A monitorização da profundidade anestésica é uma ferramenta essencial para garantir segurança e eficácia durante os procedimentos cirúrgicos.
Ela permite que o anestesiologista adapte e ajuste o plano anestésico conforme o estado individual de cada paciente, prevenindo complicações como a consciência transoperatória e minimizando o risco de efeitos adversos pós-operatórios.
Com as tecnologias disponíveis atualmente, como o monitor SedLine, a monitorização da profundidade anestésica entrou em uma nova era de precisão e personalização.
Neste artigo, discutiremos como melhorar sua monitorização da profundidade anestésica e quais fatores você deve considerar para otimizar a condução anestésica.
1. Conheça os fatores de risco para consciência transoperatória
Antes de adotar qualquer estratégia de monitorização da profundidade anestésica, é importante reconhecer os cenários em que o risco de consciência intraoperatória é maior.
Isso ajuda a determinar quando a monitorização monitorização da profundidade anestésica deve ser usada como uma prioridade. Os principais fatores de risco incluem:
- Pacientes críticos que recebem doses reduzidas de anestésicos.
- Uso de relaxantes musculares durante o procedimento.
- Anestesia venosa total (TIVA), que necessita de ajuste mais fino dos agentes anestésicos.
- Cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC).
- Anestesia geral para cesarianas, onde a redução de doses para proteger o feto é comum.
- Operações de emergência, onde o tempo para titulação cuidadosa é limitado.
Esses pacientes se beneficiam particularmente de um monitor cerebral, que auxilia no ajuste fino da profundidade anestésica e reduz as chances de consciência indesejada.
2. Use monitores modernos para uma avaliação mais precisa
Monitores de profundidade anestésica, como o SedLine, oferecem uma avaliação abrangente da atividade cerebral.
Ao invés de depender exclusivamente de índices simplificados, como o PSI, esses dispositivos analisam uma variedade de informações, incluindo:
- Matriz Espectral (DSA): Proporciona uma visão detalhada da atividade cerebral e facilita a interpretação do estado hipnótico.
- Índice de Supressão (SR): Indica a porcentagem de tempo em que o paciente apresentou atividade isoelétrica ou surto-supressão, ajudando a evitar a depressão cerebral excessiva.
- Frequência Espectral Limite (SEF): Informa se a maioria das ondas cerebrais está dentro de uma faixa específica, permitindo ajustes precoces no nível de anestesia.
Esses parâmetros combinados oferecem uma visão completa do estado cerebral, possibilitando intervenções mais precisas.
3. Personalize a anestesia com base na Matriz Espectral
O uso da matriz espectral se tornou uma ferramenta essencial para a condução anestésica moderna.
Cada anestésico possui uma “assinatura” específica no cérebro, e compreender essas variações permite ajustar a anestesia com mais precisão.
De acordo com estudos recentes, como o de Purdon et al., publicado na Anesthesiology, a análise da matriz espectral é fundamental para diferenciar o efeito de anestésicos comumente usados:
- Anestesia Geral: Predominância de ondas delta (0,5–3,5 Hz) e alfa (7–13 Hz).
- Anestesia Balanceada: O aparecimento de ondas teta (3,5–7 Hz) sugere um preenchimento entre as ondas delta e alfa, o que é conhecido como Fill-in.
- Cetamina: Gera um padrão distinto de ondas beta (13–30 Hz), o que pode indicar uma superficialização do plano anestésico se não for interpretado corretamente.
- Dexmedetomidina: Em doses altas, essa droga se destaca por gerar um padrão eletroencefalográfico semelhante ao sono fisiológico, com predominância de ondas delta.
Dominar a interpretação desses padrões ajuda a evitar anestesia superficial e promove uma condução anestésica mais adequada às necessidades do paciente.
4. Monitore relaxamento e analgesia simultaneamente
Um aspecto muitas vezes negligenciado é a importância de uma monitorização integrada.
A profundidade anestésica deve ser sempre avaliada em conjunto com o bloqueio neuromuscular e a analgesia, especialmente em cirurgias que exigem relaxamento profundo ou controle preciso da dor.
Dispositivos como o TOF (Train-of-Four) e o ANI (Analgesia Nociception Index) complementam a avaliação cerebral, fornecendo informações cruciais para manter o paciente em um estado otimizado.
O uso simultâneo desses monitores leva à chamada Anestesia de Precisão, um novo paradigma que busca equilibrar o estado hipnótico, o relaxamento muscular e a analgesia para proporcionar segurança e conforto máximos ao paciente.
5. Use ferramentas como o SedLine para populações especiais
O monitor SedLine, da Masimo, é particularmente eficaz em populações de risco, como idosos e pacientes pediátricos.
Ele possui sensores bilaterais e algoritmos ajustados para EEGs de baixa potência, o que aumenta a precisão e a confiabilidade das leituras em pacientes com características cerebrais mais delicadas.
Além disso, a análise bilateral do SEF permite identificar assimetrias na atividade cerebral, que podem ser um indicador precoce de problemas como isquemia.
Outro recurso importante é a integração do SedLine ao monitor ROOT da Masimo, que permite a combinação de diferentes parâmetros em uma única tela, facilitando a visualização de tendências e a tomada de decisão clínica.
6. Siga as recomendações e regulamentações
O uso de monitores de profundidade anestésica é respaldado por diversas recomendações de sociedades médicas e órgãos regulatórios.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda a monitorização para pacientes de alto risco em anestesia geral e considera seu uso indispensável em anestesias venosas totais, conforme a RESOLUÇÃO CFM N° 2.174/2017.
Essas diretrizes ajudam a guiar a prática clínica e a garantir que os padrões de segurança sejam seguidos.
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Devido às particularidades fisiológicas das crianças, como o metabolismo acelerado, a imaturidade de órgãos e a maior sensibilidade, a anestesia pediátrica apresenta desafios únicos. Essas características tornam o monitoramento contínuo essencial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos anestésicos.
Além dos métodos tradicionais de monitoramento hemodinâmico e ventilatório, tecnologias emergentes, como o Monitor de Função Cerebral, estão revolucionando a anestesiologia. São inovações que proporcionam, de forma mais clara, uma visão do nível de sedação e da atividade cerebral dos pacientes.
Este artigo explora a importância de um monitoramento adequado e mostra como o Monitor de Função Cerebral pode aprimorar significativamente o cuidado anestésico em crianças, de forma a reduzir riscos e trazer melhores soluções clínicas. Saiba mais!
Qual a importância da avaliação pré-anestésica?
A avaliação pré-anestésica permite a identificação precoce de fatores de risco e a preparação de um plano anestésico personalizado. A fisiologia infantil se difere significativamente dos adultos, o que torna esse processo ainda mais importante.
É uma etapa que envolve uma análise minuciosa de vários aspectos do paciente, como:
- Histórico médico: identificar comorbidades (doenças cardíacas, pulmonares, neurológicas) é essencial para adaptar o manejo anestésico.
