A nutrição adequada desempenha um papel fundamental na recuperação de pacientes em cuidados crítico.
Portanto, encontrar o equilíbrio nutricional adequado às necessidades individuais de cada paciente é de extrema importância para acelerar o processo de reabilitação e desospitalização.
Entendendo a importância nutricional de pacientes críticos
Patologias clínicas e cirúrgicas, em geral, aumentam o gasto energético como parte da resposta metabólica ao estresse que desencadeia nos pacientes1,2.
Esse aumento depende da gravidade da doença, da extensão da agressão sofrida pelo paciente, da presença de febre, do desenvolvimento de complicações como sepse e disfunção de múltiplos órgãos e das medidas terapêuticas adotadas3.
Portanto, realizar a nutrição de pacientes críticos pode ser extremamente desafiador.
Lembrando que quadros de desnutrição podem levar à dependência prolongada da ventilação mecânica, o que significa maior tempo de internação, maior risco de morbidade, mortalidade e ainda maior custo hospitalar4.
Pensando em minimizar esses riscos e oferecer uma conduta para o suporte nutricional em pacientes adultos, A Sociedade de Medicina em Cuidados Críticos (SCCM) em conjunto com a Sociedade Americana de Nutrição Enteral e Parenteral (ASPEN) criaram o Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient.
Nesta Diretriz, as sociedades sugerem que a Calorimetria Indireta (CI) seja o Padrão Ouro para personalizar a prescrição de suporte nutricional às necessidades metabólicas e promover um melhor resultado clínico5.
Esta ferramenta está relacionada à medição das trocas gasosas pulmonares e à quantificação das necessidades metabólicas para apoiar os profissionais de saúde na definição das necessidades nutricionais de pacientes críticos6.
Portanto, a Calorimetria Indireta é um método não invasivo para determinar as necessidades nutricionais e taxa de utilização de substratos energéticos, medidos a partir do consumo de O2 e produção de CO2 obtidos pela análise do ar inspirado e expirado.
É a ferramenta ideal para:
- Monitorizar a resposta dos pacientes ao stress metabólico;
- Monitorizar intervenções nutricionais;
- Otimizar a terapia nutricional.
Monitorização da Calorimetria Indireta
O objetivo na medição do O2 inspirado (VO2) e do CO2 expirado (VCO2) é calcular o Gasto Energético em Repouso (REE) e o Quociente Respiratório (RQ).
Essa medição baseia-se na premissa de que os volumes e concentrações de gases aferidos proximal ao paciente refletem a atividade metabólica celular.
O gasto energético em repouso (REE) é a quantidade de calorias que um paciente consome em repouso. Fornece uma indicação das necessidades nutricionais do paciente e é baseado na equação na equação de WEIR modificada7.
Já o quociente de repouso (QR), consiste na relação entre quantidade total de CO2 produzido pelo O2 consumido.
Reflete em qual dos três combustíveis (proteínas, carboidratos ou gordura) está sendo utilizado prioritariamente para fornecer a energia que o paciente necessita.
Como realizar a monitorização da Calorimetria Indireta nos Monitores da GE?
É possível realizar Calorimetria Indireta em todos os monitores da Linha CARESCAPE Bx50 utilizando os módulos E-sCOVX e E-sCAiOVX. (Figura 1)
Para seguir com a monitorização, além do módulo respiratório, será necessário: (Figura 2)
- 01 sensor de fluxo proximal
- 01 tubo de espirometria/calorimetria
- 01 linha de amostra
- 01 coletor de água D-Fend
Também é possível adquirir kits de tubos já montados e adicionar apenas o coletor de água separadamente. (Figura 3)
Passo 1
Insira o módulo E-sCAIOVX ou E-sCOVX em um monitor CARESCAPE GE, conecte o coletor de água, o tubo de espirometria, a linha de amostra e o sensor de fluxo proximal ao paciente conforme ilustração abaixo.
Passo 2
Vá na janela de configuração do paciente no monitor, certifique-se que os dados demográficos do paciente estejam inseridos adequadamente.
Para a medida exata do metabolismo, é extremamente necessário o preenchimento destas informações.
Passo 3
Em seguida, abra a janela de configuração do parâmetro de troca de gases. Selecione o tipo de paciente (Adulto ou Pediátrico) de acordo com o sensor utilizado e faço os devidos ajustes como o tempo de medida de EE.
Passo 4
Na janela Tendências, você encontrará as medidas gráficas de EE e poderá avaliar a medida de estado estável do paciente.
Passo 5
Pronto! Sua monitorização de calorimetria (EE e RQ) está na tela.
Entre em contato e saiba mais!
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Referências
- Moore FD, Brennan MF. Surgical injury: body composition, protein metabolism, and neuroendocrinology. In Ballinger WF, Collins JA, Drucker WR (eds): Manual of surgical nutrition Philadelphia, WB Saunders, 1975; 169-222.
- Rolih CA, Ober KP. The endocrine response to critical illness. Med Clin North Am 1995; 179: 211-24.
- Levine JA. Measurement of energy expediture. Public Health Nutr 2005; 8:1123-32.
- Winkelman C. Bed rest in health and critical illness. AACN Adv. Crit. Care. 2009; 20(3):254-66.
- McClave SA, Taylor BE, Martindale RG, Warren MM, Johnson DR, Braunschweig C, et al. Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2016; 40(2):159-211.
- Ferrannini E. The theoretical bases of indirect calorimetry: a review. Metabolism 1988; 37: 287-301.
- Redondo RB. Resting Energy Expenditure; Assessment Methods and Applications. Nutr Hosp. 2015 Feb 26:31 Suppl 3:245-54.
A aplicação da inteligência artificial na anestesia representa um avanço significativo na prática médica. Algoritmos de IA já ajudam a prever respostas individuais aos agentes anestésicos com base em dados biométricos e históricos do paciente, permitindo uma administração mais precisa e personalizada.
A integração da inteligência artificial (IA) na prática da anestesia tem se destacado como uma área de rápido desenvolvimento e potencial transformador.
Com avanços significativos em aprendizado de máquina e processamento de dados biométricos, a IA está sendo explorada para aprimorar a administração de agentes anestésicos, monitorar sinais vitais durante procedimentos cirúrgicos e otimizar a segurança e o cuidado do paciente.
Conheça as inovações mais recentes na aplicação da IA em anestesia, seus benefícios, desafios e o impacto potencial na prática clínica e na gestão de pacientes. Boa leitura!
O que é a inteligência artificial?
Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana.
Esses sistemas são projetados para aprender com dados, reconhecer padrões, tomar decisões autônomas, resolver problemas complexos e se adaptar a novas situações.
As técnicas fundamentais incluem o uso de algoritmos para processar informações, a aplicação de modelos estatísticos e a construção de redes neurais artificiais que imitam a estrutura e o funcionamento do cérebro humano.
Qual a importância da Inteligência Artificial na anestesia?
A anestesiologia sempre foi uma área inovadora e crucial para o avanço da medicina. Isso não seria diferente com o surgimento da IA, uma tecnologia disruptiva que pode melhorar a visão dos resultados e protocolos clínicos.
Neste contexto, a IA se destaca, principalmente, ao trazer precisão e a segurança dos procedimentos anestésicos. Esses sistemas são capazes de prever respostas individuais com base em históricos clínicos e dados fisiológicos, o que ajuda os anestesistas a ajustar as doses de forma mais precisa e rápida.
De acordo com um artigo da Veja Saúde, um exemplo prático é a predição da hipotensão transoperatória: a inteligência artificial prevê com 20 minutos de antecedência que a pressão arterial do paciente vai cair drasticamente, o que permite uma intervenção mais rápida.
A tecnologia também auxilia na administração das doses, diminuindo a chance de erros humanos, como falhas na dosagem ou administração de medicamentos inadequados. Ou seja, deixa os processos mais seguros e automatizados também.
De acordo com o estudo “Artificial Intelligence in Anesthesiology: Current Techniques, Clinical Applications, and Limitations”, que indica avanços e desafios da aplicação da tecnologia no setor, a IA pode apresentar benefícios importantes, como:
- controle e monitoramento dos níveis anestésicos: por meio das análises de dados fisiológicos, torna-se possível definir níveis adequados de anestesia no momento das cirurgias;
- gestão de dor: com uma dosagem adequada no procedimento anestésico, será possível gerenciar melhor a dor e proporcionar bem-estar aos pacientes;
- prevenção de eventos de risco: por meio da análise dos eventos de risco, as ferramentas de IA podem ajudar os profissionais da saúde a se prevenirem desses eventos, mitigando ou eliminando eventuais impactos;
- logística da sala de cirurgia: a IA pode auxiliar os profissionais a agendar cirurgias de forma eficiente e alocar recursos de forma otimizada.
