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Saber para que serve a bomba de infusão é compreender seu papel essencial na segurança e na precisão dos tratamentos, garantindo a administração controlada de medicamentos, fluidos e nutrientes em diferentes contextos hospitalares.

A precisão e a eficiência são pilares fundamentais no cuidado do paciente e uma das prioridades para instituições hospitalares. Neste contexto, entender para que serve a bomba de infusão e como auxilia na administração precisa de fluidos, medicamentos e nutrientes ao longo do tratamento médico é essencial.

Dominar o uso desses dispositivos requer compreender os tipos, as configurações adequadas para cada situação clínica e, acima de tudo, familiaridade com as melhores práticas de segurança.

Pensando nisso, preparamos este artigo para quem busca aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso desse equipamento.

O que é a bomba de infusão?

A bomba de infusão é um dispositivo eletrônico que ajuda no controle sobre a administração de líquidos diretamente na corrente sanguínea do paciente. 

O princípio básico do seu funcionamento envolve um sistema de propulsão do fluido (que pode ser mecânico, eletrônico ou pela própria pressão do dispositivo), associado a um mecanismo de controle, que define a velocidade, o volume e a duração da infusão.

A bomba de infusão apita, ou seja, emite um alarme quando a infusão chega ao fim, há obstrução do equipamento, bateria fraca (se existe conexão com a rede elétrica), vazamento ou finalização de um período de alerta.

Entre os principais medicamentos administrados por meio dela, estão sedativos e analgesias, bloqueadores neuromusculares, soluções de reposição de eletrólitos, soluções de manutenção para pacientes em unidades críticas com polifarmácia endovenosa, medicamentos de infusão contínua e intermitente, antineoplásicos entre outros.

Para que serve a bomba de infusão hospitalar?

O equipamento garante que a administração de medicamentos intravenosos seja feita na quantidade exata e no ritmo adequado, evitando os riscos de subdosagem ou superdosagem. 

O objetivo da infusão é garantir que medicamentos, fluidos ou nutrientes sejam administrados diretamente na corrente sanguínea ou no organismo do paciente, de forma controlada, precisa e segura. 

Isso permite manter níveis terapêuticos adequados, corrigir déficits hídricos e eletrolíticos, oferecer suporte nutricional e promover tratamentos contínuos em situações críticas.

Essa precisão é importante em situações delicadas, como em pacientes críticos, pediátricos ou oncológicos, em que pequenas variações podem impactar diretamente a evolução clínica.

Além do controle rigoroso da taxa de infusão, a bomba traz também segurança e praticidade no dia a dia. Ela permite programar infusões contínuas ou intermitentes, adequando-se a diferentes protocolos e necessidades terapêuticas. 

Tipos de bomba de infusão

Existem diversos tipos e aplicações da bomba de infusão. Separamos alguns dos mais usados para que você entenda suas características: 

Volumétrica 

A bomba de infusão volumétrica administra fluidos a uma taxa específica, geralmente em ml/hora. Ela é frequentemente usada para infundir soluções intravenosas, como soro fisiológico ou medicamentos diluídos em solução, em doses precisas ao longo do tempo.

Se você busca um equipamento com essas características, a Bomba de Infusão Modelo SYS-6010 Medcaptain é a mais indicada. O equipamento possui vários modos de infusão, é fácil de utilizar e adaptável para diferentes situações.

Um dos seus maiores diferenciais é a conectividade avançada, por meio do Wi-fi, é possível integrar o equipamento aos sistemas CIS ou HIS para compartilhamento de dados clínicos.

Seringa

Utilizada principalmente para administrar medicamentos em pequenas doses, a bomba de seringa é configurada com uma seringa contendo o medicamento e fornece uma infusão precisa a taxas muito baixas, geralmente em ml/hora ou ml/minuto.

A Bomba de Infusão TCI HP30 Neo MedCaptain é um dos melhores modelos do mercado e indicada para pacientes que estão em tratamentos intensivos. Dentre os seus diferenciais estão a instalação automática da seringa, que simplifica e agiliza o processo de preparação.

Outra opção relevante é a Bomba de Infusão TCI Modelo Eleveld HP Medcaptain. O modelo é adaptável a todo tipo de paciente, de diferentes idades ou pesos, e facilita muito a transição para técnicas de anestesia venosa, permitindo uma adoção mais rápida e efetiva.

Enteral

Utilizada para administrar a dieta enteral diretamente no trato gastrointestinal. A Bomba de Infusão Enteral EP90 Medcaptain é uma solução avançada que garante uma infusão controlada de fórmulas nutricionais em pacientes que não podem consumir alimentos pela via oral.

Ela foi desenvolvida tanto para ambiente hospitalar quanto para o home care. Além de compacta e leve, ela conta com tecnologia de ponta com facilidade de operação.

Elastomérica

Também chamada de “bomba de balão”, esse dispositivo é ideal para tratamentos domiciliares, mas também encontra aplicação no ambiente hospitalar. A bomba elastomérica é indicada para a administração contínua de medicamentos líquidos, como anestésicos, antibióticos e analgésicos.

Um de seus diferenciais é que não necessita de componentes eletrônicos ou baterias, pois o bombeamento de medicamentos ocorre de forma controlada por meio da própria pressão do paciente, o que reduz custos e facilita o uso em diferentes contextos de cuidado. 

No entanto, é importante destacar que sua precisão é menor em comparação às bombas eletrônicas, por isso não é indicada para todos os tipos de medicamentos ou para taxas de infusão que exijam maior exatidão.

Peristáltica

O funcionamento da bomba peristáltica baseia-se na compressão e descompressão rítmica de uma mangueira, que impulsiona o líquido em direção ao paciente. Para isso, conta com “sapatas” fixadas em um rotor, responsáveis por pressionar o fluido de forma contínua e controlada.

Esse tipo de bomba é muito utilizado em pacientes submetidos à diálise e em outras terapias que exigem precisão na administração de fluidos. Normalmente, a bomba peristáltica permite programar a taxa de infusão (fluxo) e, em alguns casos, a pressão de alarme (oclusão).

Leia também: Como escolher a melhor bomba de infusão?

Entenda os 5 cuidados essenciais para utilização

É crucial ter cuidado com esse equipamento por diversas razões, muitas delas relacionadas à segurança e ao bem-estar do paciente.

Além disso, a bomba de infusão também impacta positivamente a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde.

Ele ajuda a tornar o trabalho da equipe mais eficaz e ágil, permitindo que os colaboradores dediquem mais tempo à avaliação clínica, ao monitoramento dos sinais vitais e à comunicação com os pacientes e suas famílias. Entre os cuidados essenciais, destacam-se:

1. Realize a inspeção de forma regular

Antes de iniciar a infusão, é necessário inspecionar visualmente o aparelho para garantir que esteja em boas condições, sem danos visíveis ou falhas operacionais. 

Verifique se todos os cabos e conexões estão seguros e se não há vazamentos ou obstruções nos tubos de infusão. A manutenção de bomba de infusão preventiva deve ser mantida em dia e feita de acordo com as instruções do fabricante.

2. Faça a calibração adequada do equipamento

Certifique-se de calibrar a bomba de infusão conforme as instruções do fabricante e de acordo com a taxa de infusão prescrita pelo médico. A calibração inadequada pode resultar em doses incorretas de medicamentos ou fluidos, colocando o paciente em risco.

3. Faça o monitoramento, mesmo que o equipamento seja automatizado

Durante o período de infusão, monitore a bomba de infusão para garantir que esteja funcionando corretamente e que a taxa de infusão esteja sendo mantida conforme prescrito. Fique atento a qualquer sinal de alarme ou anomalia na bomba e tome medidas imediatas para corrigir quaisquer problemas.

Leia também: Segurança do paciente: 7 princípios no uso da bomba de infusão

4. Preze pela higienização e assepsia do equipamento

Mantenha a bomba de infusão e todos os componentes relacionados limpos e higienizados conforme os protocolos de controle de infecção. Isso inclui a limpeza regular das superfícies externas da bomba, troca de filtros e acessórios.

5. Realize treinamentos contínuos da equipe

Todos os profissionais de saúde envolvidos na operação da bomba de infusão devem receber um treinamento adequado sobre seu uso seguro e eficaz. Além disso, devem estar atualizados sobre as diretrizes e melhores práticas relacionadas ao uso, por meio de educação continuada e participação em programas de desenvolvimento.

Aqui, vale reforçar o cuidado com os registros das infusões realizadas, sua equipe pode fazer uma documentação que inclui detalhes sobre os medicamentos administrados, volumes infundidos, taxas de infusão, duração da infusão e quaisquer eventos adversos ou complicações observadas.

Aplicações clínicas da bomba de infusão

A bomba de infusão é um dos equipamentos médicos hospitalares mais importantes e é usado por diferentes especialidades. Na oncologia, por exemplo, ela é fundamental para o sucesso da quimioterapia. Muitos dos fármacos utilizados têm margens terapêuticas estreitas, o que significa que qualquer variação na dose pode trazer consequências sérias. 

Com a bomba, é possível administrar a medicação de forma contínua e controlada, minimizando efeitos colaterais e aumentando a eficácia do tratamento.

Na anestesia e nos centros cirúrgicos, a precisão é ainda mais evidente. Durante uma cirurgia, pequenas alterações na dose de anestésico podem afetar diretamente a estabilidade do paciente. 

Por isso, esse equipamento permite ajustar em tempo real a quantidade de drogas administradas, mantendo parâmetros como pressão arterial e frequência cardíaca dentro de limites seguros.

Já nas UTIs, o uso é praticamente diário. Pacientes críticos muitas vezes precisam de múltiplas medicações administradas simultaneamente, desde drogas vasoativas, como noradrenalina, até sedativos e antibióticos. A bomba de infusão garante que cada uma dessas terapias seja entregue no ritmo exato, permitindo que a equipe ajuste o tratamento conforme a resposta clínica.

Nos cuidados paliativos, ela se torna uma grande aliada do conforto do paciente. A possibilidade de programar a liberação contínua de analgésicos e medicamentos para controle de náusea ou falta de ar reduz a necessidade de intervenções frequentes da equipe e proporciona alívio constante, o que faz toda a diferença na qualidade de vida.

Até mesmo na nutrição parenteral, utilizada quando o paciente não pode se alimentar pela via oral ou enteral, a presença do dispositivo é fundamental, pois garante que nutrientes e eletrólitos sejam administrados em doses seguras, evitando complicações metabólicas.

Benefícios da utilização da bomba de infusão

Um trabalho¹ avaliou o impacto da interoperabilidade de “smart pumps” (isto é, integração entre a bomba inteligente e o prontuário eletrônico ou sistemas de prescrição) em diversos hospitais. 

Os resultados mostraram que os erros de administração de medicamentos de alto risco foram reduzidos de 12,8 para 6,8 por 100 infusões; erros em medicações contínuas, de 12,6 para 6,0 por 100 infusões. 