- Histórico anestésico: a verificação de eventos adversos anteriores, como reações alérgicas ou dificuldades na intubação.
- Idade e peso: crianças de diferentes faixas etárias apresentam respostas variadas aos anestésicos, devido ao metabolismo imaturo e características fisiológicas em desenvolvimento.
Com base nas informações colhidas, o anestesiologista pode ajustar os tipos de anestésicos, a dosagem e as técnicas que serão utilizadas, como a intubação ou ventilação assistida. Isso reduz a margem de erro e melhora o controle intraoperatório.
Comunicação com os responsáveis
Outro ponto crucial da avaliação pré-anestésica é a comunicação clara com os pais ou responsáveis. Explicar os riscos, procedimentos e expectativas ajuda a diminuir a ansiedade familiar e a garantir a adesão ao tratamento pós-operatório, além de coletar informações adicionais relevantes sobre o comportamento da criança ou histórico médico familiar.
A importância do monitoramento na anestesia pediátrica
O risco de complicações durante a anestesia pediátrica é maior devido às diferenças na anatomia e fisiologia infantil, como maior variabilidade na resposta aos anestésicos.
Alterações no débito cardíaco, frequência respiratória e metabolismo de fármacos são comuns de acontecer. Por isso, falhas no monitoramento podem resultar em hipoxemia, arritmias, ou mesmo lesões neurológicas.
A precisão no monitoramento é fundamental para evitar complicações graves e assegurar que a profundidade anestésica esteja adequada ao procedimento. Um monitoramento contínuo e detalhado permite ao anestesiologista reagir rapidamente a alterações hemodinâmicas e ventilatórias, minimizando os riscos para o paciente.
Tecnologias emergentes no monitoramento da anestesia
O Monitor de Função Cerebral é uma tecnologia que tem ganhado destaque na anestesia pediátrica. É um dispositivo que tem a capacidade de fornecer dados objetivos sobre o nível de consciência do paciente durante o procedimento cirúrgico.
Esse monitor utiliza eletroencefalograma (EEG) para medir e interpretar a atividade elétrica do cérebro. Ele analisa a profundidade da anestesia em tempo real, ajudando o anestesiologista a ajustar a dosagem dos fármacos para garantir que o paciente esteja adequadamente sedado, sem risco de sobredosagem ou subdosagem.
O dispositivo capta os sinais elétricos cerebrais por meio de eletrodos. Esses sinais são convertidos em índices numéricos que indicam o nível de sedação e a resposta cerebral aos anestésicos. Com isso, o Monitor de Função Cerebral permite uma avaliação precisa do estado de consciência, facilitando a tomada de decisões intraoperatórias.
Benefícios do Monitor de Função Cerebral na prática clínica
A utilização do Monitor de Função Cerebral na prática clínica oferece diversos benefícios que impactam diretamente a segurança e a qualidade do cuidado anestésico. Destacados os principais ganhos clínicos:
1. Redução das complicações associadas à profundidade inadequada da anestesia
Uma das maiores preocupações em anestesia pediátrica é a dificuldade de ajustar a profundidade anestésica de maneira precisa. Se o paciente for exposto a uma anestesia superficial, pode ocorrer o despertar intraoperatório, um evento traumático e perigoso.
Por outro lado, a anestesia profunda em excesso pode resultar em depressão respiratória e cardiovascular, além de complicações no pós-operatório. O Monitor de Função Cerebral reduz esses riscos ao fornecer informações objetivas e em tempo real sobre o nível de sedação, permitindo ajustes mais finos e imediatos nas dosagens anestésicas.
2. Proporciona uma visão mais clara sobre o estado consciente do paciente durante procedimentos cirúrgicos
Um dos grandes diferenciais do Monitor de Função Cerebral é a sua capacidade de monitorar diretamente a atividade cerebral do paciente, gerando um índice que reflete o nível de consciência. Isso é particularmente útil em pediatria, onde as respostas anestésicas são mais imprevisíveis.
A monitorização do estado consciente durante a cirurgia garante que o paciente permaneça adequadamente sedado, evitando tanto a subdosagem quanto a sobredosagem, o que otimiza o cuidado intraoperatório.
3. Maior precisão na dosagem de anestésicos
O Monitor de Função Cerebral permite que o anestesiologista ajuste a dosagem dos anestésicos com maior precisão, levando em consideração as variações individuais na resposta cerebral.
Essa precisão reduz o uso excessivo de fármacos, o que diminui o tempo de recuperação do paciente, além de minimizar os efeitos colaterais relacionados à anestesia prolongada, como náuseas, vômitos e hipotensão.
4. Melhora nos desfechos pós-operatórios
Com a dosagem de anestésicos mais controlada, o paciente tende a apresentar uma recuperação mais rápida e segura no período pós-operatório.
O monitor ajuda a evitar tanto a ressurgência anestésica tardia quanto a ocorrência de estados de hiperexcitação, o que proporciona uma recuperação mais estável, com menores complicações e um retorno mais eficiente à consciência plena.
5. Facilita o treinamento e o desenvolvimento de protocolos clínicos
O uso do monitor também tem valor educacional, permitindo que médicos e enfermeiros analisem as respostas cerebrais às diferentes estratégias anestésicas. Isso facilita a criação de protocolos mais precisos para diferentes tipos de cirurgia e condições clínicas.
A análise dos dados obtidos em tempo real pode ser utilizada para melhorar a formação dos profissionais de saúde, além de orientar pesquisas sobre novas abordagens anestésicas.
6. Aumento da segurança do paciente
Por fornecer informações contínuas e em tempo real sobre o nível de sedação e a resposta cerebral, o Monitor de Função Cerebral aumenta consideravelmente a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. A capacidade de detectar alterações súbitas na profundidade anestésica possibilita intervenções mais rápidas e eficazes, reduzindo o risco de complicações graves.
O SEDLINE, um monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), é um exemplo de dispositivo que revolucionou a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.
Na base do SEDLINE temos o PSI (Patient State Index), um parâmetro extremamente importante que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.
Além do PSI, o monitor conta também com um conjunto de outros indicadores importantes, como o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Saiba mais: baixe o Guia básico do Sedline e o Guia Avançado e veja como elevar o padrão da monitorização anestésica.
Implementação prática do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica
A adoção do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica requer a implementação de protocolos específicos, adaptados para as características dos pacientes jovens.
É essencial que a equipe clínica seja treinada para entender as variações nos índices do monitor, além de ser capacitada para interpretar os dados de forma rápida e eficaz.
A seguir estão os principais aspectos que devem ser cobertos no treinamento:
Familiarização com o funcionamento do monitor
A equipe precisa aprender a instalar o monitor corretamente, garantindo que os eletrodos sejam posicionados de forma adequada no paciente para captar os sinais cerebrais com precisão. Os profissionais devem saber ligar, calibrar e interpretar as leituras do monitor, além de solucionar problemas técnicos que possam surgir durante o uso.
