A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica usada para o manejo rápido de vias aéreas, reduzindo os riscos de regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico.
A sequência rápida de intubação (SRI) foi originalmente descrita em 1961 pelo médico anestesista britânico Brian Sellick. Desde então, a técnica foi modificada e atualizada para atender às práticas clínicas modernas.
Além de adaptações, o sucesso desse protocolo está diretamente relacionado ao preparo adequado do procedimento e à experiência da equipe médica envolvida.
Neste artigo, explicaremos quais os equipamentos e medicações mais indicadas para SRI.
O que é sequência rápida de intubação?
A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica estruturada em sete passos, conhecidos como os 7 Ps da SRI:
- Preparação
- Pré-oxigenação
- Pré-tratamento
- Paralisia com indução
- Posicionamento
- Passagem e fixação do tubo
- Pós-intubação
Esse protocolo é utilizado na intubação orotraqueal de pacientes com alto risco de regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico. O objetivo é reduzir complicações em pacientes instáveis e garantir um controle rápido das vias aéreas.
Quais medicamentos são utilizados no protocolo de sequência rápida de intubação?
A escolha dos medicamentos corretos influencia no sucesso do protocolo para intubação. Os fármacos utilizados durante esse procedimento são divididos em três categorias. Conheça a seguir os principais agentes utilizados em cada uma delas:
Hipnóticos
Os hipnóticos induzem a perda de consciência de forma rápida, reduzindo o risco de regurgitação e aspiração. Os principais medicamentos dessa classe são:
- Propofol: indicado para pacientes hemodinamicamente estáveis. Tem início rápido, mas pode causar vasodilatação e depressão miocárdica;
- Quetamina: indicada para pacientes instáveis ou em choque, tem efeito rápido e dura de 10 a 20 minutos. Pode aumentar secreções, exigindo aspiração ou pré-medicação com antisialagogo;
- Etomidato: de ação rápida e curta duração, ele é indicado para pacientes com instabilidade hemodinâmica. Porém, pode causar supressão adrenal transitória;
- Tiopental: indicado para quem tem instabilidade hemodinâmica. De ação rápida e previsível, causa menos instabilidade que o propofol. Porém, há risco de complicações em casos de extravasamento ou injeção intra-arterial;
- Midazolam: recomendado para pacientes já obnubilados que necessitam mais amnésia do que anestesia. Com início de ação mais lento.
Bloqueadores neuromusculares
Esses agentes promovem relaxamento muscular, facilitando a intubação. Os principais fármacos dessa categoria são:
- Suxametônio (Succinilcolina): tem ação rápida e normalmente produz fasciculações. É contraindicado para pacientes com hipercalemia, queimaduras recentes, lesão medular ou histórico de hipertermia maligna;
- Rocurônio: alternativa ao suxametônio para pacientes com contraindicações. Age entre 55 e 75 segundos, com duração prolongada (53 a 73 minutos). Sua ação pode ser revertida com sugammadex;
- Cisatracúrio: indicado para quem tem hipertensão intracraniana ou risco de complicações neurológicas.
Adjuvantes farmacológicos
Esses medicamentos ajudam a controlar respostas fisiológicas adversas durante a intubação, como hipertensão ou broncoespasmo. Os mais utilizados são:
- Fentanil: reduz a resposta pressórica à laringoscopia, mas pode causar rigidez torácica e depressão respiratória. Seu antídoto é a naloxona;
- Lidocaína: suprime o reflexo de tosse e previne broncoespasmo, sendo útil na SRI de pacientes com asma, DPOC ou trauma craniano.
Saiba mais: Como reduzir erros na infusão de medicamentos?
Quais técnicas são recomendadas para garantir uma intubação eficaz e segura?
A aplicação correta das técnicas de SRI reduz complicações e aumenta as chances de sucesso do protocolo. Confira a seguir quais ações devem ser realizadas durante o procedimento.
Posicionamento adequado do paciente
O paciente deve ser posicionado corretamente para facilitar a pré-oxigenação e a intubação. As posições mais indicadas são a estabilização e alinhamento manual, posição em rampa e posição semi-deitada.
Pré-oxigenação completa
A pré-oxigenação deve ser realizada da forma mais completa possível, considerando a urgência clínica.
O ideal é garantir a respiração espontânea de volume corrente por pelo menos 3 minutos ou oito respirações de capacidade vital em 1 minuto, utilizando 100% de oxigênio.
Se disponível, um analisador de gases deve ser utilizado para garantir que a fração expirada de oxigênio (FeO₂) atinja pelo menos 0,8.
Para otimizar a oxigenação em pacientes críticos, a recomendação é recorrer a dispositivos com pressão expiratória positiva (PEEP) ou ventilação com pressão de suporte.
Uso de equipamentos para aumentar o sucesso na primeira tentativa
Para aumentar a taxa de sucesso na primeira passagem do tubo, muitos profissionais usam o bougie ou estilete para facilitar a inserção do tubo endotraqueal. Se disponível, é recomendável usar o videolaringoscópio para facilitar a visualização da via aérea.
Confirmação do posicionamento do tubo
Após a introdução do tubo endotraqueal, o cuff deve ser imediatamente inflado, e o posicionamento correto do dispositivo precisa ser confirmado.
Isso pode ser feito de várias formas, como a observação da elevação do tórax e nebulização no tubo e a palpação do fluxo de ar adequado. Porém, esses métodos não são muito específicos.
O padrão ouro de confirmação é a capnografia. A presença de fase 4 na onda de capnografia em 5 respirações confirma o posicionamento correto.
Quais são os principais riscos durante o procedimento?
Embora seja um protocolo seguro quando bem executado, a SRI envolve riscos que devem ser gerenciados para evitar complicações. Confira alguns riscos do procedimento e as estratégias para mitigá-los.
Intubação difícil
Pacientes com risco de via aérea difícil exigem um planejamento cuidadoso. Para reduzir complicações, o ideal é antecipar o uso de equipamentos específicos, como videolaringoscópio e máscara laríngea.
Riscos em obstetrícia
Mulheres grávidas, especialmente no segundo ou terceiro trimestre, têm maior risco de aspiração e são mais propensas a intubações difíceis e dessaturação rápida.
Nesses casos, a SRI deve ser realizada com atenção redobrada nas etapas de posicionamento e pré-oxigenação. Também é recomendado manter um equipamento de via aérea difícil disponível.
Riscos em pediatria
Pacientes recém-nascidos, lactentes e crianças têm maior risco de dessaturação rápida e uma resposta vagal pronunciada durante a laringoscopia.
Por isso, a SRI deve ser realizada com equipamentos apropriados para uso pediátrico. Além disso, as doses de medicamentos devem ser cuidadosamente calculadas, com base no peso corporal.
Como se preparar adequadamente para uma sequência rápida de intubação?
Uma SRI eficaz depende de planejamento meticuloso, equipamentos adequados e equipe bem coordenada. Confira a seguir o que fazer antes de iniciar o protocolo:
- Prepare o paciente: garanta a monitorização, posicionamento, acesso IV com fluido correndo e pré-oxigenação;
- Prepare a equipe: confirme as funções e responsabilidades de cada membro da equipe;
- Prepare a estrutura: prepare equipamentos e medicamentos que devem ser utilizados durante o protocolo de intubação;
- Prepare-se para dificuldades: prepare equipamentos para via aérea difícil e plano de oxigenação em caso de falha na intubação.
Na MA Hospitalar, você encontra todos os equipamentos necessários para fazer o SRI com segurança e eficiência. Entre em contato com nossa equipe de atendimento ou acesse nossa loja!
Os materiais para anestesia geral incluem medicamentos como anestésicos intravenosos e inaláveis, além de equipamentos como máscara facial, tubo endotraqueal, ventilador mecânico, monitores de sinais vitais e dispositivos de intubação. Esses itens garantem a manutenção de um estado controlado e seguro durante procedimentos cirúrgicos.
Como sabemos, a anestesia geral é muito importante para garantir que o paciente permaneça inconsciente e livre de dor durante intervenções médicas.
Assim, os materiais para anestesia geral são ferramentas relevantes em um processo que exige precisão absoluta e controle total. Desde dispositivos avançados até insumos indispensáveis, cada escolha reflete não apenas a complexidade do procedimento, mas também o compromisso com a segurança do paciente e a excelência clínica.
Em um cenário onde a evolução tecnológica redefine padrões constantemente, compreender qual a melhor escolha e seu impacto na prática anestésica é essencial para quem busca resultados superiores e decisões embasadas.
A seguir, abordaremos os principais critérios e normas a serem considerados na seleção desses itens, ajudando você a tomar decisões informadas. Continue a leitura!
Quais são os materiais essenciais para anestesia geral?
A anestesia geral envolve o uso de diversos equipamentos, como máquinas, monitorização, medicamentos, materiais descartáveis e instrumentos, cada um com uma função específica para assegurar uma sedação segura e eficaz. Os principais incluem:
Aparelho de anestesia
O aparelho de anestesia administra gases anestésicos, como sevoflurano, isoflurano, desflurano e oxigênio, além de controlar a ventilação, as válvulas de fluxo respiratório e realizar o monitoramento necessário.
Uma máquina de qualidade, como a Carestation CS650 Prime, deve ser compacta e versátil, atendendo pacientes de diferentes idades, de bebês a idosos. Ela possui tecnologia avançada, tela touchscreen de 15 polegadas e integra os controles de ventilação e monitoramento em um único local.
Além disso, conta com a ferramenta Ecoflow, que otimiza o monitoramento do O2 pré-selecionado e sugere ajustes no FiO2, contribuindo para a economia do procedimento.
Vaporizador de anestésicos
O vaporizador de anestésicos converte o líquido em vapor de inalação, permitindo o controle preciso da quantidade e concentração do anestésico durante a cirurgia, reduzindo complicações.
Ao escolher o modelo ideal, é importante considerar se ele é calibrado ou não, sua capacidade de fluxo, precisão e a compatibilidade com o aparelho de anestesia utilizado no centro cirúrgico.
Circuitos anestésicos
Os circuitos anestésicos conectam o sistema de ventilação a via aérea, permitindo a administração de gases anestésicos e a eliminação de CO2. Para uma escolha precisa, é fundamental avaliar fatores como:
- Tipo de circuito: aberto, semi- aberto ou fechado;
- Material: PVC ou silicone;
- Tamanho: deve ser adequado ao paciente, considerando o peso e a idade;
- Resistência;
- Compatibilidade com outros aparelhos;
- Vida útil e custo.