Esse é apenas um dos exemplos entre os vários estudos, mas os ganhos são evidentes: 

  • Melhora na segurança do paciente: menos erros implicam em menos complicações, menos readmissões relacionadas a falhas terapêuticas, e potencial de diminuir mortalidade, especialmente em crianças, pacientes críticos ou quem recebe medicamentos de alto risco.
  • Eficiência para a equipe de saúde: com alerta automatizados e integração do sistema, há menor necessidade de verificações manuais em cada passo, menos retrabalho, menos interrupções, além de que o uso de protocolos e bibliotecas padronizadas facilita o treinamento e a adesão.
  • Padronização e consistência: quando se padronizam concentrações, utiliza-se a mesma biblioteca de drogas, os procedimentos ficam mais homogêneos entre turnos, entre equipes. Isso reduz a variação indesejada e permite comparar e monitorar resultados sistematicamente.

Conclusão

Entender sobre bombas de infusão e para que serve traz mais segurança, precisão e previsibilidade em cada etapa do tratamento.

Ao investir no conhecimento e na utilização adequada desses aparelhos, profissionais e instituições de saúde não apenas otimizam processos, mas também elevam o padrão de atendimento aos pacientes. 

Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim. A MA Hospitalar possui as melhores marcas do mercado quando o assunto é equipamento hospitalar. Se você busca por uma bomba de infusão ou outro equipamento, conheça nossa loja e entre em contato conosco.

Referência: 

  • Skog, J., Rafie, S., Schnock, K. O., Yoon, C., Lipsitz, S., & Lew, P. (2022). The Impact of Smart Pump Interoperability on Errors in Intravenous Infusion Administrations: A Multihospital Before and After Study. Journal of Patient Safety, 18(3), e666-e671. https://doi.org/10.1097/PTS.0000000000000905

Videolaringoscópio ou laringoscópio: descubra como cada dispositivo atua na intubação e na prática clínica, combinando tradição e tecnologia para oferecer mais segurança e eficiência aos procedimentos médicos.

Na prática clínica, poucos momentos são tão críticos quanto o manejo da via aérea de um paciente. A escolha do instrumento adequado para a intubação endotraqueal não é apenas uma questão de preferência, ela define a segurança do paciente, a eficiência do procedimento e até o desfecho em situações de emergência médica.

Neste artigo, discutimos as principais diferenças entre videolaringoscópio ou laringoscópio, analisando características, vantagens e limitações de cada um. A proposta é oferecer uma visão equilibrada que auxilie profissionais de saúde a avaliar qual dispositivo melhor se adapta ao seu contexto de atuação.

Videolaringoscópio ou laringoscópio: definição e funcionamento

O laringoscópio é um instrumento óptico que permite a visualização direta da laringe e das vias aéreas superiores. Ele é amplamente usado em exames diagnósticos, no manejo de lesões da região e, sobretudo, na intubação endotraqueal

Seu funcionamento é simples: a lâmina desloca a língua e parte da epiglote para alinhar os eixos oral, faríngeo e laríngeo, possibilitando a passagem do tubo até a traqueia. Esse alinhamento exige habilidade manual e, nos casos em que o paciente tem via aérea difícil, pode demandar múltiplas tentativas.

Os tipos de laringoscópio são divididos em dois:

  • Lâmina reta: indicado para uso em pacientes pediátricos ou com anatomia difícil, pois eleva diretamente a epiglote;
  • Lâmina curva: mais usado em adultos, sendo posicionado na valécula para exposição indireta das cordas vocais.

O videolaringoscópio é um aparelho que pertence ao mesmo grupo do laringoscópio, mas que representa uma evolução significativa desse processo. Além da lâmina, ele incorpora uma microcâmera na ponta, que transmite imagens em tempo real para um monitor. 

Essa característica elimina a necessidade de alinhar rigidamente os eixos, oferecendo uma visão ampliada e detalhada da glote mesmo em anatomias desfavoráveis. Isso reduz a manipulação agressiva, diminui o risco de trauma e aumenta a taxa de sucesso nas primeiras tentativas. 

O tubo pode ser introduzido com auxílio da imagem projetada, muitas vezes em conjunto com um estilete flexível, garantindo maior precisão e segurança.

Na prática, enquanto o laringoscópio se destaca pela simplicidade, baixo custo e ampla disponibilidade, o videolaringoscópio agrega tecnologia para melhorar a visualização, apoiar o diagnóstico e otimizar o manejo da via aérea em situações de maior complexidade, como em uma intubação difícil.

Sobre os procedimentos, o uso da anestesia geral ou de outro procedimento de anestésico vai variar dependendo de quão invasivo será o exame/tratamento.

Leia também: Diferenças de modelos de videolaringoscópio: escolha o ideal para sua prática

Vantagens de usar o videolaringoscópio ou laringoscópio

Embora ambos facilitem a intubação, cada dispositivo possui características próprias que influenciam a prática clínica e orientam a escolha do profissional.

Videolaringoscópio

  • Visualização aprimorada: a capacidade de fornecer uma visão mais clara e ampla das vias aéreas é uma característica fundamental, permitindo uma intubação mais precisa e segura.
  • Treinamento facilitado: a transmissão de imagens em tempo real torna o videolaringoscópio uma ferramenta valiosa para o treinamento de intubação de profissionais de saúde, contribuindo para a aquisição de habilidades técnicas.
  • Registro e documentação: existem modelos que permitem a gravação de imagens e vídeos, úteis para prontuário, pesquisa ou revisão de casos.
  • Segurança como recurso de resgate: funciona como estratégia adicional quando a intubação direta falha ou oferece visualização insuficiente.
  • Aplicabilidade versátil: pode ser usado em diferentes contextos, estando entre os equipamentos para centro cirúrgico, pronto-socorro, equipamentos para UTI e transporte intra-hospitalar, o que amplia a segurança em diversos cenários.

Laringoscópio

  • Custo acessível: o modelo tradicional é, geralmente, mais acessível no seu preço, tornando-se uma opção viável em contextos com restrições orçamentárias.
  • Simplicidade de uso: devido à ausência de tecnologia avançada, o equipamento é mais simples de operar, demandando menos treinamento para sua utilização eficaz.
  • Independência tecnológica: não requer bateria, cabos, monitores ou softwares, o que o torna confiável em situações de falha elétrica ou indisponibilidade de recursos.
  • Rapidez em cenários previsíveis: em pacientes sem via aérea difícil, permite intubação rápida e eficiente, especialmente para profissionais experientes.
  • Durabilidade: por ter menos componentes eletrônicos, tende a ser mais resistente ao uso contínuo e a falhas técnicas.

Quando utilizar cada um?

A escolha entre videolaringoscópio e laringoscópio é estritamente vinculada às necessidades específicas de cada procedimento e ao contexto em que são aplicados.

O videolaringoscópio, apesar de ter um custo maior, destaca-se pela visualização avançada, enquanto o laringoscópio tradicional oferece simplicidade e acessibilidade financeira.

Profissionais de saúde devem ponderar cuidadosamente os prós e contras de cada dispositivo, priorizando a segurança e a eficácia do paciente.

Um estudo realizado por VASCONCELOS (2022) proporcionou uma visão aprofundada sobre a eficácia do videolaringoscópio em comparação ao laringoscópio tradicional durante a intubação em adultos.

Os resultados revelaram que o primeiro oferece uma série de vantagens significativas em comparação ao modelo tradicional.

A visualização indireta proporcionada pelo videolaringoscópio foi destacada como uma ferramenta valiosa em casos de via aérea difícil, minimizando o risco de intubações malsucedidas.

O dispositivo mostrou-se particularmente eficaz ao facilitar o acesso em situações complexas, contribuindo para o aprendizado de profissionais durante o procedimento.

Além de reduzir a chance de falhas na intubação, o videolaringoscópio demonstrou benefícios adicionais, como a minimização da movimentação da coluna cervical e uma visão aprimorada das estruturas das vias aéreas.

A pesquisa também ressaltou a versatilidade do aparelho em diversas situações clínicas, como cirurgias bucomaxilofaciais, destacando sua importância em contextos além da intubação tradicional.

Critérios para escolher o equipamento ideal

Mas, afinal, o que é preciso levar em consideração na hora de escolher o equipamento mais adequado? Confira a seguir alguns critérios a serem avaliados antes da aquisição.

Qualidade da imagem

Um dos pontos centrais é a qualidade da imagem. Não basta ter uma câmera embutida: é preciso avaliar a resolução, a nitidez das bordas e a capacidade de manter boa visibilidade mesmo em condições adversas, como presença de secreções, reflexos ou névoa.

A iluminação também é determinante; LEDs bem posicionados e luz fria de distribuição uniforme fazem diferença no momento crítico da intubação. O design óptico influencia o campo de visão e o ângulo da lâmina, especialmente em anatomias complexas.

Além disso, o formato da tela, seja integrada ou externa, deve permitir que toda a equipe, e não apenas o operador, acompanhe o procedimento. Em termos práticos, uma imagem ruim pode levar a erros, atrasos ou necessidade de manipulações adicionais, enquanto um bom design reduz o tempo de abordagem e aumenta a previsibilidade, mesmo em vias aéreas difíceis.

Portabilidade

Outro aspecto fundamental é a portabilidade. O peso do equipamento, o tipo de alimentação (bateria recarregável, pilha ou fonte elétrica) e a ergonomia afetam diretamente a sua aplicação em diferentes contextos. 

Em emergências, UTIs ou transportes intra-hospitalares, um aparelho pesado ou dependente de tomadas pode comprometer a agilidade. 

Da mesma forma, lâminas muito volumosas podem limitar o acesso em pacientes com aberturas reduzidas. A escolha entre lâminas descartáveis ou reutilizáveis também não é apenas questão de preferência: envolve logística, custo de esterilização e risco de infecção hospitalar.

Compatibilidade e custo

A compatibilidade com protocolos e fluxos já estabelecidos também merece atenção. O uso hospitalar do videolaringoscópio pode ser excelente do ponto de vista técnico, mas se não estiver alinhado com o protocolo de via aérea difícil da instituição, ou se a equipe não tiver treinamento adequado para utilizá-lo, há risco de subutilização ou falhas críticas.

Certificações oficiais, como as exigidas pela ANVISA ou normas internacionais, garantem a segurança regulatória. Ainda assim, é importante verificar se o equipamento dialoga bem com outros dispositivos já disponíveis, como guias, tubos e adaptadores.

Por fim, não se pode ignorar o custo total do equipamento. Mais do que o valor de aquisição, entram nessa conta despesas com manutenção, esterilização, peças de reposição e consumíveis descartáveis. Equipamentos importados ou com suporte técnico restrito podem gerar gargalos, custos ocultos e comprometer a disponibilidade em momentos críticos.

Modelos e inovações disponíveis no mercado

A videolaringoscopia representa uma revolução na medicina, especialmente por integrar imagens de vídeo, que permitem uma visualização em tempo real das vias aéreas. 