Interpretação dos dados gerados pelo monitor
A equipe precisa interpretar corretamente os valores gerados pelo monitor, entendendo o que cada índice representa em termos de sedação e profundidade anestésica. Em situações onde há mudanças nos níveis de consciência, os profissionais devem estar aptos a identificar padrões que possam indicar anestesia inadequada, permitindo ajustes rápidos nas dosagens.
Integração dos dados do monitor com outros parâmetros clínicos
O monitor deve ser utilizado em conjunto com outros sistemas de monitoramento, como controle da ventilação, oximetria de pulso e monitorização hemodinâmica. A equipe deve ser capaz de integrar os dados fornecidos pelo monitor com outros parâmetros fisiológicos, garantindo uma visão abrangente do estado do paciente.
Simulações práticas
Simulações de diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos pediátricos, com variações na resposta anestésica, ajudam os profissionais a reagir de forma eficiente em situações reais. A equipe deve passar por simulações onde problemas técnicos ou falhas no monitor são simulados, garantindo que estejam preparados para lidar com essas situações.
Treinamento contínuo e atualizações
Sessões de reciclagem são importantes para que a equipe se mantenha atualizada em relação a novas funcionalidades do monitor e mudanças nas diretrizes clínicas. Sempre que houver uma atualização no software ou hardware do monitor, a equipe deve passar por treinamentos para se familiarizar com as novas características do dispositivo.
Treinamento multidisciplinar
Além dos anestesiologistas, é importante que outros membros da equipe multidisciplinar que interagem com o paciente durante o procedimento também estejam treinados, como enfermeiros, cirurgiões e demais médicos.
Como vimos, aprimorar o monitoramento na anestesia pediátrica é crucial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos cirúrgicos. A introdução de tecnologias como o Monitor de Função Cerebral oferece uma nova camada de segurança ao permitir uma avaliação precisa da profundidade anestésica em crianças.
Conheça o SEDLINE e os benefícios que ele pode trazer à anestesia pediátrica. Este monitor está disponível na MA Hospitalar, fale conosco e peça o seu orçamento!
As meias de compressão são indicadas para cuidados com a saúde vascular, especialmente para indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, atletas e pessoas com problemas circulatórios. Veja cuidados essenciais na conservação e utilização desses acessórios.
As meias de compressão desempenham um papel vital na promoção da saúde vascular e na prevenção de diversas condições circulatórias. Originalmente desenvolvidas para fins médicos, essas meias aplicam uma pressão graduada nas pernas, ajudando a facilitar o retorno venoso ao coração e a prevenir o acúmulo de sangue nas veias.
Este benefício é particularmente relevante para indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, atletas que buscam melhorar seu desempenho e recuperação, e pessoas com predisposição a problemas circulatórios, como varizes e trombose venosa profunda.
Além disso, as meias de compressão são amplamente utilizadas em ambientes hospitalares para prevenir complicações em pacientes pós-cirúrgicos ou acamados, promovendo a circulação saudável e reduzindo o risco de trombose.
Neste artigo, exploraremos as diversas aplicações das meias de compressão, destacando seus benefícios e a importância de seu uso tanto em contextos clínicos quanto na vida cotidiana. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
O que são meias de compressão?
Trata-se de meias elásticas feitas para prevenir doenças venosas, como tromboses, varizes, entre outras. Isso acontece porque o material comprime a panturrilha, reduz a dilatação das veias e aumenta a velocidade de circulação do sangue.
O acessório é um ótimo aliado para quem procura reduzir a sensação de peso ou cansaço nas pernas e também é bastante útil para quem deseja ter melhor desempenho nas atividades físicas.
Nos hospitais, as meias de compressão são amplamente utilizadas como uma medida preventiva para pacientes em recuperação pós-cirúrgica, acamados ou com mobilidade reduzida, pacientes que permanecem longos períodos imobilizados são particularmente suscetíveis a problemas circulatórios.
Para quais pacientes as meias de compressão são indicadas?
As meias de compressão são indicadas para uma ampla variedade de pacientes, abrangendo tanto pessoas saudáveis quanto aquelas com condições médicas específicas.
Atletas, por exemplo, frequentemente utilizam essas meias para melhorar o desempenho e acelerar a recuperação muscular, beneficiando-se da melhor oxigenação dos tecidos.
Indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, como trabalhadores de escritório, viajantes frequentes e profissionais da saúde, também se beneficiam do uso dessas meias para prevenir o inchaço e a sensação de pernas cansadas.
Considerando os benefícios proporcionados, pode-se dizer que as meias podem ser utilizadas para as seguintes finalidades:
- pessoas com histórico de varizes e tromboses;
- gestantes;
- pacientes com insuficiência venosas;
- período pós-cirúrgico;
- pacientes com dores nos membros inferiores, inchaços ou sensação de pernas pesadas.
Em todos esses casos, é importante consultar a opinião de um médico ou profissional da saúde especialista sobre o uso da peça para que ele possa sugerir o melhor material para a sua necessidade.
Quais os tipos de meia de compressão existem?
As meias de compressão são divididas em vários tipos, dependendo do nível de compressão, comprimento e finalidade. Quanto ao nível de compressão, elas variam de leve (15-20 mmHg) a extra-forte (40-50 mmHg), sendo a escolha determinada pela necessidade médica ou conforto.
Em termos de comprimento, podem ser meias até o joelho, meia coxa ou calça completa, cobrindo toda a perna. Além disso, existem meias de compressão graduada, que exercem maior pressão no tornozelo e diminuem gradualmente em direção à coxa, e as de compressão uniforme, que aplicam a mesma pressão em toda a perna.
Antes de fazer a compra, é importante saber o propósito do equipamento. Como comentamos, existem várias motivações, como prevenção de varizes, tratamento de linfedema, suporte durante atividades físicas ou em viagens prolongadas para evitar a trombose venosa profunda.
Na loja da MA Hospitalar você encontra uma série de meias de compressão, com configurações e funções diferentes. A meia de compressão 7/8, por exemplo, apresenta na posição distal uma abertura nos dedos para verificação da perfusão periférica e reforço de tecido na região do calcanhar.
Já a meia de compressão 3/4, vai até o joelho e, na posição proximal apresenta banda em tecido livre de compressão, evitando deslizamento da meia e torniquete.
Como usar e cuidar das meias de compressão corretamente?
Cuidar corretamente das meias de compressão é fundamental para garantir sua eficácia e durabilidade ao longo do tempo. Existem algumas razões pelas quais isso é importante, dentre elas a prevenção contra contaminações e o conforto do paciente.
Veja alguns cuidados essenciais:
- Manutenção Regular: Lave as meias de compressão regularmente, conforme as instruções do fabricante, para manter a elasticidade e a eficácia da compressão.
- Substitua quando necessário: As meias de compressão perdem a eficácia ao longo do tempo e com o uso constante. Verifique com seu médico a frequência adequada para substituição, geralmente a cada 3 a 6 meses.
