Search
política de privacidade MA Hospitalar

Você já pensou em ter uma superfície (colchão hospitalar) a ar sem necessidade de um motor elétrico? 

A superfície VPC AccuMax Quantum™ oferece uma solução terapêutica acessível para pacientes com risco moderado de desenvolver lesões por pressão.  

Com sua tecnologia não motorizada Controlled Release de válvulas de ar, garante a redistribuição de pressão de acordo com a movimentação do paciente, sem a necessidade de um compressor, bomba ou qualquer alimentação elétrica. 

colchão hospitalar AccuMax
Figura 1: Superfície (Colchão hospitalar) de VPC AccuMax Quantum™ – Prevenção de lesões por pressão que maximiza seu investimento.  

Auxiliando na prevenção de Lesões por Pressão (LPP) 

A superfície VPC AccuMax Quantum™ é um colchão hospitalar não motorizada de distribuição de pressão, ou seja, uma superfície com tecnologia que pode auxiliar na prevenção de lesão por pressão. 

O AccuMax da Baxter foi desenhado para prevenção e tratamento de lesões por pressão até o estágio IV. Foi demonstrado que seu uso ajuda a reduzir a prevalência e seus custos associados quando combinado com um programa de cuidado individualizado para cada paciente.¹,²,³,⁴ 

A tecnologia de válvula Controlled Release™ realiza ajustes automáticos durante a movimentação do paciente para fornecer uma terapia de redistribuição de pressão ideal. 

O patenteado Heel Pillow™ foi projetado para reduzir a pressão de contato na área sensível dos calcanhares. 

Uma camada de espuma viscoelástica foi projetada para aumentar o conforto e o envolvimento do paciente, proporcionando menor pressão de contato. 

image 2
Figura 2: tecnologias Controlled Release e Camada de espuma que atuam no auxílio da prevenção de lesão por pressão. 

Máxima eficiência com mínima interação da equipe assistencial 

Ao combinar a espuma viscoelástica com as características das válvulas de ar com tecnologia Controlled Release, garantimos uma excelente redistribuição de pressão.

A superfície não motorizada VPC AccuMax Quantum garante o nível ideal de apoio terapêutico, além desse colchão hospitalar proporcionar um elevado grau de conforto para pacientes com diferentes anatomias corporais. 

Desempenho clínico comprovado 

A eficácia do sistema AccuMax Quantum™ VPC foi demonstrada em vários estudos. 

  • No estudo realizado em um hospital com 350 leitos, o sistema contribuiu para a redução de 62% das lesões por pressão de origem hospitalar em um período de oito meses.¹ 
  • Em um centro de cuidados para pacientes graves com 200 leitos, a incidência de lesões por pressão de origem hospitalar decresceu 16% e os gastos com aluguel diminuíram US$15.000 por mês durante o primeiro ano de uso, o que representa uma economia estimada de US$900.000 durante a vida útil do produto.³ 
  • Redução de 60% na incidência de lesões por pressão de origem hospitalar no transcurso de 3 anos em pacientes com baixos resultados na escala de Braden. 

Quais os benefícios da superfície AccuMax? 

  • Mantém pontos de baixa pressão sem a necessidade de ajustes manuais ou motorizados, proporcionando uma terapia ininterrupta para a maioria dos pacientes. 
  • Proporciona proteção adicional para as zonas mais vulneráveis, incluindo a cabeça, o sacro e os calcanhares, graças às seis zonas destinadas à redistribuição de pressão. 
  • Mantém um nível ideal de comodidade e apoio terapêutico sem a necessidade de ajuste motorizado, graças à combinação de redistribuição de pressão, de ar, da espuma viscoelástica e à exclusiva tecnologia Controlled Release. 

E como essa tecnologia funciona na prática? 

O sistema de válvulas de ar regula a pressão de ar interna, permitindo que o sistema se ajuste automaticamente de acordo com a movimentação e reposicionamento do paciente. 

Desta forma, o sistema rapidamente se adapta ao perfil ideal de pressão para o paciente, garantindo sua capacidade terapêutica e proporcionando um elevado grau de conforto e sustentação. 

Ao paciente ser posicionado na superfície, a liberação de ar excedente é controlada pelas válvulas de ar que asseguram a redistribuição de pressão adequada. 

image

Figura 3: Válvulas de ar que promovem a redistribuição de pressão conforme a movimentação do paciente. 

Quais camas Baxter são compatíveis com a superfície AccuMax? 

A superfície VPC AccuMax Quantum™ é compatível com praticamente todas as camas Baxter: HR900, Centuris, Accella e Progressa. 

Saiba como escolher o melhor tipo de cama hospitalar para a sua necessidade!

Entre em contato e saiba mais! 

Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou sua instituição. 

Entre em contato pelo nosso site ou acesse nossa loja virtual e explore equipamentos seguros, intuitivos e de fácil manuseio! 

Referências 

  1. Strilko B et al. Effects of a Non-Powered Dynamic Surface on Reducing Facility-Acquired Pressure Ulcers. Poster presentation, WOCN 2005. 
  1. Bandelier A. Clinical Evaluation of Bedridden Patients in an Extended Care Facility on a Non-Powered Pressure Redistribution Surface. Poster presentation, SAWC 2008. 
  1. Walden K.E. Implementation of A Pressure Redistribution Mattress. WOCN Society 40th Annual Conference, 2008. 
  1. Philbin S, Lake L. Bringing Down The House: The Inside Story. Poster Presentation, WOCN 41st Annual Conference, 2009. 

As bombas de infusão são equipamentos essenciais em ambientes de cuidados críticos, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – em especial, a bomba de infusão inteligente.  

Elas permitem a administração precisa e controlada de medicamentos intravenosos, especialmente em pacientes pediátricos e neonatais, que requerem doses ajustadas conforme idade e peso.  

No entanto, o uso incorreto dessas bombas pode gerar sérios eventos adversos de medicação (EAM), comprometendo a segurança do paciente e elevando os custos hospitalares. 

Nos últimos anos, o mercado tem visto um crescimento na oferta de bombas de infusão inteligentes, equipadas com software de biblioteca de fármacos para reduzir erros de dosagem.  

Embora essas bombas sejam mais caras do que as convencionais, a grande questão que surge é: elas oferecem o melhor custo-benefício? 

Segurança nos procedimentos

A administração de medicamentos injetáveis em uma UTI Pediátrica é uma das atividades mais críticas da equipe de saúde, especialmente para pacientes vulneráveis como crianças e neonatos.  

Esses pacientes, devido à prematuridade, peso e gravidade das condições, muitas vezes recebem de 15 a 20 medicamentos intravenosos por dia.  

Cada infusão é uma oportunidade de erro, seja por dosagem incorreta, velocidade inadequada ou problemas no equipamento. 

Estudos indicam que até 74% dos pacientes internados em UTIs pediátricas sofreram algum tipo de incidente, e cerca de 66% dos erros relatados estão relacionados à medicação.  

As bombas de infusão surgem como uma solução tecnológica para mitigar esses erros. Elas ajudam a garantir que os medicamentos sejam administrados com a precisão necessária.  

No entanto, não é incomum que erros ainda ocorram mesmo com o uso dessas bombas, seja por falhas humanas, falhas no equipamento ou configurações incorretas. 

Bomba de infusão inteligente: como funciona? 

A bomba de infusão inteligente é uma versão avançada das bombas convencionais.  

Elas vêm com software integrado de biblioteca de fármacos, que permite a pré-programação de limites seguros de dosagem, ajustados conforme o medicamento e o paciente.  

Essa tecnologia ajuda a evitar erros ao notificar a equipe de saúde quando um parâmetro está fora dos limites seguros. 

Essas bombas são particularmente úteis para medicamentos com janela terapêutica estreita, como antibióticos, sedativos e vasopressores, comumente utilizados em UTIs pediátricas e neonatais.  

A principal diferença em relação às bombas convencionais é a capacidade de evitar erros de dosagem automaticamente, proporcionando uma camada extra de segurança. 

Custo-efetividade da bomba de infusão inteligente: existem provas? 

Um estudo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) comparou o uso de bombas de infusão convencionais com bombas de infusão inteligentes em UTIPs e UTINs.  

A principal questão era: a bomba de infusão inteligente realmente reduz os erros de dosagem e eventos adversos a ponto de justificar o investimento? 

Cenários estudados 

  1. Cenário Convencional: Uso de bombas de infusão peristálticas volumétricas sem biblioteca de fármacos. Essas bombas são utilizadas rotineiramente para infusões intravenosas com volumes superiores a 60ml, e os equipos são trocados a cada 72 horas. 
  1. Cenário Inteligente: Uso de bombas de infusão com biblioteca de fármacos, também com infusões superiores a 60ml, mas com equipos trocados a cada 96 horas, segundo as recomendações do fabricante. 

Resultados

  • As bombas inteligentes conseguiram reduzir os erros de medicação em uma taxa superior às bombas convencionais, com uma eficácia variando de 79% a 90% de prevenção de EAM, enquanto as convencionais tinham uma taxa de 62% a 86%
  • O custo médio associado ao uso das bombas inteligentes foi mais alto, com um valor estimado entre R$ 7.600 e R$ 7.650 por bomba, comparado aos R$ 6.800 das bombas convencionais. 
  • A razão de custo-efetividade incremental (ICER) foi de R$ 4.834,13. Isso significa que, para cada erro de medicação evitado com o uso das bombas inteligentes, há um custo adicional de cerca de R$ 4.800. 
como escolher melhor bomba infusao
Bomba de infusão inteligente da Medcaptain.

Vale a pena investir em bombas inteligentes? 

A resposta depende do que o hospital ou gestor considera como “custo-efetivo”.  

Quando se trata de segurança do paciente, especialmente em UTIs pediátricas e neonatais, onde os erros podem levar a sérias complicações e até à morte, a redução dos eventos adversos justifica o investimento. 

Além disso, eventos adversos graves prolongam significativamente o tempo de internação dos pacientes, aumentando o custo total de tratamento.  

Pacientes que sofrem eventos adversos graves podem permanecer internados 17 a 28 dias a mais do que o esperado, elevando os custos hospitalares em até 200%.  

Nesse contexto, investir em uma tecnologia que reduz esses incidentes pode gerar economias substanciais a longo prazo. 

Bomba de infusão inteligente da Medcaptain

Dentre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis atualmente, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas soluções inovadoras e pela precisão excepcional.

Também temos a Bomba de Infusão HP TCI 30 NEO, uma opção que conta com software voltado para neonatal.

Desenvolvidas para suprir as demandas de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade, estas bombas são ideais para situações que exigem elevado controle e precisão.

