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Manter o ventilador pulmonar em perfeitas condições e usá-lo corretamente é crucial para garantir a segurança dos pacientes e o fluxo de determinados atendimentos clínicos.

Os ventiladores pulmonares são dispositivos fundamentais em ambientes hospitalares, que fornecem o suporte vital para pacientes com problemas respiratórios graves.

O tema é importante. Tanto que, em 2021, a ANVISA emitiu um alerta reforçando a atenção dos profissionais da saúde e instituições no uso e na compra desse equipamento.

Com os riscos envolvidos na utilização equivocada e o surgimento de novas tecnologias, a instituição reforçou que os equipamentos devem “apresentar requisitos mínimos aceitáveis, que os caracterizam como ventiladores de uso contínuo para suporte ventilatório mínimo.” 

Preparamos este artigo para você entender mais sobre o assunto. Veja quais cuidados são necessários com o ventilador pulmonar e porque a manutenção correta é essencial.

O que é o ventilador pulmonar e para o que serve?

Um ventilador pulmonar, também conhecido como ventilador mecânico ou respirador artificial, é um dispositivo médico projetado para fornecer suporte respiratório a pacientes com dificuldades respiratórias agudas ou crônicas.

Ele desempenha um papel crucial no tratamento de condições como insuficiência respiratória, pneumonia grave, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), lesão pulmonar aguda, entre outras.

O ventilador pulmonar fornece ar enriquecido com oxigênio para os pulmões do paciente e ajuda a remover dióxido de carbono do corpo, imitando a ação do sistema respiratório natural. Ele controla o fluxo de ar, a pressão e a frequência respiratória de acordo com as necessidades específicas do paciente, proporcionando um suporte respiratório adequado para garantir uma oxigenação adequada e manter os níveis de dióxido de carbono dentro dos limites fisiológicos.

Quais tipos de ventiladores pulmonares existem?

Existem vários tipos de ventiladores pulmonares, cada um com características específicas projetadas para atender às necessidades de diferentes pacientes e situações clínicas. 

Alguns dos tipos mais comuns incluem:

Ventiladores de Volume Controlado (VCV): Nesses ventiladores, o volume de ar entregue a cada respiração é fixo e controlado pelo dispositivo. Eles são frequentemente utilizados em pacientes com condições respiratórias estáveis.

Ventiladores de Pressão Controlada (PCV): Nesse tipo, a pressão do ar é controlada durante a inspiração, enquanto o volume pode variar dependendo da complacência pulmonar do paciente. São úteis em situações onde é necessário um controle preciso da pressão pulmonar.

Ventiladores de Assistência Controlada (ACV): Nesses ventiladores, o paciente recebe um suporte total para respiração, onde tanto a frequência respiratória quanto o volume corrente são controlados pelo dispositivo.

Ventiladores de Ventilação Mandatória Intermitente (IMV): Esses ventiladores alternam entre respirações assistidas pelo dispositivo e respirações espontâneas do paciente, permitindo um grau de independência respiratória.

Ventiladores de Suporte de Pressão (PSV): Eles fornecem suporte ventilatório durante a inspiração, com o paciente controlando o momento e o volume da respiração. São usados para facilitar a ventilação espontânea em pacientes que estão prontos para respirar por conta própria, mas ainda necessitam de algum suporte.

Ventilador pulmonar de transporte e para CTI: qual a diferença?

A diferença principal entre um ventilador pulmonar de transporte e um ventilador pulmonar para a CTI (Centro de Tratamento Intensivo) está nas funcionalidades, adaptadas para atender às necessidades específicas de cada ambiente e situação clínica. 

Vamos explorar essas diferenças:

O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de transporte

Esses ventiladores são projetados para serem leves, compactos e facilmente transportados, muitas vezes em ambulâncias ou durante transferências intra-hospitalares. Normalmente são construídos para resistir a condições adversas durante o transporte, como vibrações, choques e variações de temperatura.

Um ponto importante é que os ventiladores pulmonares de transporte geralmente possuem baterias embutidas ou opções de alimentação de energia para garantir o funcionamento mesmo em situações onde a energia elétrica não está disponível.

E, claro, devido ao espaço limitado e à necessidade de facilidade de uso durante situações de emergência, os ventiladores de transporte muitas vezes têm funcionalidades mais básicas em comparação com os ventiladores de CTI. 

Dentre os melhores modelos do mercado estão:

Ventilador de Transporte Pulmonar T5: Com início rápido e pronto para ser usado em qualquer lugar, este modelo é  resistente à água e muito adequado para emergências. Leve e compacto, ele tem uma tela touch para uma operação fácil e intuitiva, facilitando a ação da equipe. 

Ventilador de Transporte Pulmonar T7: Equipamento de alta qualidade e multiuso, ideal para resgates, ambulâncias e UTIs. Com 17 opções de modos de ventilação, permite ajustar a concentração de oxigênio de 40% a 100% e possui uma válvula PEEP interna. Além disso, emite alarmes sonoros e visuais para múltiplos parâmetros, garantindo uma operação segura e eficiente.

Ventilador de Transporte Pulmonar T6:  O T6 foi projetado para uso em sala de UTI, ambulância e para locais de resgate, por isso mesmo é leve e fácil de transportar. Ele  fornece ventilação invasiva e não-invasiva com fluxo de oxigênio concorrente, possui uma interface fácil e rápido início.

O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de CTI?

Os ventiladores de CTI vêm equipados com sistemas de monitoramento avançado, que permitem acompanhar em tempo real uma variedade de dados respiratórios, como pressão das vias aéreas, fluxo de ar, oxigenação sanguínea, capnografia, entre outros.

Isso permite uma avaliação contínua da função pulmonar e uma resposta rápida a quaisquer alterações na condição do paciente. Em geral, é usado em casos clínicos de insuficiência respiratória aguda ou crônica.

Esses ventiladores são equipados com alarmes sonoros e visuais para alertar sobre condições potencialmente perigosas, como desconexão do circuito, alta ou baixa pressão das vias aéreas, apnéia, entre outras.

Por que a manutenção correta dos ventiladores pulmonares é obrigatória?

