Um sistema de chamada de enfermagem IP mais flexível e modular
A comunicação hospitalar é um tema que vem sendo estudado desde a década de 1990.¹ E cada vez mais, demonstra-se que a comunicação é um componente-chave para atendimentos de qualidade no ambiente hospitalar.2,3
Alguns estudos evidenciaram que a chamada de enfermagem foi capaz de reduzir interrupções desnecessárias, otimizar o tempo de atendimento e antecipar as necessidades dos pacientes.4
Percebeu-se também que a implementação dessa forma de assistência em outras instalações clínicas pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias para melhores práticas, aumentando a confiança dos profissionais de enfermagem.5
Você conhece o sistema de chamada de enfermagem da Caretronic?
O NurseCare é um sistema avançado de chamada de enfermagem IP, concebido para otimizar a comunicação entre os pacientes e os prestadores de cuidados de saúde.
Além disso, é um sistema completo, inteligente e interativo que combina documentação de enfermagem e gerenciamento de saúde. É certificado pelos mais altos padrões de segurança (DIN VDE).
O sistema pode incorporar funcionalidades avançadas, como alertas em tempo real, comunicação de voz bidirecional e priorização de chamadas personalizável, para garantir uma resposta rápida e eficiente às necessidades dos pacientes.
NurseCare: o sistema de chamada de enfermagem IP mais flexível e modular
Você pode adquirir apenas a configuração necessária para o seu sistema de chamada de enfermagem, em vez de todos os tipos de recursos desnecessários.
Pode escolher entre o nível básico e avançado, atualizar facilmente seu sistema e ainda adicionar recursos a qualquer momento.
Quais os principais benefícios do NurseCare?
- Facilita o fluxo de trabalho dos profissionais de enfermagem e garante maior segurança ao paciente.
- Sistema integrado que inclui sensores de queda, rastreamento de localização e botões de emergência, entre outros.
- Centraliza processos de saúde e sistemas de chamadas de emergência em hospitais e ambientes de cuidados de saúde.
- Otimiza despesas.
- Melhora a qualidade e a eficiência dos cuidados de saúde.
- Oferece a melhor solução para atendimento de pacientes e idosos em hospitais, clínicas e casas de longa permanência.
NurseTab, o terminal do posto de enfermagem
Um display touchscreen interativo que combina o sistema de chamada de enfermagem e toda a gestão de saúde em um único dispositivo. O NurseTab registra informações de cada quarto, como funcionários cadastrados, horário de atendimento, anotações de enfermagem e serviços prestados.
Vantagens do NurseTab
- Gestão simplificada da informação: registra eficazmente as informações essenciais de cada quarto.
- Solução tudo-em-um: integra perfeitamente um sistema de chamada de enfermagem com gestão de cuidados de saúde e documentação de enfermagem.
- Experiência do usuário melhorada: interface de fácil utilização.
- Comunicação e colaboração melhoradas: atualizações e alertas em tempo real mantêm toda a equipe informada.
- Personalizável e escalonável: definições, notificações e níveis de acesso personalizáveis.
- Resultados baseados em dados: relatórios e análises completas sobre os atendimentos.
Botões de chamada
Além dos botões padrão, você pode escolher entre outros sensores e alarmes para melhorar a segurança e o atendimento ao paciente. O sistema permite que você escolha sua própria configuração, dando mais liberdade para adquirir um sistema que caiba no seu orçamento.
Botão de pressão em forma de pera
Cabo de tração
Botão de chamada e reposição, código azul
iNurse, aplicativo móvel para smartphone
Permite que a equipe clínica responda a chamadas de emergência via iNurse mesmo quando não está presente no posto de enfermagem. Em situações de emergência, o iNurse oferece chamada com um toque para a equipe de reanimação.
InfoTab, display para corredor
O inovador display de corredor indica o local da chamada até o leito específico, o atendimento da equipe de saúde no quarto, a chamada de atendimento e oferece conteúdo sob demanda. Quando não há chamada ativa, o display pode mostrar atividades diárias, informações, previsão do tempo, menus e conteúdos opcionais.
Relatórios de atividades
Com o NurseCall, é possível analisar todos os registros de atividades e, assim, adequar a rotina do hospital.
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Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou instituição.
Acesse nosso site ou loja virtual e explore equipamentos seguros, intuitivos e de fácil manuseio para um atendimento com excelência e eficácia para o seu paciente!
Referências
- Coiera E and Tombs V. Communication behaviours in a hospital setting: an observational study. BMJ 1998: 316(7132): 673-676.
- Miller ET, Deets C, and Miller RV. Nurse Call and the Work Environment: Lessons Learned. JNCQ 2001: 15(3): 7-15.
- Toussaint PJ and Coiera E. Supporting communication in health care. Int J Med Inf 2005: 74(10): 779-781.
- Tilka Miller, Elaine DNS, RN; Deets, Carol Ed.D., RN; Miller, Robert V. Ph.D. Nurse Call Systems: Impact on Nursing Performance Journal of Nursing Care Quality11(3):p 36-43, fevereiro de 1997.
- Jane Ciof® RN AppSc(Adv Nurs) GradDipEd(Nurs) MAppSc(Nurs) PhD. Nurses experiences of making decisions to call emergency assistance to their patients. Journal of Advanced Nursing, 2000, 32(1), 108±114
Quando se trata de oferecer um atendimento de qualidade em uma clínica médica, otimizar o tempo de espera dos pacientes é essencial.
Longas esperas podem causar frustração e insatisfação, impactando negativamente a experiência do paciente. Felizmente, existem estratégias eficazes que podem ser implementadas para reduzir o tempo de espera e melhorar a eficiência da sua clínica.
Neste artigo, abordaremos algumas dessas estratégias importantes.
Organize a sua recepção
Quando o paciente chega na clínica, a recepção é o primeiro lugar que encontra. Além de um espaço de espera, o ambiente também é uma oportunidade de trazer uma sensação propícia para que seu paciente se sinta bem e tenha uma boa imagem da sua clínica e do serviço.
Uma recepção bem organizada pode ajudar a reduzir o tempo de espera dos pacientes. Certifique-se de que o espaço seja confortável, oferecendo assentos adequados, área para crianças e uma atmosfera acolhedora.
Além disso, otimize o processo de check-in, implementando sistemas de agendamento eficientes e oferecendo opções de autoatendimento na chegada.
Controle e fluxo de pacientes
Um controle eficaz do fluxo de pacientes é essencial para evitar atrasos e longas esperas. Considere implementar um sistema de triagem para identificar casos urgentes e priorizá-los adequadamente.
Além disso, planeje o tempo de cada consulta com base na sua duração média, evitando sobrecarregar os horários e permitindo tempo suficiente para atender adequadamente cada paciente.
Priorização de casos urgentes
Identifique casos urgentes e priorize-os adequadamente. Ao reservar horários específicos para esses casos, você garante um atendimento rápido e eficiente, evitando que outros pacientes sejam afetados por atrasos não programados.
Nesse sentido, a clínica pode ajustar sua programação e distribuir melhor o tempo e recursos disponíveis. Isso ajuda a evitar atrasos e congestionamentos, otimizando o fluxo de pacientes e garantindo um atendimento mais eficiente.
Além disso, quando os pacientes em espera veem a equipe médica agindo rapidamente para atender casos urgentes, isso pode transmitir uma sensação de eficiência e priorização do bem-estar dos pacientes.
Isso pode aumentar a satisfação geral do paciente em espera e tornar a experiência mais positiva.
