O desmame da ventilação mecânica é um processo crítico na recuperação respiratória do paciente, que requer uma avaliação detalhada e criteriosa para garantir sua eficácia e segurança. Este processo é iniciado quando o paciente demonstra estabilidade clínica e uma capacidade respiratória suficiente, sem suporte ventilatório.
O desmame da ventilação mecânica é o processo gradual de retirada do suporte respiratório artificial em pacientes que, por algum motivo, necessitam de um ventilador para respirar.
Ele acontece quando a pessoa hospitalizada apresenta sinais de melhoras e já consegue respirar sem a ajuda do aparelho. É indicado que o desmame da ventilação mecânica seja realizado em pacientes submetidos a seu uso por 24 horas ou períodos maiores.
Por que o desmame da ventilação é tão importante?
O uso prolongado do ventilador, além de aumentar o período de internação do paciente, também pode aumentar o risco do surgimento de novos problemas, como a pneumonia causada pelo acúmulo de secreção, consequência da tosse ineficaz, além da lesão traqueal, barotrauma e a atelectasia.
Esse uso excessivo do oxigênio na ventilação mecânica já vem sendo discutido pela literatura médica. O artigo Critérios para Desmame Ventilatório, da Magnamed, conta que:
“Em um estudo conduzido por Aggarwall et al. (2018) foi constatado que os pacientes em uso de ventilação mecânica invasiva com estratégia de hiperóxia apresentaram maior mortalidade e permaneceram por mais tempo em ventilação mecânica comparados aos pacientes ventilados em estratégia de ventilação protetora com FiO2 mais baixas. Os autores concluíram que a alta exposição ao oxigênio pode ser associada a piores resultados clínicos gerais.”
Além disso, acredita-se que danos causados pela hiperóxia podem resultar na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
Quando realizar o desmame da ventilação mecânica?
O momento de fazer o desmame da ventilação mecânica vai depender da evolução de cada paciente, já que o processo é individualizado e pode acontecer de forma gradual ou rápida.
Antes de iniciá-lo, no entanto, é preciso verificar certos aspectos, como por exemplo a condução neuromuscular – que pode ser afetada por causa do uso de sedativos – a força e resistência dos músculos respiratórios, que também podem estar prejudicadas devido ao tempo prolongado em ventilação mecânica, e ainda se o paciente realmente está em condições de respirar sozinho novamente.
Conforme as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB (2013), outros critérios de desmame de ventilação são:
- Grau insuficiência respiratória (deve estar sanada ou ao menos controlada)
- A PaO2 deve ser maior que 60 mmHg com fração inspirada de oxigênio menor ou igual a 40% e PEEP entre 5 e 8 cmH2O;
- O paciente precisa estar hemodinamicamente estável. Isso significa boa perfusão tecidual, com doses baixas de vasopressores ou sem uso deles
- O paciente precisa ter ausência de insuficiência coronariana descompensada ou arritmias;
- Deve ser capaz de respirar ou fazer esforço respiratório sozinho
- Deve apresentar o balanço hídrico zerado ou negativo nas últimas 24 horas;
- E o equilíbrio ácido-básico e eletrolítico precisam estar normalizados;
Após realizar o protocolo desmame da ventilação mecânica, é fundamental que o paciente passe por fisioterapia para que consiga se recuperar completamente. Isso porque ela ajuda a minimizar os problemas mais comuns como a fraqueza global muscular, o desconforto físico e a imobilidade.
Desmame da ventilação mecânica: quais são os tipos de procedimentos realizados?
Ao todo são três tipos de desmame, classificados como simples, difícil ou prolongados. Veja a característica de cada um:
- Simples: quando o paciente obtém sucesso no primeiro Teste de Respiração Espontânea (TRE). Ele é o mais frequente e mostra que o paciente está recuperado.
- Difícil: este desmame acontece quando o paciente falha no primeiro TRE e necessita de até três TRE ou ao menos sete dias após o primeiro para conseguir sair da ventilação mecânica.
- Prolongado: considerado o mais complicado, este desmame acontece quando o paciente falha em mais de três TREs consecutivos ou demanda mais de uma semana após o primeiro TRE para sair da ventilação mecânica.
É importante lembrar que além das técnicas de desmame ventilatório usadas para o processo, a avaliação contínua do paciente é fundamental para que a recuperação do mesmo ocorra de forma tranquila.
Como realizar o desmame da ventilação mecânica?
Com tudo isso em mente, chega o momento de fazer o desmame. Para que o processo seja feito da melhor maneira é preciso pensar em 3 fatores principais:
1- Avaliação
A primeira etapa consiste em uma avaliação geral do paciente feita por uma equipe médica responsável. Neste caso são avaliados a função pulmonar e a capacidade do paciente respirar sem o ventilador.
2- Testes respiratórios
Os testes respiratórios são feitos para analisar quanto tempo o paciente consegue respirar sem o auxílio da ventilação mecânica. Caso, ele consiga passar no TRE na primeira tentativa, é sinal que a sua recuperação foi completa.
Para a realização do TRE, o paciente é desconectado da ventilação artificial e deve permanecer assim por, no mínimo, meia hora e no máximo duas. Durante este tempo, ele será conectado a um tubo T com uma fonte de oxigênio suplementar (paciente desconectado do ventilador).
Também pode ser feito um ajuste no ventilador para o modo de pressão de suporte (PSV), com valores de 5-7 cmH2O.
Caso o paciente não responda bem ao teste, é preciso verificar novamente o seu estado de saúde e realizar o TRE em outro momento oportuno.
3- Ajustes nos parâmetros do ventilador
Outro passo importante também é a redução gradual dos parâmetros de oxigênio. Essa é uma das melhores práticas de desmame da ventilação, porque acostuma o corpo do paciente aos poucos com a falta do ventilador.
Após a interrupção da ventilação mecânica, a ventilação não invasiva (VNI) pode ser usada. São três tipos: a facilitadora, a preventiva e a curativa.
Fatores que influenciam o sucesso do desmame
Fazer o desmame da ventilação mecânica nem sempre é fácil e alguns fatores podem influenciar no sucesso ou fracasso do processo. Entre eles estão a doença de base, a força dos músculos respiratórios, a nutrição do paciente e outras condições de saúde do mesmo.
Dificuldades e complicações durante o processo de desmame
Ainda que os profissionais da saúde tomem todos os cuidados necessários no momento do desmame ventilatório, complicações médicas podem ocorrer. Entre elas está a falha respiratória, a necessidade de reintubação (o que prolonga o tempo de internação), além de arritmias cardíacas, hipertensão pulmonar e infecções hospitalares.
Em pacientes que apresentam alguns fatores de risco importantes para complicações obstrutivas após extubação, o ideal é optar por manter um trocador de cânula endotraqueal em posição por algumas horas. Desse modo, assegura-se que haja mais segurança quanto ao sucesso da extubação.
Como garantir a eficiência do desmame da ventilação mecânica?
Ficou claro que para que o paciente tenha um desmame da ventilação artificial eficiente é preciso que o corpo médico tenha atenção aos detalhes e que conte com instrumentos médicos de qualidade.
Pensando nisso, a MA Hospitalar oferece equipamentos hospitalares de alta qualidade e tecnologia para hospitais e clínicas médicas. Conheça nossos produtos e descubra as soluções ideais para a sua instituição.
