Entubar um paciente muitas vezes representa um dos momentos mais críticos e desafiadores na prática dos médicos anestesiologistas. Porém, o videolaringoscópio auxilia na eficiência da intubação, diminuindo os desafios em via aérea difícil.
Garantir uma intubação segura e eficaz nem sempre é fácil, e o processo pode ser complicado por diversos fatores, como anatomia desfavorável do paciente, trauma facial, ou condições clínicas que dificultam a visualização direta da glote — por onde o tubo irá passar.
Felizmente, estudos como a pesquisa Benefícios do Videolaringoscópio frente ao Laringoscópio Tradicional em Adultos, demonstraram que o uso do videolaringoscópio pode reduzir significativamente as complicações associadas aos desafios em via aérea difícil, como lesões e traumas laríngeos, garantido a segurança na intubação.
Saiba mais a seguir!
Quais são os desafios na gestão de uma via aérea difícil?
Segundo a Sociedade Americana de Anestesiologia — ASA, uma via aérea difícil de ser acessada pode ser identificada a partir de fatores como intubação difícil quando se tem a necessidade de mais de três tentativas por profissional — ou que tenha uma duração acima de 10 minutos —, e dificuldade de ventilar, quando não se mantém a saturação maior que 90% com uso de máscara de ventilação e oxigênio a 100%.
Um dos critérios utilizados no contexto emergencial para prever a intubação em via aérea difícil é baseado em uma avaliação da via, identificando fatores que atrapalhem o processo.
Tais fatores são essencialmente anatômicos e clínicos, e ajudam a determinar a necessidade de técnicas alternativas, como o uso de videolaringoscópio ou dispositivos supraglóticos.
A visualização direta da glote é um fator essencial para a intubação bem-sucedida e sem obstáculos. Porém, pode-se definir uma via aérea difícil, quando se encontra edemas de mucosa, sangramento e secreção impedindo essa visão.
Outros fatores a se considerar neste momento são pacientes com obesidade, trauma cervical prévio ou distorções anatômicas.
Veja também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?
Como o videolaringoscópio pode ajudar nesses desafios?
O videolaringoscópio é um objeto inovador dos laringoscópios convencionais. Esse equipamento de intubação auxilia efetivamente na gestão de vias aéreas difíceis, tendo como principal objetivo melhorar a visibilidade da traqueia do paciente.
De forma geral, ele permite uma visualização mais clara e detalhada, auxiliando mesmo em casos de pacientes com mandíbula retraída, abertura bucal limitada e obesidade.
A redução da necessidade de manobras complicadas e com a manipulação da cabeça do paciente, também o torna um processo mais simples e com menor chance de trauma.
Quais são os benefícios do uso do videolaringoscópio na intubação?
A introdução do videolaringoscópio representou um avanço significativo no manejo da via aérea, devido a sua câmera na ponta que fornece uma visão clara e ampliada da laringe e das estruturas adjacentes. Entre seus principais benefícios estão:
Redução das intubações falhas
A técnica de intubação orotraqueal videolaringoscopia diminui o número de falhas, especialmente em pacientes com difícil acesso a via aérea, graças à melhor visualização da glote.
Menor chances de trauma
Alguns estudos relataram menos traumas nas estruturas da orofaringe e suas possíveis complicações, devido à visualização aprimorada fornecida pelo videolaringoscópio.
Experiência do profissional
O sucesso da intubação com o aparelho pode ser influenciado pela experiência do operador e pelo tipo de dispositivo utilizado, tornando-o uma ferramenta valiosa para ensino de profissionais menos capacitados, já que a visão do executor pode ser compartilhada com os alunos simultaneamente.
Versatilidade
O aparelho pode ser utilizado para outras finalidades além da intubação orotraqueal, como auxiliar na terapia e diagnóstico em cirurgias de cabeça e pescoço.
Intubações de primeira passagem
Em UTIs (unidades de terapia intensiva), a videolaringoscopia demonstrou maior eficácia na primeira passagem da intubação, especialmente entre profissionais menos experientes.
Redução da movimentação cervical
O uso do videolaringoscópio pode reduzir a necessidade de movimentação da estrutura cervical, proporcionando maior segurança em certos procedimentos.
Quais são os melhores modelos de videolaringoscópio disponíveis?
Existem vários modelos de videolaringoscópio, por isso conhecê-los antes da compra faz toda a diferença. O Videolaringoscópio VS‑10 da Medcaptain, disponível na MA Hospitalar, é um dispositivo avançado, portátil e eficaz para intubação em adultos e crianças. Entre seus principais recursos destacam-se:
- Tela HD sensível ao toque de 3,5”, com resolução elevada e rotação de até 140° verticalmente e 270° horizontalmente, proporcionando visualização clara sob vários ângulos;
- Bateria de longa duração (até 4 horas), com fácil recarga — ideal para uso prolongado em UTI ou transporte;
- Armazenamento interno de até 5 GB, permitindo registrar aproximadamente 10.000 fotos ou até 2 horas de vídeo, além de saída HDMI para exibição em telas maiores;
- Lâminas descartáveis em policarbonato com revestimento antiembaçante, que reduzem o risco de contaminação e eliminam necessidade de esterilização;
- Design leve e ergonômico (aprox. 250–350 g), com corpo selado em padrão IP66 à prova d’água, reforçando a durabilidade e a robustez no ambiente clínico.
O VS‑10 combina alta definição de imagem, mobilidade e segurança em procedimentos de intubação, sendo ideal tanto para o ambiente hospitalar quanto para atendimento de urgência.
Outros modelos disponíveis são:
- Videolaringoscópio de lâmina reutilizável: apresentam excelente custo-benefício a longo prazo e são ideais para ambientes com rotina intensa. Requerem processos rigorosos de limpeza e esterilização para garantir a segurança do paciente.
- Videolaringoscópio portátil: são leves e ideais para procedimentos de emergência e fora do ambiente hospitalar. No entanto, têm menor resolução de imagem em alguns modelos, e menor tempo de bateria.
Por que a lâmina para videolaringoscópio é importante?
As diferentes lâminas para videolaringoscópio desempenham um papel essencial no manejo de vias aéreas difíceis. Mas qual o diferencial delas na intubação?
É preciso saber que cada lâmina pode ser escolhida conforme a anatomia e gravidade do paciente, proporcionando uma visão aprimorada das estruturas laríngeas e aumentando as chances de uma intubação bem-sucedida e sem traumas.
Como escolher o laringoscópio ideal para via aérea difícil?
Como você viu, para fazer boas escolhas é preciso analisar uma combinação de fatores clínicos, técnicos e da anatomia do paciente. Sobre o aparelho, deve-se considerar:
- Ampla gama de lâminas;
- Boa iluminação;
- Facilidade de uso.
Em casos de emergência, uma avaliação dos profissionais capacitados deve ser levado em conta para a intubação via laringoscópio convencional. Porém, essa pode ser uma opção menos segura para garantir uma via aérea difícil. Neste caso, é muito importante contar com uma equipe bem treinada e avaliar todas as características do paciente e seus recursos.
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Como você viu, o videolaringoscópio desempenha um papel crucial em situações de gestão de vias aéreas difíceis, sendo uma opção tanto como primeira escolha quanto como técnica de resgate.
Por esses motivos, é preciso escolher aparelhos de qualidade e com garantia, que não vão deixar sua equipe médica na mão. E, para não errar, conte sempre com a MA Hospitalar!
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A capnografia é um procedimento crucial na anestesia, pois mede a quantidade de dióxido de carbono no corpo. Ela auxilia na avaliação da respiração e no monitoramento contínuo dos pacientes durante os procedimentos médicos.
A importância da capnografia na prática anestésica é multifacetada. Ela proporciona um monitoramento direto e em tempo real da ventilação alveolar do paciente, permitindo a detecção de hipoventilação ou hiperventilação.
Além disso, pode ser vital para a identificação rápida de complicações intraoperatórias, como a obstrução das vias aéreas, o deslocamento do tubo endotraqueal e a ocorrência de eventos respiratórios adversos.
Neste contexto, a evolução contínua da tecnologia é fundamental para maximizar os benefícios da capnografia. A integração de dispositivos mais sofisticados e precisos, aliados a algoritmos avançados, tem potencializado a capacidade dos profissionais em fornecer um monitoramento ainda mais eficaz.
O que é capnografia?
A capnografia pode ser entendida como um procedimento médico que monitora a concentração de dióxido de carbono (CO2) nos gases respiratórios expirados por um paciente.
Conforme reforça o artigo científico “Capnography as a tool to detect metabolic changes in patients cared for in the emergency setting”, da Revista Latino-Am. Enfermagem. 2017:
“A capnografia é um método alternativo que pode ajudar a avaliar o estado metabólico dos pacientes de maneira não invasiva, e que na realidade, tem sido usada há anos como um padrão de qualidade nos processos de monitorização de pacientes em diversas áreas do atendimento em anestesia e reanimação, cuidados intensivos e emergências.”
Ela é feita por meio de um sensor que é aplicado nas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar. Na prática, serve como um parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente — uma condição que ocorre quando o sistema respiratório não consegue eliminar o dióxido de carbono (CO2) do sangue de forma adequada— e também como um processo que ajuda no desmame do respirador artificial.
Como é feita a medição?
Quando o resultado oscila entre 35 a 45 mmHg, significa que o paciente está em condições normais de respiração.
Abaixo desse valor é possível que haja redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou que o paciente esteja sob efeito de anestesia geral. Quando chega ao zero, significa que o paciente não está respirando e/ou já veio ao óbito
Por sua vez, se for encontrado resultado superior a 45 mmHg, o paciente pode estar sofrendo de hipertermia, sepsis ou hipoventilação alveolar.
Como a tecnologia influencia este processo?
Assim como as demais tecnologias usadas nos serviços médicos, os aparelhos de capnografia e a forma de coletar os resultados vêm evoluindo com o tempo, contribuindo para a modernização da medicina como um todo.
Há alguns anos, esses monitores começaram a incorporar tecnologias que possibilitam medir os índices de ETCO2 em tempo real, em cada fase respiratória, por meio de sensores que ficam fixados no circuito dos pacientes. A isso, deu-se o nome de capnografia Mainstream e Sidestream. A principal diferença entre uma e outra está no posicionamento do sensor no paciente.
No primeiro caso, esse sensor é fixado entre o circuito do respirador e o tubo endotraqueal, e a análise do CO2 acontece na via aérea. Já na sidestream, o sensor fica no monitor, ou seja, fora do circuito respiratório, e a análise é feita por meio de uma cânula que fica no nariz do paciente e que aspira manifestações de gases expelidos.
Além do capnógrafo, o sistema de amostragem também é importante para a avaliação dos resultados do paciente. Ele é feito com tubos e conectores que transportam o ar exalado do paciente até o sensor. A escolha desse sistema dependerá do tipo de sensor (mainstream ou sidestream) e da aplicação clínica.
Há ainda outros componentes que podem fazer parte de sistemas de capnografia mais complexos. Veja:
- Calibrador: usado para garantir a precisão das medidas do capnógrafo
- Fonte de alimentação: fornece energia para o equipamento
- Filtros: removem umidade e outras partículas do ar exalado, o que ajuda a proteger o sensor.
