Os parâmetros de sinais vitais devem ser monitorados com diferentes técnicas e práticas específicas, que permitem o acompanhamento do estado clínico do paciente durante a anestesia.
A monitorização de parâmetros de sinais vitais é uma das práticas mais importantes da anestesiologia. Afinal, ela orienta o médico a ajustar sua conduta para garantir a homeostase do paciente durante um procedimento cirúrgico.
Por isso, esses indicadores devem ser supervisionados continuamente, com técnicas e equipamentos de monitorização anestésica adequados.
Entenda quais parâmetros devem ser acompanhados na anestesia e quais práticas devem ser adotadas durante essa ação.
Quais são os principais parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia?
Existem diversos parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia para garantir a homeostase do paciente. Conheça a seguir os principais:
Pressão arterial
A pressão arterial (PA) representa a força exercida pelo fluxo sanguíneo nas paredes das artérias. O monitoramento contínuo desse parâmetro é essencial para manter os valores nas faixas de referência, assegurando a perfusão e a distribuição adequada de oxigênio no organismo.
Atividade elétrica do coração
O acompanhamento do ritmo e da frequência cardíaca é importante para garantir o funcionamento adequado do coração. Isso é feito por meio de um eletrocardiograma (ECG) contínuo, que permite ao anestesiologista detectar eventuais anormalidades no ritmo cardíaco.
Temperatura corporal
A temperatura corporal reflete o equilíbrio térmico do organismo. Ela deve ser mantida entre 36,1°C e 37,8°C para evitar complicações durante o procedimento anestésico.
Saturação de oxigênio (O2)
A saturação de oxigênio indica a quantidade de oxi-hemoglobina no sangue, refletindo a eficácia das trocas gasosas pulmonares. O ideal é que se mantenha entre 95% e 100%.
Concentração de dióxido de carbono (CO₂)
Monitorar a concentração de dióxido de carbono (CO₂) na expiração do paciente permite a avaliação da eficácia da ventilação pulmonar. Isso significa que o monitoramento garante que as trocas gasosas estão ocorrendo corretamente e permite acompanhar a efetividade da ventilação mecânica.
Por que é importante monitorar esses parâmetros?
Monitorar os sinais vitais na anestesia permite que a equipe médica acompanhe a evolução do estado do paciente e identifique rapidamente qualquer alteração que possa indicar complicações.
Em outras palavras, essa ação é fundamental para antecipar problemas e agir prontamente para corrigi-los. Além disso, ela evita que o paciente “acorde” durante uma cirurgia ou sinta dor, garantindo um estado anestésico adequado e estável.
O acompanhamento contínuo também permite ao anestesista ajustar a dose e o tipo de anestésico conforme as respostas fisiológicas. Isso reduz o risco de reações adversas, como alergias ou interações medicamentosas, que poderiam comprometer a segurança.
Quais técnicas podem ser utilizadas para monitorar cada parâmetro?
As técnicas variam conforme o sinal vital que será acompanhado e o equipamento médico utilizado. Confira algumas das principais:
Esfigmomanometria
A pressão arterial é tradicionalmente monitorada por meio de um esfigmomanômetro, que realiza medições intermitentes. O finger cuff é uma alternativa precisa e não invasiva que também pode ser usada para medir a PA de forma contínua.
Cateterização arterial
A cateterização arterial é uma técnica mais precisa e invasiva de monitoramento da pressão arterial. Ela exige que um cateter seja inserido em uma artéria por punção percutânea direta ou por meio de dissecção.
Essa técnica é indicada para pacientes em estados hemodinamicamente graves ou que necessitam de infusão volumosa.
Cardioscopia/eletrocardiografia
O monitoramento do ECG é realizado por meio de um cardioscópio (monitor cardíaco). Ele exige que eletrodos sejam posicionados no tórax para avaliar o ritmo e a frequência cardíaca.
Oximetria de pulso
A oximetria de pulso é a técnica não invasiva mais comum para monitorar a saturação de oxigênio (SpO₂). O procedimento é realizado por meio de um oxímetro de pulso, dispositivo que emite luz para medir a quantidade de oxigênio no sangue através da rede arteriolar.
Gasometria arterial
A gasometria mede os gases arteriais, como a PaO₂ (pressão parcial de oxigênio) e a PaCO₂ (pressão parcial de dióxido de carbono).
Essas medições permitem ao anestesiologista avaliar a eficácia da ventilação e da oxigenação, fornecendo uma visão detalhada das condições respiratórias e metabólicas.
Capnometria
A capnometria utiliza um capnômetro para medir a quantidade de dióxido de carbono (CO₂) exalado pelo paciente. Esse dispositivo é altamente eficiente para avaliar a ventilação e detectar precocemente problemas respiratórios, como intubação esofágica inadequada ou parada cardíaca.
A monitorização avançada durante a anestesia aumenta a segurança do paciente ao permitir um controle mais preciso da profundidade anestésica e da dor.
O monitor SedLine, por exemplo, avalia a atividade cerebral em tempo real, ajudando a ajustar a dosagem dos anestésicos de forma mais eficiente.
Já o ANI (Analgesia Nociception Index) monitora a resposta do sistema nervoso à dor, indicando a necessidade de mais ou menos analgesia. O oximetria regional (O3 – NIRS) mede a oxigenação em órgãos e tecidos específicos, como cérebro e músculos, ajudando a evitar hipóxia e melhorar a perfusão.
Com essas tecnologias, a anestesia se torna mais segura e personalizada, reduzindo complicações e otimizando a recuperação do paciente.
Como os parâmetros de sinais vitais podem indicar complicações potenciais durante a anestesia?
A monitorização dos sinais vitais na anestesia permite a identificação precoce de complicações que podem comprometer a segurança do paciente. Alterações nesses parâmetros podem indicar problemas como ventilação ineficiente, hipovolemia, hipercapnia, hipóxia e reações medicamentosas, entre outros.
Em outras palavras, a vigilância contínua permite a identificação de mudanças sutis que podem indicar complicações iminentes.
Essas informações possibilitam que a equipe médica adote medidas corretivas rapidamente, ajustando a anestesia ou implementando intervenções terapêuticas para garantir a homeostase ao longo de todo o procedimento.
Quais são as melhores práticas para a monitorização contínua durante procedimentos anestésicos?
Existem várias práticas que podem ser adotadas para garantir a segurança na anestesia e contribuir para o sucesso do procedimento. Conheça algumas delas abaixo:
Avaliação pré-anestésica
Durante a consulta pré-anestésica, é preciso realizar uma avaliação detalhada do histórico de saúde.
Essa anamnese ajuda a identificar possíveis fatores de risco que compliquem a anestesia, permitindo que o anestesiologista ajuste a abordagem anestésica e escolha os agentes e técnicas adequados para cada caso.
Monitorização pós-operatória
O acompanhamento dos sinais vitais não deve terminar no fim da cirurgia. Após o procedimento, o paciente deve ser acompanhado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) até que esteja estável.
Isso inclui a observação da recuperação da função respiratória e o controle dos sinais vitais para identificar qualquer possível complicação no período pós-operatório.
Ele deve ser liberado somente quando estiver clinicamente estável e sem complicações imediatas.
Utilização equipamentos calibrados e de boa qualidade
A calibração regular dos equipamentos é essencial para garantir a precisão das medições e evitar falhas que levem a decisões clínicas incorretas.
Além disso, a utilização de dispositivos modernos, como monitores multiparâmetros, aumenta significativamente a segurança do paciente, permitindo uma resposta mais rápida a qualquer alteração no estado clínico.
O monitor multiparamétrico iX da Edan é amplamente utilizado em diversas especialidades e o monitor SedLine realiza a monitorização da atividade cerebral, proporcionando uma avaliação mais precisa da profundidade anestésica, importante para ajustar a dosagem de fármacos e evitar estados de sub ou superdosagem.
Já o monitor ANI (Analgesia Nociception Index) avalia a resposta do paciente à dor, permitindo um ajuste mais preciso da analgesia. A integração deles possibilita melhorar o controle dos efeitos anestésicos e reduzindo complicações pós-operatórias.
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A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica usada para o manejo rápido de vias aéreas, reduzindo os riscos de regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico.
A sequência rápida de intubação (SRI) foi originalmente descrita em 1961 pelo médico anestesista britânico Brian Sellick. Desde então, a técnica foi modificada e atualizada para atender às práticas clínicas modernas.
Além de adaptações, o sucesso desse protocolo está diretamente relacionado ao preparo adequado do procedimento e à experiência da equipe médica envolvida.
Neste artigo, explicaremos quais os equipamentos e medicações mais indicadas para SRI.
O que é sequência rápida de intubação?
A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica estruturada em sete passos, conhecidos como os 7 Ps da SRI:
- Preparação
- Pré-oxigenação
- Pré-tratamento
- Paralisia com indução
- Posicionamento
- Passagem e fixação do tubo
- Pós-intubação
Esse protocolo é utilizado na intubação orotraqueal de pacientes com alto risco de regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico. O objetivo é reduzir complicações em pacientes instáveis e garantir um controle rápido das vias aéreas.
Quais medicamentos são utilizados no protocolo de sequência rápida de intubação?
A escolha dos medicamentos corretos influencia no sucesso do protocolo para intubação. Os fármacos utilizados durante esse procedimento são divididos em três categorias. Conheça a seguir os principais agentes utilizados em cada uma delas:
Hipnóticos
Os hipnóticos induzem a perda de consciência de forma rápida, reduzindo o risco de regurgitação e aspiração. Os principais medicamentos dessa classe são:
- Propofol: indicado para pacientes hemodinamicamente estáveis. Tem início rápido, mas pode causar vasodilatação e depressão miocárdica;
- Quetamina: indicada para pacientes instáveis ou em choque, tem efeito rápido e dura de 10 a 20 minutos. Pode aumentar secreções, exigindo aspiração ou pré-medicação com antisialagogo;
- Etomidato: de ação rápida e curta duração, ele é indicado para pacientes com instabilidade hemodinâmica. Porém, pode causar supressão adrenal transitória;
- Tiopental: indicado para quem tem instabilidade hemodinâmica. De ação rápida e previsível, causa menos instabilidade que o propofol. Porém, há risco de complicações em casos de extravasamento ou injeção intra-arterial;
- Midazolam: recomendado para pacientes já obnubilados que necessitam mais amnésia do que anestesia. Com início de ação mais lento.