O uso do compressor torácico tem se tornado uma grande oportunidade em situações de emergência, durante a reanimação cardiopulmonar (RCP). Esses dispositivos são projetados para fornecer compressões torácicas consistentes e eficazes, o que é crucial para a sobrevivência de pacientes em parada cardíaca. O Compressor Torácico E6 da Amoul se destaca nesse cenário por suas características inovadoras e eficácia comprovada. Neste artigo, vamos explorar as evidências científicas que comprovam a eficácia e os benefícios dos compressores torácicos automáticos.Benefícios comprovados por estudos científicos
Melhora nos resultados neurológicos
Estudos científicos demonstram que o uso de compressores torácicos automáticos apresenta benefícios clínicos significativos. Um estudo em particular encontrou que esses dispositivos melhoram os resultados neurológicos dos pacientes no momento da alta hospitalar. Isso significa que os pacientes tratados com compressores torácicos automáticos têm maior probabilidade de recuperação neurológica, reduzindo as sequelas permanentes associadas à parada cardíaca. [1]Redução do risco de doenças transmissíveis
Outro aspecto importante é a segurança dos profissionais de saúde. Durante a RCP, o risco de transmissão de doenças é uma preocupação constante. O uso de compressores torácicos automáticos, como o E6, reduz significativamente esse risco, protegendo os profissionais do atendimento pré-hospitalar de possíveis infecções. [2]Facilidade de aplicação
Os compressores torácicos automáticos também são vantajosos em termos de facilidade de uso. A simplicidade na aplicação desses dispositivos facilitam sua incorporação tanto em treinamentos quanto em atendimentos reais. Além disso, a utilização de dispositivos de feedback durante a RCP ajuda a avaliar o desempenho em tempo real, reduzindo o esforço físico e a percepção de cansaço dos profissionais de saúde. [3]Influência das superfícies de apoio na qualidade das compressões
A qualidade das compressões torácicas pode ser influenciada pelas características das superfícies de apoio. Pesquisas indicam que o tipo e as características dessas superfícies podem subsidiar os profissionais na escolha e incorporação de tecnologias adequadas no ambiente hospitalar. Conhecer essas influências é essencial para garantir compressões eficazes e melhorar os resultados da RCP. [4]Destaques do compressor torácico E6
RCP com qualidade e inovação
O Compressor Torácico E6 da Amoul é o único aparelho de RCP que pesa menos de 8kg, facilitando o transporte e a utilização em diferentes ambientes. Ele oferece qualidade de compressão mesmo em superfícies não regulares, garantindo eficiência em qualquer situação. A sincronia com o ventilador T5 da Amoul, que permite 2 ventilações a cada 15 compressões, otimiza o atendimento em emergências.-
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Detalhes técnicos
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- Diferentes modos de RCP: Suporte a modos 15:2, 30:2 e compressão contínua, em conformidade com as diretrizes da AHA e do ERC.
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- Fonte de energia duradoura: Alimentação CA/CC com carregamento da bateria durante a operação, permitindo até 90 minutos de trabalho contínuo.
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- EtCO2: Sensor de capnografia opcional para monitorar CO2 em tempo real.
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- Portátil e leve: Pesando apenas 8,9 kg, facilita o transporte e a aplicação em diversos ambientes.
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- Tela sensível ao toque: Tela de 3,5” com interface intuitiva, facilitando o trabalho de resgate e poupando tempo no socorro ao paciente.
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- RCP sincronizada: Opera junto com o ventilador T5 da Amoul, proporcionando uma abordagem integrada e eficiente no atendimento de emergência.
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Os compressores torácicos automáticos têm demonstrado, através de evidências científicas, serem ferramentas valiosas na reanimação cardiopulmonar. Eles não apenas melhoram os resultados neurológicos dos pacientes, mas também protegem os profissionais de saúde. Além disso, a consideração das superfícies de apoio pode otimizar ainda mais a eficácia das compressões torácicas. Incorporar esses dispositivos na prática clínica é um passo importante para melhorar a qualidade do atendimento em emergências e salvar vidas. Entre em contato com a MA Hospitalar ou acesse nossa loja e adquira o compressor torácico para agilizar seus serviços de urgência e emergência!Referências
1. Almeida, V.; Cunha, M. Compressões torácicas em vítimas de paragem cardio-respiratória. Contributos dos dispositivos mecânicos. AtasCIAIQ 2015 – Anais do Congresso Ibero Americano de Investigação Qualitativa em Saúde. Volume 1 . 2015. 2. SANTOS, E. B. dos .; JESUS , C. M. S. de .; DIAS, E. S. .; FERRARI, Y. A. C.; MATOS, A. C. G. de .; LIMA, R. G. de; SILVA, A. M. da .; SILVA, A. S. .; ANDRADE , E. K. B. .; ARAGÃO, D. A. de .; QUEIROZ, Álvaro A. G. .; SIRQUEIRA NETO, J. M. .; COSTA, J. P. O. da .; CARVALHO, F. M. de A. de .; JESUS, C. V. F. de; SILVA, D. P. da . Dispositivos mecânicos de compressão torácica e a redução do risco de doenças transmissíveis a profissionais do atendimento pré-hospitalar . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e42810414241, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14241. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14241. Acesso em: 24 jan. 2023. 3. TOBASE, Lucia; PERES, Heloisa Helena Ciqueto; POLASTRI, Thatiane Facholi; CARDOSO, Sandra Helena; SOUZA, Dhieizom Rodrigo; ALMEIDA, Debora Gugelmin; TIMERMAN, Sergio. O Uso da Escala de Borg na Percepção do Esforço em Manobras de Reanimação Cardiopulmonar. Arq. Bras. Cardiol., v. 120, n. 1, e20220240, jan. 2023. 4. VIANNA, Carla de Azevedo, OLIVEIRA, Hudson Carmo de ; SOUZA, Lucimar Casimiro de. Impacto das superfícies de compressão na massagem cardíaca durante a reanimação cardiopulmonar: uma revisão integrativa. Escola Anna Nery, v. 25, n. Esc. Anna Nery, 2021 25(4), 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0021O atendimento domiciliar, conhecido como home care, tem se tornado cada vez mais essencial para garantir o cuidado contínuo e confortável de pacientes em suas próprias casas.
Neste contexto, a necessidade de equipamentos médicos práticos e eficientes é algo que impacta a qualidade desse atendimento, dependendo das necessidades do paciente.
Entre esses equipamentos, temos o aspirador de secreção portátil, uma ferramenta fundamental para o manejo de secreções em pacientes com condições respiratórias ou em recuperação pós-cirúrgica.
Portanto, é essencial compreender as necessidades e desafios do home care e estar próximo de soluções que vão ajudar nesse processo, preservando o bem-estar do paciente e agregando nos recursos do cuidador.
Necessidades em cuidados de home care e urgência
Pacientes em home care frequentemente necessitam de cuidados que garantam a manutenção de vias respiratórias limpas e desobstruídas.
Isso é especialmente importante para pacientes com doenças respiratórias crônicas, neuromusculares, ou aqueles em pós-operatório.
O acúmulo de secreções pode levar a complicações graves, como infecções pulmonares, tornando a aspiração de secreções uma prática essencial.
Desafios em home care
- Mobilidade e transporte: os profissionais de saúde e cuidadores precisam de equipamentos que sejam facilmente transportáveis e que possam ser utilizados em diferentes ambientes da casa.
- Autonomia do equipamento: a duração da bateria é um fator crucial, pois o equipamento precisa estar disponível para uso contínuo sem depender exclusivamente de uma fonte de energia.
- Facilidade de uso: equipamentos intuitivos e fáceis de manusear são necessários para garantir que os cuidadores, que podem não ser profissionais de saúde, possam operar o dispositivo com eficácia.
- Segurança e higiene: prevenir a contaminação cruzada é vital, especialmente em ambientes domiciliares onde múltiplas superfícies e pessoas estão em contato frequente.
Expansão do uso dos aspiradores de secreção
Urgência e emergência
Em situações de urgência e emergência, a rápida intervenção é crucial para salvar vidas.
Os aspiradores de secreção são ferramentas vitais nessas circunstâncias, permitindo a desobstrução imediata das vias aéreas.
Em casos de trauma, acidentes ou condições médicas agudas como insuficiência respiratória, a capacidade de remover secreções rapidamente pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Esses dispositivos são frequentemente encontrados em ambulâncias, unidades de pronto atendimento e departamentos de emergência dos hospitais.
Ambientes cirúrgicos
Nos ambientes cirúrgicos, os aspiradores de secreção desempenham um papel crítico durante e após os procedimentos.
Durante a cirurgia, a remoção de fluidos corporais e secreções é necessária para manter um campo operatório limpo e visível.
Além disso, no pós-operatório, especialmente em pacientes intubados ou aqueles com risco de aspiração, o uso de aspiradores de secreção ajuda a manter as vias aéreas livres de obstruções, reduzindo o risco de complicações respiratórias.
Cuidados de longa duração e home care
Para pacientes com condições crônicas que afetam a respiração, como doenças neuromusculares, fibrose cística ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os aspiradores de secreção são fundamentais para a manutenção diária da saúde respiratória.
Em ambientes domiciliares, esses dispositivos permitem que os pacientes recebam cuidados contínuos e de alta qualidade sem a necessidade de hospitalização frequente.
Isso não só melhora a qualidade de vida do paciente, mas também reduz os custos de cuidados de saúde e alivia a carga sobre os sistemas hospitalares.
Evolução tecnológica e acessibilidade
A evolução tecnológica tem aprimorado significativamente os aspiradores de secreção, tornando-os mais eficientes, seguros e fáceis de usar.
Modelos portáteis, como o Aspirador de Secreção Portátil Askir 118 Basic CA-MI, exemplificam esses avanços.