Ventilador mecânico invasivo
O ventilador mecânico é o equipamento central da ventilação artificial, administrando ar diretamente aos pulmões do paciente de maneira controlada e assistida, utilizando um tubo endotraqueal ou uma traqueostomia.
Ventilador mecânico não invasivo
A ventilação mecânica não invasiva (VNI) é um método que auxilia a respiração sem necessidade de intubação, utilizando máscaras que aplicam pressão positiva para otimizar a entrada de oxigênio nos pulmões e a eliminação de dióxido de carbono.
Indicada para pacientes com doenças pulmonares crônicas, como DPOC, ou pneumonia, a VNI reduz o risco de complicações, como infecções e traumas nas vias aéreas, oferecendo um tratamento mais confortável e menos invasivo.
Máscara laríngea
A máscara laríngea é um dispositivo utilizado para garantir a manutenção das vias aéreas em procedimentos anestésicos ou emergências respiratórias. Consiste em um tubo conectado a uma estrutura elíptica que se ajusta ao redor da laringe, criando uma vedação que facilita a ventilação.
Monitores de parâmetros respiratórios
Os monitores de parâmetros respiratórios são essenciais para garantir que a ventilação seja suficiente e segura. É importante considerar a capnografia e outros parâmetros, como oxímetro de pulso, esfigmomanômetro de pressão e monitor de débito respiratório.
Modelos como o Monitor Edan IX10 e o Monitor Edan X12, são projetados para monitoramento preciso em ambientes hospitalares. O IX10 se destaca pela compactação e eficiência em cuidados contínuos, enquanto o X12 combina tela ampliada e interface intuitiva para maior versatilidade.
Cânula orofaríngea
São utilizadas para garantir a abertura das vias aéreas e facilitar a respiração espontânea e ventilação assistida. Em pacientes inconscientes a cânula evita complicações respiratórias.
Saiba mais: Checklist: 15 equipamentos hospitalares fundamentais para clínicas
Medicamentos para anestesia geral
Os medicamentos para anestesia geral são cuidadosamente selecionados para atender às necessidades de cada um. Eles combinam diferentes mecanismos de ação para promover um procedimento cirúrgico tranquilo e com mínimo desconforto. Os fármacos mais comuns:
- Indutores intravenosos: para indução, como propofol e cetamina.
- Agentes anestésicos inalatórios: utilizados para manter o paciente anestesiado durante o procedimento.
- Opioides: utilizados para controlar a dor.
- Agentes reversores: revertem os efeitos dos relaxantes musculares no final da intervenção.
- Relaxantes musculares: relaxam os músculos e facilitam a inserção do tubo endotraqueal e ventilação.
- Controle de pressão arterial: caso tenha alguma intercorrência podem ser utilizados a noradrenalina ou anti-hipertensivos.
Você também pode se interessar: Como reduzir erros na infusão de medicamentos?
Tecnologias e inovações em materiais para anestesia geral
Os avanços nos estudos médicos, especialmente na anestesiologia, impulsionam o desenvolvimento de tecnologias e novos materiais que aprimoram o trabalho do corpo clínico e promovem o bem-estar dos pacientes. Confira algumas inovações que estão transformando esse ambiente:
- Monitoramento avançando: assim como a capnografia contribui para o monitoramento do paciente, o Índice Bispectral (BIS) é utilizado para avaliar o nível de anestesia e consciência, com base em dados extraídos do EEG.
- Sistemas de infusão inteligentes: com equipamentos modernos, as bombas de infusão oferecem maior controle e precisão na dosagem do medicamento, sendo que, em alguns casos, o ajuste ocorre de forma automática conforme a resposta do paciente.
- Inteligência Artificial: conforme o artigo científico Applications of artificial intelligence in anesthesia: A systematic review, a IA tem o potencial de transformar a anestesia geral ao aplicar algoritmos para previsão de resultados, monitoramento em tempo real, elaboração de planos personalizados, suporte na tomada de decisão e capacitação de profissionais.
Como escolher materiais de qualidade para anestesia geral?
Todos os materiais para anestesia geral devem prezar pela qualidade, segurança e eficiência, além de uma equipe treinada no uso funcional dos equipamentos. Por isso, quando for escolhê-los, considere:
- Fabricantes reconhecidos e garantia da qualidade do produto: ideal que estes tenham garantia de, pelo menos, 1 ano;
- Equipamentos certificados: sua máquina deve ser autorizada pelos órgãos regulamentadores.
Quais os benefícios de materiais avançados para a prática clínica de anestesia?
Os avanços na área da saúde transformaram os resultados da prática médica, trazendo retornos palpáveis e benefícios expressivos para a segurança e eficiência da anestesia, mesmo representando um investimento elevado. Conheça os principais benefícios que podem fazer a diferença na sua escolha:
Segurança do paciente
Com sensores e monitores avançados, o acompanhamento tornou-se mais preciso, agilizando a análise do anestesiologista e facilitando sua tomada de decisão.
Eficiência no procedimento
Com equipamentos de alta performance, o procedimento se torna mais seguro e eficiente, possibilitando ao anestesiologista aplicar técnicas avançadas e tomar decisões ágeis em emergências.
Precisão na administração de medicamentos e anestésicos
Os equipamentos permitem a automação das doses e níveis de diversos medicamentos e oxigênio, diminuindo o risco de alta dosagem de anestésicos e também de subdosagem.
Manutenção e cuidados com os materiais de anestesia geral
A qualidade está diretamente ligada a conservação e manutenção. Negligenciar esses cuidados pode impactar tanto a eficiência do procedimento quanto a segurança do paciente.
Limpeza
Garanta que itens como monitores, circuitos de ventilação, máscaras e tubos sejam limpos e desinfetados com produtos específicos para cada tipo de material, segundo o fabricante. Já os itens descartáveis devem seguir as recomendações de segurança e os protocolos hospitalares para seu descarte.
Manutenção preventiva
Substitua filtros respiratórios, ventiladores, máscaras e outros itens para evitar contaminações. Sempre que indicado, faça manutenções com o fabricante para assegurar que os produtos estão funcionando corretamente.
Treinamento da equipe
Os profissionais que utilizam os aparelhos devem ser bem treinados e ter o suporte dos fabricantes sempre que necessário. O uso correto das máquinas e de acessórios faz diferença na manutenção e durabilidade.
Conte com a MA Hospitalar para encontrar os melhores materiais médicos!
Agora que você conhece os principais materiais disponíveis, é o momento de explorar as opções de MA Hospitalar que podem otimizar a rotina da sua clínica e potencializar a produtividade da equipe.
Entre em contato e conte com nosso time técnico para auxiliá-lo na escolha dos materiais ideais.
O modo TCI (Target-Controlled Infusion) é uma tecnologia avançada para a administração de anestésicos e analgésicos intravenosos.
Quando falamos de anestesia e sedacão, a sigla TCI (Target Controlled Infusion) é um termo cada vez mais comum no dia a dia de anestesiologistas.
Mas, afinal, o que são os modos TCI, e quais são as diferenças entre eles? Vamos explorar isso de forma simples e direta.
O que é o TCI?
O TCI é uma técnica de administração de fármacos que utiliza bombas de infusão para atingir e manter uma concentração-alvo de medicamento no organismo do paciente.
Ele é amplamente utilizado na anestesiologia para administração de agentes hipnóticos e opioides.
O grande diferencial do TCI é a capacidade de ajustar de forma precisa a dose necessária com base em modelos farmacocinéticos. Isso garante mais segurança e efetividade na sedacão e anestesia.
- Saiba mais em: bomba de infusão é o melhor custo-benefício?
O que são os modelos TCI?
Os modelos TCI (Target Controlled Infusion) são algoritmos matemáticos que ajudam a calcular e controlar a dosagem de medicamentos anestésicos.
Esses modelos levam em conta fatores como peso, altura, idade e outras características do paciente para garantir que a concentração do medicamento no sangue (ou no efeito desejado) seja a mais adequada.
Como funcionam?
Quando você programa a bomba de infusão, ela usa o modelo TCI escolhido para ajustar automaticamente a taxa de infusão e atingir o alvo (concentração ideal de anestésico).
Cada modelo foi desenvolvido com base em diferentes estudos clínicos e é ajustado para populações específicas ou tipos de medicamentos.
Significado dos nomes dos modelos
Os modelos de infusão TCI são fundamentais para a administração precisa de medicamentos, com cada nome geralmente relacionado ao pesquisador ou ao propósito clínico. Aqui estão os principais modelos e suas histórias.
Eleveld
O modelo Eleveld é uma inovação recente, projetada para ser versátil e adaptada a diferentes populações, incluindo adultos, crianças e idosos. Ele leva em consideração variações de idade e saúde do paciente, proporcionando um controle preciso e seguro da infusão de anestésicos.
Marsh
Desenvolvido por Marsh, esse modelo é amplamente utilizado para propofol em adultos. Focado em otimizar a administração desse anestésico em pacientes adultos, o modelo considera fatores fisiológicos importantes, como a função hepática e renal, garantindo uma anestesia controlada durante procedimentos cirúrgicos.
Schnider
O modelo Schnider também foi criado para propofol em adultos, mas com um enfoque específico em pacientes mais velhos ou frágeis. Ele ajusta a infusão levando em conta a diminuição das funções corporais com o envelhecimento, oferecendo maior segurança e adequação da dose em idosos.
Kataria
Desenvolvido por Kataria, este modelo é voltado para propofol em crianças. As crianças têm um metabolismo diferente dos adultos, e o modelo leva isso em conta, ajustando a infusão para garantir um efeito anestésico eficaz e seguro na pediatria.
Paedfusor
O Paedfusor é uma versão especializada para infusão em crianças, com foco nas diferenças metabólicas dessa faixa etária. Esse modelo ajusta a administração de anestésicos, proporcionando uma analgesia eficaz enquanto respeita as características fisiológicas dos pacientes pediátricos.
Minto
Criado para remifentanil, o modelo Minto é utilizado para analgesia em cirurgias, especialmente aquelas que exigem ajustes rápidos na dosagem. Ele é ideal para controlar a dor em tempo real, devido à ação rápida e curta do remifentanil.