- Cuidados ao vestir: Ao vestir, evite puxar pelas bordas. Em vez disso, coloque a mão dentro da meia, pegue o calcanhar e vire a meia do avesso até a metade. Coloque o pé na parte do pé e, então, desenrole cuidadosamente a meia pela perna
Ao seguir esses cuidados, você terá mais conforto durante o uso e também poderá conservar as meias por mais tempo, podendo durar entre 4 e 6 meses.
É indicado usar meias de compressão durante uma viagem?
Usar meias de compressão durante viagens, especialmente voos longos ou viagens de carro, oferece uma série de benefícios para os viajantes. Em primeiro lugar, essas meias ajudam a reduzir o inchaço nas pernas, um problema comum devido à imobilidade prolongada e à má circulação durante viagens.
Além disso, elas são eficazes na prevenção da trombose venosa profunda (TVP), um risco aumentado durante períodos prolongados de imobilidade. O uso das meias também proporciona alívio do desconforto nas pernas causado pela permanência em uma mesma posição por muito tempo, reduzindo a sensação de fadiga e dor. Isso contribui para um bem-estar geral melhorado durante a viagem.
Por fim, as meias de compressão auxiliam na recuperação das pernas após a chegada ao destino, acelerando o retorno à circulação sanguínea normal e reduzindo os sintomas de inchaço. Portanto, o uso de meias de compressão durante viagens é uma forma eficaz de promover a saúde vascular, aumentar o conforto e garantir uma experiência de viagem mais agradável e segura.
As meias de compressão podem ser usadas por grávidas?
As meias de compressão podem ser usadas por mulheres grávidas, e muitos médicos as recomendam para gestantes, especialmente aquelas que enfrentam inchaço nas pernas e nos pés, varizes ou desconforto circulatório durante a gravidez.
Elas ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo das pernas de volta ao coração, reduzindo o inchaço e aliviando o desconforto associado à pressão adicional sobre os vasos sanguíneos durante a gestação.
No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a usar meias de compressão durante a gravidez, pois ele pode fornecer orientações específicas com base nas necessidades individuais da gestante.
Além disso, é essencial escolher meias de compressão adequadas para mulheres grávidas, projetadas especificamente para fornecer suporte e compressão confortáveis durante a gravidez.
Durante a gravidez, é comum ocorrer inchaço nas pernas e nos pés devido ao aumento da pressão sobre os vasos sanguíneos e ao acúmulo de fluidos. As meias de compressão ajudam a reduzir esse inchaço, promovendo uma circulação sanguínea mais eficiente e prevenindo o acúmulo de líquidos nas extremidades inferiores.
Quando substituir a meia de compressão?
Não há muitos segredos, pois os sinais são claros e demonstram que a meia precisa ser substituída. Entre os principais estão:
- desgaste: isso pode ocorrer, por exemplo, no caso de eventuais fios soltos, buracos entre outros. Trata-se de indicativos que demonstram que o material está chegando ao fim da vida útil e é recomendável adquirir uma nova meia;
- perda da elasticidade: caso o material não forneça o suporte e não tenha a compressão adequada, também já é sinal de trocar a meia;
- falta de conforto: se você começar a sentir algum desconforto, como sensação de aperto, eventuais coceiras ou irritações, também já está na hora de trocar de meia.
As meias de compressão se revelam como aliadas indispensáveis para quem busca melhorar a circulação sanguínea, prevenir o inchaço e aliviar dores nas pernas. Quando utilizadas com orientação médica e cuidados adequados, as meias contribuem significativamente para a saúde e o bem-estar geral.
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Bisturi elétrico: muitos já devem ter ouvido sobre, mas ainda possuem muitas dúvidas sobre esse equipamento e sua aplicação clínica.
O que é exatamente? Qual é a sua função? Existem contraindicações que precisamos considerar? Essas são algumas das questões que podem surgir.
Por isso, buscamos esclarecer algumas perguntas que podem surgir, referente aos bisturis elétricos, explorando suas funções fundamentais e destacando todos aspectos que merecem atenção.
O que são?
Bisturis elétricos são dispositivos cirúrgicos que utilizam corrente elétrica para cortar, coagular ou modificar tecidos durante procedimentos cirúrgicos. Esses dispositivos são uma evolução dos bisturis tradicionais, que eram instrumentos cortantes manuais.
Os bisturis elétricos oferecem maior precisão e controle aos cirurgiões, permitindo cortes mais delicados e coagulação eficiente.
Qual a diferença do bisturi bipolar e monopolar?
Os bisturis se apresentam em bipolar e monopolar, essa distinção se explica quando o eletrodo neutro está distante do eletrodo ativo, através de uma placa (sistema monopolar). No sistema bipolar, o eletrodo positivo e o eletrodo neutro estão separados por uma pequena distância, limitando o fluxo da corrente elétrica.
Quais suas contraindicações?
O bisturi eletrônico é contraindicado em pacientes com marca-passo cardíaco implantado, devido ao risco de interferência eletromagnética. Também seu uso deve ser evitado em áreas com alto risco de incêndio, como por exemplo em cirurgias onde se usam oxigênio concentrado.
O que o Bisturi produz no corpo humano?
Os bisturis elétricos, são equipamentos cirúrgicos de alta frequência, microprocessados, capazes de realizar corte e coagulação dos tecidos mediante a aplicação de corrente elétrica de alta frequência (KHz ou MHz), que produz um aquecimento local instantâneo e controlado.
Quais as vantagens de se utilizar um bisturi elétrico?
Os bisturis realizam um corte exato e rápido sem necessidade de muita pressão manual, evitando, assim, a passagem de germes para a corrente sanguínea; Cicatrização rápida evitando marcas do procedimento, contribuindo para a parte estética do paciente.
Qual a função das canetas usadas nos bisturis monopolares?
A caneta monopolar é indicada para cirurgias gerais ou cirurgias artroscópicas. Sua finalidade é controlar e conduzir a corrente elétrica até o eletrodo, possibilitando o acionamento manual das funções de corte e coagulação. As canetas são descartáveis diminuindo também o risco de contaminação.
Bisturis elétricos na MA Hospitalar
Na MA Hospitalar, estamos comprometidos em oferecer soluções de ponta para atender às necessidades específicas do setor médico, e nossa linha de bisturis elétricos ConMED é uma representação vívida desse compromisso.
Se você busca qualidade, precisão e inovação em equipamentos médicos, não pode deixar de conferir o que temos a oferecer.
Explorando a linha ConMED
- Variedade de modelos: Nossa coleção abrangente de bisturis elétricos ConMED oferece uma variedade de modelos, cada um projetado para atender a requisitos específicos. Seja para cirurgias de alta complexidade ou procedimentos mais simples, temos a opção ideal para você.
- Tecnologia de ponta: Os bisturis elétricos ConMED são equipados com tecnologia de ponta, proporcionando desempenho superior e controle preciso. Isso não apenas facilita o trabalho dos profissionais de saúde, mas também contribui para resultados cirúrgicos mais seguros e eficientes.
