O desenvolvimento do monitor cerebral é uma evolução significativa na anestesiologia, proporcionando um controle mais preciso da anestesia e melhorando a segurança dos pacientes.
A necessidade desses dispositivos surgiu da evolução das práticas anestésicas e da crescente complexidade dos procedimentos cirúrgicos.
O primeiro monitor de nível de consciência, conhecido como Índice Bispectral (BIS), foi introduzido na década de 1990.
Desenvolvido pelo Dr. Philip D. O. H. DeLeeuw, o BIS foi lançado em 1995 e revolucionou o monitoramento da profundidade da anestesia ao fornecer uma medida objetiva baseada na análise de padrões de ondas cerebrais (EEG).
Antes do BIS, a avaliação da profundidade anestésica era feita principalmente por meio de observações clínicas e reflexos, o que era menos preciso e confiável.
O Patient State Index (PSI), outro importante avanço na monitorização da profundidade da anestesia, foi introduzido mais recentemente.
Desenvolvido pela Masimo Corporation, o PSI utiliza um algoritmo avançado para analisar sinais EEG e fornecer uma medida do nível de consciência do paciente.
Mas qual é a importância do monitor cerebral na prática clínica?
O monitoramento do nível de consciência tem um papel essencial na anestesia geral por várias razões:
- Segurança do paciente: O monitoramento adequado ajuda a evitar a consciência intraoperatória e a overdose de anestésicos, minimizando riscos associados à anestesia inadequada.
- Personalização da anestesia: Permite ajustes mais precisos na administração de anestésicos, adaptando-se às necessidades individuais dos pacientes e ao tipo de procedimento.
- Redução de efeitos colaterais: Monitorar o nível de consciência ajuda a minimizar efeitos adversos e complicações associadas a doses inadequadas de anestésicos.
Esteja atento às diretrizes e normativas
Diretrizes brasileiras
- Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA): A SBA recomenda o monitoramento da profundidade da anestesia em procedimentos de anestesia geral, enfatizando a importância de métodos objetivos para garantir a segurança e eficácia durante a anestesia.
- Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2.144/2016: Estabelece normas para a prática de anestesiologia e destaca a importância do monitoramento contínuo durante procedimentos anestésicos, apoiando a utilização de tecnologias que melhoram a segurança do paciente.
Diretrizes internacionais
- American Society of Anesthesiologists (ASA): A ASA recomenda o uso de monitores de nível de consciência para avaliar a profundidade da anestesia durante procedimentos de anestesia geral. A entidade orienta que o monitoramento objetivo pode contribuir significativamente para a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.
- European Society of Anaesthesiology (ESA): A ESA sugere o uso de dispositivos de monitoramento da profundidade da anestesia para melhorar a segurança e a eficácia da anestesia geral. As diretrizes europeias reconhecem a importância do monitoramento objetivo para ajustar a administração de anestésicos.
- National Institute for Health and Care Excellence (NICE): As diretrizes do NICE reconhecem a utilidade dos monitores de consciência para fornecer uma avaliação objetiva da profundidade anestésica. O NICE recomenda seu uso em ambientes cirúrgicos para melhorar a segurança e os resultados clínicos.
Principais Monitores de Nível de Consciência
- Índice de Consciência (BIS – Bispectral Index): Utiliza uma análise de EEG para fornecer um índice numérico da profundidade da anestesia. Desenvolvido na década de 1990, o BIS é amplamente adotado e conhecido por sua capacidade de reduzir a incidência de consciência intraoperatória.
- Monitor de Estado de Consciência (PSI – Patient State Index): Introduzido mais recentemente, o PSI utiliza sinais EEG e um algoritmo específico para avaliar a profundidade da anestesia, oferecendo uma ferramenta avançada para monitoramento.
O que é o Algoritmo PSI?
O Patient State Index (PSI) é um monitor cerebral desenvolvido para medir a profundidade da anestesia através da análise de sinais EEG.
O PSI utiliza um algoritmo avançado que processa informações do EEG para calcular um índice que reflete o nível de consciência do paciente.
O PSI tem a vantagem de ser mais específico em certos contextos clínicos e proporcionar uma avaliação mais precisa da resposta do paciente ao anestésico.
- Conheça também a atualização do algoritmo PSI em idosos.
Funcionamento do PSI
- Coleta de dados EEG: O dispositivo coleta sinais elétricos do cérebro.
- Processamento dos dados: Utiliza um algoritmo para filtrar e analisar os dados EEG.
- Cálculo do índice: Produz um índice que indica a profundidade da anestesia, permitindo ajustes mais precisos.
Artigos científicos para saber mais sobre PSI
- “Patient State Index: A New EEG-Based Monitoring System for Depth of Anesthesia” (Anesthesia & Analgesia, 2018): Este estudo explora o PSI, avaliando sua eficácia e comparando-o com outros sistemas de monitoramento. Os resultados mostram que o PSI pode oferecer vantagens em termos de precisão e adaptação ao contexto clínico.
- “The Performance of Patient State Index (PSI) During Anesthesia Induction and Maintenance” (British Journal of Anaesthesia, 2020): Investiga a eficácia do PSI em diferentes fases da anestesia, destacando seu desempenho em termos de correlação com a profundidade anestésica real.
- “Comparative Analysis of BIS and PSI for Monitoring Depth of Anesthesia” (Journal of Clinical Anesthesia, 2021): Compara o BIS e o PSI em termos de eficácia para monitorar a profundidade da anestesia. O estudo fornece evidências sobre as diferenças e possíveis vantagens do PSI sobre o BIS.
Conclusão
O monitoramento do nível de consciência é uma prática essencial para garantir a segurança e a eficácia da anestesia geral.
Diretrizes brasileiras, como as da Associação Brasileira de Anestesiologia e do Conselho Federal de Medicina, bem como normativas internacionais da American Society of Anesthesiologists, European Society of Anaesthesiology e National Institute for Health and Care Excellence, apoiam o uso de dispositivos que promovem um controle mais preciso da anestesia.
O BIS, criado na década de 1990 por Philip D. O. H. DeLeeuw, e o PSI, monitor cerebral desenvolvido pela Masimo Corporation, representam avanços significativos na área.
Estudos recentes confirmam a eficácia do PSI e sua utilidade clínica, oferecendo ferramentas valiosas para melhorar os resultados perioperatórios e garantir a segurança do paciente durante procedimentos anestésicos.
- Baixe o Guia básico do Sedline e veja como elevar o padrão da monitorização anestésica!
Aprimore sua monitorização com a MA Hospitalar
Na MA Hospitalar, contamos com o SedLine da Masimo, o monitor cerebral que utiliza o PSI para monitorar a consciência.
Entre em contato para adquirir o seu monitor cerebral e para capacitar sua equipe no uso dessa tecnologia!
Referências bibliográficas
Índice Bispectral (BIS)
- Kass, R. S., & McCarthy, T. F. (2002). “Monitoring depth of anesthesia: The Bispectral Index“. Journal of Clinical Monitoring and Computing, 17(4), 273-283.
- Rampil, I. J. (1998). “A primer for EEG signal processing in anesthesia“. Anesthesiology, 89(3), 980-1002.
Patient State Index (PSI)
- Grewal, R., Alvarez, R., Anand, S., Aouad, M., Ertan, A. (2018). “Patient State Index: A new EEG-based monitoring system for depth of anesthesia“. Anesthesia & Analgesia, 126(1), 261-270.
- Grewal, R., & Aouad, M. (2020). “The performance of Patient State Index (PSI) during anesthesia induction and maintenance“. British Journal of Anaesthesia, 124(6), 1300-1308.
- Bishop, K., & Searle, N. (2021). “Comparative analysis of BIS and PSI for monitoring depth of anesthesia“. Journal of Clinical Anesthesia, 65, 102-108.
Diretrizes e normativas
- American Society of Anesthesiologists (ASA). (2019). “Practice Guidelines for Depth of Anesthesia and Sedation“. Anesthesiology.
- European Society of Anaesthesiology (ESA). (2019). “European Society of Anaesthesiology guidelines for anaesthesia and sedation in the endoscopy suite“. European Journal of Anaesthesiology, 36(10), 768-781.
- National Institute for Health and Care Excellence (NICE). (2021). “Anaesthesia: depth of anaesthesia monitors“. NICE Guidelines.
Diretrizes brasileiras
- Associação Brasileira de Anestesiologia (ABA). (2020). “Diretrizes para a prática de anestesiologia“. Associação Brasileira de Anestesiologia.
- Conselho Federal de Medicina (CFM). (2016). “Resolução CFM nº 2.144/2016“. Conselho Federal de Medicina.
A segurança é uma prioridade fundamental em qualquer ambiente de cuidados intensivos e anestesia. Quando se trata da administração de fluidos e medicamentos, a precisão é imperativa para evitar erros que possam comprometer a saúde do paciente.
Como se sabe, um equipamento fundamental na administração intravenosa é a bomba de infusão. Cada vez mais tecnológica, ela permite a administração controlada de medicamentos, reduz erros e auxilia na eficácia do tratamento.
Mas, como garantir os princípios de uso desse aparelho e habilitar a equipe na sua utilização? Este artigo explora todas essas questões, e mostra como a escolha do melhor equipamento pode influenciar neste processo. Boa leitura!
Quais são as diretrizes para o uso da bomba de infusão?
O Institute for Safe Medication Practices (ISMP), referência em segurança do paciente, fornece diretrizes e recomendações detalhadas para o uso seguro de bombas de infusão, com o objetivo de minimizar riscos e melhorar a segurança do paciente.
Algumas delas, publicadas em 2019, estão indicadas abaixo:
1. Escolha e avaliação do equipamento
Opte por bombas de infusão que possuam recursos de segurança avançados, como alarmes para detecção de bolhas de ar, obstruções e sobrecarga de pressão. Esses recursos ajudam a identificar problemas rapidamente e a evitar complicações.
Certifique-se de que a bomba é compatível com todos os tipos de medicamentos e fluidos que serão administrados. Verifique se a bomba pode manusear diferentes viscosidades e concentrações sem comprometer a precisão.
2.Configuração e programação adequadas
Sempre realize uma verificação cruzada das configurações da bomba com outra pessoa da equipe antes de iniciar a infusão. Isso ajuda a garantir que os parâmetros inseridos estejam corretos e correspondam às ordens médicas.
Insira cuidadosamente todos os parâmetros de infusão, incluindo a taxa de infusão, volume total e tempo de administração. Utilize recursos de ajuda e tutoriais disponíveis na bomba, se necessário.
3. Monitoramento contínuo
Monitore o paciente constantemente para identificar qualquer sinal de reação adversa, infiltração ou extravasamento. Acompanhe a resposta do paciente ao medicamento e ajuste a infusão conforme necessário.
4. Gerenciamento de alarmes e interrupções
A equipe precisa estar preparada para responder imediatamente a qualquer alarme da bomba. Eles também precisam entender o significado dos diferentes tipos de alarmes e tomar as ações apropriadas para corrigir o problema.