Com baterias de longa duração, sensores de proximidade para operação sem contato e design compacto, esses dispositivos se tornaram mais acessíveis e versáteis, adequando-se perfeitamente a diferentes cenários de cuidado.
1. Tecnologia avançada
Equipado com uma bateria interna recarregável de lítio, o Askir 118 Basic proporciona uma autonomia de até 70 minutos.
Isso garante que o equipamento esteja disponível para uso em situações de emergência ou durante procedimentos prolongados sem interrupções.
A tecnologia de regulação automática de potência de aspiração não só otimiza o desempenho como também reduz o ruído, proporcionando um ambiente mais confortável para o paciente.
2. Segurança e higiene
A função “PROXIMITY” permite ligar ou desligar o dispositivo por meio de um sensor de proximidade por infravermelhos, minimizando o contato físico e reduzindo o risco de contaminação cruzada.
O corpo de plástico de alta qualidade oferece isolamento térmico e elétrico, garantindo conformidade com as normas de segurança europeias mais rigorosas.
3. Conveniência e versatilidade
Com um recipiente de aspiração em policarbonato esterilizável e uma válvula contra transbordamento, o Askir 118 Basic assegura um uso seguro e higiênico.
O regulador de aspiração e o vacuômetro no painel frontal permitem um controle preciso e monitoramento fácil, adaptando-se às necessidades específicas de cada paciente.
4. Especificações técnicas relevantes
Aspiração máxima
A capacidade de aspiração máxima de -75kPa (562,5 mmHg) do Askir 118 Basic garante uma remoção eficaz das secreções, mesmo nas situações mais desafiadoras.
Isso significa que o dispositivo pode lidar com secreções espessas e volumosas, proporcionando aos pacientes uma limpeza rápida e eficiente das vias aéreas.
Fluxo máximo de aspiração
Com um fluxo máximo de aspiração de 36 litros por minuto, o Askir 118 Basic oferece uma velocidade de remoção de secreções que maximiza a eficiência do procedimento.
Este fluxo robusto permite que os cuidadores e profissionais de saúde realizem o trabalho rapidamente, reduzindo o tempo necessário para cada intervenção e melhorando a experiência do paciente.
Esse desempenho é particularmente útil em situações de emergência, onde cada segundo conta.
Peso
Pesando apenas 2,50 kg, o Askir 118 Basic é extremamente portátil e fácil de transportar.
Essa leveza facilita o manuseio e a mobilidade do dispositivo, permitindo que os profissionais de saúde possam usá-lo em diferentes locais sem esforço.
Seja em casa, em ambulâncias ou em clínicas móveis, a portabilidade deste aspirador assegura que ele esteja sempre à disposição quando necessário.
Dimensões
As dimensões compactas de 350 x 150 x 190 mm tornam o Askir 118 Basic fácil de armazenar e transportar.
Seu design compacto permite que ele caiba em pequenos espaços, tornando-o ideal para ambientes domiciliares onde o espaço pode ser limitado.
Além disso, sua facilidade de armazenamento significa que ele pode ser mantido próximo ao paciente, garantindo acesso rápido e conveniente.
Duração da bateria
A duração da bateria de 70 minutos do Askir 118 Basic proporciona uma autonomia impressionante, permitindo um uso quase contínuo sem a necessidade de recarga frequente.
Essa longa duração é essencial para atendimentos prolongados ou em locais onde o acesso a uma fonte de energia pode ser limitado.
Nível de ruído
Com um nível de ruído de 54,7 dB sem aspiração e 68,2 dB em aspiração máxima, o Askir 118 Basic opera de maneira relativamente silenciosa.
A operação silenciosa reduz o estresse e a ansiedade do paciente durante o uso, tornando o tratamento mais confortável e menos intrusivo.
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O Aspirador de Secreção Portátil Askir 118 Basic CA-MI representa uma escolha ideal para cuidados de homecare, combinando portabilidade, eficiência e segurança.
Seu design avançado e características técnicas atendem às necessidades e superam os desafios encontrados no cuidado domiciliar, proporcionando um equipamento confiável tanto para profissionais de saúde quanto para cuidadores familiares.
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Os ventiladores pulmonares são dispositivos fundamentais em ambientes hospitalares, que fornecem o suporte vital para pacientes com problemas respiratórios graves. Mantê-los em perfeitas condições e usá-los corretamente é crucial para garantir a segurança dos pacientes e o fluxo de determinados atendimentos clínicos.
O tema é importante. Tanto que, em 2021, a ANVISA emitiu um alerta reforçando a atenção dos profissionais da saúde e instituições no uso e na compra desse equipamento.
Com os riscos envolvidos na utilização equivocada e o surgimento de novas tecnologias, a instituição reforçou que os equipamentos devem “apresentar requisitos mínimos aceitáveis, que os caracterizam como ventiladores de uso contínuo para suporte ventilatório mínimo.”
Preparamos este artigo para você entender mais sobre o assunto. Veja quais cuidados são necessários com o ventilador pulmonar e porque a manutenção correta é essencial.
O que é o ventilador pulmonar e para o que serve?
Um ventilador pulmonar, também conhecido como ventilador mecânico ou respirador artificial, é um dispositivo médico projetado para fornecer suporte respiratório a pacientes com dificuldades respiratórias agudas ou crônicas.
Ele desempenha um papel crucial no tratamento de condições como insuficiência respiratória, pneumonia grave, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), lesão pulmonar aguda, entre outras.
O ventilador pulmonar fornece ar enriquecido com oxigênio para os pulmões do paciente e ajuda a remover dióxido de carbono do corpo, imitando a ação do sistema respiratório natural. Ele controla o fluxo de ar, a pressão e a frequência respiratória de acordo com as necessidades específicas do paciente, proporcionando um suporte respiratório adequado para garantir uma oxigenação adequada e manter os níveis de dióxido de carbono dentro dos limites fisiológicos.
Quais tipos de ventiladores pulmonares existem?
Existem vários tipos de ventiladores pulmonares, cada um com características específicas projetadas para atender às necessidades de diferentes pacientes e situações clínicas.
Alguns dos tipos mais comuns incluem:
Ventiladores de Volume Controlado (VCV): Nesses ventiladores, o volume de ar entregue a cada respiração é fixo e controlado pelo dispositivo. Eles são frequentemente utilizados em pacientes com condições respiratórias estáveis.
Ventiladores de Pressão Controlada (PCV): Nesse tipo, a pressão do ar é controlada durante a inspiração, enquanto o volume pode variar dependendo da complacência pulmonar do paciente. São úteis em situações onde é necessário um controle preciso da pressão pulmonar.
Ventiladores de Assistência Controlada (ACV): Nesses ventiladores, o paciente recebe um suporte total para respiração, onde tanto a frequência respiratória quanto o volume corrente são controlados pelo dispositivo.
Ventiladores de Ventilação Mandatória Intermitente (IMV): Esses ventiladores alternam entre respirações assistidas pelo dispositivo e respirações espontâneas do paciente, permitindo um grau de independência respiratória.
Ventiladores de Suporte de Pressão (PSV): Eles fornecem suporte ventilatório durante a inspiração, com o paciente controlando o momento e o volume da respiração. São usados para facilitar a ventilação espontânea em pacientes que estão prontos para respirar por conta própria, mas ainda necessitam de algum suporte.
Ventilador pulmonar de transporte e para CTI: qual a diferença?
A diferença principal entre um ventilador pulmonar de transporte e um ventilador pulmonar para a CTI (Centro de Tratamento Intensivo) está nas funcionalidades, adaptadas para atender às necessidades específicas de cada ambiente e situação clínica.
Vamos explorar essas diferenças:
O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de transporte
Esses ventiladores são projetados para serem leves, compactos e facilmente transportados, muitas vezes em ambulâncias ou durante transferências intra-hospitalares. Normalmente são construídos para resistir a condições adversas durante o transporte, como vibrações, choques e variações de temperatura.
Um ponto importante é que os ventiladores pulmonares de transporte geralmente possuem baterias embutidas ou opções de alimentação de energia para garantir o funcionamento mesmo em situações onde a energia elétrica não está disponível.
E, claro, devido ao espaço limitado e à necessidade de facilidade de uso durante situações de emergência, os ventiladores de transporte muitas vezes têm funcionalidades mais básicas em comparação com os ventiladores de CTI.
Dentre os melhores modelos do mercado estão:
Ventilador de Transporte Pulmonar T5: Com início rápido e pronto para ser usado em qualquer lugar, este modelo é resistente à água e muito adequado para emergências. Leve e compacto, ele tem uma tela touch para uma operação fácil e intuitiva, facilitando a ação da equipe.