- Segurança e confiabilidade: Na MA Hospitalar, entendemos a importância da segurança em ambientes cirúrgicos. Nossos bisturis elétricos ConMED são projetados com os mais altos padrões de segurança, garantindo operações suaves e confiáveis.
Com quais modelos trabalhamos?
Bisturi 2450
Usados em dermatologia, neurocirurgia (bipolar e monopolar); Cirurgia oftalmológica (bipolar e monopolar); Cirurgia oral; Cirurgia plástica; Vasectomias.
Bisturi 5000
Usados em cirurgias gerais de grande porte e ortopédicas.
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Um dos fatores decisivos na realização de uma cirurgia – entre outros procedimentos que exijam proteção e higiene máxima – é a paramentação cirúrgica adequada.
Pode não parecer, mas diferentes instituições de saúde vão ter vestimentas distintas, muitas utilizando roupas reutilizáveis, enquanto outras preferem as paramentações descartáveis.
Mas, afinal, qual é o melhor tipo de paramentação em questão de conforto, segurança e custo-benefício?
Função da paramentação cirúrgica
Segundo DUARTE e LEITE (2012), a paramentação cirúrgica surgiu para proteger tanto pacientes quanto profissionais no centro cirúrgico contra riscos biológicos, incluindo microrganismos.
Ela envolve a substituição das roupas comuns por vestimentas apropriadas nas instalações do centro cirúrgico, criando barreiras para evitar a entrada de microrganismos nas áreas cirúrgicas dos pacientes e para proteger os profissionais contra exposição a sangue, fluidos e tecidos orgânicos.
Entre os itens presentes na paramentação, estão:
- Propés
- Gorros e toucas
- Máscaras cirúrgicas
- Aventais cirúrgicos
- Luvas
- Protetores oculares
- Campos cirúrgicos (não são vestimentas, mas são usados no entorno da área do procedimento)
O que é mais econômico: lavagem ou descarte?
Em muitos lugares, é comum o uso de paramentação de tecido, que passa por um processo de lavagem após ser utilizado em cirurgias.
Essas vestimentas reutilizáveis, de propriedade do hospital, podem parecer inicialmente uma alternativa mais econômica em comparação com as paramentações descartáveis.
No entanto, o custo da lavagem pode ser um grande obstáculo, indicando que as paramentações descartáveis têm um melhor custo-benefício.
Outro ponto importante, é que as paramentações descartáveis apresentam variedade, tendo opções mais econômicas – com menos recursos – e opções com maiores diferenciais, podendo, assim, se adequar à necessidade da instituição.
Risco de infecções
Como visto, hospitais costumam fazer seus próprios aventais reutilizáveis, mas a lavagem e manutenção frequentemente se tornam dispendiosas, especialmente quando a demanda é alta.
Além disso, aventais reutilizáveis podem desgastar-se, tornando-se ineficazes na proteção contra vírus.
Por outro lado, aventais descartáveis oferecem proteção eficaz para cada paciente, reduzindo custos e proporcionando maior segurança também aos profissionais.
A adoção de aventais descartáveis pode resultar em economias significativas e benefícios adicionais para as instituições de saúde. Sem contar que estes são hidrofóbicos (repelem líquidos), diferente dos aventais reutilizáveis.
Tecnologias e diferenciais
Hoje, as paramentações podem contar com diferentes tecnologias em suas estruturas, visando obter maior resistência e proteção. Um exemplo, são os modelos de aventais cirúrgicos da Leboo que são confeccionados com tecnologia SMMS.
SMMS é uma tecnologia de processamento com 4 camadas de polipropileno. Nas extremidades duas camadas de Spunbond para resistência física, e no meio são duas camadas de Meltblown como barreira antimicrobiana. Ela garante, desta forma, maior segurança.
A tecnologia Spunlace também é um diferencial, garantindo mais maciez e ventilação para o seu avental. Sua confecção une as fibras do material com jatos de água em alta pressão, evitando a perda da qualidade das fibras.
As paramentações cirúrgicas da Leboo são reconhecidas por suas notáveis certificações que atestam sua excelência e segurança. Contando com a aprovação da ANVISA e a classificação NCM, essas paramentações demonstram conformidade com os mais rigorosos padrões regulatórios.
Além disso, possui certificações internacionais de renome, como:
- FDA
- CE (garante um ambiente de produção limpo e seguro)
- ISO 13485:2016 (atesta a qualidade e segurança em todo o processo de produção)
Essas credenciais consolidam a reputação da Leboo como uma marca confiável de paramentações cirúrgicas que atendem aos mais altos padrões da indústria médica.
Qual a melhor forma de adquirir paramentação de qualidade?
Na MA Hospitalar, fornecemos soluções de qualidade da Leboo, junto com atendimento, suporte e amostras que reforçam a superioridade da paramentação descartável e o diferencial que nossas vestimentas vão agregar nos seus procedimentos.
Os nossos aventais são um ótimo exemplo da otimização que nossas paramentações proporcionam em ambientes de hospitais ou clínica. Entre suas vantagens estão:
- Custo de descarte simplificado
- Fluxo de trabalho simples e eficiente
- Praticidade para vestir
- Exige pouco espaço para armazenamento
- Não exigem Pinças Backhaus
- Não são necessários 4 LAPS a cada procedimento
Conheça também nossos kits específicos para cada tipo de cirurgia, que contam também com campos cirúrgicos.
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Referências
1. Duarte IGL, Leite MD. Paramentação cirúrgica: artigo de revisão. Rev Médica de Minas Gerais [Internet]. 2013
Muito mudou em relação às práticas operacionais nos últimos 30 anos, quando aconteceram os maiores avanços nas técnicas minimamente invasivas. Na década de 1990, a remoção de um apêndice inflamado exigia uma incisão de 7 a 10 centímetros e o paciente precisava ficar no hospital por muitos dias. Atualmente, o apêndice pode ser removido por meio de algumas pequenas incisões abdominais, geralmente menores que 2 centímetros, e a maioria dos pacientes pode ir para casa no mesmo dia.
O QUE É CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA?
Na cirurgia minimamente invasiva, os cirurgiões usam uma variedade de técnicas para operar com menos danos ao corpo do que a cirurgia aberta. A maioria dos pacientes que passa por uma cirurgia minimamente invasiva pode ir para casa no mesmo dia ou permanecer no hospital por um período mais curto. A laparoscopia — cirurgia feita por meio de uma ou mais pequenas incisões, usando pequenos tubos e pequenas câmeras e instrumentos cirúrgicos — foi um dos primeiros tipos de cirurgia minimamente invasiva.
Muitos termos têm sido empregados na referência à abordagem cirúrgica minimamente invasiva. Oriundas do latim e do grego, respectivamente, as palavras scopium e skópion significam ver, observar. Associadas ao termo endo (porção interna), obtém-se a endoscopia. Com o acesso à visualização da porção externa das vísceras ocas e também de órgãos parenquimatosos, na abordagem abdominal utiliza-se a palavra laparoscopia (por consagração, já que lapa, do grego, refere-se a flanco).