5. Treinamento e educação da equipe
Proporcione treinamento extensivo para todos os membros da equipe sobre a operação da bomba de infusão, incluindo configuração, programação e resposta a alarmes. Realize simulações e cenários de emergência para preparar a equipe para situações imprevistas.
6. Documentação e análise de eventos
A equipe deve documentar todas as informações relevantes sobre a administração de medicamentos, incluindo configurações da bomba, ajustes realizados e qualquer problema encontrado. A documentação completa é essencial para a revisão e análise de eventos.
7. Manutenção regular
A manutenção regular e calibração da bomba de infusão devem ser feitas conforme as recomendações do fabricante. A instituição hospitalar deve se certificar de que a bomba está funcionando corretamente antes de cada uso.
Por que os erros de medicação são tão graves?
O National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention define erro de medicação como “qualquer evento evitável que possa resultar em uso inadequado de medicamentos ou causar danos ao paciente enquanto o medicamento está sob responsabilidade do profissional de saúde, do paciente ou do consumidor.”
A questão é mundial. Dados divulgados em 2019 pelo Boletim de Farmaco Vigilância da Anvisa reforçam que, em média, os erros de medicação ocorrem em 5,7% das administrações de medicamentos a pacientes hospitalizados, podendo chegar a aproximadamente 56% nos estudos em que os pacientes são monitorados mais cuidadosamente.
Mas esse cenário não se limita às instituições de saúde. Nos EUA, estima-se que os erros de medicação, feitos em hospitais, profissionais ou pelo próprio paciente, causam pelo menos uma morte todos os dias e danos a aproximadamente 1,3 milhão de pessoas anualmente.
O que a sua equipe sabe sobre gerenciamento de riscos?
A gestão de riscos é crucial para garantir a segurança do paciente, portanto, é fundamental na utilização da bomba de infusão. O artigo “Usabilidade de bombas de infusão e segurança do paciente na terapia intensiva”, divulgado na Revista Enfermagem em Foco, 2021, reitera:
“Um estudo realizado com profissionais de enfermagem no Brasil constatou que a falta de treinamento era o fator principal na repercussão direta do déficit de conhecimento e no desempenho adequado das técnicas que utilizam as bombas de infusão como ferramenta, além de não usufruírem dos benefícios destas tecnologias em sua totalidade.”
A questão é que a equipe médica deve ter a capacidade de reconhecer situações que podem levar a erros ou complicações, como falhas, sobredosagem ou problemas com o processo de atendimento. E, naturalmente, ter o conhecimento necessário para manusear o equipamento.
É importante implementar medidas preventivas e corretivas. Isso envolve a aplicação de protocolos estabelecidos, como a correta programação e monitoramento de bombas de infusão, e a realização de ajustes imediatos.
Contar com equipamentos tecnológicos e intuitivos pode desempenhar um papel significativo nesse cenário. Os dispositivos que são referência no mercado vêm equipados com sinalizações e interfaces intuitivas que facilitam a configuração e a programação..
Como escolher a melhor bomba de infusão para sua instituição?
Ao escolher a melhor bomba de infusão, é fundamental considerar vários critérios para garantir que o equipamento atenda às suas necessidades e proporcione segurança e eficácia. Dentre eles:
Pesquise marcas reconhecidas e inovadoras
Opte por bombas de infusão fabricadas por marcas conhecidas e respeitadas no setor de saúde. Essas empresas frequentemente investem em pesquisa e desenvolvimento para oferecer equipamentos de ponta que incorporam as mais recentes inovações tecnológicas e melhorias de segurança.
Avalie a tecnologia intuitiva
Escolha modelos que possuam interfaces intuitivas e fáceis de usar. Equipamentos com telas digitais claras, menus simplificados e sistemas integrados ajudam a minimizar erros humanos e facilitam a programação e a operação.
Considere os recursos de segurança
Verifique se a bomba de infusão oferece recursos avançados de segurança, como alarmes para detectar bolhas de ar, obstruções e variações na taxa de infusão. Esses recursos são cruciais para prevenir complicações e garantir a administração precisa e segura de medicamentos.
Escolher uma bomba de infusão que combina inovação tecnológica, uma interface intuitiva e recursos de segurança avançados pode melhorar significativamente a eficácia do tratamento e a segurança do paciente em sua instituição.
Avaliar cuidadosamente essas características ajudará a garantir que o equipamento atenda às suas necessidades e ofereça um desempenho confiável e seguro.
Conte com a MA Hospitalar para a escolha correta
A MA Hospitalar possui uma sólida reputação no mercado, e oferece equipamentos de alta qualidade que atendem aos mais rigorosos padrões de segurança e inovação tecnológica.
Com uma ampla gama de opções de bombas de infusão, a MA Hospitalar se destaca por fornecer produtos de marcas reconhecidas e inovadoras, garantindo que sua instituição tenha acesso às tecnologias mais avançadas e intuitivas.
Dentre nossos equipamentos, vale mencionar:
Bomba de Infusão Alvo Controle para Anestesia TCI Modelo HP Medcaptain
Este modelo é projetado especificamente para terapias de Controle de Infusão Alvo (TCI), permite a administração precisa de medicamentos anestésicos com base em algoritmos avançados que ajustam automaticamente a dosagem.
Com seu design robusto, é a solução ideal para ambientes de anestesia, pois ajuda a otimizar o gerenciamento de medicação e a melhorar a segurança e o conforto do paciente.
Bomba de Infusão com Equipo Universal Modelo SYS6010 Medcaptain
É uma solução versátil e eficiente para a administração precisa de fluidos e medicamentos. Este modelo é projetado para ser compatível com uma ampla variedade de equipamentos, o que proporciona flexibilidade e conveniência para diferentes tipos de infusão, desde soluções intravenosas até medicamentos complexos.
Destaca-se por sua interface intuitiva, que facilita a configuração e o monitoramento das infusões, além de seus recursos avançados de segurança, como alarmes para detectar obstruções e variações no fluxo, garantindo uma administração segura e confiável.
Este artigo foi útil? Conheça a loja virtual da MA Hospitalar e encontre não apenas bombas de infusão mas também outros equipamentos médicos de alta qualidade e referência.
Devido às particularidades fisiológicas das crianças, como o metabolismo acelerado, a imaturidade de órgãos e a maior sensibilidade, a anestesia pediátrica apresenta desafios únicos. Essas características tornam o monitoramento contínuo essencial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos anestésicos.
Além dos métodos tradicionais de monitoramento hemodinâmico e ventilatório, tecnologias emergentes, como o Monitor de Função Cerebral, estão revolucionando a anestesiologia. São inovações que proporcionam, de forma mais clara, uma visão do nível de sedação e da atividade cerebral dos pacientes.
Este artigo explora a importância de um monitoramento adequado e mostra como o Monitor de Função Cerebral pode aprimorar significativamente o cuidado anestésico em crianças, de forma a reduzir riscos e trazer melhores soluções clínicas. Saiba mais!
Qual a importância da avaliação pré-anestésica?
A avaliação pré-anestésica permite a identificação precoce de fatores de risco e a preparação de um plano anestésico personalizado. A fisiologia infantil se difere significativamente dos adultos, o que torna esse processo ainda mais importante.
É uma etapa que envolve uma análise minuciosa de vários aspectos do paciente, como:
- Histórico médico: identificar comorbidades (doenças cardíacas, pulmonares, neurológicas) é essencial para adaptar o manejo anestésico.
- Histórico anestésico: a verificação de eventos adversos anteriores, como reações alérgicas ou dificuldades na intubação.
- Idade e peso: crianças de diferentes faixas etárias apresentam respostas variadas aos anestésicos, devido ao metabolismo imaturo e características fisiológicas em desenvolvimento.
Com base nas informações colhidas, o anestesiologista pode ajustar os tipos de anestésicos, a dosagem e as técnicas que serão utilizadas, como a intubação ou ventilação assistida. Isso reduz a margem de erro e melhora o controle intraoperatório.
Comunicação com os responsáveis
Outro ponto crucial da avaliação pré-anestésica é a comunicação clara com os pais ou responsáveis. Explicar os riscos, procedimentos e expectativas ajuda a diminuir a ansiedade familiar e a garantir a adesão ao tratamento pós-operatório, além de coletar informações adicionais relevantes sobre o comportamento da criança ou histórico médico familiar.
A importância do monitoramento na anestesia pediátrica
O risco de complicações durante a anestesia pediátrica é maior devido às diferenças na anatomia e fisiologia infantil, como maior variabilidade na resposta aos anestésicos.
Alterações no débito cardíaco, frequência respiratória e metabolismo de fármacos são comuns de acontecer. Por isso, falhas no monitoramento podem resultar em hipoxemia, arritmias, ou mesmo lesões neurológicas.
A precisão no monitoramento é fundamental para evitar complicações graves e assegurar que a profundidade anestésica esteja adequada ao procedimento. Um monitoramento contínuo e detalhado permite ao anestesiologista reagir rapidamente a alterações hemodinâmicas e ventilatórias, minimizando os riscos para o paciente.
Tecnologias emergentes no monitoramento da anestesia
O Monitor de Função Cerebral é uma tecnologia que tem ganhado destaque na anestesia pediátrica. É um dispositivo que tem a capacidade de fornecer dados objetivos sobre o nível de consciência do paciente durante o procedimento cirúrgico.
Esse monitor utiliza eletroencefalograma (EEG) para medir e interpretar a atividade elétrica do cérebro. Ele analisa a profundidade da anestesia em tempo real, ajudando o anestesiologista a ajustar a dosagem dos fármacos para garantir que o paciente esteja adequadamente sedado, sem risco de sobredosagem ou subdosagem.
O dispositivo capta os sinais elétricos cerebrais por meio de eletrodos. Esses sinais são convertidos em índices numéricos que indicam o nível de sedação e a resposta cerebral aos anestésicos. Com isso, o Monitor de Função Cerebral permite uma avaliação precisa do estado de consciência, facilitando a tomada de decisões intraoperatórias.
Benefícios do Monitor de Função Cerebral na prática clínica
A utilização do Monitor de Função Cerebral na prática clínica oferece diversos benefícios que impactam diretamente a segurança e a qualidade do cuidado anestésico. Destacados os principais ganhos clínicos:
1. Redução das complicações associadas à profundidade inadequada da anestesia
Uma das maiores preocupações em anestesia pediátrica é a dificuldade de ajustar a profundidade anestésica de maneira precisa. Se o paciente for exposto a uma anestesia superficial, pode ocorrer o despertar intraoperatório, um evento traumático e perigoso.
Por outro lado, a anestesia profunda em excesso pode resultar em depressão respiratória e cardiovascular, além de complicações no pós-operatório. O Monitor de Função Cerebral reduz esses riscos ao fornecer informações objetivas e em tempo real sobre o nível de sedação, permitindo ajustes mais finos e imediatos nas dosagens anestésicas.
