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Por que é importante calibrar o esfigmomanômetro?

Foto de um esfigmomanômetro sendo usado

Calibrar o esfigmomanômetro é fundamental para garantir precisão dos resultados da pressão arterial e, assim, o diagnóstico e a medicação correta do paciente. O ideal é que o aparelho seja calibrado a cada ano ou conforme as instruções do fabricante.

Conhecido popularmente como “aparelho para medir pressão”, o esfigmomanômetro é usado por médicos, enfermeiros, farmacêuticos e até pessoas leigas para aferir a pressão arterial. Ele pode ser encontrado tanto na versão digital — os mais comuns vendidos em farmácias — quanto na analógica e, no geral, tem uma vida útil bastante longa.

No entanto, para durar mais tempo, calibrar o esfigmomanômetro  ao longo dos anos é fundamental. Além de aumentar a durabilidade, garante que o aparelho funcione corretamente e, assim, ajude nos diagnósticos adequados relacionados à pressão sanguínea. 

É fundamental ressaltar que a calibração também é um requisito imposto por entidades reguladoras, como a ANVISA, visando assegurar a excelência dos serviços oferecidos por clínicas e hospitais.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura do texto e descubra como calibrar o aparelho e as consequências da falta de manutenção para médicos e pacientes.

A relevância da calibração no contexto hospitalar

Não é muito difícil perceber a importância da calibração do esfigmomanômetro para as equipes médicas.

Um aparelho em mau funcionamento compromete o diagnóstico e até mesmo o tratamento de um paciente. Isso porque dados imprecisos, levam a análises erradas e, consequentemente, a medicações imprecisas.

Imagine um paciente diagnosticado com pressão alta que começa a tomar um remédio para sanar o problema. Se esse diagnóstico estiver incorreto, as chances de que a pessoa desenvolva doenças no futuro, por tomar medicações erradas, aumentam muito. Além disso, ela pode começar a ter outros sintomas — dor de cabeça, dor nos olhos — que mascarem seu real problema.

Outro ponto importante é que a calibração aumenta a vida útil dos equipamentos — e, no contexto hospitalar, isso significa mais economia. Ainda no tema, erros causados pela falta de manutenção de equipamentos médicos podem manchar a imagem do hospital e diminuir a confiança que os pacientes têm nele.

Você pode se interessar: Como medir a Pressão Arterial corretamente

Quando e como calibrar o esfigmomanômetro?

Depois de entender a importância de calibrar o aparelho, é preciso saber qual o momento certo de fazê-lo. O mais recomendado é sempre seguir as instruções do fabricante, mas, no geral, costuma-se calibrar o esfigmomanômetro todos os anos, ou a cada 2 anos. Se houver suspeita de mau funcionamento, é aconselhável fazer quanto antes.

É importante lembrar também que existe uma diferença entre calibração, manutenção e ajuste, e entender esses conceitos ajuda na hora de solicitar ajuda.

A calibração diz respeito à verificação da precisão do aparelho. Os profissionais conferem se o esfigmomanômetro está conforme os padrões de referência, comparam com outros que estejam corretos e analisam os possíveis erros.

Já na manutenção são feitos outros procedimentos como limpeza, verificação de bateria e substituição de peças que não funcionam mais.

Na etapa de ajuste, são realizadas modificações nas configurações do aparelho visando corrigir desvios nas leituras e atender às necessidades particulares de cada usuário. Esta operação pode ser executada tanto pelo usuário final quanto por profissionais habilitados.

Em relação a como calibrar o esfigmomanômetro — seja ele analógico ou digital — é importante que seja feita por profissionais. 

De modo geral, o técnico seguirá estes cinco passos:

1. Inspeção visual

Analisar se existem problemas visíveis, como rachaduras no visor, danos nas conexões ou sinais de desgaste nos componentes.

2. Verificação da precisão

Aqui, o técnico usa equipamentos de calibração específicos para comparar o padrão de leitura do aparelho com os de referência do mercado.