Se analisarmos a partir do latim, de forma purista, a terminologia videoscopia seria inadequada, já que a palavra vídeo traduz o ato de ver, significando o mesmo que scopium. Entretanto, em nossa língua, vídeo significa a parte do equipamento que permite a percepção visual da emissão de imagens. E assim nos deparamos com os termos cirurgia videolaparoscópica, cirurgia laparoscópica, cirurgia videoendoscópica e videocirurgia, entre outros.
Com o progresso tecnológico desse tipo de abordagem, outros órgãos, áreas anatômicas e cavidades também passaram a ser acessíveis, e, especialmente com melhor compreensão fisiopatológica, o termo genérico que melhor reflete o método é cirurgia minimamente invasiva.
O crédito da realização da primeira laparoscopia cabe a Georg Kelling, que, em 1901, na Alemanha, submeteu um cão vivo ao procedimento, utilizando um cistoscópio. Em 1911, H. C. Jacobaeus relatou a primeira série de laparoscopias em humanos. Em 1929, Kalk introduziu algumas inovações, entre elas o uso de dois trocartes. Um marco expressivo foi a publicação de Ruddock, um clínico geral, que em 1937, nos Estados Unidos, relatou 500 casos de laparoscopia, com 39 biópsias. Em 1938, Janos Veress desenvolveu uma agulha com mecanismo automático de proteção em sua ponta para a criação segura de pneumotórax, e suas variações são utilizadas na atualidade para a confecção de pneumoperitônio. Nos anos 1960, Kurt Semm criou vários instrumentos para laparoscopia terapêutica e um aparelho para insuflação automática de gás. Hopkins, em 1966, desenvolveu bastante o sistema óptico. Entretanto, apenas em 1986, com o advento de câmeras filmadoras modernas (videochips), iniciou-se ampla difusão do método entre os cirurgiões gerais. Para eles, o marco inicial simbólico da cirurgia minimamente invasiva foi o ano de 1987, com a realização da primeira colecistectomia laparoscópica em Lyon, França, por Philippe Mouretl. Desde então, o crescimento da tecnologia e de sua aplicabilidade vem ocorrendo de forma logarítmica.
TIPOS DE CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS
Cirurgias minimamente invasivas agora se tornaram as técnicas cirúrgicas padrão em muitas operações de rotina, incluindo:
- Cirurgia anti-refluxo ou de hérnia de hiato
- Apendicectomia, remoção do apêndice
- Cirurgia do câncer, para diagnosticar ou remover o câncer
- Colecistectomia, remoção da vesícula biliar
- Colectomia para remover partes de um cólon doente ou câncer de cólon
- Cirurgia de ouvido, nariz e garganta
- Cirurgia endovascular para tratar ou reparar vasos sanguíneos
- Cirurgia ginecológica para tratar o útero e ovários
- Esplenectomia para remover o baço
- Cirurgia urológica para cirurgias de bexiga e rins
- Cirurgia ortopédica de quadril
- Cirurgia ortopédica de coluna
- Cirurgia ortopédica de joelho
BENEFÍCIOS DA CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA
Inovações contínuas em cirurgia minimamente invasiva a tornam benéfica para pessoas em uma ampla gama de condições. As vantagens das técnicas operacionais minimamente invasivas incluem:
- Menos dor
- Recuperação mais rápida
- Retorno ao trabalho mais rápido
- Menores lesões na pele e com poucas cicatrizes
O ARCO CIRÚRGICO
Um procedimento cirúrgico envolve, além de uma equipe, uma série de equipamentos necessários para o bom andamento do processo e a segurança do paciente. A boa visibilidade é um aspecto importantíssimo, garantindo que os cirurgiões possam compreender e visualizar tudo que está acontecendo dentro do corpo do paciente.
Assim como o raio-X, o arco cirúrgico possibilita a radiografia estática, porém é utilizado predominantemente para imagens fluoroscópias intraoperatórias, fornecendo imagens dinâmicas de alta resolução em tempo real. Isso permite que os cirurgiões monitorem o progresso das cirurgias e operem imediatamente os procedimentos necessários.
O arco cirúrgico é formado por arcos montados sobre rodas, tubos de raio-X, colimador, painel de comando, intensificador de imagens e sistema de monitores com suporte móvel. Esse equipamento permite a produção de imagens em tempo real com até milhares de tons cinza através de geração de imagens digitais. Eles são normalmente utilizados em cirurgias em geral, urologia, ortopedia, vasculares, implantes de marcapasso, entre outros procedimentos.
O painel de comandos do equipamento possui algumas funções para atuar e se adequar a procedimentos cirúrgicos variados. Entre as principais destas funções estão:
- Subtração óssea: técnica utilizada para subtrair e eliminar todas as estruturas com alto índice de densidade
- Radiografia digital: após a localização da estrutura que será radiografada, realizada com escopia, a radiografia digital é utilizada para conseguir uma imagem com maior qualidade
- Escopia: é uma técnica usada para visualizar estruturas em movimento e em tempo real
- Road map: técnica utilizada como uma roda para punção de cateteres e fios
- Gerenciamento de espaço dinâmico
- Escopia pulsada
GE HEALTHCARE SURGERY
A GE Healthcare Surgery vem desenvolvendo tecnologia para arcos cirúrgicos há mais de 4 décadas e está estruturada em diversas partes do globo onde possui fábricas, centros de pesquisa e engenharia.
Em seu Headquarter (sede), localizado em Salt Lake City, Utah, EUA, a GE Healthcare Surgery possui sua estrutura mais robusta que abriga o setor de Engenharia, P&D, Fábrica, Serviços, Qualidade, MKT, administração global e conta com mais de 400 funcionários dedicados.
Com o portfólio da OEC de arcos cirúrgicos, a GE prioriza a entrega dos melhores resultados clínicos, com a menor dose de radiação para o paciente e equipe clínica, aprimorando a produtividade e possibilitando uma maior versatilidade clínica. Os softwares avançados como Gestão de faixa Dinâmico (DRM), Subtração Tolerante ao Movimento (MTS) e SmartMetal foram de maneira pioneira incorporados pela GE em seu portfólio de Arcos Cirúrgicos, elevando sobremaneira o nível de importância desta tecnologia.
Te convidamos para conhecer uma das mais modernas “plataformas de orientação por imagem” da GE Healthcare: o OEC ONE.
REFERÊNCIAS
https://www.gehealthcare.com/products/surgical-imaging/oec–one
https://www.sobracil.org.br/apresentacao.asp
https://www.multiimagersurgical.com/
Atingir um nível de qualidade e excelência nos atendimentos e serviços prestados é uma tarefa desafiadora dentro dos hospitais. A instituição precisa estar pautada em técnicas e sistemas organizacionais, dentro e fora do centro cirúrgico, que visem uma melhor gestão, com enfoque diretamente voltado à segurança do paciente e reabilitação da saúde. Além disso, para que o serviço funcione, são necessários recursos financeiros, humanos, materiais e de equipamentos que detenham tecnologia e sejam seguros.
