Em situações de emergência, a aspiração de secreções das vias aéreas pode salvar vidas, mas exige técnica e cuidado para evitar complicações.
Imagine a seguinte cena: um paciente chega à emergência com dificuldades respiratórias graves.
Ele não consegue expelir secreções sozinho, a respiração está comprometida e cada segundo conta.
Nesses momentos, um procedimento simples, mas essencial, pode ser a diferença entre a vida e a morte: a aspiração das vias aéreas.
Em situações críticas, a presença de secreções excessivas, vômitos ou até sangue pode bloquear a passagem do ar, colocando a vida do paciente em risco.
Por isso, contar com um sistema de aspiração eficiente é fundamental para garantir que a ventilação aconteça de forma adequada e segura (SciELO Brasil).
O que torna a aspiração tão importante?
A aspiração eficaz ajuda a evitar complicações respiratórias graves, como hipoxemia e atelectasia, permitindo que o paciente continue respirando sem obstruções. Além disso, ela:
- Evita a hipoxemia: Removendo secreções que impedem a ventilação pulmonar.
- Previne a aspiração pulmonar: Reduzindo o risco de pneumonias aspirativas, comuns em pacientes inconscientes ou intubados.
- Mantém as vias aéreas desobstruídas: Permitindo uma ventilação eficaz e prevenindo colapsos respiratórios (SciELO Brasil).
Os riscos da aspiração e como evitá-los
Embora seja um procedimento essencial, a aspiração precisa ser feita com cautela. Se realizada de maneira inadequada, pode trazer riscos sérios ao paciente.
Vamos entender alguns desses desafios e como evitá-los.
1. Hipoxemia e Hipóxia
Secreções demais são um problema, mas removê-las de forma abrupta ou excessiva pode levar a uma redução perigosa dos níveis de oxigênio no sangue. Para evitar esse risco:
- Pró-oxigene o paciente antes da aspiração, principalmente em casos mais graves.
- Limite a duração do procedimento a no máximo 10 a 15 segundos por tentativa.
- Monitore a saturação de oxigênio continuamente para garantir segurança (ACM).
2. Lesões na Mucosa Traqueal
A sucção feita com pressões inadequadas pode machucar as vias aéreas, causando sangramentos e ulcerações. Para prevenir lesões:
- Regule a pressão do vácuo entre 80 a 120 mmHg para aspiração endotraqueal (ACM).
- Escolha cateteres adequados ao tamanho da via aérea do paciente.
- Aplique sucção de forma intermitente e giratória, minimizando o impacto no tecido.
3. Infecções e Contaminação Cruzada
A aspiração inadequada pode expor o paciente a bactérias, aumentando o risco de infecções respiratórias, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). Para evitar esse problema:
- Opte por sistemas fechados de aspiração, reduzindo a exposição ao ambiente.
- Realize a troca regular de filtros e reservatórios dos equipamentos de sucção.
- Siga protocolos rigorosos de higiene, como lavar as mãos e usar EPIs durante o procedimento (SciELO Brasil).
4. Bradicardia Reflexa
A estimulação do nervo vago durante a aspiração pode diminuir a frequência cardíaca, um risco maior em pacientes pediátricos. Para evitar complicações:
- Monitore a frequência cardíaca do paciente durante o procedimento.
- Evite sucção prolongada ou excessivamente profunda.
- Interrompa a aspiração imediatamente caso o paciente apresente sinais de instabilidade (ACM).
Como tornar a aspiração mais segura e eficaz?
A segurança do paciente sempre vem em primeiro lugar. Para garantir um procedimento eficaz e minimizar riscos, algumas práticas são fundamentais:
- Avaliar previamente o paciente para determinar a real necessidade da aspiração.
- Utilizar cateteres flexíveis e do tamanho adequado.
- Limitar o tempo de aspiração para evitar hipóxia e bradicardia.
- Monitorar continuamente os sinais vitais antes, durante e após o procedimento.
- Capacitar a equipe de saúde com treinamentos e atualizações constantes.
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Em um ambiente de emergência, o tempo é um fator decisivo. Por isso, contar com um equipamento confiável e eficiente faz toda a diferença.
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O que faz o Askir 118 ser tão eficiente?
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- Reservatório de segurança: Capacidade de 1 litro com sistema anti-transbordamento.
- Bateria integrada e suporte para ambulâncias, garantindo funcionamento mesmo em deslocamento.
Cada segundo conta
Seja em uma sala de emergência, em uma ambulância ou no atendimento pré-hospitalar, a rapidez e a precisão no cuidado com o paciente são cruciais.
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Referências
- Lopes, F. M., & López, M. F.. (2009). Impacto do sistema de aspiração traqueal aberto e fechado na incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica: revisão de literatura. Revista Brasileira De Terapia Intensiva, 21(1), 80–88. https://doi.org/10.1590/S0103-507X2009000100012
- Martins, Renata & Nunes, Paula & Xavier, Pedro & Wittkopf, Priscilla & Schivinski, Camila. (2014). Aspiração traqueal: a técnica e suas indicações. Arquivos Catarinenses de Medicina. 43. 90-96.
O cardioversor e desfibrilador são equipamentos médicos que utilizam impulsos elétricos para tratar distúrbios cardíacos, mas apresentam funcionamentos e indicações diferentes.
As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no Brasil, representando uma grave preocupação para a saúde pública.
O investimento em prevenção e na redução de fatores de risco é fundamental para diminuir esses índices alarmantes, assim como o atendimento rápido em casos de arritmias graves.
A cada minuto sem ressuscitação cardiopulmonar (RCP), uma vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) perde entre 7% e 10% da chance de sobreviver, segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
O Cardiômetro, ferramenta da SBC que monitora óbitos por DCV, aponta que mais de 75 mil brasileiros faleceram em decorrência dessas enfermidades somente no primeiro trimestre de 2025.
Para que a RCP seja eficaz, é imprescindível o uso de um equipamento adequado: o desfibrilador, que muitas vezes é confundido com o cardioversor.
Neste artigo, explicaremos as diferenças entre cardioversor e desfibrilador, suas aplicações clínicas e como escolher o equipamento mais adequado para atender às necessidades ambulatoriais e hospitalares.
O que são um cardioversor e desfibrilador?
Os cardioversores e os desfibriladores são equipamentos médicos que utilizam impulsos elétricos para tratar distúrbios cardíacos. Ambos empregam esses impulsos para restaurar o ritmo normal do coração, mas suas aplicações e modos de atuação são diferentes.
Como esses equipamentos funcionam?
Os desfibriladores emitem um choque de alta energia que despolariza simultaneamente todas as células do músculo cardíaco, interrompendo a atividade elétrica desorganizada. Isso permite que o nó sinusal (o marca-passo natural do coração) reassuma o controle e restabeleça o ritmo normal.
Já o cardioversor emite um choque sincronizado com o ritmo cardíaco do paciente, corrigindo a frequência sem interromper completamente a atividade elétrica do coração.
O impulso é aplicado no momento exato da onda R (período refratário do complexo QRS). Esse ajuste garante que a intervenção seja precisa e segura.
Além disso, os profissionais de saúde podem configurar o aparelho para emitir impulsos elétricos automaticamente quando os sinais vitais atingirem um limite pré-determinado.
Qual a diferença entre cardioversor e desfibrilador?
Os cardioversores e desfibriladores têm funções distintas no tratamento de distúrbios cardíacos. O desfibrilador é utilizado em pacientes em PCR, quando é necessário restaurar o ritmo do coração imediatamente.
Ele aplica um choque elétrico não sincronizado, ou seja, a corrente elétrica é liberada a qualquer momento, independentemente do ciclo cardíaco do paciente.
Por outro lado, o cardioversor é indicado para casos de taquicardia e instabilidade hemodinâmica, situações em que ainda há tempo para uma intervenção controlada.
Nesse caso, a corrente elétrica é emitida de modo sincronizado com o ciclo cardíaco do paciente, garantindo que o choque seja aplicado no momento exato da onda R.
Saiba também: Tipos de desfibrilador: quais são e para que serve cada modelo?
Em quais situações um cardioversor é usado em comparação a um desfibrilador?
O cardioversor é utilizado em pacientes com arritmias graves que, embora não sejam imediatamente fatais, causam instabilidade hemodinâmica ou apresentam risco iminente de parada cardíaca. Isso inclui casos como fibrilação atrial e taquicardia ventricular com pulso.
Em compensação, o desfibrilador é indicado para situações de emergência, quando há risco iminente de morte devido a arritmias graves ou PCR.
Quais são os tipos de desfibriladores?
Os desfibriladores podem ser classificados de acordo com diferentes características, como o formato da onda e o tipo de aplicação. As variações mais conhecidas estão relacionadas ao modo de operação e funcionalidade do aparelho. Confira os principais modelos a seguir:
- Desfibrilador externo automático (DEA): analisa automaticamente o ritmo cardíaco e aplica um choque, se necessário. É indicado para atendimento pré-hospitalar em locais públicos e privados, equipes de primeiros socorros e resgate, e emergências;
- Externo semiautomático: exige que o operador tome a decisão de administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco. Indicado para profissionais de saúde treinados em atendimento de urgência, como aqueles que atuam em ambulâncias e unidades móveis;
- Manual: oferece controle total sobre a seleção de energia, sincronização e aplicação. É um equipamento de uso exclusivo para profissionais de saúde qualificados, sendo indicado para hospitais, UTIs e centros cirúrgicos, onde é utilizado no atendimento avançado de paradas cardíacas;
- Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI): dispositivo implantado no paciente, responsável por monitorar continuamente o ritmo cardíaco e aplicar choques quando necessário. É indicado para a prevenção primária e secundária de morte súbita cardíaca;
- Externo vestível (WCD – Wearable Cardioverter Defibrillator): utilizado como proteção temporária para pacientes em risco de arritmias graves, mas que ainda não têm indicação definitiva para um CDI implantável.
Quais critérios considerar ao escolher um cardioversor ou desfibrilador?
Por serem equipamentos semelhantes, a escolha entre um cardioversor e um desfibrilador exige atenção a diversos critérios. Para garantir que o modelo selecionado atenda às necessidades clínicas do seu serviço, é preciso considerar alguns fatores antes da decisão.
Os desfibriladores externos automáticos (DEA) i3 e i5, por exemplo, se destacam pela alta tecnologia, design compacto e facilidade de uso, sendo ideais para emergências cardíacas em diversos ambientes.
O modelo i3 oferece operação intuitiva, comandos de voz claros e análise precisa do ritmo cardíaco. Já o DEA i5 agrega recursos avançados, como conectividade para monitoramento remoto e maior autonomia da bateria.
O primeiro passo é definir onde o aparelho será utilizado (em hospitais, clínicas, ambulâncias ou locais públicos) e quais pacientes serão atendidos.
Para ambulâncias e equipes médicas, por exemplo, os modelos semiautomáticos ou manuais são mais indicados, já que permitem maior controle sobre a desfibrilação.
Já em hospitais e UTIs, o ideal é optar por um desfibrilador manual, que possibilita ajustes detalhados de energia e sincronização para cardioversão.
O ambiente de uso também deve influenciar na definição de outros aspectos importantes do aparelho, como portabilidade, funções, bateria e manutenção. Além disso, é importante avaliar o custo-benefício, considerando o preço de compra e os custos de manutenção.