Saiba mais sobre a bomba de infusão inteligente HP TCI da Medcaptain!

A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain conta com tecnologia de ponta que possibilita a infusão segura e regulada de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem de acordo com os parâmetros individuais de cada paciente.

E a Bomba de Infusão HP TCI 30 NEO é nosso modelo que possui um software voltado especialmente para público neonatal.

Sua interface intuitiva e de fácil operação permite que os profissionais de saúde configurem e acompanhem o processo de infusão com mais segurança e eficiência. Além disso, é compatível com uma ampla variedade de seringas.

Invista na segurança do seu paciente 

A segurança na administração de medicamentos é uma prioridade em qualquer unidade hospitalar, especialmente em UTIs que atendem pacientes pediátricos e neonatais.

As bombas de infusão inteligentes surgem como uma ferramenta eficaz na redução de erros de dosagem e no aumento da segurança do paciente.

Embora mais caras, os dados demonstram que a redução de eventos adversos graves e o consequente impacto no tempo de internação fazem dessas bombas uma escolha viável e potencialmente mais econômica a longo prazo. 

Portanto, se sua instituição está buscando reduzir custos relacionados a complicações graves e melhorar a qualidade do cuidado, entre em contato conosco ou acesse nossa loja para adquirir as melhores bombas de infusão!

Referências

  • Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526

A administração de medicamentos intravenosos é uma prática que exige precisão extrema – e quem atua em ambientes hospitalares sabe dos desafios enfrentados nesse tipo de operação. 

Devido à vulnerabilidade dos pacientes, qualquer erro na infusão de medicamentos pode ter consequências graves, desde prolongamento da internação até o risco de morte.

Para evitar esses riscos, o uso de tecnologias adequadas na infusão de medicamentos é essencial.  

Erros na administração de medicamentos são mais comuns do que pensamos

Um estudo abordou a gravidade dos erros de medicação no Brasil, e constatou que estes causam a morte de pelo menos 8.000 pessoas anualmente e representam 7% das internações hospitalares, com cerca de 840 mil casos por ano.

Os principais fatores associados aos erros incluem carga de trabalho excessiva, ambiente estressante, falhas na prescrição e falta de conhecimento da equipe.

O erro mais comum foi a velocidade incorreta na infusão de medicamentos.

Para prevenir esses erros, sugere-se a melhoria da organização dos processos, a redução da sobrecarga e o aprimoramento do conhecimento dos profissionais.

E uma solução evidenciada cientificamente, e que pode reduzir esses erros, é o uso de bombas de infusão inteligentes com bibliotecas de fármacos. 

Mas como a bomba de infusão pode reduzir erros?

As bombas de infusão convencionais são amplamente utilizadas nos hospitais, mas elas não oferecem os mesmos níveis de segurança que as bombas inteligentes.  

Estas últimas são equipadas com bibliotecas de fármacos que ajudam a prevenir erros de dosagem, oferecendo uma camada adicional de segurança.  

Um estudo publicado em 2019 demonstrou que as bombas de infusão com bibliotecas de fármacos, em unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal (UTIP), podem evitar até 86% dos erros na administração de medicamentos, em comparação com 74% nas bombas convencionais.

Benefícios das bombas de infusão com bibliotecas de fármacos 

  • Redução de erros: A principal vantagem das bombas inteligentes é a capacidade de reduzir significativamente os erros de dosagem. Isso é particularmente importante em UTIPs, onde as dosagens variam de acordo com a idade e o peso dos pacientes. 
  • Melhoria da segurança do paciente: Ao minimizar os erros de administração, as bombas inteligentes contribuem para a melhoria da segurança do paciente, reduzindo a ocorrência de eventos adversos graves. 
  • Análise de custo-efetividade: Embora as bombas de infusão inteligentes sejam mais caras inicialmente, o estudo mencionado mostrou que elas são mais custo-efetivas a longo prazo. A análise de custo-efetividade incremental (ICER) revelou que o custo adicional para evitar um evento adverso é justificado, estando dentro do limiar aceitável para o sistema de saúde. 

Uma implementação necessária

A adoção de bombas de infusão com bibliotecas de fármacos é um investimento que vale a pena para qualquer hospital que busque reduzir erros na infusão de medicamentos. 

A melhoria da segurança dos pacientes e a potencial redução de custos associados a internações prolongadas e eventos adversos fazem dessas bombas uma escolha inteligente. 

Bomba de Infusão TCI da Medcaptain 

Entre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis no mercado, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas características inovadoras e alta precisão.  

Esta bomba é projetada para atender às necessidades de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade. 

A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain é equipada com tecnologia avançada que permite a infusão controlada e segura de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem conforme os parâmetros específicos de cada paciente.  

Com uma interface intuitiva e fácil de usar, ela garante que os profissionais de saúde possam configurar e monitorar as infusões com maior eficiência e segurança. E ela também comporta diversos tipos de seringas.

Bomba de Infusão TCI da Medcaptain.

Investir em bombas inteligentes é a solução

Investir em bombas de infusão inteligentes é uma medida essencial para reduzir erros na infusão de medicamentos.

A tecnologia não só melhora a segurança do paciente, mas também oferece uma melhor relação custo-benefício a longo prazo.

Para hospitais e gestores de saúde, a implementação dessas bombas deve ser considerada um padrão de cuidado, garantindo um tratamento mais seguro e eficaz para os pacientes mais vulneráveis. 

Escolha a MA Hospitalar

Na MA Hospitalar contamos com as bombas de infusão da Medcaptain, juntamente com os melhores profissionais para auxiliar a sua instituição a utilizar a melhor tecnologia para infusão de medicamentos.

Há mais de 20 anos fornecemos equipamentos, insumos e serviços para os principais hospitais e clínicas do Brasil! 

Representando as melhores marcas do mercado, nossa tecnologia abrange diferentes especialidades, como UTI, urgência e emergência, pediatria, cirurgia, cardiologia, homecare e assistência técnica. 

Entre em contato ou acesse nossa loja. Estamos prontos para ajudar você!

Referências

  1. Nascimento, M. A., Freitas, K., & Oliveira, C. G. (2016). ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas E Da Saúde – UNIT – SERGIPE3(3), 241. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/3533
  2. Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem, 72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526

Melhorar os resultados da gestão de UTI requer uma abordagem multifacetada que integra tecnologia avançada, treinamento contínuo, bons equipamentos e uma comunicação eficaz. Fomentar estratégias que visam a experiência do paciente também inclui a revisão de processos, gestão de ativos e personalização no atendimento.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente de cuidados complexos e críticos onde a eficácia da gestão pode fazer a diferença na sobrevivência do paciente. Em um cenário onde cada segundo conta, a administração estratégica é essencial para garantir que os pacientes recebam o melhor atendimento possível.

Mas, como otimizar essa gestão e melhorar os resultados?

Existem etapas e processos essenciais que ajudam a garantir eficiência nos processos e qualidade nos atendimentos. Separamos alguns deles para que você entenda como tornar a sua gestão ainda melhor. Continue a leitura e confira! 

Quais os princípios básicos da gestão de UTI?

Os princípios básicos da gestão de UTI ajudam a garantir um atendimento eficiente, a direcionar toda a equipe e promover a saúde dos pacientes em estado crítico. Você pode recorrer a eles sempre que for criar um planejamento e definir objetivos em um plano de ação. Dentre os principais, destacamos:

Segurança do Paciente

Priorizar a segurança do paciente em todas as decisões e ações, minimizando riscos e prevenindo erros médicos. Isso inclui o uso de protocolos de segurança, a higiene rigorosa e a administração precisa de medicamentos.

Eficiência

Utilizar os recursos de forma eficiente para obter os melhores resultados possíveis. Isso envolve a otimização do uso de equipamentos, materiais e pessoal, bem como a implementação de práticas baseadas em evidências científicas.

Coordenação multidisciplinar

Promover a colaboração e a comunicação eficaz entre os diversos profissionais de saúde envolvidos no cuidado ao paciente, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e outros especialistas.

Gestão de recursos

Administrar de forma eficaz os recursos disponíveis, incluindo pessoal, equipamentos e suprimentos, para garantir que a UTI funcione de maneira eficiente e sustentável.

Tecnologia e inovação

Incorporar tecnologias avançadas e inovações no cuidado ao paciente, como monitoramento contínuo, sistemas de prontuário eletrônico e dispositivos médicos de última geração, para melhorar os resultados clínicos e a eficiência do atendimento.

Como otimizar a gestão da UTI? 

Uma das principais estratégias para otimizar a gestão da UTI é a implementação de protocolos clínicos padronizados e diretrizes baseadas em evidências. Esses protocolos ajudam a garantir a consistência e a qualidade dos cuidados prestados, minimizando a variabilidade e reduzindo o risco de erros. 

Outra questão fundamental é a utilização de tecnologias avançadas, que podem melhorar significativamente a precisão da coleta de dados, facilitar a tomada de decisões clínicas e agilizar os processos de atendimento. 

A integração dessas tecnologias com os sistemas de informação hospitalar permite uma gestão mais eficiente dos recursos e uma análise mais abrangente da situação clínica de cada paciente.Abaixo, destacamos dois exemplos essenciais:

O que um sistema de dados pode fazer pelo funcionamento da UTI?

A gestão dos dados permite registros detalhados e organizados das informações de cada paciente, incluindo histórico médico, diagnósticos, tratamentos e resultados de exames. 

Existem diversos benefícios que podem trazer à administração, como:

  • Facilita o acesso rápido às informações 
  • Deixa a recepção mais organizada
  • Ajuda nas priorizações dos atendimentos
  • Permite uma comunicação mais clara e eficiente
  • Facilita a integração entre os processos clínicos, etc.

Este tipo de tecnologia, no contexto da UTI, pode ajudar muito na organização do fluxo das interações, o que permite uma alocação mais rápida dos pacientes e garante que aqueles que necessitam de cuidados intensivos recebam atenção imediata.

Caso você busque por uma solução que seja referência no mercado, o HCIS da Dedalus é uma opção inovadora que coloca o paciente no centro de todas as etapas do cuidado de saúde. Com fluxos de trabalho perfeitamente integrados, ele se baseia em princípios essenciais para uma assistência de qualidade.

Quais os benefícios do sistema de chamada da enfermagem?

O sistema de chamada da enfermagem é um outro exemplo importante, ele consiste em dispositivos instalados nos quartos ou no leito dos pacientes e permite que eles solicitem assistência pressionando um botão.

Os dispositivos melhoram a segurança do paciente ao fornecer uma maneira rápida e direta de pedir ajuda em caso de emergência ou necessidade de assistência imediata. Isso pode ser crucial em situações onde cada segundo conta, como durante complicações de saúde súbitas.