Gepts
O modelo Gepts foi um dos primeiros a ser desenvolvido, focando no propofol. Embora seja um modelo mais antigo, ainda é utilizado em algumas práticas clínicas devido à sua eficácia na administração controlada de anestésicos intravenosos, com base em suas propriedades farmacocinéticas.
Maitre
Desenvolvido para alfentanil, o modelo Maitre é usado para controle de analgesia em cirurgias, aproveitando a rápida ação do alfentanil, um opioide com curta meia-vida, permitindo ajustes rápidos durante os procedimentos.
Shafer
Semelhante ao modelo Minto, o modelo Shafer também é utilizado para remifentanil, mas apresenta pequenas variações que o tornam mais adequado para diferentes tipos de cirurgias, especialmente aquelas de curta duração.
Modos TCI: Plasma x Efeito
No universo TCI, existem dois principais modos que definem como o medicamento será administrado:
1. Modo TCI Plasma
No modo plasma, a bomba calcula e ajusta a infusão de fármacos para atingir uma concentração desejada no plasma sanguíneo.
- Vantagem: É mais direto e ideal para situações onde o foco é controlar a quantidade do medicamento no sangue.
- Uso comum: Em pacientes onde se deseja um controle mais previsível do nível de fármacos circulantes, como em procedimentos mais curtos ou de menor complexidade.
2. Modo TCI Efeito
Aqui, o objetivo é atingir uma concentração-alvo no local onde o medicamento faz efeito, como o sistema nervoso central. O cálculo leva em conta o tempo necessário para o fármaco sair do plasma e atingir o tecido alvo.
- Vantagem: Oferece maior precisão na indução e manutenção do efeito clínico desejado.
- Uso comum: Em procedimentos mais longos ou em pacientes que necessitam de maior controle do estado anestésico.
- Saiba mais: cuidados para se ter com a bomba de infusão.
Como escolher o modo ideal?
A escolha do modo TCI depende de diversos fatores, incluindo o tipo de procedimento, o perfil do paciente e o medicamento utilizado.
Um bom exemplo é o uso de propofol ou remifentanil, que podem ser ajustados para concentrações de plasma ou efeito com base na necessidade clínica.
Converse sempre com sua equipe e avalie as especificidades do caso. A tecnologia está aqui para simplificar e melhorar os resultados, mas o bom julgamento clínico ainda é essencial.
- Recomendado para você: como programar a bomba de infusão. 🌐
A solução da Medcaptain: Bomba HP TCI
Se você está buscando a melhor opção para administração de anestésicos por TCI, a Bomba HP TCI da Medcaptain é uma excelente escolha.
Ela combina precisão, facilidade de uso e tecnologia de ponta para atender às demandas mais exigentes de anestesiologistas e diretores hospitalares.
Fale com a MA Hospitalar
Na MA Hospitalar, você encontra essa e outras soluções para o seu hospital ou clínica.
Acesse nossa loja online ou entre em contato com a gente para saber mais. Estamos prontos para ajudar!
O bolus na bomba de infusão é uma técnica que permite a administração rápida e precisa de medicamentos em cenários críticos, essencial para anestesiologistas e outros profissionais da saúde.
A prática do bolus em bombas de infusão é um procedimento essencial na rotina de anestesiologistas, sendo amplamente utilizado em diversas situações clínicas, como o controle de dor aguda, indução anestésica ou administração de medicamentos de ação rápida.
Neste artigo, vamos abordar como realizar essa técnica com precisão, destacando a Bomba HP TCI da Medcaptain, um equipamento que oferece recursos avançados para tornar o procedimento mais eficiente e seguro.
O que é o bolus na bomba de infusão?
O bolus é a administração de uma dose concentrada de medicamento em um curto intervalo de tempo.
Essa técnica é utilizada para alcançar rapidamente a concentração terapêutica de uma substância no organismo, especialmente em cenários críticos.
Com as bombas de infusão, o processo se torna mais controlado e ajustável, permitindo administrar o medicamento com maior precisão e minimizando erros humanos.
Passo a passo: como fazer bolus na bomba de infusão
Embora as especificidades possam variar de acordo com o modelo da bomba, o procedimento geral para realizar um bolus segue estas etapas:
Confirmação do medicamento
Verifique o tipo de medicamento a ser administrado e certifique-se de que ele está corretamente carregado no equipamento.
Configuração da bomba
Ajuste os parâmetros iniciais, como o volume total do bolus e a velocidade de infusão.
Seleção do Modo Bolus
A maioria das bombas de infusão possui um botão ou função específica para o bolus. Ative esse modo no menu do equipamento.
Administração
Após confirmar os dados inseridos, inicie a infusão do bolus. Monitore o paciente durante o processo para observar possíveis reações adversas.
Monitoramento pós-bolus
Após o término da administração, observe os sinais vitais do paciente e ajuste as configurações da bomba, caso necessário.
- Leia também: como programar a bomba de infusão. 🌐
Como fazer bolus na bomba da infusão HP TCI da Medcaptain
A Bomba HP TCI da Medcaptain é uma das mais avançadas do mercado, projetada para anestesiologistas que buscam precisão e facilidade no uso. Veja como fazer bolus na bomba de infusão:
- Configuração inicial
Ligue a bomba e acesse o menu de configuração. Certifique-se de que o medicamento está corretamente identificado no sistema. - Ajuste do bolus
No menu, localize a opção “Bolus” e insira os seguintes dados:- Volume do bolus (ml)
- Taxa de infusão (ml/h)
- Confirmação de parâmetros
Revise os dados na tela e confirme para iniciar o bolus. A bomba ajustará automaticamente a taxa de infusão de acordo com o protocolo definido. - Monitoramento ativo
Durante o processo, a Bomba HP TCI emite alertas em caso de irregularidades ou conclusão da administração, garantindo total controle. - Finalização e ajuste
Após o bolus, reconfigure o modo de infusão contínua, se necessário, e continue monitorando o paciente.
A interface intuitiva e o design compacto da HP TCI facilitam seu uso, especialmente em situações de alta pressão, como no centro cirúrgico.
Cuidados ao realizar o bolus
- Verifique a compatibilidade do medicamento
Nem todos os medicamentos podem ser administrados em bolus. Consulte o manual do fabricante e as orientações clínicas. - Monitore os sinais vitais
Acompanhe parâmetros como pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio durante e após a administração. - Siga os protocolos da instituição
Sempre respeite as diretrizes estabelecidas para a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.
Encontre a bomba HP TCI da Medcaptain na MA Hospitalar
A bomba de infusão HP TCI é um equipamento de ponta, ideal para anestesiologistas que precisam de precisão e versatilidade na administração de medicamentos.
Na MA Hospitalar, você encontra essa e outras bombas de infusão de alta qualidade.
📞 Entre em contato com nossa equipe especializada ou acesse nossa loja online e equipe sua unidade de saúde com os melhores produtos do mercado!
O monitor em UTI é um equipamento importante para acompanhar os sinais vitais de pacientes em estado crítico. Ele registra parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e temperatura, permitindo uma análise em tempo real e suporte imediato para intervenções médicas necessárias.
No ambiente desafiador de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cada segundo conta. Por isso, os monitores desempenham um papel importante, fornecendo informações detalhadas para auxiliar a equipe médica em decisões rápidas e precisas.
Esses equipamentos não apenas ampliam a capacidade de resposta, mas também garantem maior controle sobre as condições críticas dos pacientes, refletindo diretamente na qualidade do atendimento.
A escolha de um monitor em UTI deve considerar fatores como facilidade de uso, confiabilidade dos dados e a presença de recursos para medir múltiplos parâmetros simultaneamente. Diante da variedade de modelos disponíveis, como encontrar o mais adequado?
Abordaremos os principais pontos para escolher os melhores equipamentos hospitalares. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
O que é um monitor em UTI?
Os equipamentos de monitorização em UTI atuam como os “olhos” de médicos e enfermeiros, oferecendo em tempo real dados sobre as funções vitais, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, entre outros.
Utilizando sensores e softwares especializados, o monitor coleta dados para que os profissionais de saúde acompanhem a evolução do quadro clínico. Em caso de alterações significativas, um alarme é acionado para alertar a equipe.
Esses avisos podem ser personalizados conforme as necessidades médicas de cada paciente e do aparelho utilizado.
O Monitor Edan IX10 se destaca por realizar análises precisas e oferecer uma interface intuitiva. Além de ser amplamente utilizado em UTIs, esse dispositivo é indispensável em ambientes como centros cirúrgicos, ambulâncias, helicópteros e ambulatórios.
Veja também: 3 soluções que podem salvar vidas na UTI
Quais parâmetros são monitorados em pacientes na UTI?
Em uma UTI, o monitoramento constante é imprescindível. O monitor de sinais vitais atua como uma ferramenta para detectar alterações em tempo real, auxiliando no controle rigoroso da saúde do paciente. Veja quais parâmetros podem ser acompanhados por ele!
Frequência cardíaca
A frequência cardíaca corresponde ao número de contrações ventriculares por minuto, sendo usado na avaliação da função cardiovascular. Seu valor pode ser influenciado por variáveis como faixa etária, condições clínicas preexistentes, estado emocional e nível de condicionamento físico.
Frequência respiratória
Mede a quantidade de respirações por minuto, indicando a eficiência da troca gasosa nos pulmões. Entre os valores analisados está a da capnografia, dado que mede a concentração de dióxido de carbono (CO2) exalado durante a respiração, fornecendo informações sobre a ventilação alveolar.
A medição é especialmente relevante em pacientes sob ventilação mecânica ou com risco de insuficiência respiratória. Algumas UTIs monitoram a impedância respiratória, que reflete as propriedades resistivas do sistema respiratório por meio da curva de Resistência (Rsr).
Além disso, é possível analisar os movimentos torácicos, acompanhar a oximetria de pulso e utilizar sensores acústicos para detectar sons respiratórios.
Pressão arterial
Avalia a força com que o sangue é bombeado pelo coração para as artérias, fornecendo informações sobre a pressão arterial sistêmica e a perfusão dos órgãos. Quando está desregulada, essa pressão aumenta os riscos de AVC e outras complicações.
De acordo com a Secretária de Saúde do Distrito Federal, cerca de 45% dos adultos entre 30 e 79 anos sofrem da doença, mas somente uma parcela reduzida consegue mantê-la controlada. A variação constante da pressão arterial pode piorar ainda mais o estado clínico.