Ventilador de Transporte Pulmonar T7: Equipamento de alta qualidade e multiuso, ideal para resgates, ambulâncias e UTIs. Com 17 opções de modos de ventilação, permite ajustar a concentração de oxigênio de 40% a 100% e possui uma válvula PEEP interna. Além disso, emite alarmes sonoros e visuais para múltiplos parâmetros, garantindo uma operação segura e eficiente.
Ventilador de Transporte Pulmonar T6: O T6 foi projetado para uso em sala de UTI, ambulância e para locais de resgate, por isso mesmo é leve e fácil de transportar. Ele fornece ventilação invasiva e não-invasiva com fluxo de oxigênio concorrente, possui uma interface fácil e rápido início.
O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de CTI?
Os ventiladores de CTI vêm equipados com sistemas de monitoramento avançado, que permitem acompanhar em tempo real uma variedade de dados respiratórios, como pressão das vias aéreas, fluxo de ar, oxigenação sanguínea, capnografia, entre outros.
Isso permite uma avaliação contínua da função pulmonar e uma resposta rápida a quaisquer alterações na condição do paciente. Em geral, é usado em casos clínicos de insuficiência respiratória aguda ou crônica.
Esses ventiladores são equipados com alarmes sonoros e visuais para alertar sobre condições potencialmente perigosas, como desconexão do circuito, alta ou baixa pressão das vias aéreas, apnéia, entre outras.
Por que a manutenção correta dos ventiladores pulmonares é obrigatória?
Como você deve imaginar, qualquer falha no funcionamento desses dispositivos pode ter consequências graves, até mesmo fatais. Além disso, a manutenção adequada dos ventiladores pulmonares pode prolongar sua vida útil, reduzir custos com reparos e garantir o máximo desempenho.
A manutenção regular dos equipamentos médicos, incluindo ventiladores pulmonares, é obrigatória por lei. As instituições de saúde são obrigadas a cumprir regulamentações específicas de segurança e qualidade para garantir a integridade dos dispositivos e a segurança dos pacientes.
No Brasil, durante a pandemia, houve um marco neste sentido após a criação da RDC 386/2020. Diante da necessidade de procedimentos extraordinários para fabricação, comercialização e doação de equipamentos, foram estabelecidos direcionamentos para clínicas e requisitos técnicos fundamentais para a fabricação e manutenção.
As observações são válidas e até hoje podem servir de direcionamento para os procedimentos que necessitam de equipamentos de suporte respiratório.
Quais cuidados sua equipe deve ter com o ventilador pulmonar?
Esses dispositivos requerem operação precisa e compreensão profunda de suas funcionalidades para garantir a segurança e eficácia do tratamento. A utilização dos ventiladores exige treinamento especializado para evitar erros na configuração ou ajuste dos parâmetros ventilatórios.
Além disso, a monitorização constante dos pacientes e dos parâmetros do ventilador é essencial para identificar qualquer problema ou necessidade de ajuste imediato.
Dentre outras questões essenciais, valeu mencionar:
Limpeza regular
A limpeza regular é fundamental para prevenir a contaminação cruzada e garantir um ambiente seguro para os pacientes. A equipe hospitalar precisa seguir as instruções do fabricante para limpar as superfícies externas do ventilador pulmonar com desinfetantes adequados e se lembrar de desligar o dispositivo da fonte de alimentação antes de iniciar a limpeza.
Verificação dos parâmetros
É importante verificar e calibrar os parâmetros do ventilador pulmonar, como pressão inspiratória, frequência respiratória e volume corrente. Os ajustes devem estar de acordo com as necessidades do paciente e os padrões clínicos estabelecidos.
Inspeção visual
A gestão da sua clínica ou hospital deve fazer inspeções visuais periódicas para identificar sinais de desgaste, danos ou mau funcionamento. É importante ter atenção especial aos cabos, conectores e tubos, pois essas partes podem se deteriorar com o tempo e comprometer a segurança do paciente.
Treinamento da equipe
Toda a equipe que opera os ventiladores pulmonares precisa estar devidamente treinada e atualizada com relação aos procedimentos de cuidados e manutenção. Promova a conscientização sobre a importância desses cuidados para a segurança dos pacientes.
Registro de manutenção
Mantenha registros detalhados de todas as atividades de manutenção realizadas em cada ventilador pulmonar. Isso inclui datas de limpeza, calibração, substituição de peças e quaisquer problemas detectados durante as inspeções.
O que mais você precisa saber?
Os ventiladores pulmonares desempenham um papel crucial no suporte à vida de pacientes com comprometimento respiratório. Portanto, é essencial que esses dispositivos recebam cuidados e manutenção adequados para garantir sua eficácia e segurança.
No momento da compra, priorize marcas de confiança e conhecidas do mercado. Como comentamos acima, as funcionalidades oferecidas pelo equipamento podem fazer muita diferença no atendimento e na atuação dos colaboradores.
Ao seguir as dicas apresentadas neste artigo e manter um programa de manutenção preventiva, você pode prolongar a vida útil dos ventiladores pulmonares e proporcionar um ambiente mais seguro para seus pacientes.
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Mesmo pessoas sem formação oficial na área da saúde podem usar um desfibrilador em casos de emergência; saiba como administrá-lo corretamente
Um dos aparelhos indispensáveis em ambientes hospitalares, o desfibrilador serve para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação e taquicardia ventriculares. Sua função é enviar uma descarga elétrica controlada ao coração para restabelecer o ritmo dos batimentos.
Assim, é utilizado em situações de emergências, como em paradas cardíacas súbitas, que acontece quando o coração não consegue mais bombear sangue de maneira apropriada.
De forma um pouco mais detalhada, o disparo do choque de um desfibrilador despolariza as células do músculo cardíaco, descontinuando a atividade elétrica desorganizada.
Com isso, o marca-passo natural do coração – chamado de nó sinusal ou nó sinoatrial – recupera o controle cardíaco e restaura um ritmo regular e saudável.
Componentes do desfibrilador
Existem três componentes principais em um aparelho desfibrilador que, juntos, funcionam como um só mecanismo para o tratamento dos pacientes:
- Capacitor: armazena a energia e libera a descarga elétrica assim que o dispositivo é ativado
- Eletrodos: polos condutores de energia que fazem contato direto com o paciente; em desfibriladores externos, os eletrodos são colocados sobre a pele do peito
- Algoritmos de detecção de arritmia: são capazes de ler o ritmo cardíaco e identificar problemas que podem colocar a vida do paciente em risco, emitindo alertas quando há a necessidade de intervenção desfibrilar
Como usar o desfibrilador corretamente?
Para que a descarga elétrica seja administrada de maneira segura e eficaz, é preciso prestar atenção em alguns aspectos durante a operação do desfibrilador.
Siga os passos a seguir:
- Verifique se o local é apropriado. Caso haja água, fogo ou qualquer outro elemento perigoso, leve a vítima até um local seguro antes de qualquer intervenção.
- Pressione o botão liga/desliga para ativar o desfibrilador e abra a tampa do aparelho.
- Remova qualquer objetivo que interfira no acesso ao tórax do paciente, como roupas, acessórios e roupa íntima (como sutiã, por exemplo).
- Retire os eletrodos da embalagem e conecte-os ao aparelho.
- Remova as películas protetoras dos eletrodos. Depois, posicione uma pá na parte superior direita do tórax do paciente, abaixo da clavícula, e a outra na área inferior esquerda, abaixo da axila.
- Enquanto o dispositivo faz a análise dos batimentos cardíacos, mantenha-se do lado do paciente, mas evite contato direto (sem encostar) para que não haja interferências na leitura.
- Caso o sistema identifique arritmia perigosa, o botão com sinal de raio começará a piscar. Basta pressioná-lo para que o choque seja administrado, sempre lembrando de manter distância da vítima ao longo da descarga elétrica.
Recomenda-se fazer cerca de dois minutos (cinco ciclos) de manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) logo após o choque. O desfibrilador também indica o que deve ser feito. É importante seguir essas instruções para assegurar a estabilidade da vítima.
Se as manobras forem aplicadas por pessoas com treinamento mínimo, ou seja, por indivíduos que não sejam médicos qualificados, é imprescindível chamar ajuda profissional para socorrer a vítima. Enquanto a equipe de emergência não chega, os passos acima podem ser cuidadosamente executados.
Além da descarga elétrica, o desfibrilador é útil para fazer o monitoramento dos batimentos cardíacos. Portanto, mesmo após a aplicação do choque, o equipamento ainda pode ser utilizado para acompanhar a estabilidade do coração.
Quando o desfibrilador deve ser utilizado?