O IMPACTO DO CENTRO CIRÚRGICO NA CONTA HOSPITALAR
Considerando todos os setores pertencentes a uma instituição de alta complexidade, o centro cirúrgico é responsável por um impacto financeiro importante. É fundamental que seja desenvolvido um gerenciamento com eficácia para uma boa organização e planejamento. Esta operacionalização requer a utilização de ferramentas que viabilizem o planejamento, gestão e organização do setor, contemplando toda a Instituição. A automatização destes processos permite que haja integração de todos os setores das instituições de saúde com agilidade e qualidade.
O levantamento de indicadores é essencial para que possam ser mensurados todos os impactos gerados na instituição, sejam eles positivos ou negativos. Como ferramentas fundamentais na gestão em saúde, servem como recursos estratégicos por utilizarem dados institucionais para desenvolver estruturas de trabalho. Estes indicadores servem como métricas importantes diretamente relacionadas aos custos hospitalares, pois avaliam o desempenho e a qualidade dos setores, sendo um deles o Centro Cirúrgico. Ainda assim, determinam a construção do planejamento estratégico hospitalar, de forma contínua com atualizações nos dados a partir de metas de curto, médio e longo prazo. Assim é possível a tomada de decisões para melhorias e inovações na prática clínica, especificamente, na área cirúrgica.
O Centro Cirúrgico é um dos principais setores responsáveis pela geração de receitas nos Hospitais. Alguns dos mais importantes indicadores utilizados pelas instituições podem determinar:
Taxa de ocupação por
- Sala
- Setor cirúrgico
- RPA
- Procedimento cirúrgico
- Logística de setores e salas
Intervalo de substituição
- Dimensionamento de pessoal
- Escala de enfermagem
- Divisão de equipes e especialidades médicas
Tempo médio de permanência
- Número de procedimentos realizados
- Convênios utilizados
Indicadores de rentabilidade
- Tempo médio de permanência
- Número de procedimentos realizados
- Convênios utilizados
- Controle de eventos adversos
- Rastreabilidade de fármacos do centro cirúrgico; OPMEs; Gasoterapia anestésica
- Controle das antibioticoterapias e fármacos
- Monitoramento dos fatores de risco para infecções hospitalares
Faturamento
- Glosas
Satisfação do paciente
- Pesquisa de satisfação
- Protocolo de atendimento
- Acompanhamento pós operatório imediato e mediato para controle das infecções hospitalares
Avaliação da produtividade clínica
- Registro de investimento
- Relação de dados perioperatórios de todas as unidades em uma central
- Recursos humanos
Avaliação da produtividade da equipe
- Melhoria da performance do centro cirúrgico
- Turnover de sala
- Produtividade em horas por tempo e sala
- Valores e análises da qualidade assistencial
- Rastreabilidade por hora e por período
- Eliminação por completo do registro perioperatório em papel, com diminuição em 2/3 do tempo e recursos humanos para faturamento do procedimento anestésico
Taxa de mortalidade
- Checklist de cirurgia segura
- Segurança do paciente
O SISTEMA DE CUSTOS DO CENTRO CIRÚRGICO
O sistema de custos normalmente se baseia na coleta, classificação e organização de dados que são transformados em relatórios estatísticos e padronizados.
A implantação de um sistema de custos nos hospitais é, em sua maioria, um processo demorado e bastante complexo. Hospitais são instituições que possuem múltiplos serviços e profissionais atuando simultaneamente e coletar as informações necessárias de todas as áreas pode ser uma tarefa bastante demorada.
O aumento da demanda da população por atendimentos em saúde vem fazendo com que aumente também a concorrência entre as empresas que prestam esse serviço.
Quando falamos em custos não podemos deixar de mencionar os EA – Eventos Adversos. Nos centros cirúrgicos eles contribuem para o aumento dos custos da assistência hospitalar. Mais de 60% dos custos partem do tempo de permanência atribuída aos EA cirúrgicos e, em cerca de 45% deles, o paciente tem acréscimo médio de 14 dias de internação.
Quanto à questão financeira e ao tempo de internação, com base na literatura científica, o valor gasto com as internações hospitalares chega a ser 200,5% maior na ocorrência de eventos do que nas internações sem eles, além do tempo de internação ser, em média, 28,3 dias a mais.
A OTIMIZAÇÃO DOS FLUXOS DE TRABALHO
A melhoria na eficiência nos fluxos de trabalho dentro do centro cirúrgico tem uma contribuição muito grande para a redução de EA e de custos gerais, é claro.
Foi pensando nesses desafios que a GE Healthcare desenvolveu o Carestation Insights. Esta plataforma de análise avançada ajuda médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde a tomar decisões baseadas em dados.
O Carestation Insights é um conjunto de aplicativos de análise com o sistema de administração de anestesia Aisys CS², capaz de enviar mais de 300 pontos de dados da máquina de anestesia para a nuvem, incluindo ventilação medida e definida e valores de gás, alarmes, status da máquina e códigos de erro.
O Carestation Insights oferece um conjunto poderoso e robusto de aplicativos baseados em nuvem, facilmente acessados em seu computador ou tablet. Há um enorme potencial na exploração de novas maneiras de analisar esses dados, a fim de desenvolver uma compreensão detalhada e profunda do paciente e dos processos por meio de percepções clínicas, operacionais e econômicas acionáveis conforme a área:
- Promover melhores práticas clínicas
- Promover a padronização
- Otimizar processos e a sua adoção
- Justificar a escolhas para a gerência
- Ajudar a identificar oportunidades e medir resultados para apoiar iniciativas de proteção pulmonar (LPV)
- Melhorar a eficiência operacional
- Contribuir para que o procedimento cirúrgico comece a tempo
- Oferecer suporte aos objetivos de qualidade com registro eletrônico de status de verificação da máquina
- Fornecer transparência no uso e custos do agente anestésico e usar os dados para apoiar iniciativas de baixo fluxo
- Padronizar estratégia
- Monitorar e otimizar o uso de recursos
- Incentivar as melhores práticas
- Utilizar melhor de de maneira mais inteligente o orçamento
ESTUDO DE CASO CARESTATION INSIGHTS
Em 2016, a GE se associou ao Prof. Dr. Ross Kennedy, Anestesiologista do Christchurch Hospital, Nova Zelândia, e Professor Associado da Universidade de Otago, Nova Zelândia, e ao Dr. Richard French, Anestesiologista e Diretor Clínico do Christchurch Hospital, para usar a plataforma Carestation Insights e seu Agent Cost Dashboard para descobrir oportunidades não identificadas anteriormente durante o período de indução para reduzir ainda mais uma taxa média de fluxo de gás fresco já baixa em suas instalações. As taxas médias de fluxo de gás fresco, já baixas durante a administração do agente, foram reduzidas em mais 13%, para surpreendentes 0,745 l/min após a intervenção¹.