Bloqueadores neuromusculares
Esses agentes promovem relaxamento muscular, facilitando a intubação. Os principais fármacos dessa categoria são:
- Suxametônio (Succinilcolina): tem ação rápida e normalmente produz fasciculações. É contraindicado para pacientes com hipercalemia, queimaduras recentes, lesão medular ou histórico de hipertermia maligna;
- Rocurônio: alternativa ao suxametônio para pacientes com contraindicações. Age entre 55 e 75 segundos, com duração prolongada (53 a 73 minutos). Sua ação pode ser revertida com sugammadex;
- Cisatracúrio: indicado para quem tem hipertensão intracraniana ou risco de complicações neurológicas.
Adjuvantes farmacológicos
Esses medicamentos ajudam a controlar respostas fisiológicas adversas durante a intubação, como hipertensão ou broncoespasmo. Os mais utilizados são:
- Fentanil: reduz a resposta pressórica à laringoscopia, mas pode causar rigidez torácica e depressão respiratória. Seu antídoto é a naloxona;
- Lidocaína: suprime o reflexo de tosse e previne broncoespasmo, sendo útil na SRI de pacientes com asma, DPOC ou trauma craniano.
Saiba mais: Como reduzir erros na infusão de medicamentos?
Quais técnicas são recomendadas para garantir uma intubação eficaz e segura?
A aplicação correta das técnicas de SRI reduz complicações e aumenta as chances de sucesso do protocolo. Confira a seguir quais ações devem ser realizadas durante o procedimento.
Posicionamento adequado do paciente
O paciente deve ser posicionado corretamente para facilitar a pré-oxigenação e a intubação. As posições mais indicadas são a estabilização e alinhamento manual, posição em rampa e posição semi-deitada.
Pré-oxigenação completa
A pré-oxigenação deve ser realizada da forma mais completa possível, considerando a urgência clínica.
O ideal é garantir a respiração espontânea de volume corrente por pelo menos 3 minutos ou oito respirações de capacidade vital em 1 minuto, utilizando 100% de oxigênio.
Se disponível, um analisador de gases deve ser utilizado para garantir que a fração expirada de oxigênio (FeO₂) atinja pelo menos 0,8.
Para otimizar a oxigenação em pacientes críticos, a recomendação é recorrer a dispositivos com pressão expiratória positiva (PEEP) ou ventilação com pressão de suporte.
Uso de equipamentos para aumentar o sucesso na primeira tentativa
Para aumentar a taxa de sucesso na primeira passagem do tubo, muitos profissionais usam o bougie ou estilete para facilitar a inserção do tubo endotraqueal. Se disponível, é recomendável usar o videolaringoscópio para facilitar a visualização da via aérea.
Confirmação do posicionamento do tubo
Após a introdução do tubo endotraqueal, o cuff deve ser imediatamente inflado, e o posicionamento correto do dispositivo precisa ser confirmado.
Isso pode ser feito de várias formas, como a observação da elevação do tórax e nebulização no tubo e a palpação do fluxo de ar adequado. Porém, esses métodos não são muito específicos.
O padrão ouro de confirmação é a capnografia. A presença de fase 4 na onda de capnografia em 5 respirações confirma o posicionamento correto.
Quais são os principais riscos durante o procedimento?
Embora seja um protocolo seguro quando bem executado, a SRI envolve riscos que devem ser gerenciados para evitar complicações. Confira alguns riscos do procedimento e as estratégias para mitigá-los.
Intubação difícil
Pacientes com risco de via aérea difícil exigem um planejamento cuidadoso. Para reduzir complicações, o ideal é antecipar o uso de equipamentos específicos, como videolaringoscópio e máscara laríngea.
Riscos em obstetrícia
Mulheres grávidas, especialmente no segundo ou terceiro trimestre, têm maior risco de aspiração e são mais propensas a intubações difíceis e dessaturação rápida.
Nesses casos, a SRI deve ser realizada com atenção redobrada nas etapas de posicionamento e pré-oxigenação. Também é recomendado manter um equipamento de via aérea difícil disponível.
Riscos em pediatria
Pacientes recém-nascidos, lactentes e crianças têm maior risco de dessaturação rápida e uma resposta vagal pronunciada durante a laringoscopia.
Por isso, a SRI deve ser realizada com equipamentos apropriados para uso pediátrico. Além disso, as doses de medicamentos devem ser cuidadosamente calculadas, com base no peso corporal.
Como se preparar adequadamente para uma sequência rápida de intubação?
Uma SRI eficaz depende de planejamento meticuloso, equipamentos adequados e equipe bem coordenada. Confira a seguir o que fazer antes de iniciar o protocolo:
- Prepare o paciente: garanta a monitorização, posicionamento, acesso IV com fluido correndo e pré-oxigenação;
- Prepare a equipe: confirme as funções e responsabilidades de cada membro da equipe;
- Prepare a estrutura: prepare equipamentos e medicamentos que devem ser utilizados durante o protocolo de intubação;
- Prepare-se para dificuldades: prepare equipamentos para via aérea difícil e plano de oxigenação em caso de falha na intubação.
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O modo TCI (Target-Controlled Infusion) é uma tecnologia avançada para a administração de anestésicos e analgésicos intravenosos.
Quando falamos de anestesia e sedacão, a sigla TCI (Target Controlled Infusion) é um termo cada vez mais comum no dia a dia de anestesiologistas.
Mas, afinal, o que são os modos TCI, e quais são as diferenças entre eles? Vamos explorar isso de forma simples e direta.
O que é o TCI?
O TCI é uma técnica de administração de fármacos que utiliza bombas de infusão para atingir e manter uma concentração-alvo de medicamento no organismo do paciente.
Ele é amplamente utilizado na anestesiologia para administração de agentes hipnóticos e opioides.
O grande diferencial do TCI é a capacidade de ajustar de forma precisa a dose necessária com base em modelos farmacocinéticos. Isso garante mais segurança e efetividade na sedacão e anestesia.
- Saiba mais em: bomba de infusão é o melhor custo-benefício?
O que são os modelos TCI?
Os modelos TCI (Target Controlled Infusion) são algoritmos matemáticos que ajudam a calcular e controlar a dosagem de medicamentos anestésicos.
Esses modelos levam em conta fatores como peso, altura, idade e outras características do paciente para garantir que a concentração do medicamento no sangue (ou no efeito desejado) seja a mais adequada.
Como funcionam?
Quando você programa a bomba de infusão, ela usa o modelo TCI escolhido para ajustar automaticamente a taxa de infusão e atingir o alvo (concentração ideal de anestésico).
Cada modelo foi desenvolvido com base em diferentes estudos clínicos e é ajustado para populações específicas ou tipos de medicamentos.
Significado dos nomes dos modelos
Os modelos de infusão TCI são fundamentais para a administração precisa de medicamentos, com cada nome geralmente relacionado ao pesquisador ou ao propósito clínico. Aqui estão os principais modelos e suas histórias.
Eleveld
O modelo Eleveld é uma inovação recente, projetada para ser versátil e adaptada a diferentes populações, incluindo adultos, crianças e idosos. Ele leva em consideração variações de idade e saúde do paciente, proporcionando um controle preciso e seguro da infusão de anestésicos.
Marsh
Desenvolvido por Marsh, esse modelo é amplamente utilizado para propofol em adultos. Focado em otimizar a administração desse anestésico em pacientes adultos, o modelo considera fatores fisiológicos importantes, como a função hepática e renal, garantindo uma anestesia controlada durante procedimentos cirúrgicos.
Schnider
O modelo Schnider também foi criado para propofol em adultos, mas com um enfoque específico em pacientes mais velhos ou frágeis. Ele ajusta a infusão levando em conta a diminuição das funções corporais com o envelhecimento, oferecendo maior segurança e adequação da dose em idosos.
Kataria
Desenvolvido por Kataria, este modelo é voltado para propofol em crianças. As crianças têm um metabolismo diferente dos adultos, e o modelo leva isso em conta, ajustando a infusão para garantir um efeito anestésico eficaz e seguro na pediatria.
Paedfusor
O Paedfusor é uma versão especializada para infusão em crianças, com foco nas diferenças metabólicas dessa faixa etária. Esse modelo ajusta a administração de anestésicos, proporcionando uma analgesia eficaz enquanto respeita as características fisiológicas dos pacientes pediátricos.
Minto
Criado para remifentanil, o modelo Minto é utilizado para analgesia em cirurgias, especialmente aquelas que exigem ajustes rápidos na dosagem. Ele é ideal para controlar a dor em tempo real, devido à ação rápida e curta do remifentanil.
Gepts
O modelo Gepts foi um dos primeiros a ser desenvolvido, focando no propofol. Embora seja um modelo mais antigo, ainda é utilizado em algumas práticas clínicas devido à sua eficácia na administração controlada de anestésicos intravenosos, com base em suas propriedades farmacocinéticas.
Maitre
Desenvolvido para alfentanil, o modelo Maitre é usado para controle de analgesia em cirurgias, aproveitando a rápida ação do alfentanil, um opioide com curta meia-vida, permitindo ajustes rápidos durante os procedimentos.
Shafer
Semelhante ao modelo Minto, o modelo Shafer também é utilizado para remifentanil, mas apresenta pequenas variações que o tornam mais adequado para diferentes tipos de cirurgias, especialmente aquelas de curta duração.
Modos TCI: Plasma x Efeito
No universo TCI, existem dois principais modos que definem como o medicamento será administrado:
1. Modo TCI Plasma
No modo plasma, a bomba calcula e ajusta a infusão de fármacos para atingir uma concentração desejada no plasma sanguíneo.
- Vantagem: É mais direto e ideal para situações onde o foco é controlar a quantidade do medicamento no sangue.
- Uso comum: Em pacientes onde se deseja um controle mais previsível do nível de fármacos circulantes, como em procedimentos mais curtos ou de menor complexidade.
2. Modo TCI Efeito
Aqui, o objetivo é atingir uma concentração-alvo no local onde o medicamento faz efeito, como o sistema nervoso central. O cálculo leva em conta o tempo necessário para o fármaco sair do plasma e atingir o tecido alvo.
- Vantagem: Oferece maior precisão na indução e manutenção do efeito clínico desejado.
- Uso comum: Em procedimentos mais longos ou em pacientes que necessitam de maior controle do estado anestésico.
- Saiba mais: cuidados para se ter com a bomba de infusão.