Como dito anteriormente, o desfibrilador deve ser usado em casos de desregulação cardíaca, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular.
Fibrilação ventricular
Acontece quando os ventrículos (câmaras inferiores do coração) se contraem de maneira desordenada, ineficiente e rápida além do normal. Isso é motivado por múltiplos impulsos elétricos desconexos.
Os sintomas são perda de consciência e capacidade de resposta, breves crises de convulsão e até lesões cerebrais irreversíveis pela falta de oxigenação no cérebro, caso o tratamento não seja providenciado em até cinco minutos.
Taquicardia ventricular
É definida como um ritmo cardíaco que se inicia nos ventrículos, produzindo frequência de, pelo menos, 120 batimentos por minuto. A frequência cardíaca normal é de 60 e 100 batimentos por minuto.
Os sinais são palpitações, fraqueza, tontura, dores no tórax, queda de pressão e insuficiência cardíaca.
Tipos de desfibrilador
Existem diferentes modelos de desfibrilador que cumprem as mesmas funções, mas cuja usabilidade depende do ambiente e estado geral do paciente.
Cardioversores/Desfibriladores Implantáveis (CDI)
Exclusivos para cirurgias, os dispositivos são colocados dentro do corpo, abaixo da clavícula, em pacientes com altas chances de fibrilação ou taquicardia ventriculares.
Desfibriladores Externos Manuais
Administrados por profissionais de saúde em hospitais e salas de emergência.
Configurados para uso integrado a outros equipamentos médicos, oferecem mais controle de energia.
Desfibriladores Externos Automáticos (DEA)
Dispositivos para manipulação por pessoas leigas ou com treinamento básico, são de tamanho que facilita o transporte e armazenamento. Podem ser encontrados em locais públicos e de grande circulação, como estações de trem/metrô, shoppings, aeroportos, etc.
Caso o aparelho identifique a necessidade de descarga elétrica a partir do ritmo cardíaco, oferece instruções de voz para administrá-lo corretamente.
Desfibrilador Externo Automático DEA i3
O Desfibrilador Externo Automático DEA i3 é um equipamento confiável e eficaz projetado para intervenções rápidas em casos de parada cardíaca. Além das características gerais dos DEA, o DEA i3 possui uma interface simples e intuitiva com instruções por voz do passo a passo que deve ser realizado.
Desfibrilador Externo Automático DEA i5
O DEA i5 é um aparelho de fácil utilização com tela colorida, que facilita no momento da utilização, com imagens explicativas. O dispositivo, assim como o DRA i3, conta com instruções de voz para o momento da reanimação. O Desfibrilador Externo Automático DEA i5 possui também conexão Wi-fi e transmissão de dados para aplicativo em dispositivo móvel.
Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA)
São muito parecidos com o DEA, mas o operador deve apertar um botão para administrar o choque após a análise dos batimentos cardíacos.
Os DESAs são mais utilizados em locais onde há equipes treinadas, como empresas e instalações esportivas.
Uso correto do desfibrilador é indispensável
O desfibrilador é um equipamento que interfere diretamente em situações de grande perigo, agindo de maneira rápida e eficaz para reverter o quadro de arritmia cardíaca de uma vítima. Alguns modelos, inclusive, podem ser usados por pessoas que não atuam como profissionais de saúde – como é o caso do DEA e DESA.
No entanto, por mais que o aparelho seja essencial em emergências que envolvem o descontrole dos batimentos do coração, é indispensável que o operador saiba manipulá-lo de forma correta para que a descarga elétrica seja aplicada apropriadamente e, assim, salvar a vida do paciente.
A função do desfibrilador é restaurar o ritmo cardíaco normal em casos de arritmias graves, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que podem causar parada cardíaca súbita. Ele faz isso aplicando uma descarga elétrica controlada ao coração, ajudando a reestabelecer batimentos cardíacos eficazes.
Uma intervenção terapêutica rápida e efetiva é essencial para prevenir eventos cardíacos graves, como taquicardias ventriculares e fibrilação ventricular.
Nesse contexto, os desfibriladores monitoram continuamente o ritmo cardíaco do paciente e respondem automaticamente com terapias de cardioversão ou desfibrilação quando necessário.
E como você já sabe, em determinados casos clínicos esse dispositivo é determinante para a sobrevivência do paciente.
Por isso é fundamental entender como esse equipamento funciona, como adquirí-lo para a sua instituição e quais os avanços tecnológicos ele traz para a área da saúde. Continue a leitura.
O que são desfibriladores?
Antes de avançarmos, vale uma contextualização. Os desfibriladores são dispositivos que monitoram continuamente a atividade elétrica do coração e fornecem terapia de estimulação ou choque elétrico, conforme necessário, para restaurar o ritmo cardíaco.
Existem diversos modelos no mercado, que em geral cumprem a mesma função. A diferença da usabilidade vai depender muito do quadro do paciente e do ambiente em que ele se encontra. Veja os tipos:
Desfibriladores Externos Automáticos (DEA): projetados para uso em emergências médicas por pessoal não médico ou levemente treinado. Eles geralmente são encontrados em locais públicos, como aeroportos, shopping centers e estações de trem, além disso são fáceis de serem transportados. O DEA analisa o ritmo cardíaco da vítima e fornece instruções de voz para administrar o choque, se necessário.
Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): São similares aos DEA, mas exigem que o operador pressione um botão para administrar o choque após o dispositivo analisar o ritmo cardíaco.
Cardioversores/Desfibriladores Implantáveis (CDI) : São dispositivos cirúrgicos implantados dentro do corpo, geralmente abaixo da clavícula, usados principalmente em pacientes com alto risco de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.
Mas na prática, como os desfibrilhadores funcionam ?
Quando um desfibrilador é aplicado, ele envia uma corrente elétrica controlada pelo coração através de eletrodos colocados na pele ou peito.
Esse choque elétrico despolariza simultaneamente todas as células do músculo cardíaco, interrompendo a atividade elétrica desorganizada. Idealmente, isso permite que o marca-passo natural do coração, chamado nó sinusal, retome o controle do ritmo cardíaco, restaurando um batimento regular e eficaz.
Um ponto importante é que, mesmo após a intervenção, os desfibriladores são fundamentais. Eles podem ser usados para monitorar o ritmo cardíaco do paciente para garantir que ele fique estável.
Mecanismos de Funcionamento
Em geral, o funcionamento do desfibrilador conta com mecanismos que permitem a geração e transmissão do choque elétrico para o coração. São eles:
- Capacitores: que armazenam energia elétrica, e, quando o dispositivo é ativado, liberam-na rapidamente no momento do choque.
- Eletrodos: componentes que transmitem o choque elétrico para o coração. Em desfibriladores externos, os eletrodos são colocados na pele do paciente, geralmente no peito.
- Algoritmos de detecção de arritmia: desfibriladores modernos são equipados com algoritmos avançados que monitoram continuamente o ritmo cardíaco do paciente e detectam arritmias graves, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que exigem intervenção de desfibrilação.
Avanços e inovações tecnológicas
Nos últimos anos, os desfibriladores evoluíram bastante, principalmente através de pesquisas médicas e novas tecnologias. Dentre algumas das inovações e pesquisas recentes, podemos citar:
Eletrodos inteligentes
Com os eletrodos inteligentes a colocação correta dos eletrodos no paciente fica mais fácil e rápida, e isso também melhora a eficácia do choque elétrico.
Feedbacks em tempos reais
Os aparelhos mais tecnológicos já fornecem feedback em tempo real sobre a qualidade da RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar), como profundidade e frequência das compressões torácicas.
Conectividade
O Desfibrilador Externo Automático DEA Amoul é um exemplo interessante de conectividade. Os dados podem ser transferidos para dispositivos móveis por meio de aplicativo e conexão WiFi, o que deixa a leitura e o acompanhamento das informações ainda mais fácil e completa.
A importância do treinamento
Apesar de ser amplamente usado em hospitais, ainda existem lacunas de conhecimento sobre a utilização da desfibrilação de acesso público. Essa questão é fundamental para que mais vidas sejam salvas.
Um estudo divulgado pela Research, Society and Development em 2021, reforçou a questão e mostrou que há fortes evidências de que o “conhecimento e a atitude de iniciar de forma precoce as manobras de SBV, assim como realizar a desfibrilação por meio de DEA, aumentam a possibilidade de sobrevivência dos pacientes vítimas de PCR fora do ambiente hospitalar”.
Além do treinamento e de conhecimentos básicos sobre a operação do dispositivo, as pessoas precisam ter ciência de acionar ajuda rapidamente. A ideia é que elas façam as manobras básicas, enquanto o suporte avançado e especializado não chega.