Use a teleconsulta e o autoatendimento
Uma maneira eficaz de reduzir a demanda presencial e otimizar o tempo de espera é oferecer a opção de teleconsulta. Consultas virtuais permitem que os pacientes tenham acesso rápido e conveniente aos cuidados médicos, sem a necessidade de deslocamento até a clínica.
Além disso, o autoatendimento por meio de plataformas online permite que os pacientes agendem suas próprias consultas, preencham formulários e atualizem informações pessoais, diminuindo a sobrecarga da recepção.
Comunicação clara
A comunicação clara entre a clínica e o paciente que está em espera é de extrema importância, pois tem um impacto significativo na experiência do paciente e no seu bem-estar emocional durante esse período de espera.
Mantenha uma comunicação clara e transparente com os pacientes. Explique os possíveis atrasos e forneça informações atualizadas sobre o tempo de espera. Isso ajudará a reduzir a ansiedade e a impaciência dos pacientes, demonstrando que você valoriza o tempo deles.
Use um sistema de gestão com análise de dados
A implementação de um sistema de gestão adequado, como as soluções de HCIS da Dedalus, pode ser extremamente útil para otimizar o tempo de espera dos pacientes.
Esses sistemas fornecem uma visão integrada dos processos da clínica. Com base nessas informações, você poderá identificar gargalos e tomar decisões embasadas para melhorar a eficiência da sua instituição.
O HCIS da Dedalus é uma solução inovadora que coloca o paciente no centro de todas as etapas do cuidado de saúde. Com fluxos de trabalho perfeitamente integrados, ele se baseia em princípios essenciais para uma assistência de qualidade:
- Centrado no Paciente: O HCIS prioriza a experiência do paciente, garantindo que suas necessidades sejam atendidas de forma eficiente e personalizada.
- Agnóstico em Relação a Outros Fornecedores: Independentemente dos fornecedores ou sistemas utilizados, o HCIS se adapta e se integra perfeitamente, fornecendo uma visão abrangente e unificada das informações de saúde.
- Cuidados Continuados: Nas organizações de saúde e entre elas, o HCIS permite uma transição suave dos cuidados, garantindo que os pacientes recebam atendimento contínuo e coordenado, independentemente do local onde estejam sendo tratados.
- Integração entre Profissionais de Saúde: O HCIS facilita a comunicação e a colaboração entre os profissionais de saúde, permitindo que compartilhem informações e tomem decisões fundamentadas em conjunto.
- Coordenação de Processos Clínicos e Administrativos: Ao integrar processos clínicos e administrativos, o HCIS otimiza o fluxo de trabalho, reduzindo o tempo e os esforços necessários para realizar tarefas administrativas, possibilitando que os profissionais se concentrem mais nos cuidados aos pacientes.
Com o HCIS da Dedalus, as instituições de saúde podem aprimorar a qualidade do atendimento, melhorar a eficiência operacional e proporcionar uma experiência excepcional para os pacientes, garantindo que eles recebam cuidados completos e bem coordenados em todas as fases de seu tratamento.
- Conheça também a solução da Dedalus que vai ter ajuda a reduzir os custos do seu hospital!
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Otimizar o tempo de espera dos pacientes na sua clínica médica é fundamental para proporcionar uma experiência positiva e satisfatória.
Ao utilizar estratégias como o sistema de gestão com análise de dados, você estará no caminho certo para reduzir o tempo de espera e melhorar a eficiência da sua clínica, garantindo a satisfação e fidelidade dos seus pacientes.
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Tradicionalmente, os anestesiologistas administram os gases e os agentes anestésicos (AA) ajustando manualmente as concentrações dos vaporizadores e os fluxos de gases frescos (FGF).
Você sabia que é é tecnicamente possível realizar a anestesia de baixo fluxo de forma automática, através do controle expirado (ET) no final da expiração?
Com a evolução da pandemia, onde todos os recursos estão sendo direcionados de maneira integral na promoção de saúde e tratamento dos pacientes contaminados pela Covid-19 — todas as alternativas e tecnologias que possam vir a contribuir na amenização das consequências serão bem-vindas.
E, cada vez mais, as inovações tecnológicas estão sendo implantadas com intuito de oferecer a melhor qualidade no atendimento de todos.
Para a área de anestesiologia, podemos contar com ferramentas que auxiliam no monitoramento seguro da técnica de anestesia de baixo fluxo para possibilitar o uso racional dos medicamentos anestésicos, conforme recomenda a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), principalmente neste cenário atual.
Além disso, o custo e a poluição ambiental são duas das principais preocupações com a anestesia geral, que podem estar sendo solucionadas também com esse recurso.
Primeiramente, para trabalhar com segurança, você deve se lembrar dos princípios básicos farmacológicos e fisiológicos subjacentes. É importante entender como as concentrações de gás se comportam em um sistema circular e como elas dependem de diferentes fluxos de gases frescos (FGF).
Na prática, o anestesista precisa conhecer os possíveis riscos e benefícios de uma determinada técnica. E, em especial, na anestesia com baixo fluxo e mínimo, o médico deve compreender a importância do monitoramento da ventilação e da medição das concentrações de gases e agentes anestésicos.
A anestesia geral inalatória é aplicada e monitorada por um anestesista.
Comumente, a técnica de baixo fluxo é realizada manualmente, ou seja, o médico define o alvo da concentração de oxigênio, necessitando alterar quando preciso a fração de gás inspirado (FiO²), o fluxo de gás fresco e as concentrações do vaporizador para garantir a aplicação ideal da anestesia, minimizando o desperdício de anestésico e possibilitando maior segurança para o paciente.
No entanto, existe uma alternativa de realizar essa técnica de maneira mais eficaz e segura que é através da automação.
O anestesista irá definir o alvo da fração expirada de oxigênio (EtO²) e os valores da fração expirada de agente anestésico (EtAA) e a máquina ajustará automaticamente a administração do agente e o FGF total para atingir e/ou manter os valores estabelecidos, otimizando o fluxo de trabalho do anestesista.
ANESTESIA DE BAIXO FLUXO
A anestesia com baixo fluxo é uma técnica que usa um sistema de reinalação para retornar pelo menos 50% do valor exalado de gases para o pulmão do paciente após a eliminação de dióxido de carbono (CO²).
Sua popularidade e uso estão aumentando em todo o mundo devido à crescente importância do controle de custos, maior consciência ambiental e a disponibilidade de equipamentos avançados de anestesia.
Devido ao seu baixo custo, a anestesia de baixo fluxo está se tornando cada vez mais difundida. Body et al. relataram que a taxa de fluxo de gás fresco usada em seu hospital foi de 1,8 L/min.
Tohmo et al. relataram que a frequência de uso do sistema de reinalação para a prática de anestesia na Finlândia aumentou de 62% em 1995 para 83% em 2002, enquanto a taxa de fluxo de gás fresco diminuiu de 3L/min para 1-2L/min no mesmo tempo.
Kennedy et al. avaliaram as mudanças no fluxo de gás fresco em um hospital de treinamento na Nova Zelândia em 2001 e 2006, e relataram que a taxa média de fluxo de gás fresco foi de 1,5 L / min em 2001 e diminuiu para 1,27 L / min em 2006, representando uma redução de 35% no fluxo de gás fresco em 4 anos.
REQUISITOS BÁSICOS PARA ANESTESIA DE BAIXO FLUXO
A anestesia de baixo fluxo pode ser definida como uma técnica em que o FGF é adaptado para atender a necessidade do oxigênio do paciente (cerca de 200mL/min) e de anestésicos voláteis. Além disso, existe a cal sodada (absorvedor de CO²) que faz a remoção do CO² do circuito respiratório.