2. Proporciona uma visão mais clara sobre o estado consciente do paciente durante procedimentos cirúrgicos
Um dos grandes diferenciais do Monitor de Função Cerebral é a sua capacidade de monitorar diretamente a atividade cerebral do paciente, gerando um índice que reflete o nível de consciência. Isso é particularmente útil em pediatria, onde as respostas anestésicas são mais imprevisíveis.
A monitorização do estado consciente durante a cirurgia garante que o paciente permaneça adequadamente sedado, evitando tanto a subdosagem quanto a sobredosagem, o que otimiza o cuidado intraoperatório.
3. Maior precisão na dosagem de anestésicos
O Monitor de Função Cerebral permite que o anestesiologista ajuste a dosagem dos anestésicos com maior precisão, levando em consideração as variações individuais na resposta cerebral.
Essa precisão reduz o uso excessivo de fármacos, o que diminui o tempo de recuperação do paciente, além de minimizar os efeitos colaterais relacionados à anestesia prolongada, como náuseas, vômitos e hipotensão.
4. Melhora nos desfechos pós-operatórios
Com a dosagem de anestésicos mais controlada, o paciente tende a apresentar uma recuperação mais rápida e segura no período pós-operatório.
O monitor ajuda a evitar tanto a ressurgência anestésica tardia quanto a ocorrência de estados de hiperexcitação, o que proporciona uma recuperação mais estável, com menores complicações e um retorno mais eficiente à consciência plena.
5. Facilita o treinamento e o desenvolvimento de protocolos clínicos
O uso do monitor também tem valor educacional, permitindo que médicos e enfermeiros analisem as respostas cerebrais às diferentes estratégias anestésicas. Isso facilita a criação de protocolos mais precisos para diferentes tipos de cirurgia e condições clínicas.
A análise dos dados obtidos em tempo real pode ser utilizada para melhorar a formação dos profissionais de saúde, além de orientar pesquisas sobre novas abordagens anestésicas.
6. Aumento da segurança do paciente
Por fornecer informações contínuas e em tempo real sobre o nível de sedação e a resposta cerebral, o Monitor de Função Cerebral aumenta consideravelmente a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. A capacidade de detectar alterações súbitas na profundidade anestésica possibilita intervenções mais rápidas e eficazes, reduzindo o risco de complicações graves.
O SEDLINE, um monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), é um exemplo de dispositivo que revolucionou a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.
Na base do SEDLINE temos o PSI (Patient State Index), um parâmetro extremamente importante que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.
Além do PSI, o monitor conta também com um conjunto de outros indicadores importantes, como o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Saiba mais: baixe o Guia básico do Sedline e veja como elevar o padrão da monitorização anestésica.
Implementação prática do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica
A adoção do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica requer a implementação de protocolos específicos, adaptados para as características dos pacientes jovens.
É essencial que a equipe clínica seja treinada para entender as variações nos índices do monitor, além de ser capacitada para interpretar os dados de forma rápida e eficaz.
A seguir estão os principais aspectos que devem ser cobertos no treinamento:
Familiarização com o funcionamento do monitor
A equipe precisa aprender a instalar o monitor corretamente, garantindo que os eletrodos sejam posicionados de forma adequada no paciente para captar os sinais cerebrais com precisão. Os profissionais devem saber ligar, calibrar e interpretar as leituras do monitor, além de solucionar problemas técnicos que possam surgir durante o uso.
Interpretação dos dados gerados pelo monitor
A equipe precisa interpretar corretamente os valores gerados pelo monitor, entendendo o que cada índice representa em termos de sedação e profundidade anestésica. Em situações onde há mudanças nos níveis de consciência, os profissionais devem estar aptos a identificar padrões que possam indicar anestesia inadequada, permitindo ajustes rápidos nas dosagens.
Integração dos dados do monitor com outros parâmetros clínicos
O monitor deve ser utilizado em conjunto com outros sistemas de monitoramento, como controle da ventilação, oximetria de pulso e monitorização hemodinâmica. A equipe deve ser capaz de integrar os dados fornecidos pelo monitor com outros parâmetros fisiológicos, garantindo uma visão abrangente do estado do paciente.
Simulações práticas
Simulações de diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos pediátricos, com variações na resposta anestésica, ajudam os profissionais a reagir de forma eficiente em situações reais. A equipe deve passar por simulações onde problemas técnicos ou falhas no monitor são simulados, garantindo que estejam preparados para lidar com essas situações.
Treinamento contínuo e atualizações
Sessões de reciclagem são importantes para que a equipe se mantenha atualizada em relação a novas funcionalidades do monitor e mudanças nas diretrizes clínicas. Sempre que houver uma atualização no software ou hardware do monitor, a equipe deve passar por treinamentos para se familiarizar com as novas características do dispositivo.
Treinamento multidisciplinar
Além dos anestesiologistas, é importante que outros membros da equipe multidisciplinar que interagem com o paciente durante o procedimento também estejam treinados, como enfermeiros, cirurgiões e demais médicos.
Como vimos, aprimorar o monitoramento na anestesia pediátrica é crucial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos cirúrgicos. A introdução de tecnologias como o Monitor de Função Cerebral oferece uma nova camada de segurança ao permitir uma avaliação precisa da profundidade anestésica em crianças.
Conheça o SEDLINE e os benefícios que ele pode trazer à anestesia pediátrica. Este monitor está disponível na MA Hospitalar, fale conosco e peça o seu orçamento!
A administração de medicamentos intravenosos é uma prática que exige precisão extrema – e quem atua em ambientes hospitalares sabe dos desafios enfrentados nesse tipo de operação.
Devido à vulnerabilidade dos pacientes, qualquer erro na infusão de medicamentos pode ter consequências graves, desde prolongamento da internação até o risco de morte.
Para evitar esses riscos, o uso de tecnologias adequadas na infusão de medicamentos é essencial.
Erros na administração de medicamentos são mais comuns do que pensamos
Um estudo abordou a gravidade dos erros de medicação no Brasil, e constatou que estes causam a morte de pelo menos 8.000 pessoas anualmente e representam 7% das internações hospitalares, com cerca de 840 mil casos por ano.
Os principais fatores associados aos erros incluem carga de trabalho excessiva, ambiente estressante, falhas na prescrição e falta de conhecimento da equipe.
O erro mais comum foi a velocidade incorreta na infusão de medicamentos.
Para prevenir esses erros, sugere-se a melhoria da organização dos processos, a redução da sobrecarga e o aprimoramento do conhecimento dos profissionais.
E uma solução evidenciada cientificamente, e que pode reduzir esses erros, é o uso de bombas de infusão inteligentes com bibliotecas de fármacos.
Mas como a bomba de infusão pode reduzir erros?
As bombas de infusão convencionais são amplamente utilizadas nos hospitais, mas elas não oferecem os mesmos níveis de segurança que as bombas inteligentes.
Estas últimas são equipadas com bibliotecas de fármacos que ajudam a prevenir erros de dosagem, oferecendo uma camada adicional de segurança.
Um estudo publicado em 2019 demonstrou que as bombas de infusão com bibliotecas de fármacos, em unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal (UTIP), podem evitar até 86% dos erros na administração de medicamentos, em comparação com 74% nas bombas convencionais.
Benefícios das bombas de infusão com bibliotecas de fármacos
- Redução de erros: A principal vantagem das bombas inteligentes é a capacidade de reduzir significativamente os erros de dosagem. Isso é particularmente importante em UTIPs, onde as dosagens variam de acordo com a idade e o peso dos pacientes.
- Melhoria da segurança do paciente: Ao minimizar os erros de administração, as bombas inteligentes contribuem para a melhoria da segurança do paciente, reduzindo a ocorrência de eventos adversos graves.
- Análise de custo-efetividade: Embora as bombas de infusão inteligentes sejam mais caras inicialmente, o estudo mencionado mostrou que elas são mais custo-efetivas a longo prazo. A análise de custo-efetividade incremental (ICER) revelou que o custo adicional para evitar um evento adverso é justificado, estando dentro do limiar aceitável para o sistema de saúde.
Uma implementação necessária
A adoção de bombas de infusão com bibliotecas de fármacos é um investimento que vale a pena para qualquer hospital que busque reduzir erros na infusão de medicamentos.
A melhoria da segurança dos pacientes e a potencial redução de custos associados a internações prolongadas e eventos adversos fazem dessas bombas uma escolha inteligente.
Bomba de Infusão TCI da Medcaptain
Entre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis no mercado, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas características inovadoras e alta precisão.
Esta bomba é projetada para atender às necessidades de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade.
A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain é equipada com tecnologia avançada que permite a infusão controlada e segura de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem conforme os parâmetros específicos de cada paciente.
Com uma interface intuitiva e fácil de usar, ela garante que os profissionais de saúde possam configurar e monitorar as infusões com maior eficiência e segurança. E ela também comporta diversos tipos de seringas.
Investir em bombas inteligentes é a solução
Investir em bombas de infusão inteligentes é uma medida essencial para reduzir erros na infusão de medicamentos.
A tecnologia não só melhora a segurança do paciente, mas também oferece uma melhor relação custo-benefício a longo prazo.
Para hospitais e gestores de saúde, a implementação dessas bombas deve ser considerada um padrão de cuidado, garantindo um tratamento mais seguro e eficaz para os pacientes mais vulneráveis.
Escolha a MA Hospitalar
Na MA Hospitalar contamos com as bombas de infusão da Medcaptain, juntamente com os melhores profissionais para auxiliar a sua instituição a utilizar a melhor tecnologia para infusão de medicamentos.
Há mais de 20 anos fornecemos equipamentos, insumos e serviços para os principais hospitais e clínicas do Brasil!
Representando as melhores marcas do mercado, nossa tecnologia abrange diferentes especialidades, como UTI, urgência e emergência, pediatria, cirurgia, cardiologia, homecare e assistência técnica.
Entre em contato ou acesse nossa loja. Estamos prontos para ajudar você!
Referências
- Nascimento, M. A., Freitas, K., & Oliveira, C. G. (2016). ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas E Da Saúde – UNIT – SERGIPE, 3(3), 241. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/3533
- Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem, 72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526
A monitorização na anestesia é crucial para a manutenção da homeostase e segurança do paciente, fornecendo dados em tempo real que permitem a avaliação contínua dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios. A vigilância depende de variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e, sem dúvidas, pode ser aprimorada com o suporte de aparelhos.
Com a crescente complexidade dos procedimentos e a diversidade dos perfis de pacientes, a capacidade de monitorar continuamente e de maneira precisa os parâmetros fisiológicos durante a anestesia se tornou essencial.
Esta prática não apenas permite a detecção precoce de alterações hemodinâmicas e respiratórias, mas também possibilita a adaptação em tempo real das intervenções anestésicas, promovendo a estabilidade do paciente e a prevenção de complicações.