Além disso, aumenta a eficiência dos cuidados ao permitir que os profissionais de enfermagem respondam prontamente às necessidades dos pacientes, priorizando e organizando suas respostas com base na urgência das chamadas recebidas. Isso reduz os tempos de resposta e a melhorar a qualidade geral dos cuidados prestados.

Neste contexto, o NurseCare é uma das melhores opções do mercado, pois trata-se de um sistema inteligente e interativo que combina documentação de enfermagem e gerenciamento de saúde. Vale observar que é certificado pelos mais altos padrões de segurança (DIN VDE).

Por que a equipe deve participar desse processo?

Investir em programas de treinamento e capacitação contínua para toda a equipe da UTI é essencial para garantir que estejam atualizados com as melhores práticas e preparados para lidar com situações emergenciais. 

O treinamento deve abranger não apenas aspectos técnicos, como o manuseio de equipamentos hospitalares e a administração de medicamentos, mas também habilidades de comunicação, trabalho em equipe e gestão de situações de estresse.

O que você precisa saber sobre a gestão de recursos? 

A gestão eficaz de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) requer a utilização de indicadores específicos para monitorar e avaliar a qualidade dos cuidados prestados, a eficiência operacional e os resultados clínicos.

Em suma, os principais indicadores utilizados na gestão da UTI incluem:

  • Tempo médio de permanência: Avalia a duração média da estadia dos pacientes na UTI. Um tempo de permanência mais curto, sem comprometer a qualidade do cuidado, pode indicar uma gestão eficiente.
  • Taxa de ocupação: Monitora a porcentagem de leitos ocupados em relação à capacidade total da UTI. Taxas de ocupação muito altas ou muito baixas podem indicar problemas de fluxo de pacientes ou de planejamento de capacidade.
  • Taxa de reinternação: Mede a porcentagem de pacientes que necessitam de readmissão na UTI após a alta. Altas taxas de reinternação podem indicar problemas na continuidade do cuidado ou no processo de alta.
  • Indicadores financeiros: Incluem o custo médio por paciente, o custo de medicamentos e suprimentos, e a análise de eficiência econômica da UTI. A gestão financeira eficaz é essencial para garantir a sustentabilidade do serviço.

 A gestão eficaz de recursos na UTI é essencial para proporcionar um cuidado de alta qualidade, melhorar os resultados clínicos e garantir a sustentabilidade operacional da unidade.

Por que cuidar dos equipamentos é importante na gestão de UTI?

A manutenção preventiva e a calibração regular dos equipamentos hospitalares são essenciais para garantir seu funcionamento adequado e prolongar sua vida útil. 

Em conjunto com a manutenção preventiva, também é recomendável utilizar o modelo preditivo, que acompanha o desempenho dos aparelhos em tempo real por meio de sensores. Dessa forma, você consegue monitorar o estado deles e tomar as devidas providências antes que tais apresentem falhas.

Os colaboradores precisam ser orientados a relatar quaisquer falhas identificadas para que as devidas providências sejam adotadas o mais rápido possível, pois, apesar das manutenções programadas e do monitoramento constante, ainda é possível ocorrerem falhas.

Cuidados constantes com os equipamentos médicos 

Lembre-se que mesmo aparelhos de boa qualidade e com manutenção em dia podem apresentar falhas se o processo de limpeza e utilização não forem devidamente respeitados. Além de ensinar a operar, explique aos usuários a importância de manusear o aparelho com cuidado, visando o funcionamento a longo prazo.

A higienização, que inclui a desinfecção, é fundamental para proteger os pacientes de outras doenças e infecções hospitalares. Desta forma, seguir à risca as instruções do protocolo de limpeza descritas no manual do fabricante é essencial para garantir que os equipamentos sejam adequadamente desinfetados e mantenham um ambiente seguro.

Onde encontrar os melhores equipamentos hospitalares? 

Se você procura produtos de qualidade para otimizar e aplicar as melhores práticas na sua operação, a MA Hospitalar tem mais de 20 anos de experiência e pode indicar os aparelhos necessários para sua empresa.

Temos parcerias com os melhores fabricantes de produtos para cirurgias, cardiologia,  UTI, urgência e emergência, pediatria, homecare e também prestamos serviços de manutenção preventiva, preditiva, calibração e reparo de equipamentos.

Nós trabalhamos com as marcas mais confiáveis do mercado e aqui,você pode providenciar tudo que sua gestão de UTI precisa para auxiliar seus profissionais em um atendimento de emergência em ambientes críticos de saúde. Então, não espere mais: entre em contato conosco e conheça nossa loja virtual. 

As meias de compressão são indicadas para cuidados com a saúde vascular, especialmente para indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, atletas e pessoas com problemas circulatórios. Veja cuidados essenciais na conservação e utilização desses acessórios.

As meias de compressão desempenham um papel vital na promoção da saúde vascular e na prevenção de diversas condições circulatórias. Originalmente desenvolvidas para fins médicos, essas meias aplicam uma pressão graduada nas pernas, ajudando a facilitar o retorno venoso ao coração e a prevenir o acúmulo de sangue nas veias. 

Este benefício é particularmente relevante para indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, atletas que buscam melhorar seu desempenho e recuperação, e pessoas com predisposição a problemas circulatórios, como varizes e trombose venosa profunda. 

Além disso, as meias de compressão são amplamente utilizadas em ambientes hospitalares para prevenir complicações em pacientes pós-cirúrgicos ou acamados, promovendo a circulação saudável e reduzindo o risco de trombose. 

Neste artigo, exploraremos as diversas aplicações das meias de compressão, destacando seus benefícios e a importância de seu uso tanto em contextos clínicos quanto na vida cotidiana. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto! 

O que são meias de compressão?

Trata-se de meias elásticas feitas para prevenir doenças venosas, como tromboses, varizes, entre outras. Isso acontece porque o material comprime a panturrilha, reduz a dilatação das veias e aumenta a velocidade de circulação do sangue.

O acessório é um ótimo aliado para quem procura reduzir a sensação de peso ou cansaço nas pernas e também é bastante útil para quem deseja ter melhor desempenho nas atividades físicas.

Nos hospitais, as meias de compressão são amplamente utilizadas como uma medida preventiva para pacientes em recuperação pós-cirúrgica, acamados ou com mobilidade reduzida, pacientes que permanecem longos períodos imobilizados são particularmente suscetíveis a problemas circulatórios.

Para quais pacientes as meias de compressão são indicadas?

As meias de compressão são indicadas para uma ampla variedade de pacientes, abrangendo tanto pessoas saudáveis quanto aquelas com condições médicas específicas. 

Atletas, por exemplo,  frequentemente utilizam essas meias para melhorar o desempenho e acelerar a recuperação muscular, beneficiando-se da melhor oxigenação dos tecidos. 

Indivíduos que passam longos períodos em pé ou sentados, como trabalhadores de escritório, viajantes frequentes e profissionais da saúde, também se beneficiam do uso dessas meias para prevenir o inchaço e a sensação de pernas cansadas. 

Considerando os benefícios proporcionados, pode-se dizer que as meias podem ser utilizadas para as seguintes finalidades:

  • pessoas com histórico de varizes e tromboses;
  • gestantes;
  • pacientes com insuficiência venosas;
  • período pós-cirúrgico;
  • pacientes com dores nos membros inferiores, inchaços ou sensação de pernas pesadas.

Em todos esses casos, é importante consultar a opinião de um médico ou profissional da saúde especialista sobre o uso da peça para que ele possa sugerir o melhor material para a sua necessidade.

Quais os tipos de meia de compressão existem?

As meias de compressão são divididas em vários tipos, dependendo do nível de compressão, comprimento e finalidade. Quanto ao nível de compressão, elas variam de leve (15-20 mmHg) a extra-forte (40-50 mmHg), sendo a escolha determinada pela necessidade médica ou conforto.

Em termos de comprimento, podem ser meias até o joelho, meia coxa ou calça completa, cobrindo toda a perna. Além disso, existem meias de compressão graduada, que exercem maior pressão no tornozelo e diminuem gradualmente em direção à coxa, e as de compressão uniforme, que aplicam a mesma pressão em toda a perna. 

Antes de fazer a compra, é importante saber o propósito do equipamento. Como comentamos, existem várias motivações,  como prevenção de varizes, tratamento de linfedema, suporte durante atividades físicas ou em viagens prolongadas para evitar a trombose venosa profunda.

Na loja da MA Hospitalar você encontra uma série de meias de compressão, com configurações e funções diferentes. A meia de compressão 7/8, por exemplo, apresenta na posição distal uma abertura nos dedos para verificação da perfusão periférica e reforço de tecido na região do calcanhar.

Já a meia de compressão 3/4, vai até o joelho e, na posição proximal apresenta banda em tecido livre de compressão, evitando deslizamento da meia e torniquete.

Como usar e cuidar das meias de compressão corretamente?

Cuidar corretamente das meias de compressão é fundamental para garantir sua eficácia e durabilidade ao longo do tempo. Existem algumas razões pelas quais isso é importante, dentre elas a prevenção contra contaminações e o conforto do paciente.

Veja alguns cuidados essenciais:

  • Manutenção Regular: Lave as meias de compressão regularmente, conforme as instruções do fabricante, para manter a elasticidade e a eficácia da compressão.
  • Substitua quando necessário: As meias de compressão perdem a eficácia ao longo do tempo e com o uso constante. Verifique com seu médico a frequência adequada para substituição, geralmente a cada 3 a 6 meses.
  • Cuidados ao vestir: Ao vestir, evite puxar pelas bordas. Em vez disso, coloque a mão dentro da meia, pegue o calcanhar e vire a meia do avesso até a metade. Coloque o pé na parte do pé e, então, desenrole cuidadosamente a meia pela perna

Ao seguir esses cuidados, você terá mais conforto durante o uso e também poderá conservar as meias por mais tempo, podendo durar entre 4 e 6 meses.

É indicado usar meias de compressão durante uma viagem?

Usar meias de compressão durante viagens, especialmente voos longos ou viagens de carro, oferece uma série de benefícios para os viajantes. Em primeiro lugar, essas meias ajudam a reduzir o inchaço nas pernas, um problema comum devido à imobilidade prolongada e à má circulação durante viagens. 

Além disso, elas são eficazes na prevenção da trombose venosa profunda (TVP), um risco aumentado durante períodos prolongados de imobilidade. O uso das meias também proporciona alívio do desconforto nas pernas causado pela permanência em uma mesma posição por muito tempo, reduzindo a sensação de fadiga e dor. Isso contribui para um bem-estar geral melhorado durante a viagem.

