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Capnografia: como a tecnologia ajuda neste processo?

imagem mostra mulher em quarto de hospital, deitada em cama de maca, com respirador de oxigênio no nariz

A capnografia é um procedimento crucial na anestesia, pois mede a quantidade de dióxido de carbono no corpo. Ela auxilia na avaliação da respiração e no monitoramento contínuo dos pacientes durante os procedimentos médicos. 

A importância da capnografia na prática anestésica é multifacetada. Ela proporciona um monitoramento direto e em tempo real da ventilação alveolar do paciente, permitindo a detecção de hipoventilação ou hiperventilação. 

Além disso, pode ser vital para a identificação rápida de complicações intraoperatórias, como a obstrução das vias aéreas, o deslocamento do tubo endotraqueal e a ocorrência de eventos respiratórios adversos.

Neste contexto, a evolução contínua da tecnologia é fundamental para maximizar os benefícios da capnografia. A integração de dispositivos mais sofisticados e precisos, aliados a algoritmos avançados, tem potencializado a capacidade dos profissionais em fornecer um monitoramento ainda mais eficaz

O que é capnografia?

A capnografia pode ser entendida como um procedimento médico que monitora a concentração de dióxido de carbono (CO2) nos gases respiratórios expirados por um paciente. 

Conforme reforça o artigo científico “Capnography as a tool to detect metabolic changes in patients cared for in the emergency setting”, da  Revista Latino-Am. Enfermagem. 2017:

“A capnografia é um método alternativo que pode ajudar a avaliar o estado metabólico dos pacientes de maneira não invasiva, e que na realidade, tem sido usada há anos como um padrão de qualidade nos processos de monitorização de pacientes em diversas áreas do atendimento em anestesia e reanimação, cuidados intensivos e emergências.”

Ela é feita por meio de um sensor que é aplicado nas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar. Na prática,  serve como um parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente — uma condição que ocorre quando o sistema respiratório não consegue eliminar o dióxido de carbono (CO2) do sangue de forma adequada— e também como um processo que ajuda no desmame do respirador artificial.

Como é feita a medição?

Quando o resultado oscila entre 35 a 45 mmHg, significa que o paciente está em condições normais de respiração. 

Abaixo desse valor é possível que haja redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou que o paciente esteja sob efeito de anestesia geral. Quando chega ao zero, significa que o paciente não está respirando e/ou já veio ao óbito

Por sua vez, se for encontrado resultado superior a 45 mmHg, o paciente pode estar sofrendo de hipertermia, sepsis ou hipoventilação alveolar. 

Como a tecnologia influencia este processo?

Assim como as demais tecnologias usadas nos serviços médicos, os aparelhos de capnografia e a forma de coletar os resultados vêm evoluindo com o tempo, contribuindo para a modernização da medicina como um todo.

Há alguns anos, esses monitores começaram a incorporar tecnologias que possibilitam medir os índices de ETCO2 em tempo real, em cada fase respiratória, por meio de sensores que ficam fixados no circuito dos pacientes. A isso, deu-se o nome de capnografia Mainstream e Sidestream. A principal diferença entre uma e outra está no posicionamento do sensor no paciente.

No primeiro caso, esse sensor é fixado entre o circuito do respirador e o tubo endotraqueal, e a análise do CO2  acontece na via aérea. Já na sidestream, o sensor fica no monitor, ou seja, fora do circuito respiratório, e a análise é feita por meio de uma cânula que fica no nariz do paciente e que aspira manifestações de gases expelidos.

Além do capnógrafo, o sistema de amostragem também é importante para a avaliação dos resultados do paciente. Ele é feito com tubos e conectores que transportam o ar exalado do paciente até o sensor. A escolha desse sistema dependerá do tipo de sensor (mainstream ou sidestream) e da aplicação clínica.

Há ainda outros componentes que podem fazer parte de sistemas de capnografia mais complexos. Veja:

  • Calibrador: usado para garantir a precisão das medidas do capnógrafo
  • Fonte de alimentação: fornece energia para o equipamento
  • Filtros: removem umidade e outras partículas do ar exalado, o que ajuda a proteger o sensor.

Existem outros tipos de procedimentos feitos com a capnografia?

Apesar de menos comuns, existem outros tipos de capnografia além da mainstream e sidestream. Conheça três:

  • Convencional: mede a concentração de CO2 no ar exalado.
  • Colorimétrica: utiliza um indicador químico que muda de cor na presença de CO2, oferecendo uma forma visual de monitoramento.
  • Infravermelha: A mais comum, utiliza a absorção de luz infravermelha pelo CO2 para medir sua concentração.

Como é feita a integração da capnografia com outros dispositivos?

A integração com outros dispositivos, como os aparelhos de anestesia, aprimora significativamente a performance dos profissionais e aumenta a segurança dos procedimentos. Essa conexão permite que informações cruciais sobre o paciente sejam correlacionadas com outros parâmetros vitais, facilitando uma gestão mais eficaz.

Um exemplo desse nível de integração é o Carestation CS650 Prime da GE Healthcare. Reconhecido como um dos melhores no mercado, o equipamento possui interfaces avançadas que permitem a integração de dados de diversos dispositivos. Isso inclui a sincronização com monitores de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio, entre outros. 

A capacidade de exibir dados de capnografia juntamente com outros parâmetros em uma única tela oferece uma visão abrangente e clara do estado do paciente, tornando a monitorização muito mais intuitiva e eficiente.

Os módulos de capnografia da GE Healthcare, como os utilizados na linha CARESCAPE, podem ser solicitados separadamente para monitores e oferecem medições detalhadas dos níveis de dióxido de carbono (CO₂) e de outros gases. 

Esses módulos realizam monitoramento em tempo real do EtCO₂ e da frequência respiratória, essenciais para a avaliação contínua da ventilação. Integrados a outras funções, como a medição de gases anestésicos, eles aumentam a segurança e a precisão, especialmente em procedimentos anestésicos, ao sinalizar rapidamente mudanças na condição respiratória do paciente.

Qual é a importância da capnografia pré-hospitalar?

Ela pode ser essencial tanto para pacientes fora do ambiente hospitalar, como em serviços de emergência e durante o transporte. Esses dispositivos, projetados para serem compactos e móveis, devem estar devidamente calibrados e mantidos para assegurar a precisão das medições.

Antes do uso, é fundamental verificar se as baterias estão carregadas e se todos os componentes, como sensores e tubos, estão limpos e funcionais. Vale evidenciar que essa abordagem não invasiva permite monitorar os pacientes de forma segura, sem causar desconforto adicional e sem alterar seu estado físico.

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