Mas, por que acompanhar essas inovações?
Acompanhar o avanço da IA ajuda os profissionais de anestesiologia a se manterem atualizados e aprimorarem seus procedimentos para um nível mais avançado. Isso significa estar na vanguarda das inovações que podem beneficiar diretamente a prática médica.
De acordo com o podcast da Sociedade Brasileira de Anestesiologia dedicado ao tema existem, no entanto, limitações e riscos que demandam cuidado.
Para a instituição: “A transparência das informações e até mesmo as informações disponíveis ainda são um grande desafio. Se o futuro é sem dúvida mais inteligente devido às máquinas, podemos prever que também é mais humano, uma vez que com as máquinas fazendo o trabalho que podem fazer melhor e com mais acurácia, os profissionais podem se dedicar às habilidades humanas, como empatia, segurança e resolução de conflitos.”
Embora os benefícios da IA na anestesia sejam inegáveis, questões éticas e legais devem ser cuidadosamente consideradas. A transparência na utilização de algoritmos, a privacidade dos dados dos pacientes e a responsabilidade clínica continuam sendo desafios importantes à medida que a tecnologia evolui.
Quais são os avanços recentes em inteligência artificial na anestesia?
A IA está aprimorando a cada dia e isso não difere na área da saúde. Por esse motivo, vamos explorar com mais detalhes os avanços mais relevantes dessa tecnologia:
Personalização da anestesia
Cada paciente responde de maneira única aos agentes anestésicos, e a IA ajuda a personalizar os protocolos de anestesia.
Utilizando modelos preditivos baseados em dados clínicos, genéticos e até mesmo em dados de monitoramento em tempo real, os sistemas de IA podem recomendar doses precisas, minimizando os riscos e os efeitos colaterais.
Simulações e treinamentos
Simulações virtuais baseadas em IA oferecem ambientes seguros para praticar diferentes cenários clínicos, permitindo que os profissionais desenvolvam habilidades sem expor pacientes a riscos desnecessários.
Além disso, sistemas de IA podem fornecer feedback imediato e personalizado, acelerando a curva de aprendizado e garantindo práticas mais seguras e eficazes.
Recuperação pós-anestésica
Após o procedimento, a IA continua desempenhando um papel crucial na gestão da dor e na recuperação do paciente. Os algoritmos ajudam a prever o nível de dor pós-operatória com base em dados históricos, permitindo uma administração mais eficaz de analgésicos.
Esses sistemas inteligentes podem monitorar sinais precoces de complicações pós-operatórias, facilitando intervenções rápidas e melhorando os resultados a longo prazo.
Quais são as perspectivas futuras da IA?
Para tal resposta, é interessante uma visão global de como a IA pode impactar as instituições e não apenas o setor da anestesiologia. Afinal, a IA automatiza uma série de processos administrativos e operacionais dentro do hospital, reduzindo a carga de trabalho manual dos profissionais de saúde e aumentando a eficiência.
Isso inclui desde a gestão de agendas e triagem de pacientes até a logística de suprimentos e gestão de leitos. Ao eliminar tarefas repetitivas e propensas a erros humanos, a IA permite que os funcionários se concentrem mais diretamente no atendimento ao paciente, melhorando assim a qualidade do cuidado.
Em termos de diagnóstico e tomada de decisão clínica, a IA utiliza algoritmos avançados para analisar grandes volumes de dados médicos. Isso inclui imagens de diagnóstico, como radiografias e ressonâncias magnéticas, bem como dados de registros médicos eletrônicos.
Os sistemas de IA podem identificar padrões sutis que podem escapar à percepção humana, ajudando os médicos a realizar diagnósticos mais completos. A tecnologia pode, ainda, integrar dados genômicos e epidemiológicos para personalizar o tratamento e prever a resposta do paciente a diferentes terapias.
No monitoramento contínuo de pacientes, prática comum da anestesia, a IA desempenha um papel crucial na detecção precoce de deterioração clínica, em tempo real. Como comentamos, Isso permite intervenções rápidas e preventivas, reduzindo o tempo de resposta e melhorando os resultados clínicos
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Complicações cerebrais são críticas e frequentemente associadas a outras complicações.
A monitorização não invasiva é ideal para acompanhar pacientes em risco de lesões ou disfunções cerebrais.
Entre as opções disponíveis, a Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) destaca-se como uma das mais eficazes.
O Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou o estudo “The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients” de Chiara Robba, Denise Battaglini, Francesco Rasulo, Francisco A. Lobo e Basil Matta, publicado em abril de 2023.
Reunimos os principais pontos dessa análise, que fornecem uma visão clara sobre os benefícios e as aplicações dessa tecnologia, reforçando sua relevância para a melhoria dos cuidados aos pacientes.
Importância da monitorização da oxigenação cerebral em pacientes sem lesão cerebral
Este estudo destaca que a monit. neurológica não invasiva em pacientes sem lesão cerebral aumentou, devido ao reconhecimento de que muitos desses pacientes estão em risco de lesão cerebral em diversos cenários clínicos.
Principais pontos do estudo
- Situações clínicas críticas: pacientes com síndrome pós-parada cardíaca, sepse, insuficiência hepática, insuficiência respiratória aguda e em ambientes perioperatórios têm alto risco de complicações neurológicas.
- Benefícios da NIRS: a NIRS permite intervenções preventivas, melhorando os resultados dos pacientes ao prevenir hipóxia cerebral tanto em unidades de terapia intensiva quanto em ambientes perioperatórios.
- Comparação com outras técnicas: muitas modalidades de monit. neurológica são invasivas ou requerem habilidades especiais. Em contraste, a NIRS oferece uma medida contínua e não invasiva da oxigenação cerebral.
- Recomendações atuais: as recomendações atuais para monitorização padrão durante a anestesia ou em terapia intensiva geral concentram-se principalmente na monit. hemodinâmica e respiratória, sem especificações detalhadas sobre monit. cerebral.
Outros pontos para análise
Oxigenação Cerebral
- O cérebro recebe um grande fluxo sanguíneo, com extração de O2 de 75 a 80%.
- O aumento na extração de oxigênio é um dos primeiros sinais de desbalanço entre oferta e consumo.
- Quando o fluxo sanguíneo cerebral cai abaixo de 50%, o aumento da extração não será suficiente.
- Existe uma relação crucial entre hemoglobina, ventilação, fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio.
Riscos
- Lesões cerebrais diretas (AVC)
- Disfunções cerebrais (delirium e distúrbio cognitivo)
- Aumento da morbimortalidade
- Riscos relacionados à inadequação do fluxo sanguíneo cerebral
Manejo
Intervenções são necessárias quando:
- Redução de 10% do valor basal
- Redução da saturação abaixo de 50%
- O tempo total abaixo destes limiares está relacionado com a gravidade das complicações.
- Sensibilidade: 60 a 100%
- Especificidade: 94-98%
Conclusão
A Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) tem se mostrado uma ferramenta crucial na monit. da oxigenação tecidual, especialmente em contextos cirúrgicos e críticos.
Suas aplicações abrangem desde a redução de complicações pós-operatórias até a melhoria dos resultados cognitivos e funcionais dos pacientes.
A adoção de tecnologias avançadas como a NIRS é essencial para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança dos pacientes.
Oximetria regional O3
A plataforma de monitoramento e conectividade de pacientes expansível, versátil e personalizável Root permite que a Oximetria Regional O3 seja combinada a outras modalidades de monitoramento e registre automaticamente os dados do paciente em registros médicos eletrônicos (EMRs).
Essa tecnologia pode ajudar os médicos a monitorar a oxigenação cerebral em situações em que a oximetria de pulso periférica sozinha pode não ser capaz de indicar o nível de oxigênio no cérebro.
A Oximetria Regional O3 monitora a saturação regional de oxigênio da hemoglobina no sangue (rSO2) na região cerebral de pacientes bebês, neonatais, pediátricos e adultos.
Com seu design flexível, os sensores O3 adaptam-se facilmente e permitem a aplicação ergonômica em testas de todos os tamanhos.
Leia nosso artigo sobre as evidências científicas do O3 – NIRS!