Outra dica importante é priorizar equipamentos registrados e certificados por órgãos reguladores, que atestam a segurança e eficiência do equipamento.
E para garantir a qualidade desses equipamentos e o suporte necessário durante o processo de compra, é fundamental adquirir esse tipo de aparelho de fornecedores confiáveis e com credibilidade no mercado.
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Os tipos de desfibrilador incluem o externo automático (DEA), indicado para uso em emergências, o externo manual, operado por profissionais de saúde, o interno implantável (CDI), que monitora e trata arritmias, e o vestível, utilizado temporariamente por pacientes com risco elevado de eventos cardíacos.
O avanço da tecnologia permitiu a criação de diferentes tipos de desfibriladores, cada um projetado para atender a necessidades específicas em ambientes hospitalares, pré-hospitalares e até mesmo domiciliares.
Os desfibriladores atuam em intervenções para restaurar o ritmo cardíaco em casos de arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso.
Vamos explorar quais são os modelos disponíveis, suas indicações e aplicações. Além disso, apresentaremos critérios para a escolha do equipamento adequado, destacando soluções inovadoras para garantir um atendimento eficaz e seguro. Confira!
Quais são os tipos de desfibriladores?
Existem modelos dedicados a ambientes de saúde, aeroportos, casas, centros médicos e muito mais. Desse modo, cada um deles apresenta uma funcionalidade específica, capaz de reverter o quadro de fibrilação ou taquicardia. Veja a seguir!
1. Externo Automático (DEA)
O desfibrilador externo automático (DEA) é um dispositivo projetado para profissionais de saúde em emergências. Sua principal característica é a capacidade de analisar automaticamente o ritmo cardíaco do paciente e administrar um choque, se necessário.
Uma publicação da Ahaiasa Journals monstra que a utilização precoce do desfibrilador automático externo aumenta significativamente as taxas de sobrevida em paradas cardiorrespiratórias extra-hospitalares.
As principais indicações para este tipo de equipamento incluem:
- Atendimento pré-hospitalar em ambientes públicos e privados;
- Uso por equipes de primeiros socorros e resgate;
- Suporte inicial em emergências médicas.
2. Externo semiautomático
Diferente do DEA, o desfibrilador semiautomático requer a ação de um operador para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco.
Esse modelo é muito utilizado por equipes médicas e paramédicos, permitindo maior controle no processo de desfibrilação, mostrando-se essencial para:
- Atendimento de urgência por profissionais treinados;
- Ambulâncias e unidades móveis de atendimento;
- Situações onde o operador deve avaliar outros fatores antes da desfibrilação.
3. Aparelho de desfibrilação manual
É um equipamento de uso exclusivo para profissionais de saúde qualificados, como anestesiologistas, cardiologistas e intensivistas.
Esse modelo permite controle total sobre a seleção de energia, sincronização e aplicação dos choques, indicado para:
- Uso hospitalar em unidades de terapia intensiva (UTI) e centros cirúrgicos;
- Atendimento avançado em paradas cardíacas intra-hospitalares;
- Necessidade de sincronização para cardioversão elétrica.
4. Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI)
O CDI é um dispositivo implantável que monitora continuamente o ritmo cardíaco e administra choques elétricos quando detecta arritmias potencialmente fatais.
Segundo estudos como o MADIT-II (Moss et al., 2002), pacientes com disfunção ventricular significativa apresentam redução na mortalidade quando utilizam o CDI.
Por isso, é comum que este equipamento seja usado para:
- Prevenção primária e secundária de morte súbita cardíaca;
- Pacientes com insuficiência cardíaca avançada e fração de ejeção reduzida;
- Indivíduos com histórico de taquiarritmias ventriculares.
5. Externo Vestível (WCD – Wearable Cardioverter Defibrillator)
Essa é uma opção para pacientes com alto risco de arritmias ventriculares, mas que ainda não possuem indicação definitiva para um CDI implantável. Ele fornece proteção temporária, até que a conduta clínica seja definida.
É comumente usado por:
- Pacientes em período de risco após infarto agudo do miocárdio;
- Indivíduos aguardando transplante cardíaco;
- Pacientes com miocardites e cardiomiopatias reversíveis.
6. Desfibrilador/monitor i6
O i6 é um cardioversor portátil 4-em-1 que combina desfibrilação, monitoramento, marcapasso e modo DEA em um único dispositivo. Equipado com uma tela de alta definição de 8,4 polegadas, permite o monitoramento em tempo real de:
- ECG
- Oxigênio sanguíneo
- Pressão arterial
- CO₂
- Respiração e temperatura corporal.
Saiba mais: Quando usar o desfibrilador em emergências médicas
Quais as diferenças entre desfibriladores com baterias recarregáveis e não recarregáveis?
Existem dois tipos de desfibriladores que operam com baterias recarregáveis ou não recarregáveis, e a escolha entre esses modelos impacta diretamente sua aplicabilidade e o custo de manutenção. Veja como eles funcionam!
Aparelho com baterias recarregáveis
Usam baterias de íons de lítio ou níquel-cádmio, que podem ser recarregadas várias vezes, reduzindo a necessidade de substituições frequentes. Entre suas principais vantagens, podemos citar:
- Redução de custos a longo prazo;
- Maior sustentabilidade ambiental;
- Maior previsibilidade no gerenciamento de energia.
Esses aparelhos são recomendados para:
- Hospitais e unidades de saúde com infraestrutura para recarga;
- Uso frequente, como em UTIs e ambulâncias;
- Serviços de urgência e emergência, bombeiros;
- Treinamento e simulação clínica.
Equipamento com baterias não recarregáveis
Usam baterias descartáveis, geralmente de lítio, projetadas para garantir longa durabilidade e confiabilidade, especialmente em ambientes onde a recarga pode ser inviável.
Como benefício, essa opção oferece:
- Ficam prontos para uso imediato, sem necessidade de recarga;
- Apresentam maior tempo de armazenamento, sem perda de carga;
- Contam com confiabilidade para emergências prolongadas.
Além disso, são recomendados para:
- Ambientes pré-hospitalares e locais públicos (estabelecimentos);
- Unidades de resgate e emergência;
- Uso eventual, como DEAs em aeroportos e shopping centers.
Qual a diferença entre desfibrilador bifásico e monofásico?
O equipamento monofásico libera um choque elétrico em uma única direção, do eletrodo positivo para o negativo, exigindo uma carga de energia mais elevada (entre 200 e 360 joules) para ser eficaz na reversão de arritmias ventriculares.
Apesar de seu uso histórico, esse modelo tem eficácia inferior em comparação com os bifásicos, pois a alta carga pode causar mais danos ao miocárdio e reduzir a taxa de conversão para um ritmo cardíaco normal.
Já o bifásico emite um choque em dois sentidos, alternando a polaridade da corrente elétrica durante a descarga. Isso permite uma desfibrilação eficaz com menores níveis de energia (entre 120 e 200 joules), reduzindo o risco de lesão miocárdica e aumentando a taxa de sucesso na reversão da fibrilação ventricular.
Um estudo da USP mostra que os aparelhos bifásicos melhoram a eficácia da desfibrilação e são, atualmente, a escolha padrão na maioria dos hospitais e serviços de emergência.
Quais são os critérios para escolher o desfibrilador adequado para diferentes ambientes?
Ao comprar um desfibrilador, você deve considerar fatores como o ambiente de uso, a capacitação dos operadores e a frequência de utilização. Confira as melhores opções para cada ambiente:
- Hospitais e UTIs: devem contar com aparelhos manuais. Eles permitem controle total dos parâmetros e são essenciais para emergências intra-hospitalares;
- Ambulâncias e unidades móveis: o uso de equipamentos semiautomáticos é recomendado, já que garante eficiência no atendimento pré-hospitalar;
- Locais públicos: o DEA é ideal para shoppings, aeroportos e estádios, ao permitir que leigos administrem a desfibrilação rapidamente;
- Ambientes cirúrgicos: o equipamento manual, com integração a monitores multiparamétricos, é a melhor escolha, garantindo resposta imediata em casos de instabilidade hemodinâmica;
Optar por aparelhos com baterias recarregáveis ou não recarregáveis depende da necessidade de manutenção e disponibilidade de recarga. Isso porque os hospitais e centros cirúrgicos se beneficiam de modelos recarregáveis.
Já as unidades móveis e locais de difícil acesso podem preferir versões com baterias descartáveis pela praticidade e confiabilidade.
Como adquirir desfibriladores com qualidade?
A escolha de um modelo de qualidade exige a avaliação das certificações regulatórias, da durabilidade, da facilidade de uso e do suporte técnico oferecido pelo fornecedor. Além disso, os dispositivos precisam atender às normas da Anvisa e ter eficácia comprovada.
Neste momento, contar com um fornecedor confiável, que ofereça garantia e suporte técnico, é fundamental para assegurar um equipamento de alto desempenho e segurança.
Desfibriladores Externos Automáticos i3 e i5
Para quem busca um DEA, o modelo Desfibrilador Externo Automático DEA i3 e o i5 são uma excelente opção. Eles se destacam pela tecnologia, design intuitivo e confiabilidade no atendimento de emergências cardíacas, sendo que o DEA i5 conta com uma tela LCD com as instruções.
Eles são ideais para ambientes públicos e empresas, oferecendo operação simplificada e rápida resposta na desfibrilação.
A MA Hospitalar é uma empresa renomada no fornecimento de equipamentos médicos e hospitalares, comprometida com a inovação e a qualidade.
Com ampla experiência no mercado, garantimos produtos certificados, suporte técnico especializado e soluções adaptadas às necessidades de diferentes instituições de saúde.
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Saber como e quando usar o desfibrilador é fundamental para solucionar as emergências médicas no tempo adequado e assertivamente. De forma geral, ele deve ser utilizado para recuperar o ritmo cardíaco do paciente em casos como fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV).
Usado amplamente em situações de emergências médicas, que precisam de uma ação de resposta rápida, o desfibrilador externo automático — também chamado de DEA — tornou-se um equipamento indispensável para os médicos, uma vez que, ao utilizá-lo, aumentam-se as chances de sobrevivência da vítima atendida.
Segundos estudos da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (ILCOR), Comitê de Emergências Cardiovasculares (CEC), Associação Americana do Coração (AHA) e Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC), a taxa de sobrevivência entre pacientes no primeiro minuto da parada cardíaca, superam 90% e caem de 7% a 10% a cada minuto que passa.
Por isso, entender como e quando usar o desfibrilador corretamente é essencial para salvar vidas em emergências médicas. Neste texto, você vai descobrir tudo sobre o funcionamento, as principais indicações e os cuidados necessários com esse equipamento indispensável. Continue lendo e saiba como fazer a diferença em momentos críticos!
O que é um desfibrilador?
O DEA é um equipamento médico utilizado em situações de emergências, principalmente ligadas à parada cardíaca.
Nesses casos, ele detecta automaticamente a arritmia e o aparelho de desfibrilação envia um tipo de choque elétrico ao coração, restabelecendo o ritmo cardíaco do paciente que sofreu uma arritmia fatal, como a fibrilação ventricular ou a taquicardia ventricular.
