As lâminas de laringoscópio variam em tamanho para se adaptar à anatomia do paciente, desde neonatos até adultos. A escolha do tamanho adequado facilita a visualização da via aérea e a intubação, garantindo mais segurança no procedimento. O uso correto depende da experiência do profissional e da necessidade clínica.
A escolha ideal do tamanho da lâmina do laringoscópio é um fator crítico para a segurança e eficácia da intubação.
Pequenas variações nesse parâmetro podem impactar diretamente a visualização das vias aéreas, a precisão da manobra e o risco de complicações.
Para anestesiologistas e gestores hospitalares, compreender essas especificidades, não é apenas uma questão de preferência clínica, mas uma decisão estratégica que influencia desde a padronização dos protocolos institucionais até a aquisição de equipamentos hospitalares.
Entre as lâminas retas e curvas, os diferentes comprimentos atendem a perfis anatômicos distintos, exigindo conhecimento técnico refinado para sua correta indicação. Mas, afinal, quais fatores determinam a escolha ideal para cada cenário clínico? Continue a leitura!
O que são lâminas de laringoscópio e para que são usadas?
A laringoscopia direta é um dos pilares da prática anestésica, e a escolha da lâmina adequada pode ser determinante para uma intubação rápida e segura.
Mais do que um simples acessório, as lâminas de laringoscópio evoluíram significativamente, incorporando variações em design, material e tecnologia para atender às diferentes complexidades anatômicas e cenários clínicos.
Com a crescente busca por técnicas que minimizem complicações e otimizem o tempo de intubação, compreender as particularidades de cada modelo e suas aplicações estratégicas tornou-se essencial para anestesiologistas comprometidos com a excelência na condução da via aérea.
Quais são os tamanhos de lâminas de laringoscópio?
A escolha da estatura adequada influencia diretamente a facilidade da laringoscopia e a redução de complicações, especialmente em pacientes com anatomia desafiadora ou via aérea difícil.
As lâminas de laringoscópio, classificadas principalmente nos modelos Macintosh e Miller, foram desenvolvidas em diversos tamanhos para atender neonatos, crianças e adultos. Os tamanhos mais utilizados são:
- Lâmina 0: utilizada principalmente para neonatos prematuros e bebês de baixo peso.
- Lâmina 1: indicada para recém-nascidos e lactentes.
- Lâmina 2: aplicada em crianças pequenas e pacientes pediátricos com maior desenvolvimento.
- Lâmina 3: feita para adolescentes e adultos de porte pequeno a médio.
- Lâmina 4: recomendada para adultos de porte médio a grande.
A numeração segue padrões internacionais e pode variar ligeiramente entre fabricantes. Os tamanhos são escolhidos com base em parâmetros anatômicos e clínicos do paciente.
Como escolher o tamanho correto da lâmina de laringoscópio?
A seleção do tamanho da lâmina depende de fatores como idade, peso e anatomia das vias aéreas. Alguns pontos a serem considerados incluem:
Dimensão da cavidade oral
A amplitude de abertura da boca influencia diretamente na seleção. Pacientes com limitação na abertura oral, como aqueles com trauma facial, artrite reumatoide avançada ou trismo, podem necessitar de tipos menores para permitir uma introdução mais fácil e evitar lesões nos tecidos moles.
Proporção da epiglote
A relação entre a epiglote e a estrutura da via aérea é um aspecto relevante, especialmente em neonatos e crianças pequenas. Nesses pacientes, a epiglote tende a ser proporcionalmente maior e mais flexível, dificultando sua elevação com modelos convencionais.
Presença de alterações anatômicas
Pacientes com variações anatômicas significativas podem demandar tamanhos específicos para garantir um manejo seguro. Algumas condições que podem influenciar essa escolha incluem:
- Macroglossia: pode dificultar a passagem de lâminas maiores.
- Retrognatia: pode tornar necessário o uso de tipos menores ou técnicas alternativas para visualização adequada da glote.
- Deformidades cervicais ou restrição de mobilidade do pescoço: podem exigir exemplares de diferentes comprimentos para compensar a dificuldade de alinhamento das vias aéreas.
Contexto clínico e tipo de procedimento
O ambiente e o objetivo do procedimento também impactam a escolha. Em situações de emergência, pode ser necessário optar por tamanhos padronizados que garantam uma abordagem mais rápida.
Já em cenários eletivos, a avaliação prévia da via aérea permite uma escolha mais precisa baseada em exames como a escala de Mallampati e a distância tireomentoniana.
Preferência do profissional
A experiência clínica do anestesiologista ou intensivista também influencia a decisão. Alguns profissionais preferem lâminas curvas devido à sua capacidade de deslocar a língua lateralmente, proporcionando uma visão direta das estruturas.
Outros optam por lâminas retas, principalmente ao lidar com vias aéreas mais difíceis ou na intubação pediátrica, onde a manipulação direta da epiglote pode ser vantajosa.
Veja também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?
Existem diferenças entre os tamanhos de lâminas para adultos, crianças e neonatos?
Sim, as diferenças anatômicas entre esses grupos determinam o tamanho e o tipo de lâmina a ser utilizado.
Em neonatos e lactentes, a epiglote é proporcionalmente maior e mais flexível, tornando mais eficiente o uso de lâminas retas, como a de Miller. Já em crianças maiores e adultos, lâminas curvas, como a de Macintosh, são mais comuns por facilitarem a visualização da glote.
Os desafios da intubação variam conforme a idade do paciente. Um estudo publicado no British Journal of Anaesthesia demonstrou que a escolha inadequada da lâmina pode aumentar significativamente o tempo de intubação e a necessidade de tentativas repetidas, elevando os riscos de hipóxia e traumas locais.
Quais são as recomendações para a manutenção e cuidados com as lâminas de laringoscópio?
A esterilização adequada e a conservação desse material é importante para garantir a segurança do paciente e a durabilidade do equipamento. Algumas práticas recomendadas incluem:
- Limpeza imediata após o uso: resíduos biológicos devem ser removidos antes do processo de desinfecção.
- Desinfecção adequada: a imersão em soluções germicidas ou a utilização de autoclaves garante eliminação de microrganismos patogênicos.
- Inspeção periódica: deve-se avaliar a integridade da lâmina, evitando seu uso caso apresente sinais de corrosão ou desgaste excessivo.
- Armazenamento adequado: manter elas secas e protegidas contra impactos mecânicos previne danos estruturais.
- Atenção a materiais descartáveis: alguns modelos são de uso único e devem ser descartadas corretamente após a intubação.
A adesão às normas sanitárias, como as diretrizes da Anvisa, é necessária para reduzir riscos de contaminação cruzada.
A escolha do tamanho correto da lâmina de laringoscópio influencia diretamente na segurança e eficiência do procedimento de intubação. Profissionais da saúde devem considerar fatores anatômicos, clínicos e as melhores práticas baseadas em evidências para garantir uma abordagem adequada. Para saber mais sobre equipamentos de intubação e soluções tecnológicas para sua instituição de saúde, fale com nosso consultor ou acesse a loja de MA Hospitalar e explore nosso portfólio!
Na hora de comprar aparelhos médicos, é preciso saber escolher o mais adequado para cada necessidade. Por isso, é importante aprender as diferenças de modelos de videolaringoscópio, e decidir entre os vários disponíveis no mercado.
Usados em hospitais e clínicas médicas, o videolaringoscópio é um instrumento que permite visualizar as cordas vocais e as vias aéreas dos pacientes, facilitando o procedimento de intubação.
Ele surgiu como uma forma de modernizar os aparelhos laringoscópicos convencionais e facilitar as manobras médicas, causando menos danos à saúde dos pacientes, uma vez que reduz as falhas.
Existem vários tipos desse instrumento, mas você sabe quais são as diferenças de modelos de videolaringoscópio? Sabe como escolher o melhor para suas necessidades? Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos explicar melhor cada um deles.
O que é um videolaringoscópio e para que serve?
Antes de iniciar a utilização do videolaringoscópio, é fundamental compreender suas características e funções.
Em termos gerais, é um dispositivo médico composto por um endoscópio equipado com uma câmera de alta definição, cuja principal função é fornecer imagens em tempo real das vias respiratórias superiores, transmitindo-as para um monitor externo.
Esse monitor pode variar entre modelos portáteis e fixos, sendo que a versão portátil é particularmente útil em emergências, como em unidades móveis de atendimento (SAMU), permitindo a realização de videolaringoscopia no cenário pré-hospitalar.
A câmera acoplada deve possuir uma alta capacidade de resolução para garantir a transmissão de imagens precisas e nítidas, imprescindíveis para uma avaliação acurada das estruturas laringeanas e adjacentes.
Além disso, o sistema de iluminação do dispositivo, frequentemente baseado em LEDs, é integrado para assegurar uma visibilidade ideal, minimizando sombras e distorções durante o exame.
Esse dispositivo é projetado com um cabo flexível e ergonômico, facilitando a manipulação durante o procedimento.
O controle remoto do videolaringoscópio permite ajustes refinados, como a movimentação da câmera, o foco da imagem e a intensidade da iluminação, proporcionando uma visualização personalizada e otimizada das vias aéreas superiores, com base nas necessidades do exame e características do paciente.
Ele tem várias utilidades, e pode ser usado para:
- Avaliação das vias aéreas: permitindo enxergar detalhadamente lesões, tumores e outras anormalidades;
- Assistência na ventilação: facilitando a passagem de tubos endotraqueais e outros dispositivos de ventilação mecânica;
- Procedimentos de emergência: utilizado em situações de parada cardiorrespiratória e outras emergências que exigem intubação rápida, facilitando o manejo das vias aéreas em UTI. Principalmente cirurgias, onde o anestesista é responsável por fazer a intubação.
Você pode se interessar: Protocolo para intubação: passo a passo essencial para profissionais de saúde
Quais as principais diferenças entre videolaringoscópio e laringoscópio convencional?
Mais moderno e fácil de ser manuseado, o videolaringoscópio revolucionou como a traqueia, laringe, faringe e outras estruturas da anatomia do paciente são visualizadas.
Diferente do laringoscópio convencional, que utiliza uma lâmina para afastar a língua e visualizar as cordas vocais indiretamente, este tem uma câmera acoplada a uma lâmina, proporcionando uma visualização direta e ampliada das estruturas da laringe.
Isto permite uma intubação traqueal segura e mais eficiente, e também faz com que o aparelho se torne uma ótima opção entre os dispositivos para intubação difícil — aquelas no qual o paciente tem anomalias congênitas, malformações cervicais, distúrbios musculoesqueléticos, obesidade, etc.