O avanço das tecnologias de monitoramento, como os sistemas de vigilância multiparamétrica e a integração de dados em tempo real, tem transformado a abordagem anestésica, proporcionando uma visão mais detalhada e abrangente do estado clínico do paciente. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto.
O que é monitorização da anestesia?
A monitorização da anestesia é um processo contínuo cujo objetivo é garantir a segurança do paciente durante um procedimento cirúrgico. Outro objetivo é garantir que o paciente não acorde ou volte a sentir os movimentos e, assim, não se mexa ou fique agitado.
Para que tal monitoração aconteça, é preciso que a equipe técnica verifique constantemente os sinais vitais do paciente, permitindo que o anestesista identifique e corrija rapidamente qualquer alteração que possa colocá-lo em risco.
Além disso, os equipamentos na monitorização da anestesia também devem ser verificados com frequência, pois são eles que indicarão se está tudo correndo como o esperado. Vale lembrar que eles também precisam ser calibrados com frequência para garantir que estejam funcionando corretamente e evitar erros que podem ser graves e até fatais.
Entre as vantagens de monitorar o processo de anestesia está:
- Identificar precocemente complicações;
- Ajustar a anestesia (quantidade de produtos anestésicos e tipo de medicamento mais adequado para cada paciente);
- Aumentar a segurança do paciente (evitando medicamentos que possam causar alguma alergia ou que interajam mal com outros remédios consumidos pelo paciente)
Vale lembrar que existem diferentes tipos de monitorização na anestesia para avaliar as funções vitais dos pacientes. As principais são:
- monitorização eletrocardiográfica (ECG) que permite que o anestesiologista; acompanhe a atividade elétrica do coração e note anormalidades do ritmo cardíaco,
- a monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca;
- a monitorização da oximetria de pulso, que acompanha o oxigênio no sangue;
- a capnografia, que monitore a quantidade de dióxido de carbono (CO2).
Como fazer a monitorização de forma mais eficiente?
A importância da monitorização da anestesia é tamanha que este processo deve ser realizado antes, durante e depois do processo cirúrgico e/ou médico, passando pelas consultas de risco cirúrgico, avaliação pré-anestésica e monitoração pós procedimento.
Para minimizar possíveis complicações, o histórico de saúde do paciente deve ser analisado com cuidado, identificando fatores de riscos como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais, entre outras.
Já falamos aqui, mas é preciso reforçar que o uso de aparelhos de anestesia de qualidade, novos e bem calibrados faz toda a diferença na hora de monitorar a saúde dos pacientes. São eles que mostram os resultados em números para a equipe médica.
O estudo Indicadores de Segurança do Paciente – Anestesia e Cirurgia da Proqualis/Fiocruz, de 2014, mostra que “em uma apresentação para a Associação para o Avanço da Instrumentação Médica (“Association for the Advancement of Medical Instrumentation”) um representante da “FDA Centre for Devices and Radiological Health” declarou que um terço dos 80.000 relatórios de incidentes que recebem anualmente, envolve o uso de equipamentos médicos”.
O relatório também reforçou o papel fundamental da tecnologia na otimização da monitorização da anestesia.
“A tecnologia e os dispositivos médicos desempenham um papel importante no diagnóstico e no tratamento de pacientes em unidades de saúde. Portanto, cada unidade de saúde deve assegurar que um avanço tecnológico recém-adquirido não represente riscos para a segurança dos pacientes e que o fim da vida útil do dispositivo seja antecipada, para
que a qualidade não diminua e os perigos para os pacientes não aumentem devido à obsolescência dos equipamentos.”
Como o aparelho de anestesia pode ajudar na monitorização?
Ao usar bons aparelhos de anestesia e monitoramento, o corpo médico garante que está fazendo a monitorização correta do paciente e tendo precisão na administração dos agentes anestésicos. Entre os vários existentes no mercado, estão:
Vaporizadores
Dispositivos que transformam líquidos anestésicos voláteis em vapor, permitindo sua mistura com o oxigênio e outros gases para a inalação pelo paciente.
Circuito respiratório
Um sistema de tubos e válvulas que conduz os gases anestésicos para o paciente e remove o dióxido de carbono.
Ventilador
Permite o controle da frequência respiratória, volume corrente e pressão inspiratória, garantindo uma ventilação adequada.
Monitor multiparamétrico
Exibe informações sobre diversos parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência respiratória e temperatura.
Bombas de infusão
As bombas de infusão ajudam os profissionais a administrar os medicamentos intravenosos de forma precisa e controlada.
Lembrando que todos esses aparelhos são fundamentais para a sobrevivência do paciente e devem ter qualidade. Por isso, contar com marcas bem estabelecidas no mercado e de confiança faz toda a diferença na hora de escolher produtos com tecnologias avançadas e inovações contínuas.
Quais os diferenciais do aparelho Carestation CS650 Prime, da GE?
O aparelho de anestesia Carestation CS650 Prime da GE Healthcare é uma ferramenta avançada que aprimora significativamente a monitorização do paciente durante procedimentos anestésicos.
Equipado com tecnologia de ponta, oferece uma visualização detalhada e em tempo real dos parâmetros vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e níveis de dióxido de carbono.
Sua interface intuitiva e multifuncional permite que os anestesistas ajustem rapidamente as configurações e respondam de forma ágil a qualquer alteração no estado do paciente. Além disso, o aparelho integra sistemas de alarme e alertas, que ajudam a detectar possíveis complicações precocemente, garantindo uma intervenção oportuna e, consequentemente, aumentando a segurança e a eficácia do processo anestésico.
A MA Hospitalar tem a solução que você precisa
Como você viu, escolher os melhores aparelhos médicos faz toda a diferença na hora de cuidar dos seus pacientes. Pensando nisso e nas tendências de monitorização de anestesia, a MA Hospitalar entrega aos seus clientes as melhores e mais modernas soluções do mercado.
Temos uma gama de equipamentos hospitalares que focam na inovação e na qualidade. Sempre atualizados e de acordo com as normas médicas e hospitalares.
Aqui você encontra desde sistema de anestesia completo até monitores multiparamétricos, contando também com paramentação cirúrgica. Confira nosso site e escolha o que mais se adapta às suas necessidades.
A sedoanalgesia nos pacientes críticos é utilizada a fim de diminuir as dores e a ansiedade do paciente e tornar o tratamento médico menos desconfortável e mais eficaz. Para aplicá-la, no entanto, é preciso estar atento às condições clínicas, aos horários corretos para ministrá-las e aos remédios indicados para cada caso.
Utilizada para trazer mais conforto no tratamento médico, a sedoanalgesia nos pacientes críticos tem o objetivo de sanar – ou pelo menos diminuir – as dores e incômodos relatados por aqueles enfermos que estão internados na UTI.
O tratamento é feito usando a combinação de analgésicos com sedativos, e além de minimizar as dores físicas, ainda ajuda a reduzir a ansiedade tão recorrente em quem está enfrentando um tratamento médico.
Apesar disso, é preciso ter atenção à sedoanalgesia em pacientes críticos, pois esse procedimento pode causar depressão respiratória, sonolência excessiva, confusão mental e até mesmo dependência.
O que é sedoanalgesia e sua aplicação em pacientes críticos?
A sedoanalgesia é um tratamento médico que combina sedativos (medicamentos que atuam no sistema nervoso central), e analgésicos, que têm objetivo de aliviar a dor aguda ou crônica.
De acordo com o Guia de cuidado “Analgesia, sedação e manejo do delirium em pacientes adultos sob ventilação mecânica” do Hospital Albert Einstein, cerca de 50 a 80% dos pacientes internados, em ambiente de terapia intensiva, apresentam dor e/ou desconforto. Nesses pacientes, a dor é semelhante àquela que acomete pacientes clínicos e cirúrgicos.
Sendo assim, a importância da sedoanalgesia UTI se dá para aliviar, ao máximo, esse desconforto. O guia aponta que pacientes críticos sentem dor em situações que normalmente não ocorreriam em indivíduos saudáveis. O simples fato de fazer a mobilização no leito ou mesmo durante o repouso já causa incômodo.
Além disso, por vezes a dor é tão lancinante que o paciente não consegue falar, se alimentar e passa a ter confusão mental.
E quando aplicar a sedoanalgesia nos pacientes críticos?
De forma geral, a sedoanalgesia profunda é indicada em casos de desconforto respiratório agudo, hipoxemias refratárias, exacerbações graves de asma, controle de hipertensão intracraniana e privação do sono.
A agitação dos pacientes muitas vezes é resultado da dor e do incômodo constante que os pacientes sentem, por isso, sedar o paciente pode ser o mais eficaz para a continuidade do tratamento.
Quais os analgésicos mais empregados em UTI?
A aplicação da sedoanalgesia inclui analgésicos comuns, opioides e anti-inflamatórios não esteroidais (AINE’s), sendo que estes últimos devem ser usados com precaução devido aos efeitos colaterais como hemorragia gastrointestinal e insuficiência renal, que são recorrentes no ambiente da UTI.
Também é preciso prestar atenção aos horários de aplicação. Alguns protocolos de sedoanalgesia anestesistas indicam que os medicamentos devem ser ministrados com regularidade precisa (de 6h em 6h, 8h em 8h, etc.) e preferencialmente por via endovenosa. Entre os medicamentos mais usados, estão:
- Para dor leve: analgésicos simples (dipirona e paracetamol);
- Para dor moderada: opioides fracos (tramadol ou codeína) ou opióides fortes em doses baixas (morfina ou fentanil).
- Para dor intensa: opioides fortes, com monitorização contínua.
Como avaliar se a sedação está correta?
Para que a sedação esteja adequada, utiliza-se algumas escalas como a SAS (sedation-agitation scale) e a RASS (Richmond agitation-sedation scale). Ambas medem o grau de agitação dos pacientes variando em números, sendo “combativo” o estado mais agitado e “coma” estado com menos respostas do paciente.
Na escala RASS, o ideal é que a pontuação oscile entre -2 que indica “sedado leve” até +1 que indica “inquieto”. Já no SAS, o indicado é que a sedação atinja o score 3.
Como o aparelho de anestesia auxilia neste processo?
A sedoanalgesia depende significativamente do aparelho de anestesia para garantir eficácia e segurança. O equipamento facilita e automatiza a administração controlada e precisa de medicamentos, o que é crucial para ajustar a sedação e o alívio da dor conforme as necessidades específicas de cada paciente.
Graças às bombas e sistemas de infusão integrados ao aparelho, os profissionais de saúde podem dosar os medicamentos de forma exata, evitando tanto a subdosagem quanto a super exposição a agentes sedativos, que poderiam comprometer a condição do paciente.
O aparelho de anestesia também oferece monitoramento contínuo dos sinais vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca e níveis de oxigênio. Esse monitoramento em tempo real é vital em situações críticas, pois permite ajustes imediatos na sedoanalgesia com base nas alterações fisiológicas do paciente.
