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Desafios em via aérea difícil: o impacto do videolaringoscópio na prática de intubação

videolaringoscópio VL2R sendo usado em via aérea difícil

Entubar um paciente muitas vezes representa um dos momentos mais críticos e desafiadores na prática dos médicos anestesiologistas. Porém, o videolaringoscópio auxilia na eficiência da intubação, diminuindo os desafios em via aérea difícil.

Garantir uma intubação segura e eficaz nem sempre é fácil, e o processo pode ser complicado por diversos fatores, como anatomia desfavorável do paciente, trauma facial, ou condições clínicas que dificultam a visualização direta da glote — por onde o tubo irá passar.

Felizmente, estudos como a pesquisa Benefícios do Videolaringoscópio frente ao Laringoscópio Tradicional em Adultos, demonstraram que o uso do videolaringoscópio pode reduzir significativamente as complicações associadas aos desafios em via aérea difícil, como lesões e traumas laríngeos, garantido a segurança na intubação.

Saiba mais a seguir!

Quais são os desafios na gestão de uma via aérea difícil?

Segundo a Sociedade Americana de Anestesiologia — ASA, uma via aérea difícil de ser acessada pode ser identificada a partir de fatores como intubação difícil quando se tem a necessidade de mais de três tentativas por profissional — ou que tenha uma duração acima de 10 minutos —, e dificuldade de ventilar, quando não se mantém a saturação maior que 90% com uso de máscara de ventilação e oxigênio a 100%.

Um dos critérios utilizados no contexto emergencial para prever a intubação em via aérea difícil é baseado em uma avaliação da via, identificando fatores que atrapalhem o processo.

Tais fatores são essencialmente anatômicos e clínicos, e ajudam a determinar a necessidade de técnicas alternativas, como o uso de videolaringoscópio ou dispositivos supraglóticos. 

A visualização direta da glote é um fator essencial para a intubação bem-sucedida e sem obstáculos. Porém, pode-se definir uma via aérea difícil, quando se encontra edemas de mucosa, sangramento e secreção impedindo essa visão. 

Outros fatores a se considerar neste momento são pacientes com obesidade, trauma cervical prévio ou distorções anatômicas. 

Veja também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?

Como o videolaringoscópio pode ajudar nesses desafios?

O videolaringoscópio é um objeto inovador dos laringoscópios convencionais. Esse equipamento de intubação auxilia efetivamente na gestão de vias aéreas difíceis, tendo como principal objetivo melhorar a visibilidade da traqueia do paciente. 

De forma geral, ele permite uma visualização mais clara e detalhada, auxiliando mesmo em casos de pacientes com mandíbula retraída, abertura bucal limitada e obesidade.

A redução da necessidade de manobras complicadas e com a manipulação da cabeça do paciente, também o torna um processo mais simples e com menor chance de trauma. 

Quais são os benefícios do uso do videolaringoscópio na intubação?

A introdução do videolaringoscópio representou um avanço significativo no manejo da via aérea, devido a sua câmera na ponta que fornece uma visão clara e ampliada da laringe e das estruturas adjacentes. Entre seus principais benefícios estão:

Redução das intubações falhas

A técnica de intubação orotraqueal videolaringoscopia diminui o número de falhas, especialmente em pacientes com difícil acesso a via aérea, graças à melhor visualização da glote.

Menor chances de trauma

Alguns estudos relataram menos traumas nas estruturas da orofaringe e suas possíveis complicações, devido à visualização aprimorada fornecida pelo videolaringoscópio.

Experiência do profissional

O sucesso da intubação com o aparelho pode ser influenciado pela experiência do operador e pelo tipo de dispositivo utilizado, tornando-o uma ferramenta valiosa para ensino de profissionais menos capacitados, já que a visão do executor pode ser compartilhada com os alunos simultaneamente.

Versatilidade

O aparelho pode ser utilizado para outras finalidades além da intubação orotraqueal, como auxiliar na terapia e diagnóstico em cirurgias de cabeça e pescoço.