Oximetria e Gasometria
Mede a saturação de oxigênio no sangue arterial e os níveis de gases sanguíneos (oxigênio e dióxido de carbono), permitindo avaliar a oxigenação dos tecidos e a eficiência da ventilação, aspectos essenciais para a função celular e a sobrevivência do paciente.
Temperatura
A temperatura é medida utilizando sensores especializados para aferir continuamente. Esses sensores podem ser invasivos, como sondas esofágicas, nasofaríngeas, cateteres urinários com sensor ou sensores retais, que registram a temperatura central com alta precisão, ou não invasivos, como sondas cutâneas ou timpânicas, que fornecem leituras externas.
Como escolher o melhor monitor para UTI?
No momento de comprar aparelho para o seu centro médico, é importante considerar diversos fatores, como as necessidades específicas da unidade, o orçamento disponível e as características dos pacientes atendidos. Também é necessário considerar os seguintes pontos:
Precisão
O monitor deve fornecer dados precisos e confiáveis, garantindo a avaliação correta do estado de saúde do paciente.
Facilidade de uso
Este equipamento tem como objetivo auxiliar a equipe médica no acompanhamento na UTI, exigindo manuseio simplificado, dados apresentados de forma clara e ferramentas personalizáveis com uso intuitivo.
Modularidade
A adição de módulos e sensores oferece personalização ajustada às necessidades individuais.
Portabilidade
O monitor de paciente crítico precisa ser usado tanto na UTI quanto em outras emergências, por isso, os portáteis e multiparamétricos são uma alternativa mais versátil para equipar desde hospitais até ambulâncias.
Saiba mais: Critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro ideal
Conectividade
A tecnologia hospitalar evoluiu com o desenvolvimento de novos dispositivos e funcionalidades, destacando-se a conectividade, que possibilita a integração do monitor com outros equipamentos médicos, como bombas de infusão e ventiladores.
Dicas para melhorar a eficiência do monitoramento na UTI
Considerando os critérios mencionados, seguir algumas dicas pode ajudar a tornar o monitor mais útil e eficiente. Uma delas é fazer, periodicamente, a manutenção do aparelho, garantindo que este esteja funcionando bem e com os parâmetros calibrados.
Outro ponto é investir no treinamento da equipe médica que irá operá-lo, garantindo que todos entendam o que os dados estão dizendo e, assim, entregar diagnósticos mais completos.
Escolher marcas referências no mercado aumentam as chances de que o produto seja de qualidade. O Monitor Edan X12 é um dos melhores aparelhos do mercado. Tem design compacto e expansível, e é ideal para hospitais, UTIs e cuidados neonatais.
Encontre o melhor monitor para UTI na MA Hospitalar
O monitor em UTI é uma ferramenta indispensável para o cuidado de pacientes em estado crítico. E, para equipar uma unidade de saúde com os melhores aparelhos, é preciso encontrar marcas de confiança.
Na MA Hospitalar é possível achar os melhores modelos do mercado. Entre em contato com nossa equipe de atendimento especializada ou acesse nossa loja!
Na hora de comprar aparelhos médicos, é preciso saber escolher o mais adequado para cada necessidade. Por isso, é importante aprender as diferenças de modelos de videolaringoscópio, e decidir entre os vários disponíveis no mercado.
Usados em hospitais e clínicas médicas, o videolaringoscópio é um instrumento que permite visualizar as cordas vocais e as vias aéreas dos pacientes, facilitando o procedimento de intubação.
Ele surgiu como uma forma de modernizar os aparelhos laringoscópicos convencionais e facilitar as manobras médicas, causando menos danos à saúde dos pacientes, uma vez que reduz as falhas.
Existem vários tipos desse instrumento, mas você sabe quais são as diferenças de modelos de videolaringoscópio? Sabe como escolher o melhor para suas necessidades? Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos explicar melhor cada um deles.
O que é um videolaringoscópio e para que serve?
Antes de iniciar a utilização do videolaringoscópio, é fundamental compreender suas características e funções.
Em termos gerais, é um dispositivo médico composto por um endoscópio equipado com uma câmera de alta definição, cuja principal função é fornecer imagens em tempo real das vias respiratórias superiores, transmitindo-as para um monitor externo.
Esse monitor pode variar entre modelos portáteis e fixos, sendo que a versão portátil é particularmente útil em emergências, como em unidades móveis de atendimento (SAMU), permitindo a realização de videolaringoscopia no cenário pré-hospitalar.
A câmera acoplada deve possuir uma alta capacidade de resolução para garantir a transmissão de imagens precisas e nítidas, imprescindíveis para uma avaliação acurada das estruturas laringeanas e adjacentes.
Além disso, o sistema de iluminação do dispositivo, frequentemente baseado em LEDs, é integrado para assegurar uma visibilidade ideal, minimizando sombras e distorções durante o exame.
Esse dispositivo é projetado com um cabo flexível e ergonômico, facilitando a manipulação durante o procedimento.
O controle remoto do videolaringoscópio permite ajustes refinados, como a movimentação da câmera, o foco da imagem e a intensidade da iluminação, proporcionando uma visualização personalizada e otimizada das vias aéreas superiores, com base nas necessidades do exame e características do paciente.
Ele tem várias utilidades, e pode ser usado para:
- Avaliação das vias aéreas: permitindo enxergar detalhadamente lesões, tumores e outras anormalidades;
- Assistência na ventilação: facilitando a passagem de tubos endotraqueais e outros dispositivos de ventilação mecânica;
- Procedimentos de emergência: utilizado em situações de parada cardiorrespiratória e outras emergências que exigem intubação rápida, facilitando o manejo das vias aéreas em UTI. Principalmente cirurgias, onde o anestesista é responsável por fazer a intubação.
Você pode se interessar: Protocolo para intubação: passo a passo essencial para profissionais de saúde
Quais as principais diferenças entre videolaringoscópio e laringoscópio convencional?
Mais moderno e fácil de ser manuseado, o videolaringoscópio revolucionou como a traqueia, laringe, faringe e outras estruturas da anatomia do paciente são visualizadas.
Diferente do laringoscópio convencional, que utiliza uma lâmina para afastar a língua e visualizar as cordas vocais indiretamente, este tem uma câmera acoplada a uma lâmina, proporcionando uma visualização direta e ampliada das estruturas da laringe.
Isto permite uma intubação traqueal segura e mais eficiente, e também faz com que o aparelho se torne uma ótima opção entre os dispositivos para intubação difícil — aquelas no qual o paciente tem anomalias congênitas, malformações cervicais, distúrbios musculoesqueléticos, obesidade, etc.
Além disso, outro diferencial importante da videolaringoscopia é que ela mantém a mesma técnica da laringoscopia convencional, com a qual os anestesiologistas já estão familiarizados, facilitando a adaptação rápida ao aparelho.
Existem outras diferenças entre a videolaringoscópio e laringoscópio convencional. Veja:
Uso da força
Com o uso do videolaringoscópio, não é necessário aplicar força para levantar a valécula (no caso da lâmina curva) ou a epiglote (no caso da lâmina reta).
Isso acontece porque, ao contrário da visão direta, a imagem é transmitida pela ponta da lâmina. Desse modo, não é necessário levantar os tecidos com força — o que poderia machucar o paciente —, mas sim ajustar a câmera na ponta da lâmina para que a glote, ou parte dela, fique visível na tela.
Aumento da eficiência
Os videolaringoscópios exibem a imagem tanto para o anestesista responsável pela intubação quanto para o assistente, simplificando a manipulação externa da laringe. Este recurso melhora as chances de sucesso, tanto pela via oral quanto pela nasal.
Quais os principais modelos de videolaringoscópio no mercado?
Com a distinção dos diferentes modelos de videolaringoscópio, é preciso seguir com a análise detalhada dos principais dispositivos disponíveis no mercado para aquisição.
Existem pelo menos quatro modelos, sendo eles:
- Lâminas descartáveis: usado para visualizar as vias aéreas durante a intubação, garantindo mais segurança e higiene, já que suas lâminas são descartáveis e evitam contaminações cruzadas;
- Lâminas reutilizáveis: permite visualizar as vias aéreas difíceis durante a intubação, equipado com câmera e lâminas que podem ser esterilizadas e reutilizadas, reduzindo custos e impacto ambiental;
- Portátil: ideal para uso em emergências, tem design compacto e leve;
- Com câmera HD: proporciona uma imagem de alta qualidade, facilitando a identificação de estruturas anatômicas.
As lâminas de videolaringoscópios geralmente são componentes separados, não necessariamente integrados ao equipamento. Um único videolaringoscópio pode ser compatível com ambos os tipos de lâminas, oferecendo maior versatilidade durante o uso.
Vale lembrar também que o aparelho pode ter uma ou mais dessas características ao mesmo tempo. Ele pode ser portátil, com lâmina curva e câmera HD, por exemplo.
Um modelo portátil que justifica o investimento é o Vídeo Laringoscópio com 3 Lâminas Reutilizáveis (VL3R) da HugeMed, projetado para garantir precisão, segurança e eficiência para os profissionais de saúde e seus pacientes.
Outra vantagem é que o aparelho tem display anti-reflexo de 4 polegadas (aprox. 10 cm) e uma câmera de 2.0 Megapixels, garantindo uma visão clara das estruturas anatômicas, contribuindo para procedimentos bem-sucedidos.
Já o Vídeo Laringoscópio VS-10 da Medcaptain com lâminas descartáveis é ideal para procedimentos seguros em pacientes de diferentes perfis. Conta com tela sensível ao toque de 3,5”, câmera HD com tecnologia antiembaçante e rotação multiangular. Registra até 10.000 fotos ou 2 horas de vídeo e possui entrada USB Tipo-C para carregamento.
Quais as vantagens de cada modelo de videolaringoscópio?
Cada tipo do aparelho apresenta vantagens específicas para determinados usos. No caso daqueles com lâmina reta, os benefícios são: melhor visualização da glote em pacientes com dificuldades anatômicas, facilidade de manuseio e uso (especialmente em quem tem mandíbula pequena ou grande) e visualização clara e direta.
Os com lâmina curva, por sua vez, são uma boa opção para adultos e crianças maiores, ajudam a melhorar o controle da intubação e seu modo de uso se assemelha mais aos da laringoscopia convencional.
Já aqueles com lâminas descartáveis garantem maior higiene e controle de infecções e facilidade de preparação, uma vez que não há necessidade de esterilização, economizando tempo e recursos. Tais lâminas podem ser compradas separadamente, o que ajuda a baratear os custos.