Por fim, as meias de compressão auxiliam na recuperação das pernas após a chegada ao destino, acelerando o retorno à circulação sanguínea normal e reduzindo os sintomas de inchaço. Portanto, o uso de meias de compressão durante viagens é uma forma eficaz de promover a saúde vascular, aumentar o conforto e garantir uma experiência de viagem mais agradável e segura.

As meias de compressão podem ser usadas por grávidas? 

As meias de compressão podem ser usadas por mulheres grávidas, e muitos médicos as recomendam para gestantes, especialmente aquelas que enfrentam inchaço nas pernas e nos pés, varizes ou desconforto circulatório durante a gravidez.

Elas ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo das pernas de volta ao coração, reduzindo o inchaço e aliviando o desconforto associado à pressão adicional sobre os vasos sanguíneos durante a gestação. 

No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a usar meias de compressão durante a gravidez, pois ele pode fornecer orientações específicas com base nas necessidades individuais da gestante. 

Além disso, é essencial escolher meias de compressão adequadas para mulheres grávidas, projetadas especificamente para fornecer suporte e compressão confortáveis durante a gravidez.

Durante a gravidez, é comum ocorrer inchaço nas pernas e nos pés devido ao aumento da pressão sobre os vasos sanguíneos e ao acúmulo de fluidos. As meias de compressão ajudam a reduzir esse inchaço, promovendo uma circulação sanguínea mais eficiente e prevenindo o acúmulo de líquidos nas extremidades inferiores.

Quando substituir a meia de compressão?

Não há muitos segredos, pois os sinais são claros e demonstram que a meia precisa ser substituída. Entre os principais estão:

  • desgaste: isso pode ocorrer, por exemplo, no caso de eventuais fios soltos, buracos entre outros. Trata-se de indicativos que demonstram que o material está chegando ao fim da vida útil e é recomendável adquirir uma nova meia;
  • perda da elasticidade: caso o material não forneça o suporte e não tenha a compressão adequada, também já é sinal de trocar a meia;
  • falta de conforto: se você começar a sentir algum desconforto, como sensação de aperto, eventuais coceiras ou irritações, também já está na hora de trocar de meia.

As meias de compressão se revelam como aliadas indispensáveis para quem busca melhorar a circulação sanguínea, prevenir o inchaço e aliviar dores nas pernas. Quando utilizadas com orientação médica e cuidados adequados, as meias contribuem significativamente para a saúde e o bem-estar geral.
Gostou deste conteúdo no qual destacamos sobre a importância das meias de compressão? Siga-nos nas redes sociais e receba mais posts sobre o tema. Estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn e no YouTube.

Escolher a cama hospitalar adequada é fundamental para o conforto e recuperação dos pacientes. Mais do que um local para descanso, os leitos hospitalares oferecem funcionalidades que auxiliam no tratamento, facilitam o trabalho da equipe e ajudam na prevenção de complicações.

Independentemente se você optar por comprar ou alugar uma cama hospitalar, conhecer os tipos e suas configurações é importante para que a escolha seja a melhor possível. Afinal, existem várias opções disponíveis, que vão desde camas manuais simples até sistemas avançados de terapia.

Uma visão detalhada sobre os tipos de cama hospitalar

Cada tipo de cama hospitalar possui características, funções e aplicações próprias. A seguir, apresentamos um panorama com os principais tipos de cama e seus diferenciais: 

Cama hospitalar elétrica

Esta é uma opção versátil e completa, ideal para o ambiente hospitalar, pois oferece mais funcionalidades. Em geral, elas possibilitam o ajuste de altura, a inclinação do encosto e a elevação dos pés, tudo por meio de motores elétricos. 

Veja alguns exemplos:

Cama hospitalar azul

Este modelo é um dos principais exemplos de equipamentos que permitem o conforto e a segurança dos pacientes e facilitam a atuação da equipe. 

Com funções intuitivas, a cama tem uma usabilidade muito fácil e permite movimentações mais alinhadas às necessidades de quem a utiliza. Além disso, também possui um sistema de gerenciamento de microclima que limita os efeitos da temperatura e da umidade sobre o corpo do paciente.

Sua configuração oferece um ambiente livre de quedas, ajuda a manter a pele saudável dos pacientes e possui grades muito seguras. Dentre os seus diferenciais estão o contorno automático nos joelhos (que surge durante a elevação da cabeceira), os controles touchscreen e as luzes noturnas. 

Cama hospitalar vermelha

Segura e confortável, essa cama possui funções ideais para hospitais, clínicas e tratamentos em casa. Sua versatilidade também as torna uma ótima opção para uso em cuidados paliativos.

Dentre os seus diferenciais, vale citar o contorno automático inteligente que permite a elevação da cabeceira sem alta fricção, o comando CPR instantâneo (que volta o leito a posição horizontal em casos de emergência) e os protetores contra impacto.

Cama hospitalar verde

Esta é uma cama ideal para enfermarias,para home care e tratamentos não intensivos. O modelo une tecnologia e qualidade, oferecendo recursos básicos, mas fundamentais. 

Dentre as funcionalidades estão as articulações elétricas, a disponibilidade de grades laterais articulares e comando mecânico que retorna o leito na posição horizontal em casos de atendimento de emergência.

Além disso, ele possui os padrões do HBSW (Hospital Safety Work Group), uma entidade multidisciplinar que desenvolve e implementa políticas, procedimentos e práticas para prevenir acidentes, reduzir riscos e melhorar a segurança geral do ambiente hospitalar.

Camas semi-elétricas

Como o próprio nome sugere, esses modelos permitem ajustes elétricos para o tronco e manuais para os pés. Elas são interessantes, por exemplo, para pacientes que estão com a mobilidade da parte superior reduzida e buscam por um equipamento cômodo, de qualidade, e com bom custo benefício.

Cama hospitalar manual

Em geral, os ajustes feitos nesses modelos são realizados através de manivelas mecânicas. Apesar de serem mais econômicas, possuem menor variedade de funções e exigem um pouco mais de esforço na realização de ajustes. Esse modelo é indicado para pacientes que ainda possuem um grau de mobilidade.

Cama Hospitalar PPP

As camas pré parto, parto e pós parto (PPP)  são usadas em maternidades e oferecem estabilidade e suporte durante o nascimento do bebê, Elas reduzem riscos de quedas, acidentes e complicações.

Mesmo com uma extensão maior, elas permitem uma mobilidade importante no ambiente hospitalar, e podem ser usadas na troca de salas durante uma emergência. 

Em geral, esse modelo também é projetado para atender às necessidades de pacientes com peso elevado (acima de 150 kg), oferecendo maior resistência. Essas camas apresentam uma estrutura reforçada e extra larga, que permite mais ergonomia e segurança.

Existe alguma inovação importante nas camas hospitalares?

Sem dúvida, as camas hospitalares não ficam aquém das tecnologias voltadas para o setor da saúde. Hoje, os motores são muito mais silenciosos e permitem uma variedade maior de inclinações.

Outro ponto interessante é que os próprios colchões são mais “inteligentes”. Eles distribuem o peso do paciente de forma uniforme, reduzindo pontos de pressão e prevenindo úlceras por decúbito. Eles também estimulam a circulação sanguínea, reduzem a dor muscular e promovem o relaxamento do paciente.

Por fim, vale mencionar a conectividade desses equipamentos. Apesar de não ser uma inovação recente, são diferenciais que ajudam no tratamento do paciente. Seja por meio do Wi-fi ou bluetooth, a conexão facilita o controle remoto da cama, promovendo mais autonomia.

A cama ideal deve atender a necessidade de cada paciente

A escolha da cama hospitalar é uma decisão que impacta diretamente no conforto, segurança, bem-estar e qualidade de vida dos pacientes, além de influenciar no trabalho da equipe da sua instituição.

Agora que você conhece os principais tipos existentes no mercado, atente-se aos aspectos fundamentais, que devem ser considerados no momento da compra ou aluguel. Avalie fatores como:

  • Nível de mobilidade
  • Tipo de tratamento 
  • Recursos disponíveis

Ao considerar todos esses fatores, é possível escolher a cama hospitalar ideal para os seus pacientes, garantindo um ambiente propício para o descanso e recuperação. Se você busca por equipamentos avançados e com alta qualidade para a sua instituição hospitalar, conheça os produtos da MA Hospitalar.

O Sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM) é um sistema de terapia de redistribuição de pressão otimizado que limita os efeitos de temperatura e o acúmulo de umidade, sendo assim, reduzindo o risco de lesões no tecido cutâneo causado pelo calor e/ou umidades excessivos.

De acordo com a nova diretriz da National Pressure Ulcer Advisory Panel – NPUAP publicada em 2016, Lesão por Pressão (LPP) é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato.

A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa1.

Sabe-se que o efeito patológico dessa lesão pode ser influenciado por intensidade da pressão, tempo de duração da pressão e a tolerância residual – Fricção, cisalhamento e microclima (umidade e temperatura dos tecidos)2. [Figura 1] 

MA BLOG MICROCLIMA 2024 01 img 01
Figura 1: Causas frequentes das lesões por pressão. Fonte: Kwon J., 2016. 

Mas o que é MICROCLIMA na lesão por pressão? 

De acordo com CLARK et al. (2010), o microclima se refere à relação entre a temperatura e a umidade na superfície da pele e na interface com a superfície de apoio3.

Recentemente o microclima da pele (temperatura e umidade) foi reconhecido como sendo um dos fatores que reduz a tolerância do tecido à pressão e ao cisalhamento (NPUAP, 2016)1.

Muitos estudos têm mostram que há uma considerável relação entre o microclima da pele e o desenvolvimento de lesão por pressão em indivíduos saudáveis, sendo um importante parâmetro clínico a ser avaliado na prevenção destas lesões. 

Segundo dados da National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), nos Estados Unidos a prevalência de LPP em hospitais é de 15% e a incidência é de 7%4.

No Brasil, embora existam poucos trabalhos sobre incidência e prevalência de LPP, um estudo realizado em um hospital geral universitário evidenciou uma incidência de 39,81%5.

As taxas de incidência e prevalência na literatura apresentam variações que se devem às características dos pacientes e ao nível de cuidado, diferenciando-se em cuidados de longa permanência, cuidados agudos e atenção domiciliar: 

  • Cuidados de longa permanência: as taxas de prevalência variam entre 2,3% e 28% e as taxas de incidência entre 2,2 % e 23,9%6
  • Cuidados agudos: as taxas de a prevalência estão em torno de 10 a 18% e de incidência variam entre 0,4% e 38%6
  • Atenção Domiciliar: as taxas de prevalência variam entre 0% e 29% e as de incidência variam entre 0% e 17%6

Lesões por pressão causam danos consideráveis aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves, também têm sido associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade.