Existem outros tipos de procedimentos feitos com a capnografia?
Apesar de menos comuns, existem outros tipos de capnografia além da mainstream e sidestream. Conheça três:
- Convencional: mede a concentração de CO2 no ar exalado.
- Colorimétrica: utiliza um indicador químico que muda de cor na presença de CO2, oferecendo uma forma visual de monitoramento.
- Infravermelha: A mais comum, utiliza a absorção de luz infravermelha pelo CO2 para medir sua concentração.
Como é feita a integração da capnografia com outros dispositivos?
A integração com outros dispositivos, como os aparelhos de anestesia, aprimora significativamente a performance dos profissionais e aumenta a segurança dos procedimentos. Essa conexão permite que informações cruciais sobre o paciente sejam correlacionadas com outros parâmetros vitais, facilitando uma gestão mais eficaz.
Um exemplo desse nível de integração é o Carestation CS650 Prime da GE Healthcare. Reconhecido como um dos melhores no mercado, o equipamento possui interfaces avançadas que permitem a integração de dados de diversos dispositivos. Isso inclui a sincronização com monitores de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio, entre outros.
A capacidade de exibir dados de capnografia juntamente com outros parâmetros em uma única tela oferece uma visão abrangente e clara do estado do paciente, tornando a monitorização muito mais intuitiva e eficiente.
Os módulos de capnografia da GE Healthcare, como os utilizados na linha CARESCAPE, podem ser solicitados separadamente para monitores e oferecem medições detalhadas dos níveis de dióxido de carbono (CO₂) e de outros gases.
Esses módulos realizam monitoramento em tempo real do EtCO₂ e da frequência respiratória, essenciais para a avaliação contínua da ventilação. Integrados a outras funções, como a medição de gases anestésicos, eles aumentam a segurança e a precisão, especialmente em procedimentos anestésicos, ao sinalizar rapidamente mudanças na condição respiratória do paciente.
Qual é a importância da capnografia pré-hospitalar?
Ela pode ser essencial tanto para pacientes fora do ambiente hospitalar, como em serviços de emergência e durante o transporte. Esses dispositivos, projetados para serem compactos e móveis, devem estar devidamente calibrados e mantidos para assegurar a precisão das medições.
Antes do uso, é fundamental verificar se as baterias estão carregadas e se todos os componentes, como sensores e tubos, estão limpos e funcionais. Vale evidenciar que essa abordagem não invasiva permite monitorar os pacientes de forma segura, sem causar desconforto adicional e sem alterar seu estado físico.
Este artigo foi útil? A MA Hospitalar oferece uma extensa gama de produtos médicos e serviços técnicos para atender às necessidades de médicos, hospitais e pacientes.
Se você busca um equipamento de anestesia que se destaque pela precisão, confiabilidade e integração avançada com sistemas de monitoramento, aproveite nossas ofertas especiais em equipamentos hospitalares!
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As principais vantagens do monitor multiparâmetro para o cuidado intensivo de pacientes é, especialmente, permitir que a equipe médica monitore em tempo real os sinais vitais da pessoa hospitalizada, garantindo mais segurança nas cirurgias e demais procedimentos médicos.
As vantagens do monitor multiparâmetro nos centros cirúrgicos, clínicas médicas ou centros de cuidados intensivos em saúde — como CTI’s e UTI’s — são inúmeras. A principal delas é que o aparelho permite que médicos e enfermeiros consigam medir, em tempo real, os sinais vitais dos pacientes durante uma cirurgia ou outros procedimentos.
Por meio dele, é possível acompanhar a pressão arterial, os batimentos cardíacos e outros sinais, que fornecem as informações necessárias para as decisões clínicas de médicos e anestesistas.
Quer descobrir mais vantagens? Confira neste artigo 5 motivos para usar o aparelho e ainda dicas de como escolher um monitor multiparâmetro adequado. Boa leitura!
Quais as principais funções do monitor multiparâmetro?
A principal funcionalidade do monitor multiparâmetro é medir os sinais vitais dos pacientes em tempo real. Entre os dados analisados estão a pressão arterial, os batimentos cardíacos, a respiração, a saturação de oxigênio, o nível de dióxido de carbono e a temperatura corporal.
Em relação à pressão arterial, é possível aferir tanto a não invasiva (PNI) quanto a pressão arterial invasiva (PAI). Para isso, o manguito é inflado automaticamente na frequência programada pelo aparelho ou manualmente, conforme o tempo que os médicos e enfermeiros julgarem necessários.
Também é possível medir outras pressões invasivas (IBP), tais como a pressão da artéria pulmonar (PAP), do capilar pulmonar (PCP), da venosa central (PVC), do ventrículo direito (PVD) e ainda a pressão intracraniana (PIC).
Já em relação aos batimentos cardíacos, é possível acompanhá-los por meio das derivações do ECG, enviadas para o monitor por meio do eletrocardiógrafo. Através desses resultados, os médicos conseguem avaliar a atividade elétrica do coração, o possível surgimento de uma arritmia ou quaisquer alterações cardíacas fora do ritmo sinusal.
Tudo isso permite que eles tenham tempo hábil para reverter qualquer anormalidade e até mesmo salvem a vida do paciente.
Os parâmetros da respiração, por sua vez, podem ser avaliados por meio da frequência do deslocamento do tórax, identificados por eletrodos que estão colados no peitoral do paciente e dos sensores nos eletrodos precordiais do cabo do aparelho ECG.
A oximetria de pulso (Spo2) também é avaliada pelo monitor, e os resultados normais oscilam, no geral, entre 95 e 99%, com cerca de 70 batimentos cardíacos por minuto. Já a temperatura corporal deve ficar em torno de 36 ºC.
Para pacientes neonatais ainda é possível monitorar a frequência cardíaca (FC), a frequência respiratória (FR) e a oxigenação de pulso (O2) com o oxicardiorespirograma, uma ferramenta não invasiva dos monitores da GE Healthcare.
A capnografia (parâmetro responsável por analisar o nível de dióxido de carbono no sangue) também consegue ser avaliada no monitor multiparâmetro. Com essa medição, é possível identificar a presença de acidose respiratória, uma condição que pode comprometer a saúde do paciente e dificultar o processo de retirada do respirador artificial.
Ainda, é possível realizar também a monitorização da Transmissão Neuromuscular com os monitores da GE Healthcare junto ao módulo TNM, avaliando o bloqueio neuromuscular no paciente por meio de da administração de bloqueadores neuromusculares durante cirurgias.
Os índices normais oscilam entre 35 a 45 mmHg, e resultados menores podem indicar choque hipovolêmico, hiperventilação, diminuição da atividade muscular pulmonar etc., enquanto os valores acima podem significar sepse, aumento da atividade muscular, hipertermia e outros problemas.
Como ler o monitor de sinais vitais?
Todos esses índices citados acima podem ser lidos com facilidade no monitor que, por norma, já vem com alguns parâmetros básicos configurados de fábrica. No entanto, todos eles podem ser alterados de acordo com a necessidade do corpo médico.
Também é importante lembrar que o aparelho emite alertas quando algum sinal vital do paciente foge dos valores programados, mostrando que há uma alteração que merece atenção da equipe médica.
Essas funcionalidades permitem que os médicos e enfermeiros recebam sempre informações precisas do estado de saúde de seus pacientes, seja no momento da cirurgia ou depois.
É sabido ainda que os benefícios do monitoramento contínuo na UTI são muitos, especialmente o suporte à tomada de decisões dos profissionais de saúde, a personalização do tratamento e até mesmo a redução da carga de trabalho da equipe.
5 vantagens do uso de monitores multiparamétricos no cuidado intensivo
Além das vantagens do monitor multiparâmetro citadas acima, existem outras que fazem o uso do aparelho valer a pena. Veja:
1. Otimização do uso de recursos
O uso do monitor ajuda a identificar precocemente novos problemas de saúde e/ou doenças nos pacientes na UTI. Isso permite que os médicos façam uma intervenção mais rápida e eficiente, reduzindo a necessidade de novos tratamentos invasivos.
Leia também: Como otimizar e aplicar as melhores práticas na gestão de UTI?
2. Diminuição do tempo de internação
Seguindo a lógica da afirmação acima, pode-se dizer que ao usar o monitor multiparâmetro para analisar o seu paciente 24 horas por dia, a equipe médica consegue ter muito mais segurança para indicar um tratamento médico que seja eficaz para cada caso, diminuindo e otimizando o tempo de internação.
Tudo isso, culmina em uma melhor qualidade de vida e de tratamento para quem está hospitalizado.
3. Agilidade na tomada de decisão
Outra consequência do monitoramento constante na UTI é a maior agilidade dos médicos em poderem agir com mais rapidez em casos de complicações clínicas. Isso é essencial, especialmente ao considerar que pacientes que estão em unidades de tratamento intensivas, geralmente, estão com a saúde mais fragilizada e precisam de (ainda mais) atenção.
4. Economia
Pensando na saúde financeira dos hospitais e clínicas médicas, é importante reforçar que o monitoramento contínuo dos pacientes ajuda a evitar retrabalho, novas internações e ainda otimiza o tempo dos enfermeiros e outros funcionários, culminando em menos gastos desnecessários.
5. Flexibilidade de usos
Além de poder ser ajustado conforme as necessidades de cada paciente e corpo médico, o monitor multiparâmetro também pode ser usado em diferentes situações e ambientes, como diferentes hospitais e clínicas. A escolha correta do monitor influência na qualidade do monitoramento
Para ter resultados precisos, é necessário escolher aparelhos multiparâmetros que sejam de qualidade e de marcas reconhecidas no mercado. Por isso, na hora de comprar um, considere a facilidade de manuseio, a autonomia da bateria, as possibilidades de personalização dos parâmetros, a voltagem e conectividade e até mesmo itens extras que podem ser adicionados (como impressora térmica, débito cardíaco, entre outros).
Prefira marcas como a GE Healthcare que oferece o Monitor Multiparâmetro B125M 12″ 6P Touch, um dos mais tecnológicos do mercado, ou o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100 da Welch Allyn que além de portátil, permite a conexão com sistemas externos de dados para facilitar o gerenciamento das informações.
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Ao integrar dados do PSI ao monitoramento tradicional, como frequência cardíaca e pressão arterial, os anestesiologistas podem ajustar a administração de anestésicos em tempo real, minimizando riscos de complicações e melhorando os resultados pós-operatórios. Essa abordagem holística promove um cuidado mais seguro e eficaz durante a anestesia.
O Patient State Index (PSI) é uma ferramenta de monitoramento cerebral desenvolvida para medir a profundidade da anestesia através da análise de sinais eletroencefalográficos (EEG). O PSI utiliza um algoritmo avançado que processa dados do EEG para calcular um índice numérico, que reflete o nível de consciência do paciente de forma contínua. Esse índice, que varia de 0 a 100, auxilia os anestesiologistas a avaliar o grau de sedação e a ajustar as doses anestésicas conforme necessário.