Quando é necessário usar o desfibrilador?
O desfibrilador deve ser usado, principalmente, em casos de arritmia cardíaca, como Fibrilação Ventricular (FV) — quando o ritmo cardíaco está desorganizado e o coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente e necessária, sendo uma das principais causas de parada cardíaca súbita.
A Taquicardia Ventricular sem pulso (TV) também é uma arritmia que necessita de desfibrilação, neste caso o ritmo cardíaco fica rápido e fora do comum, sem pulso ou com pulso anormal, que também pode levar a uma parada cardíaca.
Em resumo, é necessário usar o desfibrilador em:
- Parada cardiorrespiratória (PCR);
- Sintomas claros de parada cardíaca;
- Após iniciar manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
Conforme a lei, o DEA também deve estar disponível em locais públicos e de grande fluxo de pessoas, como aeroportos, estádios, shoppings, estações ferroviária e rodoviárias, eventos de grande porte, entre outros.
Quem pode usar?
O ideal é que o desfibrilador cardíaco seja usado por profissionais que tenham recebido treinamento, caso não haja nenhuma pessoa treinada por perto, é indicado que aquele que irá utilizá-lo siga rigorosamente as instruções do dispositivo.
Felizmente, o equipamento foi projetado para ser de fácil uso e com orientações claras e automáticas. Veja quem deve usá-lo:
Profissionais de saúde
Médicos, enfermeiros, paramédicos e outras categorias da saúde. Estes profissionais são os mais recomendados a operar um desfibrilador, pois tomarão decisões sobre o uso do DEA, conforme o estado do paciente.
Treinamento em Primeiros Socorros
Pessoas que já fizeram cursos de primeiros socorros em instituições como Corpo de bombeiros e Cruz Vermelha, aprenderam a lidar com emergências como a parada cardíaca (PCR) e sabem usar o equipamento adequadamente.
Pessoas treinadas em Suporte Básico de Vida
Primeiros socorristas e leigos que, mesmo sem formação em áreas médicas, possuem treinamento em suporte à vida que incluem o uso do desfibrilador podem utilizá-lo em situações de emergência.
Como deve ser feita a desfibrilação em casos especiais
A desfibrilação elétrica em pacientes com condições especiais merece uma atenção à parte.
Situações como excesso de pelos, marcapasso, crianças ou pessoas que usam acessórios metálicos e adesivos de medicamentos e tratamentos — tipo de nicotina e anticoncepcional — podem receber a desfibrilação, mas sua carga deve ser conduzida com cuidados diferentes especiais.
Excesso de pelo
O excesso de pelo no peito dificulta a aderência dos eletrodos — o responsável por transmitir o choque elétrico até o coração —, dos desfibriladores no corpo do paciente que precisa receber a descarga elétrica, o que pode reduzir a eficácia da desfibrilação.
Neste caso, o recomendado é que o profissional remova os pelos do paciente com uma lâmina ou máquina de barbear que, geralmente, acompanha os kits de desfibrilador.
Caso não esteja disponível ou de fácil acesso no momento, umas das recomendações é que os eletrodos sejam colocados na lateral dos peitos, onde a concentração de pelo é menor.
Marca-passo
Pacientes com marca-passo cardíaco ou outros tipos de dispositivos implantados, não devem receber o eletrodo do equipamento diretamente sobre ele. Neste caso, o choque do DEA pode interromper o funcionamento adequado do aparelho, causando danos.
O recomendado é que os eletrodos sejam colocados em posições abaixo da linha do peito, afastado da área onde se encontra o marca-passo. Também pode ser necessário diminuir a frequência do choque para não afetar o funcionamento do dispositivo.
Saiba mais: 5 vantagens do Desfibrilador Externo Automático – DEA i5
Crianças
Para usar o desfibrilador em crianças é necessário um cuidado extra, principalmente porque a diferença de massa corporal delas para um adulto é significativa. Felizmente, os novos equipamentos possuem configuração automática de intensidade de choque, conforme a idade e peso do paciente.
Ainda assim, o uso do DEA não é recomendado em crianças menores de 1 ano de idade. Para crianças de 1 a 8 anos, o ideal é que o equipamento possua eletrodos infantis ou configuração de fábrica para essa idade. Caso não tenha os eletrodos infantis, pode ser usado na configuração dosagem padrão de choque.
Acessórios metálicos e adesivos (nicotina, anticoncepcional, etc)
Pessoas com acessórios metálicos e adesivos de nicotina ou de anticoncepcional, podem receber a desfibrilação. Porém, é necessário verificar onde esses acessórios estão localizados.
Se os adesivos estiverem aplicados no peito do paciente, será possível removê-los para garantir que o choque será transmitido ao paciente e também para evitar queimaduras, por exemplo. Já se os acessórios estiverem em outras áreas do corpo, não é necessário a retirada.
Quais são as estratégias para otimizar a desfibrilação?
É importante prestar atenção em algumas dicas quando usar o desfibrilador para o choque ser otimizado.
Vale lembrar que a descarga elétrica deve ser feita em dose única, seguida da retomada das manobras de recuperação cardiorrespiratórias. Para isso, algumas estratégias são utilizadas na hora da desfibrilação:
- Realize a desfibrilação imediatamente, após identificação da necessidade;
- Se necessário, repita os novos choques com a mesma dosagem;
- Use choque com alta dosagem de energia para reverter as principais arritmias de fibrilações.
Quando não usar?
Apesar de ser um aparelho que ajuda a salvar vidas, o DEA não é recomendado para todas as pessoas. Isso porque a desfibrilação não deve ser utilizada em pacientes com parada respiratória ou que não estejam com parada cardíaca.
Caso seja utilizado em pessoas que não estejam em FV ou TV sem pulso, o choque elétrico que recuperaria o ritmo cardíaco do paciente, seria aplicado a outra parte do sistema, chamado de onda T, provocando uma parada cardíaca no paciente.
Outras situações em que não se deve usar um desfibrilador são:
- Quando o local ou paciente esteja molhado ou úmido — visto que o DEA utiliza choque elétrico;
- Pacientes em ambientes explosivos;
- Quando o paciente está consciente.
Apesar dessas exceções, é importante destacar que o uso do desfibrilador traz benefícios que superam amplamente os riscos, sendo um equipamento importante para salvar vidas e aumentar significativamente as chances de sobrevivência dos pacientes.
Agora que você já sabe quando usar o desfibrilador, é importante garantir também que o equipamento seja confiável e de referência no mercado para que assim você tenha ainda mais eficiência e segurança no procedimento.
Por isso, na hora de escolher o desfibrilador para o seu hospital, clínica ou estabelecimento, você pode conferir as melhores opções no MA Hospitalar.
São diversas opções de equipamento para você escolher o que melhor se encaixa nas necessidades do espaço em que ele será utilizado.
A duração da bateria de desfibriladores varia entre 2 a 10 anos, dependendo do modelo e cuidados. Fatores como tecnologia, frequência de uso, armazenamento e condições ambientais influenciam, tornando a manutenção essencial para garantir a funcionalidade do equipamento.
Usado em hospitais, clínicas e ambulâncias, o desfibrilador é um equipamento médico essencial que pode salvar vidas de pacientes que sofrem algum tipo de problema cardíaco, como o infarto e arritmias.
Disponível em vários modelos — portáteis ou tradicionais —, o DEA, como é chamado, precisa de cuidados e manutenção para que sua vida útil seja prolongada e não haja problemas na hora de utilizá-lo.
Pensando nisso, é importante saber quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador, e como ela deve ser trocada. Quer aprender sobre o assunto? Então, confira este artigo com todas as informações que você precisa saber para cuidar do aparelho corretamente.
Quanto tempo dura em média a bateria de um desfibrilador?
De modo geral, a vida útil da bateria de um desfibrilador pode variar entre 2 a 5 anos, dependendo do modelo, da marca e da forma como o equipamento é usado. Esses valores são, na verdade, uma estimativa e a duração real pode ser influenciada por diversos fatores, como a frequência de autotestes e a qualidade da manutenção.
Alguns aparelhos como o DEA i5 Amoul, exibem o status da bateria em tempo real e tem bateria de alta capacidade.
Quando se trata de desfibriladores implantáveis (o CDI) — recomendados para pacientes que apresentam consequências de infarto no miocárdio ou outras condições cardíacas que podem levar a parada cardíaca —, estima-se que a vida útil da bateria seja de aproximadamente 10 anos.
Leia também: Desfibriladores: qual a importância e como funcionam?
Quais fatores influenciam na duração da bateria de um desfibrilador?
O tempo de vida útil da bateria de desfibrilador é influenciado por diversos fatores, como a idade e qualidade dela, frequência de uso etc. Baterias mais antigas, utilizadas com frequência em ambientes com altas temperaturas e umidade, tendem a se desgastar mais rapidamente.
Outros fatores são:
1. A tecnologia da qual ela é feita
A tecnologia da bateria (lítio-iodo, lítio-dióxido de manganês etc.) afeta diretamente sua capacidade e vida útil, porque estes materiais têm mais capacidade de armazenar energia. Eles também se desgastam mais lentamente quando não estão em uso.
Além disso, materiais superiores reduzem os processos internos que podem causar desgaste, como formação de dendritos no lítio ou corrosão nos eletrodos. Por isso, na hora de escolher qual comprar, é preciso considerar o material do qual ele é feito.
2. Funções em standby
O uso do aparelho em standby, ou seja, quando ele não está sendo usado, também pode consumir energia. Isso porque o modo de espera mantém sensores e alarmes ativos. Assim, é importante sempre verificar se o aparelho ainda tem carga suficiente para ser usado.
No caso dos CDIs, como eles funcionam ininterruptamente no corpo do paciente, esta atividade contínua também gasta energia. Sendo assim, pacientes que utilizam esse aparato devem fazer revisão anualmente no seu médico de confiança.
3. Condições ambientais
Assim como as baterias do celular, as dos desfibriladores também funcionam melhor em temperaturas controladas. Isso significa que o frio ou calor extremo podem reduzir sua eficiência e duração, assim como ambientes muito úmidos podem causar danos aos componentes internos.
4. Manutenção e armazenamento inadequados
Armazenar incorretamente os desfibriladores também desgastam sua bateria. Deixar um desfibrilador externo por longos períodos sem verificar a carga da bateria pode causar perda de capacidade.
5. Tecnologia do dispositivo
Se por um lado, modelos mais recentes tendem a ser mais eficientes em termos de consumo de energia, por outro, eles trazem funções adicionais (como monitoramento remoto ou integração com outros sistemas) que podem aumentar o consumo energético.
Como verificar o nível da bateria de um desfibrilador?
Se você ficar em dúvida se o desfibrilador ainda tem carga suficiente, pode chegar a saúde da bateria de três formas diferentes. Uma delas é por meio dos indicadores visuais e auditivos.
A maioria dos DEA possui luzes de status (verde, vermelho ou laranja) ou uma tela que exibe o nível de bateria. Também há modelos que emitem um alarme sonoro para alertar que a carga está acabando.
Outra forma é por meio de testes. Muitos aparelhos realizam autotestes periódicos (diários, semanais ou mensais) para verificar a funcionalidade da bateria e dos circuitos internos. Os resultados são exibidos através do LED de status ou mensagens na tela.