Apesar da maioria das lesões por pressão ser evitável, estima-se que aproximadamente 600 mil pacientes em hospitais dos EUA evoluam a óbito a cada ano em decorrência de complicações secundárias à essa condição. O custo total estimado do tratamento de LPP nos EUA é de 11 bilhões de dólares por ano6

De acordo com as diretrizes internacionais de 2019, a maioria dos casos de lesão por pressão pode ser evitada e sugere ainda que dentro das seis etapas essenciais para uma estratégia de prevenção, há a redistribuição da pressão através da mudança de decúbito ou reposicionamento, medidas preventivas de fricção e de cisalhamento (microclima) e utilização de materiais e equipamentos para redistribuição de pressão7

Sendo assim o sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM) das camas Hillrom Baxter podem contribuir e muito com as estratégias de prevenção de LPP pois minimiza a pressão excessiva proveniente da sobrecarga mecânica aplicada nos tecidos moles. 

Como esse sistema funciona? 

O Microclimate Management™ (MCM) é uma tecnologia que foi desenvolvida para eliminar os efeitos de calor e umidade entre a pele e a superfície de apoio. Nela, o tecido da superfície (colchão) tem um papel fundamental para sua eficiência.

Produzidas com um tecido frio, suave, respirável e com costura a laser, as superfícies da Hillrom Baxter permitem que o calor e a umidade passem pela capa e entrem no fluxo de ar contínuo, e consequentemente levados para fora da superfície de apoio. (Figura 2) 

MA BLOG MICROCLIMA 2024 01 img 02
Figura 2: Microclimate Management™ (MCM) atuando em conjunto com a tecnologia inovadora de tecido das superfícies Hillrom Baxter que permitem a regulação do calor e umidade da pele do paciente.  

O sistema de gestão do microclima Microclimate Management™ (MCM) é ativado automaticamente quando o sistema de terapia da cama é ligado ou de forma manual através do botão específico “MCM”. Ele opera continuamente enquanto o paciente está na cama e ajuda a diminuir o acúmulo de umidade e calor localizados que ocorrem entre o paciente e a superfície (colchão).  

Em quais camas da Baxter o sistema Microclimate Management™ (MCM) pode ser encontrado? 

O Microclimate Management™ (MCM) pode ser encontrado em todas as Superfícies de Terapia das camas Baxter Accella, Progressa e Compella™.

Nas camas Progressa e Compella™ o sistema é acionado automaticamente em conjunto com outras terapias. No modelo Accella, também pode ser acionado de forma manual através do botão específico para esta função – “MCM”. 

MA BLOG MICROCLIMA 2024 01 img 03
MA BLOG MICROCLIMA 2024 01 img 04

Entre em contato e saiba mais! 

Conheça outras funcionalidades das Camas Hospitalares Baxter, como alarme de saída de leito e prevenção de quedas. 

Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou sua instituição. 

Acesse nossa  loja virtual ou entre em contato conosco para adquirir equipamentos seguros e de fácil manuseio para um atendimento eficaz!  

Referências

  1. National Pressure Ulcer Advisory Panel. Pressure Ulcer Stages Revised. Washington, 2016; Disponível em: http://www.npuap.org/about-us  
  1. Kwon R. e Janis J.E, Pressure Sores, 2016. Disponível em https://plasticsurgerykey.com/pressure-sores  
  1. CLARK, M. et al. Microclimate in context. In: INTERNATIONAL REVIEW. Pressure ulcer prevention: pressure, shear, friction and microclimate in context. A consensus document. London: Wounds International, 2010. 
  1. Moore Zena EH, Cowman Seamus. Risk assessment tools for the prevention of pressure ulcers. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, 2009. 
  1. Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um Hospital Universitário.Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):474- 80. 
  1. Cuddigan, J., Ayello, E. A., & Sussman, C. (Eds.) (2001). Pressure ulcers in America: Prevalence, incidence, and implications for the future. Reston, VA: National Pressure Ulcer Advisory Panel. Evidence Level I: Systematic Review/Meta-Analysis apud Preventing pressure ulcers and skin tears. In: Evidence-based geriatric nursing protocols for best practice. 
  1. Prevention and treatment of Pressure Ulcers/Injuries: Clinical Practice Guideline, 2019. Disponível em: https://epuap.org/pu-guideline/ 

Está com dúvida se é melhor comprar ou alugar uma cama hospitalar? Leia nosso material que esclarecemos esse assunto!

Comprar ou alugar uma cama hospitalar é uma decisão importante que depende de várias considerações pessoais e situações específicas. Cada caso vai permitir uma visão particular do que é mais em conta para a pessoa que precisa da cama. 

Às vezes, o tratamento de uma pessoa, principalmente em casos de cuidados domiciliares, vai se deparar com a necessidade de uma cama, chegando nessa importante escolha.

Por conta disso, é necessário analisar os prós e contras de ambas as opções para ajudá-lo a tomar a decisão que melhor atenda às suas necessidades. 

Comprar uma Cama Hospitalar

Prós: 

  • Propriedade Permanente  

Ao comprar uma cama hospitalar, você a possui permanentemente e pode usá-la sempre que necessário, sem se preocupar com prazos de aluguel ou devolução. Ela será um item permanente que você manterá.  

  • Custo a Longo Prazo

Se você espera precisar de uma cama hospitalar por um período prolongado, comprar pode ser mais econômico a longo prazo em comparação com o aluguel. Isso irá depender das condições do paciente acamado.  

  • Personalização 

Você pode escolher a cama que melhor atenda às suas necessidades e preferências, como recursos adicionais, design e conforto. Sendo sempre preferível  

  • Disponibilidade Imediata  

Você tem acesso à cama hospitalar sempre que precisar, sem depender da disponibilidade de aluguel. 

Contras: 

  • Custo Inicial Elevado  

Comprar uma cama hospitalar pode exigir um investimento significativo no início, o que pode ser proibitivo para algumas pessoas. 

  • Manutenção e Reparos 

A responsabilidade por custos de manutenção e reparos, caso a cama hospitalar apresente problemas, pode ser uma desvantagem, pois ficará com o proprietário da cama. No caso da MA Hospitalar, contamos com serviços de manutenção para nossos clientes, que podem ser negociados.

  • Armazenamento  

Quando não estiver em uso, a cama ocupará espaço em sua casa, o que pode ser inconveniente, especialmente em residências pequenas. 

Alugar uma Cama Hospitalar 

Prós: 

  • Custo Inicial Baixo

O aluguel requer um pagamento inicial menor, tornando-o mais acessível para quem tem orçamento limitado.

  • Flexibilidade

Se você precisa da cama por um período limitado, o aluguel oferece a flexibilidade de devolvê-la quando não for mais necessária. 

Contras: 

  • Custo a Longo Prazo

Se a necessidade de uma cama hospitalar se estender por um longo período, o custo total do aluguel pode superar o custo de compra. 

  • Disponibilidade Limitada

Dependendo da localização e da demanda, pode haver atrasos na obtenção de uma cama alugada. 

  • Falta de Personalização

As opções de personalização são limitadas ao alugar, já que você estará usando uma cama disponível no estoque da empresa. 

  • Restrições de Uso

Alguns contratos de aluguel podem impor restrições quanto ao uso e manutenção da cama. 

Conheça a Cama Centuris da Baxter

A Cama Centuris da Baxter é uma opção segura e versátil fornecida pela MA Hospitalar. Ela permite um cuidado de qualidade para o paciente e uma operação prática para o profissional de saúde. 

  • Simplicidade, qualidade e segurança;  
  • CPR Mecânico Bilateral;  
  • Ajuste de altura variável entre 39cm a 77cm;  
  • Trelemburg elétrico de +17º a -17º;  
  • Auto Contorno Inteligente (previne deslizamento do paciente sentindo a grade nos pés);   

Ela é projetada pensando em 4 pilares: prevenção de queda, prevenção dos pulmões saudáveis, prevenção da coluna e prevenção da pele.

Então, o que vale mais a pena?

Em resumo, a decisão de comprar ou alugar uma cama hospitalar depende das suas necessidades individuais, orçamento e duração prevista de uso. Se você espera usar a cama por um longo período e tem os recursos para comprar, essa pode ser a opção mais econômica e conveniente. Por outro lado, o aluguel é uma escolha sensata para necessidades temporárias ou quando o orçamento é limitado.  

Certifique-se de avaliar todas as opções disponíveis e considerar as vantagens e desvantagens antes de tomar uma decisão.

Para mais informações, entre em contato conosco. Podemos ajudar você com mais informações e com orçamentos!

Nos últimos anos, sem dúvida nenhuma, a ventilação invasiva ganhou protagonismo no tratamento de pacientes que sofrem de insuficiência respiratória.

Apesar de salvar vidas, o método também pode ser prejudicial aos pacientes que dela necessitam — como, por exemplo, a Pneumonia Associada a Ventilação (PAV), instabilidade hemodinâmica, entre outras comorbidades.

Pacientes que são submetidos a ventilação invasiva precisam, muitas vezes, de uma prótese posicionada nas vias aéreas — que chamamos de tubos endotraqueais.

Estudos comprovam que a PAV acontece entre 48 a 72 horas após a intubação endotraqueal — e pode ser classificada como precoce quando a pneumonia acontece até o quarto dia de internação ou tardia quando ocorre a partir do quinto dia de internação.

VOCÊ SABIA?

Que aproximadamente entre 10 a 15% dos pacientes que são intubados desenvolvem PAV — e que a incidência de mortalidade dentro das UTIs, com pacientes submetidos à ventilação mecânica devido a essa infecção gira em torno de 30 a 60%? 

Esta infecção está muito ligada a uma série de fatores, como o desequilíbrio, pela invasão de vias áreas inferiores, contaminando o pulmão.

A PAV é representada por secreções da porção respiratória superior (boca, nariz, faringe) que ficam muitas vezes posicionadas acima dos cuffs, mais conhecidos como balonetes, nos tubos endotraqueais.

O risco de PAV aumenta quando falamos de pacientes com DPOC (Doenças Obstrutivas Crônicas), SDRA (Síndrome do desconforto respiratório).

COMO PODEMOS EVITAR A PAV?

Dentro das unidades de terapia intensiva, devemos contar com alguns fatores bastante relevantes no cuidado com estas infecções que normalmente já fazem parte do dia a dia da equipe clínica, como por exemplo: higienização e assepsia nos procedimentos de intubação, aspiração antes da extubação de pacientes — e um ponto muito importante, porém pouco visto, que é o posicionamento adequado dos pacientes.