Visibilidade expandida do cérebro
O Root com Oximetria Regional O3 e a Nova Geração do Monitoramento da Função Cerebral SedLine®, disponível para pacientes adultos e pediátricos, fornece uma visão mais completa do cérebro.
Esse sistema avançado ajuda o médico a monitorar o estado do cérebro sob anestesia com aquisição de dados bilaterais e processamento de quatro eletrodos de sinais de eletroencefalograma (EEG), permitindo a avaliação contínua de ambos os lados do cérebro.
Saiba mais sobre outras funções da plataforma ROOT no artigo sobre eletroencefalografia para anestesiologistas!
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Fornecemos tecnologias avançadas, como a NIRS, para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança do paciente.
Esse recurso você encontra na Plataforma ROOT da Masimo, que está disponível em nosso catálogo.
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Referências
- Robba C, Battaglini D, Rasulo F, Lobo FA, Matta B. The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients. J Clin Monit Comput. 2023 Aug;37(4):943-949. doi: 10.1007/s10877-023-01002-8. Epub 2023 Apr 12. PMID: 37043157; PMCID: PMC10091334.
A Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) é uma tecnologia não invasiva que mede a oxigenação tecidual em diferentes regiões do corpo, incluindo o cérebro, músculos e rins.
Ela é utilizada tanto em pacientes adultos quanto pediátricos, fornecendo valores de referência importantes para intervenções, especialmente quando os níveis de saturação caem abaixo de 50% ou reduzem 10% do valor basal.
O Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou diversos estudos que destacam a importância do NIRS na prática clínica.
Por isso, separamos os principais pontos dessa analisa, que fornece uma visão clara sobre os benefícios e as aplicações dessa tecnologia, reforçando a sua relevância para a melhoria dos cuidados aos pacientes.
Relevância das dessaturações cerebrais em cirurgias
- Cirurgias Cardíacas com CEC: Aproximadamente 60% dos pacientes submetidos a cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC) apresentam dessaturações cerebrais.
- Cirurgias em Cadeira de Praia: Até 80% dos pacientes podem experimentar dessaturações cerebrais.
- Cirurgias Torácicas: Cerca de 56% dos pacientes têm dessaturações cerebrais durante essas cirurgias.
Essas dessaturações estão associadas a complicações graves, como aumento do tempo de internação, permanência na UTI, AVC, redução na sobrevida, delírio e distúrbios cognitivos.
Estudos e Evidências Científicas
American Society for Enhanced Recovery and Perioperative Quality Initiative Joint Consensus Statement
O estudo “American Society for Enhanced Recovery and Perioperative Quality Initiative Joint Consensus Statement on the Role of Neuromonitoring in Perioperativa Outcomes: Cerebral Near-Infrared Spectroscopy” recomenda o uso da oximetria cerebral pré-operatória para identificar pacientes com maior risco de resultados adversos após cirurgias cardíacas, como mortalidade e delirium.
Metanálises conduzidas por Zorrilla-Vaca et al. e Yu et al. sugerem que o uso de algoritmos intervencionistas guiados por oximetria cerebral intraoperatória pode reduzir o tempo de internação na UTI após cirurgias cardíacas.
Standards and Guidelines for Perfusion Practice (SBCCV e SBCEC)
A “Standards and Guidelines for Perfusion Practice” da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e da Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea (SBCEC) recomenda o uso do NIRS em todas as cirurgias com CEC.
A monitorização do NIRS deve ser utilizada sempre que possível durante a CEC para garantir a segurança e a eficácia dos cuidados aos pacientes.
Noninvasive Cerebral Oxygenation in Aortic Arch Surgery
Já o estudo “Noninvasive Cerebral Oxygenation may predict outcome in patients undergoind aortic arch surgery“ mostra que dessaturações cerebrais prolongadas estão associadas a complicações maiores, aumento no tempo de ventilação mecânica, permanência na UTI e internação hospitalar prolongada após cirurgias no arco aórtico.
Delirium em pacientes críticos
A pesquisa “Low brain tissue oxygenation contributes to the development of delirium in critically ill patients: A prospective observational study” indica que a baixa oxigenação cerebral contribui significativamente para o desenvolvimento de delirium em pacientes criticamente doentes, aumentando o tempo de internação e a ventilação mecânica, além de prejudicar a cognição a longo prazo.
Dessaturações durante ventilação de um pulmão
O estudo “The Association of Cerebral Desaturation During One Lung Ventilation and Postoperative Recovery: A Prospective Observational Cohort Study“ revela que pacientes submetidos a ventilação de um pulmão que experimentam dessaturações cerebrais apresentam atrasos na recuperação cognitiva pós-operatória, maior incidência de delirium e tempo de internação prolongado.
Previsão de disfunção cognitiva pós-operatória
O estudo “Cerebral oxygen saturation after multiple perioperative influential factors predicts the occurrence of postoperative cognitive dysfunction“ demonstra que a saturação cerebral mais baixa durante o transoperatório está correlacionada com o desenvolvimento de disfunção cognitiva pós-operatória em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas, especialmente em idosos.
Crianças após cirurgia cardíaca
Uma das conclusões do artigo “Near-Infrared Cerebral Oximetry to Predict Outcome After Pediatric Cardiac Surgery: A Prospective Oservational Study“ aponta que dessaturações cerebrais abaixo de 50% em crianças após cirurgias cardíacas estão associadas a aumento no tempo de ventilação mecânica, permanência na UTI e internação hospitalar.
Lesão renal aguda em bebês
O NIRS renal demonstrou ser um indicador precoce e preciso de lesão renal aguda (IRA) em bebês submetidos a cirurgias cardíacas com CEC, correlacionando-se melhor com a ocorrência de IRA do que outros métodos diagnósticos convencionais.
Isso foi constatado na pesquisa “Intraoperative renal near-infrared spectroscopy indicates developing acute kidney injury in infants undergoind cardiac surgery with cardiopulmonaty bypass: a case-control stufy“.
Oximetria Regional O3
A plataforma de monitoramento e conectividade de pacientes expansível, versátil e personalizável Root permite que a Oximetria Regional O3 seja combinada a outras modalidades de monitoramento e registre automaticamente os dados do paciente em registros médicos eletrônicos (EMRs).
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A Oximetria Regional O3 monitora a saturação regional de oxigênio da hemoglobina no sangue (rSO2) na região cerebral de pacientes bebês, neonatais, pediátricos e adultos.
Com seu design flexível, os sensores O3 adaptam-se facilmente e permitem a aplicação ergonômica em testas de todos os tamanhos.
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Visibilidade Expandida do Cérebro
O Root com Oximetria Regional O3 e a Nova Geração do Monitoramento da Função Cerebral SedLine®, disponível para pacientes adultos e pediátricos, fornece uma visão mais completa do cérebro.
Esse sistema avançado ajuda o médico a monitorar o estado do cérebro sob anestesia com aquisição de dados bilaterais e processamento de quatro eletrodos de sinais de eletroencefalograma (EEG), permitindo a avaliação contínua de ambos os lados do cérebro.
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Conclusão
A oximetria de infravermelho próximo (NIRS) tem se mostrado uma ferramenta crucial na monitorização da oxigenação tecidual, especialmente em contextos cirúrgicos e críticos.
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Referências
- Thiele RH, Shaw AD, Bartels K, Brown CH 4th, Grocott H, Heringlake M, Gan TJ, Miller TE, McEvoy MD; Perioperative Quality Initiative (POQI) 6 Workgroup. American Society for Enhanced Recovery and Perioperative Quality Initiative Joint Consensus Statement on the Role of Neuromonitoring in Perioperative Outcomes: Cerebral Near-Infrared Spectroscopy. Anesth Analg. 2020 Nov;131(5):1444-1455. doi: 10.1213/ANE.0000000000005081. PMID: 33079868.
- https://www.scielo.br/j/rbccv/a/d78JtxPkztQQRZGN6QPvSQb/?lang=en
- Fischer GW, Lin HM, Krol M, Galati MF, Di Luozzo G, Griepp RB, Reich DL. Noninvasive cerebral oxygenation may predict outcome in patients undergoing aortic arch surgery. J Thorac Cardiovasc Surg. 2011 Mar;141(3):815-21. doi: 10.1016/j.jtcvs.2010.05.017. Epub 2010 Jun 25. PMID: 20579669.