Como você deve imaginar, qualquer falha no funcionamento desses dispositivos pode ter consequências graves, até mesmo fatais. Além disso, a manutenção adequada dos ventiladores pulmonares pode prolongar sua vida útil, reduzir custos com reparos e garantir o máximo desempenho.

A manutenção regular dos equipamentos médicos, incluindo ventiladores pulmonares, é obrigatória por lei. As instituições de saúde são obrigadas a cumprir regulamentações específicas de segurança e qualidade para garantir a integridade dos dispositivos e a segurança dos pacientes.

No Brasil, durante a pandemia, houve um marco neste sentido após a criação da  RDC 386/2020.  Diante da necessidade de procedimentos extraordinários para fabricação, comercialização e doação de equipamentos, foram estabelecidos direcionamentos para clínicas e requisitos técnicos fundamentais para a fabricação e manutenção. 

As observações são válidas e até hoje podem servir de direcionamento para os procedimentos que necessitam de equipamentos de suporte respiratório. 

Quais cuidados sua equipe deve ter com o ventilador pulmonar?

Esses dispositivos requerem operação precisa e compreensão profunda de suas funcionalidades para garantir a segurança e eficácia do tratamento. A utilização dos  ventiladores exige treinamento especializado para evitar erros na configuração ou ajuste dos parâmetros ventilatórios. 

Além disso, a monitorização constante dos pacientes e dos parâmetros do ventilador é essencial para identificar qualquer problema ou necessidade de ajuste imediato.

Dentre outras questões essenciais, valeu mencionar: 

Limpeza regular

A limpeza regular é fundamental para prevenir a contaminação cruzada e garantir um ambiente seguro para os pacientes. A equipe hospitalar precisa seguir as instruções do fabricante para limpar as superfícies externas do ventilador pulmonar com desinfetantes adequados e se lembrar de desligar o dispositivo da fonte de alimentação antes de iniciar a limpeza.

Verificação dos parâmetros

É importante verificar e calibrar os parâmetros do ventilador pulmonar, como pressão inspiratória, frequência respiratória e volume corrente. Os ajustes devem estar de acordo com as necessidades do paciente e os padrões clínicos estabelecidos.

Inspeção visual

A gestão da sua clínica ou hospital deve fazer inspeções visuais periódicas para identificar sinais de desgaste, danos ou mau funcionamento. É importante ter atenção especial aos cabos, conectores e tubos, pois essas partes podem se deteriorar com o tempo e comprometer a segurança do paciente.

Treinamento da equipe

Toda a equipe que opera os ventiladores pulmonares precisa estar devidamente treinada e atualizada com relação aos procedimentos de cuidados e manutenção. Promova a conscientização sobre a importância desses cuidados para a segurança dos pacientes.

Registro de manutenção

Mantenha registros detalhados de todas as atividades de manutenção realizadas em cada ventilador pulmonar. Isso inclui datas de limpeza, calibração, substituição de peças e quaisquer problemas detectados durante as inspeções.  

O que mais você precisa saber?

Os ventiladores pulmonares desempenham um papel crucial no suporte à vida de pacientes com comprometimento respiratório. Portanto, é essencial que esses dispositivos recebam cuidados e manutenção adequados para garantir sua eficácia e segurança.

No momento da compra, priorize marcas de confiança e conhecidas do mercado. Como comentamos acima, as funcionalidades oferecidas pelo equipamento podem fazer muita diferença no atendimento e na atuação dos colaboradores.

Ao seguir as dicas apresentadas neste artigo e manter um programa de manutenção preventiva, você pode prolongar a vida útil dos ventiladores pulmonares e proporcionar um ambiente mais seguro para seus pacientes.  

Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim! A MA Hospitalar é especialista em equipamentos hospitalares e atua com as marcas mais relevantes do mercado. Se você busca por ventiladores pulmonares ou outros dispositivos, conheça nossa loja.

Mesmo pessoas sem formação oficial na área da saúde podem usar um desfibrilador em casos de emergência; saiba como administrá-lo corretamente.

Um dos aparelhos indispensáveis em ambientes hospitalares, o desfibrilador serve para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação e taquicardia ventriculares. Sua função é enviar uma descarga elétrica controlada ao coração para restabelecer o ritmo dos batimentos.

Assim, é utilizado em situações de emergências, como em paradas cardíacas súbitas, que acontece quando o coração não consegue mais bombear sangue de maneira apropriada.

De forma um pouco mais detalhada, o disparo do choque de um desfibrilador despolariza as células do músculo cardíaco, descontinuando a atividade elétrica desorganizada.

Com isso, o marca-passo natural do coração – chamado de nó sinusal ou nó sinoatrial – recupera o controle cardíaco e restaura um ritmo regular e saudável.

Componentes do desfibrilador

Existem três componentes principais em um aparelho desfibrilador que, juntos, funcionam como um só mecanismo para o tratamento dos pacientes:

  1. Capacitor: armazena a energia e libera a descarga elétrica assim que o dispositivo é ativado
  2. Eletrodos: polos condutores de energia que fazem contato direto com o paciente; em desfibriladores externos, os eletrodos são colocados sobre a pele do peito
  3. Algoritmos de detecção de arritmia: são capazes de ler o ritmo cardíaco e identificar problemas que podem colocar a vida do paciente em risco, emitindo alertas quando há a necessidade de intervenção desfibrilar 

Como usar o desfibrilador corretamente?

Para que a descarga elétrica seja administrada de maneira segura e eficaz, é preciso prestar atenção em alguns aspectos durante a operação do desfibrilador.

Siga os passos a seguir:

  1. Verifique se o local é apropriado. Caso haja água, fogo ou qualquer outro elemento perigoso, leve a vítima até um local seguro antes de qualquer intervenção.
  2. Pressione o botão liga/desliga para ativar o desfibrilador e abra a tampa do aparelho.
  3. Remova qualquer objetivo que interfira no acesso ao tórax do paciente, como roupas, acessórios e roupa íntima (como sutiã, por exemplo).
  4. Retire os eletrodos da embalagem e conecte-os ao aparelho.
  5. Remova as películas protetoras dos eletrodos. Depois, posicione uma pá na parte superior direita do tórax do paciente, abaixo da clavícula, e a outra na área inferior esquerda, abaixo da axila.
  6. Enquanto o dispositivo faz a análise dos batimentos cardíacos, mantenha-se do lado do paciente, mas evite contato direto (sem encostar) para que não haja interferências na leitura.
  7. Caso o sistema identifique arritmia perigosa, o botão com sinal de raio começará a piscar. Basta pressioná-lo para que o choque seja administrado, sempre lembrando de manter distância da vítima ao longo da descarga elétrica.