As câmeras de alta resolução presentes no equipamento capturam informações detalhadas, o que é fundamental na precisão de diagnósticos e na realização segura da intubação. 

O Videolaringoscópio VS-10 da Medcaptain é um aparelho com tecnologia médica avançada para profissionais de saúde que buscam precisão e segurança em procedimentos de intubação traqueal.

Equipado com uma tela sensível ao toque de 3,5 polegadas e resolução de 640×960 pixels, o dispositivo oferece visualização clara e detalhada das vias aéreas, mesmo em ambientes de baixa iluminação.

Seu design ergonômico inclui uma câmera HD com tecnologia de antiembaçamento instantâneo, eliminando a necessidade de aquecimento prévio e garantindo imagens nítidas durante todo o procedimento.

A tela possui rotação vertical de até 140° e horizontal de até 270°, permitindo ajustes conforme a necessidade do profissional.

O VS-10 é compatível com cinco tipos de lâminas descartáveis esterilizadas, adequadas para diferentes perfis de pacientes, desde neonatais até adultos com vias aéreas difíceis, promovendo maior controle de infecções e praticidade no uso.

Além disso, o dispositivo possui capacidade de armazenamento para até 10.000 fotos e 2 horas de vídeo, facilitando a documentação e revisão dos procedimentos. Há também a opção de versão com tela Full HD, trazendo ainda mais qualidade de imagem.

Em resumo, a escolha entre videolaringoscópio ou laringoscópio deve considerar o perfil do paciente e o objetivo do procedimento. Ainda assim, o videolaringoscópio ganha destaque à medida que a prática clínica demanda diagnósticos mais precisos e recursos tecnológicos capazes de oferecer maior segurança e eficiência.

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Referências

  1. VASCONCELOS, Raíssa Meirelles Abreu; TAVARES, Lívia Hygino; VIEIRA, Ana Izabel Aparecida; SILVEIRA, Mayra Dias; FILIPPI, Ana Claudia Zon. BENEFÍCIOS DO USO DO VIDEOLARINGOSCÓPIO FRENTE AO LARINGOSCÓPIO TRADICIONAL EM ADULTOS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 4, p. 459–465, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i4.5004. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/5004. Acesso em: 22 jan. 2024.

Manejar uma via aérea difícil exige habilidade, preparo e o uso dos equipamentos certos para garantir a segurança e a eficácia do procedimento. 

A gestão de uma via aérea difícil é um desafio crítico para os profissionais de saúde, especialmente em situações de emergência ou procedimentos cirúrgicos. A dificuldade em intubar um paciente pode comprometer a ventilação, levando a hipóxia e outras complicações graves. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde conheçam as estratégias e os equipamentos corretos para garantir a segurança do paciente e a eficácia na condução da via aérea. 

Neste artigo, discutiremos as principais abordagens para gerenciar uma via aérea difícil, as etapas essenciais do processo e os equipamentos que podem ajudar a garantir a segurança e o sucesso do procedimento

Identificando uma via aérea difícil 

Antes de conduzir o manejo da via aérea, é crucial identificar sinais de dificuldade respiratória que podem indicar que a intubação será desafiadora. Alguns sinais podem incluir: 

  • Dificuldade em visualizar a glote: frequentemente associada à anatomia difícil. 
  • Movimentos inadequados do tórax: indicam dificuldade em ventilação. 
  • Anatomia do paciente: como obesidade, trauma facial, ou distúrbios anatômicos. 

Os profissionais de saúde devem estar preparados para lidar com essas dificuldades usando ferramentas e técnicas apropriadas para garantir a ventilação adequada, sem comprometer o bem-estar do paciente. 

Estratégias para manejar uma via aérea difícil 

1. Avaliação antecipada e planejamento 

avaliação da via aérea antes do procedimento é crucial. Isso inclui observar características anatômicas do paciente, como a mobilidade cervical, presença de obstruções nas vias aéreas superiores e dificuldade na abertura da boca. Ferramentas como o videolaringoscópio e o laringoscópio são essenciais para fornecer uma visão clara da laringe, mesmo em condições difíceis. 

Equipamentos recomendados

Leia mais: Desafios em via aérea difícil: o impacto do videolaringoscópio na prática de intubação 

2. Uso de dispositivos supraglóticos 

Os dispositivos supraglóticos, como a lâmina de videolaringoscópio descartável ou máscaras laríngeas, podem ser úteis quando a intubação direta é difícil. Eles ajudam a manter a via aérea permeável até que uma intubação definitiva seja possível. 

3. Alternativas para ventilação 

Se a intubação direta não for bem-sucedida, a ventilação por pressão positiva pode ser necessária. Ambu bags (máscaras de reanimação) e ventiladores mecânicos portáteis são opções eficazes para fornecer ventilação imediata, enquanto a equipe se prepara para uma segunda tentativa de intubação. 

4. Treinamento e simulação 

prática constante e o treinamento adequado das equipes de saúde são essenciais para garantir que as habilidades necessárias para manejar a via aérea difícil sejam desenvolvidas. O uso de simuladores de intubação e treinamentos práticos com videolaringoscópios oferece aos profissionais uma experiência realista de manejo da via aérea difícil. 

Videolaringoscópio Medcaptain VS-10 – Visualização Full HD, perfeito para intubações difíceis e redução do risco de infecção cruzada durante o procedimento 

Na MA Hospitalar você encontra o Videolaringoscópio Medcaptain VS-10 que oferece visualização em Full HD, garantindo uma imagem clara e precisa da laringe e das vias aéreas do paciente. Essa qualidade de imagem é crucial em intubações difíceis, permitindo ao profissional realizar o procedimento com maior confiança e precisão, mesmo em casos de anatomias complicadas. 

Uma grande vantagem do VS-10 é a redução do risco de infecção cruzada. Com a visualização através de uma tela LCD, o operador mantém uma distância segura do paciente, minimizando a exposição a secreções e fluidos biológicos. Além disso, o dispositivo é compatível com lâminas descartáveis, evitando a reutilização de equipamentos e garantindo um alto padrão de segurança contra infecções. 

Leia mais: Videolaringoscópio reduz infecção cruzada? 

Medcaptain VS-10 também se destaca pelo seu design ergonômico e leve, facilitando o manuseio durante procedimentos prolongados. Com alta qualidade de imagem e uma câmera de 2 megapixels, ele se torna uma escolha confiável para intubações seguras e eficientes, especialmente em unidades de terapia intensiva e emergência. 

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Uma tecnologia simples que pode reduzir a transmissão de patógenos em procedimentos críticos.

A intubação traqueal é um procedimento crítico em unidades de terapia intensiva, salas de cirurgia e emergências. Apesar de indispensável, esse procedimento apresenta risco elevado de transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde. A contaminação cruzada durante a intubação pode ocorrer devido ao contato direto com secreções respiratórias, superfícies de equipamento e mãos dos operadores.

Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma tecnologia capaz de aumentar a segurança do procedimento, oferecendo melhor visualização da via aérea e minimizando a necessidade de manipulação direta das vias aéreas do paciente. Diferente do laringoscópio tradicional, que exige aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização da laringe em um monitor, reduzindo a exposição a fluidos biológicos e, potencialmente, diminuindo o risco de infecção cruzada.

Estudos recentes indicam que o uso de videolaringoscópios, especialmente modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis, está associado a uma redução significativa na contaminação ambiental e na transmissão de patógenos durante procedimentos de intubação (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021). Além disso, a tecnologia proporciona uma curva de aprendizado mais rápida, permitindo que profissionais menos experientes realizem intubações com segurança, mantendo a distância adequada do paciente.

O papel do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada

Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma das tecnologias mais relevantes para aumentar a segurança durante a intubação traqueal. Seu principal diferencial está na câmera acoplada à lâmina, que transmite a imagem da via aérea em tempo real para um monitor. Essa mudança simples de perspectiva traz impactos importantes tanto para a eficácia do procedimento quanto para a biossegurança.

Diferente do laringoscópio tradicional, que exige a aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização à distância. Com isso, reduz-se a necessidade de contato próximo com secreções respiratórias, saliva ou sangue — fatores críticos na transmissão de patógenos. Essa barreira física natural contribui para minimizar o risco de infecção cruzada, protegendo não apenas os pacientes, mas também a equipe de saúde.

Outro ponto essencial é o design do equipamento. Modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis facilitam a desinfecção e o descarte seguro, evitando a reutilização de superfícies potencialmente contaminadas. Evidências científicas reforçam esse benefício: estudos recentes indicam que o uso do videolaringoscópio está associado à redução significativa da contaminação ambiental e da transmissão de microrganismos durante o procedimento (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021).

Além da proteção contra infecções, a tecnologia também representa um avanço no treinamento e na prática clínica. Por oferecer uma visão ampliada e nítida da laringe, o videolaringoscópio facilita a curva de aprendizado, permitindo que profissionais menos experientes alcancem taxas mais altas de sucesso logo nas primeiras tentativas. Isso garante maior segurança ao paciente e reduz complicações relacionadas a múltiplas tentativas de intubação.

Em resumo, o videolaringoscópio não é apenas um recurso tecnológico sofisticado, mas um aliado estratégico para hospitais e clínicas que buscam reduzir riscos de contaminação, otimizar o tempo de resposta em situações críticas e proteger a equipe de saúde em um dos procedimentos mais desafiadores da prática médica.

Saiba mais: Videolaringoscópio: para que serve? 

Benefícios do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada

  1. Redução do contato direto: Ao permitir a visualização da laringe via monitor, o operador mantém maior distância do paciente, diminuindo o risco de exposição a secreções e aerossóis.
  2. Descarte ou esterilização facilitada: Modelos com lâminas descartáveis ou autoclaváveis evitam a reutilização inadequada de equipamentos e reduzem a necessidade de múltiplos ciclos de desinfecção.
  3. Precisão na intubação: Uma intubação mais rápida e assertiva diminui o tempo de exposição do operador e do paciente, contribuindo para menor risco de contaminação.
  4. Integração com protocolos de biossegurança: Em ambientes hospitalares, o videolaringoscópio facilita a adesão às normas de controle de infecção, alinhando-se a protocolos recomendados por órgãos como a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

Considerações na escolha do videolaringoscópio

Para maximizar a redução do risco de infecção cruzada, alguns critérios devem ser considerados na escolha do equipamento:

  • Lâminas descartáveis ou autoclaváveis
  • Monitor de alta definição
  • Compatibilidade com tubos endotraqueais variados
  • Facilidade de desinfecção do corpo do equipamento
  • Ergonomia e peso reduzido para uso prolongado

Exemplos de modelos utilizados em hospitais de referência incluem dispositivos portáteis e compactos da linha Medcaptain e Edan, que combinam visualização clara, materiais de fácil limpeza e compatibilidade com protocolos de biossegurança hospitalar.

Videolaringoscópio Medcaptain VS-10: segurança e redução de infecção cruzada

O videolaringoscópio Medcaptain VS-10 oferece visualização em Full HD, permitindo intubações rápidas e precisas, com menor risco de múltiplas tentativas. Seu design ergonômico garante conforto no manuseio, mesmo em procedimentos prolongados, e contribui para a eficiência clínica em ambientes hospitalares e de emergência.