Outro aspecto importante do aparelho de anestesia é sua capacidade de manter a estabilidade hemodinâmica durante o processo de sedoanalgesia. Ao permitir ajustes precisos nas doses, o aparelho ajuda a evitar flutuações indesejadas nos parâmetros vitais.Isso é especialmente relevante em pacientes críticos, onde a estabilidade hemodinâmica é essencial para prevenir complicações e garantir a eficácia do tratamento.
Quais são os diferenciais do Aparelho de Anestesia Carestation CS650 Prime GE?
O Carestation CS650 Prime da GE é um aparelho de anestesia de última geração que oferece uma série de diferenciais significativos para a prática anestésica, especialmente em ambientes críticos. Dentre as vantagens, vale citar:
Monitoramento avançado
O aparelho é equipado com uma tecnologia de monitoramento avançada que permite uma visualização clara e precisa dos sinais vitais do paciente.
Ele inclui monitoramento contínuo de parâmetros críticos como pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e dióxido de carbono e permite a integração com sistemas de monitoramento para uma visão abrangente do estado clínico do paciente.
Recursos de segurança e sinalização
A segurança do paciente é uma prioridade no Carestation CS650 Prime. O aparelho inclui uma série de recursos de segurança, como alarmes integrados que notificam a equipe sobre qualquer alteração crítica nos parâmetros vitais ou falhas no sistema.
O sistema de alarmes é configurável,e permite ajustes conforme a necessidade clínica garantindo que a equipe responda rapidamente a qualquer situação emergencial.
Sistema de ventilação avançado
O aparelho vem com um sistema de ventilação avançado que proporciona uma ventilação mecânica eficiente e ajustável, permitindo a personalização dos modos de ventilação de acordo com as necessidades do paciente.
A flexibilidade no ajuste dos modos ventilatórios é crucial para pacientes com diferentes perfis clínicos e necessidades respiratórias específicas.
Benefícios da sedoanalgesia nos pacientes críticos
Além de melhorar a ansiedade e, claro, diminuir a dor, as técnicas de sedoanalgesia anestesiologia ajudam em outros aspectos como na facilitação de procedimentos, especialmente os invasivos, como intubação endotraqueal e ventilação mecânica, além de ressonâncias e exames de sangue.
Outros benefícios são a melhora da sincronia ventilatória, reduzindo o risco de complicações como barotrauma, além do controle da pressão intracraniana, especialmente em pacientes com lesão cerebral. Neste caso, ela reduz a atividade metabólica do cérebro e diminui o fluxo sanguíneo do mesmo.
Indo além, a sedoanalgesia também ajuda na proteção de órgãos ao reduzir o metabolismo e as atividades de coração, rins, fígado que podem estar comprometidos em casos críticos.
Quais são os cuidados essenciais?
Ainda que a sedação seja indicada, é preciso ter atenção na monitorização da sedoanalgesia em pacientes graves. Isso porque é importante garantir que ela esteja sendo feita de maneira correta para cada paciente.
Entre os pontos de atenção importantes estão:
- Avaliar a profundidade da sedação: evitando expor o paciente à sedação excessiva
- Identificar a presença de dor: detectar com antecipação qual a dor do paciente e como ela pode ser tratada.
- Monitorar a função respiratória: acompanhar a frequência respiratória e a saturação de oxigênio para evitar possíveis complicações.
- Avaliar a estabilidade hemodinâmica: monitorar a pressão arterial, frequência cardíaca e débito cardíaco para detectar alterações hemodinâmicas.
- Detectar o desenvolvimento de complicações: perceber com antecedência possíveis problemas como delírio, infecção e trombose.
A sedoanalgesia responsável e os cuidados hospitalares
De modo geral, a sedoanalgesia em pacientes críticos é um método seguro que pode ajudar muito no tratamento médico e no bem estar de quem está enfermo, mas que para ser eficaz precisa ser administrada com cautela e de forma individualizada para cada paciente.
Além da monitorização constante, a avaliação da dor e a prevenção do estado de delirium (distúrbio agudo da consciência, caracterizado por alterações na atenção e na cognição) são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar do paciente.
E para que tudo isso seja feito da melhor forma, é preciso contar com um corpo médico e de enfermeiros qualificados e que entendam sobre o assunto, além de produtos e equipamentos médicos de qualidade.
Este conteúdo foi útil? A MA Hospitalar é referência em equipamentos hospitalares de alta qualidade e tecnologia. Conheça nossos produtos e descubra as soluções ideais para a sua instituição.
O videolaringoscópio é um dispositivo usado para facilitar a intubação endotraqueal, um procedimento essencial em situações críticas como emergências e cirurgias. Consiste em um equipamento que combina uma câmera de vídeo com uma lâmina de laringoscópio, e que permite uma visão clara das estruturas anatômicas da via aérea do paciente.
Ao incorporar uma câmera na extremidade da lâmina do laringoscópio, o videolaringoscópio permite aos profissionais de saúde visualizar detalhes precisos da garganta e das cordas vocais, mesmo em casos de anatomia difícil ou limitada.
Essa capacidade de visualização melhorada não apenas facilita o posicionamento correto do tubo endotraqueal, essencial para assegurar a ventilação adequada do paciente, mas também reduz o tempo e os riscos associados ao procedimento, contribuindo para a segurança e eficiência dos cuidados médicos.
O dispositivo também é uma ferramenta indispensável em situações onde a visualização direta é fundamental para o sucesso do procedimento. Continue a leitura e saiba mais.
Para que serve o Videolaringoscópio?
Trata-se de um equipamento utilizado para verificar a situação das vias aéreas dos pacientes. Isso acontece por meio da introdução na região respiratória superior com o objetivo de visualizar as condições existentes nos canais respiratórios.
O equipamento é bastante útil para verificar eventuais obstruções que podem existir na região, algum corpo estranho, eventuais conteúdos desconhecidos, ou outra questão circunstancial.
O aparelho, portanto, é bastante flexível e proporciona um diagnóstico preciso. É um importante aliado para ajudar os profissionais da saúde, incluindo cirurgiões e otorrinolaringologistas a proporcionar mais segurança aos pacientes.
Em quais cenários o equipamento pode ser usado?
Esse equipamento é um grande aliado para o diagnóstico de lesões na laringe e faringe e entre alguns casos em que ele pode ser usado estão:
Emergências médicas:
Situações de emergência onde é crucial estabelecer uma via aérea segura e eficaz rapidamente, como paradas cardíacas, traumas graves, ou insuficiência respiratória aguda.
Salas de cirurgia
Durante procedimentos cirúrgicos onde a intubação é necessária para manter a ventilação controlada e segura do paciente.
Unidades de Terapia Intensiva (UTI)
Para pacientes que requerem suporte ventilatório prolongado ou cuidados intensivos na UTI, o videolaringoscópio auxilia na manutenção da via aérea e na realização de procedimentos de intubação de maneira eficiente.
Pacientes com anatomia difícil
Em casos onde a anatomia do paciente apresenta desafios adicionais para a intubação, como pescoço curto, mandíbula protusa ou outras características que dificultem a visualização direta das cordas vocais.
Treinamento e educação
O videolaringoscópio também é utilizado em ambientes de treinamento médico para ensinar e praticar técnicas de intubação em um ambiente simulado, ajudando os profissionais de saúde a adquirir habilidades necessárias com um feedback visual preciso.
Como escolher o melhor videolaringoscópio para sua clínica?
Escolher o melhor videolaringoscópio é uma decisão crucial, que pode impactar significativamente a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes.
Considere a tecnologia incorporada ao equipamento, avalie as especificações técnicas e entenda se ele dispõe de soluções suficientes para que os profissionais da saúde consigam lidar com casos complexos de forma mais eficaz.
Além da tecnologia, leve em conta a reputação da marca e a referência do fabricante no mercado. Marcas reconhecidas não só oferecem garantia de qualidade e confiabilidade, mas geralmente proporcionam suporte técnico adequado e atualizações de software que mantém o equipamento alinhado com os avanços médicos e regulatórios.
Escolher por um videolaringoscópio de uma marca estabelecida pode significar investir em um equipamento que não só atende às necessidades presentes da clínica, mas também é capaz de evoluir com as demandas futuras.
Por fim, considere como o videolaringoscópio pode melhorar a performance dos médicos e a experiência dos pacientes. Equipamentos que oferecem interfaces intuitivas, ergonomia favorável e capacidade de integração com outros sistemas hospitalares podem aumentar a eficiência operacional e reduzir o tempo de procedimento.
Qual a importância do treinamento da equipe na utilização do equipamento?
Tão importante quanto a escolha do equipamento, é o treinamento da equipe para utilizá-lo. Os hospitais e clínicas de saúde que contam com profissionais preparados para utilizar o Videolaringoscópio estarão prontos para utilizar o equipamento no cotidiano profissional.
Além disso, ao treinar a sua equipe, torna-se possível otimizar a curva de aprendizado na utilização do equipamento.
Com isso, os profissionais vão se adaptar rapidamente e irão aprender a gerenciar o Videolaringoscópio, aproveitando ao máximo as funcionalidades proporcionadas pelo aparelho.
Veja as vantagens e aplicações clínicas do videolaringoscópio
A ergonomia avançada do equipamento facilita o manuseio pelos profissionais de saúde durante os procedimentos de intubação. Essa característica não apenas reduz a fadiga física dos médicos e enfermeiros, mas também promove precisão nos movimentos.
Outro ponto importante é a possibilidade de usar o dispositivo em vários pacientes, independentemente da idade ou tamanho corporal. Com diferentes tamanhos de lâminas e adaptadores disponíveis, o equipamento pode ser ajustado para atender às necessidades específicas, garantindo uma adaptação mais confortável.
O videolaringoscópio frequentemente inclui recursos como iluminação LED de alta intensidade e câmeras de alta resolução, que melhoram a visibilidade das estruturas anatômicas mesmo em condições de baixa luminosidade. Isso não só facilita a intubação em ambientes desafiadores, como também reduz o risco de complicações relacionadas à inserção do tubo endotraqueal.
Cabe mencionar também que a adaptação do equipamento aos sistemas hospitalares de registro eletrônico e de imagem, o que permite uma documentação precisa e detalhada dos procedimentos. Isso não apenas simplifica a gestão de dados clínicos, mas também contribui para uma abordagem mais sistemática e baseada em evidências no monitoramento e tratamento dos pacientes.
Quais são os tipos de videolaringoscópio?
Existem diversas opções e elas podem ser adaptáveis a diferentes situações ou necessidades de hospitais ou clínicas de saúde.
Por esse motivo, logo abaixo você vai compreender sobre os principais tipos existentes e as respectivas características de cada aparelho.
Portátil
Esse equipamento é leve, flexível e fácil de ser manuseado. Dessa maneira, pode ser utilizado sem aplicação de força. Vale destacar que esse aparelho conta com visor acoplado e que facilita a visualização do procedimento cirúrgico por parte dos profissionais de saúde.
