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Descomplicando o assunto: o que é o desfibrilador e para o que serve?

Um médico segurando um desfibrilador

O desfibrilador pode reverter arritmias cardíacas potencialmente fatais, por meio da aplicação de choque elétrico controlado. Esse dispositivo é fundamental em ambientes médicos, como hospitais e ambulâncias, mas também está cada vez mais presente em locais públicos, salvando vidas em situações de emergência cardíaca.

Num mundo onde a saúde cardiovascular é prioridade, entender o que é desfibrilador e como ele funciona é vital para emergências. Esse dispositivo, muitas vezes simples em sua operação, desempenha um papel crucial na restauração do ritmo cardíaco normal durante arritmias potencialmente fatais. 

Isso significa que a importância do desfibrilador vai além de um mero equipamento médico; representa um símbolo de segurança e resposta rápida em locais públicos e ambientes de saúde. Nesse contexto, exploraremos o funcionamento desse equipamento, sua serventia, tipos e formas de usar. Confira!

O que é desfibrilador e para que serve?

Um desfibrilador é um dispositivo médico usado para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular. Ele funciona enviando uma corrente elétrica controlada através do coração para restaurar o ritmo cardíaco normal.

O desfibrilador é usado em emergências, especialmente em casos de parada cardíaca súbita, onde o coração perde sua capacidade de bombear sangue de forma eficaz. Nessas situações, o choque elétrico aplicado pelo desfibrilador pode interromper a arritmia cardíaca e permitir que o coração retome seu ritmo normal.

O equipamento é amplamente usado no setor da saúde, e apresenta uma série de vantagens para os profissionais durante a rotina de atendimento. Como, por exemplo, rápida resposta, segurança e facilidade de uso. 

Como funciona um desfibrilador?

Para entender o que é desfibrilador, você precisa saber que o seu funcionamento se baseia na aplicação de um choque elétrico controlado no coração do paciente. Para isso, o desfibrilador monitora a atividade elétrica do coração do paciente, por meio de eletrodos colocados na pele. 

Dessa maneira, ele detecta arritmias cardíacas, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular. Quando uma arritmia fatal é detectada, o desfibrilador carrega seu capacitor com uma quantidade específica de energia elétrica.

Em seguida, o operador do desfibrilador posiciona os eletrodos no peito do paciente e aciona o botão de choque, resultando na descarga do capacitor e enviando uma corrente elétrica pulsante para o coração do paciente.

O choque elétrico interrompe temporariamente a atividade elétrica anormal do coração, permitindo que o nódulo sinoatrial, o marca-passo natural do coração, reassume o controle e restabeleça o ritmo cardíaco normal. 

Após a aplicação do choque, o desfibrilador continua monitorando o ritmo cardíaco do paciente, para verificar se a arritmia foi eliminada com sucesso e se o ritmo normal foi restabelecido.

Quando deve ser usado o desfibrilador?

O desfibrilador deve ser usado em emergências, especialmente quando o paciente está sofrendo de arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.

Assim, é importante que o profissional com treinamento em desfibrilador aplique a técnica ao observar:

  • Parada Cardíaca Súbita: caso a pessoa esteja inconsciente, sem respirar normalmente e não tiver pulso, é necessário iniciar imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e usar o desfibrilador.
  • Arritmias Potencialmente Fatais: ocorre quando o paciente está consciente, mas apresenta sinais de uma arritmia cardíaca potencialmente fatal, como falta de ar, dor no peito ou tontura extrema. Nesse caso, o desfibrilador pode ser usado para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal.
  • Monitoramento Contínuo: o desfibrilador também pode ser usado para monitorar o ritmo cardíaco de pacientes em unidades de terapia intensiva ou em ambientes hospitalares.

Tipos de desfibriladores disponíveis no mercado

Existem diferentes tipos de desfibriladores disponíveis, cada um deles projetado para atender a diferentes necessidades e ambientes. Entre eles, podemos citar os:

  • Desfibriladores Automáticos Externos (DEA): comumente encontrados em locais públicos, como aeroportos, estações de trem, shoppings e escolas, os DEA são projetados para uso por leigos e profissionais de saúde não treinados. Eles fornecem instruções passo a passo por voz ou visuais para orientar o usuário durante a aplicação do choque.
  • Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): frequentemente usados em ambientes onde pessoal treinado está disponível, como escritórios, empresas e instalações esportivas, os DESAs são semelhantes aos DEAs, mas requerem que o operador pressione um botão para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco.
  • Desfibriladores Implantáveis Cardioversores-Desfibriladores (CDI): os CDIs são dispositivos implantados cirurgicamente no corpo do paciente, sob a pele do tórax. Eles monitoram continuamente o ritmo cardíaco e fornecem terapia de choque automaticamente ou por controle remoto em resposta a arritmias perigosas.
  • Desfibriladores Externos Manuais: são usados principalmente por profissionais de saúde em ambientes hospitalares ou de emergência. Eles oferecem mais controle sobre a energia e o momento da aplicação do choque e são usados em conjunto com outros equipamentos médicos de suporte à vida.

Como usar um desfibrilador corretamente? 

Para compreender o que é desfibrilador e como usar, é importante esclarecer que essa é uma ferramenta de emergência que deve ser usada por pessoal treinado em procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). 

Dito isso, aqui está um guia básico sobre como usar um desfibrilador de forma adequada:

  1. Verifique a segurança do ambiente: antes de aplicar o desfibrilador, certifique-se de que o ambiente é seguro para você e para a vítima. Se houver perigo, como fogo ou água, remova a vítima do local antes de iniciar a ressuscitação.
  2. Chame por ajuda profissional: chame uma equipe de emergência ou profissionais de saúde para ajudar na situação.
  3. Ligue o desfibrilador: ligue o equipamento e siga as instruções fornecidas pelo fabricante. A maioria dos desfibriladores automáticos fornece orientações passo a passo por voz ou visual.
  4. Exponha o peito da vítima: para isso, remova qualquer roupa ou objeto que cubra a área do peito.
  5. Aplique os eletrodos: coloque os eletrodos adesivos conforme indicado no desfibrilador. Lembre-se de que um eletrodo deve ser colocado no lado direito do peito, abaixo da clavícula e o outro no lado esquerdo do peito, logo abaixo da axila.
  6. Evite o contato com a vítima durante a análise do ritmo: nesse momento, ninguém deve tocar a vítima, para evitar interferências nos resultados.
  7. Administre o choque (se indicado): se o desfibrilador determinar que um choque é necessário, siga as instruções para pressionar o botão de choque. Certifique-se de que ninguém esteja tocando a vítima durante a administração do choque.
  8. Continue com a RCP: após o choque, retome imediatamente as compressões torácicas conforme as orientações de RCP, conforme instruído pelo desfibrilador.

Finalmente, estar preparado para emergências e entender o que é desfibrilador são medidas vitais para garantir uma resposta eficaz diante de eventos cardíacos súbitos. A rapidez da ação é crucial quando se trata de salvar vidas, e um desfibrilador de qualidade, combinado com o conhecimento em ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode fazer toda a diferença.

Portanto, investir em treinamento em RCP, promover a conscientização sobre a localização e o uso adequado dos equipamentos e garantir a manutenção do desfibrilador, são passos essenciais para criar comunidades mais seguras e preparadas para lidar com emergências cardíacas.

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