Além disso, é compatível com lâminas descartáveis, eliminando a necessidade de reprocessamento entre pacientes e reduzindo significativamente o risco de infecção cruzada. O VS-10 ainda permite registro de imagens, auxiliando na documentação e treinamento das equipes de saúde.

Conclusão

O videolaringoscópio representa um avanço tecnológico que vai além da simples facilitação da intubação: ele atua diretamente na redução do risco de infecção cruzada, protegendo tanto profissionais quanto pacientes. A escolha de modelos com lâminas descartáveis, autoclaváveis e alta qualidade de imagem é essencial para garantir segurança clínica, otimização do procedimento e conformidade com protocolos de controle de infecção.

Em hospitais, unidades de emergência e até em atendimentos domiciliares especializados, o uso desse equipamento se mostra cada vez mais indispensável, alinhando eficácia clínica com biossegurança.

Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.

Fontes científicas

  1. Kandil, E., Othman, A., & El-Masry, R. Effectiveness of video laryngoscopy in reducing cross-contamination during intubation. Saudi J Anaesth. 2020;14(2):188-193.
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7206265/
  2. Lewis, S.R., Butler, A.R., Parker, J., Cook, T.M. Videolaryngoscopy versus direct laryngoscopy for adult patients requiring tracheal intubation: a Cochrane review. Cochrane Database Syst Rev. 2021;2021(11):CD011136.
    https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011136.pub3/full
  3. CDC – Guidelines for Infection Control in Health Care Personnel during Tracheal Intubation. Centers for Disease Control and Prevention.
    https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/index.html
  4. Sakles, J.C., Chiu, S., Mosier, J., et al. Video laryngoscopy improves first-attempt success rates and reduces intubation-related complications. J Emerg Med. 2019;56(5):514-521.
    https://doi.org/10.1016/j.jemermed.2019.01.015

Reduzir o impacto ambiental sem comprometer a qualidade do cuidado é um dos grandes desafios da saúde moderna — e a anestesia de baixo fluxo é um caminho promissor nessa transformação.

A busca por sustentabilidade na saúde é urgente — hoje, até 8,5% das emissões de carbono nos EUA vêm de prestadores de serviços como hospitais, e até 60% dessas emissões no centro cirúrgico estão relacionadas aos gases anestésicos.  

Em meio a essa transformação, os equipamentos médicos hospitalares também passam a ser avaliados não apenas por desempenho clínico, mas também por seu impacto ambiental. Nesse contexto, tecnologias como o ecoFLOW, da GE Healthcare, assumem papel estratégico, especialmente ao permitir a implementação de anestesia de baixo fluxo, reduzindo emissões e custos. 

Neste artigo, você vai conhecer 3 medidas práticas que os hospitais podem adotar com o ecoFLOW para reduzir o desperdício, otimizar recursos e promover uma anestesia mais sustentável.

1. Otimização do uso de agentes anestésicos

Uma das principais contribuições do ecoFLOW é permitir o uso inteligente e eficiente de agentes anestésicos voláteis, reduzindo sua liberação desnecessária no ambiente. O ecoFLOW utiliza algoritmos avançados que ajustam o fluxo de gases em tempo real, mantendo o equilíbrio clínico com até 50% menos uso de agentes voláteis, como sevoflurano ou desflurano, sem comprometer a segurança. 

Essa prática reduz o consumo de agentes como sevoflurano e isoflurano, que possuem alto potencial de efeito estufa. Assim, além de proteger o meio ambiente, o hospital também reduz significativamente seus custos com insumos anestésicos.

2. Diminuição da pegada de carbono dos equipamentos médicos hospitalares

Ao adotar tecnologias como o ecoFLOW em sua rotina, o hospital contribui diretamente para reduzir a pegada de carbono associada aos procedimentos cirúrgicos. Essa tecnologia atua de forma integrada com estações de anestesia avançadas da GE, que monitoram constantemente a ventilação, a profundidade anestésica e os gases expirados.

Além disso, o sistema permite a visualização em tempo real da eficiência do fluxo, orientando o anestesista a operar em faixas ideais de consumo e, assim, minimizar emissões sem comprometer a segurança do paciente.

Estudos mostram que sistemas automáticos como o ecoFLOW — e o módulo End‑tidal Control da GE — geram reduções de 30 a 44% nas emissões de gases anestésicos, além de economia significativa nos custos 

A utilização racional de gases anestésicos também se alinha a práticas ESG (Environmental, Social and Governance), cada vez mais exigidas no setor hospitalar.

3. Compatibilidade com soluções de monitoramento da GE Healthcare para suporte à precisão e segurança

Embora o ecoFLOW não tenha integração direta com tecnologias de monitoramento cerebral, ele pode ser utilizado em conjunto com soluções da GE Healthcare disponíveis no portfólio da MA Hospitalar, como os monitores que oferecem suporte avançado à avaliação da sedação. Esses equipamentos, quando usados em conjunto, contribuem para diagnósticos clínicos mais precisos, permitindo uma administração mais criteriosa de anestésicos — fator essencial para reduzir o desperdício e aumentar a segurança do paciente, especialmente em populações mais sensíveis, como idosos.

Essa convergência entre equipamentos de monitoramento e gestão inteligente de fluxo permite ao hospital não apenas alcançar resultados clínicos superiores, mas também operar de maneira mais sustentável, econômica e previsível.

Por que investir em equipamentos médicos hospitalares sustentáveis?

Tecnologias como o ecoFLOW estão na vanguarda da gestão sustentável em centros cirúrgicos, oferecendo uma combinação ideal entre alta performance, redução de custos operacionais e compromisso ambiental.

Ao incorporar soluções inteligentes aos equipamentos médicos hospitalares, os hospitais ganham em:

  • Redução de desperdícios e emissões
  • Eficiência no uso de insumos
  • Melhora nos indicadores ESG
  • Diferenciação no mercado de saúde responsável

Saiba mais: ecoFLOW uma solução segura e econômica para a anestesia

Conclusão

Com o ecoFLOW, a GE Healthcare transforma a anestesia em um processo mais inteligente, seguro e sustentável. Para hospitais que buscam reduzir o impacto ambiental sem abrir mão da excelência clínica, investir nessa tecnologia é um passo essencial.

Na MA Hospitalar, você encontra nossos aparelhos de anestesia e o suporte necessário para modernizar seu centro cirúrgico com foco em sustentabilidade. Fale com um especialista e conheça todas as possibilidades do ecoFLOW.

Atualmente, equipamentos para anestesia oferecem recursos avançados que transformam dados fisiológicos em decisões clínicas mais seguras.

A evolução tecnológica na anestesiologia permitiu uma mudança fundamental no foco do cuidado: da administração empírica de medicamentos para a monitorização precisa e personalizada da resposta do paciente. 

Neste artigo, reunimos evidências científicas recentes e práticas clínicas baseadas em dados para mostrar como tecnologias como SedLine, ANI, O3 NIRS e eletroencefalografia (EEG) elevam o padrão de segurança durante a anestesia.

O valor dos dados no centro cirúrgico

A segurança anestésica não se limita à administração correta de fármacos. É fundamental compreender, em tempo real, como o organismo do paciente responde à anestesia, especialmente em populações vulneráveis, como idosos e crianças. Ferramentas de monitoramento baseadas em dados contribuem para:

  • Prevenir eventos adversos;
  • Otimizar a dose de anestésicos e analgésicos;
  • Reduzir o tempo de recuperação;
  • Promover maior conforto e estabilidade ao paciente.

SedLine e PSI: monitoramento avançado da profundidade anestésica

O SedLine, da Masimo, é uma das tecnologias mais avançadas para monitorização cerebral em tempo real. Utilizando sensores multicanais, o equipamento capta sinais EEG e calcula o Índice de Estado do Paciente (PSI), um indicador numérico que reflete com precisão a profundidade da anestesia.

Um PSI entre 25 e 50 é considerado ideal para anestesia geral. Valores fora dessa faixa podem indicar risco de consciência intraoperatória (PSI elevado) ou de superdosagem anestésica (PSI muito baixo), ambos com potencial para gerar complicações clínicas significativas (leia mais).

Com o novo algoritmo do SedLine, foi observada uma redução de 78% na ocorrência de falsos positivos de PSI alto em pacientes idosos submetidos à anestesia venosa total. Isso porque o algoritmo considera características específicas do EEG relacionadas ao envelhecimento cerebral, proporcionando mais segurança nesse perfil de paciente (veja os dados).

Monitor ANI: analgesia sob controle e menos opióides

A dor não percebida durante a anestesia pode gerar reações autonômicas adversas. O Monitor ANI (Analgesia Nociception Index) interpreta essas respostas com base na variabilidade da frequência cardíaca, indicando, em tempo real, o nível de conforto do paciente.

A utilização do ANI permite uma redução significativa no uso de opioides durante o procedimento, com estudos clínicos mostrando diminuição de até 50% nas doses administradas, sem prejuízo ao controle da dor. Essa abordagem contribui diretamente para menos efeitos adversos, como náuseas, depressão respiratória e recuperação prolongada (entenda como funciona).

O3 NIRS: oxigenação cerebral em tempo real

O O3 NIRS monitora a oxigenação regional cerebral (rSO₂) com base em espectroscopia no infravermelho próximo. Sua aplicação é essencial durante cirurgias prolongadas ou de risco, oferecendo ao profissional a possibilidade de intervir de forma imediata em casos de hipóxia ou hipoperfusão cerebral.

Estudos clínicos associam o uso do NIRS à redução da disfunção cognitiva pós-operatória, menor tempo de internação e melhoria dos desfechos neurológicos — benefícios decisivos para pacientes com risco elevado (conheça as evidências).

EEG na anestesia: recurso com potencial clínico elevado

A eletroencefalografia convencional, embora ainda subutilizada, é uma ferramenta poderosa para o controle da profundidade anestésica. Quando integrada a algoritmos modernos e corretamente interpretada, a EEG permite detectar padrões de inconsciência, despertar e atividade neural residual durante o procedimento.

Essa integração contribui para titulações mais finas da anestesia, redução de riscos intraoperatórios e uma recuperação mais eficiente do paciente (saiba mais).

Conclusão: dados que salvam vidas

A incorporação de equipamentos para anestesia baseados em dados — como o SedLine, ANI e O3 NIRS — oferece ao anestesiologista uma nova dimensão de controle e precisão. Esses dispositivos promovem intervenções mais rápidas, personalizadas e embasadas, com impacto direto na segurança e nos desfechos dos pacientes.

Em tempos em que o cuidado é cada vez mais individualizado, contar com tecnologias que convertem dados em decisões clínicas é o caminho mais seguro para a anestesiologia moderna.

Conte com a MA Hospitalar para soluções em equipamentos para anestesia de alto desempenho

Se você busca inovações que garantam segurança, precisão e melhores resultados para sua equipe médica, a MA Hospitalar está pronta para apoiar sua jornada.

