O desfibrilador pode reverter arritmias cardíacas potencialmente fatais, por meio da aplicação de choque elétrico controlado. Esse dispositivo é fundamental em ambientes médicos, como hospitais e ambulâncias, mas também está cada vez mais presente em locais públicos, salvando vidas em situações de emergência cardíaca.
Num mundo onde a saúde cardiovascular é prioridade, entender o que é desfibrilador e como ele funciona é vital para emergências. Esse dispositivo, muitas vezes simples em sua operação, desempenha um papel crucial na restauração do ritmo cardíaco normal durante arritmias potencialmente fatais.
Isso significa que a importância do desfibrilador vai além de um mero equipamento médico; representa um símbolo de segurança e resposta rápida em locais públicos e ambientes de saúde. Nesse contexto, exploraremos o funcionamento desse equipamento, sua serventia, tipos e formas de usar. Confira!
O que é desfibrilador e para que serve?
Um desfibrilador é um dispositivo médico usado para tratar arritmias cardíacas potencialmente fatais, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular. Ele funciona enviando uma corrente elétrica controlada através do coração para restaurar o ritmo cardíaco normal.
O desfibrilador é usado em emergências, especialmente em casos de parada cardíaca súbita, onde o coração perde sua capacidade de bombear sangue de forma eficaz. Nessas situações, o choque elétrico aplicado pelo desfibrilador pode interromper a arritmia cardíaca e permitir que o coração retome seu ritmo normal.
O equipamento é amplamente usado no setor da saúde, e apresenta uma série de vantagens para os profissionais durante a rotina de atendimento. Como, por exemplo, rápida resposta, segurança e facilidade de uso.
Como funciona um desfibrilador?
Para entender o que é desfibrilador, você precisa saber que o seu funcionamento se baseia na aplicação de um choque elétrico controlado no coração do paciente. Para isso, o desfibrilador monitora a atividade elétrica do coração do paciente, por meio de eletrodos colocados na pele.
Dessa maneira, ele detecta arritmias cardíacas, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular. Quando uma arritmia fatal é detectada, o desfibrilador carrega seu capacitor com uma quantidade específica de energia elétrica.
Em seguida, o operador do desfibrilador posiciona os eletrodos no peito do paciente e aciona o botão de choque, resultando na descarga do capacitor e enviando uma corrente elétrica pulsante para o coração do paciente.
O choque elétrico interrompe temporariamente a atividade elétrica anormal do coração, permitindo que o nódulo sinoatrial, o marca-passo natural do coração, reassume o controle e restabeleça o ritmo cardíaco normal.
Após a aplicação do choque, o desfibrilador continua monitorando o ritmo cardíaco do paciente, para verificar se a arritmia foi eliminada com sucesso e se o ritmo normal foi restabelecido.
Quando deve ser usado o desfibrilador?
O desfibrilador deve ser usado em emergências, especialmente quando o paciente está sofrendo de arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular.
Assim, é importante que o profissional com treinamento em desfibrilador aplique a técnica ao observar:
- Parada Cardíaca Súbita: caso a pessoa esteja inconsciente, sem respirar normalmente e não tiver pulso, é necessário iniciar imediatamente a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e usar o desfibrilador.
- Arritmias Potencialmente Fatais: ocorre quando o paciente está consciente, mas apresenta sinais de uma arritmia cardíaca potencialmente fatal, como falta de ar, dor no peito ou tontura extrema. Nesse caso, o desfibrilador pode ser usado para tentar restaurar o ritmo cardíaco normal.
- Monitoramento Contínuo: o desfibrilador também pode ser usado para monitorar o ritmo cardíaco de pacientes em unidades de terapia intensiva ou em ambientes hospitalares.
Tipos de desfibriladores disponíveis no mercado
Existem diferentes tipos de desfibriladores disponíveis, cada um deles projetado para atender a diferentes necessidades e ambientes. Entre eles, podemos citar os:
- Desfibriladores Automáticos Externos (DEA): comumente encontrados em locais públicos, como aeroportos, estações de trem, shoppings e escolas, os DEAs são projetados para uso por leigos e profissionais de saúde não treinados. Eles fornecem instruções passo a passo por voz ou visuais para orientar o usuário durante a aplicação do choque.