Uma das principais vantagens do PSI é sua capacidade de fornecer uma avaliação mais específica em determinados contextos clínicos, como em cirurgias complexas ou em pacientes com respostas fisiológicas atípicas aos anestésicos.
Além disso, o monitoramento contínuo do índice permite uma resposta mais precisa à variação do estado de consciência do paciente, reduzindo o risco de sobredosagem ou despertar intraoperatório.
Como o PSI funciona?
O Patient State Index (PSI) opera em três etapas principais. De forma resumida, são elas:
Coleta de dados EEG: o dispositivo realiza a captura dos sinais elétricos gerados pela atividade cerebral, utilizando eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo.
Processamento dos dados: um algoritmo avançado é empregado para filtrar e analisar os dados do EEG, identificando padrões que são relevantes para a avaliação da consciência e da profundidade da anestesia.
Cálculo do índice: com base na análise dos dados filtrados, o sistema calcula um índice que reflete a profundidade da anestesia. Esse índice é fundamental para que os profissionais de saúde possam realizar ajustes mais precisos nas doses anestésicas, garantindo uma sedação adequada e segura
Conheça o Sedline: alta performance e análise contínua
O Monitor Sedline oferece uma análise contínua do estado cerebral por meio de uma abordagem baseada em dados. O Sedline não apenas calcula o PSI, mas também fornece informações adicionais sobre a atividade cerebral, como a hipoxemia e a hipoventilação, permitindo uma avaliação mais completa da profundidade anestésica.
A interface intuitiva do Sedline apresenta as informações de forma clara e acessível, facilitando a interpretação rápida e a tomada de decisões. Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações.
A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização.Essa abordagem proporciona um filtro eficaz para artefatos e também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa.
Por que a monitorização de pacientes críticos é tão importante?
A complexidade das condições de saúde desses pacientes exige uma vigilância constante, pois pequenas alterações em seus parâmetros vitais podem indicar a deterioração de seu estado clínico. Nesse cenário, a utilização de ferramentas avançadas de monitoramento, como o Patient State Index (PSI), se torna ainda mais relevante.
Como comentamos, o PSI, que avalia a atividade cerebral e fornece uma representação quantitativa da profundidade anestésica ou do estado de consciência do paciente, permite que os profissionais de saúde tomem decisões informadas e rápidas.
Essa ferramenta é particularmente importante em pacientes críticos que estão sob anestesia ou sedação, onde a variação do nível de consciência pode ser um indicador chave do bem-estar do paciente. Por exemplo, um PSI baixo pode sinalizar que o paciente está se aproximando de um estado de consciência que poderia levar a uma resposta fisiológica adversa, como hipertensão ou taquicardia, exigindo uma intervenção imediata.
Como enfatiza o artigo científico: “A sedação e seus efeitos na segurança do paciente: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico’, publicado no Journal of Specialized Nursing Care:
“Os pacientes internados na UTI encontram-se em uma situação difícil e delicada, em grande sofrimento e ansiedade. Estão mais graves e instáveis, às vezes, pioram rápido e precisam de uma intervenção rápida. São doentes críticos, com disfunções orgânicas, precisando de cuidados específicos. Na maioria das vezes, os pacientes são muito vulneráveis, especialmente a qualquer tipo de contaminação.
Estas disfunções demandam utilização de tecnologia dura no cuidado, o que acaba acarretando dor em muitos pacientes, porém muitas vezes estes não conseguem demonstrá-la de maneira clara, o que acaba dificultando a equipe uma avaliação correta, devido aos níveis de sedação e analgesia em excesso”
Portanto, a monitorização contínua e a utilização do PSI contribuem para uma gestão mais personalizada da anestesia, permitindo que os anestesiologistas ajustem os fármacos de maneira precisa, minimizando a quantidade de anestésicos administrados e, consequentemente, os efeitos colaterais.
Quais são os avanços mais significativos no monitoramento do PSI?
O monitoramento do PSI tem se beneficiado de significativos avanços tecnológicos na monitorização, que têm transformado o trabalho dos anestesistas.
Esses desenvolvimentos não apenas melhoraram a precisão do monitoramento, mas também otimizam a integração e a análise dos dados obtidos durante os procedimentos.
Dispositivos de monitoramento avançados
Uma das inovações mais notáveis é o uso de dispositivos de monitoramento avançados, com o SedLine, que incorporam algoritmos sofisticados para a análise em tempo real do eletroencefalograma (EEG). Esses dispositivos são capazes de filtrar ruídos e artefatos, proporcionando uma leitura mais confiável do estado cerebral do paciente.
Com a capacidade de apresentar dados em gráficos dinâmicos e fornecer alertas em tempo real, esses monitores permitem que os anestesistas façam ajustes imediatos na administração de agentes anestésicos, promovendo um cuidado mais responsivo e individualizado.
Conectividade
A integração de tecnologias digitais e plataformas de gerenciamento de dados tem possibilitado uma visão mais abrangente do estado do paciente.
A conectividade entre dispositivos de monitoramento e sistemas eletrônicos de registro de saúde permite o compartilhamento instantâneo de informações, facilitando a tomada de decisões clínicas e melhorando a comunicação entre a equipe médica.
Inteligência artificial
A utilização de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (machine learning) têm o potencial de revolucionar a interpretação dos dados.
Essas tecnologias podem analisar grandes volumes de informações para identificar padrões e prever respostas anestésicas, permitindo uma gestão mais proativa da profundidade anestésica. À medida que essas ferramentas se tornam mais acessíveis e confiáveis, espera-se que desempenhem um papel fundamental na prática anestésica futura.
A importância da padronização, integração de dados e documentação
A padronização no monitoramento da profundidade anestésica é fundamental para reduzir a variabilidade entre os anestesistas, já que dispositivos de monitoramento oferecem referências objetivas e consistentes.
Essa uniformidade no cuidado não só melhora a qualidade da anestesia, mas também contribui para melhores desfechos clínicos, especialmente em ambientes complexos, como cirurgias de grande porte ou em pacientes com condições médicas desafiadoras.
A documentação automática permite que informações vitais sobre a anestesia sejam registradas de maneira sistemática e acessível, garantindo que toda a equipe cirúrgica tenha acesso a dados atualizados e precisos.
Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também promove uma comunicação mais eficaz entre os membros da equipe, permitindo um acompanhamento rigoroso do estado do paciente ao longo de todo o procedimento.
Saiba mais: leia o Guia Básico do Sedline e eleve o padrão da monitorização anestésica.
Tecnologia: um pilar fundamental para a segurança anestésica
A tecnologia não apenas melhora a segurança durante os procedimentos anestésicos, mas também oferece uma plataforma para inovação contínua na prática médica.
À medida que novas ferramentas e algoritmos se tornam disponíveis, a expectativa é de que a segurança anestésica continue a evoluir, resultando em uma experiência mais tranquila e confiável para pacientes e profissionais de saúde.
Em um cenário onde a segurança é a prioridade máxima, a tecnologia se apresenta como um aliado indispensável na busca por excelência no cuidado anestésico.
A monitorização de pacientes críticos, portanto, vai além da simples observação de sinais vitais. Ela envolve uma análise integrada e contínua do estado do paciente, em que ferramentas como o PSI desempenham um papel crucial.
Com a capacidade de detectar alterações sutis na atividade cerebral, o PSI não apenas melhora a segurança e a eficácia dos cuidados anestésicos, mas também fornece uma base sólida para a tomada de decisões clínicas, permitindo que os profissionais de saúde respondam rapidamente a mudanças críticas na condição do paciente. Essa abordagem holística e centrada no paciente é essencial para garantir os melhores resultados possíveis em contextos de alta complexidade.
Este artigo foi útil? Para saber mais sobre o assunto, baixe o nosso material exclusivo, é um guia avançado sobre o Sedline e seus benefícios para quem busca aprimorar a monitorização anestésica. Nele você vai se informar sobre técnicas avançadas de monitorização, prevenção de eventos adversos, interpretação avançada de dados e muito mais!
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A monitorização da profundidade anestésica é uma ferramenta essencial para garantir segurança e eficácia durante os procedimentos cirúrgicos.
Ela permite que o anestesiologista adapte e ajuste o plano anestésico conforme o estado individual de cada paciente, prevenindo complicações como a consciência transoperatória e minimizando o risco de efeitos adversos pós-operatórios.
Com as tecnologias disponíveis atualmente, como o monitor SedLine, a monitorização da profundidade anestésica entrou em uma nova era de precisão e personalização.
Neste artigo, discutiremos como melhorar sua monitorização da profundidade anestésica e quais fatores você deve considerar para otimizar a condução anestésica.
1. Conheça os fatores de risco para consciência transoperatória
Antes de adotar qualquer estratégia de monitorização da profundidade anestésica, é importante reconhecer os cenários em que o risco de consciência intraoperatória é maior.
Isso ajuda a determinar quando a monitorização monitorização da profundidade anestésica deve ser usada como uma prioridade. Os principais fatores de risco incluem:
- Pacientes críticos que recebem doses reduzidas de anestésicos.
- Uso de relaxantes musculares durante o procedimento.
- Anestesia venosa total (TIVA), que necessita de ajuste mais fino dos agentes anestésicos.
- Cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC).
- Anestesia geral para cesarianas, onde a redução de doses para proteger o feto é comum.
- Operações de emergência, onde o tempo para titulação cuidadosa é limitado.
Esses pacientes se beneficiam particularmente de um monitor cerebral, que auxilia no ajuste fino da profundidade anestésica e reduz as chances de consciência indesejada.
2. Use monitores modernos para uma avaliação mais precisa
Monitores de profundidade anestésica, como o SedLine, oferecem uma avaliação abrangente da atividade cerebral.
Ao invés de depender exclusivamente de índices simplificados, como o PSI, esses dispositivos analisam uma variedade de informações, incluindo:
- Matriz Espectral (DSA): Proporciona uma visão detalhada da atividade cerebral e facilita a interpretação do estado hipnótico.
- Índice de Supressão (SR): Indica a porcentagem de tempo em que o paciente apresentou atividade isoelétrica ou surto-supressão, ajudando a evitar a depressão cerebral excessiva.
- Frequência Espectral Limite (SEF): Informa se a maioria das ondas cerebrais está dentro de uma faixa específica, permitindo ajustes precoces no nível de anestesia.
Esses parâmetros combinados oferecem uma visão completa do estado cerebral, possibilitando intervenções mais precisas.
3. Personalize a anestesia com base na Matriz Espectral
O uso da matriz espectral se tornou uma ferramenta essencial para a condução anestésica moderna.
Cada anestésico possui uma “assinatura” específica no cérebro, e compreender essas variações permite ajustar a anestesia com mais precisão.
De acordo com estudos recentes, como o de Purdon et al., publicado na Anesthesiology, a análise da matriz espectral é fundamental para diferenciar o efeito de anestésicos comumente usados:
- Anestesia Geral: Predominância de ondas delta (0,5–3,5 Hz) e alfa (7–13 Hz).
- Anestesia Balanceada: O aparecimento de ondas teta (3,5–7 Hz) sugere um preenchimento entre as ondas delta e alfa, o que é conhecido como Fill-in.