Oferecemos as soluções mais avançadas em monitoramento anestésico e suporte técnico-científico para transformar a prática clínica. Entre em contato ou acesse nossa loja e descubra como podemos elevar o padrão de cuidado em sua instituição.

A ventilação mecânica é um método utilizado para auxiliar ou substituir a função respiratória de pacientes com insuficiência respiratória. 

A ventilação mecânica é um procedimento amplamente utilizado em emergências e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), isso porque ele auxilia no tratamento e estabilização de pacientes com insuficiência respiratória.

Para realizar esse procedimento, os profissionais de saúde devem utilizar os chamados ventiladores, além de seguir boas práticas de manejo clínico e conduta.

Neste artigo, vamos explicar o que é ventilação mecânica, como funciona o ventilador, quais as suas indicações e tendências tecnológicas.

O que é ventilação mecânica e quando é utilizada?

A ventilação mecânica (VM), também conhecida como suporte ventilatório, é um método utilizado para auxiliar ou substituir a função respiratória de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada

Esse suporte pode ser usado com diferentes objetivos, como garantir a manutenção de trocas gasosas, aliviar o trabalho da musculatura respiratória e permitir a aplicação de terapêuticas específicas, como sedações críticas e bloqueadores neuromusculares.

Saiba mais: Como e quando realizar o desmame da ventilação mecânica?

Quais são os tipos de ventiladores mecânicos?

O ventilador mecânico é o equipamento médico utilizado durante a VM. Ele pode ser classificado de acordo com a forma de aplicação e a interface utilizada. Conheça os principais tipos:

Ventilação mecânica não invasiva (VNI)

A VNI utiliza uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial, sem a necessidade de protocolo para intubação ou inserção de dispositivos nas vias aéreas. Esse procedimento pode ser feito de diferentes modos, sendo os principais:

  • CPAP (Pressão positiva contínua nas vias aéreas): aplica uma pressão constante nas vias aéreas, mantendo-as abertas durante a respiração;
  • BIPAP (Pressão positiva bifásica nas vias aéreas): alterna entre duas pressões, uma durante a inspiração e outra durante a expiração, facilitando o processo.

Ventilação mecânica invasiva (VMI)

A VMI é um procedimento invasivo utilizado em casos de insuficiência respiratória grave. Nesse caso, é necessária a intubação endotraqueal ou a traqueostomia

Ela é recomendada quando a frequência respiratória está aumentada, há utilização de musculatura acessória, queda na PaO2 e outros indícios de comprometimento severo. Também se aplica em situações de risco de aspiração, instabilidade hemodinâmica ou obstrução das vias aéreas superiores.

Como funciona um ventilador mecânico?

O ventilador mecânico insufla intermitentemente os pulmões com volumes de ar, conhecidos como volume corrente (VT), aplicando pressão nas vias aéreas. 

Durante a inspiração, ele insufla uma mistura de ar e oxigênio nos pulmões, utilizando um tubo (em procedimentos invasivos) ou uma máscara (em procedimentos não invasivos). 

Na expiração, o equipamento reduz ou cessa o fluxo de ar, permitindo que os pulmões retornem passivamente à sua posição original, graças à elasticidade pulmonar. 

Em ambos os ciclos respiratórios, o aparelho pode também aplicar uma PEEP (Pressão Expiratória Final Positiva) para evitar o colapso alveolar.

Quais são os princípios básicos da ventilação mecânica?

Existem alguns princípios básicos que explicam a complexidade do funcionamento da VM e de suas aplicações. Conheça esses princípios a seguir:

Gradiente de pressão

O movimento do gás em direção aos pulmões ocorre devido à diferença de pressão entre as vias aéreas e os alvéolos, que pode ser positiva ou negativa.

Na ventilação por pressão positiva, o equipamento eleva a pressão nas vias aéreas proximais, fazendo com que o ar seja direcionado aos pulmões, passando de uma zona com maior pressão para outra com menor.

Já na modalidade negativa, o ventilador diminui a pressão alveolar, mas essa abordagem tem aplicação clínica restrita nos dias atuais.

Controle de variáveis

O ventilador permite a configuração de parâmetros de sinais vitais para atender às necessidades clínicas do paciente, tais como: 

  • Concentração de O2 (FIO2): ajustada para manter níveis adequados de oxigênio no sangue arterial (PaO2); 
  • Fluxo inspiratório: define a velocidade com que o ar será administrado;
  • Forma da onda de fluxo: pode ser “descendente”, “quadrada”, “ascendente” ou “sinusoidal”, afetando como o ar é distribuído durante a inspiração;
  • Frequência respiratória (f): é o número de ciclos respiratórios realizados por minuto. Pode ser definido em função do tempo inspiratório (TI) e do tempo expiratório (TE).

Volume minuto (VE)

O VE é o produto da frequência respiratória (f) pelo volume corrente (VT). Ou seja, ele é a quantidade total de ar ventilado para os pulmões por minuto. Esse valor é para avaliar a quantidade de ar ventilado.

Por isso, ele é um dos principais parâmetros a ser ajustado e deve ser definido dependendo das necessidades de cada caso.

Quais são as indicações e contraindicações da ventilação mecânica?

A VM é indicada para diferentes quadros clínicos em que é necessário o suporte respiratório. Esses casos incluem:

  • Reanimação em casos de parada cardiorrespiratória;
  • Hipoventilação e apneia;
  • Insuficiência respiratória devido a doenças pulmonares intrínsecas e hipoxemia;
  • Falência mecânica do aparelho respiratório;
  • Prevenção de complicações respiratórias;
  • Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular.

E as contraindicações?

A VNI é contraindicada em pacientes com lesões nas vias aéreas superiores, que comprometam a vedação da máscara ou a efetividade da ação. 

Ela também é contraindicada quando o paciente apresenta instabilidade hemodinâmica grave, traumatismo cranioencefálico (TCE) grave ou estado mental alterado. Nesses casos, a recomendação é optar pela VMI.

Como monitorar a ventilação mecânica?

O ventilador mecânico oferece recursos que permitem o acompanhamento contínuo de variáveis respiratórias, possibilitando ao profissional ajustar a ventilação conforme as demandas clínicas e minimizar o risco de intercorrências.

Entre os dados visualizados estão as curvas de fluxo, pressão e volume, apresentadas de forma dinâmica na tela do equipamento. Esses gráficos auxiliam na detecção de assincronias com o suporte oferecido, como desconforto ou falhas no processo ventilatório.

Também é necessário configurar e acompanhar valores como PEEP, frequência, pressão inspiratória, platô, FiO2 e driving pressure, promovendo maior precisão e segurança no cuidado.

Como utilizar a ventilação mecânica em diferentes condições clínicas?

O modo de uso da VM depende da condição clínica do paciente. Por exemplo, em casos de insuficiência respiratória hipercápnica, como em DPOC descompensado ou crises graves de asma, a VM é utilizada para reduzir o trabalho respiratório e corrigir a hipoventilação alveolar. 

Já em situações de insuficiência respiratória hipoxêmica, como no edema agudo de pulmão ou em pacientes com pneumonia grave, a VM é utilizada para melhorar a oxigenação. 

A ventilação por pressão positiva, seja invasiva ou não invasiva, pode ser aplicada para garantir que os alvéolos pulmonares permaneçam abertos e a troca gasosa seja otimizada.

Quais são as melhores práticas para manutenção e configuração do ventilador?

A manutenção adequada e configuração correta são importantes para garantir a segurança do paciente, evitar falhas críticas e aumentar a vida útil do equipamento.

O primeiro passo para isso é investir no treinamento em ventilação mecânica dos profissionais de saúde que utilizam esse aparelho no seu dia a dia. Isso é fundamental para evitar erros na configuração e fazer o ajuste adequado dos parâmetros ventilatórios. 

Além disso, é importante fazer a limpeza regular, a calibração e inspeção visual periódica.

Também é recomendável manter registros detalhados da sua manutenção. Cada um deve ter um histórico de todas as atividades de manutenção realizadas, incluindo datas de limpeza, calibração, substituição de peças e problemas detectados durante as inspeções. 

Esses registros são importantes para acompanhar o desempenho do equipamento e para garantir conformidade com as regulamentações de segurança e qualidade.

Quais são as novas tecnologias em ventilação mecânica?

A VM avançou muito nos últimos anos devido à integração a novas tecnologias que garantem um suporte mais personalizado e preciso. Hoje, ventiladores modernos, como o modelo T6 da Amoul, oferecem ajustes automáticos de volume e pressão.

Projetado para atender pacientes adultos, pediátricos e neonatais, ele oferece ventilação invasiva e não invasiva com uma turbina silenciosa de alto desempenho, garantindo auxílio constante e rápida dissipação de calor.

Além disso, já existem tecnologias que oferecem diferentes modos de ventilação, permitindo aos profissionais de saúde fornecer um tratamento ainda mais personalizado. 

Outros, como os ventiladores de transporte T5 e T7, já são mais voltados para serviços de urgência e emergência, por conta da sua mobilidade.

Essas inovações são especialmente úteis em unidades de saúde que atendem pacientes de alta complexidade, como as UTIs, onde o atendimento precisa ser rápido, preciso e seguro.

Isso reforça a importância de investir em opções modernas e acompanhar as tendências para garantir o melhor suporte possível.

Na MA Hospitalar, você encontra os melhores ventiladores mecânicos e equipamentos médicos do mercado. Com mais de 20 anos de experiência, oferecemos insumos de qualidade e suporte diferenciado para hospitais, clínicas e cuidados domiciliares em todo o Brasil.

Fale com um consultor da MA Hospitalar ou visite nossa loja para conhecer o catálogo!

Os parâmetros de sinais vitais devem ser monitorados com diferentes técnicas e práticas específicas, que permitem o acompanhamento do estado clínico do paciente durante a anestesia.

A monitorização de parâmetros de sinais vitais é uma das práticas mais importantes da anestesiologia. Afinal, ela orienta o médico a ajustar sua conduta para garantir a homeostase do paciente durante um procedimento cirúrgico.

Por isso, esses indicadores devem ser supervisionados continuamente, com técnicas e equipamentos de monitorização anestésica adequados.

Entenda quais parâmetros devem ser acompanhados na anestesia e quais práticas devem ser adotadas durante essa ação.

Quais são os principais parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia?

Existem diversos parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia para garantir a homeostase do paciente. Conheça a seguir os principais:

Pressão arterial

A pressão arterial (PA) representa a força exercida pelo fluxo sanguíneo nas paredes das artérias. O monitoramento contínuo desse parâmetro é essencial para manter os valores nas faixas de referência, assegurando a perfusão e a distribuição adequada de oxigênio no organismo.

Atividade elétrica do coração

O acompanhamento do ritmo e da frequência cardíaca é importante para garantir o funcionamento adequado do coração. Isso é feito por meio de um eletrocardiograma (ECG) contínuo, que permite ao anestesiologista detectar eventuais anormalidades no ritmo cardíaco.