Além disso, outro diferencial importante da videolaringoscopia é que ela mantém a mesma técnica da laringoscopia convencional, com a qual os anestesiologistas já estão familiarizados, facilitando a adaptação rápida ao aparelho.
Existem outras diferenças entre a videolaringoscópio e laringoscópio convencional. Veja:
Uso da força
Com o uso do videolaringoscópio, não é necessário aplicar força para levantar a valécula (no caso da lâmina curva) ou a epiglote (no caso da lâmina reta).
Isso acontece porque, ao contrário da visão direta, a imagem é transmitida pela ponta da lâmina. Desse modo, não é necessário levantar os tecidos com força — o que poderia machucar o paciente —, mas sim ajustar a câmera na ponta da lâmina para que a glote, ou parte dela, fique visível na tela.
Aumento da eficiência
Os videolaringoscópios exibem a imagem tanto para o anestesista responsável pela intubação quanto para o assistente, simplificando a manipulação externa da laringe. Este recurso melhora as chances de sucesso, tanto pela via oral quanto pela nasal.
Quais os principais modelos de videolaringoscópio no mercado?
Com a distinção dos diferentes modelos de videolaringoscópio, é preciso seguir com a análise detalhada dos principais dispositivos disponíveis no mercado para aquisição.
Existem pelo menos quatro modelos, sendo eles:
- Lâminas descartáveis: usado para visualizar as vias aéreas durante a intubação, garantindo mais segurança e higiene, já que suas lâminas são descartáveis e evitam contaminações cruzadas;
- Lâminas reutilizáveis: permite visualizar as vias aéreas difíceis durante a intubação, equipado com câmera e lâminas que podem ser esterilizadas e reutilizadas, reduzindo custos e impacto ambiental;
- Portátil: ideal para uso em emergências, tem design compacto e leve;
- Com câmera HD: proporciona uma imagem de alta qualidade, facilitando a identificação de estruturas anatômicas.
As lâminas de videolaringoscópios geralmente são componentes separados, não necessariamente integrados ao equipamento. Um único videolaringoscópio pode ser compatível com ambos os tipos de lâminas, oferecendo maior versatilidade durante o uso.
Vale lembrar também que o aparelho pode ter uma ou mais dessas características ao mesmo tempo. Ele pode ser portátil, com lâmina curva e câmera HD, por exemplo.
Um modelo portátil que justifica o investimento é o Vídeo Laringoscópio com 3 Lâminas Reutilizáveis (VL3R) da HugeMed, projetado para garantir precisão, segurança e eficiência para os profissionais de saúde e seus pacientes.
Outra vantagem é que o aparelho tem display anti-reflexo de 4 polegadas (aprox. 10 cm) e uma câmera de 2.0 Megapixels, garantindo uma visão clara das estruturas anatômicas, contribuindo para procedimentos bem-sucedidos.
Já o Vídeo Laringoscópio VS-10 da Medcaptain com lâminas descartáveis é ideal para procedimentos seguros em pacientes de diferentes perfis. Conta com tela sensível ao toque de 3,5”, câmera HD com tecnologia antiembaçante e rotação multiangular. Registra até 10.000 fotos ou 2 horas de vídeo e possui entrada USB Tipo-C para carregamento.
Quais as vantagens de cada modelo de videolaringoscópio?
Cada tipo do aparelho apresenta vantagens específicas para determinados usos. No caso daqueles com lâmina reta, os benefícios são: melhor visualização da glote em pacientes com dificuldades anatômicas, facilidade de manuseio e uso (especialmente em quem tem mandíbula pequena ou grande) e visualização clara e direta.
Os com lâmina curva, por sua vez, são uma boa opção para adultos e crianças maiores, ajudam a melhorar o controle da intubação e seu modo de uso se assemelha mais aos da laringoscopia convencional.
Já aqueles com lâminas descartáveis garantem maior higiene e controle de infecções e facilidade de preparação, uma vez que não há necessidade de esterilização, economizando tempo e recursos. Tais lâminas podem ser compradas separadamente, o que ajuda a baratear os custos.
Os modelos com tela integrada reduzem o risco de erros de visualização e ainda facilitam o uso para o operador e o assistente. Os com lâmina flexível, por sua vez, diminuem as chances de trauma, promovem maior versatilidade e se adequam mais facilmente as anatomias não convencionais.
Por último, mas não menos importante, os portáteis asseguram mais praticidade e rapidez, especialmente em ambientes de baixo recurso, onde o equipamento tradicional não está disponível.
Importante lembrar que dependendo do videolaringoscópio, ele pode utilizar ambos os tipos de lâminas, realizando a troca quando necessário.
Escolha o melhor videolaringoscópio na MA Hospitalar
Agora ficou mais fácil entender os benefícios da videolaringoscopia e as diferenças de cada aparelho. Com essas informações em mãos, você conseguirá escolher o melhor modelo para as suas necessidades médicas e sua instituição.
Se você busca um equipamento moderno e eficiente para a visualização das vias aéreas, entre em contato com a MA Hospitalar. Nossa equipe especializada está pronta para te auxiliar na escolha ideal para suas demandas.
O protocolo para intubação via aérea fornece o passo a passo para orientar os profissionais de saúde a realizarem esse procedimento da forma correta e minimizar riscos.
A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento médico que consiste na introdução de um tubo orotraqueal através da boca e da traqueia, passando pelas cordas vocais. O tubo cria uma via aérea artificial, conectando o paciente a dispositivos de ventilação mecânica ou manual.
O objetivo desse procedimento é garantir a permeabilidade das vias aéreas e permitir a ventilação adequada do paciente em emergências, cirurgias ou durante tratamento de condições graves.
Assim como outros procedimentos, a IOT não está isenta de complicações, que podem ser causadas por vários fatores, inclusive pela realização inadequada do procedimento.
Para evitar esses problemas e garantir a segurança do profissional de saúde e do paciente, foram desenvolvidos os chamados protocolos para intubação de vias aéreas. Entenda a seguir o que são esses protocolos e o passo a passo para colocá-los em prática.
Qual é o protocolo para intubação?
O protocolo para intubação consiste em diretrizes padronizadas que orientam os profissionais de saúde sobre como realizar o procedimento de maneira correta, segura e com o menor risco possível para o paciente.
Ele funciona como um guia que detalha os passos básicos, os cuidados necessários e os materiais essenciais para a IOT.
Esse procedimento pode ser feito conforme a orientação de diferentes tipos de protocolos, que variam conforme as abordagens e técnicas consideradas durante sua elaboração. Alguns dos mais comuns são a Sequência Rápida de Intubação (SRI) e o Protocolo de Vias Aéreas Difíceis.
Quais as indicações para uso do protocolo de intubação?
O uso do protocolo para intubação é indicado sempre que o manejo das vias aéreas for necessário para proteger ou estabilizar a respiração do paciente. Confira a seguir algumas de suas indicações de uso:
- Insuficiência respiratória aguda grave e refratária;
- Proteção de vias aéreas em pacientes com rebaixamento do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow (GCS) ≤ 8);
- Procedimentos e cirurgias que exigem anestesia geral;
- Hipóxia e/ou hipercapnia;
- Parada cardiorrespiratória;
- Instabilidade hemodinâmica grave;
- Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos, edema de glote ou trauma facial grave.
Leia também: Por que a escolha do melhor aparelho de anestesia importa?
E as contra-indicações?
A única contraindicação absoluta para o procedimento é a transecção da traqueia, uma vez que a intubação pode agravar a lesão e comprometer ainda mais a ventilação.
Além disso, o procedimento pode ser contraindicado em pacientes com doenças glóticas ou supraglóticas. Essas condições podem dificultar ou impedir o posicionamento correto do tubo endotraqueal, e ainda podem ser agravadas devido à inserção do tubo.
Quais os preparativos antes da intubação?
O primeiro passo para garantir que o protocolo seja aplicado corretamente é se preparar para a intubação do paciente. Confira a seguir algumas orientações para se preparar para esse procedimento:
Avalie as vias aéreas do paciente
Antes de iniciar a IOT, avalie as condições das vias aéreas para identificar possíveis dificuldades durante a intubação, como pescoço curto e musculoso, instabilidade da coluna cervical, boca pequena, entre outros.
Prepare os equipamentos para intubação
Separe e verifique todos os equipamentos e instrumentos necessários para o procedimento, incluindo:
- Videolaringoscópio ou laringoscópio com lâmina adequada (preferencialmente lâmina curva).
- Tubo endotraqueal com o tamanho adequado (de 7,5 a 8,0 mm para mulheres e de 8,0 a 8,5 mm para homens);
- Fio guia (se necessário);
- Cânula de Guedel;
- Máscara laríngea;
- Equipamento de fixação do tubo (cadarço).
- Seringa para insuflar o cuff (balão ou balonete);
- Dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) conectado à fonte de oxigênio.
Cuide da monitorização e aspiração do paciente
Conecte os monitores de pressão arterial, oxímetro de pulso e monitor cardíaco para acompanhar o estado do paciente durante o procedimento.
Além disso, conecte uma cânula de aspiração ao vácuo e verifique se ela está funcionando corretamente. Ela será usada para evitar aspirações durante a intubação.
Garanta o acesso venoso
Garanta que o paciente tenha pelo menos um acesso venoso pérvio. Se necessário, é importante providenciar um segundo acesso.
Passo a passo do protocolo para intubação
Os protocolos variam conforme o contexto clínico, mas existem diretrizes que guiam os profissionais de saúde em diferentes situações.
Técnica de laringoscopia
Esta técnica é normalmente indicada para pacientes com vias aéreas de difícil acesso. Confira seu passo a passo a seguir:
- Faça a pré-oxigenação: administre oxigênio a 100% por pelo menos 4 minutos no paciente;
- Abra a boca do paciente: com cuidado, abra a boca do paciente utilizando um dedo ou um dispositivo adequado;
- Insira o laringoscópio: introduza o laringoscópio pelo lado direito da rima bucal, desviando a língua para a esquerda. Evite que o equipamento transpasse a epiglote;
- Ajuste a língua e tecidos moles: use a lâmina do laringoscópio para deslocar a língua e os tecidos moles para o lado esquerdo;
- Localize a epiglote e a glote: identifique a epiglote e melhore a visão da glote utilizando técnicas como elevação da cabeça e extensão do pescoço;
- Insira o tubo endotraqueal: guie o tubo pela traqueia até as cordas vocais sob visão direta. Se necessário, use um fio;
- Insufle o cuff: remova o fio guia (se tiver sido utilizado) e insufle o balonete;
- Confirme a posição da cânula: faça a ausculta epigástrica e pulmonar para garantir ventilação bilateral. Ajuste o tubo caso ele esteja seletivo (ventilando apenas um pulmão);
- Fixe o tubo endotraqueal: utilize material apropriado (como cadarços ou adesivos) para fixar o tubo na posição correta.