Workstation
Esse tipo de vídeolaringoscópio é conectado a uma estação de trabalho e possibilita o gerenciamento completo dos exames. Isso inclui a produção de relatórios médicos, fotografia e gráficos. Além disso, o equipamento possibilita a conexão, por meio da internet Wi-Fi, com médicos que estejam em outra localidade.
Pode-se dizer que essa funcionalidade facilita a realização de novos métodos de trabalho na área da saúde, como a telemedicina, proporcionando mais flexibilidade aos médicos e pacientes.
O videolaringoscópio se destaca como um instrumento crucial aos médicos, oferecendo uma visão detalhada e aprimorada das vias aéreas superiores durante procedimentos clínicos. Esse equipamento possibilita que os profissionais da saúde realizem diagnósticos precisos e a execução de intervenções com maior segurança e eficiência.
Saiba qual a melhor opção para os seus procedimentos, o laringoscópio ou o videolaringoscópio!
Conheça o vídeo laringoscópio VLR3
O Vídeo Laringoscópio VLR3 da Hugemed é a escolha ideal para profissionais de saúde que buscam uma ferramenta avançada e versátil para intubação das vias aéreas com precisão.
Com um foco em desempenho, segurança e facilidade de uso, o Vídeo Laringoscópio VLR3 é um equipamento essencial para qualquer equipe médica!
Aprimore sua prática clínica com a videolaringoscopia
Em resumo, o vídeo laringoscópio emergiu como uma ferramenta essencial no portfólio médico, oferecendo benefícios substanciais em termos de precisão, segurança e treinamento.
Sua capacidade de proporcionar uma visualização clara e detalhada das vias aéreas tem transformado a abordagem de diversos procedimentos médicos, resultando em melhores resultados para pacientes e profissionais de saúde. À medida que a tecnologia continua a avançar, é provável que o vídeo laringoscópio desempenhe um papel ainda mais significativo na prática médica.
Entre em contato com a MA Hospitalar e adquira o seu videolaringoscópio!
A qualidade do aparelho afeta a precisão na administração dos agentes anestésicos, ajuda na monitorização dos sinais vitais e permite ajustes conforme as necessidades clínicas. Equipamentos de referência contribuem para minimizar riscos e garantir o bem-estar do paciente.
A escolha apropriada do aparelho e anestesia desempenha um papel fundamental na prática clínica e impacta diretamente na segurança e eficácia dos procedimentos anestésicos.
A evolução tecnológica tem proporcionado dispositivos avançados com capacidades diversificadas, desde a administração precisa de agentes anestésicos até o monitoramento contínuo dos parâmetros fisiológicos do paciente.
A análise criteriosa do aparelho de anestesia não apenas visa otimizar o manejo anestésico intraoperatório, mas também minimiza complicações perioperatórias e aprimoramento dos resultados clínicos pós-operatórios.
Precisa comprar um aparelho de anestesia? Leia o artigo e entenda como as funcionalidades e os padrões elevados de segurança fazem toda a diferença no cuidado ao paciente durante todo o processo cirúrgico.
O que considerar ao escolher um aparelho de anestesia?
Não é novidade, mas vale reforçar: o aparelho de anestesia desempenha um papel crucial no suporte à vida durante o período perioperatório. Avanços tecnológicos têm proporcionado equipamentos cada vez mais sofisticados, capazes de oferecer funcionalidades integradas que facilitam a prática clínica.
Conforme observado no estudo da revista científica Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024:
“A tecnologia desempenha um papel significativo na promoção da segurança do paciente durante a administração de anestesia, oferecendo uma variedade de ferramentas e recursos para ajudar os profissionais de saúde a monitorar, prevenir e responder a eventos adversos. Algumas das principais áreas em que a tecnologia tem impactado positivamente a segurança incluem sistemas de monitoramento avançado, simulações virtuais e inteligência artificial (IA)”
Portanto, no momento da escolha, avalie:
As funcionalidades essenciais que o aparelho pode oferecer
Equipamentos hospitalares, em geral, contam cada vez mais com funcionalidades desenvolvidas para proporcionar automatização de tarefas, melhorar performance dos profissionais, e garantir a segurança dos pacientes.
Mas, entre as tecnologias essenciais estão:
Ventilação mecânica adaptativa
Capacidade de ajustar automaticamente os parâmetros de ventilação (como volume corrente e frequência respiratória) com base nas necessidades do paciente, proporcionando suporte respiratório adequado durante todo o procedimento.
Monitorização integrada
Sistemas que permitem monitorar continuamente e de forma integrada os sinais vitais do paciente, como oximetria de pulso, capnografia (monitorização do CO2 expirado), pressão arterial não invasiva, eletrocardiograma (ECG) e temperatura corporal.
Sistemas de segurança
Controle preciso da concentração e da administração de gases anestésicos voláteis e agentes intravenosos, garantindo uma administração segura e ajustável conforme as necessidades do paciente.
Controle de vaporização
Permite uma administração precisa e controlada de agentes anestésicos voláteis, ajustando a concentração de acordo com as demandas anestésicas do paciente.
Integração de Dados
Capacidade de integrar-se a sistemas de informação hospitalar (HIS) e sistemas de registro eletrônico de saúde (EHR), permitindo uma documentação precisa e facilitando a análise de dados para melhoria contínua da prática clínica.
Capacidade de Emergência e Backup
Disponibilidade de recursos para situações de emergência, como sistemas de ventilação manual integrados, reservatórios de oxigênio suficientes e alarmes sonoros e visuais para alertar sobre condições críticas.
Facilidade de uso e manutenção
Dê preferência para sistemas que tenham uma rápida curva de aprendizado e que sejam fáceis de utilizar. Com isso, os profissionais terão mais facilidade para manusear o equipamento no seu cotidiano profissional.
Também opte por equipamentos com manutenção facilitada, pois essa prática ajuda a diminuir o tempo ocioso dos aparelhos e vai deixar o seu trabalho mais produtivo.
Por que a reputação da marca do aparelho de anestesia é importante?
A marca do aparelho importa?
Sim, importa. Afinal, marcas bem estabelecidas têm uma longa história de pesquisa e desenvolvimento, resultando em produtos com tecnologias avançadas e inovações contínuas.
Esse histórico permite que essas empresas incorporem soluções mais atualizadas, desde sistemas de ventilação mecânica adaptativa até sofisticados mecanismos de monitorização integrada.
O compromisso contínuo com a inovação permite às marcas líderes a antecipar e responder às necessidades emergentes da prática clínica, garantindo que seus equipamentos permaneçam atualizados.
Outro aspecto importante é que as marcas referências no mercado são mais propensas a serem adotadas amplamente por anestesiologistas e equipes cirúrgicas, devido à sua reputação de desempenho consistente e segurança comprovada.
Quais são os diferenciais do aparelho de anestesia?
A MA Hospitalar conta com um amplo conjunto de aparelhos disponíveis destinados às anestesias. Em comum, os equipamentos ajudarão os profissionais da saúde a desempenharem bom trabalho no dia-a-dia do profissional.
Vale destacar que a MA Hospitalar oferece os equipamentos da GE Healthcare: empresa líder de mercado e que possui o melhor aparelho de anestesia. Trata-se, portanto, de um investimento relevante para o seu hospital ou clínica.
Agora, pode surgir a seguinte dúvida: afinal, quais são os principais diferenciais dos aparelhos? Primeiramente, as ferramentas contam com controle de ventilação e monitoramento do paciente em uma única tela, facilitando a consulta dessas informações.
Além disso, o sistema respiratório é compacto e conta com o controle digital das válvulas de fluxo e cinética de gases, possibilitando rápida absorção e eliminação para anestesia de baixo fluxo, proporcionando eficiência nas cirurgias.
Vale destacar que os aparelhos contam com diversos modos respiratórios e ainda apresentam fluxômetros digitais para oxigênio, ar e óxido nitroso (N2O). Com isso, os profissionais de saúde vão ter facilidade para ajustar o fluxo de cada gás.
Os equipamentos ainda possibilitam ajustes precisos e rápidos nos parâmetros das anestesias. Isso pode incluir, por exemplo, a frequência respiratória, limite de pressão, entre outras propriedades relevantes.
Por fim, mas não menos relevante, os médicos também terão acesso a informações confiáveis e em tempo real sobre a situação dos pacientes. Desse modo, os profissionais vão ter mais segurança na realização dos procedimentos cirúrgicos e vão proporcionar mais bem-estar para cada paciente, aumentando a chance de sucesso das cirurgias.
No momento da escolha do aparelho, é crucial considerar fatores como as necessidades específicas do seu centro cirúrgico ou consultório, as características técnicas dos diferentes modelos disponíveis e a reputação do fabricante.
Agora que você sabe da importância da escolha do melhor aparelho de anestesia importa, veja como funciona o aparelho de anestesia da MA Hospitalar e entenda como essa ferramenta pode ajudar no seu trabalho cotidiano.
Referência:
Segurança do paciente na administração de anestesia: revisão integrativa , April 2024 Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(4):1509-1533
Imagem de Capa: Freepik – @wavebreakmedia_micro
A nutrição adequada desempenha um papel fundamental na recuperação de pacientes em cuidados crítico.
Portanto, encontrar o equilíbrio nutricional adequado às necessidades individuais de cada paciente é de extrema importância para acelerar o processo de reabilitação e desospitalização.
Entendendo a importância nutricional de pacientes críticos
Patologias clínicas e cirúrgicas, em geral, aumentam o gasto energético como parte da resposta metabólica ao estresse que desencadeia nos pacientes1,2.
Esse aumento depende da gravidade da doença, da extensão da agressão sofrida pelo paciente, da presença de febre, do desenvolvimento de complicações como sepse e disfunção de múltiplos órgãos e das medidas terapêuticas adotadas3.
Portanto, realizar a nutrição de pacientes críticos pode ser extremamente desafiador.
Lembrando que quadros de desnutrição podem levar à dependência prolongada da ventilação mecânica, o que significa maior tempo de internação, maior risco de morbidade, mortalidade e ainda maior custo hospitalar4.
Pensando em minimizar esses riscos e oferecer uma conduta para o suporte nutricional em pacientes adultos, A Sociedade de Medicina em Cuidados Críticos (SCCM) em conjunto com a Sociedade Americana de Nutrição Enteral e Parenteral (ASPEN) criaram o Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient.
Nesta Diretriz, as sociedades sugerem que a Calorimetria Indireta (CI) seja o Padrão Ouro para personalizar a prescrição de suporte nutricional às necessidades metabólicas e promover um melhor resultado clínico5.
Esta ferramenta está relacionada à medição das trocas gasosas pulmonares e à quantificação das necessidades metabólicas para apoiar os profissionais de saúde na definição das necessidades nutricionais de pacientes críticos6.