Já alguns modelos permitem também a inspeção manual. Nela, o usuário pressiona um botão de teste para verificar a carga da bateria e a funcionalidade do aparelho.
Note que, independentemente da forma escolhida para fazer a manutenção de desfibriladores e checagem da bateria, é sempre importante conferir o manual do fabricante. Se houver alguma dúvida ou se notar que o aparelho possui algum defeito, entre em contato e peça uma análise mais aprofundada.
Quando e como a bateria de um desfibrilador deve ser substituída?
A substituição da bateria de desfibrilador deve acontecer sempre que o aparelho apresentar algum defeito de carga e também após o tempo máximo de uso.
De forma geral, esse processo é bem simples. Para os aparelhos externos, basta substituir a bateria velha pela nova. Ela geralmente se encontra na parte traseira ou inferior do DEA e pode ser removida ao pressionar um botão.
A bateria antiga deve ser descartada corretamente em locais adequados. Algumas empresas recolhem o material e fazem a reciclagem do mesmo. Nunca a jogue na natureza, pois o lítio e os demais compostos químicos são prejudiciais para o meio ambiente.
Para CDIs, o ideal é que o paciente que o porta sempre faça consultas regulares, pois o médico conseguirá saber o momento exato em que a troca deve ser feita. Neste caso, substitui-se o aparelho todo, com exceção dos eletrodos que, se estiverem em bom estado, serão mantidos.
Desfibriladores com baterias recarregáveis e descartáveis
A escolha entre baterias recarregáveis e descartáveis para desfibriladores varia conforme o modelo do equipamento e as necessidades de quem o utiliza.
Desfibriladores usados em serviços de urgência, emergência e resgates geralmente demandam baterias recarregáveis, pois esses dispositivos estão em constante uso e precisam estar sempre prontos para operar. Esse tipo de bateria é ideal para socorristas e hospitais, oferecendo eficiência e menor necessidade de substituições frequentes.
Por outro lado, desfibriladores instalados em estabelecimentos comerciais ou locais com grande circulação de pessoas, como academias, escolas e aeroportos, podem optar por baterias descartáveis.
Ali, o uso do equipamento é esporádico, e as baterias descartáveis oferecem a conveniência de não depender de recarga. Além disso, esses dispositivos geralmente possuem indicadores de carga que facilitam a verificação do estado da bateria, garantindo que estejam prontos para uso em caso de emergência.
A durabilidade também é um fator importante a ser considerado. Baterias descartáveis podem durar meses ou até anos em modo de espera, enquanto as recarregáveis oferecem longas horas de operação contínua. No entanto, ambas precisam de manutenção adequada e substituição periódica para assegurar a funcionalidade do desfibrilador e evitar falhas em situações críticas.
Independentemente da escolha, é fundamental adquirir baterias originais e compatíveis com o modelo do desfibrilador. Isso não apenas garante a eficiência do equipamento, mas também prolonga sua vida útil, reduzindo custos de manutenção e substituição.
O cuidado com a bateria do desfibrilador ajuda a preservar seu funcionamento por mais tempo
Como você pode notar, não existe uma única resposta para a pergunta de quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador. Cada caso é único e dependerá da forma como o aparelho é usado e conservado. Ainda assim, usar baterias originais e de boa qualidade ajudam (e muito!) a preservar a vida útil do desfibrilador.
Na MA Hospitalar, você encontra as melhores marcas para as necessidades da sua empresa, com preço baixo e qualidade. Entre em contato ou acesse nossa loja para adquirir o seu!
O uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático), mesmo quando feito por pessoas leigas ou sem conhecimentos médicos, pode ajudar a salvar a vida do paciente que está tendo uma parada cardíaca.
As paradas cardíacas e arritmias malignas são algumas das principais causas de morte no mundo todo. Por acontecerem de forma rápida e sem aviso prévio, elas pegam tanto o paciente quanto as pessoas que estão ao redor de surpresa.
Felizmente, quando usa-se um desfibrilador externo automático — chamado de DEA — o risco de óbito diminui e o paciente passa a ter 85% de chances de sobreviver ao ataque do coração.
Por isso, é muito importante que em locais em que há grande circulação de pessoas, como escolas, teatros, estádios, entre outros, sempre haja um aparelho à disposição. Quer saber mais sobre o assunto e como usar o DEA corretamente? Então, continue a leitura!
Indicações para uso do DAE
O uso do DAE em emergências é muito comum, ele funciona disparando uma corrente elétrica no coração da pessoa que está tendo um ataque cardíaco para fazer com que os batimentos voltem ao ritmo normal.
Esse aparelho pode ser usado tanto em situações de parada cardiorrespiratória súbita, quanto em casos de arritmias fatais, como fibrilação ventricular (ocorre quando os ventrículos do coração tremem de forma descoordenada e ineficaz) e taquicardia ventricular sem pulso (quando o coração bate de forma irregular e rápida, a ponto de parar de funcionar).
Ao usar o DEA, o objetivo é que o coração consiga controlar suas batidas novamente. Ele é ainda mais importante quando o paciente não está em um hospital ou outra área médica em que possa ser atendido rapidamente, pois assim garante mais chances de sobrevida até que o mesmo seja atendido por profissionais de saúde.
Para entender essa importância em números, é só pensar que a cada minuto que passa durante uma parada cardiorrespiratória, a chance de sobrevivência cai em aproximadamente 10%.
Um ponto sobre o DEA que precisa ser ressaltado é que auxilia os profissionais de saúde a entender o que está acontecendo com o paciente. Alguns modelos automáticos podem até emitir laudos, avisos e instruções de áudio e texto sobre o paciente e sobre o tratamento e até instruções para o socorrista.
Outra informação importante é que o uso do DEA, não substitui os cuidados médicos. Sendo assim, é fundamental chamar o serviço de emergência médica e continuar realizando as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) até a chegada do socorro.
Cuidados no uso do desfibrilador externo automático
Além de saber quando usar desfibrilador, também é importante entender como usá-lo. Para isso, existem alguns passos que deve ser seguidos com atenção:
1. Deixe o paciente preparado
Mesmo que não haja nenhuma equipe médica no local, é importante tentar, ao menos deixar a pessoa em uma posição confortável, com a barriga para cima.
Em seguida, comece a massagem cardíaca e ligue o desfibrilador externo automático.
2. Coloque os eletrodos
Certifique-se de que o peitoral da pessoa está seco e cole os eletrodos (eles se parecem com adesivos redondos) em seu tórax. Em geral eles costumam ter uma ilustração da posição, mas para não esquecer a ordem é a seguinte:
- Eletrodo do lado direito do paciente: deve ser colocado abaixo da clavícula;
- Eletrodo do lado esquerdo do paciente: precisa ser posicionado nas últimas costelas, abaixo do mamilo esquerdo
Colocar os eletrodos na posição correta é essencial. Isso garante que a corrente elétrica gerada pelo DEA atinja um maior número de fibras cardíacas, aumentando as chances de o coração voltar ao seu funcionamento normal.
3. Analise e dê o choque
Em seguida, é o momento de analisar a situação da pessoa. É feita uma verificação no ritmo cardíaco e sinalizado se é preciso dar a descarga elétrica ou não. Se for preciso, peça que as outras ao redor se afastem do paciente, aperte o botão para gerar a descarga elétrica e aguarde fazendo massagem cardíaca no paciente.
O DEA lança um choque por vez, e a cada dois minutos faz uma análise apontando o próximo passo. Por isso, é de fundamental importância seguir as instruções que aparecem no visor do desfibrilador.
Lembre-se também que nem o aparelho e nem os eletrodos devem ser removidos. Mantenha-os no paciente até que o socorro médico chegue e decida como proceder.
Integração com a Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
Além das funcionalidades que você já sabe, a integração do DAE na RCP é importante para aumentar ainda mais as chances do paciente sobreviver. Os dois procedimentos, apesar de serem diferentes, se complementam e devem ser realizados de forma coordenada.
A RCP pode ser feita até mesmo antes de ligar o DAE. Ela ajuda a manter a circulação sanguínea de alguém que está passando por um quadro de parada cardiorrespiratória e evitar que o coração do paciente pare mais rápido.
Além disso, ao socorrer uma pessoa em parada cardíaca, inicie imediatamente a massagem cardiopulmonar enquanto espera o DAE chegar ou ser ligado. Desse modo, as chances de sobreviver do paciente aumentam
Também é importante ter em mente que os ciclos de RCP precisam ser intercalados com intervenções do DAE. Entre um choque e outro, faça as massagens cardíacas para aumentar as chances do coração voltar ao normal.
Lembre-se que ao fazê-la você deve posicionar as mãos no meio do peitoral da pessoa, entre os dois mamilos, entrelaçar os dedos e colocá-los no centro da palma da mão sobre o ponto de compressão. Use a força do seu corpo para fazê-las e alterne entre profundas (cerca de 5 cm) e rápidas (100 a 120 por minuto).
Mitos comuns sobre o uso do DAE
Apesar da importância do desfibrilador para médicos ser inegável e do DAE aumentar as chances de sobrevivência de um paciente, ainda existem muitos mitos sobre sua utilização. Conheça alguns:
Não se pode usar o desfibrilador externo automático em pacientes com marca passo
Na verdade, o marca-passo pode interferir na corrente elétrica do DEA, por isso não se deve colocar os eletrodos em cima dele, mas é possível colocar no restante do peitoral.
Crianças não podem usar DEA
De fato as crianças não podem manipular o desfibrilador, mas ao contrário do que muita gente pensa, o DEA pode ser usado nelas. O que acontece é que naquelas menores de oito anos é preciso usar eletrodos específicos e usar um botão de atenuador de carga.
Além disso, é preciso que o bebê tenha mais de um ano e pese, pelo menos, 10 quilos.
O DEA não pode ser usado em vítimas de afogamento
Outro mito comum é que o desfibrilador não pode ser usado para salvar aquelas pessoas que se afogaram. A verdade é que nem sempre o DEA será útil nesses casos, já que na maioria das vezes uma pessoa que se afogou sofre de parada respiratória que ocorre em assistolia em quase 100% dos casos onde não há indicação de desfibrilação.
Mas caso seja preciso reanimar o coração desse paciente, é necessário secá-lo antes de colocar os eletrodos e gerar a descarga elétrica.
Pessoas leigas podem usar o DEA
É claro que é preferível que o DEA seja usado por médicos ou outros profissionais da saúde, porém pessoas leigas também podem e devem usá-lo para salvar a vida de uma outra pessoa que esteja tendo uma parada cardíaca ou arritmia maligna.
O DEA pode salvar vidas
Deu para notar que o desfibrilador pode ajudar a salvar vidas de pessoas que estejam infartando, tendo arritmias ou outros problemas no coração.
Ter um aparelho como esse sempre por perto garante mais tranquilidade caso imprevistos venham acontecer. Além de ser necessário em hospitais e clínicas médicas, ele também é fundamental em locais onde circulam muitas pessoas.
Para manuseá-los basta manter a calma, ter noções básicas de primeiros socorros e seguir as orientações que aparecem no próprio aparelho.
E para garantir ainda mais eficiência e segurança, é importante comprar um desfibrilador externo automático confiável e que seja referência no mercado, como o DEA i5 da Amoul.