Como escolher o modo ideal?
A escolha do modo TCI depende de diversos fatores, incluindo o tipo de procedimento, o perfil do paciente e o medicamento utilizado.
Um bom exemplo é o uso de propofol ou remifentanil, que podem ser ajustados para concentrações de plasma ou efeito com base na necessidade clínica.
Converse sempre com sua equipe e avalie as especificidades do caso. A tecnologia está aqui para simplificar e melhorar os resultados, mas o bom julgamento clínico ainda é essencial.
- Recomendado para você: como programar a bomba de infusão. 🌐
A solução da Medcaptain: Bomba HP TCI
Se você está buscando a melhor opção para administração de anestésicos por TCI, a Bomba HP TCI da Medcaptain é uma excelente escolha.
Ela combina precisão, facilidade de uso e tecnologia de ponta para atender às demandas mais exigentes de anestesiologistas e diretores hospitalares.
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O bolus na bomba de infusão é uma técnica que permite a administração rápida e precisa de medicamentos em cenários críticos, essencial para anestesiologistas e outros profissionais da saúde.
A prática do bolus em bombas de infusão é um procedimento essencial na rotina de anestesiologistas, sendo amplamente utilizado em diversas situações clínicas, como o controle de dor aguda, indução anestésica ou administração de medicamentos de ação rápida.
Neste artigo, vamos abordar como realizar essa técnica com precisão, destacando a Bomba HP TCI da Medcaptain, um equipamento que oferece recursos avançados para tornar o procedimento mais eficiente e seguro.
O que é o bolus na bomba de infusão?
O bolus é a administração de uma dose concentrada de medicamento em um curto intervalo de tempo.
Essa técnica é utilizada para alcançar rapidamente a concentração terapêutica de uma substância no organismo, especialmente em cenários críticos.
Com as bombas de infusão, o processo se torna mais controlado e ajustável, permitindo administrar o medicamento com maior precisão e minimizando erros humanos.
Passo a passo: como fazer bolus na bomba de infusão
Embora as especificidades possam variar de acordo com o modelo da bomba, o procedimento geral para realizar um bolus segue estas etapas:
Confirmação do medicamento
Verifique o tipo de medicamento a ser administrado e certifique-se de que ele está corretamente carregado no equipamento.
Configuração da bomba
Ajuste os parâmetros iniciais, como o volume total do bolus e a velocidade de infusão.
Seleção do Modo Bolus
A maioria das bombas de infusão possui um botão ou função específica para o bolus. Ative esse modo no menu do equipamento.
Administração
Após confirmar os dados inseridos, inicie a infusão do bolus. Monitore o paciente durante o processo para observar possíveis reações adversas.
Monitoramento pós-bolus
Após o término da administração, observe os sinais vitais do paciente e ajuste as configurações da bomba, caso necessário.
- Leia também: como programar a bomba de infusão. 🌐
Como fazer bolus na bomba da infusão HP TCI da Medcaptain
A Bomba HP TCI da Medcaptain é uma das mais avançadas do mercado, projetada para anestesiologistas que buscam precisão e facilidade no uso. Veja como fazer bolus na bomba de infusão:
- Configuração inicial
Ligue a bomba e acesse o menu de configuração. Certifique-se de que o medicamento está corretamente identificado no sistema. - Ajuste do bolus
No menu, localize a opção “Bolus” e insira os seguintes dados:- Volume do bolus (ml)
- Taxa de infusão (ml/h)
- Confirmação de parâmetros
Revise os dados na tela e confirme para iniciar o bolus. A bomba ajustará automaticamente a taxa de infusão de acordo com o protocolo definido. - Monitoramento ativo
Durante o processo, a Bomba HP TCI emite alertas em caso de irregularidades ou conclusão da administração, garantindo total controle. - Finalização e ajuste
Após o bolus, reconfigure o modo de infusão contínua, se necessário, e continue monitorando o paciente.
A interface intuitiva e o design compacto da HP TCI facilitam seu uso, especialmente em situações de alta pressão, como no centro cirúrgico.
Cuidados ao realizar o bolus
- Verifique a compatibilidade do medicamento
Nem todos os medicamentos podem ser administrados em bolus. Consulte o manual do fabricante e as orientações clínicas. - Monitore os sinais vitais
Acompanhe parâmetros como pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio durante e após a administração. - Siga os protocolos da instituição
Sempre respeite as diretrizes estabelecidas para a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.
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O monitor em UTI é um equipamento importante para acompanhar os sinais vitais de pacientes em estado crítico. Ele registra parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e temperatura, permitindo uma análise em tempo real e suporte imediato para intervenções médicas necessárias.
No ambiente desafiador de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cada segundo conta. Por isso, os monitores desempenham um papel importante, fornecendo informações detalhadas para auxiliar a equipe médica em decisões rápidas e precisas.
Esses equipamentos não apenas ampliam a capacidade de resposta, mas também garantem maior controle sobre as condições críticas dos pacientes, refletindo diretamente na qualidade do atendimento.
A escolha de um monitor em UTI deve considerar fatores como facilidade de uso, confiabilidade dos dados e a presença de recursos para medir múltiplos parâmetros simultaneamente. Diante da variedade de modelos disponíveis, como encontrar o mais adequado?
Abordaremos os principais pontos para escolher os melhores equipamentos hospitalares. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
O que é um monitor em UTI?
Os equipamentos de monitorização em UTI atuam como os “olhos” de médicos e enfermeiros, oferecendo em tempo real dados sobre as funções vitais, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, entre outros.
Utilizando sensores e softwares especializados, o monitor coleta dados para que os profissionais de saúde acompanhem a evolução do quadro clínico. Em caso de alterações significativas, um alarme é acionado para alertar a equipe.
Esses avisos podem ser personalizados conforme as necessidades médicas de cada paciente e do aparelho utilizado.
O Monitor Edan IX10 se destaca por realizar análises precisas e oferecer uma interface intuitiva. Além de ser amplamente utilizado em UTIs, esse dispositivo é indispensável em ambientes como centros cirúrgicos, ambulâncias, helicópteros e ambulatórios.
Veja também: 3 soluções que podem salvar vidas na UTI
Quais parâmetros são monitorados em pacientes na UTI?
Em uma UTI, o monitoramento constante é imprescindível. O monitor de sinais vitais atua como uma ferramenta para detectar alterações em tempo real, auxiliando no controle rigoroso da saúde do paciente. Veja quais parâmetros podem ser acompanhados por ele!
Frequência cardíaca
A frequência cardíaca corresponde ao número de contrações ventriculares por minuto, sendo usado na avaliação da função cardiovascular. Seu valor pode ser influenciado por variáveis como faixa etária, condições clínicas preexistentes, estado emocional e nível de condicionamento físico.
Frequência respiratória
Mede a quantidade de respirações por minuto, indicando a eficiência da troca gasosa nos pulmões. Entre os valores analisados está a da capnografia, dado que mede a concentração de dióxido de carbono (CO2) exalado durante a respiração, fornecendo informações sobre a ventilação alveolar.
A medição é especialmente relevante em pacientes sob ventilação mecânica ou com risco de insuficiência respiratória. Algumas UTIs monitoram a impedância respiratória, que reflete as propriedades resistivas do sistema respiratório por meio da curva de Resistência (Rsr).
Além disso, é possível analisar os movimentos torácicos, acompanhar a oximetria de pulso e utilizar sensores acústicos para detectar sons respiratórios.
Pressão arterial
Avalia a força com que o sangue é bombeado pelo coração para as artérias, fornecendo informações sobre a pressão arterial sistêmica e a perfusão dos órgãos. Quando está desregulada, essa pressão aumenta os riscos de AVC e outras complicações.
De acordo com a Secretária de Saúde do Distrito Federal, cerca de 45% dos adultos entre 30 e 79 anos sofrem da doença, mas somente uma parcela reduzida consegue mantê-la controlada. A variação constante da pressão arterial pode piorar ainda mais o estado clínico.
Oximetria e Gasometria
Mede a saturação de oxigênio no sangue arterial e os níveis de gases sanguíneos (oxigênio e dióxido de carbono), permitindo avaliar a oxigenação dos tecidos e a eficiência da ventilação, aspectos essenciais para a função celular e a sobrevivência do paciente.
Temperatura
A temperatura é medida utilizando sensores especializados para aferir continuamente. Esses sensores podem ser invasivos, como sondas esofágicas, nasofaríngeas, cateteres urinários com sensor ou sensores retais, que registram a temperatura central com alta precisão, ou não invasivos, como sondas cutâneas ou timpânicas, que fornecem leituras externas.
Como escolher o melhor monitor para UTI?
No momento de comprar aparelho para o seu centro médico, é importante considerar diversos fatores, como as necessidades específicas da unidade, o orçamento disponível e as características dos pacientes atendidos. Também é necessário considerar os seguintes pontos:
Precisão
O monitor deve fornecer dados precisos e confiáveis, garantindo a avaliação correta do estado de saúde do paciente.
Facilidade de uso
Este equipamento tem como objetivo auxiliar a equipe médica no acompanhamento na UTI, exigindo manuseio simplificado, dados apresentados de forma clara e ferramentas personalizáveis com uso intuitivo.
Modularidade
A adição de módulos e sensores oferece personalização ajustada às necessidades individuais.
Portabilidade
O monitor de paciente crítico precisa ser usado tanto na UTI quanto em outras emergências, por isso, os portáteis e multiparamétricos são uma alternativa mais versátil para equipar desde hospitais até ambulâncias.
Saiba mais: Critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro ideal
Conectividade
A tecnologia hospitalar evoluiu com o desenvolvimento de novos dispositivos e funcionalidades, destacando-se a conectividade, que possibilita a integração do monitor com outros equipamentos médicos, como bombas de infusão e ventiladores.
Dicas para melhorar a eficiência do monitoramento na UTI
Considerando os critérios mencionados, seguir algumas dicas pode ajudar a tornar o monitor mais útil e eficiente. Uma delas é fazer, periodicamente, a manutenção do aparelho, garantindo que este esteja funcionando bem e com os parâmetros calibrados.
Outro ponto é investir no treinamento da equipe médica que irá operá-lo, garantindo que todos entendam o que os dados estão dizendo e, assim, entregar diagnósticos mais completos.
Escolher marcas referências no mercado aumentam as chances de que o produto seja de qualidade. O Monitor Edan X12 é um dos melhores aparelhos do mercado. Tem design compacto e expansível, e é ideal para hospitais, UTIs e cuidados neonatais.