Os modelos com tela integrada reduzem o risco de erros de visualização e ainda facilitam o uso para o operador e o assistente. Os com lâmina flexível, por sua vez, diminuem as chances de trauma, promovem maior versatilidade e se adequam mais facilmente as anatomias não convencionais.
Por último, mas não menos importante, os portáteis asseguram mais praticidade e rapidez, especialmente em ambientes de baixo recurso, onde o equipamento tradicional não está disponível.
Importante lembrar que dependendo do videolaringoscópio, ele pode utilizar ambos os tipos de lâminas, realizando a troca quando necessário.
Escolha o melhor videolaringoscópio na MA Hospitalar
Agora ficou mais fácil entender os benefícios da videolaringoscopia e as diferenças de cada aparelho. Com essas informações em mãos, você conseguirá escolher o melhor modelo para as suas necessidades médicas e sua instituição.
Se você busca um equipamento moderno e eficiente para a visualização das vias aéreas, entre em contato com a MA Hospitalar. Nossa equipe especializada está pronta para te auxiliar na escolha ideal para suas demandas.
Programar a bomba de infusão é uma etapa simples, mas que pode causar dúvidas devido a grande quantidade de modelos TCI.
Se você é anestesiologista, engenheiro clínico ou diretor hospitalar, sabe como a tecnologia pode transformar o dia a dia em ambientes de alta complexidade.
Hoje vamos falar sobre a bomba de infusão, com foco na Bomba HP TCI da Medcaptain, uma solução que une praticidade, precisão e eficiência.
Se você busca otimizar a administração de anestesia e reduzir desperdícios, essa pode ser a solução que você procura.
Por que usar uma bomba de infusão?
A bomba de infusão é uma ferramenta essencial para a administração de medicamentos e fluidos de forma precisa e controlada.
Para anestesistas, ela garante uma dosagem exata, o que é fundamental durante procedimentos delicados.
Já para engenheiros clínicos e gestores hospitalares, a eficiência do equipamento ajuda a economizar recursos e melhorar a segurança dos pacientes.
O modelo HP TCI da Medcaptain foi projetado para oferecer uma experiência intuitiva, com recursos avançados que facilitam a rotina de quem está na linha de frente dos cuidados de saúde.
- Saiba mais: como escolher a melhor bomba de infusão inteligente?
Destaques da HP TCI da Medcaptain
Este modelo se destaca por oferecer soluções específicas para anestesia, como:
- Função TCI avançada: Proporciona precisão na administração de medicamentos.
- Tela sensível ao toque de 3 polegadas: Facilita a operação com comandos diretos e interface amigável.
- Alta precisão de infusão (≤ + 2%): Reduz erros e assegura a concentração exata do medicamento.
- Bolus extra durante o TCI: Permite ajustes rápidos em situações críticas.
- Taxa de fluxo máxima de 2000 mL/h: Flexibilidade para atender a diversas necessidades clínicas.
Além disso, a tela médica de alta qualidade proporciona visibilidade clara das informações, permitindo monitoramento em tempo real.
O que são os modelos TCI?
Os modelos TCI (Target Controlled Infusion) são algoritmos matemáticos que ajudam a calcular e controlar a dosagem de medicamentos anestésicos.
Esses modelos levam em conta fatores como peso, altura, idade e outras características do paciente para garantir que a concentração do medicamento no sangue (ou no efeito desejado) seja a mais adequada.
Como funcionam?
Quando você programa a bomba de infusão, ela usa o modelo TCI escolhido para ajustar automaticamente a taxa de infusão e atingir o alvo (concentração ideal de anestésico).
Cada modelo foi desenvolvido com base em diferentes estudos clínicos e é ajustado para populações específicas ou tipos de medicamentos.
Significado dos nomes dos modelos
Os nomes geralmente vêm dos pesquisadores que desenvolveram o modelo ou do uso pretendido. Aqui vai uma visão rápida dos principais modelos:
- Eleveld: Um modelo mais recente, altamente versátil e ajustado para diversas populações (adultos, crianças, idosos).
- Marsh: Um dos modelos mais usados, desenvolvido para propofol em pacientes adultos.
- Schnider: Focado em adultos, mas ajustado para pacientes mais velhos ou frágeis.
- Kataria: Desenvolvido para propofol em crianças.
- Paedfusor: Específico para infusão em crianças, levando em conta diferenças metabólicas.
- Minto: Criado para remifentanil, usado para calcular analgesia durante cirurgias.
- Gepts: Um dos primeiros modelos TCI desenvolvidos, focado em propofol.
- Maitre: Desenvolvido para infusão de alfentanil.
- Shafer: Outro modelo para remifentanil, com pequenas variações em relação ao Minto.
Esses modelos permitem que a bomba de infusão se adapte a diferentes cenários clínicos, otimizando a segurança e a eficácia do tratamento.
Como programar a bomba de infusão HP TCI da Medcaptain?
Se você já trabalha com bombas de infusão, vai perceber que a HP TCI é extremamente prática. Vamos a um passo a passo simples de como programar a bomba de infusão:
- Configuração inicial: Ligue o equipamento e selecione o modo TCI.
- Seleção do medicamento: Escolha o agente anestésico a ser administrado. O software já vem com opções pré-configuradas.
- Ajuste dos parâmetros: Configure a concentração desejada, a taxa de infusão e outros parâmetros. A tela sensível ao toque facilita esse processo.
- Confirmação e início: Revise os dados e pressione “Iniciar” para começar a infusão.
- Monitoramento contínuo: Acompanhe as informações em tempo real pela tela. Caso seja necessário, ajuste a administração ou adicione bolus extra.
Dica para engenheiros clínicos: Certifique-se de que o equipamento esteja calibrado e atualizado para garantir o máximo desempenho.
Por que apostar na HP TCI?
A HP TCI não é apenas uma bomba de infusão, mas uma ferramenta estratégica para modernizar o setor de anestesia.
Além de ser confiável e fácil de usar, ela oferece recursos que otimizam o trabalho clínico e gerencial, como:
- Melhoria na segurança do paciente com algoritmos avançados.
- Agilidade em situações de emergência.
Se você está buscando um equipamento que combine eficiência, praticidade e precisão, a HP TCI da Medcaptain pode ser a escolha certa.
- Leia também: 7 princípios de segurança no uso da bomba de infusão.
Adquira a melhor tecnologia com a MA Hospitalar
Investir em tecnologia como a HP TCI significa melhorar a qualidade dos serviços hospitalares, reduzir custos e, acima de tudo, garantir a segurança dos pacientes.
Seja você anestesiologista, engenheiro clínico ou diretor hospitalar, vale a pena conhecer de perto esse equipamento que está revolucionando o setor.
Entre em contato conosco ou acesse nossa loja para adquirir a sua bomba de infusão!
Realizar o autoteste diário dos carrinhos de anestesia GE é uma etapa simples, rápida e essencial para garantir a segurança no centro cirúrgico.
Você sabia que realizar o autoteste de um carrinho de anestesia pode ser a diferença entre um procedimento cirúrgico seguro e um imprevisto crítico?
Essa prática simples, mas essencial, ajuda a assegurar que tudo estará em pleno funcionamento antes de qualquer cirurgia.
Por que o autoteste dos carrinhos de anestesia é indispensável?
No centro cirúrgico, a segurança é inegociável. O carrinho de anestesia, peça central para o suporte vital do paciente durante a cirurgia, precisa estar 100% operacional.
O autoteste dos carrinhos de anestesia GE Healthcare é a ferramenta que garante isso.
Ele permite que a equipe identifique falhas ou irregularidades logo no início do dia, reduzindo drasticamente os riscos durante os procedimentos. Um pequeno teste diário pode evitar grandes problemas.
A praticidade do autoteste dos carrinhos GE Healthcare
Com os carrinhos de anestesia GE, o autoteste não é um processo demorado ou complexo. Pelo contrário:
- Rápido: em apenas 3 minutos, o teste é concluído.
- Intuitivo: a interface amigável com ilustrações orienta cada passo.
- Acessível: qualquer membro da equipe — técnicos, enfermeiros ou médicos — consegue realizar o teste com facilidade.
Isso significa que o equipamento pode ser validado rapidamente e sem complicações, deixando a equipe com mais tempo para se concentrar na preparação do paciente e no planejamento da cirurgia.
Impacto direto na rotina do centro cirúrgico
Quando o carrinho de anestesia passa pelo autoteste, a equipe ganha confiança.
Saber que o equipamento está funcionando perfeitamente elimina incertezas e permite que o foco seja integralmente direcionado ao paciente.
Além disso, o autoteste simplificado da GE otimiza a rotina, reduzindo o tempo gasto com checagens e aumentando a eficiência do fluxo de trabalho no centro cirúrgico.
- Leia também: os desafios no centro cirúrgico.
Qualidade e segurança GE Healthcare: um diferencial confiável
Os sistemas de anestesia da GE Healthcare, como os modelos da linha Carestation, são amplamente reconhecidos por sua robustez tecnológica e confiabilidade, estabelecendo novos padrões de segurança e eficiência no ambiente cirúrgico.
Um dos diferenciais mais notáveis é o sistema de autoteste inteligente, que vai além de uma simples verificação de rotina.
Ele realiza uma análise detalhada dos componentes críticos antes de cada uso, garantindo que a máquina esteja pronta para atender às necessidades do paciente com o máximo de segurança e precisão.
Além disso, os sistemas Carestation são projetados para fornecer suporte clínico avançado, com monitoramento contínuo, dados em tempo real e integração com sistemas hospitalares.
Isso ajuda os anestesiologistas a tomar decisões informadas e a ajustar os níveis de anestesia de maneira personalizada e eficiente, otimizando tanto a experiência do paciente quanto os recursos utilizados.
Com um foco constante em inovação e manutenção preventiva, os sistemas de anestesia da GE Healthcare oferecem a tranquilidade de operar em um ambiente cirúrgico mais seguro, beneficiando pacientes e profissionais de saúde.
MA Hospitalar: soluções que fazem a diferença
Na MA Hospitalar, entendemos a importância de oferecer equipamentos médicos que aliem praticidade e segurança.
É por isso que disponibilizamos as soluções para anestesia da GE Healthcare, junto com suporte especializado para atender as necessidades do seu hospital.