O posicionamento, apesar de muito simples, ainda é algo pouco utilizado e estudos comprovam que este tema de fato é muito relevante na minimização da mortalidade de pacientes com PAV. 

Segundo o Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, a inclinação de cabeceira se mostra muito eficaz, pois, pode de fato minimizar a incidência tanto de PAV, como pode auxiliar no retorno venoso encefálico. Este método está logicamente ligado a cada tipo de clínica, ou seja, se o paciente não tiver contra indicações para esse tipo de posicionamento, o mesmo deve ser colocado entre 35° a 45°.

Em estudo, podemos observar vários protocolos/indicações que auxiliam nesta prevenção — ou até mesmo a diminuição dessas ocorrências de PAV como:

  • Na ausência de contraindicação médica, deve-se elevar o ângulo de 30 a 45° a cabeceira da cama, incentivar todos os pacientes a deslocar-se da cama e deambular (caminhar).
  • A mobilização da posição horizontal para a posição vertical pode provocar melhora na aeração e distribuição do fluxo sanguíneo, reduzindo o risco de aspiração.
  • A mobilização precoce do paciente em internamento hospitalar reduz a incidência de PAV e reduz o tempo de internamento hospitalar.
  • O posicionamento semi-sentado de todos pacientes que não possuem contra indicação.
  • Profilaxia de úlcera de estresse.
  • Aspiração de secreções.

A Hillrom é uma empresa que traz consigo grandes pilares como:

  • Melhor ergonomia à equipe (cuidado com o cuidador)
  • Prevenção de PAV
  • Prevenção de lesão por pressão 
  • Prevenção de quedas

A empresa possui um portfólio bastante completo quando se trata de cuidado com o paciente, pois auxilia a equipe em minimização de PAV, através de angulação de cabeceira indicada nas laterais das camas e também localizada em porção inferior. Um recurso super necessário é o alarme de angulação de cabeceira — que pode ajudar a equipe, caso o paciente por algum motivo queira manusear os controles da cama. 

Estes recursos acontecem através de movimentos funcionais e elétricos com um só toque de elevação de cabeceira, pés, entre outras funcionalidades — estas tecnologias estão presentes em toda a linha Centuris, HR900, Accella e Progressa.

A disponibilidade desta função em camas traz mais segurança e funcionalidade na utilização para toda a equipe clínica, visto que somente de olhar a angulação das camas seria impossível termos uma exatidão desta angulação. Muitos hospitais não dispõem dessa tecnologia e acabam deixando de lado a prevenção e acarretando piora do quadro dos pacientes sujeitos a VM (Ventilação Mecânica).

A queda de pacientes dentro dos hospitais é um grande e importante problema dentro das unidades. Visando esse problema, a Hillrom traz em modelos de camas, alarmes de saída que possibilitam três níveis de condução como: levantamento do dorso, membro inferior para fora do leito e saída completa do leito. A luz noturna também é um recurso muito importante, onde técnicos, enfermeiros e médicos, têm visibilidade mesmo de longe da indicação laranja para alturas de risco e verde para altura adequada para o paciente. Outra função significativa também em camas Hillrom é alarme de freio.

Em se tratando de lesão de pele, a empresa oferece grandiosos benefícios através de superfícies e tecnologias anticisalhamento, onde minimiza-se ao máximo a incidência de desenvolvimento de úlcera conhecida como lesão por pressão.

Essas tecnologias foram desenvolvidas de acordo com a NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel), organização norte-americana dedicada à prevenção e ao tratamento de lesões por pressão. 

Além de todos os benefícios que a marca oferece ao paciente na aquisição de segurança, prevenção e conforto aliado a essas ferramentas, outro pilar bastante evidentes são os riscos ergonômicos, que caem aproximadamente zero, visto que se trata de um equipamento totalmente eletrônico onde se evitam esforços e minimiza a lesão da equipe clínica ao posicionar/mobilizar o paciente ou somente ao auxiliá-lo na saída do leito.

Portanto, conclui-se que com algumas medidas simples é possível reduzir expressivamente a incidência de pneumonia associada à ventilação.

Outro diferencial é a equipe entender a importância das ferramentas e o cumprimento de protocolos essenciais para a minimização dos riscos infecciosos dentro das unidades hospitalares.

Quer conhecer mais sobre as nossas tecnologias revolucionárias e saber quais são os modelos que oferecemos para auxiliar nos quatro pilares dentro da unidade de saúde? 

Confira na loja da MA Hospitalar a seção de camas da Baxter/Hillrom.

REFERÊNCIA

  • Prade SS, Oliveira ST, Rodrigues R, Nunes FA, Netto EM, Felix JQ, et al. Estudo brasileiro da magnitude das infecções hospitalares em hospitais terciários. Rev Contr Infec Hosp. 1995;2:11-24.
  • Pereira CA, Carvalho CRR, Silva JLP, Dalcolmo MMP, Messeder OHC. Parte II – Pneumonia Nosocomial.Consenso Brasileiro de Pneumonias em indivíduos adultos imunocompetentes. J Pneumol. 2001;27(Supl 1): S22-S40.
  • Guimarães MMQ, Rocco JR. Prevalência e prognóstico dos pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica em um hospital universitário. J Bras Pneumol. 2006;32(4):339-46.
  • III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Ventilação mecânica: fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 33(Supl 2), p. 142-150, 2007.

A alta prevalência mundial de desnutrição em pacientes internados tem sido amplamente documentada nas últimas quatro décadas. Estudos mostram que a desnutrição hospitalar está relacionada a consequências como aumento na frequência de complicações clínicas e mortalidade, impacto em custos e tempo de internação.

No Brasil a prevalência é alta e relacionada ao tempo de internação. A perda da massa magra é recorrente no meio hospitalar e responsáveis por consequências indesejáveis, como aumento do tempo de internação e risco de morbimortalidade, que gera impactos negativos na qualidade de vida. Sendo assim, quanto maior tempo de internamento, mais elevado será o risco de agravar a desnutrição.

A desnutrição pode ser definida como uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais. A desnutrição pode ser de caráter primário ou secundário, dependendo da causa que a promoveu.

  • Causas primárias: consumo alimentar inadequado, ou seja, tem uma alimentação quantitativa ou qualitativamente insuficiente em calorias e nutrientes;
  • Causas secundárias: A ingestão de alimentos não é suficiente porque as necessidades energéticas aumentaram ou por qualquer outro fator não relacionado diretamente ao alimento, mas associada a doenças e/ou tratamento. Exemplos: tratamentos cirúrgicos, câncer, anorexia, digestão e absorção deficiente de nutrientes, alergias e intolerâncias.

A impossibilidade de fornecer nutrientes necessários para atender às exigências metabólicas é uma preocupação séria em se tratando de pacientes clínicos e cirúrgicos. Pessoas com doenças crônicas, ou ferimentos traumáticos estão particularmente em risco, assim como os idosos, que são especialmente vulneráveis às complicações decorrentes da desnutrição. Quando o trato gastrintestinal está em funcionamento, a nutrição enteral é uma forma de recuperar ou, em casos de danos repentinos, de manter um estado nutricional ótimo.

A terapia nutricional enteral

A terapia nutricional enteral (TNE) se refere à provisão de nutrientes via trato digestório, por meio de uma sonda ou cateter, quando a quantidade de ingestão oral é inadequada ou impossibilitada. Em certas circunstâncias, a nutrição enteral pode incluir o uso de fórmulas, como suplementação oral ou como via exclusiva de alimentação.

A TNE é reconhecida como uma forma bastante segura e satisfatória de prover nutrição para pacientes que apresentam a capacidade de via oral parcial ou totalmente comprometida. Para a intervenção nutricional, a via enteral é o acesso de escolha devido à manutenção dos efeitos fisiológicos de digestão e absorção, capacidade imune local e sistêmica, segurança bacteriológica e econômica, além de ser facilmente manipulada em ambiente domiciliar, contribuindo para melhora da qualidade de vida do paciente. Uma vez que o paciente tenha sido avaliado como candidato à nutrição enteral, os membros da equipe multidisciplinar de terapia nutricional, o médico e o nutricionista clínico, selecionam a sonda e a via de acesso apropriada.

A seleção do acesso enteral depende de: previsão da duração da alimentação enteral, grau de risco de aspiração ou deslocamento da sonda, presença ou não de digestão e absorção normais, previsão de intervenção cirúrgica e aspectos que interferem na administração como viscosidade e volume da fórmula.

Complicações

Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da terapia nutricional enteral, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula. Além disso, a gastroparesia, uma dificuldade no esvaziamento gástrico, tornando-o mais lento, também pode ocorrer, podendo ser causada pelo uso de alguns medicamentos, por distúrbios hidroeletrolíticos ou mesmo pela situação clínica do doente.

Vias e Métodos de Administração da TNE

As fórmulas enterais são administradas por meio de bombas de infusão, preferencialmente quando a sonda está posicionada no intestino ou no estômago de pacientes críticos. Dessa forma, é possível evitar a diarreia osmótica, pois o fluxo pode ser mais lento e constante, e a administração de medicamentos não interrompe o fluxo da infusão. Esta técnica pode ser utilizada com sistema aberto ou fechado, em bolsas ou frascos e função de alimentação e hidratação programadas.

A Bomba de Infusão é um equipamento que garante a programação da alimentação e hidratação por sonda de forma automática, com mínima manipulação, visto que uma vez instalada a dieta irá correr de acordo com a programação realizada diretamente no equipamento. Sua utilização garante que a água prescrita seja efetivamente administrada, o que por sua vez melhora as condições clínicas do paciente e mantém a sonda livre de obstruções. A mesma pode ser programada para fornecer a quantidade ideal de nutrição e hidratação prescrita, assegurando que os pacientes estejam bem alimentados e hidratados de forma intermitente, contínua e segura.

Kangaroo e-bump para dieta enteral.

O suporte nutricional enteral pode ser ofertado por sondas introduzidas pela via nasogástrica, nasoduodenal ou nasojejunal, para terapia em curto prazo (três a quatro semanas), ou, então, por procedimentos cirúrgicos – gastrostomia ou jejunostomia, como a endoscopia percutânea, para alimentação em longo prazo (período superior a quatro semanas). Segue abaixo as técnicas e as sondas mais utilizadas para terapia nutricional enteral:

Sonda Nasoenteral

A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda. Quanto ao tempo de permanência da sonda, pode ser usada por períodos mais prolongados na prática diária, dependendo das condições de manuseio e de cuidados com a sonda.

Sonda de Gastrostomia, Kit Peg, Sonda Nível Pele com Balão

A gastrostomia é um procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do estômago através da parede abdominal. As técnicas empregadas para realização da gastrostomia são: cirurgia através de laparotomia, via endoscópica ou através de laparoscopia. Ambas permitem a alimentação em pacientes que não podem usar a via oral para a sua nutrição diária.