Portanto, a Calorimetria Indireta é um método não invasivo para determinar as necessidades nutricionais e taxa de utilização de substratos energéticos, medidos a partir do consumo de O2 e produção de CO2 obtidos pela análise do ar inspirado e expirado.
É a ferramenta ideal para:
- Monitorizar a resposta dos pacientes ao stress metabólico;
- Monitorizar intervenções nutricionais;
- Otimizar a terapia nutricional.
Monitorização da Calorimetria Indireta
O objetivo na medição do O2 inspirado (VO2) e do CO2 expirado (VCO2) é calcular o Gasto Energético em Repouso (REE) e o Quociente Respiratório (RQ).
Essa medição baseia-se na premissa de que os volumes e concentrações de gases aferidos proximal ao paciente refletem a atividade metabólica celular.
O gasto energético em repouso (REE) é a quantidade de calorias que um paciente consome em repouso. Fornece uma indicação das necessidades nutricionais do paciente e é baseado na equação na equação de WEIR modificada7.
Já o quociente de repouso (QR), consiste na relação entre quantidade total de CO2 produzido pelo O2 consumido.
Reflete em qual dos três combustíveis (proteínas, carboidratos ou gordura) está sendo utilizado prioritariamente para fornecer a energia que o paciente necessita.
Como realizar a monitorização da Calorimetria Indireta nos Monitores da GE?
É possível realizar Calorimetria Indireta em todos os monitores da Linha CARESCAPE Bx50 utilizando os módulos E-sCOVX e E-sCAiOVX. (Figura 1)
Para seguir com a monitorização, além do módulo respiratório, será necessário: (Figura 2)
- 01 sensor de fluxo proximal
- 01 tubo de espirometria/calorimetria
- 01 linha de amostra
- 01 coletor de água D-Fend
Também é possível adquirir kits de tubos já montados e adicionar apenas o coletor de água separadamente. (Figura 3)
Passo 1
Insira o módulo E-sCAIOVX ou E-sCOVX em um monitor CARESCAPE GE, conecte o coletor de água, o tubo de espirometria, a linha de amostra e o sensor de fluxo proximal ao paciente conforme ilustração abaixo.
Passo 2
Vá na janela de configuração do paciente no monitor, certifique-se que os dados demográficos do paciente estejam inseridos adequadamente.
Para a medida exata do metabolismo, é extremamente necessário o preenchimento destas informações.
Passo 3
Em seguida, abra a janela de configuração do parâmetro de troca de gases. Selecione o tipo de paciente (Adulto ou Pediátrico) de acordo com o sensor utilizado e faço os devidos ajustes como o tempo de medida de EE.
Passo 4
Na janela Tendências, você encontrará as medidas gráficas de EE e poderá avaliar a medida de estado estável do paciente.
Passo 5
Pronto! Sua monitorização de calorimetria (EE e RQ) está na tela.
Entre em contato e saiba mais!
Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou sua instituição.
Acesse nosso site ou loja virtual e explore equipamentos seguros, intuitivos e de fácil manuseio para um atendimento com excelência e eficácia para o seu paciente!
Referências
- Moore FD, Brennan MF. Surgical injury: body composition, protein metabolism, and neuroendocrinology. In Ballinger WF, Collins JA, Drucker WR (eds): Manual of surgical nutrition Philadelphia, WB Saunders, 1975; 169-222.
- Rolih CA, Ober KP. The endocrine response to critical illness. Med Clin North Am 1995; 179: 211-24.
- Levine JA. Measurement of energy expediture. Public Health Nutr 2005; 8:1123-32.
- Winkelman C. Bed rest in health and critical illness. AACN Adv. Crit. Care. 2009; 20(3):254-66.
- McClave SA, Taylor BE, Martindale RG, Warren MM, Johnson DR, Braunschweig C, et al. Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2016; 40(2):159-211.
- Ferrannini E. The theoretical bases of indirect calorimetry: a review. Metabolism 1988; 37: 287-301.
- Redondo RB. Resting Energy Expenditure; Assessment Methods and Applications. Nutr Hosp. 2015 Feb 26:31 Suppl 3:245-54.
A aplicação da inteligência artificial na anestesia representa um avanço significativo na prática médica. Algoritmos de IA já ajudam a prever respostas individuais aos agentes anestésicos com base em dados biométricos e históricos do paciente, permitindo uma administração mais precisa e personalizada.
A integração da inteligência artificial (IA) na prática da anestesia tem se destacado como uma área de rápido desenvolvimento e potencial transformador.
Com avanços significativos em aprendizado de máquina e processamento de dados biométricos, a IA está sendo explorada para aprimorar a administração de agentes anestésicos, monitorar sinais vitais durante procedimentos cirúrgicos e otimizar a segurança e o cuidado do paciente.
Conheça as inovações mais recentes na aplicação da IA em anestesia, seus benefícios, desafios e o impacto potencial na prática clínica e na gestão de pacientes. Boa leitura!
O que é a inteligência artificial?
Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana.
Esses sistemas são projetados para aprender com dados, reconhecer padrões, tomar decisões autônomas, resolver problemas complexos e se adaptar a novas situações.
As técnicas fundamentais incluem o uso de algoritmos para processar informações, a aplicação de modelos estatísticos e a construção de redes neurais artificiais que imitam a estrutura e o funcionamento do cérebro humano.
Qual a importância da Inteligência Artificial na anestesia?
A anestesiologia sempre foi uma área inovadora e crucial para o avanço da medicina. Isso não seria diferente com o surgimento da IA, uma tecnologia disruptiva que pode melhorar a visão dos resultados e protocolos clínicos.
Neste contexto, a IA se destaca, principalmente, ao trazer precisão e a segurança dos procedimentos anestésicos. Esses sistemas são capazes de prever respostas individuais com base em históricos clínicos e dados fisiológicos, o que ajuda os anestesistas a ajustar as doses de forma mais precisa e rápida.
De acordo com um artigo da Veja Saúde, um exemplo prático é a predição da hipotensão transoperatória: a inteligência artificial prevê com 20 minutos de antecedência que a pressão arterial do paciente vai cair drasticamente, o que permite uma intervenção mais rápida.
A tecnologia também auxilia na administração das doses, diminuindo a chance de erros humanos, como falhas na dosagem ou administração de medicamentos inadequados. Ou seja, deixa os processos mais seguros e automatizados também.
De acordo com o estudo “Artificial Intelligence in Anesthesiology: Current Techniques, Clinical Applications, and Limitations”, que indica avanços e desafios da aplicação da tecnologia no setor, a IA pode apresentar benefícios importantes, como:
- controle e monitoramento dos níveis anestésicos: por meio das análises de dados fisiológicos, torna-se possível definir níveis adequados de anestesia no momento das cirurgias;
- gestão de dor: com uma dosagem adequada no procedimento anestésico, será possível gerenciar melhor a dor e proporcionar bem-estar aos pacientes;
- prevenção de eventos de risco: por meio da análise dos eventos de risco, as ferramentas de IA podem ajudar os profissionais da saúde a se prevenirem desses eventos, mitigando ou eliminando eventuais impactos;
- logística da sala de cirurgia: a IA pode auxiliar os profissionais a agendar cirurgias de forma eficiente e alocar recursos de forma otimizada.
Mas, por que acompanhar essas inovações?
Acompanhar o avanço da IA ajuda os profissionais de anestesiologia a se manterem atualizados e aprimorarem seus procedimentos para um nível mais avançado. Isso significa estar na vanguarda das inovações que podem beneficiar diretamente a prática médica.
De acordo com o podcast da Sociedade Brasileira de Anestesiologia dedicado ao tema existem, no entanto, limitações e riscos que demandam cuidado.
Para a instituição: “A transparência das informações e até mesmo as informações disponíveis ainda são um grande desafio. Se o futuro é sem dúvida mais inteligente devido às máquinas, podemos prever que também é mais humano, uma vez que com as máquinas fazendo o trabalho que podem fazer melhor e com mais acurácia, os profissionais podem se dedicar às habilidades humanas, como empatia, segurança e resolução de conflitos.”
Embora os benefícios da IA na anestesia sejam inegáveis, questões éticas e legais devem ser cuidadosamente consideradas. A transparência na utilização de algoritmos, a privacidade dos dados dos pacientes e a responsabilidade clínica continuam sendo desafios importantes à medida que a tecnologia evolui.
Quais são os avanços recentes em inteligência artificial na anestesia?
A IA está aprimorando a cada dia e isso não difere na área da saúde. Por esse motivo, vamos explorar com mais detalhes os avanços mais relevantes dessa tecnologia:
Personalização da anestesia
Cada paciente responde de maneira única aos agentes anestésicos, e a IA ajuda a personalizar os protocolos de anestesia.
Utilizando modelos preditivos baseados em dados clínicos, genéticos e até mesmo em dados de monitoramento em tempo real, os sistemas de IA podem recomendar doses precisas, minimizando os riscos e os efeitos colaterais.
Simulações e treinamentos
Simulações virtuais baseadas em IA oferecem ambientes seguros para praticar diferentes cenários clínicos, permitindo que os profissionais desenvolvam habilidades sem expor pacientes a riscos desnecessários.
Além disso, sistemas de IA podem fornecer feedback imediato e personalizado, acelerando a curva de aprendizado e garantindo práticas mais seguras e eficazes.
Recuperação pós-anestésica
Após o procedimento, a IA continua desempenhando um papel crucial na gestão da dor e na recuperação do paciente. Os algoritmos ajudam a prever o nível de dor pós-operatória com base em dados históricos, permitindo uma administração mais eficaz de analgésicos.
Esses sistemas inteligentes podem monitorar sinais precoces de complicações pós-operatórias, facilitando intervenções rápidas e melhorando os resultados a longo prazo.
Quais são as perspectivas futuras da IA?
Para tal resposta, é interessante uma visão global de como a IA pode impactar as instituições e não apenas o setor da anestesiologia. Afinal, a IA automatiza uma série de processos administrativos e operacionais dentro do hospital, reduzindo a carga de trabalho manual dos profissionais de saúde e aumentando a eficiência.
Isso inclui desde a gestão de agendas e triagem de pacientes até a logística de suprimentos e gestão de leitos. Ao eliminar tarefas repetitivas e propensas a erros humanos, a IA permite que os funcionários se concentrem mais diretamente no atendimento ao paciente, melhorando assim a qualidade do cuidado.
Em termos de diagnóstico e tomada de decisão clínica, a IA utiliza algoritmos avançados para analisar grandes volumes de dados médicos. Isso inclui imagens de diagnóstico, como radiografias e ressonâncias magnéticas, bem como dados de registros médicos eletrônicos.
Os sistemas de IA podem identificar padrões sutis que podem escapar à percepção humana, ajudando os médicos a realizar diagnósticos mais completos. A tecnologia pode, ainda, integrar dados genômicos e epidemiológicos para personalizar o tratamento e prever a resposta do paciente a diferentes terapias.