Para a realização da técnica de anestesia de baixo fluxo, existem alguns requisitos técnicos que são importantes para sua execução segura. Dentre eles, podemos citar:
- Sistema de respiração circular com absorção de CO²;
- Medidores de fluxo precisos para ajuste de fluxos de gás fresco abaixo de 1,0L/min;
- Vaporizadores precisos, capazes de fornecer de maneira confiável concentrações de agentes anestésicos voláteis com FGF abaixo de 1,0L/min;
- Deve haver um sistema respiratório estanque aos gases. O teste de vazamento recomendado deve ser abaixo de 150mL/min no teste de pressão de 30cmH²O. Normalmente, o fole ascendente que não sobe até o topo da câmara do fole pode indicar vazamento no sistema respiratório. Outra indicação de vazamento no circuito pode ser que o ALARME BAIXO da pressão de pico das vias aéreas se tornaria ativo. Além disso, se os loops de espirometria exibidos na tela do monitor não fecharem corretamente, isso também pode indicar um vazamento;
- O sistema respiratório deve ter volume interno mínimo e um número mínimo de componentes e conexões.
- O monitoramento contínuo de gás deve ser empregado. As concentrações de gás inspiratório e expiratório devem ser medidas a cada ciclo respiratório.
Além dos requisitos acima, o monitoramento da ventilação deve sempre ser empregado. A medição do CO² expirado fornecerá essa informação e ajudará a controlar a ventilação alveolar do paciente.
Para controlar os volumes do sistema respiratório e a mecânica pulmonar do paciente, informações adicionais podem ser obtidas monitorando as pressões das vias aéreas, os volumes respiratórios e os loops de espirometria.
SISTEMA CIRCULAR E SEUS COMPONENTES
O uso de agentes anestésicos inalatórios em circuito fechado ou semifechado leva à reinalação dos agentes anestésicos voláteis. Isso leva à diferença na concentração fornecida e inspirada de agentes anestésicos voláteis, dependendo do fluxo de gás fresco (FGF).
E, dependendo do FGF entregue, o sistema circular pode funcionar em diferentes formas.
- A anestesia de alto fluxo usa um FGF, que está próximo do volume-minuto do paciente (em média 3 a 6L/min em um adulto normal);
- A anestesia com baixo fluxo usa um FGF de menos da metade do volume-minuto do paciente, o que é mais frequentemente inferior a 3,0L/min em média em um adulto normal;
- Na anestesia com fluxo mínimo, o FGF é reduzido para 0,5L/min.
- Na anestesia de sistema fechado, o FGF é adaptado para igualar a necessidade do oxigênio do paciente e agentes anestésicos.
A lista de componentes de um sistema circular seguirá:
- Entrada de FGF
- Ramo inspiratório com válvula unidirecional
- Ramo expiratório com válvula unidirecional
- Absorvente para remoção de CO²
- O volume do reservatório para ventilação com pressão positiva, tanto com bolsa manual quanto com fole do ventilador, pode ser conectado aqui.
- Válvula de exaustão para eliminação de gases residuais
- Peça em Y do paciente, sensor de fluxo de espirometria e mostrador de gás
- Filtro bacteriano pode ser adicionado aqui
QUAIS AS VANTAGENS DO SISTEMA CIRCULAR?
A vantagem dos sistemas circulares é que eles permitem o uso de FGF baixo ou mínimo. São, no entanto, sistemas estruturalmente complexos e quando baixo FGF é usado, as concentrações de gás inspirado não se relacionam intimamente com as concentrações de FGF administradas pela máquina anestésica.
Monitores de gás sofisticados, integrados em máquinas anestésicas modernas, são, portanto, essenciais. Em resumo, podemos destacar as seguintes vantagens:
- Baixos custos;
- Diminui a contaminação;
- Maior precisão na medida dos volumes;
- Monitoração direta do consumo de O²;
- Melhor umidificação.
QUANTO TEMPO POSSO USAR A CAL SODADA (ABSORVEDOR DE CO²) SEM SUBSTITUIÇÃO?
A cal sodada faz parte da prática clínica diária do anestesiologista. É ela que permite o uso de baixo fluxo de gases frescos a fim de reduzir o consumo de anestésico, manter a temperatura corporal do paciente, conservar a umidade das vias aéreas e evitar poluição na sala de cirurgia.
Devido ao menor consumo de gases e de anestésicos, torna-se um aliado econômico da unidade hospitalar.
Além de manter a umidade do ar inalado, evitando os efeitos deletérios de gases secos, tais como ressecamento, inflamação e perda dos movimentos ciliares, leva à redução do fluxo, causando diminuição da complacência pulmonar.
A absorção do CO² é uma reação química exotérmica. No sistema em circuito fechado, a água e o calor da reação contribuem para a umidificação e o aquecimento da mistura.
A capacidade de absorção de CO² é baseada no volume-minuto do paciente, o volume da cal sodada e a taxa de FGF selecionada. Quanto menor o FGF, mais o gás é reciclado no circuito, maior a remoção de CO² pelo absorvedor. Contudo, o baixo FGF, levará a necessidade de troca da cal sodada mais vezes ao dia.
ENTÃO, QUANDO A CAL SODADA DEVE SER TROCADA?
A troca da cal sodada deve ocorrer quando houver um aumento considerável nos valores medidos da fração inspirada de CO² (FiCO²) e sem alterações significativas nas configurações da ventilação do paciente.
Outro ponto visível que indica a troca da cal sodada é a mudança da coloração para roxa. Quando a cor da cal sodada muda permanentemente isso sinaliza a hora de trocar o absorvedor. Porém, é importante se atentar que depois de algum tempo, essa mudança de cor pode desaparecer.
Portanto, é melhor trocar o absorvedor por conta própria em vez de deixá-lo durante a noite, pois as pessoas no dia seguinte podem não estar cientes das informações sobre a capacidade do absorvedor.
VOCÊ SABIA?
O potencial de superfornecimento ou subfornecimento tanto do agente quanto da concentração final de oxigênio é o grande desafio da atualidade na anestesia, mas a automação pode ajudar você a superá-lo.
A otimização do fornecimento de agente anestésico e de oxigênio pode ajudar você a aumentar a qualidade do atendimento de seus pacientes, incluindo os que precisam de cuidados extras.
AFINAL, O QUE É ANESTESIA DE BAIXO FLUXO AUTOMÁTICA?
A anestesia inalatória controlada pelo alvo da EtO2, também chamada de controle expirado, é um sistema de realização de anestesia disponível nas máquinas mais recentes.
Nessa modalidade a máquina ajusta automaticamente o fluxo de gás fresco total e a concentração do agente anestésico para atingir os níveis desejados definidos pelo anestesista.
Automatizar o processo de monitoramento e ajuste das concentrações de gás encurta a indução anestésica e resulta em concentrações anestésicas arteriais e cerebrais mais estáveis, estabilizando o nível de anestesia.
Também minimiza a quantidade de gás fresco e anestésico desperdiçado, reduzindo os custos de saúde e a carga ambiental.
O consumo de agentes inalatórios não depende apenas do FGF, mas também da solubilidade relativa do gás. Assim, o monitoramento das pressões parciais dos agentes inalados dentro do sistema respiratório é desejável.
O uso de agentes anestésicos inalatórios em circuito fechado ou semifechado leva à reinalação dos agentes anestésicos voláteis. Isso leva à diferença na concentração fornecida e inspirada de agentes anestésicos voláteis, dependendo do FGF.
COMO FUNCIONA?
O circuito respiratório interno da anestesia consiste em um misturador de gás que controla a quantidade de oxigênio e ar ou óxido nitroso fornecido ao paciente, dependendo das configurações.