Tipos de Procedimento

  • Laparotomia é a abertura cirúrgica da cavidade abdominal para fins diagnósticos e/ou terapêuticos. Em termos populares, é a cirurgia “de barriga aberta”. No caso da gastrostomia o procedimento é classificado como uma mini laparotomia.
  • Laparoscopia consiste em que o médico faça uma pequena incisão na região a ser examinada ou tratada, por onde introduz o laparoscópio (aparelho por meio do qual irá visualizar e tratar a região abordada), que consiste em um fino tubo de fibras óticas, através do qual pode visualizar os órgãos internos e fazer intervenções diagnósticas ou terapêuticas.
  • Gastrostomia endoscópica percutânea é um método empregado para fornecimento de dieta enteral por tubo colocado no estômago (gastrostomia) por endoscopia (via endoscopia) através da pele (implantação percutânea).
Sondas para dieta enteral.

Kit Peg Kangaroo

Kit Peg Kangaroo para dieta enteral.

Portanto, a prevenção e o tratamento da desnutrição constituem uma importante ação. Dentre eles, diagnóstico nutricional adequado e precoce para que permita uma intervenção dietoterápica eficiente. O monitoramento do estado nutricional é um dever de toda equipe de saúde que atende ao paciente internado. A intervenção nutricional em pacientes com risco de desnutrição leva a um melhor prognóstico, reduzindo os índices de morbidade e mortalidade e melhorando a qualidade de vida de todos.

Quer saber mais sobre produtos para dieta enteral? Entre em contato!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE): O QUE É?

A Terapia Nutricional Enteral (TNE) consiste em um conjunto de procedimentos terapêuticos baseados do fornecimento de nutrição enteral que visa a manutenção/recuperação do estado nutricional, quando a ingestão oral torna-se insuficiente, difícil e/ou impossível de ser estabelecida – como é o caso das dietas enterais.

A nutrição enteral é administrada ao paciente por meio de uma sonda fina, que é um tubo fino, macio e flexível, e que leva a dieta líquida diretamente para o estômago ou intestino. A mesma pode ser posicionada via nasal (no nariz) ou oral (na boca), ou ainda implantada através de procedimento cirúrgico, realizado pelo médico, no estômago, duodeno ou jejuno (ostomia).

Segundo a portaria SVS/MS nº 337, de 14 de abril de 1999, nutrição enteral fica definida como alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Quanto a forma de administração pode ser contínua (24hrs) ou intermitente (5 a 8 vezes por dia).

INDICAÇÕES DA TERAPIA NUTRICIONAL

São candidatos a Terapia Nutricional os pacientes que não podem ou não devem se alimentar, ou que não ingerem quantidade adequada de nutrientes. Em geral estes doentes apresentam sinais evidentes de desnutrição, estão ou ficarão sem ingestão oral por mais de cinco dias (pacientes inconscientes, que realizaram algum tipo de procedimento cirúrgico de cabeça/pescoço, esôfago ou estômago. Também se recomenda TN precoce nos doentes criticamente enfermos, como medida para manter a integridade funcional do trato gastrointestinal e reduzir a incidência de complicações infecciosas.

POR QUE DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL?

No ano de 2000, o Institute of Medicine (IOM) publicou que no mundo, aproximadamente 98.000 pessoas morriam nos hospitais, vítimas de erros médicos, com taxa de mortalidade maior que a de pacientes com AIDS, câncer de mama ou atropelamentos.

O primeiro erro relatado na literatura ocorreu no ano de 1972, em Glasgow (Escócia), com a administração de leite materno pela via intravenosa com evolução para reação de hipersensibilidade, coagulação intravascular disseminada e embolia gordurosa.

No Brasil, um estudo revelou que em cerca de 3.552 internações, houve 1.065 eventos adversos, sendo destes 45% estavam relacionados com Sonda Nasogástrica (SNG) e Sonda Nasoenteral (SNE).

Embora a alimentação enteral seja benéfica, existem riscos e potenciais eventos adversos inerentes a sua aplicação, entre eles destaca-se: a obstrução de sonda, seja por lavagem inadequada após a infusão de dietas enterais ou medicamentos, saída inadvertida, retirada pelo próprio paciente, delirium, agitação, sedação, manipulação do paciente em procedimentos, além de eventos adversos durante a introdução ou progressão da sonda, erros de via de conexão, incompatibilidade medicamentosa e traumas psicológicos. 

Ressalta-se que o evento adverso é provocado por um dano não intencional que resulta na incapacidade ou disfunção, temporária ou permanente, e/ou prolongamento do tempo de permanência ou morte como consequência da assistência de saúde prestada.

Revisores da United States Pharmacopeia (USP) levantaram 24 incidentes com erros de rota na administração das dietas enterais, resultando em 33% de eventos sentinelas (injúria permanente, exposição em risco de morte e ou óbito).

EVOLUÇÃO PARA PREVENÇÃO DE ERROS

Na assistência à saúde, todos os dias são realizadas milhares de conexões em cateteres e sondas para administrar medicamentos, alimentos e soluções. Erros no processo de conexão desses dispositivos terapêuticos podem levar à infusão de soluções em via errada, resultando em eventos adversos graves e até morte.

Percebe-se que, ao longo destes 40 anos, houve muitas iniciativas de forma heterogênea e gradativa, surgidas a partir de 2011, com os primeiros padrões recomendados pela Organização Internacional de Padronização.

Considerando a administração de dietas enterais como procedimentos de alta complexidade, várias inovações têm ocorrido no campo da saúde, especialmente na Terapia Nutricional Enteral (TNE), proporcionando aos profissionais de saúde e pacientes, maior segurança, qualidade e menor riscos de incidentes.

As modificações foram gradativas e heterogêneas para cada dispositivo, iniciando-se pela adoção de cor lilás e alaranjada, seguidas de alteração nas conexões de forma exclusiva ao sistema de administração da TNE, como as bombas de infusão, as pontas em cruz para equipes e saídas dos frascos das dietas enterais, os alertas nas bolsas de dietas enterais. Recentemente, padronizou-se o sistema ENFit® nos Estados Unidos, um conector que deverá ser utilizado para todos dispositivos envolvidos na TNE.

SOLUÇÕES PARA SEGURANÇA DO PACIENTE

COR

A cor lilás tem sido adotada por muitos fabricantes nas embalagens dos frascos das dietas enterais, nas extremidades distal e proximal dos equipos de administração ou em toda sua extensão, assim como nas pontas proximais das sondas enterais, nos conectores e até mesmo nas seringas orais, visando diferenciar das cores de outras linhas de produtos.

BOMBA DE INFUSÃO

A bomba de infusão é um equipamento que garante a programação da alimentação e hidratação por sonda de forma automática, com mínima manipulação, visto que uma vez instalada a dieta irá correr de acordo com a programação realizada diretamente no equipamento. Pode ser utilizada em meio hospitalar e domiciliar.

EQUIPO COM PONTA EM CRUZ

A ponta dos equipos de administração anteriormente se caracterizava pelo formato pontiagudo e, no modelo atual, o formato é em “cruz”. Este formato em cruz foi elaborado a fim de impedir a conexão com os equipos intravenosos tradicionais (pontiagudos).

CONECTORES ENFIT

A conexão ENFit tem o objetivo de assegurar o sistema fechado no processo de administração da solução, na conexão entre dois ou mais dispositivos.

conector ENFit pode ser do tipo Fêmea ou Macho (veja na imagem abaixo). Este tipo de dispositivo vem aos poucos sendo implementado pela indústria, à medida que os clientes estão homologando novos protocolos de administração de dietas enterais.

SERINGA

Houve uma adequação da seringa utilizada para medicamentos por via oral para sonda enteral, por adaptar-se melhor aos acessos disponíveis no mercado. Com o novo sistema, houve inovação da seringa, caracterizando-se por uma peça em rosca, diferente do conector liso, impedindo sua saída acidental durante o cuidado prestado ao paciente beira-leito, cujo objetivo é proteger duas vítimas potenciais: o paciente e a equipe de enfermagem ou multiprofissional contra erros.

O QUE É ASPEN E ESPEN?

São Sociedades internacionais (ASPEN = EUA e ESPEN = Europa), que determinam diretrizes mundiais com relação ao suporte nutricional, realizando recomendações que variam desde a avaliação do paciente até o término do da terapia nutricional.

Diante do panorama relatado acima, várias inovações em produtos têm ocorrido no campo da saúde, especialmente na área de terapia nutricional, procurando proporcionar aos profissionais da saúde e pacientes, maior segurança, qualidade e menor risco de incidentes a fim de evitar consequências graves e irreversíveis ao paciente.

Quer saber mais sobre nossos produtos e inovações do mercado, então conheça nossa loja!

REFERÊNCIAS

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 337, de 14 de abril de 1999. Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Enteral.
  • http://www.consaude.org.br/wp-content/uploads/2014/01/MANUAL-DE-ORIENTACAO-DA-NUTRICAO-ENTERAL.pdf
  • http://www2.ebserh.gov.br/documents/220938/2471769/Guia+-+Nutri%C3%A7%C3%A3o+Enteral+%282%29.pdf/4b7a7f0c-4547-4a2d-b1de-00601bf9245e
  • http://www2.ebserh.gov.br/documents/214336/1902608/PRO.NTR.004+-+TERAPIA+NUTRICIONAL+EM+ADULTAS.pdf/ed74bfc1-5ed8-4162-9e3e-1d25c43e6d2d
  • Institute of Medicine (US) Committee on Quality of Health Care in America; Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, eds. To err is human: building a safer health care system. Washington: National Academies Press; 2000.
  • Wallace JR, Payne RW, Mack AJ. Inadvertent intravenous infusion of milk. Lancet. 1972;1(7763):1264-6.
  • Silva AST, Pinto RLG, Rocha LR. Prevenção de eventos adversos relacionados à sonda nasogástrica e nasoenteral: uma revisão integrativa. J. nurs. health. 2020;10(n.esp.):e20104003
  • Guenter P, Hicks RW, Simmons D, Crowley J, Joseph S, Croteau R. Enteral feeding misconnections: a consortium position statement. Jt Comm J Qual Patient Saf. 2008;34(5):285-92.
  • https://www.caism.unicamp.br/index.php/assistencia/enfermagem/blog-da-enfermagem/407-erros-de-conexao-praticas-seguras-e-riscos-na-administracao-de-solucoes-por-sondas-enterais-e-cateteres-vasculares
  • http://www.braspen.com.br/home/wp-content/uploads/2017/08/15-AA-Movimento-pela-seguran%C3%A7a.pdf
  • ASPEN – American Society for Parenteral and Enteral Nutrition: www.nutritioncare.org
  • https://diretrizes.amb.org.br/o-que-e-o-projeto-diretrizes/

O respirador Carescape R860 é um equipamento de alta performance desenvolvido pela GE Healthcare. Possui modalidades avançadas de ventilação mecânica, com proteção ao paciente e segurança na obtenção de dados e resultados.