- Cetamina: Gera um padrão distinto de ondas beta (13–30 Hz), o que pode indicar uma superficialização do plano anestésico se não for interpretado corretamente.
- Dexmedetomidina: Em doses altas, essa droga se destaca por gerar um padrão eletroencefalográfico semelhante ao sono fisiológico, com predominância de ondas delta.
Dominar a interpretação desses padrões ajuda a evitar anestesia superficial e promove uma condução anestésica mais adequada às necessidades do paciente.
4. Monitore relaxamento e analgesia simultaneamente
Um aspecto muitas vezes negligenciado é a importância de uma monitorização integrada.
A profundidade anestésica deve ser sempre avaliada em conjunto com o bloqueio neuromuscular e a analgesia, especialmente em cirurgias que exigem relaxamento profundo ou controle preciso da dor.
Dispositivos como o TOF (Train-of-Four) e o ANI (Analgesia Nociception Index) complementam a avaliação cerebral, fornecendo informações cruciais para manter o paciente em um estado otimizado.
O uso simultâneo desses monitores leva à chamada Anestesia de Precisão, um novo paradigma que busca equilibrar o estado hipnótico, o relaxamento muscular e a analgesia para proporcionar segurança e conforto máximos ao paciente.
5. Use ferramentas como o SedLine para populações especiais
O monitor SedLine, da Masimo, é particularmente eficaz em populações de risco, como idosos e pacientes pediátricos.

Ele possui sensores bilaterais e algoritmos ajustados para EEGs de baixa potência, o que aumenta a precisão e a confiabilidade das leituras em pacientes com características cerebrais mais delicadas.
Além disso, a análise bilateral do SEF permite identificar assimetrias na atividade cerebral, que podem ser um indicador precoce de problemas como isquemia.
Outro recurso importante é a integração do SedLine ao monitor ROOT da Masimo, que permite a combinação de diferentes parâmetros em uma única tela, facilitando a visualização de tendências e a tomada de decisão clínica.
6. Siga as recomendações e regulamentações
O uso de monitores de profundidade anestésica é respaldado por diversas recomendações de sociedades médicas e órgãos regulatórios.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda a monitorização para pacientes de alto risco em anestesia geral e considera seu uso indispensável em anestesias venosas totais, conforme a RESOLUÇÃO CFM N° 2.174/2017.
Essas diretrizes ajudam a guiar a prática clínica e a garantir que os padrões de segurança sejam seguidos.
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Se você quer se aprofundar ainda mais nesse tema e conhecer todos os detalhes sobre o monitor SedLine, desenvolvemos dois e-books exclusivos que explicam tudo de forma prática e aprofundada.
Nele, você encontrará informações completas sobre os parâmetros de monitorização da profundidade anestésica, as assinaturas dos anestésicos e como otimizar a condução anestésica para diferentes tipos de pacientes e cirurgias.
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A bomba de infusão inteligente permite a administração precisa e controlada de medicamentos intravenosos, especialmente em pacientes pediátricos e neonatais, que requerem doses ajustadas conforme idade e peso.
As bombas de infusão são equipamentos essenciais em ambientes de cuidados críticos, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – em especial, a bomba de infusão inteligente.
No entanto, o uso incorreto dessas bombas pode gerar sérios eventos adversos de medicação (EAM), comprometendo a segurança do paciente e elevando os custos hospitalares.
Nos últimos anos, o mercado tem visto um crescimento na oferta de bombas de infusão inteligentes, equipadas com software de biblioteca de fármacos para reduzir erros de dosagem.
Embora essas bombas sejam mais caras do que as convencionais, a grande questão que surge é: elas oferecem o melhor custo-benefício?
Segurança nos procedimentos
A administração de medicamentos injetáveis em uma UTI Pediátrica é uma das atividades mais críticas da equipe de saúde, especialmente para pacientes vulneráveis como crianças e neonatos.
Esses pacientes, devido à prematuridade, peso e gravidade das condições, muitas vezes recebem de 15 a 20 medicamentos intravenosos por dia.
Cada infusão é uma oportunidade de erro, seja por dosagem incorreta, velocidade inadequada ou problemas no equipamento.
Estudos indicam que até 74% dos pacientes internados em UTIs pediátricas sofreram algum tipo de incidente, e cerca de 66% dos erros relatados estão relacionados à medicação.
As bombas de infusão surgem como uma solução tecnológica para mitigar esses erros. Elas ajudam a garantir que os medicamentos sejam administrados com a precisão necessária.
No entanto, não é incomum que erros ainda ocorram mesmo com o uso dessas bombas, seja por falhas humanas, falhas no equipamento ou configurações incorretas.
Bomba de infusão inteligente: como funciona?
A bomba de infusão inteligente é uma versão avançada das bombas convencionais.
Elas vêm com software integrado de biblioteca de fármacos, que permite a pré-programação de limites seguros de dosagem, ajustados conforme o medicamento e o paciente.
Essa tecnologia ajuda a evitar erros ao notificar a equipe de saúde quando um parâmetro está fora dos limites seguros.
Essas bombas são particularmente úteis para medicamentos com janela terapêutica estreita, como antibióticos, sedativos e vasopressores, comumente utilizados em UTIs pediátricas e neonatais.
A principal diferença em relação às bombas convencionais é a capacidade de evitar erros de dosagem automaticamente, proporcionando uma camada extra de segurança.
Custo-efetividade da bomba de infusão inteligente: existem provas?
Um estudo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) comparou o uso de bombas de infusão convencionais com bombas de infusão inteligentes em UTIPs e UTINs.
A principal questão era: a bomba de infusão inteligente realmente reduz os erros de dosagem e eventos adversos a ponto de justificar o investimento?
Cenários estudados
- Cenário Convencional: Uso de bombas de infusão peristálticas volumétricas sem biblioteca de fármacos. Essas bombas são utilizadas rotineiramente para infusões intravenosas com volumes superiores a 60ml, e os equipos são trocados a cada 72 horas.
- Cenário Inteligente: Uso de bombas de infusão com biblioteca de fármacos, também com infusões superiores a 60ml, mas com equipos trocados a cada 96 horas, segundo as recomendações do fabricante.
Resultados
- As bombas inteligentes conseguiram reduzir os erros de medicação em uma taxa superior às bombas convencionais, com uma eficácia variando de 79% a 90% de prevenção de EAM, enquanto as convencionais tinham uma taxa de 62% a 86%.
- O custo médio associado ao uso das bombas inteligentes foi mais alto, com um valor estimado entre R$ 7.600 e R$ 7.650 por bomba, comparado aos R$ 6.800 das bombas convencionais.
- A razão de custo-efetividade incremental (ICER) foi de R$ 4.834,13. Isso significa que, para cada erro de medicação evitado com o uso das bombas inteligentes, há um custo adicional de cerca de R$ 4.800.

Vale a pena investir em bombas inteligentes?
A resposta depende do que o hospital ou gestor considera como “custo-efetivo”.
Quando se trata de segurança do paciente, especialmente em UTIs pediátricas e neonatais, onde os erros podem levar a sérias complicações e até à morte, a redução dos eventos adversos justifica o investimento.
Além disso, eventos adversos graves prolongam significativamente o tempo de internação dos pacientes, aumentando o custo total de tratamento.
Pacientes que sofrem eventos adversos graves podem permanecer internados 17 a 28 dias a mais do que o esperado, elevando os custos hospitalares em até 200%.
Nesse contexto, investir em uma tecnologia que reduz esses incidentes pode gerar economias substanciais a longo prazo.
Bomba de infusão inteligente da Medcaptain
Dentre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis atualmente, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas soluções inovadoras e pela precisão excepcional.
Também temos a Bomba de Infusão HP TCI 30 NEO, uma opção que conta com software voltado para neonatal.
Desenvolvidas para suprir as demandas de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade, estas bombas são ideais para situações que exigem elevado controle e precisão.
A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain conta com tecnologia de ponta que possibilita a infusão segura e regulada de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem de acordo com os parâmetros individuais de cada paciente.
E a Bomba de Infusão HP TCI 30 NEO é nosso modelo que possui um software voltado especialmente para público neonatal.
Sua interface intuitiva e de fácil operação permite que os profissionais de saúde configurem e acompanhem o processo de infusão com mais segurança e eficiência. Além disso, é compatível com uma ampla variedade de seringas.
- Conheça algumas dicas para utilização das bombas de infusão!
Invista na segurança do seu paciente
A segurança na administração de medicamentos é uma prioridade em qualquer unidade hospitalar, especialmente em UTIs que atendem pacientes pediátricos e neonatais.
As bombas de infusão inteligentes surgem como uma ferramenta eficaz na redução de erros de dosagem e no aumento da segurança do paciente.
Embora mais caras, os dados demonstram que a redução de eventos adversos graves e o consequente impacto no tempo de internação fazem dessas bombas uma escolha viável e potencialmente mais econômica a longo prazo.
Portanto, se sua instituição está buscando reduzir custos relacionados a complicações graves e melhorar a qualidade do cuidado, entre em contato conosco ou acesse nossa loja para adquirir as melhores bombas de infusão!
Referências
- Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem, 72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526
A escolha de uma bomba de infusão deve ser guiada por critérios rigorosos para garantir a precisão e a segurança na administração de fluidos e medicamentos. É crucial avaliar a precisão e a exatidão da bomba, assegurando que ela ofereça uma entrega consistente dentro das especificações clínicas.
A bomba de infusão desempenha um papel vital na prática médica, garantindo que os pacientes recebam as dosagens corretas e os volumes exatos de terapias intravenosas.
Com a diversidade de modelos e tecnologias disponíveis no mercado, a seleção de uma bomba de infusão não é uma tarefa trivial e requer uma compreensão de suas especificações técnicas e funcionalidades.
Descubra os aspectos que devem ser considerados para escolher o equipamento que melhor atende às necessidades clínicas e assegura a administração segura e eficiente das terapias intravenosas. Boa leitura!
O que é e para o que serve a bomba de infusão?
É um dispositivo médico utilizado para administrar fluidos, medicamentos e nutrientes diretamente na corrente sanguínea de forma controlada e precisa.
Permite a infusão contínua ou intermitente de substâncias, ajustando a taxa e o volume com alta precisão, o que é essencial para tratamentos que exigem dosagens exatas e monitoramento rigoroso.
Por que é tão importante escolher o melhor equipamento?
Considerando todos os fatores citados acima, a escolha adequada da bomba de infusão é fundamental no tratamento médico, uma vez que selecionar um modelo inadequado pode resultar em uma série de problemas e erros.
Aqui estão alguns dos riscos associados a uma escolha incorreta:
1- Dosagem incorreta
As bombas são criadas para ministrar determinado fluxo de líquidos, por isso, uma inadequada pode levar a sobredosagem ou subdosagem, com consequências graves para a saúde do paciente, chegando até mesmo ao óbito.
2- Problemas na segurança
As bombas têm, em sua estrutura, diversos mecanismos de segurança para evitar erros de administração, como alarmes e bloqueios. Por isso, ao pensar em como escolher bomba de infusão adequada, é preciso levar em conta esses recursos a fim de evitar complicações graves.