Por isso, na hora de escolher o DEA para seu hospital, clínica ou estabelecimento, não se esqueça de contar com marcas que realmente valem a pena!
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O desmame da ventilação mecânica é um processo crítico na recuperação respiratória do paciente, que requer uma avaliação detalhada e criteriosa para garantir sua eficácia e segurança. Este processo é iniciado quando o paciente demonstra estabilidade clínica e uma capacidade respiratória suficiente, sem suporte ventilatório.
O desmame da ventilação mecânica é o processo gradual de retirada do suporte respiratório artificial em pacientes que, por algum motivo, necessitam de um ventilador para respirar.
Ele acontece quando a pessoa hospitalizada apresenta sinais de melhoras e já consegue respirar sem a ajuda do aparelho. É indicado que o desmame da ventilação mecânica seja realizado em pacientes submetidos a seu uso por 24 horas ou períodos maiores.
Por que o desmame da ventilação é tão importante?
O uso prolongado do ventilador, além de aumentar o período de internação do paciente, também pode aumentar o risco do surgimento de novos problemas, como a pneumonia causada pelo acúmulo de secreção, consequência da tosse ineficaz, além da lesão traqueal, barotrauma e a atelectasia.
Esse uso excessivo do oxigênio na ventilação mecânica já vem sendo discutido pela literatura médica. O artigo Critérios para Desmame Ventilatório, da Magnamed, conta que:
“Em um estudo conduzido por Aggarwall et al. (2018) foi constatado que os pacientes em uso de ventilação mecânica invasiva com estratégia de hiperóxia apresentaram maior mortalidade e permaneceram por mais tempo em ventilação mecânica comparados aos pacientes ventilados em estratégia de ventilação protetora com FiO2 mais baixas. Os autores concluíram que a alta exposição ao oxigênio pode ser associada a piores resultados clínicos gerais.”
Além disso, acredita-se que danos causados pela hiperóxia podem resultar na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
Quando realizar o desmame da ventilação mecânica?
O momento de fazer o desmame da ventilação mecânica vai depender da evolução de cada paciente, já que o processo é individualizado e pode acontecer de forma gradual ou rápida.
Antes de iniciá-lo, no entanto, é preciso verificar certos aspectos, como por exemplo a condução neuromuscular – que pode ser afetada por causa do uso de sedativos – a força e resistência dos músculos respiratórios, que também podem estar prejudicadas devido ao tempo prolongado em ventilação mecânica, e ainda se o paciente realmente está em condições de respirar sozinho novamente.
Conforme as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB (2013), outros critérios de desmame de ventilação são:
- Grau insuficiência respiratória (deve estar sanada ou ao menos controlada)
- A PaO2 deve ser maior que 60 mmHg com fração inspirada de oxigênio menor ou igual a 40% e PEEP entre 5 e 8 cmH2O;
- O paciente precisa estar hemodinamicamente estável. Isso significa boa perfusão tecidual, com doses baixas de vasopressores ou sem uso deles
- O paciente precisa ter ausência de insuficiência coronariana descompensada ou arritmias;
- Deve ser capaz de respirar ou fazer esforço respiratório sozinho
- Deve apresentar o balanço hídrico zerado ou negativo nas últimas 24 horas;
- E o equilíbrio ácido-básico e eletrolítico precisam estar normalizados;
Após realizar o protocolo desmame da ventilação mecânica, é fundamental que o paciente passe por fisioterapia para que consiga se recuperar completamente. Isso porque ela ajuda a minimizar os problemas mais comuns como a fraqueza global muscular, o desconforto físico e a imobilidade.
Desmame da ventilação mecânica: quais são os tipos de procedimentos realizados?
Ao todo são três tipos de desmame, classificados como simples, difícil ou prolongados. Veja a característica de cada um:
- Simples: quando o paciente obtém sucesso no primeiro Teste de Respiração Espontânea (TRE). Ele é o mais frequente e mostra que o paciente está recuperado.
- Difícil: este desmame acontece quando o paciente falha no primeiro TRE e necessita de até três TRE ou ao menos sete dias após o primeiro para conseguir sair da ventilação mecânica.
- Prolongado: considerado o mais complicado, este desmame acontece quando o paciente falha em mais de três TREs consecutivos ou demanda mais de uma semana após o primeiro TRE para sair da ventilação mecânica.
É importante lembrar que além das técnicas de desmame ventilatório usadas para o processo, a avaliação contínua do paciente é fundamental para que a recuperação do mesmo ocorra de forma tranquila.
Como realizar o desmame da ventilação mecânica?
Com tudo isso em mente, chega o momento de fazer o desmame. Para que o processo seja feito da melhor maneira é preciso pensar em 3 fatores principais:
1- Avaliação
A primeira etapa consiste em uma avaliação geral do paciente feita por uma equipe médica responsável. Neste caso são avaliados a função pulmonar e a capacidade do paciente respirar sem o ventilador.
2- Testes respiratórios
Os testes respiratórios são feitos para analisar quanto tempo o paciente consegue respirar sem o auxílio da ventilação mecânica. Caso, ele consiga passar no TRE na primeira tentativa, é sinal que a sua recuperação foi completa.
Para a realização do TRE, o paciente é desconectado da ventilação artificial e deve permanecer assim por, no mínimo, meia hora e no máximo duas. Durante este tempo, ele será conectado a um tubo T com uma fonte de oxigênio suplementar (paciente desconectado do ventilador).
Também pode ser feito um ajuste no ventilador para o modo de pressão de suporte (PSV), com valores de 5-7 cmH2O.
Caso o paciente não responda bem ao teste, é preciso verificar novamente o seu estado de saúde e realizar o TRE em outro momento oportuno.
3- Ajustes nos parâmetros do ventilador
Outro passo importante também é a redução gradual dos parâmetros de oxigênio. Essa é uma das melhores práticas de desmame da ventilação, porque acostuma o corpo do paciente aos poucos com a falta do ventilador.
Após a interrupção da ventilação mecânica, a ventilação não invasiva (VNI) pode ser usada. São três tipos: a facilitadora, a preventiva e a curativa.
Fatores que influenciam o sucesso do desmame
Fazer o desmame da ventilação mecânica nem sempre é fácil e alguns fatores podem influenciar no sucesso ou fracasso do processo. Entre eles estão a doença de base, a força dos músculos respiratórios, a nutrição do paciente e outras condições de saúde do mesmo.
Dificuldades e complicações durante o processo de desmame
Ainda que os profissionais da saúde tomem todos os cuidados necessários no momento do desmame ventilatório, complicações médicas podem ocorrer. Entre elas está a falha respiratória, a necessidade de reintubação (o que prolonga o tempo de internação), além de arritmias cardíacas, hipertensão pulmonar e infecções hospitalares.
Em pacientes que apresentam alguns fatores de risco importantes para complicações obstrutivas após extubação, o ideal é optar por manter um trocador de cânula endotraqueal em posição por algumas horas. Desse modo, assegura-se que haja mais segurança quanto ao sucesso da extubação.
Como garantir a eficiência do desmame da ventilação mecânica?
Ficou claro que para que o paciente tenha um desmame da ventilação artificial eficiente é preciso que o corpo médico tenha atenção aos detalhes e que conte com instrumentos médicos de qualidade.
Pensando nisso, a MA Hospitalar oferece equipamentos hospitalares de alta qualidade e tecnologia para hospitais e clínicas médicas. Conheça nossos produtos e descubra as soluções ideais para a sua instituição.
O uso do compressor torácico tem se tornado uma grande oportunidade em situações de emergência, durante a reanimação cardiopulmonar (RCP).
Esses dispositivos são projetados para fornecer compressões torácicas consistentes e eficazes, o que é crucial para a sobrevivência de pacientes em parada cardíaca.
O Compressor Torácico E6 da Amoul se destaca nesse cenário por suas características inovadoras e eficácia comprovada.
Neste artigo, vamos explorar as evidências científicas que comprovam a eficácia e os benefícios dos compressores torácicos automáticos.
Benefícios comprovados por estudos científicos
Melhora nos resultados neurológicos
Estudos científicos demonstram que o uso de compressores torácicos automáticos apresenta benefícios clínicos significativos.
Um estudo em particular encontrou que esses dispositivos melhoram os resultados neurológicos dos pacientes no momento da alta hospitalar.
Isso significa que os pacientes tratados com compressores torácicos automáticos têm maior probabilidade de recuperação neurológica, reduzindo as sequelas permanentes associadas à parada cardíaca. [1]
Redução do risco de doenças transmissíveis
Outro aspecto importante é a segurança dos profissionais de saúde.
Durante a RCP, o risco de transmissão de doenças é uma preocupação constante.
O uso de compressores torácicos automáticos, como o E6, reduz significativamente esse risco, protegendo os profissionais do atendimento pré-hospitalar de possíveis infecções. [2]
Facilidade de aplicação
Os compressores torácicos automáticos também são vantajosos em termos de facilidade de uso.
A simplicidade na aplicação desses dispositivos facilitam sua incorporação tanto em treinamentos quanto em atendimentos reais.
Além disso, a utilização de dispositivos de feedback durante a RCP ajuda a avaliar o desempenho em tempo real, reduzindo o esforço físico e a percepção de cansaço dos profissionais de saúde. [3]
Influência das superfícies de apoio na qualidade das compressões
A qualidade das compressões torácicas pode ser influenciada pelas características das superfícies de apoio.
Pesquisas indicam que o tipo e as características dessas superfícies podem subsidiar os profissionais na escolha e incorporação de tecnologias adequadas no ambiente hospitalar.
Conhecer essas influências é essencial para garantir compressões eficazes e melhorar os resultados da RCP. [4]
Destaques do compressor torácico E6
RCP com qualidade e inovação
O Compressor Torácico E6 da Amoul é o único aparelho de RCP que pesa menos de 8kg, facilitando o transporte e a utilização em diferentes ambientes.
Ele oferece qualidade de compressão mesmo em superfícies não regulares, garantindo eficiência em qualquer situação.
A sincronia com o ventilador T5 da Amoul, que permite 2 ventilações a cada 15 compressões, otimiza o atendimento em emergências.
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Detalhes técnicos
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- Diferentes modos de RCP: Suporte a modos 15:2, 30:2 e compressão contínua, em conformidade com as diretrizes da AHA e do ERC.
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- Fonte de energia duradoura: Alimentação CA/CC com carregamento da bateria durante a operação, permitindo até 90 minutos de trabalho contínuo.
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- EtCO2: Sensor de capnografia opcional para monitorar CO2 em tempo real.
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- Portátil e leve: Pesando apenas 8,9 kg, facilita o transporte e a aplicação em diversos ambientes.
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- Tela sensível ao toque: Tela de 3,5” com interface intuitiva, facilitando o trabalho de resgate e poupando tempo no socorro ao paciente.
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- RCP sincronizada: Opera junto com o ventilador T5 da Amoul, proporcionando uma abordagem integrada e eficiente no atendimento de emergência.
Garanta seu compressor torácico na MA Hospitalar!
Os compressores torácicos automáticos têm demonstrado, através de evidências científicas, serem ferramentas valiosas na reanimação cardiopulmonar.
Eles não apenas melhoram os resultados neurológicos dos pacientes, mas também protegem os profissionais de saúde.