Intubações de primeira passagem

Em UTIs (unidades de terapia intensiva), a videolaringoscopia demonstrou maior eficácia na primeira passagem da intubação, especialmente entre profissionais menos experientes.

Redução da movimentação cervical

O uso do videolaringoscópio pode reduzir a necessidade de movimentação da estrutura cervical, proporcionando maior segurança em certos procedimentos.

Quais são os melhores modelos de videolaringoscópio disponíveis?

Existem vários modelos de videolaringoscópio, por isso conhecê-los antes da compra faz toda a diferença. O Videolaringoscópio VS‑10 da Medcaptain, disponível na MA Hospitalar, é um dispositivo avançado, portátil e eficaz para intubação em adultos e crianças. Entre seus principais recursos destacam-se:

  • Tela HD sensível ao toque de 3,5”, com resolução elevada e rotação de até 140° verticalmente e 270° horizontalmente, proporcionando visualização clara sob vários ângulos;
  • Bateria de longa duração (até 4 horas), com fácil recarga — ideal para uso prolongado em UTI ou transporte;
  • Armazenamento interno de até 5 GB, permitindo registrar aproximadamente 10.000 fotos ou até 2 horas de vídeo, além de saída HDMI para exibição em telas maiores;
  • Lâminas descartáveis em policarbonato com revestimento antiembaçante, que reduzem o risco de contaminação e eliminam necessidade de esterilização;
  • Design leve e ergonômico (aprox. 250–350 g), com corpo selado em padrão IP66 à prova d’água, reforçando a durabilidade e a robustez no ambiente clínico.

O VS‑10 combina alta definição de imagem, mobilidade e segurança em procedimentos de intubação, sendo ideal tanto para o ambiente hospitalar quanto para atendimento de urgência.

Outros modelos disponíveis são:

  • Videolaringoscópio de lâmina reutilizável: apresentam excelente custo-benefício a longo prazo e são ideais para ambientes com rotina intensa. Requerem processos rigorosos de limpeza e esterilização para garantir a segurança do paciente.
  • Videolaringoscópio portátil: são leves e ideais para procedimentos de emergência e fora do ambiente hospitalar. No entanto, têm menor resolução de imagem em alguns modelos, e menor tempo de bateria.

Por que a lâmina para videolaringoscópio é importante?

As diferentes lâminas para videolaringoscópio desempenham um papel essencial no manejo de vias aéreas difíceis. Mas qual o diferencial delas na intubação?

É preciso saber que cada lâmina pode ser escolhida conforme a anatomia e gravidade do paciente, proporcionando uma visão aprimorada das estruturas laríngeas e aumentando as chances de uma intubação bem-sucedida e sem traumas.

Como escolher o laringoscópio ideal para via aérea difícil?

Como você viu, para fazer boas escolhas é preciso analisar uma combinação de fatores clínicos, técnicos e da anatomia do paciente. Sobre o aparelho, deve-se considerar:

  • Ampla gama de lâminas;
  • Boa iluminação;
  • Facilidade de uso.

Em casos de emergência, uma avaliação dos profissionais capacitados deve ser levado em conta para a intubação via laringoscópio convencional. Porém, essa pode ser uma opção menos segura para garantir uma via aérea difícil. Neste caso, é muito importante contar com uma equipe bem treinada e avaliar todas as características do paciente e seus recursos.

Conte com a MA Hospitalar para encontrar o aparelho que você precisa!

Como você viu, o videolaringoscópio desempenha um papel crucial em situações de gestão de vias aéreas difíceis, sendo uma opção tanto como primeira escolha quanto como técnica de resgate. 

Por esses motivos, é preciso escolher aparelhos de qualidade e com garantia, que não vão deixar sua equipe médica na mão. E, para não errar, conte sempre com a MA Hospitalar!

Aqui você encontra os melhores modelos, com o melhor preço. Acesse nossa loja ou entre em contato!

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