As válvulas seletoras abrem de acordo com o modo de seleção. Os sensores monitoram continuamente o misturador de gás.
O gás misturado sai do misturador e flui para o vaporizador eletrônico, onde a vaporização do agente ocorre usando um fluxo de desvio convencional e o princípio de vaporização livre. Então, o gás comum com o agente flui através das válvulas de entrada e saída.
No entanto, a entrega real do agente é controlada pelo “vaporizador eletrônico” interno. Este dispositivo regula o fluxo de desvio e controla as válvulas de entrada e saída para atingir a saída desejada no gás fresco.
Vários sensores no caminho do gás monitoram constantemente o fluxo e a pressão para garantir a concentração de vapor desejada no FGF, mesmo em taxas mínimas. O consumo dos vários gases inalados é calculado automaticamente pelo software computadorizado embutido na máquina.
E QUAIS AS VANTAGENS DA AUTOMAÇÃO?
Dentre as vantagens da anestesia de baixo fluxo automática, podemos destacar:
- Com a facilidade da automação, a carga de trabalho é reduzida para o anestesista, possibilitando que ele se preocupe com outros pontos;
- Efetividade na entrega de agentes, otimizando a entrega do FGF;
- Guarda hipóxica inteligente (mínimo 25%) com a manutenção de fluxos baixos;
- Economia de gases e AA, impactando nos custos e poluição ambiental;
Sabemos que o consumo de medicamentos anestésicos está excessivo devido ao problema mundial de saúde que estamos enfrentando desde 2020 por conta da Covid-19.
E, com isso, a técnica de anestesia de baixo fluxo automática é uma alternativa eficaz e segura para racionalizar o uso desses medicamentos, além de contribuir na redução dos custos hospitalares e poluição ambiental, bem como oferecer uma maior segurança no atendimento do paciente.
Entre em contato conosco ou acesse nossa loja para saber mais sobre nossas soluções!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ARAI, L. A. C; AZEVEDO, R. B. Contaminação do Aparelho de Anestesia por Agentes Patógenos. Rev Bras Anestesiol. Vol. 61, nº 1, 2011: 50-59.
- BODY, S. C; FANIKOS, J; DePEIRO, D. et al. Individualized feedback of volatilee agent use reduces fresh gas flow rate, but fails to favorably affect agent choice. Anesthesiology 1999;90:1171–5.
- Tohmo H, Antila H. Increase in the use of rebreathing gas flow systems and in the utilization of low fresh gas flows in Finnish anaesthetic practice from 1995 to 2002. Acta Anaesthesiol Scand. 2005 Mar;49(3):328-30.
- Kennedy RR, French RA. Changing patterns in anesthetic fresh gas flow rates over 5 years in a teaching hospital. Anesth Analg. 2008;106:1487–90.
- POTDAR, M. P; KAMAT, L. L; SAVE, M. P. Cost efficiency of target-controlled inhalational anesthesia. Journal of Anaesthesiology Clinical Pharmacology. April-June, 2014. Vol 30.
- HERBERT, L; MAGEE, P. Circle systems and low-flow anaesthesia. BJA Education. Volume 17, Number 9, 2017.
- NICE. End-tidal Control software for use with Aisys closed circuit anaesthesia systems for automated gas control during general anaesthesia. Medtech innovation briefing. 2014.
- KALLI, I. Clinical performance of electronic control for Aisys™, to automatically adjust fresh gas, agent and oxygen. Helsinki University Central Hospital, Helsinki, Finland.
A evolução na área de Anestesiologia é marcada pelo avanço de tecnologias cada vez mais inovadoras que auxiliam no melhor cuidado do nosso principal cliente: o paciente.
Você acha possível evitar o consumo excessivo de agentes anestésicos inalatórios, além de preservar e impactar na segurança do paciente?
Para compreendermos melhor o benefício da ferramenta Ecoflow, é importante entender a correlação do impacto do consumo de agentes anestésicos inalatórios versus custos hospitalares e o conhecimento das possíveis complicações pulmonares pós-operatórias.
Entramos no segundo ano consecutivo de enfrentamento da Covid-19, que em comparação ao ano de 2020, os casos atuais de contaminação por esse vírus fatal estão mais graves, prolongados e com alta taxa de mortalidade.
Por consequência, com o elevado número de casos graves, houve um aumento significativo no consumo de medicamentos sedativos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares. Porém, atualmente, existe um outro grande problema: a falta de fármacos para sedar e anestesiar os pacientes.
Considerando que os fármacos essenciais para as técnicas anestésicas estão em falta ou em ameaça de falta em diversas regiões do país, a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) recomenda o uso racional de fármacos em anestesia e sedação, principalmente, nos procedimentos cirúrgicos eletivos.
Os principais fármacos envolvidos são os de uso comum pela anestesia e pela terapia intensiva: agentes indutores, tranquilizantes, bloqueadores neuromusculares, opioides, analgésicos, anestésicos locais, anestésicos inalatórios e agonistas dos receptores alfa, entre outros.
O objetivo dessa recomendação da SBA é alertar os anestesiologistas e demais médicos, principalmente neste momento de pandemia, a encontrarem medidas que possam minimizar ou contornar a escassez desses fármacos, devido ao consumo excessivo pela necessidade de tratamento prolongado dos pacientes portadores da Covid-19.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a segurança anestésica é definida como o “conjunto de ações realizadas pelo anestesiologista, que visa a redução da insegurança anestésica por meio da inspeção formal do equipamento, da checagem dos medicamentos e do risco anestésico do paciente antes da realização de cada cirurgia”.
AGENTES ANESTÉSICOS INALATÓRIOS E SUAS PROPRIEDADES
Os anestésicos inalatórios, também denominados de halogenados, são administrados via pulmonar, difundem-se para o sangue e, uma vez diluídos, alcançam as suas zonas de atuação a nível do Sistema Nervoso Central (SNC) através da circulação sanguínea, sendo eliminados posteriormente, na sua maior parte, outra vez por via pulmonar.
A potência anestésica dos gases é dada pela Concentração Alveolar Mínima (CAM). Esta pode ser definida como a concentração mínima de anestésicos nos alvéolos que produz imobilidade em 50% dos doentes expostos a estímulos dolorosos (por exemplo à incisão cirúrgica).
A CAM é, portanto, usada para comparar os diferentes anestésicos voláteis bem como suas respectivas eficácias. A duração da anestesia geral, o tamanho e peso do paciente não influenciam o valor da CAM, mas a idade e a temperatura corporal podem influenciar.
Esses anestésicos também têm importância nos parâmetros provenientes do sistema cardiorrespiratório (concentração e ventilação alveolar, débito cardíaco e perfusão cerebral) pois estes influenciam a absorção, distribuição e eliminação dos anestésicos inalatórios.
Existem vários anestésicos voláteis que podem ser usados para a indução e manutenção da anestesia geral. Os mais utilizados são o Isoflurano e o Sevoflurano.
ISOFLURANO
- Indicação: Manutenção da anestesia geral (reduz o nível de consciência).
- Formas de apresentação: Líquido volátil claro, incolor em temperatura ambiente, deve ser armazenado em frasco vedado. Não é inflamável e não é explosivo em misturas de ar e oxigênio. Isoflurano é fornecido em embalagens contendo 1 frasco de 100 ml ou 250 ml de líquido volátil (não contém excipientes).
- Diluição para infusão: Administração via vaporizador preferencialmente do tipo calibrado, agente específico para Isoflurano ou vaporizador do tipo não calibrado para uso com múltiplos agentes (universal).
- Pontos importantes: É um anestésico largamente utilizado. Doses: Usualmente, é mantida entre 0,5 e 1 CAM (0,6% – 1,2% – concentração expirada), dependendo dos outros anestésicos utilizados.