Além disso, a consideração das superfícies de apoio pode otimizar ainda mais a eficácia das compressões torácicas. Incorporar esses dispositivos na prática clínica é um passo importante para melhorar a qualidade do atendimento em emergências e salvar vidas.
Entre em contato com a MA Hospitalar ou acesse nossa loja e adquira o compressor torácico para agilizar seus serviços de urgência e emergência!
Referências
1. Almeida, V.; Cunha, M. Compressões torácicas em vítimas de paragem cardio-respiratória. Contributos dos dispositivos mecânicos. AtasCIAIQ 2015 – Anais do Congresso Ibero Americano de Investigação Qualitativa em Saúde. Volume 1 . 2015.
2. SANTOS, E. B. dos .; JESUS , C. M. S. de .; DIAS, E. S. .; FERRARI, Y. A. C.; MATOS, A. C. G. de .; LIMA, R. G. de; SILVA, A. M. da .; SILVA, A. S. .; ANDRADE , E. K. B. .; ARAGÃO, D. A. de .; QUEIROZ, Álvaro A. G. .; SIRQUEIRA NETO, J. M. .; COSTA, J. P. O. da .; CARVALHO, F. M. de A. de .; JESUS, C. V. F. de; SILVA, D. P. da . Dispositivos mecânicos de compressão torácica e a redução do risco de doenças transmissíveis a profissionais do atendimento pré-hospitalar . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e42810414241, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14241. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14241. Acesso em: 24 jan. 2023.
3. TOBASE, Lucia; PERES, Heloisa Helena Ciqueto; POLASTRI, Thatiane Facholi; CARDOSO, Sandra Helena; SOUZA, Dhieizom Rodrigo; ALMEIDA, Debora Gugelmin; TIMERMAN, Sergio. O Uso da Escala de Borg na Percepção do Esforço em Manobras de Reanimação Cardiopulmonar. Arq. Bras. Cardiol., v. 120, n. 1, e20220240, jan. 2023.
4. VIANNA, Carla de Azevedo, OLIVEIRA, Hudson Carmo de ; SOUZA, Lucimar Casimiro de. Impacto das superfícies de compressão na massagem cardíaca durante a reanimação cardiopulmonar: uma revisão integrativa. Escola Anna Nery, v. 25, n. Esc. Anna Nery, 2021 25(4), 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0021
O atendimento domiciliar, conhecido como home care, tem se tornado cada vez mais essencial para garantir o cuidado contínuo e confortável de pacientes em suas próprias casas.
Neste contexto, a necessidade de equipamentos médicos práticos e eficientes é algo que impacta a qualidade desse atendimento, dependendo das necessidades do paciente.
Entre esses equipamentos, temos o aspirador de secreção portátil, uma ferramenta fundamental para o manejo de secreções em pacientes com condições respiratórias ou em recuperação pós-cirúrgica.
Portanto, é essencial compreender as necessidades e desafios do home care e estar próximo de soluções que vão ajudar nesse processo, preservando o bem-estar do paciente e agregando nos recursos do cuidador.
Necessidades em cuidados de home care e urgência
Pacientes em home care frequentemente necessitam de cuidados que garantam a manutenção de vias respiratórias limpas e desobstruídas.
Isso é especialmente importante para pacientes com doenças respiratórias crônicas, neuromusculares, ou aqueles em pós-operatório.
O acúmulo de secreções pode levar a complicações graves, como infecções pulmonares, tornando a aspiração de secreções uma prática essencial.
Desafios em home care
- Mobilidade e transporte: os profissionais de saúde e cuidadores precisam de equipamentos que sejam facilmente transportáveis e que possam ser utilizados em diferentes ambientes da casa.
- Autonomia do equipamento: a duração da bateria é um fator crucial, pois o equipamento precisa estar disponível para uso contínuo sem depender exclusivamente de uma fonte de energia.
- Facilidade de uso: equipamentos intuitivos e fáceis de manusear são necessários para garantir que os cuidadores, que podem não ser profissionais de saúde, possam operar o dispositivo com eficácia.
- Segurança e higiene: prevenir a contaminação cruzada é vital, especialmente em ambientes domiciliares onde múltiplas superfícies e pessoas estão em contato frequente.
Expansão do uso dos aspiradores de secreção
Urgência e emergência
Em situações de urgência e emergência, a rápida intervenção é crucial para salvar vidas.
Os aspiradores de secreção são ferramentas vitais nessas circunstâncias, permitindo a desobstrução imediata das vias aéreas.
Em casos de trauma, acidentes ou condições médicas agudas como insuficiência respiratória, a capacidade de remover secreções rapidamente pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Esses dispositivos são frequentemente encontrados em ambulâncias, unidades de pronto atendimento e departamentos de emergência dos hospitais.
Ambientes cirúrgicos
Nos ambientes cirúrgicos, os aspiradores de secreção desempenham um papel crítico durante e após os procedimentos.
Durante a cirurgia, a remoção de fluidos corporais e secreções é necessária para manter um campo operatório limpo e visível.
Além disso, no pós-operatório, especialmente em pacientes intubados ou aqueles com risco de aspiração, o uso de aspiradores de secreção ajuda a manter as vias aéreas livres de obstruções, reduzindo o risco de complicações respiratórias.
Cuidados de longa duração e home care
Para pacientes com condições crônicas que afetam a respiração, como doenças neuromusculares, fibrose cística ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), os aspiradores de secreção são fundamentais para a manutenção diária da saúde respiratória.
Em ambientes domiciliares, esses dispositivos permitem que os pacientes recebam cuidados contínuos e de alta qualidade sem a necessidade de hospitalização frequente.
Isso não só melhora a qualidade de vida do paciente, mas também reduz os custos de cuidados de saúde e alivia a carga sobre os sistemas hospitalares.
Evolução tecnológica e acessibilidade
A evolução tecnológica tem aprimorado significativamente os aspiradores de secreção, tornando-os mais eficientes, seguros e fáceis de usar.
Modelos portáteis, como o Aspirador de Secreção Portátil Askir 118 Basic CA-MI, exemplificam esses avanços.
Com baterias de longa duração, sensores de proximidade para operação sem contato e design compacto, esses dispositivos se tornaram mais acessíveis e versáteis, adequando-se perfeitamente a diferentes cenários de cuidado.
1. Tecnologia avançada
Equipado com uma bateria interna recarregável de lítio, o Askir 118 Basic proporciona uma autonomia de até 70 minutos.
Isso garante que o equipamento esteja disponível para uso em situações de emergência ou durante procedimentos prolongados sem interrupções.
A tecnologia de regulação automática de potência de aspiração não só otimiza o desempenho como também reduz o ruído, proporcionando um ambiente mais confortável para o paciente.
2. Segurança e higiene
A função “PROXIMITY” permite ligar ou desligar o dispositivo por meio de um sensor de proximidade por infravermelhos, minimizando o contato físico e reduzindo o risco de contaminação cruzada.
O corpo de plástico de alta qualidade oferece isolamento térmico e elétrico, garantindo conformidade com as normas de segurança europeias mais rigorosas.
3. Conveniência e versatilidade
Com um recipiente de aspiração em policarbonato esterilizável e uma válvula contra transbordamento, o Askir 118 Basic assegura um uso seguro e higiênico.
O regulador de aspiração e o vacuômetro no painel frontal permitem um controle preciso e monitoramento fácil, adaptando-se às necessidades específicas de cada paciente.
4. Especificações técnicas relevantes
Aspiração máxima
A capacidade de aspiração máxima de -75kPa (562,5 mmHg) do Askir 118 Basic garante uma remoção eficaz das secreções, mesmo nas situações mais desafiadoras.
Isso significa que o dispositivo pode lidar com secreções espessas e volumosas, proporcionando aos pacientes uma limpeza rápida e eficiente das vias aéreas.
Fluxo máximo de aspiração
Com um fluxo máximo de aspiração de 36 litros por minuto, o Askir 118 Basic oferece uma velocidade de remoção de secreções que maximiza a eficiência do procedimento.
Este fluxo robusto permite que os cuidadores e profissionais de saúde realizem o trabalho rapidamente, reduzindo o tempo necessário para cada intervenção e melhorando a experiência do paciente.
Esse desempenho é particularmente útil em situações de emergência, onde cada segundo conta.
Peso
Pesando apenas 2,50 kg, o Askir 118 Basic é extremamente portátil e fácil de transportar.
Essa leveza facilita o manuseio e a mobilidade do dispositivo, permitindo que os profissionais de saúde possam usá-lo em diferentes locais sem esforço.
Seja em casa, em ambulâncias ou em clínicas móveis, a portabilidade deste aspirador assegura que ele esteja sempre à disposição quando necessário.
Dimensões
As dimensões compactas de 350 x 150 x 190 mm tornam o Askir 118 Basic fácil de armazenar e transportar.
Seu design compacto permite que ele caiba em pequenos espaços, tornando-o ideal para ambientes domiciliares onde o espaço pode ser limitado.
Além disso, sua facilidade de armazenamento significa que ele pode ser mantido próximo ao paciente, garantindo acesso rápido e conveniente.
Duração da bateria
A duração da bateria de 70 minutos do Askir 118 Basic proporciona uma autonomia impressionante, permitindo um uso quase contínuo sem a necessidade de recarga frequente.
Essa longa duração é essencial para atendimentos prolongados ou em locais onde o acesso a uma fonte de energia pode ser limitado.
Nível de ruído
Com um nível de ruído de 54,7 dB sem aspiração e 68,2 dB em aspiração máxima, o Askir 118 Basic opera de maneira relativamente silenciosa.
A operação silenciosa reduz o estresse e a ansiedade do paciente durante o uso, tornando o tratamento mais confortável e menos intrusivo.
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Os ventiladores pulmonares são dispositivos fundamentais em ambientes hospitalares, que fornecem o suporte vital para pacientes com problemas respiratórios graves. Mantê-los em perfeitas condições e usá-los corretamente é crucial para garantir a segurança dos pacientes e o fluxo de determinados atendimentos clínicos.
O tema é importante. Tanto que, em 2021, a ANVISA emitiu um alerta reforçando a atenção dos profissionais da saúde e instituições no uso e na compra desse equipamento.
Com os riscos envolvidos na utilização equivocada e o surgimento de novas tecnologias, a instituição reforçou que os equipamentos devem “apresentar requisitos mínimos aceitáveis, que os caracterizam como ventiladores de uso contínuo para suporte ventilatório mínimo.”
Preparamos este artigo para você entender mais sobre o assunto. Veja quais cuidados são necessários com o ventilador pulmonar e porque a manutenção correta é essencial.
O que é o ventilador pulmonar e para o que serve?
Um ventilador pulmonar, também conhecido como ventilador mecânico ou respirador artificial, é um dispositivo médico projetado para fornecer suporte respiratório a pacientes com dificuldades respiratórias agudas ou crônicas.
Ele desempenha um papel crucial no tratamento de condições como insuficiência respiratória, pneumonia grave, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), lesão pulmonar aguda, entre outras.