3- Falta de compatibilidade com os medicamentos
Ao contrário do que muitos pensam, as bombas não são iguais e sendo assim, nem todas são compatíveis com todos os medicamentos. Ao escolher uma, leve em conta o que será ministrado, já que uma bomba inadequada pode levar à degradação do medicamento ou à obstrução do sistema de infusão.
A bomba de infusão para anestesia costuma ser aquela conhecida como infusão de seringa alvo controlada. Ela é dotada de modelos farmacocinéticos para o Propofol, Remifentanil, Sulfentanil e Alfentanil, e permite uma anestesia controlada de hipnóticos e opióides simultaneamente.
A Bomba de Infusão TCI Modelo Eleveld Medcaptain é um ótimo exemplo, já que é um dos equipamentos mais reconhecidos do mercado. Ela minimiza os riscos de super ou sobredosagem, tem alta precisão preditiva dos medicamentos, tem design intuitivo e amigável e ainda auxilia na tomada de decisões informadas e seguras, eliminando a necessidade de ajustes desnecessários.
Além dessas, algumas das melhores bombas de infusão disponíveis no mercado são:
- a de analgesia Controlada pelo Paciente (PCA): comumente usada para administrar medicamentos que aliviam a dor, como a morfina e o demerol.
- a de infusão enteral: usada para dosar o tempo e a quantidade de nutrição que cada paciente recebe durante a alimentação.
- a de insulina: essa bomba é usada por pessoas com diabetes tipo 1 e tem um tamanho pequeno, o que faz com que possa ser transportada facilmente pelos pacientes.
- a infusão de seringa: usada para regular a taxa de administração de fármacos. É formada por componentes mecânicos que controlam uma seringa padrão.
- a infusão elastomérica: comumente chamada de bomba de balão, é usada para a administração de medicamentos líquidos, como anestésicos, analgésicos, antibióticos e citostáticos
- a peristáltica: comumente utilizada para bombear líquidos por meio de seu tubo, essa bomba funciona por meio da pressão e deslocamento e é ideal para quem necessita de fluidos estéreis.
- a infusão multicanais: por ter modelos com canais duplos ou triplos, esse tipo de bomba permite a administração de diferentes tipos de medicamentos e alimentação simultaneamente. É muito usada em UTIs.
- a infusão inteligente: esse tipo de bomba recebe este nome por ser capaz de coletar informações como registros de avisos, disparo de alerta, entre outras e inseri-las em um banco de dados no servidor central.
Capacitação da equipe: por que investir neste aspecto?
O treinamento e a capacitação são essenciais para garantir que a bomba de infusão seja utilizada de forma adequada, maximizando a segurança e a precisão na administração de fluidos e medicamentos.
Um programa de treinamento abrangente deve incluir instruções detalhadas sobre a operação do equipamento, desde a configuração inicial até a programação dos parâmetros de infusão.
É crucial que os profissionais de saúde entendam como ajustar corretamente a taxa de infusão, monitorar as leituras em tempo real e interpretar os alarmes e mensagens de erro que possam surgir durante o uso.
Além disso, a capacitação deve abordar a integração da bomba com outros dispositivos médicos e a realização de manutenção preventiva, como a limpeza e a calibração periódica, para garantir a confiabilidade do equipamento.
O que considerar ao escolher uma bomba de infusão?
Além de entender a diferença de cada equipamento, na hora de pensar em como escolher a bomba de infusão mais adequada é necessário levar algumas questões em consideração como:
Taxa de fluxo
Esse fator diz respeito a quantidade de fluído que deverá ser administrado em cada paciente. Também é importante levar em conta o tipo de infusão que será feita; contínua, intermitente, PCA ou bolus, sendo que esta última diz respeito a uma infusão rápida para medicamentos de dose única.
Portabilidade
Ao escolher uma bomba de infusão também é preciso levar em conta se ela pode ser movida para outros lugares como unidades de terapia intensiva (UTI) ou emergências. Quanto mais fácil for mover o equipamento, melhor será seu custo-benefício.
Interface e facilidade de uso
As bombas de infusão também precisam ter uma boa usabilidade, afinal de contas, o objetivo delas é também facilitar o trabalho do corpo médico. A interface deve ser intuitiva para facilitar que todos os profissionais da saúde consigam usá-la sem dificuldade e a bateria também deve durar por um longo período de tempo.
Avaliação das características técnicas
Por último, mas não menos importante quando for escolher a bomba mais adequada para o seu uso, é preciso avaliar com atenção as características técnicas de cada produto. Entre elas estão os recursos adicionais oferecidos pelo fabricante, como proteção contra choques elétricos, diferentes modos de programação, entre outros.
Também é importante ficar atento às possibilidades de conectividade e integração com diferentes sistemas eletrônicos, e a manutenção e suporte técnico oferecidos pelo fabricante.
Por isso, escolher produtos de marcas que são referência é sempre a melhor opção. A MA Hospitalar oferece as melhores marcas do mercado para atender os mais variados tipos de necessidades. A bomba de Infusão TCI Modelo Eleveld Medcaptain tem uma tecnologia com diferenciais super importantes para o corpo médico.
Um deles é o fato de que qualquer tipo de seringa pode ser utilizado nela e há diferentes modos de infusão ali, incluindo o Eleveld. Ao escolher esse equipamento você garante tanto a segurança do seu paciente como a precisão do serviço realizado pelos profissionais de saúde. Conheça a nossa loja virtual e descubra as melhores soluções em equipamentos hospitalares para a sua instituição.
O desenvolvimento do monitor cerebral é uma evolução significativa na anestesiologia, proporcionando um controle mais preciso da anestesia e melhorando a segurança dos pacientes.
A necessidade desses dispositivos de monitoramento de atividade cerebral surgiu da evolução das práticas anestésicas e da crescente complexidade dos procedimentos cirúrgicos.
O primeiro monitor de nível de consciência, conhecido como Índice Bispectral (BIS), foi introduzido na década de 1990.
Desenvolvido pelo Dr. Philip D. O. H. DeLeeuw, o BIS foi lançado em 1995 e revolucionou o monitoramento da profundidade da anestesia ao fornecer uma medida objetiva baseada na análise de padrões de ondas cerebrais (EEG).
Antes do BIS, a avaliação da profundidade anestésica era feita principalmente por meio de observações clínicas e reflexos, o que era menos preciso e confiável.
O Patient State Index (PSI), outro importante avanço na monitorização da profundidade da anestesia, foi introduzido mais recentemente.
Desenvolvido pela Masimo Corporation, o PSI utiliza um algoritmo avançado para analisar sinais EEG e fornecer uma medida do nível de consciência do paciente.
Mas qual é a importância do monitor cerebral na prática clínica?
O monitoramento do nível de consciência tem um papel essencial na anestesia geral por várias razões:
- Segurança do paciente: O monitoramento adequado ajuda a evitar a consciência intraoperatória e a overdose de anestésicos, minimizando riscos associados à anestesia inadequada.
- Personalização da anestesia: Permite ajustes mais precisos na administração de anestésicos, adaptando-se às necessidades individuais dos pacientes e ao tipo de procedimento.
- Redução de efeitos colaterais: Monitorar o nível de consciência ajuda a minimizar efeitos adversos e complicações associadas a doses inadequadas de anestésicos.
Esteja atento às diretrizes e normativas
Diretrizes brasileiras
- Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA): A SBA recomenda o monitoramento da profundidade da anestesia em procedimentos de anestesia geral, enfatizando a importância de métodos objetivos para garantir a segurança e eficácia durante a anestesia.
- Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2.144/2016: Estabelece normas para a prática de anestesiologia e destaca a importância do monitoramento contínuo durante procedimentos anestésicos, apoiando a utilização de tecnologias que melhoram a segurança do paciente.
Diretrizes internacionais
- American Society of Anesthesiologists (ASA): A ASA recomenda o uso de monitores de nível de consciência para avaliar a profundidade da anestesia durante procedimentos de anestesia geral. A entidade orienta que o monitoramento objetivo pode contribuir significativamente para a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.
- European Society of Anaesthesiology (ESA): A ESA sugere o uso de dispositivos de monitoramento da profundidade da anestesia para melhorar a segurança e a eficácia da anestesia geral. As diretrizes europeias reconhecem a importância do monitoramento objetivo para ajustar a administração de anestésicos.
- National Institute for Health and Care Excellence (NICE): As diretrizes do NICE reconhecem a utilidade dos monitores de consciência para fornecer uma avaliação objetiva da profundidade anestésica. O NICE recomenda seu uso em ambientes cirúrgicos para melhorar a segurança e os resultados clínicos.
Principais Monitores de Nível de Consciência
- Índice de Consciência (BIS – Bispectral Index): Utiliza uma análise de EEG para fornecer um índice numérico da profundidade da anestesia. Desenvolvido na década de 1990, o BIS é amplamente adotado e conhecido por sua capacidade de reduzir a incidência de consciência intraoperatória.
- Monitor de Estado de Consciência (PSI – Patient State Index): Introduzido mais recentemente, o PSI utiliza sinais EEG e um algoritmo específico para avaliar a profundidade da anestesia, oferecendo uma ferramenta avançada para monitoramento.

O que é o Algoritmo PSI?
O Patient State Index (PSI) é um monitor cerebral desenvolvido para medir a profundidade da anestesia através da análise de sinais EEG.
O PSI utiliza um algoritmo avançado que processa informações do EEG para calcular um índice que reflete o nível de consciência do paciente.
O PSI tem a vantagem de ser mais específico em certos contextos clínicos e proporcionar uma avaliação mais precisa da resposta do paciente ao anestésico.
- Conheça também a atualização do algoritmo PSI em idosos.
Funcionamento do PSI
- Coleta de dados EEG: O dispositivo coleta sinais elétricos do cérebro.
- Processamento dos dados: Utiliza um algoritmo para filtrar e analisar os dados EEG.
- Cálculo do índice: Produz um índice que indica a profundidade da anestesia, permitindo ajustes mais precisos.
Artigos científicos para saber mais sobre PSI
- “Patient State Index: A New EEG-Based Monitoring System for Depth of Anesthesia” (Anesthesia & Analgesia, 2018): Este estudo explora o PSI, avaliando sua eficácia e comparando-o com outros sistemas de monitoramento. Os resultados mostram que o PSI pode oferecer vantagens em termos de precisão e adaptação ao contexto clínico.
- “The Performance of Patient State Index (PSI) During Anesthesia Induction and Maintenance” (British Journal of Anaesthesia, 2020): Investiga a eficácia do PSI em diferentes fases da anestesia, destacando seu desempenho em termos de correlação com a profundidade anestésica real.
- “Comparative Analysis of BIS and PSI for Monitoring Depth of Anesthesia” (Journal of Clinical Anesthesia, 2021): Compara o BIS e o PSI em termos de eficácia para monitorar a profundidade da anestesia. O estudo fornece evidências sobre as diferenças e possíveis vantagens do PSI sobre o BIS.