- Ajuste a ventilação mecânica: ajuste os parâmetros do ventilador mecânico conforme as necessidades do paciente;
- Faça a sedação de manutenção: caso seja necessário, inicie a sedação de manutenção utilizando bomba de infusão contínua.
Vale lembrar que a saturação de oxigênio do paciente deve ser monitorada durante todo o procedimento. Se houver queda progressiva na saturação (especialmente abaixo de 80%), o processo deve ser interrompido.
Em seguida, é necessário retornar à ventilação com o ambu até que as condições melhorem ou uma nova tentativa possa ser feita com segurança.
Sequência rápida de intubação (SRI)
O protocolo de SRI orienta a realização da IOT em sete passos, conhecidos como 7Ps. Ela é amplamente utilizada em situações emergenciais, quando é necessário aumentar a proteção e reduzir complicações do paciente.
Confira seu passo a passo a seguir:
- Preparação: avalie o paciente em busca de sinais que indiquem uma intubação difícil. Para isso, use ferramentas como a técnica LEMON e a Classificação de Mallampati;
- Pré-oxigenação: administre oxigênio a 100% por 3-5 minutos, utilizando máscara não reinalante ou ambu com fluxo de 10 a 12 L/min. Caso o paciente tenha respiração espontânea, evite compressões no ambu para prevenir regurgitação;
- Pré-tratamento: avalie as condições do paciente para verificar a necessidade uso de medicações para controle de dor e controle hemodinâmico. Se necessário, administre medicamentos como fentanil e lidocaína. Elas devem administradas 3 minutos antes da sedação para intubação;
- Paralisia com indução: escolha e administre sedativos (como etomidato, midazolam, propofol e quetamina) e bloqueadores neuromusculares (como succinilcolina e rocurônio) com base no quadro clínico do paciente;
- Posicionamento: use coxins suboccipitais ou lençóis para posicionar o paciente na “sniffing position”, também conhecida como posição olfativa/ do cheirador. Isso deve garantir o alinhamento entre a boca, a faringe e a traqueia, facilitando o procedimento;
- Passagem do tubo orotraqueal: aplique a técnica da laringoscopia (com exceção da etapa de pré-oxigenação, que já foi realizada anteriormente);
- Pós-intubação: fixe o tubo e ajuste os parâmetros do ventilador mecânico conforme necessário. Faça a monitorização contínua do paciente para conferir possíveis complicações e adotar medidas para minimizá-las e preservar a saúde do paciente.
Quais as possíveis complicações da intubação orotraqueal?
Assim como outros procedimentos, a IOT também envolve riscos. Por isso, é importante monitorar o paciente e verificar a ocorrência de complicações, tais como:
- Lesões nas vias aéreas superiores, incluindo trauma laríngeo e traqueal;
- Lesões dentárias causadas durante a introdução do tubo;
- Complicações sistêmicas, como hipotensão e arritmias;
- Hipoxemia;
- Colapso cardiovascular;
- Hipercapnia;
- Síndrome de Mendelson;
- Agravamento de lesões na coluna cervical.
Esses riscos reforçam a importância de um protocolo rigoroso para a intubação. Ao mesmo tempo, eles mostram que a experiência clínica e o julgamento do profissional de saúde são fundamentais para a realização da IOT e o manejo de possíveis complicações.
Por isso, é importante investir em treinamentos contínuos e em equipamentos médicos que aumentem a segurança durante o procedimento.
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Para decidir como escolher monitor multiparâmetro é preciso considerar fatores como as funcionalidades existentes, autonomia de bateria, capacidade de personalização e boa usabilidade
O monitor multiparâmetro é um equipamento indispensável em diversos ambientes hospitalares, como clínica médica, hospitais, UTI, emergência e centros cirúrgicos. Sua principal função é analisar os sinais vitais dos pacientes e, assim, transmitir informações precisas para o corpo médico.
Justamente por se tratar de um aparelho tão importante, é que ele precisa estar sempre calibrado. Além disso, é fundamental considerar uma série de critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro para não errar na hora de comprar um.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura do artigo a seguir!
O que é monitor multiparâmetro?
Antes de aprender como escolher o melhor aparelho, é preciso entendê-lo completamente. Este monitor é um equipamento médico-hospitalar que tem como principal função auxiliar a equipe médica na tomada de decisões rápidas e assertivas, a partir de informações emitidas pelo corpo do paciente — como batimentos cardíacos, pressão sanguínea, saturação de oxigênio, temperatura, entre outros — especialmente em emergências.
Como funciona o monitor multiparâmetro?
O aparelho funciona coletando, processando e exibindo informações dos sinais vitais de uma pessoa em tempo real. Ele coleta sinais biológicos do usuário através de sensores e eletrodos distribuídos pelo corpo do paciente.
Os locais onde os eletrodos estarão variam de acordo com o parâmetro que deseja ser monitorado. Para os cardíacos, por exemplo, eles são colocados no peitoral, próximo ao coração.
Após a coleta, o monitor calcula e converte os sinais em números que deverão ser interpretados, a partir dos valores considerados normais, os chamados valores de referência.
Os dados são exibidos na tela do equipamento em formato de ondas, gráficos e números para leitura do profissional. A maioria dos aparelhos ainda emite um sinal de alerta quando os parâmetros ultrapassam o limite estabelecido para que, assim, o médico seja acionado e a análise feita agilmente.
Se houver qualquer anormalidade, a equipe médica conseguirá agir a tempo, aumentando as chances de sucesso no tratamento.
Por fim, o monitor multiparamétrico pode ser conectado e integrado a diversos sistemas hospitalares, como o prontuário eletrônico, enviando os dados do paciente em tempo real, permitindo que os profissionais monitorem o paciente a distância e armazene o histórico do mesmo.
Saiba ainda como o monitor multiparâmetro pode melhorar a eficiência do cuidado intensivo.
Como escolher monitor multiparâmetro?
Para não errar na escolha, é importante considerar os ambientes onde ele será utilizado e as possíveis necessidades da equipe médica, como monitoramento de pacientes cardíacos, respiratórios ou em pós-operatório.
Confira a seguir quais são os parâmetros básicos de um monitor multiparâmetro que podem te auxiliar na escolha da melhor opção:
Funcionalidades necessárias
Um dos principais critérios pensando em como escolher o monitor multiparâmetro é selecionar quais os critérios precisam ser monitorados com o equipamento. Os mais comuns são:
Sinais Vitais
Entre os principais estão sinais vitais analisados, se destacam o eletrocardiograma (ECG), pressão arterial não invasiva (PAM), pressão arterial invasiva (PAP), saturação de oxigênio (SpO2), temperatura, capnografia (EtCO2) e gases sanguíneos.
Personalização dos parâmetros
A personalização é essencial para que o monitor multiparamétrico se ajuste às necessidades do paciente e do ambiente em que será utilizado.
Alarmes e alertas
Os alarmes devem permitir seus ajustes, de acordo com diferentes medidas com alertas sonoros e visuais para a equipe identificar imediatamente qual o tipo de situação está enfrentando. Há opções em que ainda é possível registrar eventos críticos e alarmes para posterior análise.
Facilidade de manuseio
Um monitor hospitalar com uma interface intuitiva e fácil manuseio é sempre a melhor opção. Este deve ser prático e com botões de simples usabilidade.
As telas devem ser grandes e com informações organizadas em gráficos e números. Isso fará com que a leitura seja feita de forma ágil e que evite erros em emergências.
O peso e o tamanho também devem ser considerados. Um monitor leve e compacto o suficiente para ser transportado com facilidade e rapidez para diferentes espaços.
Para o bom uso do equipamento e todas as suas funcionalidades a equipe passa por um treinamento com uma série de conhecimentos e habilidades, como: interpretação de dados, manutenção e transporte do monitor.
Autonomia da bateria
Este também deve ser um grande diferencial na decisão final. O monitor deve ter uma bateria de longa duração e com capacidade de ser operado sem estar conectado a uma fonte de energia por um período considerável, visto que ele poderá ser usado em locais com difícil alimentação ou pouca estrutura.
Você pode se interessar: Quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador e quais fatores influenciam?
Conectividade
A conectividade e integração do monitor com os sistemas hospitalares utilizados no dia a dia, permite que a transferência de dados e acompanhamento médico do paciente seja feita em tempo real e contínuo.
Os monitores podem se conectar com o prontuário eletrônico do paciente, gerando um histórico do mesmo. Além disso, também podem se comunicar com dispositivos móveis por meio de USB, rede sem fio, bluetooth e outros tipos de equipamentos como impressoras térmicas.
Portabilidade
Entender as principais necessidades e utilizações do equipamento em diferentes ambientes irá auxiliá-lo na escolha correta. Será um monitor multiparâmetro para centro cirúrgico ou um monitor de UTI, por exemplo? Ele será movimentado com frequência?
Com essas respostas, você poderá avaliar a melhor opção portátil, considerando a necessidade do seu local de trabalho, o peso e tamanho do equipamento.
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Agora que você já sabe a importância desse aparelho para o corpo médico e os critérios que precisam ser considerados na hora de comprá-lo, ficou mais fácil tomar sua decisão.
Não se esqueça, no entanto, que, seja qual for a sua necessidade, é importante escolher marcas reconhecidas e com garantia de mercado e bons resultados. Também é fundamental considerar a facilidade para analisar os parâmetros, as personalizações disponíveis, o manuseio do monitor hospitalar e, claro, a autonomia da bateria.
Na MA Hospitalar você encontra os aparelhos mais tecnológicos e com os critérios essenciais que acabamos de ver, como Monitor Multiparâmetro B105M 10″ 6P Touch com Rack GE Healthcare, ou o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100 da Welch Allyn que é portátil, oferece a personalização de critérios para análise e ainda é fácil de ser manuseado.
Além dessas opções, a MA Hospitalar apresenta as novidades da linha Edan, como o Monitor Multiparâmetro iX10 Edan, que combina tecnologia avançada e design compacto, ideal para diversos ambientes hospitalares.
Outra excelente escolha é o Monitor Multiparâmetro X12 Edan, com tela de 13,3″, alta definição e funcionalidades que garantem personalização, conectividade e monitoramento contínuo. Ambos são projetados para atender às demandas clínicas com eficiência, oferecendo inovação e praticidade para o dia a dia médico.
Lembrando que estas são só algumas das opções disponíveis. Acesse o site e conheça outros modelos e acessórios disponíveis na MA Hospitalar. Se precisar de ajuda, é só entrar em contato com nossa equipe de atendimento especializada!