O ventilador pulmonar fornece ar enriquecido com oxigênio para os pulmões do paciente e ajuda a remover dióxido de carbono do corpo, imitando a ação do sistema respiratório natural. Ele controla o fluxo de ar, a pressão e a frequência respiratória de acordo com as necessidades específicas do paciente, proporcionando um suporte respiratório adequado para garantir uma oxigenação adequada e manter os níveis de dióxido de carbono dentro dos limites fisiológicos.
Quais tipos de ventiladores pulmonares existem?
Existem vários tipos de ventiladores pulmonares, cada um com características específicas projetadas para atender às necessidades de diferentes pacientes e situações clínicas.
Alguns dos tipos mais comuns incluem:
Ventiladores de Volume Controlado (VCV): Nesses ventiladores, o volume de ar entregue a cada respiração é fixo e controlado pelo dispositivo. Eles são frequentemente utilizados em pacientes com condições respiratórias estáveis.
Ventiladores de Pressão Controlada (PCV): Nesse tipo, a pressão do ar é controlada durante a inspiração, enquanto o volume pode variar dependendo da complacência pulmonar do paciente. São úteis em situações onde é necessário um controle preciso da pressão pulmonar.
Ventiladores de Assistência Controlada (ACV): Nesses ventiladores, o paciente recebe um suporte total para respiração, onde tanto a frequência respiratória quanto o volume corrente são controlados pelo dispositivo.
Ventiladores de Ventilação Mandatória Intermitente (IMV): Esses ventiladores alternam entre respirações assistidas pelo dispositivo e respirações espontâneas do paciente, permitindo um grau de independência respiratória.
Ventiladores de Suporte de Pressão (PSV): Eles fornecem suporte ventilatório durante a inspiração, com o paciente controlando o momento e o volume da respiração. São usados para facilitar a ventilação espontânea em pacientes que estão prontos para respirar por conta própria, mas ainda necessitam de algum suporte.
Ventilador pulmonar de transporte e para CTI: qual a diferença?
A diferença principal entre um ventilador pulmonar de transporte e um ventilador pulmonar para a CTI (Centro de Tratamento Intensivo) está nas funcionalidades, adaptadas para atender às necessidades específicas de cada ambiente e situação clínica.
Vamos explorar essas diferenças:
O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de transporte
Esses ventiladores são projetados para serem leves, compactos e facilmente transportados, muitas vezes em ambulâncias ou durante transferências intra-hospitalares. Normalmente são construídos para resistir a condições adversas durante o transporte, como vibrações, choques e variações de temperatura.
Um ponto importante é que os ventiladores pulmonares de transporte geralmente possuem baterias embutidas ou opções de alimentação de energia para garantir o funcionamento mesmo em situações onde a energia elétrica não está disponível.
E, claro, devido ao espaço limitado e à necessidade de facilidade de uso durante situações de emergência, os ventiladores de transporte muitas vezes têm funcionalidades mais básicas em comparação com os ventiladores de CTI.
Dentre os melhores modelos do mercado estão:
Ventilador de Transporte Pulmonar T5: Com início rápido e pronto para ser usado em qualquer lugar, este modelo é resistente à água e muito adequado para emergências. Leve e compacto, ele tem uma tela touch para uma operação fácil e intuitiva, facilitando a ação da equipe.
Ventilador de Transporte Pulmonar T7: Equipamento de alta qualidade e multiuso, ideal para resgates, ambulâncias e UTIs. Com 17 opções de modos de ventilação, permite ajustar a concentração de oxigênio de 40% a 100% e possui uma válvula PEEP interna. Além disso, emite alarmes sonoros e visuais para múltiplos parâmetros, garantindo uma operação segura e eficiente.
Ventilador de Transporte Pulmonar T6: O T6 foi projetado para uso em sala de UTI, ambulância e para locais de resgate, por isso mesmo é leve e fácil de transportar. Ele fornece ventilação invasiva e não-invasiva com fluxo de oxigênio concorrente, possui uma interface fácil e rápido início.
O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de CTI?
Os ventiladores de CTI vêm equipados com sistemas de monitoramento avançado, que permitem acompanhar em tempo real uma variedade de dados respiratórios, como pressão das vias aéreas, fluxo de ar, oxigenação sanguínea, capnografia, entre outros.
Isso permite uma avaliação contínua da função pulmonar e uma resposta rápida a quaisquer alterações na condição do paciente. Em geral, é usado em casos clínicos de insuficiência respiratória aguda ou crônica.
Esses ventiladores são equipados com alarmes sonoros e visuais para alertar sobre condições potencialmente perigosas, como desconexão do circuito, alta ou baixa pressão das vias aéreas, apnéia, entre outras.
Por que a manutenção correta dos ventiladores pulmonares é obrigatória?
Como você deve imaginar, qualquer falha no funcionamento desses dispositivos pode ter consequências graves, até mesmo fatais. Além disso, a manutenção adequada dos ventiladores pulmonares pode prolongar sua vida útil, reduzir custos com reparos e garantir o máximo desempenho.
A manutenção regular dos equipamentos médicos, incluindo ventiladores pulmonares, é obrigatória por lei. As instituições de saúde são obrigadas a cumprir regulamentações específicas de segurança e qualidade para garantir a integridade dos dispositivos e a segurança dos pacientes.
No Brasil, durante a pandemia, houve um marco neste sentido após a criação da RDC 386/2020. Diante da necessidade de procedimentos extraordinários para fabricação, comercialização e doação de equipamentos, foram estabelecidos direcionamentos para clínicas e requisitos técnicos fundamentais para a fabricação e manutenção.
As observações são válidas e até hoje podem servir de direcionamento para os procedimentos que necessitam de equipamentos de suporte respiratório.
Quais cuidados sua equipe deve ter com o ventilador pulmonar?
Esses dispositivos requerem operação precisa e compreensão profunda de suas funcionalidades para garantir a segurança e eficácia do tratamento. A utilização dos ventiladores exige treinamento especializado para evitar erros na configuração ou ajuste dos parâmetros ventilatórios.
Além disso, a monitorização constante dos pacientes e dos parâmetros do ventilador é essencial para identificar qualquer problema ou necessidade de ajuste imediato.
Dentre outras questões essenciais, valeu mencionar:
Limpeza regular
A limpeza regular é fundamental para prevenir a contaminação cruzada e garantir um ambiente seguro para os pacientes. A equipe hospitalar precisa seguir as instruções do fabricante para limpar as superfícies externas do ventilador pulmonar com desinfetantes adequados e se lembrar de desligar o dispositivo da fonte de alimentação antes de iniciar a limpeza.
Verificação dos parâmetros
É importante verificar e calibrar os parâmetros do ventilador pulmonar, como pressão inspiratória, frequência respiratória e volume corrente. Os ajustes devem estar de acordo com as necessidades do paciente e os padrões clínicos estabelecidos.
Inspeção visual
A gestão da sua clínica ou hospital deve fazer inspeções visuais periódicas para identificar sinais de desgaste, danos ou mau funcionamento. É importante ter atenção especial aos cabos, conectores e tubos, pois essas partes podem se deteriorar com o tempo e comprometer a segurança do paciente.
Treinamento da equipe
Toda a equipe que opera os ventiladores pulmonares precisa estar devidamente treinada e atualizada com relação aos procedimentos de cuidados e manutenção. Promova a conscientização sobre a importância desses cuidados para a segurança dos pacientes.
Registro de manutenção
Mantenha registros detalhados de todas as atividades de manutenção realizadas em cada ventilador pulmonar. Isso inclui datas de limpeza, calibração, substituição de peças e quaisquer problemas detectados durante as inspeções.
O que mais você precisa saber?
Os ventiladores pulmonares desempenham um papel crucial no suporte à vida de pacientes com comprometimento respiratório. Portanto, é essencial que esses dispositivos recebam cuidados e manutenção adequados para garantir sua eficácia e segurança.
No momento da compra, priorize marcas de confiança e conhecidas do mercado. Como comentamos acima, as funcionalidades oferecidas pelo equipamento podem fazer muita diferença no atendimento e na atuação dos colaboradores.
Ao seguir as dicas apresentadas neste artigo e manter um programa de manutenção preventiva, você pode prolongar a vida útil dos ventiladores pulmonares e proporcionar um ambiente mais seguro para seus pacientes.
Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim! A MA Hospitalar é especialista em equipamentos hospitalares e atua com as marcas mais relevantes do mercado. Se você busca por ventiladores pulmonares ou outros dispositivos, conheça nossa loja.
Mesmo pessoas sem formação oficial na área da saúde podem usar um desfibrilador em casos de emergência; saiba como administrá-lo corretamente.
Um dos aparelhos indispensáveis em ambientes hospitalares, o desfibrilador serve para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação e taquicardia ventriculares. Sua função é enviar uma descarga elétrica controlada ao coração para restabelecer o ritmo dos batimentos.
Assim, é utilizado em situações de emergências, como em paradas cardíacas súbitas, que acontece quando o coração não consegue mais bombear sangue de maneira apropriada.
De forma um pouco mais detalhada, o disparo do choque de um desfibrilador despolariza as células do músculo cardíaco, descontinuando a atividade elétrica desorganizada.
Com isso, o marca-passo natural do coração – chamado de nó sinusal ou nó sinoatrial – recupera o controle cardíaco e restaura um ritmo regular e saudável.
Componentes do desfibrilador
Existem três componentes principais em um aparelho desfibrilador que, juntos, funcionam como um só mecanismo para o tratamento dos pacientes:
- Capacitor: armazena a energia e libera a descarga elétrica assim que o dispositivo é ativado
- Eletrodos: polos condutores de energia que fazem contato direto com o paciente; em desfibriladores externos, os eletrodos são colocados sobre a pele do peito
- Algoritmos de detecção de arritmia: são capazes de ler o ritmo cardíaco e identificar problemas que podem colocar a vida do paciente em risco, emitindo alertas quando há a necessidade de intervenção desfibrilar
Como usar o desfibrilador corretamente?
Para que a descarga elétrica seja administrada de maneira segura e eficaz, é preciso prestar atenção em alguns aspectos durante a operação do desfibrilador.
Siga os passos a seguir:
- Verifique se o local é apropriado. Caso haja água, fogo ou qualquer outro elemento perigoso, leve a vítima até um local seguro antes de qualquer intervenção.
- Pressione o botão liga/desliga para ativar o desfibrilador e abra a tampa do aparelho.
- Remova qualquer objetivo que interfira no acesso ao tórax do paciente, como roupas, acessórios e roupa íntima (como sutiã, por exemplo).
- Retire os eletrodos da embalagem e conecte-os ao aparelho.
- Remova as películas protetoras dos eletrodos. Depois, posicione uma pá na parte superior direita do tórax do paciente, abaixo da clavícula, e a outra na área inferior esquerda, abaixo da axila.
- Enquanto o dispositivo faz a análise dos batimentos cardíacos, mantenha-se do lado do paciente, mas evite contato direto (sem encostar) para que não haja interferências na leitura.
- Caso o sistema identifique arritmia perigosa, o botão com sinal de raio começará a piscar. Basta pressioná-lo para que o choque seja administrado, sempre lembrando de manter distância da vítima ao longo da descarga elétrica.
Recomenda-se fazer cerca de dois minutos (cinco ciclos) de manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) logo após o choque. O desfibrilador também indica o que deve ser feito. É importante seguir essas instruções para assegurar a estabilidade da vítima.