- Cerebral Oxygenation and Neurological Outcomes Following Critical Illness (CONFOCAL) Research Group; Canadian Critical Care Trials Group; Wood MD, Maslove DM, Muscedere JG, Day AG, Gordon Boyd J. Low brain tissue oxygenation contributes to the development of delirium in critically ill patients: A prospective observational study. J Crit Care. 2017 Oct;41:289-295. doi: 10.1016/j.jcrc.2017.06.009. Epub 2017 Jun 15. PMID: 28668768.
- Roberts ML, Lin HM, Tinuoye E, Cohen E, Flores RM, Fischer GW, Weiner MM. The Association of Cerebral Desaturation During One-Lung Ventilation and Postoperative Recovery: A Prospective Observational Cohort Study. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2021 Feb;35(2):542-550. doi: 10.1053/j.jvca.2020.07.065. Epub 2020 Jul 27. PMID: 32861541.
- Ni C, Xu T, Li N, Tian Y, Han Y, Xue Q, Li M, Guo X. Cerebral oxygen saturation after multiple perioperative influential factors predicts the occurrence of postoperative cognitive dysfunction. BMC Anesthesiol. 2015 Oct 26;15:156. doi: 10.1186/s12871-015-0117-6. PMID: 26503361; PMCID: PMC4624171.
- Flechet M, Güiza F, Vlasselaers D, Desmet L, Lamote S, Delrue H, Beckers M, Casaer MP, Wouters P, Van den Berghe G, Meyfroidt G. Near-Infrared Cerebral Oximetry to Predict Outcome After Pediatric Cardiac Surgery: A Prospective Observational Study. Pediatr Crit Care Med. 2018 May;19(5):433-441. doi: 10.1097/PCC.0000000000001495. PMID: 29465631.
- Ruf B, Bonelli V, Balling G, Hörer J, Nagdyman N, Braun SL, Ewert P, Reiter K. Intraoperative renal near-infrared spectroscopy indicates developing acute kidney injury in infants undergoing cardiac surgery with cardiopulmonary bypass: a case-control study. Crit Care. 2015 Jan 29;19(1):27. doi: 10.1186/s13054-015-0760-9. PMID: 25631390; PMCID: PMC4336470.
A precisão e a eficiência são pilares fundamentais no cuidado ao paciente e uma das prioridades para instituições hospitalares. Neste contexto, as bombas de infusão emergem como aliadas indispensáveis, que auxiliam na administração precisa de fluídos, medicamentos e nutrientes ao longo do tratamento médico.
Dominar o uso desses dispositivos requer compreender os tipos de bombas existentes, as configurações adequadas para cada situação clínica e, acima de tudo, familiaridade com as melhores práticas de segurança.
Preparamos este artigo com dicas essenciais para quem busca aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso desse equipamento. Para saber mais, continue a leitura.
O que é para o que serve a bomba de infusão?
A bomba de infusão é um equipamento que automatiza a administração de medicamentos, soros e outros fluidos essenciais ao paciente, permitindo que o processo seja feito de forma precisa e controlada. Ele é projetado para fornecer uma taxa de infusão constante ou variável, conforme prescrito pelo médico.
Um ponto importante é que a bomba de infusão permite que a experiência do paciente seja a mais agradável e tranquila possível, e faz com que os procedimentos sejam mais seguros, pois minimiza erros e permite que os profissionais da saúde controlem a velocidade e a quantidade da substância administrada.
A bomba de infusão é especialmente útil em casos clínicos em pacientes que requerem terapia intravenosa contínua, como na terapia intensiva, oncologia e na anestesiologia.
Quais são os principais tipos de bomba de infusão?
Existem diversos tipos de bombas de infusão, cada uma projetada para atender diferentes necessidades clínicas. Separamos alguns dos mais usados para que você entenda suas características:
Bomba de infusão volumétrica
Este tipo de bomba administra fluidos a uma taxa específica, geralmente em ml/hora. Ela é frequentemente usada para infundir soluções intravenosas, como soro fisiológico ou medicamentos diluídos em solução, em doses precisas ao longo do tempo.
Se você busca um equipamento com essas características, a Bomba de Infusão Modelo SYS-6010 Medcaptain é a mais indicada. O equipamento possui vários modos de infusão, é de fácil utilização e adaptável para diferentes situações. Um dos seus maiores diferenciais é a conectividade avançada, por meio do Wi-fi, você consegue integrar o equipamento aos sistemas CIS ou HIS para compartilhamento de dados clínicos.
Bomba de infusão de seringa
Utilizada principalmente para administrar medicamentos em pequenas doses, a bomba de infusão de seringa é configurada com uma seringa contendo o medicamento e fornece uma infusão precisa a taxas muito baixas, geralmente em ml/hora ou ml/minuto.
A Bomba de Infusão TCI HP30 Neo MedCaptain é um dos melhores modelos do mercado, e é indicada para pacientes que estão em tratamentos intensivos. Dentre os seus diferenciais está a instalação automática da seringa, que simplifica e agiliza o processo de preparação.
Outra opção relevante é a Bomba de Infusão TCI Modelo Eleveld HP Medcaptain. O modelo é adaptável a todo tipo de paciente, de diferentes idades ou pesos, e facilita muito a transição para técnicas de anestesia venosa, permitindo uma adoção mais rápida e efetiva.
Bomba de infusão enteral
Utilizada para administrar alimentação enteral diretamente no trato gastrointestinal, a bomba de infusão enteral garante uma infusão controlada de fórmulas nutricionais em pacientes que não podem consumir alimentos pela via oral.
Bomba de infusão ambulatorial
Projetada para uso em ambientes fora do hospital, como em casa ou em clínicas especializadas, a bomba de infusão ambulatorial permite que os pacientes recebam terapias contínuas, como quimioterapia ou antibióticos, enquanto mantêm sua mobilidade e qualidade de vida.
Entenda os 5 cuidados essenciais na utilização da bomba de infusão
É crucial ter cuidado com a bomba de infusão por diversas razões, muitas delas relacionadas à segurança e ao bem-estar do paciente.
Mas o equipamento também influencia na qualidade do trabalho do profissional de saúde.
Ele ajuda com que o trabalho da equipe seja mais efetivo e rápido, e permite que os colaboradores dediquem tempo à avaliação clínica, monitoramento dos sinais vitais, comunicação com os pacientes e suas famílias.Dentre os cuidados essenciais, destacamos:
1.Realize a inspeção de forma regular
Antes de iniciar a infusão, é crucial inspecionar visualmente a bomba de infusão para garantir que esteja em boas condições, sem danos visíveis ou falhas operacionais.
Verifique se todos os cabos e conexões estão seguros e se não há vazamentos ou obstruções nos tubos de infusão. A manutenção preventiva deve ser mantida em dia e feita de acordo com as instruções do fabricante.
2.Faça a calibração adequada do equipamento
Certifique-se de calibrar a bomba de infusão de acordo com as instruções do fabricante e de acordo com a taxa de infusão prescrita pelo médico. A calibração inadequada pode resultar em doses incorretas de medicamentos ou fluidos, colocando o paciente em risco.
3. Faça o monitoramento, mesmo que o equipamento seja automatizado
Durante o período de infusão, monitore a bomba de infusão para garantir que esteja funcionando corretamente e que a taxa de infusão esteja sendo mantida conforme prescrito. Fique atento a qualquer sinal de alarme ou anomalia na bomba e tome medidas imediatas para corrigir quaisquer problemas.
4. Preze pela higienização e assepsia do equipamento
Mantenha a bomba de infusão e todos os componentes relacionados limpos e higienizados de acordo com os protocolos de controle de infecção. Isso inclui a limpeza regular das superfícies externas da bomba, troca de filtros e acessórios.
5. Realize treinamentos contínuos da equipe
Todos os profissionais de saúde envolvidos na operação da bomba de infusão devem receber um treinamento adequado sobre seu uso seguro e eficaz. Além disso, devem estar atualizados sobre as diretrizes e melhores práticas relacionadas ao uso, por meio de educação continuada e participação em programas de desenvolvimento.
Aqui, vale reforçar o cuidado com os registros das infusões realizadas, Sua equipe pode fazer uma documentação que inclui detalhes sobre os medicamentos administrados, volumes infundidos, taxas de infusão, duração da infusão e quaisquer eventos adversos ou complicações observadas.
Seguir estas melhores práticas vai ajudar a sua instituição a garantir a segurança do paciente, prevenir erros de medicação e promover uma administração eficaz de medicamentos e fluidos por meio das bombas de infusão.
Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim. A MA Hospitalar possui as melhores marcas do mercado quando o assunto é equipamento hospitalar. Se você busca por uma bomba de infusão ou outro equipamento, conheça nossa loja e entre em contato conosco.
O DINAMAP é uma ferramenta exclusiva da GE Healthcare, presente nas linhas de monitores.
Se trata de um algoritmo que determina a PAM a partir do envelope oscilométrico, que se refere às pulsações coletadas durante uma determinação.
É a pulsação de maior amplitude registrada durante a determinação. Esta medida é baseada no conhecimento do comportamento da artéria sob um manguito insuflado e é utilizada por todos os fabricantes de dispositivos oscilométricos.
O que é PAM?
A pressão arterial média (PAM) é um termo utilizado para descrever a pressão média exercida pelo sangue nas paredes das artérias durante um ciclo cardíaco.
É uma medida importante para avaliar a saúde cardiovascular de uma pessoa e pode fornecer informações valiosas sobre o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos.
Como é calculada a Pressão Arterial Média?
A pressão arterial média é calculada a partir das medidas da pressão sistólica e diastólica.
A pressão sistólica é a pressão máxima exercida pelo sangue nas artérias quando o coração está se contraindo, enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima quando o coração está relaxado entre as contrações.
A fórmula para calcular a PAM é: PAM = pressão diastólica + 1/3 (pressão sistólica – pressão diastólica).
Qual é a importância da Pressão Arterial Média?
A pressão arterial média é uma medida importante para avaliar a saúde cardiovascular de uma pessoa, pois reflete a pressão média exercida pelo sangue nas artérias ao longo do tempo.
Uma PAM elevada pode indicar uma maior carga de trabalho para o coração e os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral.
Como a Pressão Arterial Média é afetada?
A pressão arterial média pode ser afetada por diversos fatores, incluindo idade, sexo, estilo de vida, dieta, exercícios físicos, estresse, uso de medicamentos e condições médicas subjacentes.
Por exemplo, o envelhecimento está associado a um aumento da rigidez das artérias, o que pode levar a uma elevação da PAM.
Da mesma forma, o consumo excessivo de sal na dieta pode aumentar a pressão arterial, afetando a PAM.
Como a ferramenta DINAMAP pode ajudar?
A Pressão Arterial Sistólica (PAS) e a Pressão Arterial Diastólica (PAD) são então determinadas a partir da PAM e do envelope.
As medições DINAMAP são validadas em relação a uma referência intra-arterial. Um estudo independente de três dispositivos oscilométricos demonstrou que todos os três mediram com precisão a PAM quando comparados com uma referência intra-arterial.
PAM CALCULADO A PAM é frequentemente calculada a partir de uma fórmula que é frequentemente conhecida como “regra dos 2/3”.
Foi desenvolvido para permitir o cálculo de uma estimativa da PAM a partir de determinações auscultatórias manuais. Esta fórmula é uma aproximação da PAM que se baseia em suposições sobre a forma do pulso da PA.
Mudanças individuais na forma do pulso afetam a precisão dessa fórmula.
Várias referências esclarecem o problema do uso desta fórmula para MAP. Conclusão: O método de calculo da PAM não pode ser utilizado como comparativo ao método oscilométrico pois existem diferenças nos comportamentos e resultados.
Você sabe quais equipamentos GE Healthcare que possuem o DINAMAP?
A ferramenta DINAMAP, que auxilia todos os profissionais de saúde em um atendimento mais dinâmico e preciso, se encontra em todas as linhas de monitores da GE Healthcare, desde nossa linha de entrada a mais premium. Veja alguns de nossos modelos.
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Vantagens na monitorização da GE Healthcare
Melhore os resultados clínicos com excelência de monitoramento de paciente para suportar suas decisões de tratamento.
Evite escalonamento de tratamento desnecessário com percepções de paciente completas e algoritmos avançados que detectam deterioração de paciente mais cedo.
Apoie suas decisões clínicas com o hardware, software, algoritmos, parâmetros e consumíveis de monitoramento de paciente mais confiáveis da indústria.
Suporte qualidade de tratamento com configurações de alarme otimizadas, bem como algoritmos avançados que melhoram a vigilância, reduzem a fadiga de alarme, melhoram o fluxo de trabalho e criam um espaço de cura mais silencioso para os pacientes e suas famílias.
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Nos últimos anos, avanços significativos têm sido feitos na monitorização da profundidade anestésica durante procedimentos cirúrgicos.
Um desses avanços é o desenvolvimento do SedLine®, um sensor que processa sinais eletroencefalográficos (EEG) brutos e exibe a profundidade da sedação como um Índice de Estado do Paciente (PSI) – por meio de um algoritmo.
Contudo, um desafio enfrentado pelos anestesiologistas é a interpretação incorreta dos dados, especialmente em pacientes idosos, o que pode levar a uma anestesia inadequada e consequências adversas.
Por conta disso, o Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP, CMOS Anestech e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou o artigo científico “Update on the SedLine® algorithm for calculating the Patient State Index of older individuals during general anesthesia: a randomized controlled trial“, escrito pelos autores Shinju Obara, Rieko Oishi, Yuko Nakano, Yoshie Noji, Hideaki Ebana, Tsuyoshi Isosu, Shin Kurosawa e Masahiro Murakawa.
O estudo
O estudo em questão, conduzido por pesquisadores do Masimo Corporation, teve como objetivo investigar se a utilização do algoritmo atualizado do SedLine poderia reduzir a ocorrência de valores imprecisos do PSi em pacientes idosos durante a anestesia geral.
Trinta e seis pacientes com idades entre 60 e 85 anos foram incluídos no estudo e submetidos à anestesia venosa total.
Principais resultados
Os resultados mostraram uma redução significativa na incidência de PSi anormalmente alto (AHPSi) no grupo que utilizou o algoritmo atualizado do SedLine em comparação com o grupo que utilizou o algoritmo anterior.
Além disso, foi observado que valores mais baixos de Total EEG Power (TP) e o uso do algoritmo antigo tiveram um impacto significativo no aumento dos valores de PSI.
Conclusões
Diante dos resultados apresentados, o Dr. Giorgio Pretto enfatiza a importância desses achados para a prática clínica.
Ele destaca que o novo algoritmo do SedLine demonstrou ser eficaz na redução de artefatos e na melhoria do processamento dos sinais EEG, especialmente em pacientes idosos.
Principais pontos do novo algoritmo do SedLine
- Sensibilidade à Idade: O algoritmo atualizado leva em consideração os efeitos relacionados à idade nos sinais EEG, resultando em uma monitorização mais precisa em pacientes idosos.
- Melhor Filtragem de Artefatos: A nova versão do SedLine apresenta um filtro aprimorado para reduzir a interferência de artefatos nos sinais EEG, garantindo leituras mais confiáveis.
- Comparabilidade com BIS: Os resultados obtidos com o novo algoritmo do SedLine foram comparáveis aos valores do Bispectral Index (BIS), uma medida amplamente utilizada na monitorização da profundidade anestésica.
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Implicações clínicas
Esses achados têm importantes implicações clínicas para os anestesiologistas, fornecendo uma ferramenta mais confiável e precisa para a monitorização da profundidade anestésica, especialmente em pacientes idosos.
A utilização do novo algoritmo do SedLine pode contribuir para uma prática anestésica mais segura e eficaz, reduzindo o risco de complicações pós-operatórias e melhorando os resultados para os pacientes.
Em suma, o estudo destaca o papel crucial da inovação tecnológica na área da anestesiologia e reforça a importância de uma abordagem baseada em evidências na prática clínica.
Espera-se que esses avanços continuem aprimorando a segurança e a qualidade dos cuidados perioperatórios, beneficiando assim os pacientes em todo o mundo.
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Referências
- Obara S, Oishi R, Nakano Y, Noji Y, Ebana H, Isosu T, Kurosawa S, Murakawa M. Update on the SedLine® algorithm for calculating the Patient State Index of older individuals during general anesthesia: a randomized controlled trial. Minerva Anestesiol. 2021 Jul;87(7):774-785. doi: 10.23736/S0375-9393.21.14929-6. Epub 2021 May 3. PMID: 33938673.
Para o profissional anestesiologista, utilizar as tecnologias avançadas, como a eletroencefalografia, é fundamental para garantir os melhores recursos possíveis durante os procedimentos, obtendo sempre os melhores desfechos clínicos.