No monitoramento contínuo de pacientes, prática comum da anestesia, a IA desempenha um papel crucial na detecção precoce de deterioração clínica, em tempo real. Como comentamos, Isso permite intervenções rápidas e preventivas, reduzindo o tempo de resposta e melhorando os resultados clínicos
Este artigo foi útil? Se busca por um equipamento avançado, tecnológico e de referência em procedimentos anestésicos, o aparelho de anestesia Carestation CS650 Prime da GE Healthcare é uma excelente escolha. Ele oferece funcionalidades de ponta que garantem eficiência e segurança durante os procedimentos.
O manejo de via aérea difícil representa um dos momentos mais críticos e desafiadores na prática dos médicos anestesiologistas.
A necessidade de garantir uma intubação segura e eficaz pode ser complicada por diversas razões, como anatomia desfavorável do paciente, trauma facial, ou condições clínicas que dificultam a visualização direta da glote.
Mas estudos, como a pesquisa Benefícios do Videolaringoscópio frente ao Laringoscópio Tradicional em Adultos, demonstrou que o uso do videolaringoscópio pode reduzir significativamente as complicações associadas à intubação, como lesões e traumas laringeos.
Desafios enfrentados
A visualização direta da glote é essencial para uma intubação bem-sucedida, mas muitas vezes, obstáculos como o edema de mucosa, sangramento ou secreções podem obscurecer a visão.
Além disso, pacientes com obesidade, trauma cervical prévio ou distorções anatômicas apresentam desafios adicionais.
O treinamento extensivo é crucial para dominar as habilidades necessárias para a intubação em vias aéreas difíceis.
Isso inclui não apenas conhecimento teórico, mas também habilidades práticas refinadas que podem ser adquiridas através de simulações e orientação por profissionais experientes.
O videolaringoscópio
A introdução do videolaringoscópio representou um avanço significativo no manejo das vias aéreas difíceis.
Ao contrário dos laringoscópios convencionais, que dependem de uma visão direta da glote, o videolaringoscópio utiliza uma câmera na ponta do dispositivo para fornecer uma visão clara e ampliada da laringe e das estruturas adjacentes.
Este dispositivo não apenas melhora a visualização da glote em situações desafiadoras, mas também oferece benefícios adicionais, como a redução do tempo de intubação e uma taxa mais alta de sucesso na primeira tentativa.
Benefícios do videolaringoscópio
- Redução das intubações falhas: a técnica de intubação orotraqueal videolaringoscópica diminui o número de intubações falhas, especialmente em pacientes com difícil acesso à via aérea, graças à melhor visualização da glote.
- Menor trauma: alguns estudos relataram menos traumas nas estruturas da orofaringe e suas possíveis complicações, devido à visualização aprimorada fornecida pelo videolaringoscópio.
- Tempo de intubação: em relação ao tempo de intubação, o videolaringoscópio mostrou ser superior ao laringoscópio em um relato e inferior em outro. No geral, não houve diferenças consideráveis.
- Experiência do operador: o sucesso da intubação com videolaringoscópio pode ser influenciado pela experiência do operador e pelo tipo de dispositivo utilizado, tornando-o uma ferramenta valiosa para ensino e educação de profissionais menos capacitados . A visão do executor pode ser compartilhada com alunos simultaneamente.
- Versatilidade: o videolaringoscópio pode ser utilizado para outras finalidades além da intubação orotraqueal, como auxiliar na terapia e diagnóstico em cirurgias de cabeça e pescoço.
- Intubações de primeira passagem: em unidades de terapia intensiva, a videolaringoscopia demonstrou maior eficácia na primeira passagem da intubação, especialmente entre profissionais menos experientes.
- Redução da movimentação cervical: o uso do videolaringoscópio pode reduzir a necessidade de movimentação da estrutura cervical, proporcionando maior segurança em certos procedimentos.
Como o equipamento pode ajudar em casos de via aérea difícil?
O videolaringoscópio não só facilita o manejo de via aérea difícil em emergências, mas também se mostra eficaz em situações de cirurgia eletiva, garantindo uma prática mais segura e eficiente para os anestesiologistas e uma recuperação mais tranquila para os pacientes.
Ele representa uma ferramenta essencial no arsenal dos anestesiologistas modernos, permitindo enfrentar com mais confiança e eficiência os desafios da via aérea difícil.
Ao melhorar a visualização da glote e reduzir complicações, este dispositivo não apenas eleva o padrão de cuidado, mas também contribui significativamente para a segurança e o bem-estar dos pacientes.
Conheça o videolaringoscópio da MA Hospitalar
Descubra como o videolaringoscópio VL3R da MA Hospitalar pode transformar o manejo de vias aéreas difíceis!
Ele é projetado para expor a glote do paciente clinicamente, permitindo a intubação precisa das vias aéreas, e conta com:
- Display anti-reflexo
- Lentes antiembaçantes
- Grava imagens e vídeos
Também oferece funções e recursos notáveis, como uma tela LCD colorida compacta e móvel, lâminas de diferentes tamanhos com câmera e fonte de luz para uma visualização clara das estruturas anatômicas, além de opções de lâmina para anestesia.
Visite nosso site para falar conosco e saber mais sobre o VL3R!
Referências
- Vasconcelos, R. M. A. ., Tavares, L. H. ., Vieira, A. I. A. ., Silveira, M. D. ., & Filippi, A. C. Z. . (2022). BENEFÍCIOS DO USO DO VIDEOLARINGOSCÓPIO FRENTE AO LARINGOSCÓPIO TRADICIONAL EM ADULTOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 8(4), 459–465. https://doi.org/10.51891/rease.v8i4.5004
Complicações cerebrais são críticas e frequentemente associadas a outras complicações.
A monitorização não invasiva é ideal para acompanhar pacientes em risco de lesões ou disfunções cerebrais.
Entre as opções disponíveis, a Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) destaca-se como uma das mais eficazes.
O Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou o estudo “The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients” de Chiara Robba, Denise Battaglini, Francesco Rasulo, Francisco A. Lobo e Basil Matta, publicado em abril de 2023.
Reunimos os principais pontos dessa análise, que fornecem uma visão clara sobre os benefícios e as aplicações dessa tecnologia, reforçando sua relevância para a melhoria dos cuidados aos pacientes.
Importância da monitorização da oxigenação cerebral em pacientes sem lesão cerebral
Este estudo destaca que a monit. neurológica não invasiva em pacientes sem lesão cerebral aumentou, devido ao reconhecimento de que muitos desses pacientes estão em risco de lesão cerebral em diversos cenários clínicos.
Principais pontos do estudo
- Situações clínicas críticas: pacientes com síndrome pós-parada cardíaca, sepse, insuficiência hepática, insuficiência respiratória aguda e em ambientes perioperatórios têm alto risco de complicações neurológicas.
- Benefícios da NIRS: a NIRS permite intervenções preventivas, melhorando os resultados dos pacientes ao prevenir hipóxia cerebral tanto em unidades de terapia intensiva quanto em ambientes perioperatórios.
- Comparação com outras técnicas: muitas modalidades de monit. neurológica são invasivas ou requerem habilidades especiais. Em contraste, a NIRS oferece uma medida contínua e não invasiva da oxigenação cerebral.
- Recomendações atuais: as recomendações atuais para monitorização padrão durante a anestesia ou em terapia intensiva geral concentram-se principalmente na monit. hemodinâmica e respiratória, sem especificações detalhadas sobre monit. cerebral.
Outros pontos para análise
Oxigenação Cerebral
- O cérebro recebe um grande fluxo sanguíneo, com extração de O2 de 75 a 80%.
- O aumento na extração de oxigênio é um dos primeiros sinais de desbalanço entre oferta e consumo.
- Quando o fluxo sanguíneo cerebral cai abaixo de 50%, o aumento da extração não será suficiente.
- Existe uma relação crucial entre hemoglobina, ventilação, fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio.
Riscos
- Lesões cerebrais diretas (AVC)
- Disfunções cerebrais (delirium e distúrbio cognitivo)
- Aumento da morbimortalidade
- Riscos relacionados à inadequação do fluxo sanguíneo cerebral
Manejo
Intervenções são necessárias quando:
- Redução de 10% do valor basal
- Redução da saturação abaixo de 50%
- O tempo total abaixo destes limiares está relacionado com a gravidade das complicações.
- Sensibilidade: 60 a 100%
- Especificidade: 94-98%
Conclusão
A Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) tem se mostrado uma ferramenta crucial na monit. da oxigenação tecidual, especialmente em contextos cirúrgicos e críticos.
Suas aplicações abrangem desde a redução de complicações pós-operatórias até a melhoria dos resultados cognitivos e funcionais dos pacientes.
A adoção de tecnologias avançadas como a NIRS é essencial para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança dos pacientes.
Oximetria regional O3
A plataforma de monitoramento e conectividade de pacientes expansível, versátil e personalizável Root permite que a Oximetria Regional O3 seja combinada a outras modalidades de monitoramento e registre automaticamente os dados do paciente em registros médicos eletrônicos (EMRs).
Essa tecnologia pode ajudar os médicos a monitorar a oxigenação cerebral em situações em que a oximetria de pulso periférica sozinha pode não ser capaz de indicar o nível de oxigênio no cérebro.
A Oximetria Regional O3 monitora a saturação regional de oxigênio da hemoglobina no sangue (rSO2) na região cerebral de pacientes bebês, neonatais, pediátricos e adultos.
Com seu design flexível, os sensores O3 adaptam-se facilmente e permitem a aplicação ergonômica em testas de todos os tamanhos.
Leia nosso artigo sobre as evidências científicas do O3 – NIRS!
Visibilidade expandida do cérebro
O Root com Oximetria Regional O3 e a Nova Geração do Monitoramento da Função Cerebral SedLine®, disponível para pacientes adultos e pediátricos, fornece uma visão mais completa do cérebro.
Esse sistema avançado ajuda o médico a monitorar o estado do cérebro sob anestesia com aquisição de dados bilaterais e processamento de quatro eletrodos de sinais de eletroencefalograma (EEG), permitindo a avaliação contínua de ambos os lados do cérebro.
Saiba mais sobre outras funções da plataforma ROOT no artigo sobre eletroencefalografia para anestesiologistas!
Adquira o seu monitor na MA Hospitalar
Na MA Hospitalar estamos comprometidos com a inovação e a excelência no atendimento médico-hospitalar.
Fornecemos tecnologias avançadas, como a NIRS, para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança do paciente.
Esse recurso você encontra na Plataforma ROOT da Masimo, que está disponível em nosso catálogo.
Entre em contato conosco e peça um orçamento!
Referências
- Robba C, Battaglini D, Rasulo F, Lobo FA, Matta B. The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients. J Clin Monit Comput. 2023 Aug;37(4):943-949. doi: 10.1007/s10877-023-01002-8. Epub 2023 Apr 12. PMID: 37043157; PMCID: PMC10091334.