Temperatura corporal

A temperatura corporal reflete o equilíbrio térmico do organismo. Ela deve ser mantida entre 36,1°C e 37,8°C para evitar complicações durante o procedimento anestésico.

Saturação de oxigênio (O2)

A saturação de oxigênio indica a quantidade de oxi-hemoglobina no sangue, refletindo a eficácia das trocas gasosas pulmonares. O ideal é que se mantenha entre 95% e 100%. 

Concentração de dióxido de carbono (CO₂)

Monitorar a concentração de dióxido de carbono (CO₂) na expiração do paciente permite a avaliação da eficácia da ventilação pulmonar. Isso significa que o monitoramento garante que as trocas gasosas estão ocorrendo corretamente e permite acompanhar a efetividade da ventilação mecânica.

Por que é importante monitorar esses parâmetros?

Monitorar os sinais vitais na anestesia permite que a equipe médica acompanhe a evolução do estado do paciente e identifique rapidamente qualquer alteração que possa indicar complicações.

Em outras palavras, essa ação é fundamental para antecipar problemas e agir prontamente para corrigi-los. Além disso, ela evita que o paciente “acorde” durante uma cirurgia ou sinta dor, garantindo um estado anestésico adequado e estável. 

O acompanhamento contínuo também permite ao anestesista ajustar a dose e o tipo de anestésico conforme as respostas fisiológicas. Isso reduz o risco de reações adversas, como alergias ou interações medicamentosas, que poderiam comprometer a segurança.

Quais técnicas podem ser utilizadas para monitorar cada parâmetro?

As técnicas variam conforme o sinal vital que será acompanhado e o equipamento médico utilizado. Confira algumas das principais:

Esfigmomanometria

A pressão arterial é tradicionalmente monitorada por meio de um esfigmomanômetro, que realiza medições intermitentes. O finger cuff é uma alternativa precisa e não invasiva que também pode ser usada para medir a PA de forma contínua.

Cateterização arterial 

A cateterização arterial é uma técnica mais precisa e invasiva de monitoramento da pressão arterial. Ela exige que um cateter seja inserido em uma artéria por punção percutânea direta ou por meio de dissecção. 

Essa técnica é indicada para pacientes em estados hemodinamicamente graves ou que necessitam de infusão volumosa.

Cardioscopia/eletrocardiografia

O monitoramento do ECG é realizado por meio de um cardioscópio (monitor cardíaco). Ele exige que eletrodos sejam posicionados no tórax para avaliar o ritmo e a frequência cardíaca.

Oximetria de pulso 

A oximetria de pulso é a técnica não invasiva mais comum para monitorar a saturação de oxigênio (SpO₂). O procedimento é realizado por meio de um oxímetro de pulso, dispositivo que emite luz para medir a quantidade de oxigênio no sangue através da rede arteriolar.

Gasometria arterial

A gasometria mede os gases arteriais, como a PaO₂ (pressão parcial de oxigênio) e a PaCO₂ (pressão parcial de dióxido de carbono). 

Essas medições permitem ao anestesiologista avaliar a eficácia da ventilação e da oxigenação, fornecendo uma visão detalhada das condições respiratórias e metabólicas.

Capnometria 

A capnometria utiliza um capnômetro para medir a quantidade de dióxido de carbono (CO₂) exalado pelo paciente. Esse dispositivo é altamente eficiente para avaliar a ventilação e detectar precocemente problemas respiratórios, como intubação esofágica inadequada ou parada cardíaca

A monitorização avançada durante a anestesia aumenta a segurança do paciente ao permitir um controle mais preciso da profundidade anestésica e da dor. 

O monitor SedLine, por exemplo, avalia a atividade cerebral em tempo real, ajudando a ajustar a dosagem dos anestésicos de forma mais eficiente. 

A oximetria regional (O3 – NIRS) mede a oxigenação em órgãos e tecidos específicos, como cérebro e músculos, ajudando a evitar hipóxia e melhorar a perfusão. 

Com essas tecnologias, a anestesia se torna mais segura e personalizada, reduzindo complicações e otimizando a recuperação do paciente.

Como os parâmetros de sinais vitais podem indicar complicações potenciais durante a anestesia?

A monitorização dos sinais vitais na anestesia permite a identificação precoce de complicações que podem comprometer a segurança do paciente. Alterações nesses parâmetros podem indicar problemas como ventilação ineficiente, hipovolemia, hipercapnia, hipóxia e reações medicamentosas, entre outros.

Em outras palavras, a vigilância contínua permite a identificação de mudanças sutis que podem indicar complicações iminentes. 

Essas informações possibilitam que a equipe médica adote medidas corretivas rapidamente, ajustando a anestesia ou implementando intervenções terapêuticas para garantir a homeostase ao longo de todo o procedimento.

Quais são as melhores práticas para a monitorização contínua durante procedimentos anestésicos?

Existem várias práticas que podem ser adotadas para garantir a segurança na anestesia e contribuir para o sucesso do procedimento. Conheça algumas delas abaixo:

Avaliação pré-anestésica

Durante a consulta pré-anestésica, é preciso realizar uma avaliação detalhada do histórico de saúde. 

Essa anamnese ajuda a identificar possíveis fatores de risco que compliquem a anestesia, permitindo que o anestesiologista ajuste a abordagem anestésica e escolha os agentes e técnicas adequados para cada caso.

Monitorização pós-operatória

O acompanhamento dos sinais vitais não deve terminar no fim da cirurgia. Após o procedimento, o paciente deve ser acompanhado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) até que esteja estável.

Isso inclui a observação da recuperação da função respiratória e o controle dos sinais vitais para identificar qualquer possível complicação no período pós-operatório. 

Ele deve ser liberado somente quando estiver clinicamente estável e sem complicações imediatas.

Utilização equipamentos calibrados e de boa qualidade

A calibração regular dos equipamentos é essencial para garantir a precisão das medições e evitar falhas que levem a decisões clínicas incorretas.

Além disso, a utilização de dispositivos modernos, como monitores multiparâmetros, aumenta significativamente a segurança do paciente, permitindo uma resposta mais rápida a qualquer alteração no estado clínico.

O monitor b125 GE Healthcare é amplamente utilizado em diversas especialidades e o monitor SedLine realiza a monitorização da atividade cerebral, proporcionando uma avaliação mais precisa da profundidade anestésica, importante para ajustar a dosagem de fármacos e evitar estados de sub ou superdosagem. 

Na MA Hospitalar, você encontra todos os equipamentos necessários para monitorar os parâmetros de sinais vitais do seu paciente com segurança e precisão. 

Com mais de 20 anos no mercado, garantimos produtos certificados, suporte técnico especializado e soluções adaptadas às necessidades de diferentes instituições de saúde. Entre em contato com nossa equipe de atendimento ou acesse nossa loja online!

A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica usada para o manejo rápido de vias aéreas, reduzindo os riscos de regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico.

A sequência rápida de intubação (SRI) foi originalmente descrita em 1961 pelo médico anestesista britânico Brian Sellick. Desde então, a técnica foi modificada e atualizada para atender às práticas clínicas modernas.

Além de adaptações, o sucesso desse protocolo está diretamente relacionado ao preparo adequado do procedimento e à experiência da equipe médica envolvida. 

Neste artigo, explicaremos quais os equipamentos e medicações mais indicadas para SRI. 

O que é sequência rápida de intubação?

A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica estruturada em sete passos, conhecidos como os 7 Ps da SRI:

  • Preparação
  • Pré-oxigenação
  • Pré-tratamento
  • Paralisia com indução
  • Posicionamento
  • Passagem e fixação do tubo
  • Pós-intubação

Esse protocolo é utilizado na intubação orotraqueal de pacientes com alto risco de regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico. O objetivo é reduzir complicações em pacientes instáveis e garantir um controle rápido das vias aéreas.

Quais medicamentos são utilizados no protocolo de sequência rápida de intubação?

A escolha dos medicamentos corretos influencia no sucesso do protocolo para intubação. Os fármacos utilizados durante esse procedimento são divididos em três categorias. Conheça a seguir os principais agentes utilizados em cada uma delas:

Hipnóticos 

Os hipnóticos induzem a perda de consciência de forma rápida, reduzindo o risco de regurgitação e aspiração. Os principais medicamentos dessa classe são:

  • Propofol: indicado para pacientes hemodinamicamente estáveis. Tem início rápido, mas pode causar vasodilatação e depressão miocárdica;
  • Quetamina: indicada para pacientes instáveis ou em choque, tem efeito rápido e dura de 10 a 20 minutos. Pode aumentar secreções, exigindo aspiração ou pré-medicação com antisialagogo;
  • Etomidato: de ação rápida e curta duração, ele é indicado para pacientes com instabilidade hemodinâmica. Porém, pode causar supressão adrenal transitória;
  • Tiopental: indicado para quem tem instabilidade hemodinâmica. De ação rápida e previsível, causa menos instabilidade que o propofol. Porém, há risco de complicações em casos de extravasamento ou injeção intra-arterial;
  • Midazolam: recomendado para pacientes já obnubilados que necessitam mais amnésia do que anestesia. Com início de ação mais lento.

Bloqueadores neuromusculares 

Esses agentes promovem relaxamento muscular, facilitando a intubação. Os principais fármacos dessa categoria são:

  • Suxametônio (Succinilcolina): tem ação rápida e normalmente produz fasciculações. É contraindicado para pacientes com hipercalemia, queimaduras recentes, lesão medular ou histórico de hipertermia maligna;
  • Rocurônio: alternativa ao suxametônio para pacientes com contraindicações. Age entre 55 e 75 segundos, com duração prolongada (53 a 73 minutos). Sua ação pode ser revertida com sugammadex;
  • Cisatracúrio: indicado para quem tem hipertensão intracraniana ou risco de complicações neurológicas.

Adjuvantes farmacológicos 

Esses medicamentos ajudam a controlar respostas fisiológicas adversas durante a intubação, como hipertensão ou broncoespasmo. Os mais utilizados são:

  • Fentanil: reduz a resposta pressórica à laringoscopia, mas pode causar rigidez torácica e depressão respiratória. Seu antídoto é a naloxona;
  • Lidocaína: suprime o reflexo de tosse e previne broncoespasmo, sendo útil na SRI de pacientes com asma, DPOC ou trauma craniano.

Saiba mais: Como reduzir erros na infusão de medicamentos?

Quais técnicas são recomendadas para garantir uma intubação eficaz e segura?

A aplicação correta das técnicas de SRI reduz complicações e aumenta as chances de sucesso do protocolo. Confira a seguir quais ações devem ser realizadas durante o procedimento.

Posicionamento adequado do paciente

O paciente deve ser posicionado corretamente para facilitar a pré-oxigenação e a intubação. As posições mais indicadas são a estabilização e alinhamento manual, posição em rampa e posição semi-deitada

Pré-oxigenação completa

A pré-oxigenação deve ser realizada da forma mais completa possível, considerando a urgência clínica. 