Pensando nisso, a ciência está sempre evoluindo e trabalhando em cima dos equipamentos disponíveis, a fim de avaliar e promover essa melhoria contínua.
Nesta análise, vamos abordar as observações do Dr. Giorgio Pretto, anestesiologista e embaixador clínico da MA Hospitalar, sobre o artigo científico “Use of Processed Electroencephalography in the Clinical Setting“ pelos autores David A Mulvey e Peter Klepsch.
Publicado em 2020 na revista Current Anesthesiology Reports, este artigo oferece uma visão abrangente sobre o uso e o potencial dos monitores de atividade cerebral processados na prática clínica.
Importância fundamental dos monitores de atividade cerebral processados
Desde a introdução dos primeiros monitores de atividade cerebral processados na década de 1990, houve um interesse crescente em avaliar a profundidade anestésica.
Isso se deve, em parte, à necessidade de reduzir o risco de consciência transoperatória, uma preocupação significativa na anestesiologia.
Destaca-se a importância fundamental dos monitores de atividade cerebral processados na anestesiologia contemporânea, tendo a eletroencefalografia como grande aliada.
- Destaque para o papel crucial desses dispositivos na avaliação da profundidade anestésica e na redução do risco de consciência transoperatória.
- O Dr. Giorgio Pretto ressalta que os monitores de atividade cerebral processados representam um avanço significativo na prática anestésica, oferecendo uma ferramenta valiosa para os anestesiologistas monitorarem e ajustarem a profundidade da anestesia de forma mais precisa do que nunca.
Exploração da complexidade da atividade cerebral
Uma crítica comum aos monitores de atividade cerebral processados é sua simplificação excessiva por meio de um único valor numérico.
O Dr. Giorgio Pretto concorda com essa avaliação e enfatiza a necessidade de explorar além desse índice na eletroencefalografia para obter uma compreensão mais completa da atividade cerebral durante a anestesia.
- Reconhecimento da limitação da simplificação por meio de um único valor numérico.
- Ênfase na necessidade de explorar além desse índice para uma compreensão mais completa da atividade cerebral durante a anestesia.
- Enfatiza-se que a atividade cerebral é complexa e multifacetada, e um único valor numérico não pode capturar totalmente essa complexidade. Portanto, é crucial que os anestesiologistas estejam cientes das diversas métricas disponíveis nos monitores de atividade cerebral processados e as interpretem em conjunto para tomar decisões clínicas informadas.
Implicações clínicas específicas da eletroencefalografia
O Dr. Giorgio Pretto discute as implicações clínicas específicas da eletroencefalografia destacadas no artigo, especialmente em relação a diferentes faixas etárias e estados de saúde.
Ele enfatiza a importância de adaptar a monitorização da atividade cerebral para pacientes idosos e frágeis, levando em consideração fatores como a densidade espectral bilateral e a assimetria do DSA.
- Adaptação da monitorização da atividade cerebral para diferentes grupos, como pacientes idosos e frágeis.
- Consideração de fatores como a densidade espectral bilateral e a assimetria do DSA.
- Destaca-se a importância de adaptar a monitorização da atividade cerebral de acordo com as características individuais dos pacientes, como idade, estado de saúde e medicamentos concomitantes. É enfatizado que a abordagem única não é adequada e que os anestesiologistas devem estar preparados para ajustar as configurações dos monitores de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.
Considerações finais e perspectivas futuras na eletroencefalografia
- Ênfase na importância de uma análise detalhada dos dados fornecidos pelos monitores de atividade cerebral processados.
- Necessidade de evitar tanto a anestesia excessivamente profunda quanto a consciência transoperatória.
- Reconhecimento da complexidade da atividade cerebral e importância de não simplificar em excesso os dados obtidos.
- Dr. Giorgio Pretto destaca que a monitorização da atividade cerebral processada está em constante evolução e que novas métricas e técnicas estão sendo desenvolvidas para melhorar ainda mais a precisão e utilidade desses dispositivos na prática clínica.
Considerações sobre o SEDLINE – Patient State Index
Além do conteúdo discutido no artigo, é relevante mencionar o Patient State Index (PSI) da SEDLINE como uma ferramenta adicional para avaliação da hipnose adequada durante a anestesia geral.
- Destaque para o valor do PSI da SEDLINE como uma ferramenta adicional para avaliar a hipnose adequada durante a anestesia geral.
- Vantagens deste índice em relação a filtros de artefatos e seu desempenho em diferentes populações, como idosos.
- Dr. Pretto ressalta que o PSI da SEDLINE representa uma abordagem promissora para avaliar a profundidade anestésica de forma mais precisa e confiável em uma variedade de contextos clínicos. Ele enfatiza a importância de pesquisas futuras para validar ainda mais a eficácia e utilidade deste índice em diferentes populações de pacientes e condições clínicas.
Conheça mais sobre o SEDLINE e o PSI na profundida anestésica em nosso material!
Conclusão
Em conclusão, a análise do Dr. Giorgio Pretto oferece insights valiosos sobre a importância e o potencial dos monitores de atividade cerebral processados na prática clínica anestésica.
Suas observações destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e cuidadosa ao utilizar esses dispositivos, reconhecendo a complexidade da atividade cerebral e adaptando a monitorização de acordo com as características individuais dos pacientes.
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Entre em contato com a MA Hospitalar
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Nossa missão é fornecer as soluções mais avançadas e buscar constantemente padrões mais elevados de cuidados ao paciente. Estamos à disposição para atender às suas necessidades e assegurar a excelência na prestação de assistência médica.
Referências
- Mulvey DA, Klepsch P. Use of Processed Electroencephalography in the Clinical Setting. Curr Anesthesiol Rep. 2020;10(4):480-487. doi: 10.1007/s40140-020-00424-3. Epub 2020 Oct 23. PMID: 33110400; PMCID: PMC7581499.
Em um mundo onde a segurança e o bem-estar dos pacientes são prioritários, compreender a atividade cerebral durante a anestesia é crucial. Por isso, a eletroencefalografia clínica é um importante recurso para a prática dos anestesiologistas.
O Dr. Giorgio Pretto, especialista em Anestesiologia formado pela Faculdade de Medicina da USP e atual Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou recentemente um artigo científico abrangente sobre a monitorização da profundidade anestésica.
Esse trabalho se baseou em um artigo seminal intitulado “Clinical Electroencephalography for Anesthesiologists: Part I: Background and Basic Signatures“¹, escrito por uma equipe de especialistas composta por Patrick L Purdon, Aaron Sampson, Kara J Pavone e Emery N Brown.
Análise de literatura
A revisão realizada do artigo destaca a inadequação de depender exclusivamente de índices padronizados para monitorizar a profundidade da anestesia.
É ressaltada a importância de entender as características únicas de diferentes anestésicos e como eles se manifestam na atividade cerebral.
Ao contrário da crença comum de que um único índice pode definir o nível de inconsciência para todos os anestésicos, a revisão revela que diferentes anestésicos agem em alvos moleculares e circuitos neurais distintos, resultando em estados cerebrais diferentes, claramente identificáveis no eletroencefalograma (EEG).
Conclusões do artigo sobre eletroencefalografia clínica
Os resultados da revisão sugerem que a alteração da consciência durante a anestesia é mais influenciada por oscilações na atividade neural do que por ações em locais específicos.
Também foi observado que a anestesia causa 5 a 20 vezes mais oscilações que a atividade normal.
Além disso, foi observado que a análise detalhada do Density Spectral Array (DSA) parece ser mais útil do que depender apenas de índices padronizados.
Ademais, adjuvantes em baixas doses mostraram ter pouca interferência na monitorização da profundidade anestésica.
Monitor SEDLINE – Patient State Index
O SEDLINE com Patient State Index (PSI) é apresentado como uma ferramenta valiosa na monitorização da profundidade anestésica. Destacam-se os seguintes pontos:
- Faixa de valor de 25 a 50 indicando hipnose adequada durante a anestesia geral.
- Melhor filtro de artefatos, com aplicação bilateral.
- Melhor desempenho em baixas voltagens, o que é especialmente relevante em pacientes idosos.
- Sensor adequado para pacientes acima de 1 ano de idade.
- Utilização do Density Spectral Array (DSA) bilateral com assimetria para uma avaliação mais abrangente.
- Inclusão de parâmetros como SR (Suppression Ratio), SEF (Spectral Edge Frequency) e EMG (Eletromiografia) para uma análise mais completa.