- Desfibriladores Externos Semi-Automáticos (DESA): frequentemente usados em ambientes onde pessoal treinado está disponível, como escritórios, empresas e instalações esportivas, os DESAs são semelhantes aos DEAs, mas requerem que o operador pressione um botão para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco.
- Desfibriladores Implantáveis Cardioversores-Desfibriladores (CDI): os CDIs são dispositivos implantados cirurgicamente no corpo do paciente, sob a pele do tórax. Eles monitoram continuamente o ritmo cardíaco e fornecem terapia de choque automaticamente ou por controle remoto em resposta a arritmias perigosas.
- Desfibriladores Externos Manuais: são usados principalmente por profissionais de saúde em ambientes hospitalares ou de emergência. Eles oferecem mais controle sobre a energia e o momento da aplicação do choque e são usados em conjunto com outros equipamentos médicos de suporte à vida.
Como usar um desfibrilador corretamente?
Para compreender o que é desfibrilador e como usar, é importante esclarecer que essa é uma ferramenta de emergência que deve ser usada por pessoal treinado em procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
Dito isso, aqui está um guia básico sobre como usar um desfibrilador de forma adequada:
- Verifique a segurança do ambiente: antes de aplicar o desfibrilador, certifique-se de que o ambiente é seguro para você e para a vítima. Se houver perigo, como fogo ou água, remova a vítima do local antes de iniciar a ressuscitação.
- Chame por ajuda profissional: chame uma equipe de emergência ou profissionais de saúde para ajudar na situação.
- Ligue o desfibrilador: ligue o equipamento e siga as instruções fornecidas pelo fabricante. A maioria dos desfibriladores automáticos fornece orientações passo a passo por voz ou visual.
- Exponha o peito da vítima: para isso, remova qualquer roupa ou objeto que cubra a área do peito.
- Aplique os eletrodos: coloque os eletrodos adesivos conforme indicado no desfibrilador. Lembre-se de que um eletrodo deve ser colocado no lado direito do peito, abaixo da clavícula e o outro no lado esquerdo do peito, logo abaixo da axila.
- Evite o contato com a vítima durante a análise do ritmo: nesse momento, ninguém deve tocar a vítima, para evitar interferências nos resultados.
- Administre o choque (se indicado): se o desfibrilador determinar que um choque é necessário, siga as instruções para pressionar o botão de choque. Certifique-se de que ninguém esteja tocando a vítima durante a administração do choque.
- Continue com a RCP: após o choque, retome imediatamente as compressões torácicas conforme as orientações de RCP, conforme instruído pelo desfibrilador.
Finalmente, estar preparado para emergências e entender o que é desfibrilador são medidas vitais para garantir uma resposta eficaz diante de eventos cardíacos súbitos. A rapidez da ação é crucial quando se trata de salvar vidas, e um desfibrilador de qualidade, combinado com o conhecimento em ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode fazer toda a diferença.
Portanto, investir em treinamento em RCP, promover a conscientização sobre a localização e o uso adequado dos equipamentos e garantir a manutenção do desfibrilador, são passos essenciais para criar comunidades mais seguras e preparadas para lidar com emergências cardíacas.
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O que é o modo RCP?
O RCP é uma modalidade ventilatória de emergência utilizada durante a ressuscitação cardiopulmonar – sequência de manobras e procedimentos para manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente, podendo ser realizada manualmente ou com equipamentos automáticos.
Esse modo permite que o equipamento emita instruções visuais e de voz para orientar as manobras de RCP. Ele foi desenvolvido seguindo as mais recentes diretrizes da American Heart Association (AHA) e do European Resuscitation Council (ERC).
Qual a sua finalidade?
Sua finalidade é guiar e orientar a equipe multidisciplinar a realizar com precisão a reanimação do paciente por meio de estímulos visuais e sonoros, além de oferecer uma ventilação automática e segura.
No modo de RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume, podendo realizar a operação nas três formas: [30:2], [15:2] e [contínuo]. O volume da corrente é definido pelo usuário.