Com o auxílio de equipamentos que monitoram as atividades cerebrais, médicos dos Estados Unidos constataram que o estado de coma não significa o fim das tarefas cognitivas
Pacientes que estão em uma cama hospitalar, com lesões cerebrais graves podem escutar quando estão desacordados, segundo um estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine.
Os pesquisadores norte-americanos afirmam que 25% das pessoas que se encontram em estado de coma podem realizar tarefas cognitivas em resposta ao que acontece ao seu redor — ainda que não possam falar ou se mexer.
A dissociação motora cognitiva (TMC) foi atribuída a pacientes mais jovens, com maior tempo de lesão e traumas cerebrais como fator etiológico, ou seja, com relação a doenças e não acidentes.
Essa é uma síndrome em que uma pessoa em coma ou estado vegetativo parece não responsiva, mas ainda apresenta atividades cognitivas relacionadas ao pensamento intencional.
Para obter esses resultados, os médicos fizeram alguns comandos simples aos pacientes, como imaginar o abrir e fechar das mãos ou a prática de esportes.
A partir disso, foram coletados dados clínicos e comportamentais com o apoio de aparelhos de ressonância magnética funcional (RMF) — que fizeram a captura e análise de imagens cerebrais —, e eletroencefalograma (EEG), um teste que registra as atividades elétricas do cérebro.
O estudo foi feito em seis centros médicos nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países da Europa. Foram analisados 353 adultos que sofrem de distúrbios de consciência há 7.9 meses (tempo mediano). A idade média dos pacientes era de 37.9 anos.
Avanços tecnológicos na medicina
O estudo sobre a responsividade de pacientes em coma só foi possível graças ao RMF e EEG, dois recursos tecnológicos da medicina moderna que ajudam na realização de pesquisas e tratamento generalizado.
A medicina passou por um longo caminho desde os seus primórdios, iniciado pelas antigas civilizações, como os gregos, egípcios e chineses. A cronologia dos avanços médicos é extensa, mas algumas descobertas e invenções, especialmente em relação ao estudo do coma e do desenvolvimento de equipamentos, podem ser mencionadas:
- 1249: Roger Bacon estuda lentes de aumento que posteriormente se tornaram óculos de grau;
- 1590: Zacharias Janssen inventa o microscópio óptico;
- 1672: Thomas Willis usa o termo “coma” pela primeira vez na monografia De anima brotorum;
- 1816: René Laennec inventa o estetoscópio;
- 1853: Charles Gabriel Pravaz e Alexander Wood inventam a seringa;
- 1887: Otto Wichterle e Adolf Gaston Eugen Fick criam as lentes de contato;
- 1895: Wilhelm Conrad Roentgen descobre o raio-x;
- 1913: Paul Dudley White encabeça o uso do eletrocardiograma (ECG);
- 1928: Philip Drinker e Louis Shaw inventam o pulmão artificial;
- 1930: William Kouwenhoven inventa o desfibrilador;
- 1940: Karl Theodoro Dussik usa o ultrassom pela primeira vez;
- 1946: No livro Brain Diseases, Arie Biemond dedica um capítulo inteiro aos exames clínicos e diferentes diagnósticos relacionados ao coma;
- 1950: John Hopps inventa o marca-passo;
- 1963: Thomas Fogarty inventa o cateter;
- 1968: primeiros passos da telemedicina pela Universidade de Harvard;
- 1975: Robert S. Ledley inventa a tomografia computadorizada;
- 1985: Willem J. Kolff inventa o equipamento de hemodiálise;
- 2001: Jacques Marescaux realiza a primeira cirurgia remota;
- 2007: criação do primeiro olho biônico, Argus II;
- 2014: uso de impressora 3D para transplante de crânio;
- 2021: uso de Inteligência Artificial (IA), robôs automatizados e telemedicina para tratamento avançado.
Equipamentos essenciais para a área médica
Todos as descobertas e equipamentos citadas na linha cronológica acima são de extrema importância para o tratamento de pacientes em todos os cantos do planeta.
Considerando o contexto atual da medicina, alguns equipamentos são essenciais para o pleno funcionamento de clínicas e hospitais.
Bomba de infusão TCI
A bomba de infusão TCI permite a administração de medicamentos anestésicos com mais precisão e segurança, diminuindo os riscos de dosagens incorretas em pacientes de todas as idades, pesos e condições de saúde.
A tela com touchscreen garante navegação rápida e visualização simplificada de informações relevantes, auxiliando no processo de tomada de decisão mesmo em momentos em que ações rápidas são necessárias.
Monitor de função cerebral Sedline
A avaliação de profundidade anestésica é a principal função do monitor Sedline, módulo presente na plataforma Root. Juntamente ao PSI (Patient State Index), é possível traduzir a atividade cerebral do paciente a uma escala compreensível.
Esse monitor também oferece outros indicadores fundamentais para a administração segura de anestésicos, como SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
O Sedline tem alta capacidade de adaptação, com ajustes específicos para crianças a partir de um ano e pacientes com EEG de baixa potência — condição comum em idosos.
Já a integração do monitor cerebral Sedline com outros módulos do Root torna a monitorização perioperatória mais extensa. Ao utilizar vários monitores na mesma plataforma, além da verificação de profundidade anestésica, também é possível incorporar a oximetria cerebral e a avaliação periférica da hemoglobina.
Esfigmomanômetro
O esfigmomanômetro, popularmente conhecido como aparelho de pressão, permite medir a pressão arterial de maneira simples e não invasiva.
A aferição é fundamental para o direcionamento de linhas de tratamento, monitoramento individual e coletivo de pacientes diagnosticados com hipertensão e para a identificação de possíveis fatores de risco associados à pressão alta ou baixa.
A versão sem engrenagens do esfigmomanômetro aumenta consideravelmente a durabilidade do produto, que pode suportar quedas de até 76 cm de altura. Sem látex, também permite a integração de braçadeiras de diversos tipos, como de modelos infantis ou neonatais.
De alta tecnologia, o aparelho garante precisão de resultados e não necessita de constante calibração.
Cama hospitalar
Além de garantir mais conforto — reduzindo o risco do surgimento de escaras causadas por longos períodos na mesma posição —, a cama hospitalar é importante para atender às necessidades de pacientes com distúrbios de consciência.
A depender do modelo, pode contar com funcionalidades que estimulam a circulação sanguínea nos membros inferiores, previnem a aspiração de fluidos e reduzem a falta de ar.
Existem alguns tipos diferentes:
- Cama hospitalar elétrica;
- Cama hospitalar semielétrica;
- Cama hospitalar manual;
- Cama hospitalar PPP (pré-parto, parto e pós-parto).
Desfibrilador
O desfibrilador é um equipamento essencial para o atendimento de emergências cardiovasculares, especialmente em casos de parada cardiorrespiratória.
Ele é responsável por enviar choques elétricos ao coração para restaurar o ritmo normal quando detectadas arritmias graves, como a fibrilação ventricular.
Existem dois tipos principais de desfibriladores: o Desfibrilador Externo Automático (DEA) e o Desfibrilador Externo Manual. O DEA é amplamente utilizado em espaços públicos por ser intuitivo e de fácil operação, com comandos de voz e visuais para orientar o usuário.
Já o modelo manual é mais comum em hospitais e UTI, onde profissionais treinados podem ajustar a energia do choque conforme a necessidade do paciente.
Esses dispositivos modernos possuem sistemas de autodiagnóstico e armazenamento de dados para análise posterior.
Tecnologia e evolução são essenciais para salvar vidas
Quando o médico francês René Laennec criou o estetoscópio em 1816, ou quando o norte-americano Robert S. Ledley desenvolveu a tomografia computadorizada em 1975, estavam pavimentando o caminho para o desenvolvimento de muitos procedimentos e estudos. Um deles é sobre a atividade cerebral de pacientes em coma, publicado pelo The New England Journal of Medicine. A pesquisa foi realizada graças à ressonância magnética funcional e ao eletroencefalograma, recursos fundamentais na área médica.
Dessa forma, as invenções do passado serviram como uma espécie de preparação para tudo o que acontece e existe atualmente, seja em relação a estudos ou equipamentos hospitalares.
Isso mostra que a constante evolução médica é a resposta para a saúde, a longevidade e a qualidade de vida de toda a humanidade.
A capnografia é um procedimento crucial na anestesia, pois mede a quantidade de dióxido de carbono no corpo. Ela auxilia na avaliação da respiração e no monitoramento contínuo dos pacientes durante os procedimentos médicos.
A importância da capnografia na prática anestésica é multifacetada. Ela proporciona um monitoramento direto e em tempo real da ventilação alveolar do paciente, permitindo a detecção de hipoventilação ou hiperventilação.
Além disso, pode ser vital para a identificação rápida de complicações intraoperatórias, como a obstrução das vias aéreas, o deslocamento do tubo endotraqueal e a ocorrência de eventos respiratórios adversos.
Neste contexto, a evolução contínua da tecnologia é fundamental para maximizar os benefícios da capnografia. A integração de dispositivos mais sofisticados e precisos, aliados a algoritmos avançados, tem potencializado a capacidade dos profissionais em fornecer um monitoramento ainda mais eficaz.
O que é capnografia?
A capnografia pode ser entendida como um procedimento médico que monitora a concentração de dióxido de carbono (CO2) nos gases respiratórios expirados por um paciente.
Conforme reforça o artigo científico “Capnography as a tool to detect metabolic changes in patients cared for in the emergency setting”, da Revista Latino-Am. Enfermagem. 2017:
“A capnografia é um método alternativo que pode ajudar a avaliar o estado metabólico dos pacientes de maneira não invasiva, e que na realidade, tem sido usada há anos como um padrão de qualidade nos processos de monitorização de pacientes em diversas áreas do atendimento em anestesia e reanimação, cuidados intensivos e emergências.”
Ela é feita por meio de um sensor que é aplicado nas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar. Na prática, serve como um parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente — uma condição que ocorre quando o sistema respiratório não consegue eliminar o dióxido de carbono (CO2) do sangue de forma adequada— e também como um processo que ajuda no desmame do respirador artificial.
Como é feita a medição?
Quando o resultado oscila entre 35 a 45 mmHg, significa que o paciente está em condições normais de respiração.
Abaixo desse valor é possível que haja redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou que o paciente esteja sob efeito de anestesia geral. Quando chega ao zero, significa que o paciente não está respirando e/ou já veio ao óbito
Por sua vez, se for encontrado resultado superior a 45 mmHg, o paciente pode estar sofrendo de hipertermia, sepsis ou hipoventilação alveolar.
Como a tecnologia influencia este processo?