Essa ferramenta, desenvolvida pela Masimo, é uma tecnologia revolucionária no campo da monitorização da profundidade anestésica. Com sua avançada análise de EEG (eletroencefalograma), o SEDLine oferece uma visão abrangente e precisa do estado cerebral do paciente durante o procedimento anestésico.
Uma das características distintivas do SEDLine é o seu Patient State Index (PSI), que fornece uma medida contínua e em tempo real da profundidade da anestesia.
Este índice, baseado em algoritmos sofisticados, permite aos anestesiologistas monitorar de forma precisa e confiável o nível de consciência do paciente, ajudando a evitar a consciência durante a cirurgia e a garantir uma anestesia segura e eficaz.
Além disso, o SEDLine oferece recursos avançados, como filtros de artefatos bilaterais e Density Spectral Array (DSA) bilateral com assimetria, proporcionando uma análise mais detalhada e abrangente da atividade cerebral.
Isso permite uma avaliação mais precisa das oscilações na atividade neural, fornecendo informações valiosas para o ajuste adequado da anestesia.
Outra vantagem do SEDLine é sua capacidade de adaptar-se a uma variedade de cenários clínicos, desde pacientes pediátricos até idosos, e em diferentes tipos de anestesia, como inalatória e intravenosa.
Além disso, sua interface intuitiva e fácil de usar torna a interpretação dos dados simples e acessível para os profissionais de saúde.
Saiba mais sobre a plataforma ROOT no nosso artigo sobre uso da eletroencefalografia em ambiente clínico!
Conclusão
Segundo Dr. Giorgio Pretto, o artigo destaca a importância de uma abordagem abrangente na monitorização da profundidade anestésica.
Ao considerar as características individuais dos anestésicos e utilizar ferramentas como o SEDLINE com PSI, os anestesiologistas podem garantir uma anestesia mais segura e eficaz para seus pacientes.
Essa abordagem, baseada em evidências científicas sólidas, promove avanços significativos na prática clínica e no cuidado ao paciente durante o período perioperatório.
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Mais informações
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Referências
- Purdon PL, Sampson A, Pavone KJ, Brown EN. Clinical Electroencephalography for Anesthesiologists: Part I: Background and Basic Signatures. Anesthesiology. 2015 Oct;123(4):937-60. doi: 10.1097/ALN.0000000000000841. PMID: 26275092; PMCID: PMC4573341.
Nos diversos procedimentos cirúrgicos cardíacos é muito comum a utilização de circulação extracorpórea (CEC), cuja finalidade é proporcionar um campo cirúrgico limpo, preservar as características funcionais do coração e oferecer segurança à equipe cirúrgica.1
Durante a CEC, a função pulmonar é realizada por um trocador de gases extracorpóreo, por isso é uma prática comum interromper a ventilação neste procedimento.
No entanto, a interrupção da ventilação mecânica durante a CEC está associada ao desenvolvimento de microatelectasia, edema pulmonar hidrostático e diminui a complacência pulmonar e a difusão do surfactante.2
Algumas estratégias ventilatórias protetoras, como o uso de baixo volume corrente, pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) e níveis mais elevados de pressão positiva no final da expiração (PEEP) podem ajudar a reduzir as complicações pulmonares e a inflamação no pós-operatório.3
Alguns estudos têm demonstrado que a manutenção da ventilação mecânica (volume corrente de 3 a 4 mL/kg sem PEEP) durante a CEC parece ser a estratégia mais vantajosa em cirurgia cardíaca.4,5
Uso de baixo volume corrente nos equipamentos de anestesia da GE Healthcare
A GE Healthcare disponibiliza o Bypass Cardíaco para auxiliar e facilitar o uso da ventilação protetora em seus equipamentos.
Esta ferramenta pode ser encontrada em toda a linha de equipamento de anestesia Carestation 600, 750 e Aysis.
Existem dois tipos de desvio cardíaco. O bypass cardíaco de ventilação manual que é padrão e o desvio cardíaco de VCV que é opcional. O manual suspende os alarmes para pacientes com circulação extracorpórea quando o ventilador não está ventilando mecanicamente.
Já os sistemas com a opção de Bypass Cardíaco VCV ativada podem ventilar mecanicamente enquanto estão no modo VCV. O modo VCV é o único modo de ventilação disponível ao usar o BC VCV.
Como utilizar a ferramenta Bypass Cardíaco
Usando circulação extracorpórea de ventilação manual:
- Coloque o interruptor Balão / Vent em Balão.
- Selecione a tecla rápida Modo de ventilação.
- Selecione Bypass Cardíaco e, em seguida, selecione “Iniciar Bypass Cardíaco”. A mensagem ” Bypass Cardiaco” é exibida nas formas de onda e no campo geral da mensagem quando o Bypass cardíaco de ventilação manual está ativo.
Usando Bypass Cardíaco VCV (Figura 1):
- Inicie a ventilação mecânica no modo VCV.
- Selecione a tecla rápida Modo de ventilação.
- Selecione Bypass Cardíaco e, em seguida, selecione “Iniciar Bypass Cardíaco”.
- A PEEP está ajustada para 5 cmH20
- As configurações de VC de menos do que 170 ml antes de iniciar o bypass cardíaco permanece na definição da VC.
- As configurações de VC de mais do que 170 ml antes de iniciar o bypass cardíaco altera para 170 ml.
- A mensagem “Bypass cardíaco VCV” aparece em formas de onda e no campo de mensagem geral quando o bypass cardíaco VCV está ativo.
- Obs: As configurações de PEEP e VC podem ser alteradas depois de inserir o modo de bypass cardíaco.
4. Selecione fechar
Entre em contato com a MA Hospitalar
Na MA Hospitalar, destacamos a excelência em nossos serviços ao contar com os equipamentos de anestesia da GE Healthcare. Com a presença do Carestation 600, 750 e Aysis, a sua instituição assegura aos pacientes um ambiente seguro e eficiente durante os procedimentos anestésicos.
Nossos equipamentos oferecem interfaces intuitivas, personalização de parâmetros, monitoramento avançado e, no caso do Carestation 750 e Aysis, uma conectividade aprimorada para uma integração perfeita com outros sistemas hospitalares.
Fale com a MA Hospitalar para garantir o mais alto padrão de cuidado aos seus pacientes!
Referências
- Woods SL, Froelicher ES, Motzer SU. Enfermagem em cardiologia. 4a ed. São Paulo; Barueri (SP): Manole; 2005.
- Bignami E, Guarnieri M, Saglietti F, et al. Different strategies formechanical ventilation during Cardiopulmonary Bypass (CPB-VENT 2014): study protocol for a randomized controlled trial. Trials. 2017;18:264.
- Ferrando C, Soro M, Belda FJ. Protection strategies during car-diopulmonary bypass: ventilation, anesthetics and oxygen. CurrOpin Anaesthesiol. 2015;28:73-80
- Chaney MA, Nikolov MP, Blakeman BP, et al. Protective ven-tilation attenuates postoperative pulmonary dysfunction inpatients undergoing cardiopulmonary bypass. J CardiothoracVasc Anesth. 2000;14:514-8.
- Zupancich E, Paparella D, Turani F, et al. Mechanical venti-lation affects inflammatory mediators in patients undergoingcardiopulmonary bypass for cardiac surgery: a randomized clin-ical trial. J Thorac Cardiovasc Surg. 2005;130:378-83.
Conheça também as funções dos nossos monitores multiparamétricos!
Os monitores de analgesia, como o Monitor ANI, são um tipo de equipamento que está ganhando um destaque crescente em diferentes procedimentos cirúrgicos, mas sua eficácia na administração intraoperatória de opioides ainda é um assunto muito discutido.
O ANI, ou Analgesia Nociception Index, é uma medida normalizada do componente parassimpático (pΣ) do sistema nervoso autônomo (SNA). Ele é utilizado para avaliar o nível de analgesia (alívio da dor) e nocicepção (percepção da dor) em pacientes.
O índice ANI é calculado com base nas variações rápidas do tono parassimpático durante os ciclos respiratórios, que são expressas no nodo sinusal através do nervo vago proveniente do tronco cerebral.
Neste artigo, exploramos a revisão realizada pelo Dr. Giorgio Pretto sobre o artigo científico “Nociception monitors vs. standard practice for titration of opioid administration in general anesthesia: A meta-analysis of randomized controlled trials“. A revisão centra-se no Monitor ANI (Analgesia Nociception Index).