Onde encontrar?
O modo RCP pode ser encontrado em todos os ventiladores de transporte AMOUL T5, T6 e T7, em uma aba específica para esta função [Figura 1].
Além disso, é possível integrar o ventilador AMOUL T5 ao equipamento de compressão torácica E6 [Figura 2] para operarem de forma simultânea.
Com essa comunicação, o ventilador enviará as ventilações mandatórias automaticamente em sincronia com as compressões, oferecendo mais segurança e facilidade no fluxo de trabalho durante uma parada cardiorrespiratória.
- Conheça também o Modo Ventilatório de Duplo Controle!
Como ajustar o modo RCP?
No modo RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume. Neste modo, os valores de volume corrente estão pré-definidos para cada tipo de paciente (adulto, pediátrico, neonatal), porém, podem ser configurados pelo operador. Diferentes modos de operação também têm diferentes frequências respiratórias pré-programadas.
Passo 1
- Pressione o botão RCP (CPR), situado na parte frontal do equipamento;
- O comando de voz “Selecionar o modo de operação” será emitido;
- Os três modos de operação correspondem às três modalidades de RCP mais praticadas e recomendadas pelos protocolos de saúde internacionais (AHA e ERC);
- No modo simples (30:2), recomendado para quando o atendimento é realizado por um socorrista, o ventilador guia o profissional na aplicação de 30 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
- No modo duplo (15:2), recomendado para quando o resgate é realizado por dois socorristas, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 15 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
- No modo contínuo, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 30 compressões, sem intervalo para ventilações.
Os três modos de operação da ventilação RCP estão resumidos na tabela:
Passo 2
- Inicie a RCP;
- Após a escolha do modo de operação, o equipamento emitirá o comando de voz “faça compressões de 5 cm de profundidade” e, em seguida, “inicie as compressões”;
- Durante a RCP, o equipamento emite um som indicando ao socorrista o ritmo das compressões;
- Nos modos simples e duplo, este som é alternado com a mensagem “ventilando”, indicando que o equipamento está fornecendo as ventilações ao paciente;
- Instruções visuais são exibidas na tela, conforme mostrado.
Conheça mais soluções de urgência e emergência
Na MA Hospitalar, contamos com diferentes equipamentos da Amoul para urgência e emergência.
Desde ventiladores de transporte, até compressores torácicos e desfibriladores externos automáticos, que podem ser utilizados em resgate, transporte e unidades de tratamento intensivo, de forma prática e com portabilidade.
A Amoul conta com certificações e patentes que unem segurança e inovação no setor da saúde, contribuindo para que as equipes tenham mais recursos e possibilidades no atendimento.
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Em busca de novas tecnologias para minimizar as assincronias em ventilação mecânica, os modos ventilatórios avançados surgem como ferramentas inovadoras. E com esse objetivo, o modo ventilatório de duplo controle vem sendo cada vez mais utilizado.
Muitas são as nomenclaturas utilizadas para o duplo controle, no entanto, a mais utilizada é PRVC (Pressure-Regulated Volume-Control), que traduzimos como ventilação controlada a volume e regulada a pressão.
Portanto, o duplo controle ou PRVC é um modo avançado controlado ou assisto-controlado onde ajusta-se um volume corrente alvo e o ventilador oferece a menor pressão inspiratória possível visando uma melhor sincronia paciente-ventilador.1
Como funciona e como ajustamos o PRVC?
Este é um modo ventilatório ciclado a tempo ou pelo paciente e limitado à pressão. Onde o volume corrente alvo é ajustado pelo operador e o ventilador, baseado na resposta da mecânica ventilatória do paciente, fornece a menor pressão inspiratória possível.1
Quando a ventilação for desencadeada por tempo, o modo funcionará de forma semelhante ao modo de pressão controlada. E quando desencadeada espontaneamente pelo paciente, a pressão inspiratória funcionará como uma pressão de suporte.
O que o diferenciará de um modo básico serão os ajustes de pressão realizados automaticamente pelo ventilador, com base na mecânica ventilatória dinâmica do paciente.