Recomenda-se fazer cerca de dois minutos (cinco ciclos) de manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) logo após o choque. O desfibrilador também indica o que deve ser feito. É importante seguir essas instruções para assegurar a estabilidade da vítima.

Se as manobras forem aplicadas por pessoas com treinamento mínimo, ou seja, por indivíduos que não sejam médicos qualificados, é imprescindível chamar ajuda profissional para socorrer a vítima. Enquanto a equipe de emergência não chega, os passos acima podem ser cuidadosamente executados.

Além da descarga elétrica, o desfibrilador é útil para fazer o monitoramento dos batimentos cardíacos. Portanto, mesmo após a aplicação do choque, o equipamento ainda pode ser utilizado para acompanhar a estabilidade do coração.

Quando o desfibrilador deve ser utilizado?

Como dito anteriormente, o desfibrilador deve ser usado em casos de desregulação cardíaca, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular.

Fibrilação ventricular

Acontece quando os ventrículos (câmaras inferiores do coração) se contraem de maneira desordenada, ineficiente e rápida além do normal. Isso é motivado por múltiplos impulsos elétricos desconexos.

Os sintomas são perda de consciência e capacidade de resposta, breves crises de convulsão e até lesões cerebrais irreversíveis pela falta de oxigenação no cérebro, caso o tratamento não seja providenciado em até cinco minutos.

Taquicardia ventricular

É definida como um ritmo cardíaco que se inicia nos ventrículos, produzindo frequência de, pelo menos, 120 batimentos por minuto. A frequência cardíaca normal é de 60 e 100 batimentos por minuto.

Os sinais são palpitações, fraqueza, tontura, dores no tórax, queda de pressão e insuficiência cardíaca.

Tipos de desfibrilador

Existem diferentes modelos de desfibrilador que cumprem as mesmas funções, mas cuja usabilidade depende do ambiente e estado geral do paciente.

Cardioversores/Desfibriladores Implantáveis (CDI)

Exclusivos para cirurgias, os dispositivos são colocados dentro do corpo, abaixo da clavícula, em pacientes com altas chances de fibrilação ou taquicardia ventriculares.

Desfibriladores Externos Manuais

Administrados por profissionais de saúde em hospitais e salas de emergência.

Configurados para uso integrado a outros equipamentos médicos, oferecem mais controle de energia.

Desfibriladores Externos Automáticos (DEA)

Dispositivos para manipulação por pessoas leigas ou com treinamento básico, são de tamanho que facilita o transporte e armazenamento. Podem ser encontrados em locais públicos e de grande circulação, como estações de trem/metrô, shoppings, aeroportos, etc.

Caso o aparelho identifique a necessidade de descarga elétrica a partir do ritmo cardíaco, oferece instruções de voz para administrá-lo corretamente.

Desfibrilador Externo Automático DEA i3

O Desfibrilador Externo Automático DEA i3 é um equipamento confiável e eficaz projetado para intervenções rápidas em casos de parada cardíaca. Além das características gerais dos DEA, o DEA i3 possui uma interface simples e intuitiva com instruções por voz do passo a passo que deve ser realizado.

Desfibrilador Externo Automático DEA i5

O DEA i5 é um aparelho de fácil utilização com tela colorida, que facilita no momento da utilização, com imagens explicativas. O dispositivo, assim como o DEA i3, conta com instruções de voz para o momento da reanimação. O Desfibrilador Externo Automático DEA i5 possui também conexão Wi-fi e transmissão de dados para aplicativo em dispositivo móvel.

Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA)

São muito parecidos com o DEA, mas o operador deve apertar um botão para administrar o choque após a análise dos batimentos cardíacos.

Os DESAs são mais utilizados em locais onde há equipes treinadas, como empresas e instalações esportivas.

Uso correto do desfibrilador é indispensável

O desfibrilador é um equipamento que interfere diretamente em situações de grande perigo, agindo de maneira rápida e eficaz para reverter o quadro de arritmia cardíaca de uma vítima. Alguns modelos, inclusive, podem ser usados por pessoas que não atuam como profissionais de saúde – como é o caso do DEA e DESA.

No entanto, por mais que o aparelho seja essencial em emergências que envolvem o descontrole dos batimentos do coração, é indispensável que o operador saiba manipulá-lo de forma correta para que a descarga elétrica seja aplicada apropriadamente e, assim, salvar a vida do paciente.

A função do desfibrilador é restaurar o ritmo cardíaco normal em casos de arritmias graves, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que podem causar parada cardíaca súbita. Ele faz isso aplicando uma descarga elétrica controlada ao coração, ajudando a reestabelecer batimentos cardíacos eficazes.

Uma intervenção terapêutica rápida e efetiva é essencial para prevenir eventos cardíacos graves, como taquicardias ventriculares e fibrilação ventricular. 

Nesse contexto, os desfibriladores monitoram continuamente o ritmo cardíaco do paciente e respondem automaticamente com terapias de cardioversão ou desfibrilação quando necessário.

E como você já sabe, em determinados casos clínicos esse dispositivo é determinante para a sobrevivência do paciente.

Por isso é fundamental entender como esse equipamento funciona, como adquirí-lo para a sua instituição e quais os avanços tecnológicos ele traz para a área da saúde. Continue a leitura.

O que são desfibriladores?

Antes de avançarmos, vale uma contextualização. Os desfibriladores são dispositivos que monitoram continuamente a atividade elétrica do coração e fornecem terapia de estimulação ou choque elétrico, conforme necessário, para restaurar o ritmo cardíaco.

Existem diversos modelos no mercado, que em geral cumprem a mesma função. A diferença da usabilidade vai depender muito do quadro do paciente e do ambiente em que ele se encontra. Veja os tipos: 

Desfibriladores Externos Automáticos (DEA): projetados para uso em emergências médicas por pessoal não médico ou levemente treinado. Eles geralmente são encontrados em locais públicos, como aeroportos, shopping centers e estações de trem, além disso são fáceis de serem transportados. O DEA analisa o ritmo cardíaco da vítima e fornece instruções de voz para administrar o choque, se necessário.

Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): São similares aos DEA, mas exigem que o operador pressione um botão para administrar o choque após o dispositivo analisar o ritmo cardíaco.

Cardioversores/Desfibriladores Implantáveis (CDI) : São dispositivos cirúrgicos implantados dentro do corpo, geralmente abaixo da clavícula, usados principalmente em pacientes com alto risco de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.

Mas na prática, como os desfibrilhadores funcionam ?

Quando um desfibrilador é aplicado, ele envia uma corrente elétrica controlada pelo coração através de eletrodos colocados na pele ou peito.  

Esse choque elétrico despolariza simultaneamente todas as células do músculo cardíaco, interrompendo a atividade elétrica desorganizada. Idealmente, isso permite que o marca-passo natural do coração, chamado nó sinusal, retome o controle do ritmo cardíaco, restaurando um batimento regular e eficaz.

Um ponto importante é que, mesmo após a intervenção, os desfibriladores são fundamentais. Eles podem ser usados para monitorar o ritmo cardíaco do paciente para garantir que ele fique estável.

Mecanismos de Funcionamento

Em geral, o funcionamento do desfibrilador conta com mecanismos que permitem a geração e transmissão do choque elétrico para o coração. São eles:

  • Capacitores: que armazenam energia elétrica, e, quando o dispositivo é ativado, liberam-na rapidamente no momento do choque.
  • Eletrodos: componentes que transmitem o choque elétrico para o coração. Em desfibriladores externos, os eletrodos são colocados na pele do paciente, geralmente no peito. 
  • Algoritmos de detecção de arritmia: desfibriladores modernos são equipados com algoritmos avançados que monitoram continuamente o ritmo cardíaco do paciente e detectam arritmias graves, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, que exigem intervenção de desfibrilação.

Avanços e inovações tecnológicas

Nos últimos anos, os desfibriladores evoluíram bastante, principalmente através de pesquisas médicas e novas tecnologias. Dentre algumas das inovações e pesquisas recentes, podemos citar: 

Eletrodos inteligentes

Com os eletrodos inteligentes a colocação correta dos eletrodos no paciente fica mais fácil e rápida, e isso também melhora a eficácia do choque elétrico.

Feedbacks em tempos reais

Os aparelhos mais tecnológicos já fornecem feedback em tempo real sobre a qualidade da RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar), como profundidade e frequência das compressões torácicas.

Conectividade

O Desfibrilador Externo Automático DEA Amoul é um exemplo interessante de conectividade. Os dados podem ser transferidos para dispositivos móveis por meio de aplicativo e conexão WiFi, o que deixa a leitura e o acompanhamento das informações ainda mais fácil e completa.

A importância do treinamento 

Apesar de ser amplamente usado em hospitais, ainda existem lacunas de conhecimento sobre a utilização da desfibrilação de acesso público. Essa questão é fundamental para que mais vidas sejam salvas.

Um estudo divulgado pela Research, Society and Development em 2021, reforçou a questão e mostrou que há fortes evidências de que o “conhecimento e a atitude de iniciar de forma precoce as manobras de SBV, assim como realizar a desfibrilação por meio de DEA, aumentam a possibilidade de sobrevivência dos pacientes vítimas de PCR fora do ambiente hospitalar”.

Além do treinamento e de conhecimentos básicos sobre a operação do dispositivo, as pessoas precisam ter ciência de acionar ajuda rapidamente. A ideia é que elas façam as manobras básicas, enquanto o suporte avançado e especializado não chega. 

O que fala a legislação sobre os desfibriladores?

A legislação sobre o uso de desfibriladores pode sofrer alterações dependendo da região e do país. Mas, em geral, seu direcionamento refere-se aos treinamentos obrigatórios e à disponibilidade desses equipamentos em locais públicos, onde o fluxo de pessoas é maior.

O Projeto de Lei Nº 1325, de 2022, que dispõe sobre o território nacional, reforça que é obrigatória a presença de pessoas treinadas para o uso de desfibriladores externos automáticos e para a realização de procedimentos auxiliares. 

Além dela, o Projeto de Lei Nº 4050, apresentado pelo Senado Federal em 2004, institui que os desfibriladores devem ser instalados e de fácil acesso para a realização dos atendimentos. Dentre os locais em que devem ser disponibilizados estão: centros comerciais, shopping centers, ginásios, estádios esportivos e academias.

Vale observar que a legislação também refere-se à manutenção e inspeção de desfibriladores. É obrigatório que os equipamentos sejam mantidos corretamente e inspecionados para garantir que estejam em condições de funcionamento adequadas quando necessário. Isso pode incluir testes regulares da bateria e verificação da validade dos eletrodos.

Onde comprar os melhores equipamentos hospitalares?

Em síntese, os desfibriladores representam uma inovação crucial na área da saúde, oferecendo uma ferramenta vital no tratamento de emergências cardíacas. Com o aumento da sua disponibilidade, melhoraram significativamente os resultados em casos de parada cardíaca súbita. 

Se você busca por desfibriladores, como o DEA i3 e DEA i5, ou equipamentos específicos da área da saúde, a dica é buscar por fornecedores especializados, que atuam com fabricantes confiáveis e ofereçam os dispositivos mais avançados do mercado.

Há mais de 20 anos, a MA Hospitalar é referência no fornecimento de equipamentos e insumos médico-hospitalares, além da prestação de serviços a clientes e parceiros. Por isso, é a opção ideal para ajudar a sua instituição na escolha e compra do que há de melhor no mercado. Visite nossa loja ou entre em contato para conhecer nossas soluções!

O desfibrilador pode reverter arritmias cardíacas potencialmente fatais, por meio da aplicação de choque elétrico controlado. Esse dispositivo é fundamental em ambientes médicos, como hospitais e ambulâncias, mas também está cada vez mais presente em locais públicos, salvando vidas em situações de emergência cardíaca.

Num mundo onde a saúde cardiovascular é prioridade, entender o que é desfibrilador e como ele funciona é vital para emergências. Esse dispositivo, muitas vezes simples em sua operação, desempenha um papel crucial na restauração do ritmo cardíaco normal durante arritmias potencialmente fatais. 