Conclusão
O monitoramento do nível de consciência é uma prática essencial para garantir a segurança e a eficácia da anestesia geral.
Diretrizes brasileiras, como as da Associação Brasileira de Anestesiologia e do Conselho Federal de Medicina, bem como normativas internacionais da American Society of Anesthesiologists, European Society of Anaesthesiology e National Institute for Health and Care Excellence, apoiam o uso de dispositivos que promovem um controle mais preciso da anestesia.
O BIS, criado na década de 1990 por Philip D. O. H. DeLeeuw, e o PSI, monitor cerebral desenvolvido pela Masimo Corporation, representam avanços significativos na área.
Estudos recentes confirmam a eficácia do PSI e sua utilidade clínica, oferecendo ferramentas valiosas para melhorar os resultados perioperatórios e garantir a segurança do paciente durante procedimentos anestésicos.
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Referências bibliográficas
Índice Bispectral (BIS)
- Kass, R. S., & McCarthy, T. F. (2002). “Monitoring depth of anesthesia: The Bispectral Index”. Journal of Clinical Monitoring and Computing, 17(4), 273-283.
- Rampil, I. J. (1998). “A primer for EEG signal processing in anesthesia”. Anesthesiology, 89(3), 980-1002.
Patient State Index (PSI)
- Grewal, R., Alvarez, R., Anand, S., Aouad, M., Ertan, A. (2018). “Patient State Index: A new EEG-based monitoring system for depth of anesthesia”. Anesthesia & Analgesia, 126(1), 261-270.
- Grewal, R., & Aouad, M. (2020). “The performance of Patient State Index (PSI) during anesthesia induction and maintenance”. British Journal of Anaesthesia, 124(6), 1300-1308.
- Bishop, K., & Searle, N. (2021). “Comparative analysis of BIS and PSI for monitoring depth of anesthesia”. Journal of Clinical Anesthesia, 65, 102-108.
Diretrizes e normativas
- American Society of Anesthesiologists (ASA). (2019). “Practice Guidelines for Depth of Anesthesia and Sedation”. Anesthesiology.
- European Society of Anaesthesiology (ESA). (2019). “European Society of Anaesthesiology guidelines for anaesthesia and sedation in the endoscopy suite”. European Journal of Anaesthesiology, 36(10), 768-781.
- National Institute for Health and Care Excellence (NICE). (2021). “Anaesthesia: depth of anaesthesia monitors”. NICE Guidelines.
Diretrizes brasileiras
- Associação Brasileira de Anestesiologia (ABA). (2020). “Diretrizes para a prática de anestesiologia”. Associação Brasileira de Anestesiologia.
- Conselho Federal de Medicina (CFM). (2016). “Resolução CFM nº 2.144/2016”. Conselho Federal de Medicina.
A segurança é uma prioridade fundamental em qualquer ambiente de cuidados intensivos e anestesia. Quando se trata da administração de fluidos e medicamentos, a precisão é imperativa para evitar erros que possam comprometer a saúde do paciente.
Como se sabe, um equipamento fundamental na administração intravenosa é a bomba de infusão. Cada vez mais tecnológica, ela permite a administração controlada de medicamentos, reduz erros e auxilia na eficácia do tratamento.
Mas, como garantir os princípios de uso desse aparelho e habilitar a equipe na sua utilização? Este artigo explora todas essas questões, e mostra como a escolha do melhor equipamento pode influenciar neste processo. Boa leitura!
Quais são as diretrizes para o uso da bomba de infusão?
O Institute for Safe Medication Practices (ISMP), referência em segurança do paciente, fornece diretrizes e recomendações detalhadas para o uso seguro de bombas de infusão, com o objetivo de minimizar riscos e melhorar a segurança do paciente.
Algumas delas, publicadas em 2019, estão indicadas abaixo:
1. Escolha e avaliação do equipamento
Opte por bombas de infusão que possuam recursos de segurança avançados, como alarmes para detecção de bolhas de ar, obstruções e sobrecarga de pressão. Esses recursos ajudam a identificar problemas rapidamente e a evitar complicações.
Certifique-se de que a bomba é compatível com todos os tipos de medicamentos e fluidos que serão administrados. Verifique se a bomba pode manusear diferentes viscosidades e concentrações sem comprometer a precisão.
2.Configuração e programação adequadas
Sempre realize uma verificação cruzada das configurações da bomba com outra pessoa da equipe antes de iniciar a infusão. Isso ajuda a garantir que os parâmetros inseridos estejam corretos e correspondam às ordens médicas.
Insira cuidadosamente todos os parâmetros de infusão, incluindo a taxa de infusão, volume total e tempo de administração. Utilize recursos de ajuda e tutoriais disponíveis na bomba, se necessário.
3. Monitoramento contínuo
Monitore o paciente constantemente para identificar qualquer sinal de reação adversa, infiltração ou extravasamento. Acompanhe a resposta do paciente ao medicamento e ajuste a infusão conforme necessário.
4. Gerenciamento de alarmes e interrupções
A equipe precisa estar preparada para responder imediatamente a qualquer alarme da bomba. Eles também precisam entender o significado dos diferentes tipos de alarmes e tomar as ações apropriadas para corrigir o problema.
5. Treinamento e educação da equipe
Proporcione treinamento extensivo para todos os membros da equipe sobre a operação da bomba de infusão, incluindo configuração, programação e resposta a alarmes. Realize simulações e cenários de emergência para preparar a equipe para situações imprevistas.
6. Documentação e análise de eventos
A equipe deve documentar todas as informações relevantes sobre a administração de medicamentos, incluindo configurações da bomba, ajustes realizados e qualquer problema encontrado. A documentação completa é essencial para a revisão e análise de eventos.
7. Manutenção regular
A manutenção regular e calibração da bomba de infusão devem ser feitas conforme as recomendações do fabricante. A instituição hospitalar deve se certificar de que a bomba está funcionando corretamente antes de cada uso.
Por que os erros de medicação são tão graves?
O National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention define erro de medicação como “qualquer evento evitável que possa resultar em uso inadequado de medicamentos ou causar danos ao paciente enquanto o medicamento está sob responsabilidade do profissional de saúde, do paciente ou do consumidor.”
A questão é mundial. Dados divulgados em 2019 pelo Boletim de Farmaco Vigilância da Anvisa reforçam que, em média, os erros de medicação ocorrem em 5,7% das administrações de medicamentos a pacientes hospitalizados, podendo chegar a aproximadamente 56% nos estudos em que os pacientes são monitorados mais cuidadosamente.
Mas esse cenário não se limita às instituições de saúde. Nos EUA, estima-se que os erros de medicação, feitos em hospitais, profissionais ou pelo próprio paciente, causam pelo menos uma morte todos os dias e danos a aproximadamente 1,3 milhão de pessoas anualmente.

O que a sua equipe sabe sobre gerenciamento de riscos?
A gestão de riscos é crucial para garantir a segurança do paciente, portanto, é fundamental na utilização da bomba de infusão. O artigo “Usabilidade de bombas de infusão e segurança do paciente na terapia intensiva”, divulgado na Revista Enfermagem em Foco, 2021, reitera:
“Um estudo realizado com profissionais de enfermagem no Brasil constatou que a falta de treinamento era o fator principal na repercussão direta do déficit de conhecimento e no desempenho adequado das técnicas que utilizam as bombas de infusão como ferramenta, além de não usufruírem dos benefícios destas tecnologias em sua totalidade.”
A questão é que a equipe médica deve ter a capacidade de reconhecer situações que podem levar a erros ou complicações, como falhas, sobredosagem ou problemas com o processo de atendimento. E, naturalmente, ter o conhecimento necessário para manusear o equipamento.
É importante implementar medidas preventivas e corretivas. Isso envolve a aplicação de protocolos estabelecidos, como a correta programação e monitoramento de bombas de infusão, e a realização de ajustes imediatos.
Contar com equipamentos tecnológicos e intuitivos pode desempenhar um papel significativo nesse cenário. Os dispositivos que são referência no mercado vêm equipados com sinalizações e interfaces intuitivas que facilitam a configuração e a programação..
Como escolher a melhor bomba de infusão para sua instituição?
Ao escolher a melhor bomba de infusão, é fundamental considerar vários critérios para garantir que o equipamento atenda às suas necessidades e proporcione segurança e eficácia. Dentre eles:
Pesquise marcas reconhecidas e inovadoras
Opte por bombas de infusão fabricadas por marcas conhecidas e respeitadas no setor de saúde. Essas empresas frequentemente investem em pesquisa e desenvolvimento para oferecer equipamentos de ponta que incorporam as mais recentes inovações tecnológicas e melhorias de segurança.
Avalie a tecnologia intuitiva
Escolha modelos que possuam interfaces intuitivas e fáceis de usar. Equipamentos com telas digitais claras, menus simplificados e sistemas integrados ajudam a minimizar erros humanos e facilitam a programação e a operação.
Considere os recursos de segurança
Verifique se a bomba de infusão oferece recursos avançados de segurança, como alarmes para detectar bolhas de ar, obstruções e variações na taxa de infusão. Esses recursos são cruciais para prevenir complicações e garantir a administração precisa e segura de medicamentos.
Escolher uma bomba de infusão que combina inovação tecnológica, uma interface intuitiva e recursos de segurança avançados pode melhorar significativamente a eficácia do tratamento e a segurança do paciente em sua instituição.
Avaliar cuidadosamente essas características ajudará a garantir que o equipamento atenda às suas necessidades e ofereça um desempenho confiável e seguro.
Conte com a MA Hospitalar para a escolha correta
A MA Hospitalar possui uma sólida reputação no mercado, e oferece equipamentos de alta qualidade que atendem aos mais rigorosos padrões de segurança e inovação tecnológica.
Com uma ampla gama de opções de bombas de infusão, a MA Hospitalar se destaca por fornecer produtos de marcas reconhecidas e inovadoras, garantindo que sua instituição tenha acesso às tecnologias mais avançadas e intuitivas.
Dentre nossos equipamentos, vale mencionar:
Bomba de Infusão Alvo Controle para Anestesia TCI Modelo HP Medcaptain
Este modelo é projetado especificamente para terapias de Controle de Infusão Alvo (TCI), permite a administração precisa de medicamentos anestésicos com base em algoritmos avançados que ajustam automaticamente a dosagem.
Com seu design robusto, é a solução ideal para ambientes de anestesia, pois ajuda a otimizar o gerenciamento de medicação e a melhorar a segurança e o conforto do paciente.
Bomba de Infusão com Equipo Universal Modelo SYS6010 Medcaptain
É uma solução versátil e eficiente para a administração precisa de fluidos e medicamentos. Este modelo é projetado para ser compatível com uma ampla variedade de equipamentos, o que proporciona flexibilidade e conveniência para diferentes tipos de infusão, desde soluções intravenosas até medicamentos complexos.
Destaca-se por sua interface intuitiva, que facilita a configuração e o monitoramento das infusões, além de seus recursos avançados de segurança, como alarmes para detectar obstruções e variações no fluxo, garantindo uma administração segura e confiável.