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O monitor em UTI é uma ferramenta indispensável para o cuidado de pacientes em estado crítico. E, para equipar uma unidade de saúde com os melhores aparelhos, é preciso encontrar marcas de confiança.
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Na hora de comprar aparelhos médicos, é preciso saber escolher o mais adequado para cada necessidade. Por isso, é importante aprender as diferenças de modelos de videolaringoscópio, e decidir entre os vários disponíveis no mercado.
Usados em hospitais e clínicas médicas, o videolaringoscópio é um instrumento que permite visualizar as cordas vocais e as vias aéreas dos pacientes, facilitando o procedimento de intubação.
Ele surgiu como uma forma de modernizar os aparelhos laringoscópicos convencionais e facilitar as manobras médicas, causando menos danos à saúde dos pacientes, uma vez que reduz as falhas.
Existem vários tipos desse instrumento, mas você sabe quais são as diferenças de modelos de videolaringoscópio? Sabe como escolher o melhor para suas necessidades? Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos explicar melhor cada um deles.
O que é um videolaringoscópio e para que serve?
Antes de iniciar a utilização do videolaringoscópio, é fundamental compreender suas características e funções.
Em termos gerais, é um dispositivo médico composto por um endoscópio equipado com uma câmera de alta definição, cuja principal função é fornecer imagens em tempo real das vias respiratórias superiores, transmitindo-as para um monitor externo.
Esse monitor pode variar entre modelos portáteis e fixos, sendo que a versão portátil é particularmente útil em emergências, como em unidades móveis de atendimento (SAMU), permitindo a realização de videolaringoscopia no cenário pré-hospitalar.
A câmera acoplada deve possuir uma alta capacidade de resolução para garantir a transmissão de imagens precisas e nítidas, imprescindíveis para uma avaliação acurada das estruturas laringeanas e adjacentes.
Além disso, o sistema de iluminação do dispositivo, frequentemente baseado em LEDs, é integrado para assegurar uma visibilidade ideal, minimizando sombras e distorções durante o exame.
Esse dispositivo é projetado com um cabo flexível e ergonômico, facilitando a manipulação durante o procedimento.
O controle remoto do videolaringoscópio permite ajustes refinados, como a movimentação da câmera, o foco da imagem e a intensidade da iluminação, proporcionando uma visualização personalizada e otimizada das vias aéreas superiores, com base nas necessidades do exame e características do paciente.
Ele tem várias utilidades, e pode ser usado para:
- Avaliação das vias aéreas: permitindo enxergar detalhadamente lesões, tumores e outras anormalidades;
- Assistência na ventilação: facilitando a passagem de tubos endotraqueais e outros dispositivos de ventilação mecânica;
- Procedimentos de emergência: utilizado em situações de parada cardiorrespiratória e outras emergências que exigem intubação rápida, facilitando o manejo das vias aéreas em UTI. Principalmente cirurgias, onde o anestesista é responsável por fazer a intubação.
Você pode se interessar: Protocolo para intubação: passo a passo essencial para profissionais de saúde
Quais as principais diferenças entre videolaringoscópio e laringoscópio convencional?
Mais moderno e fácil de ser manuseado, o videolaringoscópio revolucionou como a traqueia, laringe, faringe e outras estruturas da anatomia do paciente são visualizadas.
Diferente do laringoscópio convencional, que utiliza uma lâmina para afastar a língua e visualizar as cordas vocais indiretamente, este tem uma câmera acoplada a uma lâmina, proporcionando uma visualização direta e ampliada das estruturas da laringe.
Isto permite uma intubação traqueal segura e mais eficiente, e também faz com que o aparelho se torne uma ótima opção entre os dispositivos para intubação difícil — aquelas no qual o paciente tem anomalias congênitas, malformações cervicais, distúrbios musculoesqueléticos, obesidade, etc.
Além disso, outro diferencial importante da videolaringoscopia é que ela mantém a mesma técnica da laringoscopia convencional, com a qual os anestesiologistas já estão familiarizados, facilitando a adaptação rápida ao aparelho.
Existem outras diferenças entre a videolaringoscópio e laringoscópio convencional. Veja:
Uso da força
Com o uso do videolaringoscópio, não é necessário aplicar força para levantar a valécula (no caso da lâmina curva) ou a epiglote (no caso da lâmina reta).
Isso acontece porque, ao contrário da visão direta, a imagem é transmitida pela ponta da lâmina. Desse modo, não é necessário levantar os tecidos com força — o que poderia machucar o paciente —, mas sim ajustar a câmera na ponta da lâmina para que a glote, ou parte dela, fique visível na tela.
Aumento da eficiência
Os videolaringoscópios exibem a imagem tanto para o anestesista responsável pela intubação quanto para o assistente, simplificando a manipulação externa da laringe. Este recurso melhora as chances de sucesso, tanto pela via oral quanto pela nasal.
Quais os principais modelos de videolaringoscópio no mercado?
Com a distinção dos diferentes modelos de videolaringoscópio, é preciso seguir com a análise detalhada dos principais dispositivos disponíveis no mercado para aquisição.
Existem pelo menos quatro modelos, sendo eles:
- Lâminas descartáveis: usado para visualizar as vias aéreas durante a intubação, garantindo mais segurança e higiene, já que suas lâminas são descartáveis e evitam contaminações cruzadas;
- Lâminas reutilizáveis: permite visualizar as vias aéreas difíceis durante a intubação, equipado com câmera e lâminas que podem ser esterilizadas e reutilizadas, reduzindo custos e impacto ambiental;
- Portátil: ideal para uso em emergências, tem design compacto e leve;
- Com câmera HD: proporciona uma imagem de alta qualidade, facilitando a identificação de estruturas anatômicas.
As lâminas de videolaringoscópios geralmente são componentes separados, não necessariamente integrados ao equipamento. Um único videolaringoscópio pode ser compatível com ambos os tipos de lâminas, oferecendo maior versatilidade durante o uso.
Vale lembrar também que o aparelho pode ter uma ou mais dessas características ao mesmo tempo. Ele pode ser portátil, com lâmina curva e câmera HD, por exemplo.
Um modelo portátil que justifica o investimento é o Vídeo Laringoscópio com 3 Lâminas Reutilizáveis (VL3R) da HugeMed, projetado para garantir precisão, segurança e eficiência para os profissionais de saúde e seus pacientes.
Outra vantagem é que o aparelho tem display anti-reflexo de 4 polegadas (aprox. 10 cm) e uma câmera de 2.0 Megapixels, garantindo uma visão clara das estruturas anatômicas, contribuindo para procedimentos bem-sucedidos.
Já o Vídeo Laringoscópio VS-10 da Medcaptain com lâminas descartáveis é ideal para procedimentos seguros em pacientes de diferentes perfis. Conta com tela sensível ao toque de 3,5”, câmera HD com tecnologia antiembaçante e rotação multiangular. Registra até 10.000 fotos ou 2 horas de vídeo e possui entrada USB Tipo-C para carregamento.
Quais as vantagens de cada modelo de videolaringoscópio?
Cada tipo do aparelho apresenta vantagens específicas para determinados usos. No caso daqueles com lâmina reta, os benefícios são: melhor visualização da glote em pacientes com dificuldades anatômicas, facilidade de manuseio e uso (especialmente em quem tem mandíbula pequena ou grande) e visualização clara e direta.
Os com lâmina curva, por sua vez, são uma boa opção para adultos e crianças maiores, ajudam a melhorar o controle da intubação e seu modo de uso se assemelha mais aos da laringoscopia convencional.
Já aqueles com lâminas descartáveis garantem maior higiene e controle de infecções e facilidade de preparação, uma vez que não há necessidade de esterilização, economizando tempo e recursos. Tais lâminas podem ser compradas separadamente, o que ajuda a baratear os custos.
Os modelos com tela integrada reduzem o risco de erros de visualização e ainda facilitam o uso para o operador e o assistente. Os com lâmina flexível, por sua vez, diminuem as chances de trauma, promovem maior versatilidade e se adequam mais facilmente as anatomias não convencionais.
Por último, mas não menos importante, os portáteis asseguram mais praticidade e rapidez, especialmente em ambientes de baixo recurso, onde o equipamento tradicional não está disponível.
Importante lembrar que dependendo do videolaringoscópio, ele pode utilizar ambos os tipos de lâminas, realizando a troca quando necessário.
Escolha o melhor videolaringoscópio na MA Hospitalar
Agora ficou mais fácil entender os benefícios da videolaringoscopia e as diferenças de cada aparelho. Com essas informações em mãos, você conseguirá escolher o melhor modelo para as suas necessidades médicas e sua instituição.
Se você busca um equipamento moderno e eficiente para a visualização das vias aéreas, entre em contato com a MA Hospitalar. Nossa equipe especializada está pronta para te auxiliar na escolha ideal para suas demandas.
Realizar o autoteste diário dos carrinhos de anestesia GE é uma etapa simples, rápida e essencial para garantir a segurança no centro cirúrgico.
Você sabia que realizar o autoteste de um carrinho de anestesia pode ser a diferença entre um procedimento cirúrgico seguro e um imprevisto crítico?
Essa prática simples, mas essencial, ajuda a assegurar que tudo estará em pleno funcionamento antes de qualquer cirurgia.
Por que o autoteste dos carrinhos de anestesia é indispensável?
No centro cirúrgico, a segurança é inegociável. O carrinho de anestesia, peça central para o suporte vital do paciente durante a cirurgia, precisa estar 100% operacional.
O autoteste dos carrinhos de anestesia GE Healthcare é a ferramenta que garante isso.
Ele permite que a equipe identifique falhas ou irregularidades logo no início do dia, reduzindo drasticamente os riscos durante os procedimentos. Um pequeno teste diário pode evitar grandes problemas.
A praticidade do autoteste dos carrinhos GE Healthcare
Com os carrinhos de anestesia GE, o autoteste não é um processo demorado ou complexo. Pelo contrário:
- Rápido: em apenas 3 minutos, o teste é concluído.
- Intuitivo: a interface amigável com ilustrações orienta cada passo.
- Acessível: qualquer membro da equipe — técnicos, enfermeiros ou médicos — consegue realizar o teste com facilidade.
Isso significa que o equipamento pode ser validado rapidamente e sem complicações, deixando a equipe com mais tempo para se concentrar na preparação do paciente e no planejamento da cirurgia.