O estudo completo foi apresentado no Euroanaesthesia 2017 e pode ser acompanhado pelo link: https://youtu.be/9ulC8L-tq04
E para conhecer mais sobre o Carestation Insights, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=bnfhILlvXHg
1 O papel do período de indução na determinação do consumo geral de gás e vapor. Ross Kennedy, MB ChB PhD FANZCA, Richard French2 MB BS FANZCA, Hospital Christchurch e Universidade de Otago Christchurch, NOVA ZELÂNDIA. James Hanrahan BS MBA e Guy Vesto BSc, GE HealthCare, Madison WI, EUA
REFERÊNCIAS
5 Top Challenges in the Hospital OR — And How to Overcome Them
The Cost of a Lost Minute in the OR
Como gerenciar um centro cirúrgico: controle de custos e outros pontos
O custo de desperdício de materiais de consumo em um centro cirúrgico1
Em ambientes hospitalares, habitualmente circulam pacientes debilitados e imunodeprimidos, que muitas vezes estão ou são submetidos a infecções de diversas formas — sejam elas através de aventais cirúrgicos descartáveis ou reutilizáveis, insumos, equipes internas ou até mesmo em equipamentos hospitalares e procedimentos realizados.
Em UTIs existem altos níveis de contaminação — nessas unidades os pacientes estão mais suscetíveis a infecções e complicações do que em outros setores dentro dos hospitais.
As equipes de saúde, ou equipes clínicas, são os maiores veículos de contaminação cruzada existentes em Centro Cirúrgicos e UTIs, seja por contato com seus pacientes ou através de insumos e EPIs utilizados nestes atendimentos.
Estima-se que aventais reutilizáveis e equipamentos sejam os grandes vilões nesse processo de contaminação. No caso dos aventais cirúrgicos, por serem lavados e esterilizados, com o tempo acontece o desgaste dessas fibras de tecido. Outro fator é terem suas mangas longas, que entram diretamente em contato com cada paciente — e isso facilmente poderá ser responsável por uma maior colonização de bactérias entre leitos.
LEI Nº 14.466
Atualmente, foi estabelecida uma Lei (nº 14.466) que proíbe a utilização dos aventais cirúrgicos ou jalecos fora dos locais de trabalho. Desde então esta lei gerou muito conflito entre classes médicas. A justificativa foi minimizar, ou até acabar, com a contaminação dos pacientes provenientes de bactérias vindas da rua.
Nos últimos anos, com o avanço tecnológico e o aumento de carga trabalhista principalmente para enfermeiros, desenvolveram-se maiores riscos ocupacionais, como por exemplo: riscos químicos, físicos, ergonômicos, biológicos entre outros.
Pensando numa minimização de riscos, boa parte dos hospitais acabou disponibilizando aos profissionais Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que trazem em sua essência a proteção dos colaboradores — e logicamente dos pacientes atendidos pelos mesmos.
Em 2010 tornou-se obrigatório por normas regulamentadoras a disponibilização e/ou fornecimento destes equipamentos de proteção ao colaborador de cada instituição, visando cada função e se adequando a cada setor de forma coesa.
Tratando-se de ambientes hospitalares a resistência microbiana, viral e até mesmo bacteriana aumentou consideravelmente a utilização destes itens como: luva, óculos, máscaras N95 e aventais.
COVID-19 X RISCOS DE CONTAMINAÇÃO
No cenário em que vivemos, em tempos de Covid-19, o avental cirúrgico descartável se destaca, com as máscaras, pois é utilizado como grande barreira protetora durante o contato com pacientes infectados pelo vírus. Mesmo com tanta importância e necessidade, ainda acontece de faltarem esses EPIs — o que é bastante preocupante neste período de pandemia.
Estima-se que desde o período de início da pandemia até os dias atuais, 257 mil profissionais de saúde foram infectados. Dentro desta estimativa, 38,5% dos técnicos e auxiliares de enfermagem, 21,7% de médicos e 15,9% de enfermeiros acabaram não resistindo e vindo a óbito — o que demonstra ainda mais como é importante a utilização destes itens.
Pensando neste cenário, a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina abriram canais para reivindicação destes itens essenciais para seus profissionais, que muitas vezes não chegam até os hospitais — o que reverbera ainda mais a dificuldade destes de combaterem o vírus.
AVENTAIS CIRÚRGICOS DESCARTÁVEIS X REUTILIZÁVEIS
Em relação aos aventais existem dois tipos: o reutilizável e o descartável. Na prática, grandes hospitais e instituições acabam confeccionando seus próprios aventais com a matéria prima arrecadada e mão de obra interna.
Após a utilização, os aventais cirúrgicos reutilizáveis são direcionados aos processos de lavagem para esterilização e desinfecção dos tecidos — o que acaba muitas vezes não compensando para o hospital. Afinal, no momento de pandemia devemos utilizar um avental por paciente e com o aumento da taxa de pacientes aumenta a cada dia, precisar-se-ia de aventais sendo lavados, costurados, e transportador em tempo integral — o que muitas vezes acaba se fazendo impossível. Além do desgaste de fibras do avental, que trazem aberturas para entrada de vírus ou infecções e tornam o avental ineficaz em sua função, o custo destes processamentos também acaba sendo alto para o hospital — que muitas vezes recorre aos aventais descartáveis.
No caso de aventais cirúrgicos descartáveis, os mesmos são fabricados de materiais normalmente chamados de não tecidos ou aventais cirúrgicos descartáveis impermeáveis — que oferecem uma proteção bastante importante: o repelimento de líquidos e fluidos — o que já não encontramos nos aventais reutilizáveis. Além disso, os aventais descartáveis oferecem a segurança de um avental para cada paciente com 100% da sua eficácia — o que faz toda a diferença aos profissionais e pacientes atendidos.
Desta forma, estima-se que uma instituição aderindo ao avental cirúrgico descartável, além dos gastos se reduzirem drasticamente, trazem muitos benefícios a seus usuários — mais segurança à equipe técnica e clínica, beneficiando pacientes no combate a infecções cruzadas e a combater a Covid-19, possibilitando ao hospital investir em outros setores ou serviços internos.
REFERÊNCIAS
- Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTE/SIT n. 194, de 7 de dezembro de 2010. Altera a Norma Regulamentadora n. 6. Equipamento de proteção individual [Internet]. Brasília; 2010 [citado 2013 jul. 19]. Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17192
- Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Processamento de Roupas de Serviços de Saúde [Internet]. Brasília; 2009 [citado 2014 jun. 17]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_roupas.pdf
- Prevenção de infecção hospitalar pela equipe cirúrgica de um hospital de ensino / Prevention of nosocomial infection by the surgical team of a teaching hospital Madeira, Maria Zélia de Araújo; Santana, Raniéri Aparecida Pereira de; Santos, Ana Maria Ribeiro dos; Moura, Elaine Cristina Carvalho. Rev. SOBECC ; 17(1): 35-44, jan.-mar. 2012.
- GRAZIANO, K.U.; LACERDA, R.A. Paramentação cirúrgica. In: LACERDA, R.A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. São Paulo, Atheneu, 1993. p.48-52.