O que fala a legislação sobre os desfibriladores?
A legislação sobre o uso de desfibriladores pode sofrer alterações dependendo da região e do país. Mas, em geral, seu direcionamento refere-se aos treinamentos obrigatórios e à disponibilidade desses equipamentos em locais públicos, onde o fluxo de pessoas é maior.
O Projeto de Lei Nº 1325, de 2022, que dispõe sobre o território nacional, reforça que é obrigatória a presença de pessoas treinadas para o uso de desfibriladores externos automáticos e para a realização de procedimentos auxiliares.
Além dela, o Projeto de Lei Nº 4050, apresentado pelo Senado Federal em 2004, institui que os desfibriladores devem ser instalados e de fácil acesso para a realização dos atendimentos. Dentre os locais em que devem ser disponibilizados estão: centros comerciais, shopping centers, ginásios, estádios esportivos e academias.
Vale observar que a legislação também refere-se à manutenção e inspeção de desfibriladores. É obrigatório que os equipamentos sejam mantidos corretamente e inspecionados para garantir que estejam em condições de funcionamento adequadas quando necessário. Isso pode incluir testes regulares da bateria e verificação da validade dos eletrodos.
Onde comprar os melhores equipamentos hospitalares?
Em síntese, os desfibriladores representam uma inovação crucial na área da saúde, oferecendo uma ferramenta vital no tratamento de emergências cardíacas. Com o aumento da sua disponibilidade, melhoraram significativamente os resultados em casos de parada cardíaca súbita.
Se você busca por desfibriladores ou equipamentos específicos da área da saúde, a dica é buscar por fornecedores especializados, que atuam com fabricantes confiáveis e ofereçam os dispositivos mais avançados do mercado.
Há mais de 23 anos, a MA Hospitalar é referência no fornecimento de equipamentos e insumos médico-hospitalares, além da prestação de serviços a clientes e parceiros. Por isso, é a opção ideal para ajudar a sua instituição na escolha e compra do que há de melhor no mercado. Visite o site da MA Hospitalar e conheça nossa linha completa.
O desfibrilador pode reverter arritmias cardíacas potencialmente fatais, por meio da aplicação de choque elétrico controlado. Esse dispositivo é fundamental em ambientes médicos, como hospitais e ambulâncias, mas também está cada vez mais presente em locais públicos, salvando vidas em situações de emergência cardíaca.
Num mundo onde a saúde cardiovascular é prioridade, entender o que é desfibrilador e como ele funciona é vital para emergências. Esse dispositivo, muitas vezes simples em sua operação, desempenha um papel crucial na restauração do ritmo cardíaco normal durante arritmias potencialmente fatais.
Isso significa que a importância do desfibrilador vai além de um mero equipamento médico; representa um símbolo de segurança e resposta rápida em locais públicos e ambientes de saúde. Nesse contexto, exploraremos o funcionamento desse equipamento, sua serventia, tipos e formas de usar. Confira!
O que é desfibrilador e para que serve?
Um desfibrilador é um dispositivo médico usado para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular. Ele funciona enviando uma corrente elétrica controlada através do coração para restaurar o ritmo cardíaco normal.
O desfibrilador é usado em emergências, especialmente em casos de parada cardíaca súbita, onde o coração perde sua capacidade de bombear sangue de forma eficaz. Nessas situações, o choque elétrico aplicado pelo desfibrilador pode interromper a arritmia cardíaca e permitir que o coração retome seu ritmo normal.
O equipamento é amplamente usado no setor da saúde, e apresenta uma série de vantagens para os profissionais durante a rotina de atendimento. Como, por exemplo, rápida resposta, segurança e facilidade de uso.
Como funciona um desfibrilador?
Para entender o que é desfibrilador, você precisa saber que o seu funcionamento se baseia na aplicação de um choque elétrico controlado no coração do paciente. Para isso, o desfibrilador monitora a atividade elétrica do coração do paciente, por meio de eletrodos colocados na pele.
Dessa maneira, ele detecta arritmias cardíacas, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular. Quando uma arritmia fatal é detectada, o desfibrilador carrega seu capacitor com uma quantidade específica de energia elétrica.
Em seguida, o operador do desfibrilador posiciona os eletrodos no peito do paciente e aciona o botão de choque, resultando na descarga do capacitor e enviando uma corrente elétrica pulsante para o coração do paciente.
O choque elétrico interrompe temporariamente a atividade elétrica anormal do coração, permitindo que o nódulo sinoatrial, o marca-passo natural do coração, reassume o controle e restabeleça o ritmo cardíaco normal.
Após a aplicação do choque, o desfibrilador continua monitorando o ritmo cardíaco do paciente, para verificar se a arritmia foi eliminada com sucesso e se o ritmo normal foi restabelecido.
Quando deve ser usado o desfibrilador?
O desfibrilador deve ser usado em emergências, especialmente quando o paciente está sofrendo de arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.
Assim, é importante que o profissional com treinamento em desfibrilador aplique a técnica ao observar:
- Parada Cardíaca Súbita: caso a pessoa esteja inconsciente, sem respirar normalmente e não tiver pulso, é necessário iniciar imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e usar o desfibrilador.
- Arritmias Potencialmente Fatais: ocorre quando o paciente está consciente, mas apresenta sinais de uma arritmia cardíaca potencialmente fatal, como falta de ar, dor no peito ou tontura extrema. Nesse caso, o desfibrilador pode ser usado para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal.
- Monitoramento Contínuo: o desfibrilador também pode ser usado para monitorar o ritmo cardíaco de pacientes em unidades de terapia intensiva ou em ambientes hospitalares.
Tipos de desfibriladores disponíveis no mercado
Existem diferentes tipos de desfibriladores disponíveis, cada um deles projetado para atender a diferentes necessidades e ambientes. Entre eles, podemos citar os:
- Desfibriladores Automáticos Externos (DEA): comumente encontrados em locais públicos, como aeroportos, estações de trem, shoppings e escolas, os DEA são projetados para uso por leigos e profissionais de saúde não treinados. Eles fornecem instruções passo a passo por voz ou visuais para orientar o usuário durante a aplicação do choque.
- Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): frequentemente usados em ambientes onde pessoal treinado está disponível, como escritórios, empresas e instalações esportivas, os DESAs são semelhantes aos DEAs, mas requerem que o operador pressione um botão para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco.
- Desfibriladores Implantáveis Cardioversores-Desfibriladores (CDI): os CDIs são dispositivos implantados cirurgicamente no corpo do paciente, sob a pele do tórax. Eles monitoram continuamente o ritmo cardíaco e fornecem terapia de choque automaticamente ou por controle remoto em resposta a arritmias perigosas.
- Desfibriladores Externos Manuais: são usados principalmente por profissionais de saúde em ambientes hospitalares ou de emergência. Eles oferecem mais controle sobre a energia e o momento da aplicação do choque e são usados em conjunto com outros equipamentos médicos de suporte à vida.
Como usar um desfibrilador corretamente?
Para compreender o que é desfibrilador e como usar, é importante esclarecer que essa é uma ferramenta de emergência que deve ser usada por pessoal treinado em procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
Dito isso, aqui está um guia básico sobre como usar um desfibrilador de forma adequada:
- Verifique a segurança do ambiente: antes de aplicar o desfibrilador, certifique-se de que o ambiente é seguro para você e para a vítima. Se houver perigo, como fogo ou água, remova a vítima do local antes de iniciar a ressuscitação.
- Chame por ajuda profissional: chame uma equipe de emergência ou profissionais de saúde para ajudar na situação.
- Ligue o desfibrilador: ligue o equipamento e siga as instruções fornecidas pelo fabricante. A maioria dos desfibriladores automáticos fornece orientações passo a passo por voz ou visual.
- Exponha o peito da vítima: para isso, remova qualquer roupa ou objeto que cubra a área do peito.
- Aplique os eletrodos: coloque os eletrodos adesivos conforme indicado no desfibrilador. Lembre-se de que um eletrodo deve ser colocado no lado direito do peito, abaixo da clavícula e o outro no lado esquerdo do peito, logo abaixo da axila.
- Evite o contato com a vítima durante a análise do ritmo: nesse momento, ninguém deve tocar a vítima, para evitar interferências nos resultados.
- Administre o choque (se indicado): se o desfibrilador determinar que um choque é necessário, siga as instruções para pressionar o botão de choque. Certifique-se de que ninguém esteja tocando a vítima durante a administração do choque.
- Continue com a RCP: após o choque, retome imediatamente as compressões torácicas conforme as orientações de RCP, conforme instruído pelo desfibrilador.