Avaliação dos monitores de analgesia vs. cuidado padrão
Ao analisar 21 estudos incluídos na revisão, observou-se resultados impressionantes. A analgesia guiada por monitor de nocicepção reduziu significativamente a administração intraoperatória de opioides em 29%, evidenciando seu potencial para otimizar o manejo anestésico.
Consumo de opioides
A análise revelou uma redução expressiva no consumo de opioides durante o procedimento, indicando uma abordagem mais precisa e personalizada proporcionada pelo Monitor ANI.
Tempo de extubação
Uma descoberta crucial foi a redução de 22% no tempo de extubação, destacando a eficiência da monitorização da nocicepção na aceleração da recuperação pós-anestésica.
Dor pós-operatória e consumo de opioides pós-operatório
Contrariando expectativas, não houve diferença significativa na dor pós-operatória nem no consumo de opioides após a cirurgia entre os grupos monitorados e os que receberam cuidado padrão.
Náusea e vômito pós-operatório (NVPO)
Outro benefício notável foi a menor incidência de NVPO em 22%, indicando que o Monitor ANI contribui para a melhoria do bem-estar pós-cirúrgico.
Metodologia e diretrizes PRISMA
A revisão aderiu às diretrizes da PRISMA, garantindo rigor científico na inclusão de 21 estudos variados, abrangendo diversos monitores de analgesia.
Conclusão: rumo ao futuro da anestesiologia
Em pacientes submetidos à anestesia geral, a analgesia guiada pelo Monitor ANI emerge como uma estratégia promissora. A redução significativa no uso de opioides durante a cirurgia, aliada à aceleração da extubação e à diminuição da incidência de NVPO, destaca seu potencial impacto positivo na prática anestésica.
O aumento inevitável do monitoramento de nocicepção intraoperatória
Diante dos resultados favoráveis, antevemos um aumento inevitável na adoção do Monitor ANI e tecnologias similares na anestesiologia. Estamos diante de uma revolução que promete não apenas aprimorar a segurança e eficácia da anestesia, mas também melhorar significativamente a experiência pós-cirúrgica dos pacientes.
Perspectivas futuras e considerações finais
À medida que a analgesia guiada por nocicepção se consolida como uma prática valiosa, futuras pesquisas e implementações clínicas são essenciais.
O Monitor ANI, ao proporcionar uma abordagem personalizada e precisa, sinaliza um futuro promissor para a anestesiologia, marcado por melhores resultados clínicos e uma redução significativa no uso de opioides. O caminho para uma anestesia mais segura, eficiente e compassiva está diante de nós, e o Monitor ANI é um guia crucial nessa jornada.
Fale com a MA Hospitalar e saiba mais sobre o ANI
O monitor ANI V2 é baseado no conceito de ANI (Analgesia Nociception Index), que representa uma medida normalizada do componente parassimpático (pΣ) do sistema nervoso autônomo (SNA).
O ANI é expresso em uma escala de 0 a 100, calculado em uma janela de 64 segundos. Apesar de variar de 0 a 100, o limite inferior atingível é 12. Esse índice indica a proporção do tono pΣ na atividade global do SNA.
O ANI Monitor V2 apresenta duas médias de medição: ANIi (últimos 120 segundos) e ANIm (últimos 240 segundos). Essas médias fornecem uma visão mais detalhada do estado do componente parassimpático do sistema nervoso autônomo ao longo do tempo.
Para mais informações sobre o Monitor ANI V2, entre em contato com a MA Hospitalar!
Referências
- Ma D, Ma J, Chen H, Mu D, Kong H, Yu L. Nociception monitors vs. standard practice for titration of opioid administration in general anesthesia: A meta-analysis of randomized controlled trials. Front Med (Lausanne). 2022 Aug 25;9:963185. doi: 10.3389/fmed.2022.963185. PMID: 36091708; PMCID: PMC9454957.
Leia sobre outras formas de monitorização disponíveis, como o SedLine e o O3 – NIRS!
O SEDLINE, monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), revoluciona a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.
A administração precisa de anestesia é uma tarefa complexa, onde a monitorização eficaz da profundidade anestésica desempenha um papel crucial. Enquanto parâmetros hemodinâmicos fornecem informações valiosas, sua precisão muitas vezes é insuficiente.
O SEDLINE e seus parâmetros avançados
No cerne do SEDLINE está o PSI (Patient State Index), um parâmetro fundamental que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.
Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações.
A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização. Essa abordagem não apenas proporciona um filtro eficaz para artefatos, mas também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa.
Adaptação para pacientes específicos
Um avanço notável é o ajuste do novo algoritmo do SEDLINE para pacientes com EEG de baixa potência, uma condição comum em idosos.
Esta adaptação é um testemunho do compromisso em atender às necessidades específicas de diferentes grupos de pacientes, garantindo uma monitorização eficaz em todas as circunstâncias.
Inovação pediátrica
O cuidado pediátrico recebe um impulso significativo com a disponibilidade de sensores pediátricos do SEDLINE, adequados para crianças acima de 1 ano.
Essa adição é crucial, uma vez que monitores de profundidade anestésica têm historicamente enfrentado desafios de validação em pacientes pediátricos. O SEDLINE preenche essa lacuna, assegurando uma abordagem segura e precisa em cirurgias pediátricas.
Integração sinérgica com o Monitor ROOT da Masimo
A integração do SEDLINE ao monitor ROOT da Masimo é uma jogada estratégica que expande as capacidades da monitorização perioperatória.
Não se limitando à profundidade anestésica, essa integração permite a utilização de vários monitores na mesma plataforma, incorporando também oximetria cerebral e avaliação periférica da hemoglobina.
Isso representa um avanço significativo na busca por uma abordagem holística da monitorização em procedimentos cirúrgicos.
- Descubra mais sobre a plataforma ROOT no nosso artigo sobre o algoritmo Sedline para o PSI no uso em idosos!
Revisão crítica do Dr. Giorgio Pretto
A revisão do artigo “Monitoring Anesthesia depth with patient state index during pediatric surgery” pelo Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, destaca aspectos cruciais da eficácia do SEDLINE.
O estudo, conduzido de forma prospectiva e observacional, envolveu 113 pacientes entre 1 e 18 anos, submetidos a anestesia geral. A comparação dos valores do SEDLINE com a avaliação clínica revelou uma concordância notável, evidenciando a precisão do monitor.
Surto supressão e delírio de emergência em crianças
Uma descoberta intrigante foi o surto supressão no início da anestesia, associado a eventos como delírio de emergência em crianças. Essa observação destaca a importância crítica da monitorização contínua, visando mitigar complicações emergentes.
Conclusões e implicações clínicas
A ausência de monitor cerebral durante a anestesia resulta em PSI médio abaixo do recomendado, com episódios frequentes de surto supressão.
A condução não guiada por monitor cerebral é uma realidade que pode levar a consequências adversas, reforçando a necessidade crescente de ferramentas como o SEDLINE.
O estudo revelou também que crianças menores de 2 anos apresentam PSI mais alto, sem estar diretamente relacionado à consciência transoperatória. Essa observação desafia preconcepções e destaca a complexidade da resposta anestésica em diferentes faixas etárias.
Conclusão final
Em um cenário onde a precisão na administração de anestesia é imperativa, o SEDLINE e o PSI surgem como ferramentas necessárias na monitorização da profundidade anestésica.
Suas características inovadoras, como sensores bilaterais, adaptação para idosos e especificações pediátricas, posicionam essas tecnologias como fundamentais para a segurança e eficácia em procedimentos cirúrgicos.
A integração com o monitor ROOT da Masimo amplia ainda mais o espectro de monitorização perioperatória, oferecendo uma visão abrangente do estado do paciente.
A revisão crítica do Dr. Giorgio Pretto valida e enriquece a compreensão dessas inovações, solidificando sua relevância na prática anestésica contemporânea.
Em síntese, o SEDLINE e o PSI representam uma revolução na monitorização anestésica, proporcionando uma abordagem precisa, adaptável e abrangente para profissionais da saúde.
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Referências
Ricci Z, Robino C, Rufini P, Cumbo S, Cavallini S, Gobbi L, Brocchi A, Serio P, Romagnoli S. Monitoring anesthesia depth with patient state index during pediatric surgery. Paediatr Anaesth. 2023 Oct;33(10):855-861. doi: 10.1111/pan.14711. Epub 2023 Jun 19. PMID: 37334678.