Impacto direto na rotina do centro cirúrgico
Quando o carrinho de anestesia passa pelo autoteste, a equipe ganha confiança.
Saber que o equipamento está funcionando perfeitamente elimina incertezas e permite que o foco seja integralmente direcionado ao paciente.
Além disso, o autoteste simplificado da GE otimiza a rotina, reduzindo o tempo gasto com checagens e aumentando a eficiência do fluxo de trabalho no centro cirúrgico.
- Leia também: os desafios no centro cirúrgico.
Qualidade e segurança GE Healthcare: um diferencial confiável
Os sistemas de anestesia da GE Healthcare, como os modelos da linha Carestation, são amplamente reconhecidos por sua robustez tecnológica e confiabilidade, estabelecendo novos padrões de segurança e eficiência no ambiente cirúrgico.
Um dos diferenciais mais notáveis é o sistema de autoteste inteligente, que vai além de uma simples verificação de rotina.
Ele realiza uma análise detalhada dos componentes críticos antes de cada uso, garantindo que a máquina esteja pronta para atender às necessidades do paciente com o máximo de segurança e precisão.
Além disso, os sistemas Carestation são projetados para fornecer suporte clínico avançado, com monitoramento contínuo, dados em tempo real e integração com sistemas hospitalares.
Isso ajuda os anestesiologistas a tomar decisões informadas e a ajustar os níveis de anestesia de maneira personalizada e eficiente, otimizando tanto a experiência do paciente quanto os recursos utilizados.
Com um foco constante em inovação e manutenção preventiva, os sistemas de anestesia da GE Healthcare oferecem a tranquilidade de operar em um ambiente cirúrgico mais seguro, beneficiando pacientes e profissionais de saúde.
MA Hospitalar: soluções que fazem a diferença
Na MA Hospitalar, entendemos a importância de oferecer equipamentos médicos que aliem praticidade e segurança.
É por isso que disponibilizamos as soluções para anestesia da GE Healthcare, junto com suporte especializado para atender as necessidades do seu hospital.
São mais de 20 anos atendendo as áreas de anestesiologia nos maiores hospitais e clínicas do Brasil, sempre proporcionando o melhor suporte em todas as etapas do processo.
Fornecemos tecnologias completas que aprimoram cada vez mais a prática clínica do médico anestesiologista!
Quer saber mais?
Explore nossa loja virtual ou entre em contato com nossos especialistas para conhecer as soluções que podem transformar a rotina do seu centro cirúrgico.
O eletrobisturi System 5000 da ConMed oferece mecanismos de precisão para garantir a segurança em diversos tipos de procedimentos cirúrgicos.
Se você trabalha com cirurgia e precisa de um equipamento que combine precisão, segurança e eficiência, o Eletrobisturi System 5000 da ConMed é com certeza umas das melhores opções disponíveis atualmente.
Com funcionalidades avançadas e uma interface fácil de usar, esse dispositivo vai melhorar a forma como você realiza seus procedimentos, proporcionando uma experiência com características únicas dessa tecnologia.
E então, vamos entender por que ele pode ser uma grande adição no centro cirúrgico?
Por que o System 5000 é a escolha certa para você?
A ConMed criou o eletrobisturi System 5000 com um objetivo claro: dar ao profissional de saúde total controle durante os procedimentos cirúrgicos.
Se você já enfrentou dificuldades em cirurgias delicadas, esse equipamento foi feito para tornar todo o processo mais fácil e seguro, especialmente quando se trata de corte e coagulação.
Modos de operação: flexibilidade para qualquer tipo de cirurgia
Um dos maiores diferenciais do System 5000 é a quantidade de modos de operação que ele oferece.
Isso significa que você pode usar o aparelho em diferentes tipos de cirurgia, sempre com o melhor desempenho e com a qualidade desejada.
- Modo Geral: Ideal para cirurgias gerais, com a tecnologia exclusiva de Resposta Dinâmica, que ajusta automaticamente a energia conforme o tipo de tecido.
- Modo LAP (Laparoscopia): Perfeito para cirurgias minimamente invasivas, com mais segurança em ambientes com gases inflamáveis.
- Modo de Coagulação de Pulso: Oferece controle superior da hemostasia, minimizando a carbonização do tecido.
- Modo Micro Bipolar: Para procedimentos neurológicos, onde o controle e a precisão são essenciais.
Esses são apenas alguns exemplos dos modos que fazem do System 5000 uma ferramenta versátil no centro cirúrgico.
Por que ele é tão especial?
O que realmente torna o System 5000 especial é a combinação de tecnologia avançada e design ergonômico.
Ele não só oferece controle preciso do corte e da coagulação, mas também é fácil de operar, graças à sua interface intuitiva.
Além disso, ele é compatível com acessórios personalizáveis, permitindo que você tenha a solução ideal para cada procedimento.
Mais precisão e resultados de qualidade
Com o System 5000, você pode ter certeza de que cada corte será feito com precisão e que a coagulação será controlada da melhor forma.
Quando se trata de cirurgia, cada detalhe conta para garantir o sucesso do procedimento, e o System 5000 ajuda a alcançar os melhores resultados possíveis.
Além disso, ele faz uso das canetas em aço inox da ConMed, que possuem um design que reforça a segurança e eficácia durante os procedimentos cirúrgicos. Elas são descartáveis e eliminam rotações indesejadas durante o uso.
As canetas também são compatíveis com eletrodos revestidos com PTFE ValueBlue ou de aço inoxidável, sendo próprias para uso tanto no eletrobisturi System 5000 quanto no System 2450.
- Quer ler mais sobre os bisturis da ConMed? Confira aqui!
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Pronto para melhorar a qualidade dos seus procedimentos? O Eletrobisturi System 5000 da ConMed pode ser a solução que você precisa para o seu dia a dia.
Aqui na MA Hospitalar, trabalhamos com soluções para diversas finalidades, incluindo cirurgia, sempre com foco na qualidade e desempenho dos equipamentos e insumos, atuando ao lado de marcas renomadas e de confiança.
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Para comprar uma cama hospitalar de qualidade, e que realmente seja útil, é preciso considerar as necessidades do paciente e também fatores como ergonomia, tamanho, segurança, facilidade de limpeza e tecnologias presentes em cada modelo.
A escolha de camas para hospitais é uma decisão importante, que exige cuidado e atenção. No geral, elas são usadas em hospitais (como o próprio nome já diz) e clínicas médicas, mas em algumas situações, podem ser necessárias também em domicílios — como no caso de pacientes que já foram para a casa, mas ainda precisam se manter acamados.
Pensando nisso, e no tempo que o paciente passará deitado, torna-se fundamental selecionar modelos adequados para suas comorbidades. E, com tantas opções disponíveis no mercado, nem sempre é fácil fazer a melhor escolha.
Para facilitar essa tarefa, listamos algumas características que devem ser consideradas na hora de comprar uma cama hospitalar. Quer saber quais? Então, continue a leitura deste artigo e descubra!
Tecnologias presentes nas camas hospitalares
Para fazer a melhor escolha, e não se arrepender, é importante prestar atenção nas tecnologias presente nos principais modelos e considerar quais as mais adequadas para as necessidades do paciente. Em geral, existem três tipos de cama:
Articulada manual
Mais indicada para aqueles com limitações de movimentos ou totalmente restritas ao leito. Ela apresenta mudanças no ângulo de inclinação tanto na parte superior quanto na inferior e oferece descanso ao corpo do paciente, além de beneficiar a circulação, reduzir dores na coluna e ajudar as pessoas que sofrem com refluxo digestivo.
Baixa perda de ar
Indicada para pacientes com queimaduras, feridas e outros problemas de pele. Ela permite que a pessoa fique com o corpo seco e confortável, ajudando no tratamento das feridas e prevenindo o surgimento de novas — também conhecidas como escaras.
Elétrica
Uma das mais modernas, essa cama tem controle na lateral que pode ser manuseado pelo próprio paciente, fazendo com que este tenha mais autonomia para fazer o ajuste elétrico de altura e posição. Ela também é indicada para aqueles que têm restrições de movimentos e/ou estão limitados ao leito.
Outros fatores que também devem ser analisados no momento de comprar a cama hospitalar dizem respeito à estrutura. É preciso entender se as dimensões atendem às necessidades do corpo do paciente — se for uma pessoa obesa ou muito alta, pode ser necessário camas maiores — se ela tem ou não rodinhas (facilitando o transporte), se tem grades de proteção nas laterais, alarmes, luzes noturnas, sistemas inteligentes com monitoramento remoto e até mesmo integração com dispositivos móveis.
Quanto mais moderna for a cama, maiores as chances de ter mais funcionalidades que facilitem a vida do paciente, da equipe médica e dos cuidadores, caso o enfermo esteja em casa.
Mas antes de tomar sua decisão sobre as melhores camas hospitalares, é importante considerar o tempo de uso; o paciente tem chances de recuperação ou ficará acamado durante o restante de sua vida? Responder essa questão ajuda a entender o quanto investir no leito.
Leia também: Cama hospitalar: é melhor comprar ou alugar?
Funções essenciais a serem consideradas
Além das tecnologias citadas acima, para fazer uma correta avaliação de camas hospitalares, considere funcionalidades adicionais como o tipo de freio (centrais, individuais, eletrônicos ou magnéticos) e o tipo de material da estrutura, um dos itens responsáveis pela durabilidade da cama.
Entre os mais usados estão:
- Aço carbono: que é resistente, versátil, fácil de moldar e possui custo acessível;
- Alumínio: que é fácil de limpar, resistente à corrosão e ideal para pacientes com alergias a metais;
- Aço inoxidável cujo fato de ser altamente resistente à corrosão, umidade e produtos químicos, o torna ideal para ambientes hospitalares;
- Polímeros que estão presentes em alguns componentes das camas hospitalares, como as grades laterais e outros acessórios.