O ideal é garantir a respiração espontânea de volume corrente por pelo menos 3 minutos ou oito respirações de capacidade vital em 1 minuto, utilizando 100% de oxigênio.

Se disponível, um analisador de gases deve ser utilizado para garantir que a fração expirada de oxigênio (FeO₂) atinja pelo menos 0,8. 

Para otimizar a oxigenação em pacientes críticos, a recomendação é recorrer a dispositivos com pressão expiratória positiva (PEEP) ou ventilação com pressão de suporte.

Uso de equipamentos para aumentar o sucesso na primeira tentativa

Para aumentar a taxa de sucesso na primeira passagem do tubo, muitos profissionais usam o bougie ou estilete para facilitar a inserção do tubo endotraqueal. Se disponível, é recomendável usar o videolaringoscópio para facilitar a visualização da via aérea.

Confirmação do posicionamento do tubo

Após a introdução do tubo endotraqueal, o cuff deve ser imediatamente inflado, e o posicionamento correto do dispositivo precisa ser confirmado. 

Isso pode ser feito de várias formas, como a observação da elevação do tórax e nebulização no tubo e a palpação do fluxo de ar adequado. Porém, esses métodos não são muito específicos.

O padrão ouro de confirmação é a capnografia. A presença de fase 4 na onda de capnografia em 5 respirações confirma o posicionamento correto. 

Quais são os principais riscos durante o procedimento?

Embora seja um protocolo seguro quando bem executado, a SRI envolve riscos que devem ser gerenciados para evitar complicações. Confira alguns riscos do procedimento e as estratégias para mitigá-los.

Intubação difícil

Pacientes com risco de via aérea difícil exigem um planejamento cuidadoso. Para reduzir complicações, o ideal é antecipar o uso de equipamentos específicos, como videolaringoscópio e máscara laríngea

Riscos em obstetrícia

Mulheres grávidas, especialmente no segundo ou terceiro trimestre, têm maior risco de aspiração e são mais propensas a intubações difíceis e dessaturação rápida.

Nesses casos, a SRI deve ser realizada com atenção redobrada nas etapas de posicionamento e pré-oxigenação. Também é recomendado manter um equipamento de via aérea difícil disponível.

Riscos em pediatria

Pacientes recém-nascidos, lactentes e crianças têm maior risco de dessaturação rápida e uma resposta vagal pronunciada durante a laringoscopia.

Por isso, a SRI deve ser realizada com equipamentos apropriados para uso pediátrico. Além disso, as doses de medicamentos devem ser cuidadosamente calculadas, com base no peso corporal.

Como se preparar adequadamente para uma sequência rápida de intubação?

Uma SRI eficaz depende de planejamento meticuloso, equipamentos adequados e equipe bem coordenada. Confira a seguir o que fazer antes de iniciar o protocolo:

  • Prepare o paciente: garanta a monitorização, posicionamento, acesso IV com fluido correndo e pré-oxigenação;
  • Prepare a equipe: confirme as funções e responsabilidades de cada membro da equipe;
  • Prepare a estrutura: prepare equipamentos e medicamentos que devem ser utilizados durante o protocolo de intubação;
  • Prepare-se para dificuldades: prepare equipamentos para via aérea difícil e plano de oxigenação em caso de falha na intubação.

Na MA Hospitalar, você encontra todos os equipamentos necessários para fazer o SRI com segurança e eficiência. Entre em contato com nossa equipe de atendimento ou acesse nossa loja!

Os materiais para anestesia geral incluem medicamentos como anestésicos intravenosos e inaláveis, além de equipamentos como máscara facial, tubo endotraqueal, ventilador mecânico, monitores de sinais vitais e dispositivos de intubação. Esses itens garantem a manutenção de um estado controlado e seguro durante procedimentos cirúrgicos.

Como sabemos, a anestesia geral é muito importante para garantir que o paciente permaneça inconsciente e livre de dor durante intervenções médicas. 

Assim, os materiais para anestesia geral são ferramentas relevantes em um processo que exige precisão absoluta e controle total. Desde dispositivos avançados até insumos indispensáveis, cada escolha reflete não apenas a complexidade do procedimento, mas também o compromisso com a segurança do paciente e a excelência clínica. 

Em um cenário onde a evolução tecnológica redefine padrões constantemente, compreender qual a melhor escolha e seu impacto na prática anestésica é essencial para quem busca resultados superiores e decisões embasadas. 

A seguir, abordaremos os principais critérios e normas a serem considerados na seleção desses itens, ajudando você a tomar decisões informadas. Continue a leitura!

Quais são os materiais essenciais para anestesia geral?

A anestesia geral envolve o uso de diversos equipamentos, como máquinas, monitorização, medicamentos, materiais descartáveis e instrumentos, cada um com uma função específica para assegurar uma sedação segura e eficaz. Os principais incluem:

Aparelho de anestesia

O aparelho de anestesia administra gases anestésicos, como sevoflurano, isoflurano, desflurano e oxigênio, além de controlar a ventilação, as válvulas de fluxo respiratório e realizar o monitoramento necessário.

Uma máquina de qualidade, como o Carestation 620, deve ser compacta e versátil, atendendo pacientes de diferentes idades, de bebês a idosos. Ela possui tecnologia avançada, tela touchscreen de 15 polegadas e integra os controles de ventilação e monitoramento em um único local. 

Além disso, conta com a ferramenta Ecoflow, que otimiza o monitoramento do O2 pré-selecionado e sugere ajustes no FiO2, contribuindo para a economia do procedimento.

Vaporizador de anestésicos

O vaporizador de anestésicos converte o líquido em vapor de inalação, permitindo o controle preciso da quantidade e concentração do anestésico durante a cirurgia, reduzindo complicações. 

Ao escolher o modelo ideal, é importante considerar se ele é calibrado ou não, sua capacidade de fluxo, precisão e a compatibilidade com o aparelho de anestesia utilizado no centro cirúrgico.

Circuitos anestésicos

Os circuitos anestésicos conectam o sistema de ventilação a via aérea, permitindo a administração de gases anestésicos e a eliminação de CO2. Para uma escolha precisa, é fundamental avaliar fatores como:

  • Tipo de circuito: aberto, semi- aberto ou fechado;
  • Material: PVC ou silicone;
  • Tamanho: deve ser adequado ao paciente, considerando o peso e a idade;
  • Resistência;
  • Compatibilidade com outros aparelhos;
  • Vida útil e custo.

Ventilador mecânico invasivo 

O ventilador mecânico é o equipamento central da ventilação artificial, administrando ar diretamente aos pulmões do paciente de maneira controlada e assistida, utilizando um tubo endotraqueal ou uma traqueostomia.

Ventilador mecânico não invasivo

A ventilação mecânica não invasiva (VNI) é um método que auxilia a respiração sem necessidade de intubação, utilizando máscaras que aplicam pressão positiva para otimizar a entrada de oxigênio nos pulmões e a eliminação de dióxido de carbono. 

Indicada para pacientes com doenças pulmonares crônicas, como DPOC, ou pneumonia, a VNI reduz o risco de complicações, como infecções e traumas nas vias aéreas, oferecendo um tratamento mais confortável e menos invasivo.

Máscara laríngea

A máscara laríngea é um dispositivo utilizado para garantir a manutenção das vias aéreas em procedimentos anestésicos ou emergências respiratórias. Consiste em um tubo conectado a uma estrutura elíptica que se ajusta ao redor da laringe, criando uma vedação que facilita a ventilação.

Monitores de parâmetros respiratórios 

Os monitores de parâmetros respiratórios são essenciais para garantir que a ventilação seja suficiente e segura. É importante considerar a capnografia e outros parâmetros, como oxímetro de pulso, esfigmomanômetro de pressão e monitor de débito respiratório.

Modelos como o monitor b125 GE Healthcare, são projetados para monitoramento preciso em ambientes hospitalares.

Videolaringoscópio

O videolaringoscópio é utilizado para facilitar a visualização das vias aéreas durante a intubação orotraqueal. Ele oferece imagens claras e em tempo real, aumentando a precisão do procedimento, especialmente em situações de emergência ou via aérea difícil.

Saiba mais: Checklist: 15 equipamentos hospitalares fundamentais para clínicas

Medicamentos para anestesia geral

Os medicamentos para anestesia geral são cuidadosamente selecionados para atender às necessidades de cada um. Eles combinam diferentes mecanismos de ação para promover um procedimento cirúrgico tranquilo e com mínimo desconforto. Os fármacos mais comuns: 

  • Indutores intravenosos: para indução, como propofol e cetamina.
  • Agentes anestésicos inalatórios: utilizados para manter o paciente anestesiado durante o procedimento. 
  • Opioides: utilizados para controlar a dor.
  • Agentes reversores: revertem os efeitos dos relaxantes musculares no final da intervenção.
  • Relaxantes musculares: relaxam os músculos e facilitam a inserção do tubo endotraqueal e ventilação.
  • Controle de pressão arterial: caso tenha alguma intercorrência podem ser utilizados a noradrenalina ou anti-hipertensivos.

Você também pode se interessar: Como reduzir erros na infusão de medicamentos?

Tecnologias e inovações em materiais para anestesia geral

Os avanços nos estudos médicos, especialmente na anestesiologia, impulsionam o desenvolvimento de tecnologias e novos materiais que aprimoram o trabalho do corpo clínico e promovem o bem-estar dos pacientes. Confira algumas inovações que estão transformando esse ambiente:

  • Monitoramento avançando: assim como a capnografia contribui para o monitoramento do paciente, o monitor SedLine é utilizado para avaliar o nível de anestesia e consciência, com base em dados extraídos do EEG.

Como escolher materiais de qualidade para anestesia geral?

Todos os materiais para anestesia geral devem prezar pela qualidade, segurança e eficiência, além de uma equipe treinada no uso funcional dos equipamentos. Por isso, quando for escolhê-los, considere:

  1. Fabricantes reconhecidos e garantia da qualidade do produto: ideal que estes tenham garantia de, pelo menos, 1 ano;
  2. Equipamentos certificados: sua máquina deve ser autorizada pelos órgãos regulamentadores.

Quais os benefícios de materiais avançados para a prática clínica de anestesia?

Os avanços na área da saúde transformaram os resultados da prática médica, trazendo retornos palpáveis e benefícios expressivos para a segurança e eficiência da anestesia, mesmo representando um investimento elevado. Conheça os principais benefícios que podem fazer a diferença na sua escolha: 

Segurança do paciente

Com sensores e monitores avançados, o acompanhamento tornou-se mais preciso, agilizando a análise do anestesiologista e facilitando sua tomada de decisão.

Eficiência no procedimento

Com equipamentos de alta performance, o procedimento se torna mais seguro e eficiente, possibilitando ao anestesiologista aplicar técnicas avançadas e tomar decisões ágeis em emergências.