SEVOFLURANO
- Indicação: Indução e manutenção de anestesia geral em pacientes pediátricos ou adultos, em procedimentos cirúrgicos hospitalares ou ambulatoriais.
- Formas de apresentação: Líquido volátil claro, incolor em temperatura ambiente, deve ser armazenado em frasco vedado. Não é inflamável e não é explosivo em misturas de ar e oxigênio. Sevoflurano é fornecido em embalagens contendo 1 frasco de 100 ml ou 250 ml.
- Diluição para infusão: Administração via vaporizador preferencialmente do tipo calibrado, agente específico para Sevoflurano ou vaporizador do tipo não calibrado para uso com múltiplos agentes (universal).
- Pontos importantes: É um anestésico largamente utilizado e idealmente conveniente para indução de pacientes com dificuldades para abordagem das vias aéreas. Doses: Usualmente, é mantida entre 0,5 e 1 CAM (1% – 2% – concentração expirada), dependendo dos outros anestésicos utilizados.
COMO A ANESTESIA DE BAIXO FLUXO PODE AJUDAR NESSE CENÁRIO?
A introdução de novos agentes anestésicos voláteis com baixa solubilidade e baixa potência anestésica reforçou a necessidade de reduzir o consumo de agente anestésico diminuindo o fluxo de gás fresco (FGF).
Além dos benefícios econômicos ou ambientais, o baixo fluxo pode ter um impacto positivo na qualidade do atendimento ao paciente.
A maior parte dos gases anestésicos, em média mais de 80%, são desperdiçados quando o FGF de 5,0 L/min é utilizado. Vários estudos também comprovam que o uso de técnicas de anestesia com baixo ou mínimo fluxos podem reduzir drasticamente os custos anuais de anestésicos voláteis.
Normalmente, a redução do FGF de 3,0 L/min para 1,0 L/min resulta em uma economia de cerca de 50% do consumo total de qualquer agente anestésico volátil.
Foi realizado um estudo para identificar o perfil e o impacto econômico do consumo dos anestésicos inalatórios no Serviço de Anestesiologia e Medicina Perioperatória (SAMPE) no período de 2002 a 2012 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Podemos verificar nos gráficos abaixo que o estudo demonstrou um aumento substancial no consumo do anestésico Sevoflurano, refletindo em gastos progressivamente mais elevados com esse fármaco.
E, estratégias para minimizar o custo dos novos anestésicos inalatórios como o uso de técnicas de fluxo basal e redução efetiva do tempo da sala de recuperação são exemplos das medidas sugeridas pelo estudo para reduzir esse índice.
Outro ponto a ser considerado, também, é que nas técnicas anestésicas com fluxos mais altos, geralmente, os gases são secos e úmidos. Já nas de fluxos mais baixos ou mínimos, os gases fornecidos que recirculam no circuito fechado tornam-se mais quentes e úmidos.
E, respirar gases quentes e úmidos durante a anestesia é benéfico para o paciente por vários motivos.
- Melhora a preservação da temperatura corporal do paciente durante a cirurgia;
- Prevenção da perda de calor central para a periferia por causa da vasodilatação durante a anestesia;
- Evita tremores pós-operatórios;
- Possibilita manter a humidade ideal do paciente;
- Evita o ressecamento das vias aéreas superiores e inferiores durante a intubação.
A maioria das máquinas de anestesia modernas são equipadas com o sistema circular de reinalação, o que permite uma redução considerável do FGF. Os benefícios disso tornam-se mais evidentes quando o FGF é reduzido para menos da metade do volume-minuto do paciente, geralmente, para menos de 3,0 L/min.
E, as técnicas de FGF baixo afetam a cinética do gás no sistema, especialmente, quando o FGF é inferior a 1,0 L/min. Para tanto, torna-se necessário o monitoramento das concentrações de gases inspirados e expirados.
Esse monitoramento não garante apenas a segurança do paciente, mas também facilita a administração precisa de gás para o paciente.
QUAIS AS COMPLICAÇÕES PULMONARES PÓS-OPERATÓRIAS DO USO EXCESSIVO DE ANESTÉSICOS E VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA?
Os procedimentos cirúrgicos costumam estar associados a mudanças circunstanciais dos componentes fisiológicos e metabólicos que garantem a homeostasia. Elas variam de acordo com o biótipo do paciente e do tipo de cirurgia e, em situações de trauma, dependem ainda da gravidade e extensão das lesões.
A iatrogenia em procedimentos cirúrgicos abrange uma gama de complicações e sendo de responsabilidade tanto dos cirurgiões quanto dos anestesistas fazerem o que estiver aos seus alcances para evitar uma complicação, buscando sempre o aperfeiçoamento de suas técnicas bem como a utilização de ferramentas que possam auxiliar nesse processo.
Por exemplo, uma anestesia com alto fluxo de gases e muito profunda pode provocar uma série de complicações pulmonares ao paciente.
Dentre essas complicações, podemos destacar:
• Insuficiência respiratória;
• Exacerbação das condições respiratórias pré-existentes;
• Tromboembolismo pulmonar;
• Atelectasia pulmonar (colabamento alveolar);
• Pneumonia;
• Edema pulmonar.
O QUE É ECOFLOW?
É uma ferramenta que auxilia o anestesista a monitorar o “alvo” pré-ajustado de O2 e, no decorrer da cirurgia ou o baixo fluxo de gases, a máquina sugere a FiO2 alvo, permitindo que o médico ajuste ou não esse alvo conforme a necessidade.
Com ela é possível verificar o custo do agente anestésico consumido em tempo real.
A sua utilização monitora a fração inspirada de O2 (FiO2) possibilitando mais segurança ao anestesista e paciente durante a técnica de baixo fluxo para evitar a entrega de mistura hipóxica.
Essa solução está presente nos aparelhos de anestesia da GE Healthcare: Carestation 650, Carestation 750, Avance CS2 e Aysis.
No exemplo 1, para um FGF total de 6 L/min e 4,8 L/min de O2 no circuito, a máquina sugere como alvo 1,6 L/min de O2 para manter uma guarda hipóxica de FiO2 25%.
Já no exemplo 2, para um FGF total de 2 L/min e 1,6 L/min de O2 no circuito, é sugerido como alvo 0,7 L/min para manter uma guarda hipóxica de FiO2 25%. E, no exemplo 3, para um FGF total de 0,8 L/min e 0,56 L/min de O2, sugere-se como alvo 0,36 L/min para manter uma guarda hipóxica de FiO2 25%.
VOCÊ SABIA?
A quantidade de gás que entra no sistema de evacuação de gases é determinada pelo fluxo total de gases frescos (FGF).
Quando o FGF excede o necessário para o paciente, os gases excedentes entram no sistema de evacuação, contaminando o meio ambiente. Por esse motivo, com a utilização de fluxos mais baixos é possível minimizar o impacto ambiental, além de economizar o uso do agente anestésico.
ECOFLOW VERSUS FIO2 SEGURA
Com o EcoFlow, é possível ajustar o O2 necessário ao metabolismo do paciente de acordo com a “FiO2 segura”, sendo monitorado o circuito do paciente e o sistema circular para determinar a precisão de O2 no FGF para atingir o valor ideal para o metabolismo.
Essa ferramenta considera a mistura atual de gases no circuito, incluindo agentes anestésicos e define um sinalizador no FGF total para mostrar o quanto de O2 precisa ser entregue.
A FiO2 segura pode ser ajustada entre 25% e 50%.