Lembre-se, no entanto, que a principal função da cama hospitalar é proporcionar conforto para quem está deitado nela e evitar que essa pessoa tenha escaras ao longo do tempo. Por isso, também considere os movimentos que cada uma faz. Existem ao menos 9 posições possíveis:
- Cabeceira: permite elevação do tronco do usuário. Ideal para evitar refluxo;
- Vascular: eleva também as pernas e ajuda a melhorar a circulação do sangue e o alívio de dores;
- Elevação de altura: permite uma postura mais confortável e facilita a transferência para a cadeira de rodas;
- Fowler: eleva a cabeça (ângulo de 45º) e os pés. Ajuda pacientes com problemas de respiração;
- Cardíaco: ajuda nas funções cardíacas e na circulação sanguínea;
- Dorso ou Sentado: é a mais indicada para alimentação do paciente e para que ele possa assistir TV ou ler;
- Poltrona: mantém uma posição mais alta ao tronco e traz mais conforto às pernas;
- Proclive ou Trendemeburg Reverso: ajuda na melhora da circulação cerebral, auxilia em cirurgias na próstata e no abdômen superior, e facilita a respiração, especialmente em pacientes com sobrepeso;
- Trendelemburg: mantém o tronco em um nível inferior aos pés. É comumente usada para pacientes que fizeram cirurgias abdominais inferiores e estados de choque.
Nem todas as camas conseguem fazer todas as posições, sendo importante entender quais o paciente precisa para escolher o leito que melhor se adequar às suas necessidades.
Conforto e ergonomia
Além de todas essas funcionalidades, como já foi dito, é preciso considerar o bem-estar do paciente. No caso de camas para hospitais que serão usadas em domicílio, é necessário pensar se a escolha cabe no ambiente.
Nem sempre é fácil encontrar uma que seja do tamanho adequado de quem irá usá-la, confortável e ainda caiba na casa, mas algumas dicas podem ajudar.
Uma delas, é escolher camas cujas grades são em sanfona. Elas são as melhores para quartos com pouco espaço, mas devido à lateral ser vazada com espaço entre as hastes, pode não ser indicada para pacientes que se mexem muito e podem se machucar.
Ainda pensando em conforto e ergonomia, verifique se a cama escolhida aguenta um peso igual ou superior ao do paciente. Essa dica também deve ser considerada no momento de escolher o colchão. A seguir, entenda mais sobre o assunto:
A escolha do colchão
para garantir total conforto ao paciente, assim como boa ergonomia, é importante que o colchão seja escolhido com cuidado. Ele deve ser do mesmo tamanho do leito e com uma densidade conforme o peso e a altura de quem irá usá-lo. Veja dois exemplos:
Um colchão cuja densidade é D28, suporta bem pessoas com peso que variam entre 70 a 80 quilos. Já aquele com densidade D33 é mais firme e aguenta pessoas muito altas ou que pesem mais de 80 quilos.
Superfície VPC AccuMax Quantum™
A superfície VPC AccuMax Quantum™ é uma solução terapêutica eficiente e acessível, projetada para atender pacientes com risco moderado de lesões por pressão.
Utilizando a tecnologia não motorizada de Controlled Release por válvulas de ar, o colchão se ajusta automaticamente aos movimentos do paciente, promovendo redistribuição constante da pressão sem depender de compressores, bombas ou fontes de energia elétrica.
Essa abordagem prática e silenciosa oferece maior conforto e segurança, facilitando o cuidado contínuo em ambientes hospitalares ou domiciliares, enquanto reduz a necessidade de manutenção técnica complexa.
O Sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM)
O Sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM) foi desenvolvido para otimizar a redistribuição de pressão e controlar os fatores de microclima, como temperatura e umidade, que influenciam diretamente na integridade da pele.
Essa tecnologia reduz o risco de lesões por pressão (LPP), prevenindo danos causados pelo calor e pela umidade excessiva. Conforme a diretriz da National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), publicada em 2016, as LPPs ocorrem devido à pressão prolongada em proeminências ósseas ou pelo uso de dispositivos médicos, podendo se manifestar como úlceras abertas ou em pele íntegra, com risco de dor.
O sistema MCM é uma solução eficiente para minimizar esses riscos, especialmente em pacientes de alta vulnerabilidade, ao mitigar fricção, cisalhamento e variações climáticas que impactam a tolerância da pele.
Segurança do paciente
Outros pontos que devem ser pensados com cautela na hora de comprar cama hospitalar são aqueles relacionados à segurança. Veja:
- Estabilidade: a cama hospitalar deve ser robusta e estável, com pés antiderrapantes para evitar deslizamentos e consequentemente a queda do paciente acamado;
- Rodas: precisam ser macias e giratórias, pois assim facilitará a movimentação da cama. Por outro lado, elas devem ter um sistema de travamento eficiente;
- Acessórios: alguns acessórios, como alarmes de saída da cama e colchões especiais, podem aumentar a segurança em casos específicos;
- Garantia e inspeção regular: assim como qualquer outro aparelho hospitalar, a cama deve ser inspecionada regularmente. Assim, é possível ver se há peças soltas, desgastes ou outros problemas que comprometam a segurança. Também é importante comprar de fornecedores que oferecem garantia estendida, como a MA Hospitalar, cuja garantia estendida pelo fabricante pode ser de até 24 meses.
Orçamento e custo-benefício
Se ainda restarem dúvidas sobre qual cama comprar, avalie os custos-benefícios para decidir. Os valores costumam variar entre R$ 1.500,00 até cerca de R$ 100.000,00 no caso das importadas. As elétricas geralmente são mais caras que as manuais, porém dão mais autonomia ao paciente.
As camas hospitalares elétricas, como a Centuris PRO Hillrom-Baxter, combinam simplicidade e alta performance para facilitar o cuidado diário em enfermarias e áreas de cuidado não intensivo.
Projetada para oferecer praticidade, essa cama utiliza peças padronizadas da família Hillrom™ 900, agilizando a manutenção e garante familiaridade para profissionais que atuam em diferentes setores do hospital.
Além de intuitiva, a Centuris PRO promove benefícios importantes para a saúde do paciente, como proteção da pele, suporte à coluna e manutenção de vias respiratórias limpas. Construída de acordo com os padrões internacionais mais recentes, essa cama atende às exigências de segurança e eficiência exigidas por órgãos reguladores e consultivos, garantindo um cuidado de alta qualidade e segurança tanto para pacientes quanto para a equipe de saúde.
Analise bem as opções, sempre pensando no conforto, na segurança e nas necessidades do acamado.
Escolha marcas que realmente valem a pena
Para não errar na decisão, a última dica é escolher marcas confiáveis, como as disponíveis na MA Hospitalar — empresa referência no fornecimento de equipamentos e insumos médico-hospitalares há mais de 20 anos.
O portfólio de distribuição conta com a marca Baxter/Hill-rom, conhecida pela qualidade máxima de camas hospitalares.
No site é possível encontrar um catálogo completo de equipamentos para cuidados hospitalares, todos com garantia e qualidade. Conheça o catálogo e descubra as soluções oferecidas para sua necessidade. E não deixe de entrar em contato conosco!
A monitorização da profundidade anestésica é uma ferramenta essencial para garantir segurança e eficácia durante os procedimentos cirúrgicos.
Ela permite que o anestesiologista adapte e ajuste o plano anestésico conforme o estado individual de cada paciente, prevenindo complicações como a consciência transoperatória e minimizando o risco de efeitos adversos pós-operatórios.
Com as tecnologias disponíveis atualmente, como o monitor SedLine, a monitorização da profundidade anestésica entrou em uma nova era de precisão e personalização.
Neste artigo, discutiremos como melhorar sua monitorização da profundidade anestésica e quais fatores você deve considerar para otimizar a condução anestésica.
1. Conheça os fatores de risco para consciência transoperatória
Antes de adotar qualquer estratégia de monitorização da profundidade anestésica, é importante reconhecer os cenários em que o risco de consciência intraoperatória é maior.
Isso ajuda a determinar quando a monitorização monitorização da profundidade anestésica deve ser usada como uma prioridade. Os principais fatores de risco incluem:
- Pacientes críticos que recebem doses reduzidas de anestésicos.
- Uso de relaxantes musculares durante o procedimento.
- Anestesia venosa total (TIVA), que necessita de ajuste mais fino dos agentes anestésicos.
- Cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC).
- Anestesia geral para cesarianas, onde a redução de doses para proteger o feto é comum.
- Operações de emergência, onde o tempo para titulação cuidadosa é limitado.
Esses pacientes se beneficiam particularmente de um monitor cerebral, que auxilia no ajuste fino da profundidade anestésica e reduz as chances de consciência indesejada.
2. Use monitores modernos para uma avaliação mais precisa
Monitores de profundidade anestésica, como o SedLine, oferecem uma avaliação abrangente da atividade cerebral.
Ao invés de depender exclusivamente de índices simplificados, como o PSI, esses dispositivos analisam uma variedade de informações, incluindo:
- Matriz Espectral (DSA): Proporciona uma visão detalhada da atividade cerebral e facilita a interpretação do estado hipnótico.
- Índice de Supressão (SR): Indica a porcentagem de tempo em que o paciente apresentou atividade isoelétrica ou surto-supressão, ajudando a evitar a depressão cerebral excessiva.
- Frequência Espectral Limite (SEF): Informa se a maioria das ondas cerebrais está dentro de uma faixa específica, permitindo ajustes precoces no nível de anestesia.
Esses parâmetros combinados oferecem uma visão completa do estado cerebral, possibilitando intervenções mais precisas.
3. Personalize a anestesia com base na Matriz Espectral
O uso da matriz espectral se tornou uma ferramenta essencial para a condução anestésica moderna.
Cada anestésico possui uma “assinatura” específica no cérebro, e compreender essas variações permite ajustar a anestesia com mais precisão.
De acordo com estudos recentes, como o de Purdon et al., publicado na Anesthesiology, a análise da matriz espectral é fundamental para diferenciar o efeito de anestésicos comumente usados:
- Anestesia Geral: Predominância de ondas delta (0,5–3,5 Hz) e alfa (7–13 Hz).
- Anestesia Balanceada: O aparecimento de ondas teta (3,5–7 Hz) sugere um preenchimento entre as ondas delta e alfa, o que é conhecido como Fill-in.
- Cetamina: Gera um padrão distinto de ondas beta (13–30 Hz), o que pode indicar uma superficialização do plano anestésico se não for interpretado corretamente.
- Dexmedetomidina: Em doses altas, essa droga se destaca por gerar um padrão eletroencefalográfico semelhante ao sono fisiológico, com predominância de ondas delta.
Dominar a interpretação desses padrões ajuda a evitar anestesia superficial e promove uma condução anestésica mais adequada às necessidades do paciente.
4. Monitore relaxamento e analgesia simultaneamente
Um aspecto muitas vezes negligenciado é a importância de uma monitorização integrada.