E quando utilizar?
A escolha do modo ventilatório deve ser baseada de acordo com a gravidade do paciente. Para pacientes com insuficiência respiratória com assincronia, uma mudança de modo ventilatório pode ser uma alternativa.2
As Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013) sugerem a utilização do duplo controle quando se busca um ajuste automático da pressão caso a mecânica ventilatória do paciente sofra alterações.3
Isso pode ocorrer quando há melhora da mecânica pulmonar e o paciente está em evolução para uma ventilação mais espontânea, requerendo ajustes constantes de pressão.
Dessa forma, auxiliando o fluxo de trabalho da equipe clínica, evitando assincronias indesejadas e promovendo segurança do paciente.
- Saiba quando fazer manutenção do ventilador de transporte!
Cuidados no uso do PRVC
Devido à possibilidade de aumento indesejável da pressão inspiratória, é recomendado que se tenha atenção aos ajustes de limites pressóricos (pressão de pico), uma vez que a pressão inspiratória é variável e depende da mecânica ventilatória do paciente.3
Em resumo, os limites de pressão devem estar devidamente ajustados para evitar possíveis lesões pulmonares.
Quais os benefícios?
De acordo com alguns estudos clínicos, o PRVC pode levar a pressões mais baixas nas vias aéreas, pois permite a definição de um volume corrente alvo respeitando as estratégias de proteção pulmonar em pacientes com lesão pulmonar e síndrome do desconforto respiratório agudo.4,5
Portanto, é um modo que fornece maior segurança na ventilação através da geração de menores pressões nas vias aéreas, evitando picos pressóricos indesejáveis.4,5
Sabia que pode encontrar o PRVC em ventiladores de transporte?
A Amoul disponibiliza esse modo avançado desde os ventiladores de transporte até o de UTI, trazendo mais segurança para o seu paciente e inovação na prática clínica.
A linha de Ventiladores de Transporte da Amoul oferece soluções avançadas e versáteis para resgate, transporte e UTI.
Os modelos T5, T6 e T7 são equipados com tecnologia de ponta e recursos inovadores para proporcionar benefícios significativos no cuidado do paciente. Confira algumas características dessa linha de ventiladores:
- Design compacto e portátil: Todos os ventiladores da linha são projetados para serem compactos e leves, permitindo fácil transporte e mobilidade. Eles podem ser facilmente acoplados a carrinhos de transporte ou suportes de cabeceira de maca, garantindo ventilação contínua durante o transporte intra e inter-hospitalar.
- Versatilidade: Os três modelos atendem a diversas aplicações clínicas e tipos de pacientes. Eles são indicados para pacientes adultos, pediátricos e neonatais, oferecendo uma ampla gama de opções para cuidados respiratórios. Além disso, possuem diferentes modos ventilatórios para atender às necessidades específicas de cada paciente.
- Interface de uso intuitiva: Cada ventilador possui uma interface de uso intuitiva e amigável, facilitando a operação para a equipe médica e garantindo a segurança do paciente. Através de telas touch-screen coloridas e comandos intuitivos, é possível configurar facilmente os parâmetros de ventilação e monitorar o quadro clínico do paciente.
- Resposta rápida a emergências: Os ventiladores de transporte da Amoul são projetados para serem rápidos e eficientes em situações de emergência. Eles fornecem ventilação invasiva e não invasiva, garantindo o suporte respiratório necessário durante resgates e transporte, e são ideais para uso em UTIs aéreas (T7 apenas) e hospitalares.
Entre em contato e saiba mais sobre os ventiladores T5, T6 e T7
Na MA Hospitalar, fornecemos as soluções de urgência e emergência da Amoul, como ventiladores, DEAs e compressores automáticos, junto com o suporte necessário para que a sua instituição utilize os equipamentos de forma assertiva e eficiente.
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Referências:
- Singer, B. D. & Corbridge, T. C. Pressure modes of invasive mechanical ventilation. Southern medical journal 104, 701–9 (2011).
- Chatburn, R. L. & Mireles-Cabodevila, E. Closed-loop control of mechanical ventilation: description and classification of targeting schemes. Respiratory care 56, 85–102 (2011).
- Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecância. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. 2013.
- Guldager H, Nielsen SL, Carl P, et al. A comparison of volume control and pressure-regulated volume control ventilation in acute respiratory failure. Crit Care 1997;1:75Y77.
Conheça também o modo RCP dos ventiladores Amoul!
Os Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) são dispositivos de salvamento de vida que podem ser usados para tratar a fibrilação ventricular, uma condição que é frequentemente a causa de um ataque cardíaco.
Eles foram projetados para serem usados imediatamente no local, permitindo que o tratamento seja iniciado antes da chegada dos serviços médicos de emergência.
O equipamento automaticamente analisa o ritmo cardíaco da vítima para determinar se um choque é necessário.
Se um ritmo chocável (como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso) for detectado, o Desfibrilador Externo Automático irá indicar que um choque deve ser aplicado.
Se um ritmo não chocável for detectado, ele não permitirá a aplicação do choque, impedindo o uso indevido do dispositivo e possíveis danos à vítima.
A cada minuto que passa, a probabilidade de sobrevivência diminui em 7-10% se nenhuma ação for tomada. Vamos citar as cinco vantagens de utilizar essa tecnologia:
1 – Facilidade de uso
Os Desfibriladores Externos Automáticos são projetados para serem fáceis de usar para o público em geral. Eles possuem instruções de voz e, em alguns casos, visuais, que orientam o usuário através do processo de desfibrilação passo a passo.
2 – Rápida resposta em emergências
Em um cenário de parada cardíaca, cada minuto conta. O equipamento permite a intervenção imediata, o que pode melhorar drasticamente as chances de sobrevivência.
3 – Segurança
Essa tecnologia é fabricada para ser segura em seu uso. Ela analisa o ritmo cardíaco da vítima antes de permitir que uma descarga seja aplicada, evitando a aplicação de um choque quando não é necessário ou seguro.
4 – Acessibilidade
Os Desfibriladores Externos Automáticos são muitas vezes encontrados em locais públicos de grande movimento, como aeroportos, ginásios e escolas. Isso significa que, em muitos casos, eles estão prontamente disponíveis em uma emergência.
5 – Melhoria das taxas de sobrevivência
Estudos demonstraram que o uso de um Desfibrilador Externo Automático em uma situação de parada cardíaca pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência. Isso é uma grande vantagem sobre a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) tradicional.
Saiba mais sobre o modo RCP dos ventiladores Amoul!
Conheça o DEA i5 da Amoul
Para aproveitar todas essas vantagens com o máximo de qualidade, a opção ideal é o DEA i5. Esse equipamento da Amoul proporciona agilidade e tecnologia para auxiliar no processo de desfibrilação. Ele:
- Conta com interface de gerenciamento protegida por senha e memória para armazenar 24 horas de dados de ECG e até 1000 eventos.
- Os eventos e curvas de ECG gravados podem ser transferidos para dispositivo móvel por meio de aplicativo e conexão WiFi.
- É leve, pesando apenas 2,3Kg, e pode ser guardado e carregado para diferentes locais graças às suas dimensões (L x A x P: 217 x 91 x 289 mm).
- Os eventos e curvas de ECG gravados no equipamento podem ser transferidos para dispositivo móvel por meio de aplicativo e conexão WiFi.
Em apenas 7 segundos, ele já está pronto para uso, fornecendo agilidade juntamente com orientações para o socorrista, por meio de voz e ilustrações.
Isso é fundamental, pois quando a desfibrilação ocorre no primeiro minuto, a taxa de sobrevivência é de 90%.
Em quais estabelecimentos o DEA é obrigatório?
De acordo com o congresso nacional, o Desfibrilador Externo Automático é obrigatório em diferentes estabelecimentos. Sua obrigatoriedade pode variar com acordo com os estados e com o volume de pessoas.
Confira abaixo alguns lugares onde o equipamento é obrigatório.
- Estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos e portos, com aglomeração ou circulação de pelo menos 2.000 pessoas diariamente.
- Centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis e templos, com circulação constante.
- Eventos que esperam um público superior a 4.000 pessoas.