Isso significa que a importância do desfibrilador vai além de um mero equipamento médico; representa um símbolo de segurança e resposta rápida em locais públicos e ambientes de saúde. Nesse contexto, exploraremos o funcionamento desse equipamento, sua serventia, tipos e formas de usar. Confira!

O que é desfibrilador e para que serve?

Um desfibrilador é um dispositivo médico usado para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular. Ele funciona enviando uma corrente elétrica controlada através do coração para restaurar o ritmo cardíaco normal.

O desfibrilador é usado em emergências, especialmente em casos de parada cardíaca súbita, onde o coração perde sua capacidade de bombear sangue de forma eficaz. Nessas situações, o choque elétrico aplicado pelo desfibrilador pode interromper a arritmia cardíaca e permitir que o coração retome seu ritmo normal.

O equipamento é amplamente usado no setor da saúde, e apresenta uma série de vantagens para os profissionais durante a rotina de atendimento. Como, por exemplo, rápida resposta, segurança e facilidade de uso. 

Como funciona um desfibrilador?

Para entender o que é desfibrilador, você precisa saber que o seu funcionamento se baseia na aplicação de um choque elétrico controlado no coração do paciente. Para isso, o desfibrilador monitora a atividade elétrica do coração do paciente, por meio de eletrodos colocados na pele. 

Dessa maneira, ele detecta arritmias cardíacas, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular. Quando uma arritmia fatal é detectada, o desfibrilador carrega seu capacitor com uma quantidade específica de energia elétrica.

Em seguida, o operador do desfibrilador posiciona os eletrodos no peito do paciente e aciona o botão de choque, resultando na descarga do capacitor e enviando uma corrente elétrica pulsante para o coração do paciente.

O choque elétrico interrompe temporariamente a atividade elétrica anormal do coração, permitindo que o nódulo sinoatrial, o marca-passo natural do coração, reassume o controle e restabeleça o ritmo cardíaco normal. 

Após a aplicação do choque, o desfibrilador continua monitorando o ritmo cardíaco do paciente, para verificar se a arritmia foi eliminada com sucesso e se o ritmo normal foi restabelecido.

Quando deve ser usado o desfibrilador?

O desfibrilador deve ser usado em emergências, especialmente quando o paciente está sofrendo de arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.

Assim, é importante que o profissional com treinamento em desfibrilador aplique a técnica ao observar:

  • Parada Cardíaca Súbita: caso a pessoa esteja inconsciente, sem respirar normalmente e não tiver pulso, é necessário iniciar imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e usar o desfibrilador.
  • Arritmias Potencialmente Fatais: ocorre quando o paciente está consciente, mas apresenta sinais de uma arritmia cardíaca potencialmente fatal, como falta de ar, dor no peito ou tontura extrema. Nesse caso, o desfibrilador pode ser usado para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal.
  • Monitoramento Contínuo: o desfibrilador também pode ser usado para monitorar o ritmo cardíaco de pacientes em unidades de terapia intensiva ou em ambientes hospitalares.

Tipos de desfibriladores disponíveis no mercado

Existem diferentes tipos de desfibriladores disponíveis, cada um deles projetado para atender a diferentes necessidades e ambientes. Entre eles, podemos citar os:

  • Desfibriladores Automáticos Externos (DEA): comumente encontrados em locais públicos, como aeroportos, estações de trem, shoppings e escolas, os DEAs são projetados para uso por leigos e profissionais de saúde não treinados. Eles fornecem instruções passo a passo por voz ou visuais para orientar o usuário durante a aplicação do choque.
  • Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): frequentemente usados em ambientes onde pessoal treinado está disponível, como escritórios, empresas e instalações esportivas, os DESAs são semelhantes aos DEAs, mas requerem que o operador pressione um botão para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco.
  • Desfibriladores Implantáveis Cardioversores-Desfibriladores (CDI): os CDIs são dispositivos implantados cirurgicamente no corpo do paciente, sob a pele do tórax. Eles monitoram continuamente o ritmo cardíaco e fornecem terapia de choque automaticamente ou por controle remoto em resposta a arritmias perigosas.
  • Desfibriladores Externos Manuais: são usados principalmente por profissionais de saúde em ambientes hospitalares ou de emergência. Eles oferecem mais controle sobre a energia e o momento da aplicação do choque e são usados em conjunto com outros equipamentos médicos de suporte à vida.

Como usar um desfibrilador corretamente? 

Para compreender o que é desfibrilador e como usar, é importante esclarecer que essa é uma ferramenta de emergência que deve ser usada por pessoal treinado em procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Dito isso, aqui está um guia básico sobre como usar um desfibrilador de forma adequada:

  1. Verifique a segurança do ambiente: antes de aplicar o desfibrilador, certifique-se de que o ambiente é seguro para você e para a vítima. Se houver perigo, como fogo ou água, remova a vítima do local antes de iniciar a ressuscitação.
  2. Chame por ajuda profissional: chame uma equipe de emergência ou profissionais de saúde para ajudar na situação.
  3. Ligue o desfibrilador: ligue o equipamento e siga as instruções fornecidas pelo fabricante. A maioria dos desfibriladores automáticos fornece orientações passo a passo por voz ou visual.
  4. Exponha o peito da vítima: para isso, remova qualquer roupa ou objeto que cubra a área do peito.
  5. Aplique os eletrodos: coloque os eletrodos adesivos conforme indicado no desfibrilador. Lembre-se de que um eletrodo deve ser colocado no lado direito do peito, abaixo da clavícula e o outro no lado esquerdo do peito, logo abaixo da axila.
  6. Evite o contato com a vítima durante a análise do ritmo: nesse momento, ninguém deve tocar a vítima, para evitar interferências nos resultados.
  7. Administre o choque (se indicado): se o desfibrilador determinar que um choque é necessário, siga as instruções para pressionar o botão de choque. Certifique-se de que ninguém esteja tocando a vítima durante a administração do choque.
  8. Continue com a RCP: após o choque, retome imediatamente as compressões torácicas conforme as orientações de RCP, conforme instruído pelo desfibrilador.