SAIBA COMO ESSA SOLUÇÃO PODE OTIMIZAR OS CUSTOS COM SEGURANÇA AO PACIENTE
• Possibilita o ajuste da concentração apropriada de O2 para evitar a entrega de mistura hipóxica ou excessiva para o paciente;
• Possibilita a redução do fluxo de gases sem comprometer a qualidade da entrega de agentes inalatórios para uma economia potencial e proteção ambiental;
• Possibilita que equilibre o FGF com a FiO2 para estarem de acordo com os indicadores de segurança;
• Ajuda os médicos anestesistas a amenizar os riscos de complicação pulmonar pós-operatória e reduzir os riscos de complicações causadas por falhas na entrega dos gases;
• Cuidados sob medida para os pacientes em anestesia;
• Ajuda a reduzir o gasto com agentes anestésicos;
• Ajuda a proteger os investimentos;
• Ajuda na economia dos gases.
Mediante o cenário atual que estamos vivendo, onde o consumo com medicamento anestésico está elevado e, a SBA recomenda o seu uso racional, o Ecoflow é uma solução que pode contribuir muito para amenizar essa situação, evitando o consumo excessivo desnecessário.
E, como já visto, a redução no uso de agentes anestésicos, irá impactar tanto na economia hospitalar e poluição ambiental quanto na preservação da segurança do paciente.
Outro ponto importante, com a utilização da anestesia de baixo fluxo, é a redução da poluição do meio ambiente.
Para saber mais sobre essa solução, entre em contato!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- MARQUES, F. P. Análise do perfil dos consumos de gases frescos e anestésicos, durante a anestesia geral, em circuito fechado. Projeto de Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Coimbra, 2008.
- BRENNER, C. Q. Q; FELIX, E. A. Perfil de consumo e impacto econômico dos anestésicos inalatórios na última década no Serviço de Anestesiologia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Anestesiologia e Medicina Perioperatória (SAMPE) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
- FUTIER et al. Perioperative Positive Pressure Ventilation: An Integrated Approach To Pulmonary Care. Anesthesiology. 2014. 121:400-8
- HUANG, J. Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) Protocols and Perioperative Lung Protection. J Anesth and Perioper Med. 2014. 1: 50-56
LINKS
A busca pela implementação de fluxos mais eficientes, seguros e rápidos é uma demanda crescente por parte das instituições hospitalares.
O uso da tecnologia é essencial e parte integrante do processo de transformação. Mas como podemos medir o grau de uso de ferramentas de IT nas instituições?
Para isso foi criado pela HIMSS Analytics, um consultor global de saúde na área de IT, o Modelo de Adoção de Prontuário Médico Eletrônico (Electronic Medical Record, EMR), uma metodologia para a avaliação do progresso e do impacto dos sistemas de prontuários médicos eletrônicos para hospitais.hi
Acompanhando o progresso na realização de oito níveis (0 – 7), os hospitais podem rever a implementação e utilização de aplicações de tecnologia da informação com a intenção de chegar ao Nível 7, o que representa um ambiente avançado de prontuário eletrônico do paciente.
Para chegar ao último patamar, o nível 7, é preciso ser um hospital totalmente digital, ou seja, sem papel (paperless). Até o nível 5, o procedimento pode ser feito online por meio de questionário, mas a partir do sexto, o hospital passa a receber visitas de auditores.
Atualmente, os hospitais brasileiros têm buscado participar dessa elite digital mundial. Na América Latina, até o final de 2020, 15 instituições alcançaram o nível seis, sendo oito deles brasileiros. No Brasil só três hospitais chegaram no nível 7.
INVESTIMENTO NA FORMAÇÃO E NA TECNOLOGIA
Para conseguir implementar as mudanças, muitas vezes é preciso rever processos e investir em formação de uma nova cultura entre os colaboradores.
Por exemplo, para o estágio 6, o prontuário deve ser uma ferramenta completa, capaz de apoiar o médico em diferentes esferas de decisão. Também é necessário um circuito fechado de medicamentos e um sistema de suporte à decisão clínica, bem como acompanhamento e registro de todo esse processo.
Já para conquistar o estágio 7, as exigências são muito mais específicas, como o uso de um circuito fechado de medicamentos.
Da mesma forma, a instituição precisa ter uma política de recuperação de desastres, possuir um data center alojado em diferentes lugares, não utilizar papel em nenhuma esfera assistencial, ter um eficiente sistema de apoio à decisão clínica, além de integrar praticamente todos os sistemas do hospital.
MAIS SOBRE A HIMSS
A Health Information and Management Systems Society (HIMSS) é uma associação internacional de enorme prestígio na área da saúde. Criada em Chicago na década de 1960, ela já atua em todos os países do mundo. Entre suas atividades, destaca-se o congresso anual realizado nos Estados Unidos e intitulado de HIMSS Conference.
A HIMSS oferece ainda o programa de desenvolvimento e a certificação profissional para TI na saúde (CPHIMS), além do Electronic Medical Record Adoption Model (EMRAM) ou modelo de adoção do registro médico eletrônico.
Ele é um modelo elaborado pela HIMSS para ser seguido pelas instituições de saúde, a fim de que se creditem para receber a chancela de excelência em desenvolvimento tecnológico hospitalar.
A certificação oferece oportunidades de educação e networking para toda a organização. Ele é um programa para toda a empresa da área de saúde, projetado para beneficiar a equipe de maneira geral, ajudando sua organização a ter acesso a melhor educação possível em TI de assistência médica.
A IMPORTÂNCIA DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO PARA A CERTIFICAÇÃO
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), é considerado um marco histórico no atendimento ao paciente e no gerenciamento hospitalar. Como resultado, o uso dessa tecnologia trouxe diferentes benefícios para todas as partes envolvidas no processo.
Ele permite que até mesmo os pacientes possam se tornar mais engajados no que está acontecendo em seus procedimentos e passem a ter uma consciência maior da própria saúde e da segurança dos dados fornecidos para a instituição.
Por exemplo, em instituições da área da saúde, é comum existirem diferentes especialidades envolvidas em um mesmo atendimento e diagnóstico, como cardiologia, oncologia, entre outros. Em outras palavras, há dados por todos os lados e que são essenciais para garantir a precisão do resultado final. A questão é como reunir e organizar as informações que parecem tão espalhadas.
Com o uso de um prontuário eletrônico do paciente, cada procedimento cria subsídios para os próximos atendimentos. Ao longo do tempo, isso vai gerando um acúmulo de dados e, quando bem organizados, podem ser um dos grandes influenciadores de decisão para os médicos.
Na rotina de um hospital o PEP substitui o que antes era o prontuário de papel. A circulação das fichas de papel é eliminada e não há mais risco de atrasos por conta do processo logístico interno de documentos, fazendo com que as informações fiquem muito mais seguras sendo armazenadas em um único local.
ESTÁGIOS DE CERTIFICAÇÕES
A certificação é dividida em 8 estágios que medem o grau de tecnologia aplicado nos serviços de saúde para garantir rapidez no atendimento, eficiência operacional, qualidade assistencial e segurança do paciente.
Para medir esse grau, a HIMSS desenvolveu, em 2005, o EMRAM (Electronic Medical Record Adoption Model ou Modelo Eletrônico de Adoção de Registros Médicos), que avalia a maturidade de adoção da TI clínica através de oito etapas evolutivas (de 0 a 7).
Por exemplo, o nível zero significa que não há efetivamente um suporte informatizado, e o sete atesta o uso completo e intenso da TI nas práticas assistenciais.
- Estágio 0: LIS (Sistema de Informação Laboratorial – Laboratory Information System), RIS (Sistema de Informação em Radiologia – Radiology Information System) e PHIS (Sistema de Informação Farmacêutica – Pharmacy Information System) não instalados.