A profundidade anestésica deve ser sempre avaliada em conjunto com o bloqueio neuromuscular e a analgesia, especialmente em cirurgias que exigem relaxamento profundo ou controle preciso da dor.
Dispositivos como o TOF (Train-of-Four) e o ANI (Analgesia Nociception Index) complementam a avaliação cerebral, fornecendo informações cruciais para manter o paciente em um estado otimizado.
O uso simultâneo desses monitores leva à chamada Anestesia de Precisão, um novo paradigma que busca equilibrar o estado hipnótico, o relaxamento muscular e a analgesia para proporcionar segurança e conforto máximos ao paciente.
5. Use ferramentas como o SedLine para populações especiais
O monitor SedLine, da Masimo, é particularmente eficaz em populações de risco, como idosos e pacientes pediátricos.
Ele possui sensores bilaterais e algoritmos ajustados para EEGs de baixa potência, o que aumenta a precisão e a confiabilidade das leituras em pacientes com características cerebrais mais delicadas.
Além disso, a análise bilateral do SEF permite identificar assimetrias na atividade cerebral, que podem ser um indicador precoce de problemas como isquemia.
Outro recurso importante é a integração do SedLine ao monitor ROOT da Masimo, que permite a combinação de diferentes parâmetros em uma única tela, facilitando a visualização de tendências e a tomada de decisão clínica.
6. Siga as recomendações e regulamentações
O uso de monitores de profundidade anestésica é respaldado por diversas recomendações de sociedades médicas e órgãos regulatórios.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda a monitorização para pacientes de alto risco em anestesia geral e considera seu uso indispensável em anestesias venosas totais, conforme a RESOLUÇÃO CFM N° 2.174/2017.
Essas diretrizes ajudam a guiar a prática clínica e a garantir que os padrões de segurança sejam seguidos.
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Se você quer se aprofundar ainda mais nesse tema e conhecer todos os detalhes sobre o monitor SedLine, desenvolvemos dois e-books exclusivos que explicam tudo de forma prática e aprofundada.
Nele, você encontrará informações completas sobre os parâmetros de monitorização da profundidade anestésica, as assinaturas dos anestésicos e como otimizar a condução anestésica para diferentes tipos de pacientes e cirurgias.
- Baixe agora nosso Guia básico sobre o SedLine e nosso Guia Avançado e comece a aplicar essas técnicas na sua prática!
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Na MA Hospitalar, contamos com o SedLine da Masimo, o monitor cerebral que utiliza o PSI para monitorar a consciência.
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Devido às particularidades fisiológicas das crianças, como o metabolismo acelerado, a imaturidade de órgãos e a maior sensibilidade, a anestesia pediátrica apresenta desafios únicos. Essas características tornam o monitoramento contínuo essencial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos anestésicos.
Além dos métodos tradicionais de monitoramento hemodinâmico e ventilatório, tecnologias emergentes, como o Monitor de Função Cerebral, estão revolucionando a anestesiologia. São inovações que proporcionam, de forma mais clara, uma visão do nível de sedação e da atividade cerebral dos pacientes.
Este artigo explora a importância de um monitoramento adequado e mostra como o Monitor de Função Cerebral pode aprimorar significativamente o cuidado anestésico em crianças, de forma a reduzir riscos e trazer melhores soluções clínicas. Saiba mais!
Qual a importância da avaliação pré-anestésica?
A avaliação pré-anestésica permite a identificação precoce de fatores de risco e a preparação de um plano anestésico personalizado. A fisiologia infantil se difere significativamente dos adultos, o que torna esse processo ainda mais importante.
É uma etapa que envolve uma análise minuciosa de vários aspectos do paciente, como:
- Histórico médico: identificar comorbidades (doenças cardíacas, pulmonares, neurológicas) é essencial para adaptar o manejo anestésico.
- Histórico anestésico: a verificação de eventos adversos anteriores, como reações alérgicas ou dificuldades na intubação.
- Idade e peso: crianças de diferentes faixas etárias apresentam respostas variadas aos anestésicos, devido ao metabolismo imaturo e características fisiológicas em desenvolvimento.
Com base nas informações colhidas, o anestesiologista pode ajustar os tipos de anestésicos, a dosagem e as técnicas que serão utilizadas, como a intubação ou ventilação assistida. Isso reduz a margem de erro e melhora o controle intraoperatório.
Comunicação com os responsáveis
Outro ponto crucial da avaliação pré-anestésica é a comunicação clara com os pais ou responsáveis. Explicar os riscos, procedimentos e expectativas ajuda a diminuir a ansiedade familiar e a garantir a adesão ao tratamento pós-operatório, além de coletar informações adicionais relevantes sobre o comportamento da criança ou histórico médico familiar.
A importância do monitoramento na anestesia pediátrica
O risco de complicações durante a anestesia pediátrica é maior devido às diferenças na anatomia e fisiologia infantil, como maior variabilidade na resposta aos anestésicos.
Alterações no débito cardíaco, frequência respiratória e metabolismo de fármacos são comuns de acontecer. Por isso, falhas no monitoramento podem resultar em hipoxemia, arritmias, ou mesmo lesões neurológicas.
A precisão no monitoramento é fundamental para evitar complicações graves e assegurar que a profundidade anestésica esteja adequada ao procedimento. Um monitoramento contínuo e detalhado permite ao anestesiologista reagir rapidamente a alterações hemodinâmicas e ventilatórias, minimizando os riscos para o paciente.
Tecnologias emergentes no monitoramento da anestesia
O Monitor de Função Cerebral é uma tecnologia que tem ganhado destaque na anestesia pediátrica. É um dispositivo que tem a capacidade de fornecer dados objetivos sobre o nível de consciência do paciente durante o procedimento cirúrgico.
Esse monitor utiliza eletroencefalograma (EEG) para medir e interpretar a atividade elétrica do cérebro. Ele analisa a profundidade da anestesia em tempo real, ajudando o anestesiologista a ajustar a dosagem dos fármacos para garantir que o paciente esteja adequadamente sedado, sem risco de sobredosagem ou subdosagem.
O dispositivo capta os sinais elétricos cerebrais por meio de eletrodos. Esses sinais são convertidos em índices numéricos que indicam o nível de sedação e a resposta cerebral aos anestésicos. Com isso, o Monitor de Função Cerebral permite uma avaliação precisa do estado de consciência, facilitando a tomada de decisões intraoperatórias.
Benefícios do Monitor de Função Cerebral na prática clínica
A utilização do Monitor de Função Cerebral na prática clínica oferece diversos benefícios que impactam diretamente a segurança e a qualidade do cuidado anestésico. Destacados os principais ganhos clínicos:
1. Redução das complicações associadas à profundidade inadequada da anestesia
Uma das maiores preocupações em anestesia pediátrica é a dificuldade de ajustar a profundidade anestésica de maneira precisa. Se o paciente for exposto a uma anestesia superficial, pode ocorrer o despertar intraoperatório, um evento traumático e perigoso.
Por outro lado, a anestesia profunda em excesso pode resultar em depressão respiratória e cardiovascular, além de complicações no pós-operatório. O Monitor de Função Cerebral reduz esses riscos ao fornecer informações objetivas e em tempo real sobre o nível de sedação, permitindo ajustes mais finos e imediatos nas dosagens anestésicas.
2. Proporciona uma visão mais clara sobre o estado consciente do paciente durante procedimentos cirúrgicos
Um dos grandes diferenciais do Monitor de Função Cerebral é a sua capacidade de monitorar diretamente a atividade cerebral do paciente, gerando um índice que reflete o nível de consciência. Isso é particularmente útil em pediatria, onde as respostas anestésicas são mais imprevisíveis.
A monitorização do estado consciente durante a cirurgia garante que o paciente permaneça adequadamente sedado, evitando tanto a subdosagem quanto a sobredosagem, o que otimiza o cuidado intraoperatório.
3. Maior precisão na dosagem de anestésicos
O Monitor de Função Cerebral permite que o anestesiologista ajuste a dosagem dos anestésicos com maior precisão, levando em consideração as variações individuais na resposta cerebral.
Essa precisão reduz o uso excessivo de fármacos, o que diminui o tempo de recuperação do paciente, além de minimizar os efeitos colaterais relacionados à anestesia prolongada, como náuseas, vômitos e hipotensão.
4. Melhora nos desfechos pós-operatórios
Com a dosagem de anestésicos mais controlada, o paciente tende a apresentar uma recuperação mais rápida e segura no período pós-operatório.
O monitor ajuda a evitar tanto a ressurgência anestésica tardia quanto a ocorrência de estados de hiperexcitação, o que proporciona uma recuperação mais estável, com menores complicações e um retorno mais eficiente à consciência plena.
5. Facilita o treinamento e o desenvolvimento de protocolos clínicos
O uso do monitor também tem valor educacional, permitindo que médicos e enfermeiros analisem as respostas cerebrais às diferentes estratégias anestésicas. Isso facilita a criação de protocolos mais precisos para diferentes tipos de cirurgia e condições clínicas.
A análise dos dados obtidos em tempo real pode ser utilizada para melhorar a formação dos profissionais de saúde, além de orientar pesquisas sobre novas abordagens anestésicas.
6. Aumento da segurança do paciente
Por fornecer informações contínuas e em tempo real sobre o nível de sedação e a resposta cerebral, o Monitor de Função Cerebral aumenta consideravelmente a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. A capacidade de detectar alterações súbitas na profundidade anestésica possibilita intervenções mais rápidas e eficazes, reduzindo o risco de complicações graves.
O SEDLINE, um monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), é um exemplo de dispositivo que revolucionou a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.
Na base do SEDLINE temos o PSI (Patient State Index), um parâmetro extremamente importante que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.
Além do PSI, o monitor conta também com um conjunto de outros indicadores importantes, como o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Saiba mais: baixe o Guia básico do Sedline e o Guia Avançado e veja como elevar o padrão da monitorização anestésica.
Implementação prática do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica
A adoção do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica requer a implementação de protocolos específicos, adaptados para as características dos pacientes jovens.
É essencial que a equipe clínica seja treinada para entender as variações nos índices do monitor, além de ser capacitada para interpretar os dados de forma rápida e eficaz.
A seguir estão os principais aspectos que devem ser cobertos no treinamento:
Familiarização com o funcionamento do monitor
A equipe precisa aprender a instalar o monitor corretamente, garantindo que os eletrodos sejam posicionados de forma adequada no paciente para captar os sinais cerebrais com precisão. Os profissionais devem saber ligar, calibrar e interpretar as leituras do monitor, além de solucionar problemas técnicos que possam surgir durante o uso.