Finalmente, estar preparado para emergências e entender o que é desfibrilador são medidas vitais para garantir uma resposta eficaz diante de eventos cardíacos súbitos. A rapidez da ação é crucial quando se trata de salvar vidas, e um desfibrilador de qualidade, combinado com o conhecimento em ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode fazer toda a diferença.
Portanto, investir em treinamento em RCP, promover a conscientização sobre a localização e o uso adequado dos equipamentos e garantir a manutenção do desfibrilador, são passos essenciais para criar comunidades mais seguras e preparadas para lidar com emergências cardíacas.
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O que é o modo RCP?
O RCP é uma modalidade ventilatória de emergência utilizada durante a ressuscitação cardiopulmonar – sequência de manobras e procedimentos para manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente, podendo ser realizada manualmente ou com equipamentos automáticos.
Esse modo permite que o equipamento emita instruções visuais e de voz para orientar as manobras de RCP. Ele foi desenvolvido seguindo as mais recentes diretrizes da American Heart Association (AHA) e do European Resuscitation Council (ERC).
Qual a sua finalidade?
Sua finalidade é guiar e orientar a equipe multidisciplinar a realizar com precisão a reanimação do paciente por meio de estímulos visuais e sonoros, além de oferecer uma ventilação automática e segura.
No modo de RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume, podendo realizar a operação nas três formas: [30:2], [15:2] e [contínuo]. O volume da corrente é definido pelo usuário.
Onde encontrar?
O modo RCP pode ser encontrado em todos os ventiladores de transporte AMOUL T5, T6 e T7, em uma aba específica para esta função [Figura 1].
Além disso, é possível integrar o ventilador AMOUL T5 ao equipamento de compressão torácica E6 [Figura 2] para operarem de forma simultânea.
Com essa comunicação, o ventilador enviará as ventilações mandatórias automaticamente em sincronia com as compressões, oferecendo mais segurança e facilidade no fluxo de trabalho durante uma parada cardiorrespiratória.
- Conheça também o Modo Ventilatório de Duplo Controle!
Como ajustar o modo RCP?
No modo RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume. Neste modo, os valores de volume corrente estão pré-definidos para cada tipo de paciente (adulto, pediátrico, neonatal), porém, podem ser configurados pelo operador. Diferentes modos de operação também têm diferentes frequências respiratórias pré-programadas.
Passo 1
- Pressione o botão RCP (CPR), situado na parte frontal do equipamento;
- O comando de voz “Selecionar o modo de operação” será emitido;
- Os três modos de operação correspondem às três modalidades de RCP mais praticadas e recomendadas pelos protocolos de saúde internacionais (AHA e ERC);
- No modo simples (30:2), recomendado para quando o atendimento é realizado por um socorrista, o ventilador guia o profissional na aplicação de 30 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
- No modo duplo (15:2), recomendado para quando o resgate é realizado por dois socorristas, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 15 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
- No modo contínuo, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 30 compressões, sem intervalo para ventilações.
Os três modos de operação da ventilação RCP estão resumidos na tabela:
Passo 2
- Inicie a RCP;
- Após a escolha do modo de operação, o equipamento emitirá o comando de voz “faça compressões de 5 cm de profundidade” e, em seguida, “inicie as compressões”;
- Durante a RCP, o equipamento emite um som indicando ao socorrista o ritmo das compressões;
- Nos modos simples e duplo, este som é alternado com a mensagem “ventilando”, indicando que o equipamento está fornecendo as ventilações ao paciente;
- Instruções visuais são exibidas na tela, conforme mostrado.
Conheça mais soluções de urgência e emergência
Na MA Hospitalar, contamos com diferentes equipamentos da Amoul para urgência e emergência.
Desde ventiladores de transporte, até compressores torácicos e desfibriladores externos automáticos, que podem ser utilizados em resgate, transporte e unidades de tratamento intensivo, de forma prática e com portabilidade.
A Amoul conta com certificações e patentes que unem segurança e inovação no setor da saúde, contribuindo para que as equipes tenham mais recursos e possibilidades no atendimento.
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Em busca de novas tecnologias para minimizar as assincronias em ventilação mecânica, os modos ventilatórios avançados surgem como ferramentas inovadoras. E com esse objetivo, o modo ventilatório de duplo controle vem sendo cada vez mais utilizado.
Muitas são as nomenclaturas utilizadas para o duplo controle, no entanto, a mais utilizada é PRVC (Pressure-Regulated Volume-Control), que traduzimos como ventilação controlada a volume e regulada a pressão.
Portanto, o duplo controle ou PRVC é um modo avançado controlado ou assisto-controlado onde ajusta-se um volume corrente alvo e o ventilador oferece a menor pressão inspiratória possível visando uma melhor sincronia paciente-ventilador.1
Como funciona e como ajustamos o PRVC?
Este é um modo ventilatório ciclado a tempo ou pelo paciente e limitado à pressão. Onde o volume corrente alvo é ajustado pelo operador e o ventilador, baseado na resposta da mecânica ventilatória do paciente, fornece a menor pressão inspiratória possível.1
Quando a ventilação for desencadeada por tempo, o modo funcionará de forma semelhante ao modo de pressão controlada. E quando desencadeada espontaneamente pelo paciente, a pressão inspiratória funcionará como uma pressão de suporte.
O que o diferenciará de um modo básico serão os ajustes de pressão realizados automaticamente pelo ventilador, com base na mecânica ventilatória dinâmica do paciente.
E quando utilizar?
A escolha do modo ventilatório deve ser baseada de acordo com a gravidade do paciente. Para pacientes com insuficiência respiratória com assincronia, uma mudança de modo ventilatório pode ser uma alternativa.2
As Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013) sugerem a utilização do duplo controle quando se busca um ajuste automático da pressão caso a mecânica ventilatória do paciente sofra alterações.3
Isso pode ocorrer quando há melhora da mecânica pulmonar e o paciente está em evolução para uma ventilação mais espontânea, requerendo ajustes constantes de pressão.
Dessa forma, auxiliando o fluxo de trabalho da equipe clínica, evitando assincronias indesejadas e promovendo segurança do paciente.
- Saiba quando fazer manutenção do ventilador de transporte!
Cuidados no uso do PRVC
Devido à possibilidade de aumento indesejável da pressão inspiratória, é recomendado que se tenha atenção aos ajustes de limites pressóricos (pressão de pico), uma vez que a pressão inspiratória é variável e depende da mecânica ventilatória do paciente.3
Em resumo, os limites de pressão devem estar devidamente ajustados para evitar possíveis lesões pulmonares.
Quais os benefícios?
De acordo com alguns estudos clínicos, o PRVC pode levar a pressões mais baixas nas vias aéreas, pois permite a definição de um volume corrente alvo respeitando as estratégias de proteção pulmonar em pacientes com lesão pulmonar e síndrome do desconforto respiratório agudo.4,5
Portanto, é um modo que fornece maior segurança na ventilação através da geração de menores pressões nas vias aéreas, evitando picos pressóricos indesejáveis.4,5
Sabia que pode encontrar o PRVC em ventiladores de transporte?
A Amoul disponibiliza esse modo avançado desde os ventiladores de transporte até o de UTI, trazendo mais segurança para o seu paciente e inovação na prática clínica.
A linha de Ventiladores de Transporte da Amoul oferece soluções avançadas e versáteis para resgate, transporte e UTI.
Os modelos T5, T6 e T7 são equipados com tecnologia de ponta e recursos inovadores para proporcionar benefícios significativos no cuidado do paciente. Confira algumas características dessa linha de ventiladores:
- Design compacto e portátil: Todos os ventiladores da linha são projetados para serem compactos e leves, permitindo fácil transporte e mobilidade. Eles podem ser facilmente acoplados a carrinhos de transporte ou suportes de cabeceira de maca, garantindo ventilação contínua durante o transporte intra e inter-hospitalar.
- Versatilidade: Os três modelos atendem a diversas aplicações clínicas e tipos de pacientes. Eles são indicados para pacientes adultos, pediátricos e neonatais, oferecendo uma ampla gama de opções para cuidados respiratórios. Além disso, possuem diferentes modos ventilatórios para atender às necessidades específicas de cada paciente.
- Interface de uso intuitiva: Cada ventilador possui uma interface de uso intuitiva e amigável, facilitando a operação para a equipe médica e garantindo a segurança do paciente. Através de telas touch-screen coloridas e comandos intuitivos, é possível configurar facilmente os parâmetros de ventilação e monitorar o quadro clínico do paciente.