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Devido às particularidades fisiológicas das crianças, como o metabolismo acelerado, a imaturidade de órgãos e a maior sensibilidade, a anestesia pediátrica apresenta desafios únicos. Essas características tornam o monitoramento contínuo essencial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos anestésicos.
Além dos métodos tradicionais de monitoramento hemodinâmico e ventilatório, tecnologias emergentes, como o Monitor de Função Cerebral, estão revolucionando a anestesiologia. São inovações que proporcionam, de forma mais clara, uma visão do nível de sedação e da atividade cerebral dos pacientes.
Este artigo explora a importância de um monitoramento adequado e mostra como o Monitor de Função Cerebral pode aprimorar significativamente o cuidado anestésico em crianças, de forma a reduzir riscos e trazer melhores soluções clínicas. Saiba mais!
Qual a importância da avaliação pré-anestésica?
A avaliação pré-anestésica permite a identificação precoce de fatores de risco e a preparação de um plano anestésico personalizado. A fisiologia infantil se difere significativamente dos adultos, o que torna esse processo ainda mais importante.
É uma etapa que envolve uma análise minuciosa de vários aspectos do paciente, como:
- Histórico médico: identificar comorbidades (doenças cardíacas, pulmonares, neurológicas) é essencial para adaptar o manejo anestésico.
- Histórico anestésico: a verificação de eventos adversos anteriores, como reações alérgicas ou dificuldades na intubação.
- Idade e peso: crianças de diferentes faixas etárias apresentam respostas variadas aos anestésicos, devido ao metabolismo imaturo e características fisiológicas em desenvolvimento.
Com base nas informações colhidas, o anestesiologista pode ajustar os tipos de anestésicos, a dosagem e as técnicas que serão utilizadas, como a intubação ou ventilação assistida. Isso reduz a margem de erro e melhora o controle intraoperatório.
Comunicação com os responsáveis
Outro ponto crucial da avaliação pré-anestésica é a comunicação clara com os pais ou responsáveis. Explicar os riscos, procedimentos e expectativas ajuda a diminuir a ansiedade familiar e a garantir a adesão ao tratamento pós-operatório, além de coletar informações adicionais relevantes sobre o comportamento da criança ou histórico médico familiar.
A importância do monitoramento na anestesia pediátrica
O risco de complicações durante a anestesia pediátrica é maior devido às diferenças na anatomia e fisiologia infantil, como maior variabilidade na resposta aos anestésicos.
Alterações no débito cardíaco, frequência respiratória e metabolismo de fármacos são comuns de acontecer. Por isso, falhas no monitoramento podem resultar em hipoxemia, arritmias, ou mesmo lesões neurológicas.
A precisão no monitoramento é fundamental para evitar complicações graves e assegurar que a profundidade anestésica esteja adequada ao procedimento. Um monitoramento contínuo e detalhado permite ao anestesiologista reagir rapidamente a alterações hemodinâmicas e ventilatórias, minimizando os riscos para o paciente.
Tecnologias emergentes no monitoramento da anestesia
O Monitor de Função Cerebral é uma tecnologia que tem ganhado destaque na anestesia pediátrica. É um dispositivo que tem a capacidade de fornecer dados objetivos sobre o nível de consciência do paciente durante o procedimento cirúrgico.
Esse monitor utiliza eletroencefalograma (EEG) para medir e interpretar a atividade elétrica do cérebro. Ele analisa a profundidade da anestesia em tempo real, ajudando o anestesiologista a ajustar a dosagem dos fármacos para garantir que o paciente esteja adequadamente sedado, sem risco de sobredosagem ou subdosagem.
O dispositivo capta os sinais elétricos cerebrais por meio de eletrodos. Esses sinais são convertidos em índices numéricos que indicam o nível de sedação e a resposta cerebral aos anestésicos. Com isso, o Monitor de Função Cerebral permite uma avaliação precisa do estado de consciência, facilitando a tomada de decisões intraoperatórias.
Benefícios do Monitor de Função Cerebral na prática clínica
A utilização do Monitor de Função Cerebral na prática clínica oferece diversos benefícios que impactam diretamente a segurança e a qualidade do cuidado anestésico. Destacados os principais ganhos clínicos:
1. Redução das complicações associadas à profundidade inadequada da anestesia
Uma das maiores preocupações em anestesia pediátrica é a dificuldade de ajustar a profundidade anestésica de maneira precisa. Se o paciente for exposto a uma anestesia superficial, pode ocorrer o despertar intraoperatório, um evento traumático e perigoso.
Por outro lado, a anestesia profunda em excesso pode resultar em depressão respiratória e cardiovascular, além de complicações no pós-operatório. O Monitor de Função Cerebral reduz esses riscos ao fornecer informações objetivas e em tempo real sobre o nível de sedação, permitindo ajustes mais finos e imediatos nas dosagens anestésicas.
2. Proporciona uma visão mais clara sobre o estado consciente do paciente durante procedimentos cirúrgicos
Um dos grandes diferenciais do Monitor de Função Cerebral é a sua capacidade de monitorar diretamente a atividade cerebral do paciente, gerando um índice que reflete o nível de consciência. Isso é particularmente útil em pediatria, onde as respostas anestésicas são mais imprevisíveis.
A monitorização do estado consciente durante a cirurgia garante que o paciente permaneça adequadamente sedado, evitando tanto a subdosagem quanto a sobredosagem, o que otimiza o cuidado intraoperatório.
3. Maior precisão na dosagem de anestésicos
O Monitor de Função Cerebral permite que o anestesiologista ajuste a dosagem dos anestésicos com maior precisão, levando em consideração as variações individuais na resposta cerebral.
Essa precisão reduz o uso excessivo de fármacos, o que diminui o tempo de recuperação do paciente, além de minimizar os efeitos colaterais relacionados à anestesia prolongada, como náuseas, vômitos e hipotensão.
4. Melhora nos desfechos pós-operatórios
Com a dosagem de anestésicos mais controlada, o paciente tende a apresentar uma recuperação mais rápida e segura no período pós-operatório.
O monitor ajuda a evitar tanto a ressurgência anestésica tardia quanto a ocorrência de estados de hiperexcitação, o que proporciona uma recuperação mais estável, com menores complicações e um retorno mais eficiente à consciência plena.
5. Facilita o treinamento e o desenvolvimento de protocolos clínicos
O uso do monitor também tem valor educacional, permitindo que médicos e enfermeiros analisem as respostas cerebrais às diferentes estratégias anestésicas. Isso facilita a criação de protocolos mais precisos para diferentes tipos de cirurgia e condições clínicas.
A análise dos dados obtidos em tempo real pode ser utilizada para melhorar a formação dos profissionais de saúde, além de orientar pesquisas sobre novas abordagens anestésicas.
6. Aumento da segurança do paciente
Por fornecer informações contínuas e em tempo real sobre o nível de sedação e a resposta cerebral, o Monitor de Função Cerebral aumenta consideravelmente a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. A capacidade de detectar alterações súbitas na profundidade anestésica possibilita intervenções mais rápidas e eficazes, reduzindo o risco de complicações graves.
O SEDLINE, um monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), é um exemplo de dispositivo que revolucionou a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.
Na base do SEDLINE temos o PSI (Patient State Index), um parâmetro extremamente importante que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.
Além do PSI, o monitor conta também com um conjunto de outros indicadores importantes, como o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
- Saiba mais: baixe o Guia básico do Sedline e o Guia Avançado e veja como elevar o padrão da monitorização anestésica.
Implementação prática do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica
A adoção do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica requer a implementação de protocolos específicos, adaptados para as características dos pacientes jovens.
É essencial que a equipe clínica seja treinada para entender as variações nos índices do monitor, além de ser capacitada para interpretar os dados de forma rápida e eficaz.
A seguir estão os principais aspectos que devem ser cobertos no treinamento:
Familiarização com o funcionamento do monitor
A equipe precisa aprender a instalar o monitor corretamente, garantindo que os eletrodos sejam posicionados de forma adequada no paciente para captar os sinais cerebrais com precisão. Os profissionais devem saber ligar, calibrar e interpretar as leituras do monitor, além de solucionar problemas técnicos que possam surgir durante o uso.
Interpretação dos dados gerados pelo monitor
A equipe precisa interpretar corretamente os valores gerados pelo monitor, entendendo o que cada índice representa em termos de sedação e profundidade anestésica. Em situações onde há mudanças nos níveis de consciência, os profissionais devem estar aptos a identificar padrões que possam indicar anestesia inadequada, permitindo ajustes rápidos nas dosagens.
Integração dos dados do monitor com outros parâmetros clínicos
O monitor deve ser utilizado em conjunto com outros sistemas de monitoramento, como controle da ventilação, oximetria de pulso e monitorização hemodinâmica. A equipe deve ser capaz de integrar os dados fornecidos pelo monitor com outros parâmetros fisiológicos, garantindo uma visão abrangente do estado do paciente.
Simulações práticas
Simulações de diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos pediátricos, com variações na resposta anestésica, ajudam os profissionais a reagir de forma eficiente em situações reais. A equipe deve passar por simulações onde problemas técnicos ou falhas no monitor são simulados, garantindo que estejam preparados para lidar com essas situações.
Treinamento contínuo e atualizações
Sessões de reciclagem são importantes para que a equipe se mantenha atualizada em relação a novas funcionalidades do monitor e mudanças nas diretrizes clínicas. Sempre que houver uma atualização no software ou hardware do monitor, a equipe deve passar por treinamentos para se familiarizar com as novas características do dispositivo.
Treinamento multidisciplinar
Além dos anestesiologistas, é importante que outros membros da equipe multidisciplinar que interagem com o paciente durante o procedimento também estejam treinados, como enfermeiros, cirurgiões e demais médicos.
Como vimos, aprimorar o monitoramento na anestesia pediátrica é crucial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos cirúrgicos. A introdução de tecnologias como o Monitor de Função Cerebral oferece uma nova camada de segurança ao permitir uma avaliação precisa da profundidade anestésica em crianças.
Conheça o SEDLINE e os benefícios que ele pode trazer à anestesia pediátrica. Este monitor está disponível na MA Hospitalar, fale conosco e peça o seu orçamento!
A administração de medicamentos intravenosos é uma prática que exige precisão extrema – e quem atua em ambientes hospitalares sabe dos desafios enfrentados nesse tipo de operação.
Devido à vulnerabilidade dos pacientes, qualquer erro na infusão de medicamentos pode ter consequências graves, como o prolongamento da internação.
Para evitar esses riscos, o uso de tecnologias adequadas na infusão de medicamentos é essencial.
Erros na administração de medicamentos são mais comuns do que pensamos
Um estudo abordou a gravidade dos erros de medicação no Brasil, e constatou que estes causam a morte de pelo menos 8.000 pessoas anualmente e representam 7% das internações hospitalares, com cerca de 840 mil casos por ano.
Os principais fatores associados aos erros incluem carga de trabalho excessiva, ambiente estressante, falhas na prescrição e falta de conhecimento da equipe.
O erro mais comum foi a velocidade incorreta na infusão de medicamentos.
Para prevenir esses erros, sugere-se a melhoria da organização dos processos, a redução da sobrecarga e o aprimoramento do conhecimento dos profissionais.