- Estágio 1: Utilização de LIS, RIS e PHIS ou resultados de exames disponíveis na web a partir de prestadores de serviços externos.
- Estágio 2: Existência de repositório de dados clínicos (CDR) instalado e centralizado. Adoção, mesmo que de forma inicial, de Vocabulário Médico Controlado (CMV), sistema de apoio à decisão clínica voltado à conferência básica de interações e intercâmbio de informação clínica-assistencial.
- Estágio 3: Existência de documentação de enfermagem no Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). Sistema de suporte à decisão clínica (CDSS) para verificação de erros durante a prescrição e pedidos de exames. Resultados de PACS disponíveis fora da radiologia.
- Estágio 4: Adoção de prescrição e pedidos de exames informatizados em ao menos uma área assistencial. Sistema de apoio à tomada de decisão baseado em protocolos clínicos.
- Estágio 5: Utilização de PACS completo com a substituição dos filmes radiográficos em favor da flexibilidade e extrema qualidade das imagens digitais.
- Estágio 6: Implantação de sistema completo de suporte à decisão clínica e circuito fechado de gerenciamento hospitalar de medicação. Tecnologia preparada para o tratamento de dados clínicos por meio de análises estatísticas.
- Estágio 7: PEP completo e integração máxima em todos os departamentos do hospital. Data Warehousing abastece relatórios complexos, contendo resultados clínico-assistenciais trabalhados por soluções em Business Intelligence (BI).
COMO É FEITA A AVALIAÇÃO?
Até o estágio 5 da Certificação HIMSS, as instituições de saúde realizam uma auto avaliação pela internet.
A partir do estágio 6, as avaliações passam a ser feitas presencialmente por auditores da HIMSS. Portanto, nessas avaliações presenciais, são analisados os sistemas utilizados pelo hospital para confirmar se cumprem todos os pré-requisitos da certificação.
Ao mesmo tempo, além de validar a maturidade digital no gerenciamento hospitalar da organização e o uso da tecnologia para oferecer atendimento de alta qualidade, a obtenção do reconhecimento HIMSS pode trazer uma série de benefícios adicionais.
Como resultado, parte do processo de preparação permite que a equipe clínica possa se tornar mais consciente das ferramentas digitais disponíveis na organização e das diferentes maneiras em que elas podem ser usadas para fazer a diferença para seus pacientes.
O processo de certificação ainda aumenta automaticamente o nível de adoção de tecnologia entre a equipe clínica e não clínica, levando a organização um passo mais perto de atingir as metas e os resultados desejados por trás dos seus diferentes programas digitais.
INTEGRAÇÃO DE DISPOSITIVOS AO PEP
Como parte essencial do processo de transformação para um Hospital Paperless está a integração de dispositivos médicos ao Prontuário Eletrônico do Paciente.
É através dessa conectividade que os dados hemodinâmicos e ventilatórios do paciente, por exemplo, são automaticamente enviados para o HIS conforme periodicidade previamente programada.
Este processo automatiza a rotina de atualização do prontuário, tornando esta etapa mais rápida e segura e fazendo com que a equipe assistencial possa estar exclusivamente dedicada aos cuidados com o paciente.
Neste sentido a GE Healthcare possui a solução do Carescape Gateway. Este dispositivo oferece uma transferência de dados fácil e bidirecional entre um Sistema de Informações do Hospital (HIS) e/ou Sistema de Informações Clínicas (CIS) usando o padrão de protocolo HL7™.
O Gateway CARESCAPE envia automaticamente dados de tendência de sinais vitais para quase todos os gráficos ou sistemas de terceiros, ajudando a economizar tempo e a melhorar a produtividade dos enfermeiros.
Além disso, os dados de internação, alta e transferência (ADT) capturados por um HIS/CIS podem ser enviados para a Rede CARESCAPE e seus dispositivos de monitoramento de pacientes residentes pelo Gateway CARESCAPE, eliminando o tempo e os erros associados à inserção manual de dados:
- Plataforma segura: Utiliza um sistema operacional Linux** reforçado para reduzir a ameaça de vírus e outros malwares transmitidos para a rede do hospital.
- Ampla capacidade do dispositivo: Permite a conectividade a até 512 dispositivos de monitoramento de pacientes.
- Mecanismo de interface Cloverleaf: Mecanismo integrado de interface Lawson Cloverleaf** que permite flexibilidade de HL7.
- Sinais vitais de saída em HL7: Sinais vitais de saída com definição de tendências para os dispositivos de monitoramento de pacientes residentes na rede CARESCAPE no HL7. Oferece suporte nativamente a HL7 2.3 e 2.4 e às transações IHE PCD-01 (HL7 2.6, nomenclatura IEEE1073 e perfil de conteúdo de mapeamento de terminologia IHE PCD Rosetta.)
- Internação, alta e transferência (ADT): Aceita alimentação de entrada de ADT no HL7 para a criação de um cache de informações sobre ADT do paciente, com serviço de consultas habilitado para valores coringa para a rede CARESCAPE.
- Sincronização de horário: Permite a sincronização do horário da rede com a fonte NTP de horário da rede de um hospital, para apresentar um horário sincronizado em todos os dispositivos de monitoramento de pacientes residentes na rede CARESCAPE.
- Interface de dados de alta velocidade: Interface que oferece acesso quase em tempo real a formas de onda e dados numéricos, em um formato binário descrito em XML.
- Integridade dos dados: A integridade dos dados é suportada tanto por uma coleta retroativa de dados quanto por funções de armazenamento e encaminhamento, em caso de desconexão ou interrupção da rede.
- Interface de teste: Teste o feed de dados da interface separadamente do servidor de produção “em tempo real” para testes de versão do CIS.
- Serviço remoto assistido: Ferramentas avançadas de diagnóstico e serviço remotos por meio da tecnologia Webmin e/ou InSite** ExC.
- Redundância integrada: Interfaces de rede com redundância automática. Fontes de alimentação redundantes e trocadas a quente.
Indo além da integração de dados do HL7, o Gateway CARESCAPE permite que os usuários acessem um fluxo de dados quase em tempo real de formas de onda e dados numéricos de cada paciente monitorado na Rede CARESCAPE.
Esses dados são fornecidos em um formato binário descrito em XML, que ajuda a dar a hospitais, médicos, enfermeiros, pesquisadores clínicos e outros indivíduos a oportunidade de melhorar o cuidado do paciente.
Para conhecer um pouco mais das soluções integradas de suporte à vida da GE Healthcare, entre em contato!
REFERÊNCIAS
A evolução da anestesia e o desenvolvimento de novos medicamentos e aparelhos deram condições para que as novas técnicas cirúrgicas, que provavelmente seriam letais no passado, hoje sejam realizadas com segurança.
Em anestesiologia, a busca pela segurança e qualidade do controle tanto do adormecer quanto do despertar do paciente, bem como no alívio da dor durante o procedimento cirúrgico, se tornam possíveis devido ao aprimoramento das técnicas, dos medicamentos e das inovações de monitoramento.
Embora sejam comprovadas e amplamente difundidas, as vantagens oferecidas pela técnica do fluxo basal de gases, a propagação do método como rotina entre as técnicas anestésicas, encontra obstáculos diversos, primeiramente pela divergência no conceito de fluxo baixo de gases ou mínimo fluxo de gases e por ser considerada por muitos como complexa na execução.
Vamos entender mais sobre esse assunto e mudar de opinião?
VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA ANESTESIA?
1) Consiste em um “estado não natural, em que a capacidade de reter memória, bem como de discernir e reagir a estímulos lesivos é controlada de forma reversível por meio de uma variedade de medicações e técnicas.”