Finalmente, estar preparado para emergências e entender o que é desfibrilador são medidas vitais para garantir uma resposta eficaz diante de eventos cardíacos súbitos. A rapidez da ação é crucial quando se trata de salvar vidas, e um desfibrilador de qualidade, combinado com o conhecimento em ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode fazer toda a diferença.

Portanto, investir em treinamento em RCP, promover a conscientização sobre a localização e o uso adequado dos equipamentos e garantir a manutenção do desfibrilador, são passos essenciais para criar comunidades mais seguras e preparadas para lidar com emergências cardíacas.

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O modo RCP é uma função presente em equipamentos de suporte avançado à vida, que auxilia na realização da ressuscitação cardiopulmonar por meio de comandos visuais e sonoros.

O RCP é uma modalidade ventilatória de emergência utilizada durante a ressuscitação cardiopulmonar – sequência de manobras e procedimentos para manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente, podendo ser realizada manualmente ou com equipamentos automáticos.

Esse modo permite que o equipamento emita instruções visuais e de voz para orientar as manobras de RCP. Ele foi desenvolvido seguindo as mais recentes diretrizes da American Heart Association (AHA) e do European Resuscitation Council (ERC).

Qual a sua finalidade

Sua finalidade é guiar e orientar a equipe multidisciplinar a realizar com precisão a reanimação do paciente por meio de estímulos visuais e sonoros, além de oferecer uma ventilação automática e segura.

No modo de RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume, podendo realizar a operação nas três formas: [30:2], [15:2] e [contínuo]. O volume da corrente é definido pelo usuário.

Onde encontrar

O modo RCP pode ser encontrado em todos os ventiladores de transporte AMOUL T5, T6 e T7, em uma aba específica para esta função [Figura 1].

Além disso, é possível integrar o ventilador AMOUL T5 ao equipamento de compressão torácica E6 [Figura 2] para operarem de forma simultânea.

Com essa comunicação, o ventilador enviará as ventilações mandatórias automaticamente em sincronia com as compressões, oferecendo mais segurança e facilidade no fluxo de trabalho durante uma parada cardiorrespiratória.

Figura 1: Modo RCP no ventilador T7 
Figura 1: Modo RCP no ventilador T7
Figura 2: Ventilador T5 e compressor torácico E6 AMOUL
Figura 2: Ventilador T5 e compressor torácico E6 AMOUL

Como ajustar o modo RCP?

No modo RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume. Neste modo, os valores de volume corrente estão pré-definidos para cada tipo de paciente (adulto, pediátrico, neonatal), porém, podem ser configurados pelo operador. Diferentes modos de operação também têm diferentes frequências respiratórias pré-programadas.

Passo 1

  • Pressione o botão RCP (CPR), situado na parte frontal do equipamento;
  • O comando de voz “Selecionar o modo de operação” será emitido;
  • Os três modos de operação correspondem às três modalidades de RCP mais praticadas e recomendadas pelos protocolos de saúde internacionais (AHA e ERC);
  • No modo simples (30:2), recomendado para quando o atendimento é realizado por um socorrista, o ventilador guia o profissional na aplicação de 30 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
  • No modo duplo (15:2), recomendado para quando o resgate é realizado por dois socorristas, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 15 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
  • No modo contínuo, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 30 compressões, sem intervalo para ventilações.

Os três modos de operação da ventilação RCP estão resumidos na tabela:

Passo 2

  • Inicie a RCP;
  • Após a escolha do modo de operação, o equipamento emitirá o comando de voz “faça compressões de 5 cm de profundidade” e, em seguida, “inicie as compressões”;
  • Durante a RCP, o equipamento emite um som indicando ao socorrista o ritmo das compressões;
  • Nos modos simples e duplo, este som é alternado com a mensagem “ventilando”, indicando que o equipamento está fornecendo as ventilações ao paciente;
  • Instruções visuais são exibidas na tela, conforme mostrado.

Conheça mais soluções de urgência e emergência

Na MA Hospitalar, contamos com diferentes equipamentos da Amoul para urgência e emergência.

Desde ventiladores de transporte, até compressores torácicos e desfibriladores externos automáticos, que podem ser utilizados em resgate, transporte e unidades de tratamento intensivo, de forma prática e com portabilidade.

A Amoul conta com certificações e patentes que unem segurança e inovação no setor da saúde, contribuindo para que as equipes tenham mais recursos e possibilidades no atendimento.

Entre em contato pelo nosso site ou loja virtual e conheça nossas soluções!

Em busca de novas tecnologias para minimizar as assincronias em ventilação mecânica, os modos ventilatórios avançados surgem como ferramentas inovadoras. E com esse objetivo, o modo ventilatório de duplo controle vem sendo cada vez mais utilizado. 

Muitas são as nomenclaturas utilizadas para o duplo controle, no entanto, a mais utilizada é PRVC (Pressure-Regulated Volume-Control), que traduzimos como ventilação controlada a volume e regulada a pressão.

Portanto, o duplo controle ou PRVC é um modo avançado controlado ou assisto-controlado onde ajusta-se um volume corrente alvo e o ventilador oferece a menor pressão inspiratória possível visando uma melhor sincronia paciente-ventilador.1 

Como funciona e como ajustamos o PRVC? 

Este é um modo ventilatório ciclado a tempo ou pelo paciente e limitado à pressão. Onde o volume corrente alvo é ajustado pelo operador e o ventilador, baseado na resposta da mecânica ventilatória do paciente, fornece a menor pressão inspiratória possível.1 

Ventilador de transporte T7 com modo ventilatório de duplo controle.
O T7 é um ventilador de transporte certificado para ser utilizado em UTIs aéreas.

Quando a ventilação for desencadeada por tempo, o modo funcionará de forma semelhante ao modo de pressão controlada. E quando desencadeada espontaneamente pelo paciente, a pressão inspiratória funcionará como uma pressão de suporte.

O que o diferenciará de um modo básico serão os ajustes de pressão realizados automaticamente pelo ventilador, com base na mecânica ventilatória dinâmica do paciente.

E quando utilizar? 

A escolha do modo ventilatório deve ser baseada de acordo com a gravidade do paciente. Para pacientes com insuficiência respiratória com assincronia, uma mudança de modo ventilatório pode ser uma alternativa.2 

As Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013) sugerem a utilização do duplo controle quando se busca um ajuste automático da pressão caso a mecânica ventilatória do paciente sofra alterações.3

Isso pode ocorrer quando há melhora da mecânica pulmonar e o paciente está em evolução para uma ventilação mais espontânea, requerendo ajustes constantes de pressão.