E uma solução evidenciada cientificamente, e que pode reduzir esses erros, é o uso de bombas de infusão inteligentes com bibliotecas de fármacos.
Mas como a bomba de infusão pode reduzir erros?
As bombas de infusão convencionais são amplamente utilizadas nos hospitais, mas elas não oferecem os mesmos níveis de segurança que as bombas inteligentes.
Estas últimas são equipadas com bibliotecas de fármacos que ajudam a prevenir erros de dosagem, oferecendo uma camada adicional de segurança.
Um estudo publicado em 2019 demonstrou que as bombas de infusão com bibliotecas de fármacos, em unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal (UTIP), podem evitar até 86% dos erros na administração de medicamentos, em comparação com 74% nas bombas convencionais.
Benefícios das bombas de infusão com bibliotecas de fármacos
- Redução de erros: A principal vantagem das bombas inteligentes é a capacidade de reduzir significativamente os erros de dosagem. Isso é particularmente importante em UTIPs, onde as dosagens variam de acordo com a idade e o peso dos pacientes.
- Melhoria da segurança do paciente: Ao minimizar os erros de administração, as bombas inteligentes contribuem para a melhoria da segurança do paciente, reduzindo a ocorrência de eventos adversos graves.
- Análise de custo-efetividade: Embora as bombas de infusão inteligentes sejam mais caras inicialmente, o estudo mencionado mostrou que elas são mais custo-efetivas a longo prazo. A análise de custo-efetividade incremental (ICER) revelou que o custo adicional para evitar um evento adverso é justificado, estando dentro do limiar aceitável para o sistema de saúde.
Uma implementação necessária
A adoção de bombas de infusão com bibliotecas de fármacos é um investimento que vale a pena para qualquer hospital que busque reduzir erros na infusão de medicamentos.
A melhoria da segurança dos pacientes e a potencial redução de custos associados a internações prolongadas e eventos adversos fazem dessas bombas uma escolha inteligente.
Bomba de Infusão TCI da Medcaptain
Entre as opções de bombas de infusão inteligentes disponíveis no mercado, a Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain se destaca por suas características inovadoras e alta precisão.
Esta bomba é projetada para atender às necessidades de administração de medicamentos em ambientes de alta complexidade.
A Bomba de Infusão HP TCI da Medcaptain é equipada com tecnologia avançada que permite a infusão controlada e segura de medicamentos, ajustando automaticamente a dosagem conforme os parâmetros específicos de cada paciente.
Com uma interface intuitiva e fácil de usar, ela garante que os profissionais de saúde possam configurar e monitorar as infusões com maior eficiência e segurança. E ela também comporta diversos tipos de seringas.

Investir em bombas inteligentes é a solução
Investir em bombas de infusão inteligentes é uma medida essencial para reduzir erros na infusão de medicamentos.
A tecnologia não só melhora a segurança do paciente, mas também oferece uma melhor relação custo-benefício a longo prazo.
Para hospitais e gestores de saúde, a implementação dessas bombas deve ser considerada um padrão de cuidado, garantindo um tratamento mais seguro e eficaz para os pacientes mais vulneráveis.
Escolha a MA Hospitalar
Na MA Hospitalar contamos com as bombas de infusão da Medcaptain, juntamente com os melhores profissionais para auxiliar a sua instituição a utilizar a melhor tecnologia para infusão de medicamentos.
Há mais de 20 anos fornecemos equipamentos, insumos e serviços para os principais hospitais e clínicas do Brasil!
Representando as melhores marcas do mercado, nossa tecnologia abrange diferentes especialidades, como UTI, urgência e emergência, pediatria, cirurgia, cardiologia, homecare e assistência técnica.
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Referências
- Nascimento, M. A., Freitas, K., & Oliveira, C. G. (2016). ERROS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Caderno De Graduação – Ciências Biológicas E Da Saúde – UNIT – SERGIPE, 3(3), 241. Recuperado de https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/3533
- Silva, R. C. L. da ., QuinellatoLouro, T., Peregrino, A. A. de F., Silva, C. R. L. da ., Marta, C. B., & Itria, A.. (2019). Cost-effectiveness of infusion pumps to reduce errors in a Pediatric ICU. Revista Brasileira De Enfermagem, 72(3), 617–623. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0526
A monitorização na anestesia é crucial para a manutenção da homeostase e segurança do paciente, fornecendo dados em tempo real que permitem a avaliação contínua dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios. A vigilância depende de variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e, sem dúvidas, pode ser aprimorada com o suporte de aparelhos.
Com a crescente complexidade dos procedimentos e a diversidade dos perfis de pacientes, a capacidade de monitorar continuamente e de maneira precisa os parâmetros fisiológicos durante a anestesia se tornou essencial.
Esta prática não apenas permite a detecção precoce de alterações hemodinâmicas e respiratórias, mas também possibilita a adaptação em tempo real das intervenções anestésicas, promovendo a estabilidade do paciente e a prevenção de complicações.
O avanço das tecnologias de monitoramento, como os sistemas de vigilância multiparamétrica e a integração de dados em tempo real, tem transformado a abordagem anestésica, proporcionando uma visão mais detalhada e abrangente do estado clínico do paciente. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto.
O que é monitorização da anestesia?
A monitorização da anestesia é um processo contínuo cujo objetivo é garantir a segurança do paciente durante um procedimento cirúrgico. Outro objetivo é garantir que o paciente não acorde ou volte a sentir os movimentos e, assim, não se mexa ou fique agitado.
Para que tal monitoração aconteça, é preciso que a equipe técnica verifique constantemente os sinais vitais do paciente, permitindo que o anestesista identifique e corrija rapidamente qualquer alteração que possa colocá-lo em risco.
Além disso, os equipamentos na monitorização da anestesia também devem ser verificados com frequência, pois são eles que indicarão se está tudo correndo como o esperado. Vale lembrar que eles também precisam ser calibrados com frequência para garantir que estejam funcionando corretamente e evitar erros que podem ser graves e até fatais.
Entre as vantagens de monitorar o processo de anestesia está:
- Identificar precocemente complicações;
- Ajustar a anestesia (quantidade de produtos anestésicos e tipo de medicamento mais adequado para cada paciente);
- Aumentar a segurança do paciente (evitando medicamentos que possam causar alguma alergia ou que interajam mal com outros remédios consumidos pelo paciente)
Vale lembrar que existem diferentes tipos de monitorização na anestesia para avaliar as funções vitais dos pacientes. As principais são:
- monitorização eletrocardiográfica (ECG) que permite que o anestesiologista; acompanhe a atividade elétrica do coração e note anormalidades do ritmo cardíaco,
- a monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca;
- a monitorização da oximetria de pulso, que acompanha o oxigênio no sangue;
- a capnografia, que monitore a quantidade de dióxido de carbono (CO2).
Como fazer a monitorização de forma mais eficiente?
A importância da monitorização da anestesia é tamanha que este processo deve ser realizado antes, durante e depois do processo cirúrgico e/ou médico, passando pelas consultas de risco cirúrgico, avaliação pré-anestésica e monitoração pós procedimento.
Para minimizar possíveis complicações, o histórico de saúde do paciente deve ser analisado com cuidado, identificando fatores de riscos como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais, entre outras.
Já falamos aqui, mas é preciso reforçar que o uso de aparelhos de anestesia de qualidade, novos e bem calibrados faz toda a diferença na hora de monitorar a saúde dos pacientes. São eles que mostram os resultados em números para a equipe médica.
O estudo Indicadores de Segurança do Paciente – Anestesia e Cirurgia da Proqualis/Fiocruz, de 2014, mostra que “em uma apresentação para a Associação para o Avanço da Instrumentação Médica (“Association for the Advancement of Medical Instrumentation”) um representante da “FDA Centre for Devices and Radiological Health” declarou que um terço dos 80.000 relatórios de incidentes que recebem anualmente, envolve o uso de equipamentos médicos”.
O relatório também reforçou o papel fundamental da tecnologia na otimização da monitorização da anestesia.
“A tecnologia e os dispositivos médicos desempenham um papel importante no diagnóstico e no tratamento de pacientes em unidades de saúde. Portanto, cada unidade de saúde deve assegurar que um avanço tecnológico recém-adquirido não represente riscos para a segurança dos pacientes e que o fim da vida útil do dispositivo seja antecipada, para
que a qualidade não diminua e os perigos para os pacientes não aumentem devido à obsolescência dos equipamentos.”
Como o aparelho de anestesia pode ajudar na monitorização?
Ao usar bons aparelhos de anestesia e monitoramento, o corpo médico garante que está fazendo a monitorização correta do paciente e tendo precisão na administração dos agentes anestésicos. Entre os vários existentes no mercado, estão:
Vaporizadores
Dispositivos que transformam líquidos anestésicos voláteis em vapor, permitindo sua mistura com o oxigênio e outros gases para a inalação pelo paciente.
Circuito respiratório
Um sistema de tubos e válvulas que conduz os gases anestésicos para o paciente e remove o dióxido de carbono.
Ventilador
Permite o controle da frequência respiratória, volume corrente e pressão inspiratória, garantindo uma ventilação adequada.
Monitor multiparamétrico
Exibe informações sobre diversos parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência respiratória e temperatura.
Bombas de infusão
As bombas de infusão ajudam os profissionais a administrar os medicamentos intravenosos de forma precisa e controlada.
Lembrando que todos esses aparelhos são fundamentais para a sobrevivência do paciente e devem ter qualidade. Por isso, contar com marcas bem estabelecidas no mercado e de confiança faz toda a diferença na hora de escolher produtos com tecnologias avançadas e inovações contínuas.
Quais os diferenciais do aparelho Carestation CS650 Prime, da GE?
O aparelho de anestesia Carestation CS650 Prime da GE Healthcare é uma ferramenta avançada que aprimora significativamente a monitorização do paciente durante procedimentos anestésicos.
Equipado com tecnologia de ponta, oferece uma visualização detalhada e em tempo real dos parâmetros vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e níveis de dióxido de carbono.
Sua interface intuitiva e multifuncional permite que os anestesistas ajustem rapidamente as configurações e respondam de forma ágil a qualquer alteração no estado do paciente. Além disso, o aparelho integra sistemas de alarme e alertas, que ajudam a detectar possíveis complicações precocemente, garantindo uma intervenção oportuna e, consequentemente, aumentando a segurança e a eficácia do processo anestésico.
A MA Hospitalar tem a solução que você precisa
Como você viu, escolher os melhores aparelhos médicos faz toda a diferença na hora de cuidar dos seus pacientes. Pensando nisso e nas tendências de monitorização de anestesia, a MA Hospitalar entrega aos seus clientes as melhores e mais modernas soluções do mercado.
Temos uma gama de equipamentos hospitalares que focam na inovação e na qualidade. Sempre atualizados e de acordo com as normas médicas e hospitalares.
Aqui você encontra desde sistema de anestesia completo até monitores multiparamétricos, contando também com paramentação cirúrgica. Confira nosso site ou entre em contato e escolha o que mais se adapta às suas necessidades.