São mais de 20 anos atendendo as áreas de anestesiologia nos maiores hospitais e clínicas do Brasil, sempre proporcionando o melhor suporte em todas as etapas do processo.
Fornecemos tecnologias completas que aprimoram cada vez mais a prática clínica do médico anestesiologista!
Quer saber mais?
Explore nossa loja virtual ou entre em contato com nossos especialistas para conhecer as soluções que podem transformar a rotina do seu centro cirúrgico.
Entubar um paciente muitas vezes representa um dos momentos mais críticos e desafiadores na prática dos médicos anestesiologistas. Porém, o videolaringoscópio auxilia na eficiência da intubação, diminuindo os desafios em via aérea difícil.
Garantir uma intubação segura e eficaz nem sempre é fácil, e o processo pode ser complicado por diversos fatores, como anatomia desfavorável do paciente, trauma facial, ou condições clínicas que dificultam a visualização direta da glote — por onde o tubo irá passar.
Felizmente, estudos como a pesquisa Benefícios do Videolaringoscópio frente ao Laringoscópio Tradicional em Adultos, demonstraram que o uso do videolaringoscópio pode reduzir significativamente as complicações associadas aos desafios em via aérea difícil, como lesões e traumas laríngeos, garantido a segurança na intubação.
Saiba mais a seguir!
Quais são os desafios na gestão de uma via aérea difícil?
Segundo a Sociedade Americana de Anestesiologia — ASA, uma via aérea difícil de ser acessada pode ser identificada a partir de fatores como intubação difícil quando se tem a necessidade de mais de três tentativas por profissional — ou que tenha uma duração acima de 10 minutos —, e dificuldade de ventilar, quando não se mantém a saturação maior que 90% com uso de máscara de ventilação e oxigênio a 100%.
Um dos critérios utilizados no contexto emergencial para prever a intubação em via aérea difícil é baseado em uma avaliação da via, identificando fatores que atrapalhem o processo.
Tais fatores são essencialmente anatômicos e clínicos, e ajudam a determinar a necessidade de técnicas alternativas, como o uso de videolaringoscópio ou dispositivos supraglóticos.
A visualização direta da glote é um fator essencial para a intubação bem-sucedida e sem obstáculos. Porém, pode-se definir uma via aérea difícil, quando se encontra edemas de mucosa, sangramento e secreção impedindo essa visão.
Outros fatores a se considerar neste momento são pacientes com obesidade, trauma cervical prévio ou distorções anatômicas.
Veja também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?
Como o videolaringoscópio pode ajudar nesses desafios?
O videolaringoscópio é um objeto inovador dos laringoscópios convencionais. Esse equipamento de intubação auxilia efetivamente na gestão de vias aéreas difíceis, tendo como principal objetivo melhorar a visibilidade da traqueia do paciente.
De forma geral, ele permite uma visualização mais clara e detalhada, auxiliando mesmo em casos de pacientes com mandíbula retraída, abertura bucal limitada e obesidade.
A redução da necessidade de manobras complicadas e com a manipulação da cabeça do paciente, também o torna um processo mais simples e com menor chance de trauma.
Quais são os benefícios do uso do videolaringoscópio na intubação?
A introdução do videolaringoscópio representou um avanço significativo no manejo da via aérea, devido a sua câmera na ponta que fornece uma visão clara e ampliada da laringe e das estruturas adjacentes. Entre seus principais benefícios estão:
Redução das intubações falhas
A técnica de intubação orotraqueal videolaringoscopia diminui o número de falhas, especialmente em pacientes com difícil acesso a via aérea, graças à melhor visualização da glote.
Menor chances de trauma
Alguns estudos relataram menos traumas nas estruturas da orofaringe e suas possíveis complicações, devido à visualização aprimorada fornecida pelo videolaringoscópio.
Experiência do profissional
O sucesso da intubação com o aparelho pode ser influenciado pela experiência do operador e pelo tipo de dispositivo utilizado, tornando-o uma ferramenta valiosa para ensino de profissionais menos capacitados, já que a visão do executor pode ser compartilhada com os alunos simultaneamente.
Versatilidade
O aparelho pode ser utilizado para outras finalidades além da intubação orotraqueal, como auxiliar na terapia e diagnóstico em cirurgias de cabeça e pescoço.
Intubações de primeira passagem
Em UTIs (unidades de terapia intensiva), a videolaringoscopia demonstrou maior eficácia na primeira passagem da intubação, especialmente entre profissionais menos experientes.
Redução da movimentação cervical
O uso do videolaringoscópio pode reduzir a necessidade de movimentação da estrutura cervical, proporcionando maior segurança em certos procedimentos.
Quais são os melhores modelos de videolaringoscópio disponíveis?
Existem vários modelos de aparelho disponíveis, por isso conhecer os melhores antes de comprá-los faz toda a diferença. O videolaringoscópio VL3R da MA Hospitalar, por exemplo, é projetado para expor a glote do paciente clinicamente, permitindo a intubação precisa das vias aéreas, e ainda conta com:
- Display anti-reflexo;
- Lentes antiembaçantes;
- Grava imagens e vídeos, proporcionando mais segurança para o profissional e o paciente, já que deixa todo o procedimento registrado para futuras análises;
- Lâminas 2, 3 e 4 que são reutilizáveis, proporcionando um custo-benefício e efetividade muito melhor. É só esterilizar de forma segura e correta.
Também oferece tela LCD colorida compacta e móvel, lâminas de diferentes tamanhos com câmera e fonte de luz para uma visualização clara das estruturas anatômicas, além de opções de lâmina para anestesia.
Para entender melhor, assista os detalhes do videolaringoscópio com o médico anestesiologista, instrutor e fundador da Escola de Vias Aéreas, Ricardo Zanlorenzi.
Outros modelos disponíveis são:
- Videolaringoscópio de lâmina descartável: oferecem maior segurança, redução do risco de infecção, facilidade de uso, mas tem custo mais alto.
- Videolaringoscópio portátil: são leves e ideais para procedimentos de emergência e fora do ambiente hospitalar. No entanto, têm menor resolução de imagem em alguns modelos, e menor tempo de bateria.
Por que a lâmina para videolaringoscópio é importante?
As diferentes lâminas para videolaringoscópio desempenham um papel essencial no manejo de vias aéreas difíceis. Mas qual o diferencial delas na intubação?
É preciso saber que cada lâmina pode ser escolhida conforme a anatomia e gravidade do paciente, proporcionando uma visão aprimorada das estruturas laríngeas e aumentando as chances de uma intubação bem-sucedida e sem traumas.
Como escolher o laringoscópio ideal para via aérea difícil?
Como você viu, para fazer boas escolhas é preciso analisar uma combinação de fatores clínicos, técnicos e da anatomia do paciente. Sobre o aparelho, deve-se considerar:
- Ampla gama de lâminas;
- Boa iluminação;
- Facilidade de uso.
Em casos de emergência, uma avaliação dos profissionais capacitados deve ser levado em conta para a intubação via laringoscópio convencional. Porém, essa pode ser uma opção menos segura para garantir uma via aérea difícil. Neste caso, é muito importante contar com uma equipe bem treinada e avaliar todas as características do paciente e seus recursos.
Conte com a MA Hospitalar para encontrar o aparelho que você precisa!
Como você viu, o videolaringoscópio desempenha um papel crucial em situações de gestão de vias aéreas difíceis, sendo uma opção tanto como primeira escolha quanto como técnica de resgate.
Por esses motivos, é preciso escolher aparelhos de qualidade e com garantia, que não vão deixar sua equipe médica na mão. E, para não errar, conte sempre com a MA Hospitalar!
Aqui você encontra os melhores modelos, com o melhor preço. Aproveite a Black Friday e escolha aqueles que mais se adequam às suas demandas de saúde.
A capnografia é um procedimento crucial na anestesia, pois mede a quantidade de dióxido de carbono no corpo. Ela auxilia na avaliação da respiração e no monitoramento contínuo dos pacientes durante os procedimentos médicos.
A importância da capnografia na prática anestésica é multifacetada. Ela proporciona um monitoramento direto e em tempo real da ventilação alveolar do paciente, permitindo a detecção de hipoventilação ou hiperventilação.
Além disso, pode ser vital para a identificação rápida de complicações intraoperatórias, como a obstrução das vias aéreas, o deslocamento do tubo endotraqueal e a ocorrência de eventos respiratórios adversos.
Neste contexto, a evolução contínua da tecnologia é fundamental para maximizar os benefícios da capnografia. A integração de dispositivos mais sofisticados e precisos, aliados a algoritmos avançados, tem potencializado a capacidade dos profissionais em fornecer um monitoramento ainda mais eficaz.
O que é capnografia?
A capnografia pode ser entendida como um procedimento médico que monitora a concentração de dióxido de carbono (CO2) nos gases respiratórios expirados por um paciente.
Conforme reforça o artigo científico “Capnography as a tool to detect metabolic changes in patients cared for in the emergency setting”, da Revista Latino-Am. Enfermagem. 2017:
“A capnografia é um método alternativo que pode ajudar a avaliar o estado metabólico dos pacientes de maneira não invasiva, e que na realidade, tem sido usada há anos como um padrão de qualidade nos processos de monitorização de pacientes em diversas áreas do atendimento em anestesia e reanimação, cuidados intensivos e emergências.”
Ela é feita por meio de um sensor que é aplicado nas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar. Na prática, serve como um parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente — uma condição que ocorre quando o sistema respiratório não consegue eliminar o dióxido de carbono (CO2) do sangue de forma adequada— e também como um processo que ajuda no desmame do respirador artificial.
Como é feita a medição?
Quando o resultado oscila entre 35 a 45 mmHg, significa que o paciente está em condições normais de respiração.
Abaixo desse valor é possível que haja redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou que o paciente esteja sob efeito de anestesia geral. Quando chega ao zero, significa que o paciente não está respirando e/ou já veio ao óbito
Por sua vez, se for encontrado resultado superior a 45 mmHg, o paciente pode estar sofrendo de hipertermia, sepsis ou hipoventilação alveolar.
Como a tecnologia influencia este processo?
Assim como as demais tecnologias usadas nos serviços médicos, os aparelhos de capnografia e a forma de coletar os resultados vêm evoluindo com o tempo, contribuindo para a modernização da medicina como um todo.