Assim como as demais tecnologias usadas nos serviços médicos, os aparelhos de capnografia e a forma de coletar os resultados vêm evoluindo com o tempo, contribuindo para a modernização da medicina como um todo.
Há alguns anos, esses monitores começaram a incorporar tecnologias que possibilitam medir os índices de ETCO2 em tempo real, em cada fase respiratória, por meio de sensores que ficam fixados no circuito dos pacientes. A isso, deu-se o nome de capnografia Mainstream e Sidestream. A principal diferença entre uma e outra está no posicionamento do sensor no paciente.
No primeiro caso, esse sensor é fixado entre o circuito do respirador e o tubo endotraqueal, e a análise do CO2 acontece na via aérea. Já na sidestream, o sensor fica no monitor, ou seja, fora do circuito respiratório, e a análise é feita por meio de uma cânula que fica no nariz do paciente e que aspira manifestações de gases expelidos.
Além do capnógrafo, o sistema de amostragem também é importante para a avaliação dos resultados do paciente. Ele é feito com tubos e conectores que transportam o ar exalado do paciente até o sensor. A escolha desse sistema dependerá do tipo de sensor (mainstream ou sidestream) e da aplicação clínica.
Há ainda outros componentes que podem fazer parte de sistemas de capnografia mais complexos. Veja:
- Calibrador: usado para garantir a precisão das medidas do capnógrafo
- Fonte de alimentação: fornece energia para o equipamento
- Filtros: removem umidade e outras partículas do ar exalado, o que ajuda a proteger o sensor.
Existem outros tipos de procedimentos feitos com a capnografia?
Apesar de menos comuns, existem outros tipos de capnografia além da mainstream e sidestream. Conheça três:
- Convencional: mede a concentração de CO2 no ar exalado.
- Colorimétrica: utiliza um indicador químico que muda de cor na presença de CO2, oferecendo uma forma visual de monitoramento.
- Infravermelha: A mais comum, utiliza a absorção de luz infravermelha pelo CO2 para medir sua concentração.
Como é feita a integração da capnografia com outros dispositivos?
A integração com outros dispositivos, como os aparelhos de anestesia, aprimora significativamente a performance dos profissionais e aumenta a segurança dos procedimentos. Essa conexão permite que informações cruciais sobre o paciente sejam correlacionadas com outros parâmetros vitais, facilitando uma gestão mais eficaz.
Um exemplo desse nível de integração é o Carestation CS650 Prime da GE Healthcare. Reconhecido como um dos melhores no mercado, o equipamento possui interfaces avançadas que permitem a integração de dados de diversos dispositivos. Isso inclui a sincronização com monitores de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio, entre outros.
A capacidade de exibir dados de capnografia juntamente com outros parâmetros em uma única tela oferece uma visão abrangente e clara do estado do paciente, tornando a monitorização muito mais intuitiva e eficiente.
Os módulos de capnografia da GE Healthcare, como os utilizados na linha CARESCAPE, podem ser solicitados separadamente para monitores e oferecem medições detalhadas dos níveis de dióxido de carbono (CO₂) e de outros gases.
Esses módulos realizam monitoramento em tempo real do EtCO₂ e da frequência respiratória, essenciais para a avaliação contínua da ventilação. Integrados a outras funções, como a medição de gases anestésicos, eles aumentam a segurança e a precisão, especialmente em procedimentos anestésicos, ao sinalizar rapidamente mudanças na condição respiratória do paciente.
Qual é a importância da capnografia pré-hospitalar?
Ela pode ser essencial tanto para pacientes fora do ambiente hospitalar, como em serviços de emergência e durante o transporte. Esses dispositivos, projetados para serem compactos e móveis, devem estar devidamente calibrados e mantidos para assegurar a precisão das medições.
Antes do uso, é fundamental verificar se as baterias estão carregadas e se todos os componentes, como sensores e tubos, estão limpos e funcionais. Vale evidenciar que essa abordagem não invasiva permite monitorar os pacientes de forma segura, sem causar desconforto adicional e sem alterar seu estado físico.
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Investir em um ultrassom moderno é apenas o começo; o verdadeiro valor está em usar cada recurso de forma plena.
Se você é engenheiro clínico, gestor hospitalar ou radiologista, sabe que não basta ter o melhor equipamento disponível — é preciso garantir que ele funcione no seu máximo potencial.
Afinal, o ultrassom é uma ferramenta essencial para diagnósticos rápidos, precisos e não invasivos. Mas como fazer isso na prática? A resposta está em treinamento, manutenção, uso inteligente dos recursos e integração eficiente com outros sistemas hospitalares.
Abaixo, exploramos como esses aspectos podem transformar a performance do seu ultrassom e oferecer um cuidado ainda mais eficiente e seguro aos pacientes.
Treinamento contínuo: a base de tudo
Por mais avançada que a tecnologia seja, ela só funciona bem nas mãos certas. Não adianta adquirir um ultrassom de última geração se a equipe médica e técnica não souber usá-lo em toda sua capacidade.
Além de treinar o time inicialmente, é importante oferecer reciclagens regulares. Isso garante que todos estejam atualizados sobre novos recursos e melhores práticas no uso dos aparelhos.
Treinamentos também evitam erros operacionais que podem prejudicar tanto o diagnóstico quanto a experiência do paciente, reduzindo a chance de retrabalhos e melhorando a eficiência do time.
Manutenção preventiva: evitando surpresas
Nada pior do que o ultrassom parar de funcionar no meio de um exame ou deixar o hospital na mão em um momento crítico.
É por isso que manter um cronograma de manutenção preventiva é essencial. Ela não só evita interrupções inesperadas, mas também ajuda a prolongar a vida útil do equipamento.
Um bom monitoramento da performance também faz diferença. Pequenas falhas, se não forem corrigidas, podem comprometer a qualidade das imagens e afetar diretamente o diagnóstico.
Por isso, vale a pena contar com engenheiros clínicos atentos e com uma equipe de suporte disponível para qualquer imprevisto.
Usando todos os recursos do equipamento
Os ultrassons modernos são verdadeiras potências tecnológicas, mas é comum que alguns recursos avançados sejam subutilizados por falta de conhecimento ou rotina. Modo Doppler, elastografia e transdutores especializados são só alguns exemplos de funcionalidades que podem passar despercebidas no dia a dia.
Explorar essas ferramentas ao máximo traz diagnósticos mais completos e precisos, além de agilizar processos e evitar pedidos de exames complementares desnecessários.
Na dúvida sobre como extrair tudo do seu ultrassom? Converse com o distribuidor ou fabricante.
Muitas vezes, eles oferecem treinamentos específicos para tirar proveito das funcionalidades que fazem a diferença.
- Saiba também: como aumentar a produtividade em exames de ultrassom.
Integração digital: fluxo de trabalho mais eficiente
Hoje em dia, o ultrassom não é uma peça isolada no hospital — ele precisa estar integrado com sistemas como PACS e prontuários eletrônicos.
Essa integração garante que exames e relatórios fluam de maneira eficiente entre setores, reduzindo o tempo entre diagnóstico e tratamento.
Além disso, manter esses dados conectados e acessíveis melhora a tomada de decisões clínicas e otimiza o tempo da equipe.
Outro ponto importante é garantir que a transmissão de dados seja segura. A proteção da privacidade dos pacientes é fundamental e deve ser tratada com seriedade na integração de sistemas.
Equipamentos de confiança fazem toda a diferença
Ter equipamentos de qualidade é um passo essencial para garantir a eficiência e segurança do atendimento.
A FUJIFILM oferece algumas das melhores soluções do mercado, perfeitas para diferentes tipos de aplicação.
- Mamógrafo Amulet Innovality: Uma solução para diagnósticos precisos, com atendimento humanizado e confortável para a paciente.
- Ultrassom ARIETTA 65: Ideal para diagnósticos detalhados e de alta precisão, com uma interface intuitiva que facilita o uso no dia a dia.
- Ultrassom SonoSite SII e Edge: Equipamentos portáteis, perfeitos para ambientes dinâmicos como UTIs e emergências, combinando mobilidade com alta qualidade de imagem.
Esses modelos são conhecidos pela durabilidade, facilidade de manutenção e qualidade de imagem, ajudando sua equipe a oferecer um atendimento de excelência.
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Para comprar uma cama hospitalar de qualidade, e que realmente seja útil, é preciso considerar as necessidades do paciente e também fatores como ergonomia, tamanho, segurança, facilidade de limpeza e tecnologias presentes em cada modelo.
A escolha de camas para hospitais é uma decisão importante, que exige cuidado e atenção. No geral, elas são usadas em hospitais (como o próprio nome já diz) e clínicas médicas, mas em algumas situações, podem ser necessárias também em domicílios — como no caso de pacientes que já foram para a casa, mas ainda precisam se manter acamados.
Pensando nisso, e no tempo que o paciente passará deitado, torna-se fundamental selecionar modelos adequados para suas comorbidades. E, com tantas opções disponíveis no mercado, nem sempre é fácil fazer a melhor escolha.
Para facilitar essa tarefa, listamos algumas características que devem ser consideradas na hora de comprar uma cama hospitalar. Quer saber quais? Então, continue a leitura deste artigo e descubra!
Tecnologias presentes nas camas hospitalares
Para fazer a melhor escolha, e não se arrepender, é importante prestar atenção nas tecnologias presente nos principais modelos e considerar quais as mais adequadas para as necessidades do paciente. Em geral, existem três tipos de cama:
Articulada manual
Mais indicada para aqueles com limitações de movimentos ou totalmente restritas ao leito. Ela apresenta mudanças no ângulo de inclinação tanto na parte superior quanto na inferior e oferece descanso ao corpo do paciente, além de beneficiar a circulação, reduzir dores na coluna e ajudar as pessoas que sofrem com refluxo digestivo.
Baixa perda de ar
Indicada para pacientes com queimaduras, feridas e outros problemas de pele. Ela permite que a pessoa fique com o corpo seco e confortável, ajudando no tratamento das feridas e prevenindo o surgimento de novas — também conhecidas como escaras.
Elétrica
Uma das mais modernas, essa cama tem controle na lateral que pode ser manuseado pelo próprio paciente, fazendo com que este tenha mais autonomia para fazer o ajuste elétrico de altura e posição. Ela também é indicada para aqueles que têm restrições de movimentos e/ou estão limitados ao leito.
Outros fatores que também devem ser analisados no momento de comprar a cama hospitalar dizem respeito à estrutura. É preciso entender se as dimensões atendem às necessidades do corpo do paciente — se for uma pessoa obesa ou muito alta, pode ser necessário camas maiores — se ela tem ou não rodinhas (facilitando o transporte), se tem grades de proteção nas laterais, alarmes, luzes noturnas, sistemas inteligentes com monitoramento remoto e até mesmo integração com dispositivos móveis.