2) É o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma cirurgia, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada.
COMO SURGIU A ANESTESIA COM BAIXO FLUXO?
O nascimento da anestesia cirúrgica moderna foi marcado pelo médico inglês John Snow. Dr. Snow ficou muito conhecido por seu trabalho epidemiológico a respeito da cólera e pela introdução da medicina higiênica — mas também poderia ser indicado como o primeiro anestesiologista de verdade.
No final do século XIX, John Snow iniciou a anestesia inalatória com baixo fluxo de gases com a intenção de reduzir o consumo e evitar a poluição dos anestésicos, conseguindo diminuir bastante o odor do clorofórmio e do éter nas salas de cirurgias.
Ele criou um aparelho experimental de circuito fechado, no qual o paciente respirava oxigênio enquanto o dióxido de carbono exalado era absorvido por hidróxido de potássio.
Como era seu estilo, aprofundou-se no estudo e na compreensão dos anestésicos voláteis. Ao contrário de outros médicos anestesistas, Dr. Snow não estava preocupado com o seu papel e seu possível legado para a medicina, mas com a segurança e a administração correta da anestesia.
Sua atitude calma e atenta na sala de cirurgia — e o foco no bem-estar do paciente, e não no seu orgulho — é um modelo a ser imitado.
O QUE É ANESTESIA COM BAIXO FLUXO?
A técnica de anestesia inalatória com baixo fluxo consiste na redução do uso de gases e agentes anestésicos durante um procedimento cirúrgico, ou seja, utilizar apenas o necessário para que o paciente seja anestesiado.
Sua utilização ajuda na previsão do volume anestésico usado durante o ato anestésico, além da economia dos agentes.
As anestesias de baixo fluxo e de fluxo mínimo se caracterizam pela vazão de pequenos volumes no fluxo de gás fresco em litros por minuto alimentando o circuito de gases do equipamento de anestesia.
O fator diferencial é que o fluxo de gás fresco é claramente menor que o volume-minuto respiratório do paciente.
Em 1954, Foldes estabeleceu o conceito de baixos fluxos como sendo o fluxo de admissão de gases (FAG) de 1 L.min-1. Já, Virtue, em 1974, estabeleceu outro importante conceito de fluxos mínimos em que o FAG era de 0,5 l.min-1.
VOCÊ SABIA?
Você sabia que a redução do fluxo de gás fresco abaixo de 1L/min em circuito fechado está associada a vários benefícios durante a fase de indução anestésica inalatória?
Dentre eles, se torna possível administrar volumes adequados para o paciente ser anestesiado, com a otimização de todo o vapor anestésico gerado pelo sistema de vaporização e sem o desperdício para um sistema de exaustão ou eliminado na própria sala.
O sistema circular fechado durante a manutenção anestésica permite a reinalação quase total de todos os gases e vapores expirados, com exceção do CO2, que é absorvido pela cal sodada.
POR QUE UTILIZAR?
Dentre os benefícios do uso da prática de anestesia com fluxo basal de gases frescos, podemos destacar:
- Conserva a umidade e temperatura das vias aéreas
- Conserva o calor corporal do paciente
- Promove a redução na poluição do ambiente
- Permite uma melhor previsão do volume anestésico utilizado
- Otimiza o consumo de agentes anestésicos inalatórios
- Segurança para o paciente
- Reduz o risco das complicações pulmonares no pós operatório
- Melhor recuperação do paciente
- Possibilita uma melhor monitorização dos parâmetros fisiológicos do paciente
- Reduz o custo anual com gases e agentes anestésicos para a instituição.
No estudo de BILGI et al. podemos verificar que a função respiratória na técnica anestésica de baixo fluxo é melhor quando comparada à de alto fluxo. E, também, de acordo com FONSECA et al. nota-se que variações no consumo de oxigênio podem indicar alterações diretas no débito cardíaco.
Desta forma, com a técnica de fluxo basal de gases, o anestesiologista mantém a fisiologia corporal e controla com facilidade a função pulmonar e cardiovascular.
Alguns estudos comprovam que há uma redução significativa nos custos anuais de agentes anestésicos com o uso de baixo fluxo. Por exemplo, uma redução de 3L/min para 1L/min resulta em uma economia de aproximadamente 50% no consumo de agentes anestésicos inalatórios.
Segundo o estudo de BORGES e SARAIVA, os principais agentes anestésicos inalatórios foram testados na técnica de baixo fluxo e, excluindo as particularidades voláteis de cada um, foi possível verificar um menor consumo dos gases durante a indução anestésica.
Dessa forma, podemos concluir que a técnica de anestesia com baixo fluxo de gases durante a indução anestésica traz muitos benefícios tanto para o paciente quanto para a instituição hospitalar.
Em destaque, a possibilidade de maior segurança e melhor recuperação para o paciente no pós operatório bem como uma economia significativa no custo anual com os agentes anestésicos.
A MA Hospitalar representa a GE Healthcare — empresa líder global em tecnologia médica, oferecendo um amplo portfólio de soluções completas para o melhor atendimento ao paciente. Dentre elas, destacam-se os aparelhos de anestesia que permitem realizar a técnica de baixo fluxo durante um procedimento cirúrgico.
Os modelos: Carestation 650, Carestation 750, Avance e Aisys são soluções completas em anestesia que possuem uma ferramenta para a realização dessa técnica com qualidade e segurança tanto para o médico anestesista quanto para o paciente.
Gostaria de saber mais sobre o assunto e sobre nossas soluções? Fale conosco!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- BORGES, M. M. J. SARAIVA, R. A. Sequência de Fluxo de Gás Fresco para Início da Anestesia com Baixo Fluxo: Aplicação Clínica do Estudo Teórico de Mapleson. Revista Brasileira de Anestesiologia. Vol. 52, Nº 2, Março – Abril, 2002
- FONSECA, N. M. LEÃO, D. G. FÉLIX, D. G. FONSECA, G. G. MANDIM, B. L. S. RUZZI, R. A. MARTINS, N. A. COSTA, P. R. R. M. Anestesia com fluxo basal de gases (Quantitativa). Revista Med Minas Gerais. Vol. 21(4 Supl 4): S15-S26. 2011.
- BRATTWALL, M; MD, PhD. STOMBERG, M. W; PhD. HESSELVIK, F; MD, PhD. JAKOBSSON, J; MD, PhD. Brief review: Theory and practice of minimal fresh gas flow anesthesia. Can J Anesth/J Can Anesth. Vol. 59:785–797. 2012.
- BILGI, M; GOKSU, S; MIZRAK, A; et al. Comparison of the effects of low-flow and high-flow inhalational anaesthesia with nitrous oxide and desflurane on mucociliary activity and pulmonary function tests. Eur J Anaesthesiol. Vol. 28: 279-83. 2011.
- BENGTSON, J. P. SONANDER, H. STENQVIST, O. Comparison of costs diferente anaesthethic techniques. Acta Anaesth. Vol. 32:33-2. Scand, 1988.
- COTTER, S. M. PETROS, A. J. et al. Low flow anaesthesia. Practice, cost implications and acceptability. Anaesthesia. Vol. 46: 1009-1012, 1991.
- FEISS, P. DEMONTOUX, M. H. COLIN, D. Anaesthetic gas and vapor saving with minimal flow anaesthesia. Acta Anaesthesiol. Belg. Vol. 41: 249-251, 1990.
- Ortega RA, Mai C. History of anesthesia. In: Vacanti CA, Sikka PK, Urman RD, et al., eds. Essential Clinical Anesthesia. Cambridge: Cambridge University Press; 2011:1–6