Há alguns anos, esses monitores começaram a incorporar tecnologias que possibilitam medir os índices de ETCO2 em tempo real, em cada fase respiratória, por meio de sensores que ficam fixados no circuito dos pacientes. A isso, deu-se o nome de capnografia Mainstream e Sidestream. A principal diferença entre uma e outra está no posicionamento do sensor no paciente.
No primeiro caso, esse sensor é fixado entre o circuito do respirador e o tubo endotraqueal, e a análise do CO2 acontece na via aérea. Já na sidestream, o sensor fica no monitor, ou seja, fora do circuito respiratório, e a análise é feita por meio de uma cânula que fica no nariz do paciente e que aspira manifestações de gases expelidos.
Além do capnógrafo, o sistema de amostragem também é importante para a avaliação dos resultados do paciente. Ele é feito com tubos e conectores que transportam o ar exalado do paciente até o sensor. A escolha desse sistema dependerá do tipo de sensor (mainstream ou sidestream) e da aplicação clínica.
Há ainda outros componentes que podem fazer parte de sistemas de capnografia mais complexos. Veja:
- Calibrador: usado para garantir a precisão das medidas do capnógrafo
- Fonte de alimentação: fornece energia para o equipamento
- Filtros: removem umidade e outras partículas do ar exalado, o que ajuda a proteger o sensor.
Existem outros tipos de procedimentos feitos com a capnografia?
Apesar de menos comuns, existem outros tipos de capnografia além da mainstream e sidestream. Conheça três:
- Convencional: mede a concentração de CO2 no ar exalado.
- Colorimétrica: utiliza um indicador químico que muda de cor na presença de CO2, oferecendo uma forma visual de monitoramento.
- Infravermelha: A mais comum, utiliza a absorção de luz infravermelha pelo CO2 para medir sua concentração.
Como é feita a integração da capnografia com outros dispositivos?
A integração com outros dispositivos, como os aparelhos de anestesia, aprimora significativamente a performance dos profissionais e aumenta a segurança dos procedimentos. Essa conexão permite que informações cruciais sobre o paciente sejam correlacionadas com outros parâmetros vitais, facilitando uma gestão mais eficaz.
Um exemplo desse nível de integração é o Carestation CS650 Prime da GE Healthcare. Reconhecido como um dos melhores no mercado, o equipamento possui interfaces avançadas que permitem a integração de dados de diversos dispositivos. Isso inclui a sincronização com monitores de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio, entre outros.
A capacidade de exibir dados de capnografia juntamente com outros parâmetros em uma única tela oferece uma visão abrangente e clara do estado do paciente, tornando a monitorização muito mais intuitiva e eficiente.
Os módulos de capnografia da GE Healthcare, como os utilizados na linha CARESCAPE, podem ser solicitados separadamente para monitores e oferecem medições detalhadas dos níveis de dióxido de carbono (CO₂) e de outros gases.
Esses módulos realizam monitoramento em tempo real do EtCO₂ e da frequência respiratória, essenciais para a avaliação contínua da ventilação. Integrados a outras funções, como a medição de gases anestésicos, eles aumentam a segurança e a precisão, especialmente em procedimentos anestésicos, ao sinalizar rapidamente mudanças na condição respiratória do paciente.
Qual é a importância da capnografia pré-hospitalar?
Ela pode ser essencial tanto para pacientes fora do ambiente hospitalar, como em serviços de emergência e durante o transporte. Esses dispositivos, projetados para serem compactos e móveis, devem estar devidamente calibrados e mantidos para assegurar a precisão das medições.
Antes do uso, é fundamental verificar se as baterias estão carregadas e se todos os componentes, como sensores e tubos, estão limpos e funcionais. Vale evidenciar que essa abordagem não invasiva permite monitorar os pacientes de forma segura, sem causar desconforto adicional e sem alterar seu estado físico.
Este artigo foi útil? A MA Hospitalar oferece uma extensa gama de produtos médicos e serviços técnicos para atender às necessidades de médicos, hospitais e pacientes.
Se você busca um equipamento de anestesia que se destaque pela precisão, confiabilidade e integração avançada com sistemas de monitoramento, aproveite nossas ofertas especiais em equipamentos hospitalares!
Confie na MA Hospitalar para elevar o padrão de cuidado e assegurar a eficácia e a segurança em seus procedimentos. É só falar conosco!
As principais vantagens do monitor multiparâmetro para o cuidado intensivo de pacientes é, especialmente, permitir que a equipe médica monitore em tempo real os sinais vitais da pessoa hospitalizada, garantindo mais segurança nas cirurgias e demais procedimentos médicos.
As vantagens do monitor multiparâmetro nos centros cirúrgicos, clínicas médicas ou centros de cuidados intensivos em saúde — como CTI’s e UTI’s — são inúmeras. A principal delas é que o aparelho permite que médicos e enfermeiros consigam medir, em tempo real, os sinais vitais dos pacientes durante uma cirurgia ou outros procedimentos.
Por meio dele, é possível acompanhar a pressão arterial, os batimentos cardíacos e outros sinais, que fornecem as informações necessárias para as decisões clínicas de médicos e anestesistas.
Quer descobrir mais vantagens? Confira neste artigo 5 motivos para usar o aparelho e ainda dicas de como escolher um monitor multiparâmetro adequado. Boa leitura!
Quais as principais funções do monitor multiparâmetro?
A principal funcionalidade do monitor multiparâmetro é medir os sinais vitais dos pacientes em tempo real. Entre os dados analisados estão a pressão arterial, os batimentos cardíacos, a respiração, a saturação de oxigênio, o nível de dióxido de carbono e a temperatura corporal.
Em relação à pressão arterial, é possível aferir tanto a não invasiva (PNI) quanto a pressão arterial invasiva (PAI). Para isso, o manguito é inflado automaticamente na frequência programada pelo aparelho ou manualmente, conforme o tempo que os médicos e enfermeiros julgarem necessários.
Também é possível medir outras pressões invasivas (IBP), tais como a pressão da artéria pulmonar (PAP), do capilar pulmonar (PCP), da venosa central (PVC), do ventrículo direito (PVD) e ainda a pressão intracraniana (PIC).
Já em relação aos batimentos cardíacos, é possível acompanhá-los por meio das derivações do ECG, enviadas para o monitor por meio do eletrocardiógrafo. Através desses resultados, os médicos conseguem avaliar a atividade elétrica do coração, o possível surgimento de uma arritmia ou quaisquer alterações cardíacas fora do ritmo sinusal.
Tudo isso permite que eles tenham tempo hábil para reverter qualquer anormalidade e até mesmo salvem a vida do paciente.
Os parâmetros da respiração, por sua vez, podem ser avaliados por meio da frequência do deslocamento do tórax, identificados por eletrodos que estão colados no peitoral do paciente e dos sensores nos eletrodos precordiais do cabo do aparelho ECG.
A oximetria de pulso (Spo2) também é avaliada pelo monitor, e os resultados normais oscilam, no geral, entre 95 e 99%, com cerca de 70 batimentos cardíacos por minuto. Já a temperatura corporal deve ficar em torno de 36 ºC.
Para pacientes neonatais ainda é possível monitorar a frequência cardíaca (FC), a frequência respiratória (FR) e a oxigenação de pulso (O2) com o oxicardiorespirograma, uma ferramenta não invasiva dos monitores da GE Healthcare.
A capnografia (parâmetro responsável por analisar o nível de dióxido de carbono no sangue) também consegue ser avaliada no monitor multiparâmetro. Com essa medição, é possível identificar a presença de acidose respiratória, uma condição que pode comprometer a saúde do paciente e dificultar o processo de retirada do respirador artificial.
Ainda, é possível realizar também a monitorização da Transmissão Neuromuscular com os monitores da GE Healthcare junto ao módulo TNM, avaliando o bloqueio neuromuscular no paciente por meio de da administração de bloqueadores neuromusculares durante cirurgias.
Os índices normais oscilam entre 35 a 45 mmHg, e resultados menores podem indicar choque hipovolêmico, hiperventilação, diminuição da atividade muscular pulmonar etc., enquanto os valores acima podem significar sepse, aumento da atividade muscular, hipertermia e outros problemas.
Como ler o monitor de sinais vitais?
Todos esses índices citados acima podem ser lidos com facilidade no monitor que, por norma, já vem com alguns parâmetros básicos configurados de fábrica. No entanto, todos eles podem ser alterados de acordo com a necessidade do corpo médico.
Também é importante lembrar que o aparelho emite alertas quando algum sinal vital do paciente foge dos valores programados, mostrando que há uma alteração que merece atenção da equipe médica.
Essas funcionalidades permitem que os médicos e enfermeiros recebam sempre informações precisas do estado de saúde de seus pacientes, seja no momento da cirurgia ou depois.
É sabido ainda que os benefícios do monitoramento contínuo na UTI são muitos, especialmente o suporte à tomada de decisões dos profissionais de saúde, a personalização do tratamento e até mesmo a redução da carga de trabalho da equipe.
5 vantagens do uso de monitores multiparamétricos no cuidado intensivo
Além das vantagens do monitor multiparâmetro citadas acima, existem outras que fazem o uso do aparelho valer a pena. Veja:
1. Otimização do uso de recursos
O uso do monitor ajuda a identificar precocemente novos problemas de saúde e/ou doenças nos pacientes na UTI. Isso permite que os médicos façam uma intervenção mais rápida e eficiente, reduzindo a necessidade de novos tratamentos invasivos.
Leia também: Como otimizar e aplicar as melhores práticas na gestão de UTI?
2. Diminuição do tempo de internação
Seguindo a lógica da afirmação acima, pode-se dizer que ao usar o monitor multiparâmetro para analisar o seu paciente 24 horas por dia, a equipe médica consegue ter muito mais segurança para indicar um tratamento médico que seja eficaz para cada caso, diminuindo e otimizando o tempo de internação.
Tudo isso, culmina em uma melhor qualidade de vida e de tratamento para quem está hospitalizado.
3. Agilidade na tomada de decisão
Outra consequência do monitoramento constante na UTI é a maior agilidade dos médicos em poderem agir com mais rapidez em casos de complicações clínicas. Isso é essencial, especialmente ao considerar que pacientes que estão em unidades de tratamento intensivas, geralmente, estão com a saúde mais fragilizada e precisam de (ainda mais) atenção.
4. Economia
Pensando na saúde financeira dos hospitais e clínicas médicas, é importante reforçar que o monitoramento contínuo dos pacientes ajuda a evitar retrabalho, novas internações e ainda otimiza o tempo dos enfermeiros e outros funcionários, culminando em menos gastos desnecessários.