Quanto mais moderna for a cama, maiores as chances de ter mais funcionalidades que facilitem a vida do paciente, da equipe médica e dos cuidadores, caso o enfermo esteja em casa.
Mas antes de tomar sua decisão sobre as melhores camas hospitalares, é importante considerar o tempo de uso; o paciente tem chances de recuperação ou ficará acamado durante o restante de sua vida? Responder essa questão ajuda a entender o quanto investir no leito.
Leia também: Cama hospitalar: é melhor comprar ou alugar?
Funções essenciais a serem consideradas
Além das tecnologias citadas acima, para fazer uma correta avaliação de camas hospitalares, considere funcionalidades adicionais como o tipo de freio (centrais, individuais, eletrônicos ou magnéticos) e o tipo de material da estrutura, um dos itens responsáveis pela durabilidade da cama.
Entre os mais usados estão:
- Aço carbono: que é resistente, versátil, fácil de moldar e possui custo acessível;
- Alumínio: que é fácil de limpar, resistente à corrosão e ideal para pacientes com alergias a metais;
- Aço inoxidável cujo fato de ser altamente resistente à corrosão, umidade e produtos químicos, o torna ideal para ambientes hospitalares;
- Polímeros que estão presentes em alguns componentes das camas hospitalares, como as grades laterais e outros acessórios.
Lembre-se, no entanto, que a principal função da cama hospitalar é proporcionar conforto para quem está deitado nela e evitar que essa pessoa tenha escaras ao longo do tempo. Por isso, também considere os movimentos que cada uma faz. Existem ao menos 9 posições possíveis:
- Cabeceira: permite elevação do tronco do usuário. Ideal para evitar refluxo;
- Vascular: eleva também as pernas e ajuda a melhorar a circulação do sangue e o alívio de dores;
- Elevação de altura: permite uma postura mais confortável e facilita a transferência para a cadeira de rodas;
- Fowler: eleva a cabeça (ângulo de 45º) e os pés. Ajuda pacientes com problemas de respiração;
- Cardíaco: ajuda nas funções cardíacas e na circulação sanguínea;
- Dorso ou Sentado: é a mais indicada para alimentação do paciente e para que ele possa assistir TV ou ler;
- Poltrona: mantém uma posição mais alta ao tronco e traz mais conforto às pernas;
- Proclive ou Trendemeburg Reverso: ajuda na melhora da circulação cerebral, auxilia em cirurgias na próstata e no abdômen superior, e facilita a respiração, especialmente em pacientes com sobrepeso;
- Trendelemburg: mantém o tronco em um nível inferior aos pés. É comumente usada para pacientes que fizeram cirurgias abdominais inferiores e estados de choque.
Nem todas as camas conseguem fazer todas as posições, sendo importante entender quais o paciente precisa para escolher o leito que melhor se adequar às suas necessidades.
Conforto e ergonomia
Além de todas essas funcionalidades, como já foi dito, é preciso considerar o bem-estar do paciente. No caso de camas para hospitais que serão usadas em domicílio, é necessário pensar se a escolha cabe no ambiente.
Nem sempre é fácil encontrar uma que seja do tamanho adequado de quem irá usá-la, confortável e ainda caiba na casa, mas algumas dicas podem ajudar.
Uma delas, é escolher camas cujas grades são em sanfona. Elas são as melhores para quartos com pouco espaço, mas devido à lateral ser vazada com espaço entre as hastes, pode não ser indicada para pacientes que se mexem muito e podem se machucar.
Ainda pensando em conforto e ergonomia, verifique se a cama escolhida aguenta um peso igual ou superior ao do paciente. Essa dica também deve ser considerada no momento de escolher o colchão. A seguir, entenda mais sobre o assunto:
A escolha do colchão
para garantir total conforto ao paciente, assim como boa ergonomia, é importante que o colchão seja escolhido com cuidado. Ele deve ser do mesmo tamanho do leito e com uma densidade conforme o peso e a altura de quem irá usá-lo. Veja dois exemplos:
Um colchão cuja densidade é D28, suporta bem pessoas com peso que variam entre 70 a 80 quilos. Já aquele com densidade D33 é mais firme e aguenta pessoas muito altas ou que pesem mais de 80 quilos.
Superfície VPC AccuMax Quantum™
A superfície VPC AccuMax Quantum™ é uma solução terapêutica eficiente e acessível, projetada para atender pacientes com risco moderado de lesões por pressão.
Utilizando a tecnologia não motorizada de Controlled Release por válvulas de ar, o colchão se ajusta automaticamente aos movimentos do paciente, promovendo redistribuição constante da pressão sem depender de compressores, bombas ou fontes de energia elétrica.
Essa abordagem prática e silenciosa oferece maior conforto e segurança, facilitando o cuidado contínuo em ambientes hospitalares ou domiciliares, enquanto reduz a necessidade de manutenção técnica complexa.
O Sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM)
O Sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM) foi desenvolvido para otimizar a redistribuição de pressão e controlar os fatores de microclima, como temperatura e umidade, que influenciam diretamente na integridade da pele.
Essa tecnologia reduz o risco de lesões por pressão (LPP), prevenindo danos causados pelo calor e pela umidade excessiva. Conforme a diretriz da National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), publicada em 2016, as LPPs ocorrem devido à pressão prolongada em proeminências ósseas ou pelo uso de dispositivos médicos, podendo se manifestar como úlceras abertas ou em pele íntegra, com risco de dor.
O sistema MCM é uma solução eficiente para minimizar esses riscos, especialmente em pacientes de alta vulnerabilidade, ao mitigar fricção, cisalhamento e variações climáticas que impactam a tolerância da pele.
Segurança do paciente
Outros pontos que devem ser pensados com cautela na hora de comprar cama hospitalar são aqueles relacionados à segurança. Veja:
- Estabilidade: a cama hospitalar deve ser robusta e estável, com pés antiderrapantes para evitar deslizamentos e consequentemente a queda do paciente acamado;
- Rodas: precisam ser macias e giratórias, pois assim facilitará a movimentação da cama. Por outro lado, elas devem ter um sistema de travamento eficiente;
- Acessórios: alguns acessórios, como alarmes de saída da cama e colchões especiais, podem aumentar a segurança em casos específicos;
- Garantia e inspeção regular: assim como qualquer outro aparelho hospitalar, a cama deve ser inspecionada regularmente. Assim, é possível ver se há peças soltas, desgastes ou outros problemas que comprometam a segurança. Também é importante comprar de fornecedores que oferecem garantia estendida, como a MA Hospitalar, cuja garantia estendida pelo fabricante pode ser de até 24 meses.
Orçamento e custo-benefício
Se ainda restarem dúvidas sobre qual cama comprar, avalie os custos-benefícios para decidir. Os valores costumam variar entre R$ 1.500,00 até cerca de R$ 100.000,00 no caso das importadas. As elétricas geralmente são mais caras que as manuais, porém dão mais autonomia ao paciente.
As camas hospitalares elétricas, como a Centuris PRO Hillrom-Baxter, combinam simplicidade e alta performance para facilitar o cuidado diário em enfermarias e áreas de cuidado não intensivo.
Projetada para oferecer praticidade, essa cama utiliza peças padronizadas da família Hillrom™ 900, agilizando a manutenção e garante familiaridade para profissionais que atuam em diferentes setores do hospital.
Além de intuitiva, a Centuris PRO promove benefícios importantes para a saúde do paciente, como proteção da pele, suporte à coluna e manutenção de vias respiratórias limpas. Construída de acordo com os padrões internacionais mais recentes, essa cama atende às exigências de segurança e eficiência exigidas por órgãos reguladores e consultivos, garantindo um cuidado de alta qualidade e segurança tanto para pacientes quanto para a equipe de saúde.
Analise bem as opções, sempre pensando no conforto, na segurança e nas necessidades do acamado.
Escolha marcas que realmente valem a pena
Para não errar na decisão, a última dica é escolher marcas confiáveis, como as disponíveis na MA Hospitalar — empresa referência no fornecimento de equipamentos e insumos médico-hospitalares há mais de 20 anos.
O portfólio de distribuição conta com a marca Baxter/Hill-rom, conhecida pela qualidade máxima de camas hospitalares.
No site é possível encontrar um catálogo completo de equipamentos para cuidados hospitalares, todos com garantia e qualidade. Conheça o catálogo e descubra as soluções oferecidas para sua necessidade. E não deixe de entrar em contato conosco!
As principais vantagens do monitor multiparâmetro para o cuidado intensivo de pacientes é, especialmente, permitir que a equipe médica monitore em tempo real os sinais vitais da pessoa hospitalizada, garantindo mais segurança nas cirurgias e demais procedimentos médicos.
As vantagens do monitor multiparâmetro nos centros cirúrgicos, clínicas médicas ou centros de cuidados intensivos em saúde — como CTI’s e UTI’s — são inúmeras. A principal delas é que o aparelho permite que médicos e enfermeiros consigam medir, em tempo real, os sinais vitais dos pacientes durante uma cirurgia ou outros procedimentos.
Por meio dele, é possível acompanhar a pressão arterial, os batimentos cardíacos e outros sinais, que fornecem as informações necessárias para as decisões clínicas de médicos e anestesistas.
Quer descobrir mais vantagens? Confira neste artigo 5 motivos para usar o aparelho e ainda dicas de como escolher um monitor multiparâmetro adequado. Boa leitura!
Quais as principais funções do monitor multiparâmetro?
A principal funcionalidade do monitor multiparâmetro é medir os sinais vitais dos pacientes em tempo real. Entre os dados analisados estão a pressão arterial, os batimentos cardíacos, a respiração, a saturação de oxigênio, o nível de dióxido de carbono e a temperatura corporal.
Em relação à pressão arterial, é possível aferir tanto a não invasiva (PNI) quanto a pressão arterial invasiva (PAI). Para isso, o manguito é inflado automaticamente na frequência programada pelo aparelho ou manualmente, conforme o tempo que os médicos e enfermeiros julgarem necessários.
Também é possível medir outras pressões invasivas (IBP), tais como a pressão da artéria pulmonar (PAP), do capilar pulmonar (PCP), da venosa central (PVC), do ventrículo direito (PVD) e ainda a pressão intracraniana (PIC).
Já em relação aos batimentos cardíacos, é possível acompanhá-los por meio das derivações do ECG, enviadas para o monitor por meio do eletrocardiógrafo. Através desses resultados, os médicos conseguem avaliar a atividade elétrica do coração, o possível surgimento de uma arritmia ou quaisquer alterações cardíacas fora do ritmo sinusal.