Aqui citamos três pontos importantes e de diferencial no manejo do paciente que o Carescape R860 possui.

1 — CALORIMETRIA INDIRETA

A Calorimetria Indireta é um método não invasivo para determinar as necessidades nutricionais e taxa de utilização de substratos energéticos, medidos a partir do consumo de O² e produção de CO² obtidos pela análise do ar inspirado e expirado.

Como os seres humanos são sistemas termodinâmicos, necessitam de energia para manter sua organização. Tal energia é obtida a partir da oxidação dos nutrientes contidos nos alimentos ingeridos. Este processo consome O² e produz CO², água, energia química (armazenada nas ligações ATP) e calor.

O desenvolvimento dos calorímetros foi inspirado em estudos que indicavam que pacientes subnutridos ou hipernutridos apresentavam alta demanda ventilatória, o que poderia agravar seus quadros clínicos.

Gasto energético/metabólico em repouso = Representa 60 a 75% do custo energético diário e corresponde ao gasto energético do indivíduo em repouso, em um ambiente que não é termicamente neutro, enquanto recebe medicamentos ou tratamento, como o suporte nutricional.

VOCÊ SABIA?

Você sabia que em torno de 40 a 50% dos pacientes, em particular aqueles na UTI, possuem um grau de desnutrição de moderado à severo, conforme os artigos de DELGADO e SOUZA. Isso leva a uma mensuração importante desse parâmetro metabólico que do paciente em sua permanecia na UTI e o avanço de sua saída em boas condições de saúde.

COMO É MEDIDO?

A CI (Calorimetria Indireta) mede continuamente a produção de energia a partir das trocas gasosas do organismo com o meio ambiente. A denominação “indireta” indica que a produção de energia, diferentemente da calorimetria direta que mede a transferência de calor do organismo para o meio ambiente, é calculada a partir dos equivalentes calóricos do Oxigênio consumido (VO²) e do gás carbônico produzido (VCO²). Admitindo-se que todo o oxigênio consumido é utilizado para oxidar os substratos energéticos e que todo o gás carbônico produzido é eliminado pela respiração, é possível calcular a quantidade total de energia produzida (EE).

Sendo assim, produção de CO² e gasto energético estão relacionados. Se a produção de CO² varia na mesma intensidade que o gasto energético, os mesmos fatores que interferem no consumo de oxigênio, interferem na produção de CO². Essa “produção de energia” significa a conversão da energia química armazenada nos nutrientes em energia química armazenada no ATP mais a energia dissipada como calor durante o processo de oxidação.

COMO É FEITO NO CARESCAPE R860?

Através do módulo E-sCAIOVX conectado no respirador, sensor e linhas de amostra ligadas ao tubo do paciente.

Sensor D-Lite ligado ao tubo do paciente para calculo do metabolismo junto a capnografia, VO² e VCO² e quociente respiratório (RQ).

2 — CÁLCULO AUTOMÁTICO DA PEEP IDEAL

A PEEP (Pressão expiratória final) é uma pressão alveolar acima da pressão atmosférica que mantém os alvéolos abertos para adequada oxigenação pulmonar e consequentemente sistêmica. Uma PEEP fisiológica varia em torno de 3 a 4cmH²0 e na clínica, possui muitos métodos de avaliação de PEEP ideal, entre elas: Método de volume aleatórios, plotando curva P/V, super seringa, PEEP progressivo e fluxo contínuo.

QUAL A VANTAGEM DE CALCULAR A PEEP?

Algumas vantagens para calcular a PEEP ideal do paciente seriam: Evitar o colapso alveolar; Diminuição do  shunt pulmonar e hipoxemia; Melhora da troca gasosa alvéolo-capilar; Melhora oferta de oxigênio para os tecidos; Diminuição da necessidade de ventilação com altas FiO² e redução do trabalho respiratório.

MAS COMO FAZEMOS ISSO NO CARESCAPE R860?

A medida é feita através do Software PEEP INVIEW e modulo de gases especifico e linhas de amostra. É um método não invasivo e simples de se realizar. Uma série de medidas CRF (Capacidade Residual Funcional) são tomadas nos níveis PEEP definidos. A primeira medida é tomara no valor de PEEP inicial. A última medida é tomada no valor de PEEP final. As medidas entre eles são tomadas nos níveis igualmente espaçados no intervalo do PEEP inicial e do PEEP final. Até cinco medidas de PEEP podem ser tomadas durante um procedimento do PEEP INview, sendo visualizadas em forma de curvas e numéricas, cabendo a equipe clínica a avaliar qual PEEP ideal conforme a situação clínica.

ba4b16ef 6261 4de5 af70 0d8a34bc2be7

Cálculo de PEEP ideal com leitura da complacência estática e da capacidade residual funcional do paciente conforme os valores mensurados de PEEP.

3 — SUPORTE AO DESMAME VENTILATÓRIO

O R860 tem em sua configuração ferramenta avançada para suporte no desmame do paciente do ventilador. Sabemos que uma série de complicações está associada a permanência prolongada no respirador que traz morbidade e mortalidade, além do aspecto financeiro significativo para a instituição que cuida do doente.

O Teste de Respiração Espontânea (TRE) é um modo de ventilação que permite aos profissionais realizarem testes de forma muito mais consistente enquanto fornece tendências e documentação contínuas dos resultados de ventilação espontânea. Tendo um controle maior e preciso se o paciente já possui condições clinicas para o desmame.

MAS COMO É PROGRAMADO?

O TRE é muito simples de ser programado, basta selecionar o modo ventilatório TRE no respirador, ajustar os parâmetros necessários de ventilação, o tempo em que o paciente ficará em teste e selecionar iniciar. Automaticamente inicia o teste de respiração espontânea.

EXISTE ALGUM RISCO?

Não. Caso o paciente não consiga permanecer espontaneamente pelo tempo ou parâmetros clínicos selecionados para o esforço necessário, volta automaticamente para o modo de ventilação anterior.

É interessante que nas tabelas de tendência do respirador, aparecem todos os dados clínicos de como foi o teste espontâneo. Onde é possível a equipe clinica avaliar se o paciente tem condições de realizar o desmame de forma segura sem a necessidade de voltar ao tubo.

PODEMOS VER MAIS INFORMAÇÕES CLÍNICAS NO R860?

Sim, além dessas três ferramentas, o R860 possui muitas outras manobras e cálculos avançados, como PO1 (pressão de oclusão), FIN (Força inspiratória negativa), pausa inspiratória e pausa expiratória, relação VT//VD e muito mais.

REFERÊNCIAS

  • AARC Clinical Practice Guideline. Metabolic measurement using indirect calorimetry during mechanical ventilation. American Association for Respiratory Care. Respiratory Care 1994; 39: 1170-5
  • Auler Jr. J O C. Monitorização Hemodinâmica Invasiva em pacientes com SARA – Mensuração da água extra-vascular pulmonar. Jornal de Pneumologia, 1990; 16 (2): 97-104
  • Harris J A & Benedict F G. A Biometric Study of Basal Metabolism in Man. Carnegie Institution of Washington, 1919; 279: 1-266
  • Basile-Filho A et al. Gasto Energético em Pacientes Sépticos: Correlação entre Calorimetria Indireta e as Equações Preditivas Derivadas a partir de dados Hemodinâmicos. Rev Bras Terapia Intensiva, 2003; 15 (3): 101-107
  • Briassoulis G et al. The Effects of Endotracheal Suctioning on the Accuracy of Oxygen Consumption and Carbon Dioxide Production Measurements and Pulmonary Mechanics Calculated by a Compact Metabolic Monitor. Anesth Analg, 2009; 109: 873–9
  • Weir J B. New methods for calculating metabolic rate with special reference to protein metabolism. Journal of Physiology 1949;109:1-9.
  • Colleto F A et al. Análise Comparativa do Gasto Energético entre as Equações de Harris-Benedict e de Long e a Calorimetria Indireta em Pacientes Sépticos. Rev Bras Terapia Intensiva, 2003; 15 (3): 93-100
  • Diener J R C. Calorimetria Indireta. Rev Ass Med Brasil, 1997; 43 (3): 245-53
  • Faisy C et al. Assessment of resting energy expenditure in mechanically ventilated patients. Am J Clin Nutr, 2003; 78: 241–9.
  • Harris L C. Indirect Calorimetry: Practical Applications. Clinical Window Presentation at the 16th ESICM Annual Congress in Amsterdan, Netherlands 5-8, October2003.
  • Indirect Calorimeters: Practical Applications. Document no. M1075245 by GE Healthcare, 2006; 1st Edition.
  • Ireton-Jones CS, Tuner WW, Liepa, GU. Equations for the estimation of energy expenditures in patients with burns with special reference to ventilators status. J Burn CaTe Rehabil, 1992; 13: 330-33
  • Ireton-Jones CS, Jones JD. Why use predictive equations for energy expenditure? J Am Diet Assoc, 1997; 97: A44
  • Simonson D C, De Fronzo R. Indirect Calorimetry: methodological and interpretative problems. Am J Physiol, 1990; 258: E399- E412
  • Takala J & Meriläinen P. Handbook of Gas Exchange and Indirect Calorimetry. Document no. 876710-1 by GE Healthcare
  • Wahrlich V & Anjos L A. Aspectos históricos e metodológicos da medição e estimativa da taxa metabólica basal: uma revisão da literature. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2001; 17(4): 801-817
  • http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_suplemento.asp?id=47
  • Delgado, Artur et al. “Hospital malnutrition and inflammatory response in critically ill children and adolescents admitted to a tertiary intensive care unit.” CLINICS 2008;63:357-62
  • 11 E. D. Moloney and M. J. D. Griffiths, British Journal of Anaesthesia 92 (2): 261±70 (2004)
  • Souba, W. Nutritional support. N Engl J Med 1997; 336: 41. | Dasta J, McLaughlin T, Mody S, et al. Daily cost of an intensive care unit day: the contribution of mechanical ventilation.Crit Care Med 2005 Vol. 33, No. 6, pgs 1266-71. | Rubinson L, Diette GB, Song X, Brower RG, Krishan JA. Low caloric intake is associated with nosocomial bloodstream infections in patients in the medical intensive care unit. Crit Care Med 2004; 32(2): 350-356.