3. Ajuste dos parâmetros 

Caso o esfigmomanômetro mostre leituras incorretas, o técnico faz os ajustes necessários para garantir que ele forneça resultados corretos e dentro dos padrões aceitáveis.

4. Registro de dados 

Essa etapa é importante para deixar formalizado o processo de calibração e assim manter um histórico do funcionamento do aparelho. Nela, são registrados dados como leituras do esfigmomanômetro antes e depois do ajuste, datas, números de série e outras informações relevantes.

5. Emissão de Certificado de Calibração

Na etapa final é emitido um certificado que atesta a conformidade do aparelho com os requisitos de precisão estabelecidos.

Consequências da não calibração do esfigmomanômetro

Além da imprecisão na medição da pressão arterial e dos diagnósticos incorretos que um aparelho mal calibrado pode causar, existem outras consequências sérias que isso pode trazer.

Uma delas é a dificuldade em acompanhar a evolução do paciente. As medidas incorretas impedem o acompanhamento da pressão arterial e a avaliação da eficácia do tratamento. Desse modo, o médico não consegue ter certeza se aquela pessoa que está sendo tratada está ou não melhorando com o passar do tempo.

Além disso, podem existir consequências legais em caso de complicações decorrentes de um diagnóstico incorreto baseado em medidas imprecisas. Tanto o profissional de saúde quanto o hospital e/ou clínica médica podem ser responsabilizados perante à lei.

Há ainda o aumento de custos para o hospital, uma vez que, identificado o problema no esfigmomanômetro, serão necessários outros exames para chegar no diagnóstico correto. Tudo isso sobrecarrega o sistema de saúde e atrasa ainda mais o tratamento, gerando um efeito cascata.

Invista em aparelhos de qualidade

Além de calibrar o esfigmomanômetro corretamente, guardá-lo em local seco, livre da umidade e longe do sol, também é importante escolher aqueles que são de marcas confiáveis. 

Para garantir maior precisão nas medições, opte por aparelhos modernos como o Durashock DS44-BR, que resiste a quedas de até 76 centímetros sem descalibrar e tem garantia de 5 anos. Durante esse tempo, caso o aparelho se desvie da precisão para mais ou menos de 3 mm/Hg, será trocado por outro, sem custo adicional.

Outra vantagem é que o aparelho não tem látex, podendo ser usado por aquelas pessoas com alergia ao material.

O esfigmomanômetro Welch Allyn DS44-BR atende ou supera os padrões de precisão estabelecidos pela AAMI (Associação para o Avanço da Instrumentação Médica) e pela ANSI/SP10.

Isso assegura que os profissionais de saúde estão utilizando um equipamento que oferece leituras precisas e confiáveis.

Outro diferencial é o design com conexão FlexiPort, que permite a troca rápida e fácil das braçadeiras, sendo adaptável a braços de 25 a 34 cm, com fechamento em velcro resistente e design em nylon.

Cuidar do esfigmomanômetro é cuidar da saúde do paciente

É fácil entender que a calibração do esfigmomanômetro não é apenas uma recomendação, mas uma obrigação para quem lida com a saúde de outras pessoas Ao garantir o ajuste regular do aparelho, as chances de diagnósticos errados e tratamentos desnecessários diminuem.

Por isso, invista sempre em aparelhos de marcas de confiança, como os da MA Hospitalar, e calibre-os no intervalo de tempo indicado pelo fabricante. Além disso, se perceber qualquer alteração, suspenda o uso e levo-o para ser avaliado por técnicos especializados. 

Fique de olho na garantia e cuide corretamente do esfigmomanômetro para que a sua vida útil possa ser ainda maior, culminando, assim, em mais economia e segurança para equipes médicas e pacientes.

Caso ainda não tenha um esfigmomanômetro, entre em contato conosco ou acesse nossa loja para adquirir o seu!

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