Tudo isso permite que eles tenham tempo hábil para reverter qualquer anormalidade e até mesmo salvem a vida do paciente.
Os parâmetros da respiração, por sua vez, podem ser avaliados por meio da frequência do deslocamento do tórax, identificados por eletrodos que estão colados no peitoral do paciente e dos sensores nos eletrodos precordiais do cabo do aparelho ECG.
A oximetria de pulso (Spo2) também é avaliada pelo monitor, e os resultados normais oscilam, no geral, entre 95 e 99%, com cerca de 70 batimentos cardíacos por minuto. Já a temperatura corporal deve ficar em torno de 36 ºC.
Para pacientes neonatais ainda é possível monitorar a frequência cardíaca (FC), a frequência respiratória (FR) e a oxigenação de pulso (O2) com o oxicardiorespirograma, uma ferramenta não invasiva dos monitores da GE Healthcare.
A capnografia (parâmetro responsável por analisar o nível de dióxido de carbono no sangue) também consegue ser avaliada no monitor multiparâmetro. Com essa medição, é possível identificar a presença de acidose respiratória, uma condição que pode comprometer a saúde do paciente e dificultar o processo de retirada do respirador artificial.
Ainda, é possível realizar também a monitorização da Transmissão Neuromuscular com os monitores da GE Healthcare junto ao módulo TNM, avaliando o bloqueio neuromuscular no paciente por meio de da administração de bloqueadores neuromusculares durante cirurgias.
Os índices normais oscilam entre 35 a 45 mmHg, e resultados menores podem indicar choque hipovolêmico, hiperventilação, diminuição da atividade muscular pulmonar etc., enquanto os valores acima podem significar sepse, aumento da atividade muscular, hipertermia e outros problemas.
Como ler o monitor de sinais vitais?
Todos esses índices citados acima podem ser lidos com facilidade no monitor que, por norma, já vem com alguns parâmetros básicos configurados de fábrica. No entanto, todos eles podem ser alterados de acordo com a necessidade do corpo médico.
Também é importante lembrar que o aparelho emite alertas quando algum sinal vital do paciente foge dos valores programados, mostrando que há uma alteração que merece atenção da equipe médica.
Essas funcionalidades permitem que os médicos e enfermeiros recebam sempre informações precisas do estado de saúde de seus pacientes, seja no momento da cirurgia ou depois.
É sabido ainda que os benefícios do monitoramento contínuo na UTI são muitos, especialmente o suporte à tomada de decisões dos profissionais de saúde, a personalização do tratamento e até mesmo a redução da carga de trabalho da equipe.
5 vantagens do uso de monitores multiparamétricos no cuidado intensivo
Além das vantagens do monitor multiparâmetro citadas acima, existem outras que fazem o uso do aparelho valer a pena. Veja:
1. Otimização do uso de recursos
O uso do monitor ajuda a identificar precocemente novos problemas de saúde e/ou doenças nos pacientes na UTI. Isso permite que os médicos façam uma intervenção mais rápida e eficiente, reduzindo a necessidade de novos tratamentos invasivos.
Leia também: Como otimizar e aplicar as melhores práticas na gestão de UTI?
2. Diminuição do tempo de internação
Seguindo a lógica da afirmação acima, pode-se dizer que ao usar o monitor multiparâmetro para analisar o seu paciente 24 horas por dia, a equipe médica consegue ter muito mais segurança para indicar um tratamento médico que seja eficaz para cada caso, diminuindo e otimizando o tempo de internação.
Tudo isso, culmina em uma melhor qualidade de vida e de tratamento para quem está hospitalizado.
3. Agilidade na tomada de decisão
Outra consequência do monitoramento constante na UTI é a maior agilidade dos médicos em poderem agir com mais rapidez em casos de complicações clínicas. Isso é essencial, especialmente ao considerar que pacientes que estão em unidades de tratamento intensivas, geralmente, estão com a saúde mais fragilizada e precisam de (ainda mais) atenção.
4. Economia
Pensando na saúde financeira dos hospitais e clínicas médicas, é importante reforçar que o monitoramento contínuo dos pacientes ajuda a evitar retrabalho, novas internações e ainda otimiza o tempo dos enfermeiros e outros funcionários, culminando em menos gastos desnecessários.
5. Flexibilidade de usos
Além de poder ser ajustado conforme as necessidades de cada paciente e corpo médico, o monitor multiparâmetro também pode ser usado em diferentes situações e ambientes, como diferentes hospitais e clínicas. A escolha correta do monitor influência na qualidade do monitoramento
Para ter resultados precisos, é necessário escolher aparelhos multiparâmetros que sejam de qualidade e de marcas reconhecidas no mercado. Por isso, na hora de comprar um, considere a facilidade de manuseio, a autonomia da bateria, as possibilidades de personalização dos parâmetros, a voltagem e conectividade e até mesmo itens extras que podem ser adicionados (como impressora térmica, débito cardíaco, entre outros).
Prefira marcas como a GE Healthcare que oferece o Monitor Multiparâmetro B125M 12″ 6P Touch, um dos mais tecnológicos do mercado, ou o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100 da Welch Allyn que além de portátil, permite a conexão com sistemas externos de dados para facilitar o gerenciamento das informações.
Na MA Hospitalar você encontra os melhores modelos, com o melhor preço. Entre em contato e escolha aqueles que mais se adequam às suas demandas de saúde.
Você já pensou em ter uma superfície (colchão hospitalar) a ar sem necessidade de um motor elétrico?
A superfície VPC AccuMax Quantum™ oferece uma solução terapêutica acessível para pacientes com risco moderado de desenvolver lesões por pressão.
Com sua tecnologia não motorizada Controlled Release de válvulas de ar, garante a redistribuição de pressão de acordo com a movimentação do paciente, sem a necessidade de um compressor, bomba ou qualquer alimentação elétrica.
Auxiliando na prevenção de Lesões por Pressão (LPP)
A VPC AccuMax Quantum™ é uma superfície (colchão hospitalar) não motorizada de distribuição de pressão, ou seja, uma superfície com tecnologia que pode auxiliar na prevenção de lesão por pressão.
O AccuMax da Baxter foi desenhado para prevenção e tratamento de lesões por pressão até o estágio IV. Foi demonstrado que seu uso ajuda a reduzir a prevalência e seus custos associados quando combinado com um programa de cuidado individualizado para cada paciente.¹,²,³,⁴
A tecnologia de válvula Controlled Release™ realiza ajustes automáticos durante a movimentação do paciente para fornecer uma terapia de redistribuição de pressão ideal.
O patenteado Heel Pillow™ foi projetado para reduzir a pressão de contato na área sensível dos calcanhares.
Uma camada de espuma viscoelástica foi projetada para aumentar o conforto e o envolvimento do paciente, proporcionando menor pressão de contato.
Máxima eficiência com mínima interação da equipe assistencial
Ao combinar a espuma viscoelástica com as características das válvulas de ar com tecnologia Controlled Release, garantimos uma excelente redistribuição de pressão.
A superfície (colchão hospitalar) não motorizada VPC AccuMax Quantum garante o nível ideal de apoio terapêutico, além de proporcionar um elevado grau de conforto para pacientes com diferentes anatomias corporais.
Desempenho clínico comprovado
A eficácia do sistema AccuMax Quantum™ VPC foi demonstrada em vários estudos.
- No estudo realizado em um hospital com 350 leitos, o sistema contribuiu para a redução de 62% das lesões por pressão de origem hospitalar em um período de oito meses.¹
- Em um centro de cuidados para pacientes graves com 200 leitos, a incidência de lesões por pressão de origem hospitalar decresceu 16% e os gastos com aluguel diminuíram US$15.000 por mês durante o primeiro ano de uso, o que representa uma economia estimada de US$900.000 durante a vida útil do produto.³
- Redução de 60% na incidência de lesões por pressão de origem hospitalar no transcurso de 3 anos em pacientes com baixos resultados na escala de Braden.
Quais os benefícios da superfície AccuMax?
- Mantém pontos de baixa pressão sem a necessidade de ajustes manuais ou motorizados, proporcionando uma terapia ininterrupta para a maioria dos pacientes.
- Proporciona proteção adicional para as zonas mais vulneráveis, incluindo a cabeça, o sacro e os calcanhares, graças às seis zonas destinadas à redistribuição de pressão.
- Mantém um nível ideal de comodidade e apoio terapêutico sem a necessidade de ajuste motorizado, graças à combinação de redistribuição de pressão, de ar, da espuma viscoelástica e à exclusiva tecnologia Controlled Release.
E como essa tecnologia funciona na prática?
O sistema de válvulas de ar regula a pressão de ar interna, permitindo que o sistema se ajuste automaticamente de acordo com a movimentação e reposicionamento do paciente.
Desta forma, o sistema rapidamente se adapta ao perfil ideal de pressão para o paciente, garantindo sua capacidade terapêutica e proporcionando um elevado grau de conforto e sustentação.
Ao paciente ser posicionado na superfície, a liberação de ar excedente é controlada pelas válvulas de ar que asseguram a redistribuição de pressão adequada.
Figura 3: Válvulas de ar que promovem a redistribuição de pressão conforme a movimentação do paciente.
Quais camas Baxter são compatíveis com a superfície AccuMax?
A superfície VPC AccuMax Quantum™ é compatível com praticamente todas as camas Baxter: HR900, Centuris, Accella e Progressa.
Saiba como escolher o melhor tipo de cama hospitalar para a sua necessidade!
Entre em contato e saiba mais!
Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou sua instituição.
Entre em contato pelo nosso site ou acesse nossa loja virtual e explore equipamentos seguros, intuitivos e de fácil manuseio!
Referências
- Strilko B et al. Effects of a Non-Powered Dynamic Surface on Reducing Facility-Acquired Pressure Ulcers. Poster presentation, WOCN 2005.
- Bandelier A. Clinical Evaluation of Bedridden Patients in an Extended Care Facility on a Non-Powered Pressure Redistribution Surface. Poster presentation, SAWC 2008.
- Walden K.E. Implementation of A Pressure Redistribution Mattress. WOCN Society 40th Annual Conference, 2008.
- Philbin S, Lake L. Bringing Down The House: The Inside Story. Poster Presentation, WOCN 41st Annual Conference, 2009.
As bombas de infusão são equipamentos essenciais em ambientes de cuidados críticos, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – em especial, a bomba de infusão inteligente.
Elas permitem a administração precisa e controlada de medicamentos intravenosos, especialmente em pacientes pediátricos e neonatais, que requerem doses ajustadas conforme idade e peso.