- Transportes como metrô, trens, embarcações e aeronaves, com capacidade superior a 100 passageiros.
- Ambulâncias, viaturas de bombeiros, resgate e policiais.
Garanta segurança para o seu estabelecimento!
O DEA Amoul I5 – ou o DEA i3 – é a escolha certa para tornar o seu estabelecimento um local seguro e pronto para enfrentar adversidades.
Como vimos, cada segundo é essencial para salvar uma vida. E o Desfibrilador Externo Automático i5 é uma tecnologia ágil, didática e eficiente para serviços de urgência e emergência, preparando você para cuidar do próximo.
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A parada cardiopulmonar ou parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou respiração agônica, ofegante.
O termo “parada cardíaca” é mais comumente utilizado quando se refere a um paciente que não está respirando e não tem pulso palpável. Devido a essa situação, existem manobras para reverter esse quadro.
Mas como funciona o atendimento nessa situação?
O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente.
PASSO NÚMERO 1 – VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado para prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é necessária uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de uma equipe multidisciplinar de profissionais, que inclui médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros.
A nova diretriz preconiza o acionamento imediato na iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, com o objetivo de prevenir a PCRIH.
Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação podem diminuir a ocorrência de uma PCIH e, caso ocorra, aumentar a chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR.
PASSO NÚMERO 2 – RECONHECIMENTO E ACIONAMENTO IMEDIATO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA
O profissional de saúde deve reconhecer a PCR:
- Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo nome!
- Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos.
- Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: Acione a equipe médica; Traga o carrinho de emergência; Traga o desfibrilador/DEA.
PASSO NÚMERO 3 – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE
Após o acionamento da equipe médica, deve-se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), seja por causa cardíaca ou não cardíaca:
- Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos;
- Frequência: 100 a 120 compressões/minuto;
- Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo de 2,4 polegadas (6 cm);
- Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões;
- Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos;
- Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível.
PASSO NÚMERO 4 – DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA
Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA):
- Verificar o ritmo;
- Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso):
1 – Aplique 1 choque;
2 – Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo;
3 – Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente.
- Em caso de ritmo não chocável:
1 – Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo;
2 – Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente.
Em hospitais, onde não há disponível o DEA, somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, necessita que a equipe médica esteja disponível 24 horas, tendo em vista que é um procedimento privativo do profissional médico.
Neste caso, a equipe de enfermagem realizará o suporte básico de vida com a RCP de alta qualidade com o desfibrilador posicionado próximo ao paciente para quando o médico assumir o atendimento possa utilizá-lo imediatamente.
PASSO NÚMERO 5 – DESFIBRILAÇÃO
Desfibrilação: procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua ‘não sincronizada’ no músculo cardíaco.
Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
VOCÊ SABIA QUE PODE UTILIZAR ÓTIMOS RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE VÃO TE AUXILIAR EM UMA PCR?
A primeira solução é o DEA i5 da Amoul
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) Amoul i5 foi desenvolvido para ser usado por socorristas e por heróis anônimos no salvamento de adultos e crianças em parada cardíaca súbita – assim como o DEA i3.
O DEA Amoul i5 possui tela colorida de 7 polegadas para fácil compreensão das instruções de operação e visualização completa do ECG durante a análise do ritmo cardíaco.
Para aumentar a efetividade do resgate, o desfibrilador emite instruções de voz precisas durante todo o processo de desfibrilação, até as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP).
- Saiba mais sobre o desfibrilador externo automático!
A segunda solução traz agilidade e segurança em situações de parada cardiorrespiratória
O CPR Compressor Torácico E6 Amoul é um aparelho para compressões pulmonares de controle eletrônico, com portabilidade e consistência, que oferece segurança e precisão em suas operações.
O aparelho garante praticidade e aproveita recursos tecnológicos para evitar problemas que ocorrem em compressões torácicas manuais.
O RCP E6 ainda permite efetuar outras tarefas essenciais na ressuscitação, como iniciar terapia IV, administrar medicação, ventilação ou efetuar a intubação.
- Confira também o modo RCP dos ventiladores de transporte Amoul!
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