Dessa forma, auxiliando o fluxo de trabalho da equipe clínica, evitando assincronias indesejadas e promovendo segurança do paciente. 

Cuidados no uso do PRVC

Devido à possibilidade de aumento indesejável da pressão inspiratória, é recomendado que se tenha atenção aos ajustes de limites pressóricos (pressão de pico), uma vez que a pressão inspiratória é variável e depende da mecânica ventilatória do paciente.3

Em resumo, os limites de pressão devem estar devidamente ajustados para evitar possíveis lesões pulmonares. 

Quais os benefícios? 

De acordo com alguns estudos clínicos, o PRVC pode levar a pressões mais baixas nas vias aéreas, pois permite a definição de um volume corrente alvo respeitando as estratégias de proteção pulmonar em pacientes com lesão pulmonar e síndrome do desconforto respiratório agudo.4,5

Portanto, é um modo que fornece maior segurança na ventilação através da geração de menores pressões nas vias aéreas, evitando picos pressóricos indesejáveis.4,5 

Sabia que pode encontrar o PRVC em ventiladores de transporte? 

A Amoul disponibiliza esse modo avançado desde os ventiladores de transporte até o de UTI, trazendo mais segurança para o seu paciente e inovação na prática clínica.

A linha de Ventiladores de Transporte da Amoul oferece soluções avançadas e versáteis para resgate, transporte e UTI.

Os modelos T5, T6 e T7 são equipados com tecnologia de ponta e recursos inovadores para proporcionar benefícios significativos no cuidado do paciente. Confira algumas características dessa linha de ventiladores:

  • Design compacto e portátil: Todos os ventiladores da linha são projetados para serem compactos e leves, permitindo fácil transporte e mobilidade. Eles podem ser facilmente acoplados a carrinhos de transporte ou suportes de cabeceira de maca, garantindo ventilação contínua durante o transporte intra e inter-hospitalar. 
  • Versatilidade: Os três modelos atendem a diversas aplicações clínicas e tipos de pacientes. Eles são indicados para pacientes adultos, pediátricos e neonatais, oferecendo uma ampla gama de opções para cuidados respiratórios. Além disso, possuem diferentes modos ventilatórios para atender às necessidades específicas de cada paciente. 
  • Interface de uso intuitiva: Cada ventilador possui uma interface de uso intuitiva e amigável, facilitando a operação para a equipe médica e garantindo a segurança do paciente. Através de telas touch-screen coloridas e comandos intuitivos, é possível configurar facilmente os parâmetros de ventilação e monitorar o quadro clínico do paciente. 
  • Resposta rápida a emergências: Os ventiladores de transporte da Amoul são projetados para serem rápidos e eficientes em situações de emergência. Eles fornecem ventilação invasiva e não invasiva, garantindo o suporte respiratório necessário durante resgates e transporte, e são ideais para uso em UTIs aéreas (T7 apenas) e hospitalares. 

Entre em contato e saiba mais sobre os ventiladores T5, T6 e T7 

Na MA Hospitalar, fornecemos as soluções de urgência e emergência da Amoul, como ventiladores, DEAs e compressores automáticos, junto com o suporte necessário para que a sua instituição utilize os equipamentos de forma assertiva e eficiente.

Fale conosco e aproveite nosso atendimento especializado

Referências: 

  1. Singer, B. D. & Corbridge, T. C. Pressure modes of invasive mechanical ventilation. Southern medical journal 104, 701–9 (2011). 
  2. Chatburn, R. L. & Mireles-Cabodevila, E. Closed-loop control of mechanical ventilation: description and classification of targeting schemes. Respiratory care 56, 85–102 (2011). 
  3. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecância. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. 2013. 
  4. Guldager H, Nielsen SL, Carl P, et al. A comparison of volume control and pressure-regulated volume control ventilation in acute respiratory failure. Crit Care 1997;1:75Y77. 

Conheça também o modo RCP dos ventiladores Amoul!

Os Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) são dispositivos de salvamento de vida que podem ser usados para tratar a fibrilação ventricular, uma condição que é frequentemente a causa de um ataque cardíaco. 

Eles foram projetados para serem usados imediatamente no local, permitindo que o tratamento seja iniciado antes da chegada dos serviços médicos de emergência.

 

DEA i5 da Amoul

O equipamento automaticamente analisa o ritmo cardíaco da vítima para determinar se um choque é necessário.

Se um ritmo chocável (como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso) for detectado, o Desfibrilador Externo Automático irá indicar que um choque deve ser aplicado.

Se um ritmo não chocável for detectado, ele não permitirá a aplicação do choque, impedindo o uso indevido do dispositivo e possíveis danos à vítima.

A cada minuto que passa, a probabilidade de sobrevivência diminui em 7-10% se nenhuma ação for tomada. Vamos citar as cinco vantagens de utilizar essa tecnologia: 

1 – Facilidade de uso  

Os Desfibriladores Externos Automáticos são projetados para serem fáceis de usar para o público em geral. Eles possuem instruções de voz e, em alguns casos, visuais, que orientam o usuário através do processo de desfibrilação passo a passo.  

2 – Rápida resposta em emergências  

Em um cenário de parada cardíaca, cada minuto conta. O equipamento permite a intervenção imediata, o que pode melhorar drasticamente as chances de sobrevivência. 

3 – Segurança  

Essa tecnologia é fabricada para ser segura em seu uso. Ela analisa o ritmo cardíaco da vítima antes de permitir que uma descarga seja aplicada, evitando a aplicação de um choque quando não é necessário ou seguro. 

4 – Acessibilidade  

Os Desfibriladores Externos Automáticos são muitas vezes encontrados em locais públicos de grande movimento, como aeroportos, ginásios e escolas. Isso significa que, em muitos casos, eles estão prontamente disponíveis em uma emergência. 

5 – Melhoria das taxas de sobrevivência  

Estudos demonstraram que o uso de um Desfibrilador Externo Automático em uma situação de parada cardíaca pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência. Isso é uma grande vantagem sobre a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) tradicional. 