Se as manobras forem aplicadas por pessoas com treinamento mínimo, ou seja, por indivíduos que não sejam médicos qualificados, é imprescindível chamar ajuda profissional para socorrer a vítima. Enquanto a equipe de emergência não chega, os passos acima podem ser cuidadosamente executados.
Além da descarga elétrica, o desfibrilador é útil para fazer o monitoramento dos batimentos cardíacos. Portanto, mesmo após a aplicação do choque, o equipamento ainda pode ser utilizado para acompanhar a estabilidade do coração.
Quando o desfibrilador deve ser utilizado?
Como dito anteriormente, o desfibrilador deve ser usado em casos de desregulação cardíaca, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular.
Fibrilação ventricular
Acontece quando os ventrículos (câmaras inferiores do coração) se contraem de maneira desordenada, ineficiente e rápida além do normal. Isso é motivado por múltiplos impulsos elétricos desconexos.
Os sintomas são perda de consciência e capacidade de resposta, breves crises de convulsão e até lesões cerebrais irreversíveis pela falta de oxigenação no cérebro, caso o tratamento não seja providenciado em até cinco minutos.
Taquicardia ventricular
É definida como um ritmo cardíaco que se inicia nos ventrículos, produzindo frequência de, pelo menos, 120 batimentos por minuto. A frequência cardíaca normal é de 60 e 100 batimentos por minuto.
Os sinais são palpitações, fraqueza, tontura, dores no tórax, queda de pressão e insuficiência cardíaca.
Tipos de desfibrilador
Existem diferentes modelos de desfibrilador que cumprem as mesmas funções, mas cuja usabilidade depende do ambiente e estado geral do paciente.
Cardioversores/Desfibriladores Implantáveis (CDI)
Exclusivos para cirurgias, os dispositivos são colocados dentro do corpo, abaixo da clavícula, em pacientes com altas chances de fibrilação ou taquicardia ventriculares.
Desfibriladores Externos Manuais
Administrados por profissionais de saúde em hospitais e salas de emergência.
Configurados para uso integrado a outros equipamentos médicos, oferecem mais controle de energia.
Desfibriladores Externos Automáticos (DEA)
Dispositivos para manipulação por pessoas leigas ou com treinamento básico, são de tamanho que facilita o transporte e armazenamento. Podem ser encontrados em locais públicos e de grande circulação, como estações de trem/metrô, shoppings, aeroportos, etc.
Caso o aparelho identifique a necessidade de descarga elétrica a partir do ritmo cardíaco, oferece instruções de voz para administrá-lo corretamente.
Desfibrilador Externo Automático DEA i3
O Desfibrilador Externo Automático DEA i3 é um equipamento confiável e eficaz projetado para intervenções rápidas em casos de parada cardíaca. Além das características gerais dos DEA, o DEA i3 possui uma interface simples e intuitiva com instruções por voz do passo a passo que deve ser realizado.
Desfibrilador Externo Automático DEA i5
O DEA i5 é um aparelho de fácil utilização com tela colorida, que facilita no momento da utilização, com imagens explicativas. O dispositivo, assim como o DEA i3, conta com instruções de voz para o momento da reanimação. O Desfibrilador Externo Automático DEA i5 possui também conexão Wi-fi e transmissão de dados para aplicativo em dispositivo móvel.
Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA)
São muito parecidos com o DEA, mas o operador deve apertar um botão para administrar o choque após a análise dos batimentos cardíacos.
Os DESAs são mais utilizados em locais onde há equipes treinadas, como empresas e instalações esportivas.
Uso correto do desfibrilador é indispensável
O desfibrilador é um equipamento que interfere diretamente em situações de grande perigo, agindo de maneira rápida e eficaz para reverter o quadro de arritmia cardíaca de uma vítima. Alguns modelos, inclusive, podem ser usados por pessoas que não atuam como profissionais de saúde – como é o caso do DEA e DESA.
No entanto, por mais que o aparelho seja essencial em emergências que envolvem o descontrole dos batimentos do coração, é indispensável que o operador saiba manipulá-lo de forma correta para que a descarga elétrica seja aplicada apropriadamente e, assim, salvar a vida do paciente.
A função do desfibrilador é restaurar o ritmo cardíaco normal em casos de arritmias graves, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que podem causar parada cardíaca súbita. Ele faz isso aplicando uma descarga elétrica controlada ao coração, ajudando a reestabelecer batimentos cardíacos eficazes.
Uma intervenção terapêutica rápida e efetiva é essencial para prevenir eventos cardíacos graves, como taquicardias ventriculares e fibrilação ventricular.
Nesse contexto, os desfibriladores monitoram continuamente o ritmo cardíaco do paciente e respondem automaticamente com terapias de cardioversão ou desfibrilação quando necessário.
E como você já sabe, em determinados casos clínicos esse dispositivo é determinante para a sobrevivência do paciente.
Por isso é fundamental entender como esse equipamento funciona, como adquirí-lo para a sua instituição e quais os avanços tecnológicos ele traz para a área da saúde. Continue a leitura.
O que são desfibriladores?
Antes de avançarmos, vale uma contextualização. Os desfibriladores são dispositivos que monitoram continuamente a atividade elétrica do coração e fornecem terapia de estimulação ou choque elétrico, conforme necessário, para restaurar o ritmo cardíaco.
Existem diversos modelos no mercado, que em geral cumprem a mesma função. A diferença da usabilidade vai depender muito do quadro do paciente e do ambiente em que ele se encontra. Veja os tipos:
Desfibriladores Externos Automáticos (DEA): projetados para uso em emergências médicas por pessoal não médico ou levemente treinado. Eles geralmente são encontrados em locais públicos, como aeroportos, shopping centers e estações de trem, além disso são fáceis de serem transportados. O DEA analisa o ritmo cardíaco da vítima e fornece instruções de voz para administrar o choque, se necessário.
Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): São similares aos DEA, mas exigem que o operador pressione um botão para administrar o choque após o dispositivo analisar o ritmo cardíaco.
Cardioversores/Desfibriladores Implantáveis (CDI) : São dispositivos cirúrgicos implantados dentro do corpo, geralmente abaixo da clavícula, usados principalmente em pacientes com alto risco de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.
Mas na prática, como os desfibrilhadores funcionam ?
Quando um desfibrilador é aplicado, ele envia uma corrente elétrica controlada pelo coração através de eletrodos colocados na pele ou peito.
Esse choque elétrico despolariza simultaneamente todas as células do músculo cardíaco, interrompendo a atividade elétrica desorganizada. Idealmente, isso permite que o marca-passo natural do coração, chamado nó sinusal, retome o controle do ritmo cardíaco, restaurando um batimento regular e eficaz.
Um ponto importante é que, mesmo após a intervenção, os desfibriladores são fundamentais. Eles podem ser usados para monitorar o ritmo cardíaco do paciente para garantir que ele fique estável.
Mecanismos de Funcionamento
Em geral, o funcionamento do desfibrilador conta com mecanismos que permitem a geração e transmissão do choque elétrico para o coração. São eles:
- Capacitores: que armazenam energia elétrica, e, quando o dispositivo é ativado, liberam-na rapidamente no momento do choque.
- Eletrodos: componentes que transmitem o choque elétrico para o coração. Em desfibriladores externos, os eletrodos são colocados na pele do paciente, geralmente no peito.
- Algoritmos de detecção de arritmia: desfibriladores modernos são equipados com algoritmos avançados que monitoram continuamente o ritmo cardíaco do paciente e detectam arritmias graves, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que exigem intervenção de desfibrilação.
Avanços e inovações tecnológicas
Nos últimos anos, os desfibriladores evoluíram bastante, principalmente através de pesquisas médicas e novas tecnologias. Dentre algumas das inovações e pesquisas recentes, podemos citar:
Eletrodos inteligentes
Com os eletrodos inteligentes a colocação correta dos eletrodos no paciente fica mais fácil e rápida, e isso também melhora a eficácia do choque elétrico.
Feedbacks em tempos reais
Os aparelhos mais tecnológicos já fornecem feedback em tempo real sobre a qualidade da RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar), como profundidade e frequência das compressões torácicas.
Conectividade
O Desfibrilador Externo Automático DEA Amoul é um exemplo interessante de conectividade. Os dados podem ser transferidos para dispositivos móveis por meio de aplicativo e conexão WiFi, o que deixa a leitura e o acompanhamento das informações ainda mais fácil e completa.
A importância do treinamento
Apesar de ser amplamente usado em hospitais, ainda existem lacunas de conhecimento sobre a utilização da desfibrilação de acesso público. Essa questão é fundamental para que mais vidas sejam salvas.
Um estudo divulgado pela Research, Society and Development em 2021, reforçou a questão e mostrou que há fortes evidências de que o “conhecimento e a atitude de iniciar de forma precoce as manobras de SBV, assim como realizar a desfibrilação por meio de DEA, aumentam a possibilidade de sobrevivência dos pacientes vítimas de PCR fora do ambiente hospitalar”.
Além do treinamento e de conhecimentos básicos sobre a operação do dispositivo, as pessoas precisam ter ciência de acionar ajuda rapidamente. A ideia é que elas façam as manobras básicas, enquanto o suporte avançado e especializado não chega.
O que fala a legislação sobre os desfibriladores?
A legislação sobre o uso de desfibriladores pode sofrer alterações dependendo da região e do país. Mas, em geral, seu direcionamento refere-se aos treinamentos obrigatórios e à disponibilidade desses equipamentos em locais públicos, onde o fluxo de pessoas é maior.
O Projeto de Lei Nº 1325, de 2022, que dispõe sobre o território nacional, reforça que é obrigatória a presença de pessoas treinadas para o uso de desfibriladores externos automáticos e para a realização de procedimentos auxiliares.
Além dela, o Projeto de Lei Nº 4050, apresentado pelo Senado Federal em 2004, institui que os desfibriladores devem ser instalados e de fácil acesso para a realização dos atendimentos. Dentre os locais em que devem ser disponibilizados estão: centros comerciais, shopping centers, ginásios, estádios esportivos e academias.
Vale observar que a legislação também refere-se à manutenção e inspeção de desfibriladores. É obrigatório que os equipamentos sejam mantidos corretamente e inspecionados para garantir que estejam em condições de funcionamento adequadas quando necessário. Isso pode incluir testes regulares da bateria e verificação da validade dos eletrodos.
Onde comprar os melhores equipamentos hospitalares?
Em síntese, os desfibriladores representam uma inovação crucial na área da saúde, oferecendo uma ferramenta vital no tratamento de emergências cardíacas. Com o aumento da sua disponibilidade, melhoraram significativamente os resultados em casos de parada cardíaca súbita.
Se você busca por desfibriladores, como o DEA i3 e DEA i5, ou equipamentos específicos da área da saúde, a dica é buscar por fornecedores especializados, que atuam com fabricantes confiáveis e ofereçam os dispositivos mais avançados do mercado.
Há mais de 23 anos, a MA Hospitalar é referência no fornecimento de equipamentos e insumos médico-hospitalares, além da prestação de serviços a clientes e parceiros. Por isso, é a opção ideal para ajudar a sua instituição na escolha e compra do que há de melhor no mercado. Visite o site da MA Hospitalar e conheça nossa linha completa.