5. Flexibilidade de usos
Além de poder ser ajustado conforme as necessidades de cada paciente e corpo médico, o monitor multiparâmetro também pode ser usado em diferentes situações e ambientes, como diferentes hospitais e clínicas. A escolha correta do monitor influência na qualidade do monitoramento
Para ter resultados precisos, é necessário escolher aparelhos multiparâmetros que sejam de qualidade e de marcas reconhecidas no mercado. Por isso, na hora de comprar um, considere a facilidade de manuseio, a autonomia da bateria, as possibilidades de personalização dos parâmetros, a voltagem e conectividade e até mesmo itens extras que podem ser adicionados (como impressora térmica, débito cardíaco, entre outros).
Prefira marcas como a GE Healthcare que oferece o Monitor Multiparâmetro B125M 12″ 6P Touch, um dos mais tecnológicos do mercado, ou o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100 da Welch Allyn que além de portátil, permite a conexão com sistemas externos de dados para facilitar o gerenciamento das informações.
Na MA Hospitalar você encontra os melhores modelos, com o melhor preço. Entre em contato e escolha aqueles que mais se adequam às suas demandas de saúde.
Ao integrar dados do PSI ao monitoramento tradicional, como frequência cardíaca e pressão arterial, os anestesiologistas podem ajustar a administração de anestésicos em tempo real, minimizando riscos de complicações e melhorando os resultados pós-operatórios. Essa abordagem holística promove um cuidado mais seguro e eficaz durante a anestesia.
O Patient State Index (PSI) é uma ferramenta de monitoramento cerebral desenvolvida para medir a profundidade da anestesia através da análise de sinais eletroencefalográficos (EEG). O PSI utiliza um algoritmo avançado que processa dados do EEG para calcular um índice numérico, que reflete o nível de consciência do paciente de forma contínua. Esse índice, que varia de 0 a 100, auxilia os anestesiologistas a avaliar o grau de sedação e a ajustar as doses anestésicas conforme necessário.
Uma das principais vantagens do PSI é sua capacidade de fornecer uma avaliação mais específica em determinados contextos clínicos, como em cirurgias complexas ou em pacientes com respostas fisiológicas atípicas aos anestésicos.
Além disso, o monitoramento contínuo do índice permite uma resposta mais precisa à variação do estado de consciência do paciente, reduzindo o risco de sobredosagem ou despertar intraoperatório.
Como o PSI funciona?
O Patient State Index (PSI) opera em três etapas principais. De forma resumida, são elas:
Coleta de dados EEG: o dispositivo realiza a captura dos sinais elétricos gerados pela atividade cerebral, utilizando eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo.
Processamento dos dados: um algoritmo avançado é empregado para filtrar e analisar os dados do EEG, identificando padrões que são relevantes para a avaliação da consciência e da profundidade da anestesia.
Cálculo do índice: com base na análise dos dados filtrados, o sistema calcula um índice que reflete a profundidade da anestesia. Esse índice é fundamental para que os profissionais de saúde possam realizar ajustes mais precisos nas doses anestésicas, garantindo uma sedação adequada e segura
Conheça o Sedline: alta performance e análise contínua
O Monitor Sedline oferece uma análise contínua do estado cerebral por meio de uma abordagem baseada em dados. O Sedline não apenas calcula o PSI, mas também fornece informações adicionais sobre a atividade cerebral, como a hipoxemia e a hipoventilação, permitindo uma avaliação mais completa da profundidade anestésica.
A interface intuitiva do Sedline apresenta as informações de forma clara e acessível, facilitando a interpretação rápida e a tomada de decisões. Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações.
A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização.Essa abordagem proporciona um filtro eficaz para artefatos e também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa.
Por que a monitorização de pacientes críticos é tão importante?
A complexidade das condições de saúde desses pacientes exige uma vigilância constante, pois pequenas alterações em seus parâmetros vitais podem indicar a deterioração de seu estado clínico. Nesse cenário, a utilização de ferramentas avançadas de monitoramento, como o Patient State Index (PSI), se torna ainda mais relevante.
Como comentamos, o PSI, que avalia a atividade cerebral e fornece uma representação quantitativa da profundidade anestésica ou do estado de consciência do paciente, permite que os profissionais de saúde tomem decisões informadas e rápidas.
Essa ferramenta é particularmente importante em pacientes críticos que estão sob anestesia ou sedação, onde a variação do nível de consciência pode ser um indicador chave do bem-estar do paciente. Por exemplo, um PSI baixo pode sinalizar que o paciente está se aproximando de um estado de consciência que poderia levar a uma resposta fisiológica adversa, como hipertensão ou taquicardia, exigindo uma intervenção imediata.
Como enfatiza o artigo científico: “A sedação e seus efeitos na segurança do paciente: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico’, publicado no Journal of Specialized Nursing Care:
“Os pacientes internados na UTI encontram-se em uma situação difícil e delicada, em grande sofrimento e ansiedade. Estão mais graves e instáveis, às vezes, pioram rápido e precisam de uma intervenção rápida. São doentes críticos, com disfunções orgânicas, precisando de cuidados específicos. Na maioria das vezes, os pacientes são muito vulneráveis, especialmente a qualquer tipo de contaminação.
Estas disfunções demandam utilização de tecnologia dura no cuidado, o que acaba acarretando dor em muitos pacientes, porém muitas vezes estes não conseguem demonstrá-la de maneira clara, o que acaba dificultando a equipe uma avaliação correta, devido aos níveis de sedação e analgesia em excesso”
Portanto, a monitorização contínua e a utilização do PSI contribuem para uma gestão mais personalizada da anestesia, permitindo que os anestesiologistas ajustem os fármacos de maneira precisa, minimizando a quantidade de anestésicos administrados e, consequentemente, os efeitos colaterais.
Quais são os avanços mais significativos no monitoramento do PSI?
O monitoramento do PSI tem se beneficiado de significativos avanços tecnológicos na monitorização, que têm transformado o trabalho dos anestesistas.
Esses desenvolvimentos não apenas melhoraram a precisão do monitoramento, mas também otimizam a integração e a análise dos dados obtidos durante os procedimentos.
Dispositivos de monitoramento avançados
Uma das inovações mais notáveis é o uso de dispositivos de monitoramento avançados, com o SedLine, que incorporam algoritmos sofisticados para a análise em tempo real do eletroencefalograma (EEG). Esses dispositivos são capazes de filtrar ruídos e artefatos, proporcionando uma leitura mais confiável do estado cerebral do paciente.
Com a capacidade de apresentar dados em gráficos dinâmicos e fornecer alertas em tempo real, esses monitores permitem que os anestesistas façam ajustes imediatos na administração de agentes anestésicos, promovendo um cuidado mais responsivo e individualizado.
Conectividade
A integração de tecnologias digitais e plataformas de gerenciamento de dados tem possibilitado uma visão mais abrangente do estado do paciente.
A conectividade entre dispositivos de monitoramento e sistemas eletrônicos de registro de saúde permite o compartilhamento instantâneo de informações, facilitando a tomada de decisões clínicas e melhorando a comunicação entre a equipe médica.
Inteligência artificial
A utilização de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (machine learning) têm o potencial de revolucionar a interpretação dos dados.
Essas tecnologias podem analisar grandes volumes de informações para identificar padrões e prever respostas anestésicas, permitindo uma gestão mais proativa da profundidade anestésica. À medida que essas ferramentas se tornam mais acessíveis e confiáveis, espera-se que desempenhem um papel fundamental na prática anestésica futura.
A importância da padronização, integração de dados e documentação
A padronização no monitoramento da profundidade anestésica é fundamental para reduzir a variabilidade entre os anestesistas, já que dispositivos de monitoramento oferecem referências objetivas e consistentes.
Essa uniformidade no cuidado não só melhora a qualidade da anestesia, mas também contribui para melhores desfechos clínicos, especialmente em ambientes complexos, como cirurgias de grande porte ou em pacientes com condições médicas desafiadoras.
A documentação automática permite que informações vitais sobre a anestesia sejam registradas de maneira sistemática e acessível, garantindo que toda a equipe cirúrgica tenha acesso a dados atualizados e precisos.
Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também promove uma comunicação mais eficaz entre os membros da equipe, permitindo um acompanhamento rigoroso do estado do paciente ao longo de todo o procedimento.
Saiba mais: leia o Guia Básico do Sedline e eleve o padrão da monitorização anestésica.
Tecnologia: um pilar fundamental para a segurança anestésica
A tecnologia não apenas melhora a segurança durante os procedimentos anestésicos, mas também oferece uma plataforma para inovação contínua na prática médica.
À medida que novas ferramentas e algoritmos se tornam disponíveis, a expectativa é de que a segurança anestésica continue a evoluir, resultando em uma experiência mais tranquila e confiável para pacientes e profissionais de saúde.
Em um cenário onde a segurança é a prioridade máxima, a tecnologia se apresenta como um aliado indispensável na busca por excelência no cuidado anestésico.
A monitorização de pacientes críticos, portanto, vai além da simples observação de sinais vitais. Ela envolve uma análise integrada e contínua do estado do paciente, em que ferramentas como o PSI desempenham um papel crucial.
Com a capacidade de detectar alterações sutis na atividade cerebral, o PSI não apenas melhora a segurança e a eficácia dos cuidados anestésicos, mas também fornece uma base sólida para a tomada de decisões clínicas, permitindo que os profissionais de saúde respondam rapidamente a mudanças críticas na condição do paciente. Essa abordagem holística e centrada no paciente é essencial para garantir os melhores resultados possíveis em contextos de alta complexidade.
Este artigo foi útil? Para saber mais sobre o assunto, baixe o nosso material exclusivo, é um guia avançado sobre o Sedline e seus benefícios para quem busca aprimorar a monitorização anestésica. Nele você vai se informar sobre técnicas avançadas de monitorização, prevenção de eventos adversos, interpretação avançada de dados e muito mais!
Se você é um profissional da saúde e deseja aprimorar a segurança e a eficácia nos procedimentos anestésicos, conheça a MA Hospitalar. Oferecemos soluções avançadas para monitoramento e gestão de anestesia, garantindo dados precisos e em tempo real. Entre em contato conosco e descubra como podemos transformar sua prática anestésica e elevar o padrão de cuidado em sua instituição!