Precisão na administração de medicamentos e anestésicos

Os equipamentos permitem a automação das doses e níveis de diversos medicamentos e oxigênio, diminuindo o risco de alta dosagem de anestésicos e também de subdosagem.

Manutenção e cuidados com os materiais de anestesia geral

A qualidade está diretamente ligada a conservação e manutenção. Negligenciar esses cuidados pode impactar tanto a eficiência do procedimento quanto a segurança do paciente.

Limpeza

Garanta que itens como monitores, circuitos de ventilação, máscaras e tubos sejam limpos e desinfetados com produtos específicos para cada tipo de material, segundo o fabricante. Já os itens descartáveis devem seguir as recomendações de segurança e os protocolos hospitalares para seu descarte.

Manutenção preventiva

Substitua filtros respiratórios, ventiladores, máscaras e outros itens para evitar contaminações. Sempre que indicado, faça manutenções com o fabricante para assegurar que os produtos estão funcionando corretamente.

Treinamento da equipe

Os profissionais que utilizam os aparelhos devem ser bem treinados e ter o suporte dos fabricantes sempre que necessário. O uso correto das máquinas e de acessórios faz diferença na manutenção e durabilidade.

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O modo TCI (Target-Controlled Infusion) é uma tecnologia avançada para a administração de anestésicos e analgésicos intravenosos.

Quando falamos de anestesia e sedacão, a sigla TCI (Target Controlled Infusion) é um termo cada vez mais comum no dia a dia de anestesiologistas.

Mas, afinal, o que são os modos TCI, e quais são as diferenças entre eles? Vamos explorar isso de forma simples e direta.

O que é o TCI?

O TCI é uma técnica de administração de fármacos que utiliza bombas de infusão para atingir e manter uma concentração-alvo de medicamento no organismo do paciente.

Ele é amplamente utilizado na anestesiologia para administração de agentes hipnóticos e opioides.

O grande diferencial do TCI é a capacidade de ajustar de forma precisa a dose necessária com base em modelos farmacocinéticos. Isso garante mais segurança e efetividade na sedacão e anestesia.

O que são os modelos TCI?

Os modelos TCI (Target Controlled Infusion) são algoritmos matemáticos que ajudam a calcular e controlar a dosagem de medicamentos anestésicos.

Esses modelos levam em conta fatores como peso, altura, idade e outras características do paciente para garantir que a concentração do medicamento no sangue (ou no efeito desejado) seja a mais adequada.

Como funcionam?

Quando você programa a bomba de infusão, ela usa o modelo TCI escolhido para ajustar automaticamente a taxa de infusão e atingir o alvo (concentração ideal de anestésico).

Cada modelo foi desenvolvido com base em diferentes estudos clínicos e é ajustado para populações específicas ou tipos de medicamentos.

Significado dos nomes dos modelos

Os modelos de infusão TCI são fundamentais para a administração precisa de medicamentos, com cada nome geralmente relacionado ao pesquisador ou ao propósito clínico. Aqui estão os principais modelos e suas histórias.

Eleveld

O modelo Eleveld é uma inovação recente, projetada para ser versátil e adaptada a diferentes populações, incluindo adultos, crianças e idosos. Ele leva em consideração variações de idade e saúde do paciente, proporcionando um controle preciso e seguro da infusão de anestésicos.

Marsh

Desenvolvido por Marsh, esse modelo é amplamente utilizado para propofol em adultos. Focado em otimizar a administração desse anestésico em pacientes adultos, o modelo considera fatores fisiológicos importantes, como a função hepática e renal, garantindo uma anestesia controlada durante procedimentos cirúrgicos.

Schnider

O modelo Schnider também foi criado para propofol em adultos, mas com um enfoque específico em pacientes mais velhos ou frágeis. Ele ajusta a infusão levando em conta a diminuição das funções corporais com o envelhecimento, oferecendo maior segurança e adequação da dose em idosos.

Kataria

Desenvolvido por Kataria, este modelo é voltado para propofol em crianças. As crianças têm um metabolismo diferente dos adultos, e o modelo leva isso em conta, ajustando a infusão para garantir um efeito anestésico eficaz e seguro na pediatria.

Paedfusor

O Paedfusor é uma versão especializada para infusão em crianças, com foco nas diferenças metabólicas dessa faixa etária. Esse modelo ajusta a administração de anestésicos, proporcionando uma analgesia eficaz enquanto respeita as características fisiológicas dos pacientes pediátricos.

Minto

Criado para remifentanil, o modelo Minto é utilizado para analgesia em cirurgias, especialmente aquelas que exigem ajustes rápidos na dosagem. Ele é ideal para controlar a dor em tempo real, devido à ação rápida e curta do remifentanil.

Gepts

O modelo Gepts foi um dos primeiros a ser desenvolvido, focando no propofol. Embora seja um modelo mais antigo, ainda é utilizado em algumas práticas clínicas devido à sua eficácia na administração controlada de anestésicos intravenosos, com base em suas propriedades farmacocinéticas.

Maitre

Desenvolvido para alfentanil, o modelo Maitre é usado para controle de analgesia em cirurgias, aproveitando a rápida ação do alfentanil, um opioide com curta meia-vida, permitindo ajustes rápidos durante os procedimentos.

Shafer

Semelhante ao modelo Minto, o modelo Shafer também é utilizado para remifentanil, mas apresenta pequenas variações que o tornam mais adequado para diferentes tipos de cirurgias, especialmente aquelas de curta duração.

Modos TCI: Plasma x Efeito

No universo TCI, existem dois principais modos que definem como o medicamento será administrado:

1. Modo TCI Plasma

No modo plasma, a bomba calcula e ajusta a infusão de fármacos para atingir uma concentração desejada no plasma sanguíneo.

  • Vantagem: É mais direto e ideal para situações onde o foco é controlar a quantidade do medicamento no sangue.
  • Uso comum: Em pacientes onde se deseja um controle mais previsível do nível de fármacos circulantes, como em procedimentos mais curtos ou de menor complexidade.

2. Modo TCI Efeito

Aqui, o objetivo é atingir uma concentração-alvo no local onde o medicamento faz efeito, como o sistema nervoso central. O cálculo leva em conta o tempo necessário para o fármaco sair do plasma e atingir o tecido alvo.

  • Vantagem: Oferece maior precisão na indução e manutenção do efeito clínico desejado.
  • Uso comum: Em procedimentos mais longos ou em pacientes que necessitam de maior controle do estado anestésico.

Como escolher o modo ideal?

A escolha do modo TCI depende de diversos fatores, incluindo o tipo de procedimento, o perfil do paciente e o medicamento utilizado.

Um bom exemplo é o uso de propofol ou remifentanil, que podem ser ajustados para concentrações de plasma ou efeito com base na necessidade clínica.

Converse sempre com sua equipe e avalie as especificidades do caso. A tecnologia está aqui para simplificar e melhorar os resultados, mas o bom julgamento clínico ainda é essencial.

A solução da Medcaptain: Bomba HP TCI

Se você está buscando a melhor opção para administração de anestésicos por TCI, a Bomba HP TCI da Medcaptain é uma excelente escolha.

Ela combina precisão, facilidade de uso e tecnologia de ponta para atender às demandas mais exigentes de anestesiologistas e diretores hospitalares.

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Acesse nossa loja online ou entre em contato com a gente para saber mais. Estamos prontos para ajudar!

O bolus na bomba de infusão é uma técnica que permite a administração rápida e precisa de medicamentos em cenários críticos, essencial para anestesiologistas e outros profissionais da saúde.

A prática do bolus em bombas de infusão é um procedimento essencial na rotina de anestesiologistas, sendo amplamente utilizado em diversas situações clínicas, como o controle de dor aguda, indução anestésica ou administração de medicamentos de ação rápida.  

Neste artigo, vamos abordar como realizar essa técnica com precisão, destacando a Bomba HP TCI da Medcaptain, um equipamento que oferece recursos avançados para tornar o procedimento mais eficiente e seguro. 

O que é o bolus na bomba de infusão? 

O bolus é a administração de uma dose concentrada de medicamento em um curto intervalo de tempo.  

Essa técnica é utilizada para alcançar rapidamente a concentração terapêutica de uma substância no organismo, especialmente em cenários críticos. 

Com as bombas de infusão, o processo se torna mais controlado e ajustável, permitindo administrar o medicamento com maior precisão e minimizando erros humanos

Passo a passo: como fazer bolus na bomba de infusão 

Embora as especificidades possam variar de acordo com o modelo da bomba, o procedimento geral para realizar um bolus segue estas etapas:

Confirmação do medicamento
Verifique o tipo de medicamento a ser administrado e certifique-se de que ele está corretamente carregado no equipamento.

Configuração da bomba
Ajuste os parâmetros iniciais, como o volume total do bolus e a velocidade de infusão.

Seleção do Modo Bolus
A maioria das bombas de infusão possui um botão ou função específica para o bolus. Ative esse modo no menu do equipamento.

Administração
Após confirmar os dados inseridos, inicie a infusão do bolus. Monitore o paciente durante o processo para observar possíveis reações adversas.

Monitoramento pós-bolus
Após o término da administração, observe os sinais vitais do paciente e ajuste as configurações da bomba, caso necessário.

Como fazer bolus na bomba da infusão HP TCI da Medcaptain

A Bomba HP TCI da Medcaptain é uma das mais avançadas do mercado, projetada para anestesiologistas que buscam precisão e facilidade no uso. Veja como fazer bolus na bomba de infusão:

  1. Configuração inicial
    Ligue a bomba e acesse o menu de configuração. Certifique-se de que o medicamento está corretamente identificado no sistema.
  2. Ajuste do bolus
    No menu, localize a opção “Bolus” e insira os seguintes dados:
    • Volume do bolus (ml)
    • Taxa de infusão (ml/h)
  3. Confirmação de parâmetros
    Revise os dados na tela e confirme para iniciar o bolus. A bomba ajustará automaticamente a taxa de infusão de acordo com o protocolo definido.
  4. Monitoramento ativo
    Durante o processo, a Bomba HP TCI emite alertas em caso de irregularidades ou conclusão da administração, garantindo total controle.
  5. Finalização e ajuste
    Após o bolus, reconfigure o modo de infusão contínua, se necessário, e continue monitorando o paciente.

A interface intuitiva e o design compacto da HP TCI facilitam seu uso, especialmente em situações de alta pressão, como no centro cirúrgico.

Cuidados ao realizar o bolus

  1. Verifique a compatibilidade do medicamento
    Nem todos os medicamentos podem ser administrados em bolus. Consulte o manual do fabricante e as orientações clínicas.
  2. Monitore os sinais vitais
    Acompanhe parâmetros como pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio durante e após a administração.
  3. Siga os protocolos da instituição
    Sempre respeite as diretrizes estabelecidas para a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.

Encontre a bomba HP TCI da Medcaptain na MA Hospitalar

A bomba de infusão HP TCI é um equipamento de ponta, ideal para anestesiologistas que precisam de precisão e versatilidade na administração de medicamentos.

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