- Resposta rápida a emergências: Os ventiladores de transporte da Amoul são projetados para serem rápidos e eficientes em situações de emergência. Eles fornecem ventilação invasiva e não invasiva, garantindo o suporte respiratório necessário durante resgates e transporte, e são ideais para uso em UTIs aéreas (T7 apenas) e hospitalares.
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Na MA Hospitalar, fornecemos as soluções de urgência e emergência da Amoul, como ventiladores, DEAs e compressores automáticos, junto com o suporte necessário para que a sua instituição utilize os equipamentos de forma assertiva e eficiente.
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Referências:
- Singer, B. D. & Corbridge, T. C. Pressure modes of invasive mechanical ventilation. Southern medical journal 104, 701–9 (2011).
- Chatburn, R. L. & Mireles-Cabodevila, E. Closed-loop control of mechanical ventilation: description and classification of targeting schemes. Respiratory care 56, 85–102 (2011).
- Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecância. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. 2013.
- Guldager H, Nielsen SL, Carl P, et al. A comparison of volume control and pressure-regulated volume control ventilation in acute respiratory failure. Crit Care 1997;1:75Y77.
Conheça também o modo RCP dos ventiladores Amoul!
Os Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) são dispositivos de salvamento de vida que podem ser usados para tratar a fibrilação ventricular, uma condição que é frequentemente a causa de um ataque cardíaco.
Eles foram projetados para serem usados imediatamente no local, permitindo que o tratamento seja iniciado antes da chegada dos serviços médicos de emergência.
O equipamento automaticamente analisa o ritmo cardíaco da vítima para determinar se um choque é necessário.
Se um ritmo chocável (como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso) for detectado, o Desfibrilador Externo Automático irá indicar que um choque deve ser aplicado.
Se um ritmo não chocável for detectado, ele não permitirá a aplicação do choque, impedindo o uso indevido do dispositivo e possíveis danos à vítima.
A cada minuto que passa, a probabilidade de sobrevivência diminui em 7-10% se nenhuma ação for tomada. Vamos citar as cinco vantagens de utilizar essa tecnologia:
1 – Facilidade de uso
Os Desfibriladores Externos Automáticos são projetados para serem fáceis de usar para o público em geral. Eles possuem instruções de voz e, em alguns casos, visuais, que orientam o usuário através do processo de desfibrilação passo a passo.
2 – Rápida resposta em emergências
Em um cenário de parada cardíaca, cada minuto conta. O equipamento permite a intervenção imediata, o que pode melhorar drasticamente as chances de sobrevivência.
3 – Segurança
Essa tecnologia é fabricada para ser segura em seu uso. Ela analisa o ritmo cardíaco da vítima antes de permitir que uma descarga seja aplicada, evitando a aplicação de um choque quando não é necessário ou seguro.
4 – Acessibilidade
Os Desfibriladores Externos Automáticos são muitas vezes encontrados em locais públicos de grande movimento, como aeroportos, ginásios e escolas. Isso significa que, em muitos casos, eles estão prontamente disponíveis em uma emergência.
5 – Melhoria das taxas de sobrevivência
Estudos demonstraram que o uso de um Desfibrilador Externo Automático em uma situação de parada cardíaca pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência. Isso é uma grande vantagem sobre a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) tradicional.
Saiba mais sobre o modo RCP dos ventiladores Amoul!
Conheça o DEA i5 da Amoul
Para aproveitar todas essas vantagens com o máximo de qualidade, a opção ideal é o DEA i5. Esse equipamento da Amoul proporciona agilidade e tecnologia para auxiliar no processo de desfibrilação. Ele:
- Conta com interface de gerenciamento protegida por senha e memória para armazenar 24 horas de dados de ECG e até 1000 eventos.
- Os eventos e curvas de ECG gravados podem ser transferidos para dispositivo móvel por meio de aplicativo e conexão WiFi.
- É leve, pesando apenas 2,3Kg, e pode ser guardado e carregado para diferentes locais graças às suas dimensões (L x A x P: 217 x 91 x 289 mm).
- Os eventos e curvas de ECG gravados no equipamento podem ser transferidos para dispositivo móvel por meio de aplicativo e conexão WiFi.
Em apenas 7 segundos, ele já está pronto para uso, fornecendo agilidade juntamente com orientações para o socorrista, por meio de voz e ilustrações.
Isso é fundamental, pois quando a desfibrilação ocorre no primeiro minuto, a taxa de sobrevivência é de 90%.
Em quais estabelecimentos o DEA é obrigatório?
De acordo com o congresso nacional, o Desfibrilador Externo Automático é obrigatório em diferentes estabelecimentos. Sua obrigatoriedade pode variar com acordo com os estados e com o volume de pessoas.
Confira abaixo alguns lugares onde o equipamento é obrigatório.
- Estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos e portos, com aglomeração ou circulação de pelo menos 2.000 pessoas diariamente.
- Centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis e templos, com circulação constante.
- Eventos que esperam um público superior a 4.000 pessoas.
- Transportes como metrô, trens, embarcações e aeronaves, com capacidade superior a 100 passageiros.
- Ambulâncias, viaturas de bombeiros, resgate e policiais.
Garanta segurança para o seu estabelecimento!
O DEA Amoul I5 é a escolha certa para tornar o seu estabelecimento um local seguro e pronto para enfrentar adversidades.
Como vimos, cada segundo é essencial para salvar uma vida. E o Desfibrilador Externo Automático i5 é uma tecnologia ágil, didática e eficiente para serviços de urgência e emergência, preparando você para cuidar do próximo.
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A parada cardiopulmonar ou parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou respiração agônica, ofegante.
O termo “parada cardíaca” é mais comumente utilizado quando se refere a um paciente que não está respirando e não tem pulso palpável. Devido a essa situação, existem manobras para reverter esse quadro.
COMO FUNCIONA O ATENDIMENTO NESSA SITUAÇÃO?
O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente.
PASSO NÚMERO 1 – VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado para prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é necessária uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de uma equipe multidisciplinar de profissionais, que inclui médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros.
A nova diretriz preconiza o acionamento imediato na iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, com o objetivo de prevenir a PCRIH.
Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação podem diminuir a ocorrência de uma PCIH e, caso ocorra, aumentar a chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR.
PASSO NÚMERO 2 – RECONHECIMENTO E ACIONAMENTO IMEDIATO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA
O profissional de saúde deve reconhecer a PCR:
- Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo nome!
- Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos.
- Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: Acione a equipe médica; Traga o carrinho de emergência; Traga o desfibrilador/DEA.
PASSO NÚMERO 3 – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE
Após o acionamento da equipe médica, deve-se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), seja por causa cardíaca ou não cardíaca:
- Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos;
- Frequência: 100 a 120 compressões/minuto;
- Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo de 2,4 polegadas (6 cm);
- Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;
- Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos;
- Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.
PASSO NÚMERO 4 – DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA
Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA):
- Verificar o ritmo;
- Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso):
1 – Aplique 1 choque;
2 – Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo;
3 – Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente.
- Em caso de ritmo não chocável:
1 – Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo;
2 – Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente.
Em hospitais, onde não há disponível o DEA, somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, necessita que a equipe médica esteja disponível 24 horas, tendo em vista que é um procedimento privativo do profissional médico.
Neste caso, a equipe de enfermagem realizará o suporte básico de vida com a RCP de alta qualidade com o desfibrilador posicionado próximo ao paciente para quando o médico assumir o atendimento possa utilizá-lo imediatamente.
PASSO NÚMERO 5 – DESFIBRILAÇÃO
Desfibrilação: procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua ‘não sincronizada’ no músculo cardíaco.
Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
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A primeira solução é o DEA i5 da Amoul
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) Amoul i5 foi desenvolvido para ser usado por socorristas e por heróis anônimos no salvamento de adultos e crianças em parada cardíaca súbita.
O DEA Amoul i5 possui tela colorida de 7 polegadas para fácil compreensão das instruções de operação e visualização completa do ECG durante a análise do ritmo cardíaco.
Para aumentar a efetividade do resgate, o desfibrilador emite instruções de voz precisas durante todo o processo de desfibrilação, até as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP).
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A segunda solução traz agilidade e segurança em situações de parada cardiorrespiratória
O CPR Compressor Torácico E6 Amoul é um aparelho para compressões pulmonares de controle eletrônico, com portabilidade e consistência, que oferece segurança e precisão em suas operações.
O aparelho garante praticidade e aproveita recursos tecnológicos para evitar problemas que ocorrem em compressões torácicas manuais.
O RCP E6 ainda permite efetuar outras tarefas essenciais na ressuscitação, como iniciar terapia IV, administrar medicação, ventilação ou efetuar a intubação.
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