Saiba mais sobre o modo RCP dos ventiladores Amoul!

Conheça o DEA i5 da Amoul 

Para aproveitar todas essas vantagens com o máximo de qualidade, a opção ideal é o DEA i5. Esse equipamento da Amoul proporciona agilidade e tecnologia para auxiliar no processo de desfibrilação. Ele: 

  • Conta com interface de gerenciamento protegida por senha e memória para armazenar 24 horas de dados de ECG e até 1000 eventos.  
  • Os eventos e curvas de ECG gravados podem ser transferidos para dispositivo móvel por meio de aplicativo e conexão WiFi. 
  • É leve, pesando apenas 2,3Kg, e pode ser guardado e carregado para diferentes locais graças às suas dimensões (L x A x P: 217 x 91 x 289 mm).  
  • Os eventos e curvas de ECG gravados no equipamento podem ser transferidos para dispositivo móvel por meio de aplicativo e conexão WiFi. 

Em apenas 7 segundos, ele já está pronto para uso, fornecendo agilidade juntamente com orientações para o socorrista, por meio de voz e ilustrações.

Isso é fundamental, pois quando a desfibrilação ocorre no primeiro minuto, a taxa de sobrevivência é de 90%.

Em quais estabelecimentos o DEA é obrigatório?  

De acordo com o congresso nacional, o Desfibrilador Externo Automático é obrigatório em diferentes estabelecimentos. Sua obrigatoriedade pode variar com acordo com os estados e com o volume de pessoas.  

Confira abaixo alguns lugares onde o equipamento é obrigatório. 

  • Estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos e portos, com aglomeração ou circulação de pelo menos 2.000 pessoas diariamente. 
  • Centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis e templos, com circulação constante. 
  • Eventos que esperam um público superior a 4.000 pessoas. 
  • Transportes como metrô, trens, embarcações e aeronaves, com capacidade superior a 100 passageiros. 
  • Ambulâncias, viaturas de bombeiros, resgate e policiais. 

Garanta segurança para o seu estabelecimento! 

O DEA Amoul I5 – ou o DEA i3 – é a escolha certa para tornar o seu estabelecimento um local seguro e pronto para enfrentar adversidades.

Como vimos, cada segundo é essencial para salvar uma vida. E o Desfibrilador Externo Automático i5 é uma tecnologia ágil, didática e eficiente para serviços de urgência e emergência, preparando você para cuidar do próximo. 

Entre em contato e acesse nossa loja e adquira a solução perfeita para tornar o seu estabelecimento um local seguro!

A parada cardiopulmonar ou parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou respiração agônica, ofegante.

O termo “parada cardíaca” é mais comumente utilizado quando se refere a um paciente que não está respirando e não tem pulso palpável. Devido a essa situação, existem manobras para reverter esse quadro. 

Mas como funciona o atendimento nessa situação?

O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente. 

PASSO NÚMERO 1 – VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado para prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é necessária uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de uma equipe multidisciplinar de profissionais, que inclui médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. 

A nova diretriz preconiza o acionamento imediato na iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, com o objetivo de prevenir a PCRIH.

Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação podem diminuir a ocorrência de uma PCIH e, caso ocorra, aumentar a chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR. 

PASSO NÚMERO 2 – RECONHECIMENTO E ACIONAMENTO IMEDIATO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA 

O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: 

  • Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo nome! 
  • Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos. 
  • Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: Acione a equipe médica; Traga o carrinho de emergência; Traga o desfibrilador/DEA

PASSO NÚMERO 3 – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE 

Após o acionamento da equipe médica, deve-se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), seja por causa cardíaca ou não cardíaca: 

  • Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos; 
  • Frequência: 100 a 120 compressões/minuto; 
  • Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo de 2,4 polegadas (6 cm); 
  • Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões; 
  • Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos; 
  • Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível. 
Ilustrações mostrando o processo de RCP em uma parada cardiorrespiratória

PASSO NÚMERO 4 – DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA 

Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA): 

  • Verificar o ritmo; 
  • Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso): 

1 – Aplique 1 choque;

2 – Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo; 

3 – Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente. 

  • Em caso de ritmo não chocável: 

1 – Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo; 

2 – Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente. 

Em hospitais, onde não há disponível o DEA, somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, necessita que a equipe médica esteja disponível 24 horas, tendo em vista que é um procedimento privativo do profissional médico.  

Neste caso, a equipe de enfermagem realizará o suporte básico de vida com a RCP de alta qualidade com o desfibrilador posicionado próximo ao paciente para quando o médico assumir o atendimento possa utilizá-lo imediatamente. 

PASSO NÚMERO 5 – DESFIBRILAÇÃO 

Desfibrilação: procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua ‘não sincronizada’ no músculo cardíaco.

Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. 

VOCÊ SABIA QUE PODE UTILIZAR ÓTIMOS RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE VÃO TE AUXILIAR EM UMA PCR? 

A primeira solução é o DEA i5 da Amoul 

O Desfibrilador Externo Automático (DEA) Amoul i5 foi desenvolvido para ser usado por socorristas e por heróis anônimos no salvamento de adultos e crianças em parada cardíaca súbita – assim como o DEA i3

Desfibrilador Externo Automático i5 da Amoul

O DEA Amoul i5 possui tela colorida de 7 polegadas para fácil compreensão das instruções de operação e visualização completa do ECG durante a análise do ritmo cardíaco.

Para aumentar a efetividade do resgate, o desfibrilador emite instruções de voz precisas durante todo o processo de desfibrilação, até as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP).

A segunda solução traz agilidade e segurança em situações de parada cardiorrespiratória

O CPR Compressor Torácico E6 Amoul é um aparelho para compressões pulmonares de controle eletrônico, com portabilidade e consistência, que oferece segurança e precisão em suas operações.

O aparelho garante praticidade e aproveita recursos tecnológicos para evitar problemas que ocorrem em compressões torácicas manuais. 

O RCP E6 ainda permite efetuar outras tarefas essenciais na ressuscitação, como iniciar terapia IV, administrar medicação, ventilação ou efetuar a intubação. 

Saiba mais sobre nossas soluções!

Na MA Hospitalar, fornecemos soluções de urgência e emergência, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou estabelecimento público.

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