Interpretação dos dados gerados pelo monitor
A equipe precisa interpretar corretamente os valores gerados pelo monitor, entendendo o que cada índice representa em termos de sedação e profundidade anestésica. Em situações onde há mudanças nos níveis de consciência, os profissionais devem estar aptos a identificar padrões que possam indicar anestesia inadequada, permitindo ajustes rápidos nas dosagens.
Integração dos dados do monitor com outros parâmetros clínicos
O monitor deve ser utilizado em conjunto com outros sistemas de monitoramento, como controle da ventilação, oximetria de pulso e monitorização hemodinâmica. A equipe deve ser capaz de integrar os dados fornecidos pelo monitor com outros parâmetros fisiológicos, garantindo uma visão abrangente do estado do paciente.
Simulações práticas
Simulações de diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos pediátricos, com variações na resposta anestésica, ajudam os profissionais a reagir de forma eficiente em situações reais. A equipe deve passar por simulações onde problemas técnicos ou falhas no monitor são simulados, garantindo que estejam preparados para lidar com essas situações.
Treinamento contínuo e atualizações
Sessões de reciclagem são importantes para que a equipe se mantenha atualizada em relação a novas funcionalidades do monitor e mudanças nas diretrizes clínicas. Sempre que houver uma atualização no software ou hardware do monitor, a equipe deve passar por treinamentos para se familiarizar com as novas características do dispositivo.
Treinamento multidisciplinar
Além dos anestesiologistas, é importante que outros membros da equipe multidisciplinar que interagem com o paciente durante o procedimento também estejam treinados, como enfermeiros, cirurgiões e demais médicos.
Como vimos, aprimorar o monitoramento na anestesia pediátrica é crucial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos cirúrgicos. A introdução de tecnologias como o Monitor de Função Cerebral oferece uma nova camada de segurança ao permitir uma avaliação precisa da profundidade anestésica em crianças.
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As meias de compressão são indicadas para cuidados com a saúde vascular, especialmente para indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, atletas e pessoas com problemas circulatórios. Veja cuidados essenciais na conservação e utilização desses acessórios.
As meias de compressão desempenham um papel vital na promoção da saúde vascular e na prevenção de diversas condições circulatórias. Originalmente desenvolvidas para fins médicos, essas meias aplicam uma pressão graduada nas pernas, ajudando a facilitar o retorno venoso ao coração e a prevenir o acúmulo de sangue nas veias.
Este benefício é particularmente relevante para indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, atletas que buscam melhorar seu desempenho e recuperação, e pessoas com predisposição a problemas circulatórios, como varizes e trombose venosa profunda.
Além disso, as meias de compressão são amplamente utilizadas em ambientes hospitalares para prevenir complicações em pacientes pós-cirúrgicos ou acamados, promovendo a circulação saudável e reduzindo o risco de trombose.
Neste artigo, exploraremos as diversas aplicações das meias de compressão, destacando seus benefícios e a importância de seu uso tanto em contextos clínicos quanto na vida cotidiana. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
O que são meias de compressão?
Trata-se de meias elásticas feitas para prevenir doenças venosas, como tromboses, varizes, entre outras. Isso acontece porque o material comprime a panturrilha, reduz a dilatação das veias e aumenta a velocidade de circulação do sangue.
O acessório é um ótimo aliado para quem procura reduzir a sensação de peso ou cansaço nas pernas e também é bastante útil para quem deseja ter melhor desempenho nas atividades físicas.
Nos hospitais, as meias de compressão são amplamente utilizadas como uma medida preventiva para pacientes em recuperação pós-cirúrgica, acamados ou com mobilidade reduzida, pacientes que permanecem longos períodos imobilizados são particularmente suscetíveis a problemas circulatórios.
Para quais pacientes as meias de compressão são indicadas?
As meias de compressão são indicadas para uma ampla variedade de pacientes, abrangendo tanto pessoas saudáveis quanto aquelas com condições médicas específicas.
Atletas, por exemplo, frequentemente utilizam essas meias para melhorar o desempenho e acelerar a recuperação muscular, beneficiando-se da melhor oxigenação dos tecidos.
Indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, como trabalhadores de escritório, viajantes frequentes e profissionais da saúde, também se beneficiam do uso dessas meias para prevenir o inchaço e a sensação de pernas cansadas.
Considerando os benefícios proporcionados, pode-se dizer que as meias podem ser utilizadas para as seguintes finalidades:
- pessoas com histórico de varizes e tromboses;
- gestantes;
- pacientes com insuficiência venosas;
- período pós-cirúrgico;
- pacientes com dores nos membros inferiores, inchaços ou sensação de pernas pesadas.
Em todos esses casos, é importante consultar a opinião de um médico ou profissional da saúde especialista sobre o uso da peça para que ele possa sugerir o melhor material para a sua necessidade.
Quais os tipos de meia de compressão existem?
As meias de compressão são divididas em vários tipos, dependendo do nível de compressão, comprimento e finalidade. Quanto ao nível de compressão, elas variam de leve (15-20 mmHg) a extra-forte (40-50 mmHg), sendo a escolha determinada pela necessidade médica ou conforto.
Em termos de comprimento, podem ser meias até o joelho, meia coxa ou calça completa, cobrindo toda a perna. Além disso, existem meias de compressão graduada, que exercem maior pressão no tornozelo e diminuem gradualmente em direção à coxa, e as de compressão uniforme, que aplicam a mesma pressão em toda a perna.
Antes de fazer a compra, é importante saber o propósito do equipamento. Como comentamos, existem várias motivações, como prevenção de varizes, tratamento de linfedema, suporte durante atividades físicas ou em viagens prolongadas para evitar a trombose venosa profunda.
Na loja da MA Hospitalar você encontra uma série de meias de compressão, com configurações e funções diferentes. A meia de compressão 7/8, por exemplo, apresenta na posição distal uma abertura nos dedos para verificação da perfusão periférica e reforço de tecido na região do calcanhar.
Já a meia de compressão 3/4, vai até o joelho e, na posição proximal apresenta banda em tecido livre de compressão, evitando deslizamento da meia e torniquete.
Como usar e cuidar das meias de compressão corretamente?
Cuidar corretamente das meias de compressão é fundamental para garantir sua eficácia e durabilidade ao longo do tempo. Existem algumas razões pelas quais isso é importante, dentre elas a prevenção contra contaminações e o conforto do paciente.
Veja alguns cuidados essenciais:
- Manutenção Regular: Lave as meias de compressão regularmente, conforme as instruções do fabricante, para manter a elasticidade e a eficácia da compressão.
- Substitua quando necessário: As meias de compressão perdem a eficácia ao longo do tempo e com o uso constante. Verifique com seu médico a frequência adequada para substituição, geralmente a cada 3 a 6 meses.
- Cuidados ao vestir: Ao vestir, evite puxar pelas bordas. Em vez disso, coloque a mão dentro da meia, pegue o calcanhar e vire a meia do avesso até a metade. Coloque o pé na parte do pé e, então, desenrole cuidadosamente a meia pela perna
Ao seguir esses cuidados, você terá mais conforto durante o uso e também poderá conservar as meias por mais tempo, podendo durar entre 4 e 6 meses.
É indicado usar meias de compressão durante uma viagem?
Usar meias de compressão durante viagens, especialmente voos longos ou viagens de carro, oferece uma série de benefícios para os viajantes. Em primeiro lugar, essas meias ajudam a reduzir o inchaço nas pernas, um problema comum devido à imobilidade prolongada e à má circulação durante viagens.
Além disso, elas são eficazes na prevenção da trombose venosa profunda (TVP), um risco aumentado durante períodos prolongados de imobilidade. O uso das meias também proporciona alívio do desconforto nas pernas causado pela permanência em uma mesma posição por muito tempo, reduzindo a sensação de fadiga e dor. Isso contribui para um bem-estar geral melhorado durante a viagem.
Por fim, as meias de compressão auxiliam na recuperação das pernas após a chegada ao destino, acelerando o retorno à circulação sanguínea normal e reduzindo os sintomas de inchaço. Portanto, o uso de meias de compressão durante viagens é uma forma eficaz de promover a saúde vascular, aumentar o conforto e garantir uma experiência de viagem mais agradável e segura.
As meias de compressão podem ser usadas por grávidas?
As meias de compressão podem ser usadas por mulheres grávidas, e muitos médicos as recomendam para gestantes, especialmente aquelas que enfrentam inchaço nas pernas e nos pés, varizes ou desconforto circulatório durante a gravidez.
Elas ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo das pernas de volta ao coração, reduzindo o inchaço e aliviando o desconforto associado à pressão adicional sobre os vasos sanguíneos durante a gestação.
No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a usar meias de compressão durante a gravidez, pois ele pode fornecer orientações específicas com base nas necessidades individuais da gestante.
Além disso, é essencial escolher meias de compressão adequadas para mulheres grávidas, projetadas especificamente para fornecer suporte e compressão confortáveis durante a gravidez.
Durante a gravidez, é comum ocorrer inchaço nas pernas e nos pés devido ao aumento da pressão sobre os vasos sanguíneos e ao acúmulo de fluidos. As meias de compressão ajudam a reduzir esse inchaço, promovendo uma circulação sanguínea mais eficiente e prevenindo o acúmulo de líquidos nas extremidades inferiores.
Quando substituir a meia de compressão?
Não há muitos segredos, pois os sinais são claros e demonstram que a meia precisa ser substituída. Entre os principais estão:
- desgaste: isso pode ocorrer, por exemplo, no caso de eventuais fios soltos, buracos entre outros. Trata-se de indicativos que demonstram que o material está chegando ao fim da vida útil e é recomendável adquirir uma nova meia;
- perda da elasticidade: caso o material não forneça o suporte e não tenha a compressão adequada, também já é sinal de trocar a meia;
- falta de conforto: se você começar a sentir algum desconforto, como sensação de aperto, eventuais coceiras ou irritações, também já está na hora de trocar de meia.
As meias de compressão se revelam como aliadas indispensáveis para quem busca melhorar a circulação sanguínea, prevenir o inchaço e aliviar dores nas pernas. Quando utilizadas com orientação médica e cuidados adequados, as meias contribuem significativamente para a saúde e o bem-estar geral.
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