No entanto, o uso incorreto dessas bombas pode gerar sérios eventos adversos de medicação (EAM), comprometendo a segurança do paciente e elevando os custos hospitalares.
Nos últimos anos, o mercado tem visto um crescimento na oferta de bombas de infusão inteligentes, equipadas com software de biblioteca de fármacos para reduzir erros de dosagem.
Embora essas bombas sejam mais caras do que as convencionais, a grande questão que surge é: elas oferecem o melhor custo-benefício?
Segurança nos procedimentos
A administração de medicamentos injetáveis em uma UTI Pediátrica é uma das atividades mais críticas da equipe de saúde, especialmente para pacientes vulneráveis como crianças e neonatos.
Esses pacientes, devido à prematuridade, peso e gravidade das condições, muitas vezes recebem de 15 a 20 medicamentos intravenosos por dia.
Cada infusão é uma oportunidade de erro, seja por dosagem incorreta, velocidade inadequada ou problemas no equipamento.
Estudos indicam que até 74% dos pacientes internados em UTIs pediátricas sofreram algum tipo de incidente, e cerca de 66% dos erros relatados estão relacionados à medicação.
As bombas de infusão surgem como uma solução tecnológica para mitigar esses erros. Elas ajudam a garantir que os medicamentos sejam administrados com a precisão necessária.
No entanto, não é incomum que erros ainda ocorram mesmo com o uso dessas bombas, seja por falhas humanas, falhas no equipamento ou configurações incorretas.
Bomba de infusão inteligente: como funciona?
A bomba de infusão inteligente é uma versão avançada das bombas convencionais.
Elas vêm com software integrado de biblioteca de fármacos, que permite a pré-programação de limites seguros de dosagem, ajustados conforme o medicamento e o paciente.
Essa tecnologia ajuda a evitar erros ao notificar a equipe de saúde quando um parâmetro está fora dos limites seguros.
Essas bombas são particularmente úteis para medicamentos com janela terapêutica estreita, como antibióticos, sedativos e vasopressores, comumente utilizados em UTIs pediátricas e neonatais.
A principal diferença em relação às bombas convencionais é a capacidade de evitar erros de dosagem automaticamente, proporcionando uma camada extra de segurança.
Custo-efetividade da bomba de infusão inteligente: existem provas?
Um estudo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) comparou o uso de bombas de infusão convencionais com bombas de infusão inteligentes em UTIPs e UTINs.
A principal questão era: a bomba de infusão inteligente realmente reduz os erros de dosagem e eventos adversos a ponto de justificar o investimento?
Cenários estudados
- Cenário Convencional: Uso de bombas de infusão peristálticas volumétricas sem biblioteca de fármacos. Essas bombas são utilizadas rotineiramente para infusões intravenosas com volumes superiores a 60ml, e os equipos são trocados a cada 72 horas.
- Cenário Inteligente: Uso de bombas de infusão com biblioteca de fármacos, também com infusões superiores a 60ml, mas com equipos trocados a cada 96 horas, segundo as recomendações do fabricante.
Resultados
- As bombas inteligentes conseguiram reduzir os erros de medicação em uma taxa superior às bombas convencionais, com uma eficácia variando de 79% a 90% de prevenção de EAM, enquanto as convencionais tinham uma taxa de 62% a 86%.
- O custo médio associado ao uso das bombas inteligentes foi mais alto, com um valor estimado entre R$ 7.600 e R$ 7.650 por bomba, comparado aos R$ 6.800 das bombas convencionais.
- A razão de custo-efetividade incremental (ICER) foi de R$ 4.834,13. Isso significa que, para cada erro de medicação evitado com o uso das bombas inteligentes, há um custo adicional de cerca de R$ 4.800.
Vale a pena investir em bombas inteligentes?
A resposta depende do que o hospital ou gestor considera como “custo-efetivo”.
Quando se trata de segurança do paciente, especialmente em UTIs pediátricas e neonatais, onde os erros podem levar a sérias complicações e até à morte, a redução dos eventos adversos justifica o investimento.
Além disso, eventos adversos graves prolongam significativamente o tempo de internação dos pacientes, aumentando o custo total de tratamento.
Pacientes que sofrem eventos adversos graves podem permanecer internados 17 a 28 dias a mais do que o esperado, elevando os custos hospitalares em até 200%.
Nesse contexto, investir em uma tecnologia que reduz esses incidentes pode gerar economias substanciais a longo prazo.
Bomba de infusão inteligente da Medcaptain
Dentre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis atualmente, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas soluções inovadoras e pela precisão excepcional.
Também temos a Bomba de Infusão HP TCI 30 NEO, uma opção que conta com software voltado para neonatal.
Desenvolvidas para suprir as demandas de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade, estas bombas são ideais para situações que exigem elevado controle e precisão.
A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain conta com tecnologia de ponta que possibilita a infusão segura e regulada de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem de acordo com os parâmetros individuais de cada paciente.
E a Bomba de Infusão HP TCI 30 NEO é nosso modelo que possui um software voltado especialmente para público neonatal.
Sua interface intuitiva e de fácil operação permite que os profissionais de saúde configurem e acompanhem o processo de infusão com mais segurança e eficiência. Além disso, é compatível com uma ampla variedade de seringas.
- Conheça algumas dicas para utilização das bombas de infusão!
Invista na segurança do seu paciente
A segurança na administração de medicamentos é uma prioridade em qualquer unidade hospitalar, especialmente em UTIs que atendem pacientes pediátricos e neonatais.
As bombas de infusão inteligentes surgem como uma ferramenta eficaz na redução de erros de dosagem e no aumento da segurança do paciente.
Embora mais caras, os dados demonstram que a redução de eventos adversos graves e o consequente impacto no tempo de internação fazem dessas bombas uma escolha viável e potencialmente mais econômica a longo prazo.
Portanto, se sua instituição está buscando reduzir custos relacionados a complicações graves e melhorar a qualidade do cuidado, entre em contato conosco ou acesse nossa loja para adquirir as melhores bombas de infusão!
Referências
- Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem, 72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526
A administração de medicamentos intravenosos é uma prática que exige precisão extrema – e quem atua em ambientes hospitalares sabe dos desafios enfrentados nesse tipo de operação.
Devido à vulnerabilidade dos pacientes, qualquer erro na infusão de medicamentos pode ter consequências graves, como o prolongamento da internação.
Para evitar esses riscos, o uso de tecnologias adequadas na infusão de medicamentos é essencial.
Erros na administração de medicamentos são mais comuns do que pensamos
Um estudo abordou a gravidade dos erros de medicação no Brasil, e constatou que estes causam a morte de pelo menos 8.000 pessoas anualmente e representam 7% das internações hospitalares, com cerca de 840 mil casos por ano.
Os principais fatores associados aos erros incluem carga de trabalho excessiva, ambiente estressante, falhas na prescrição e falta de conhecimento da equipe.
O erro mais comum foi a velocidade incorreta na infusão de medicamentos.
Para prevenir esses erros, sugere-se a melhoria da organização dos processos, a redução da sobrecarga e o aprimoramento do conhecimento dos profissionais.
E uma solução evidenciada cientificamente, e que pode reduzir esses erros, é o uso de bombas de infusão inteligentes com bibliotecas de fármacos.
Mas como a bomba de infusão pode reduzir erros?
As bombas de infusão convencionais são amplamente utilizadas nos hospitais, mas elas não oferecem os mesmos níveis de segurança que as bombas inteligentes.
Estas últimas são equipadas com bibliotecas de fármacos que ajudam a prevenir erros de dosagem, oferecendo uma camada adicional de segurança.
Um estudo publicado em 2019 demonstrou que as bombas de infusão com bibliotecas de fármacos, em unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal (UTIP), podem evitar até 86% dos erros na administração de medicamentos, em comparação com 74% nas bombas convencionais.
Benefícios das bombas de infusão com bibliotecas de fármacos
- Redução de erros: A principal vantagem das bombas inteligentes é a capacidade de reduzir significativamente os erros de dosagem. Isso é particularmente importante em UTIPs, onde as dosagens variam de acordo com a idade e o peso dos pacientes.
- Melhoria da segurança do paciente: Ao minimizar os erros de administração, as bombas inteligentes contribuem para a melhoria da segurança do paciente, reduzindo a ocorrência de eventos adversos graves.
- Análise de custo-efetividade: Embora as bombas de infusão inteligentes sejam mais caras inicialmente, o estudo mencionado mostrou que elas são mais custo-efetivas a longo prazo. A análise de custo-efetividade incremental (ICER) revelou que o custo adicional para evitar um evento adverso é justificado, estando dentro do limiar aceitável para o sistema de saúde.
Uma implementação necessária
A adoção de bombas de infusão com bibliotecas de fármacos é um investimento que vale a pena para qualquer hospital que busque reduzir erros na infusão de medicamentos.
A melhoria da segurança dos pacientes e a potencial redução de custos associados a internações prolongadas e eventos adversos fazem dessas bombas uma escolha inteligente.
Bomba de Infusão TCI da Medcaptain
Entre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis no mercado, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas características inovadoras e alta precisão.
Esta bomba é projetada para atender às necessidades de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade.
A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain é equipada com tecnologia avançada que permite a infusão controlada e segura de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem conforme os parâmetros específicos de cada paciente.
Com uma interface intuitiva e fácil de usar, ela garante que os profissionais de saúde possam configurar e monitorar as infusões com maior eficiência e segurança. E ela também comporta diversos tipos de seringas.
Investir em bombas inteligentes é a solução
Investir em bombas de infusão inteligentes é uma medida essencial para reduzir erros na infusão de medicamentos.
A tecnologia não só melhora a segurança do paciente, mas também oferece uma melhor relação custo-benefício a longo prazo.
Para hospitais e gestores de saúde, a implementação dessas bombas deve ser considerada um padrão de cuidado, garantindo um tratamento mais seguro e eficaz para os pacientes mais vulneráveis.
Escolha a MA Hospitalar
Na MA Hospitalar contamos com as bombas de infusão da Medcaptain, juntamente com os melhores profissionais para auxiliar a sua instituição a utilizar a melhor tecnologia para infusão de medicamentos.
Há mais de 20 anos fornecemos equipamentos, insumos e serviços para os principais hospitais e clínicas do Brasil!
Representando as melhores marcas do mercado, nossa tecnologia abrange diferentes especialidades, como UTI, urgência e emergência, pediatria, cirurgia, cardiologia, homecare e assistência técnica.
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Referências
- Nascimento, M. A., Freitas, K., & Oliveira, C. G. (2016). ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas E Da Saúde – UNIT – SERGIPE, 3(3), 241. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/3533
- Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem, 72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526