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Essencial na avaliação da saúde cardiovascular e no diagnóstico de hipertensão, o esfigmomanômetro é um equipamento versátil e fundamental para a tomada de decisões clínicas acertadas. Escolher o equipamento correto demanda atenção aos modelos, formatos e aplicações na rotina dos profissionais de saúde.

Você sabe qual é o melhor esfigmomanômetro para a sua instituição? Entender essa questão demanda uma análise atenciosa, já que a sua utilização varia conforme as necessidades individuais e o contexto de uso dos profissionais.

Felizmente, existem marcas reconhecidas como a Welch Allyn, que oferecem modelos de alta qualidade e confiabilidade para os profissionais. 

A importância de selecionar um esfigmomanômetro confiável reside na precisão das medições da pressão arterial, fundamental para diagnósticos corretos de condições cardiovasculares e para uma monitorização eficiente da saúde

Além disso, ao optar por um dispositivo de qualidade, o profissional da saúde também garante maior durabilidade e eficiência do equipamento ao longo do tempo. Entenda tudo sobre o aparelho e como escolher! 

O que é um esfigmomanômetro e para que serve?

Um esfigmomanômetro é um instrumento médico usado para medir a pressão arterial de uma pessoa. Ele é composto por três partes principais:

  • O manguito: faixa de borracha ou tecido, inflada em torno do braço do paciente, na parte superior, sobre a artéria braquial.
  • Manômetro: dispositivo que mede a pressão do ar no manguito; ele pode ser analógico ou digital, e exibe a pressão arterial em milímetros de mercúrio (mmHg).
  • Bomba de ar e válvula de liberação de pressão: a bomba de ar é usada para inflar o manguito, enquanto a válvula de liberação é usada para esvaziar lentamente o manguito após a leitura da pressão arterial.

O esfigmomanômetro funciona pelo método auscultatório, quando o manguito é inflado até obstruir temporariamente o fluxo sanguíneo na artéria braquial. Em seguida, o ar é liberado gradualmente do manguito, enquanto o médico ou profissional de saúde escuta os batimentos cardíacos usando um estetoscópio. 

A pressão na qual o primeiro som é ouvido (sons de Korotkoff) é a pressão sistólica, e a pressão na qual o som desaparece é a pressão diastólica. Essa medição é importante para avaliar a saúde cardiovascular. 

A pressão alta (hipertensão) é uma condição grave e um fator de risco para várias doenças, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e insuficiência renal. 

Por outro lado, pressão baixa (hipotensão) também indica problemas de saúde, como desidratação, problemas cardíacos ou choque. Portanto, entender qual o melhor esfigmomanômetro é essencial para diagnosticar e monitorar condições médicas relacionadas à pressão arterial.

Tipos de esfigmomanômetros disponíveis no mercado

tipos de esfignomanometro

Existem basicamente 2 tipos de esfigmomanômetros no mercado, sendo eles os modelos analógicos (aneroides) e digitais. Inclusive, ambos os tipos são eficazes para medir a pressão arterial quando usados corretamente; confira:

Esfigmomanômetros aneroides

Também conhecidos como esfigmomanômetros analógicos, eles utilizam um mostrador mecânico, com um medidor de pressão que precisa ser calibrado para fornecer leituras precisas. 

Eles são compostos por um manguito inflável, medidor aneroide e uma bomba de ar. Além disso, são compactos e portáteis, ideais para uso em ambientes clínicos, ambulatoriais e domésticos. Contudo, requerem calibração periódica para garantir a precisão das leituras.

Esfigmomanômetros digitais

São equipados com um display digital que mostra as leituras diretamente em números. Em sua estrutura, possuem um manguito inflável conectado a um dispositivo eletrônico que inclui um sensor de pressão e um display. 

Fáceis de usar, com as leituras exibidas claramente no visor digital, elimina a necessidade de auscultar os sons de Korotkoff. Além disso, alguns modelos digitais armazenam leituras, calculam médias de pressão arterial ao longo do tempo e detectam batimentos cardíacos irregulares.

Qual o melhor esfigmomanômetro: digital ou manual?

O esfigmomanômetro digital é especialmente útil em ambientes onde a rapidez e a facilidade de leitura são essenciais, como unidades de emergência ou ambulatórios lotados, e também para profissionais com dificuldade em auscultar os sons de Korotkoff. 

O equipamento também tem se destacado no cuidado domiciliar, já que oferece uma maneira conveniente e precisa de monitorar a pressão arterial em casa. Sua operação simplificada e a capacidade de fornecer leituras rápidas e confiáveis o tornam acessível e eficaz para pacientes que precisam monitorar regularmente sua saúde cardiovascular. 

Além disso, muitos modelos de esfigmomanômetros digitais oferecem recursos adicionais, como memória de armazenamento de dados e capacidade de conectividade com dispositivos móveis, permitindo que os usuários acompanhem suas tendências de pressão arterial ao longo do tempo e compartilhem essas informações com seus profissionais de saúde. Isso possibilita uma gestão mais proativa da saúde, permitindo intervenções oportunas e personalizadas para prevenir complicações relacionadas à hipertensão e promover um estilo de vida saudável.

Por outro lado, o esfigmomanômetro manual (aneróide) é preferido em ambientes onde o controle preciso da inflação do manguito é fundamental, como em procedimentos cirúrgicos ou em pacientes pediátricos, pois permite uma abordagem mais tátil e proporciona confiança ao profissional na detecção das fases de Korotkoff. 

O que considerar para escolher o melhor esfigmomanômetro?

Antes de qualquer coisa, é importante optar por um modelo clinicamente validado e certificado, que atenda aos padrões de qualidade e precisão estabelecidos pelas autoridades reguladoras. 

Além disso, para as instituições de saúde, a facilidade de uso e manutenção também deve ser considerada, preferindo modelos com operação intuitiva e de fácil limpeza para garantir a eficiência e higiene no ambiente hospitalar. 

Recursos adicionais, como capacidade de armazenamento de dados, conectividade com sistemas de registros eletrônicos de saúde (EHR) e compatibilidade com dispositivos de monitoramento remoto, podem ser vantajosos para melhorar o fluxo de trabalho e a integração com outros sistemas de saúde.

Algumas características que você deve considerar em sua pesquisa de como escolher um esfigmomanômetro, são:

  • Precisão das medições: busque por um esfigmomanômetro que fornece leituras consistentes e com grande precisão da pressão arterial.
  • Durabilidade e qualidade dos materiais utilizados na fabricação: opte por um um medidor de pressão fabricado com materiais de alta qualidade, que garantam durabilidade e resistência ao desgaste.
  • Facilidade de uso e leitura dos resultados: o aparelho deve ser fácil de usar, tanto para o profissional de saúde quanto para o paciente. Por isso, procure por modelos com design intuitivo e com resultados de fácil leitura.

Quais são os diferenciais do esfigmomanômetro  Welch Allyn?

O esfigmomanometro Welch Allyn é uma das melhores opções do mercado para quem busca por qualidade e confiabilidade. A Welch Allyn é uma empresa renomada, com mais de cem anos de atuação, e muito conhecida na área de dispositivos médicos e soluções de diagnóstico.

Um dos diferenciais da marca é o foco no usuário. Os dispositivos são projetados de acordo com as necessidades e conforto dos usuários. A empresa trabalha em estreita colaboração com profissionais de saúde para entender seus desafios e criar soluções que atendam às suas necessidades específicas. 

Essas dicas foram úteis? Na hora da escolha, não se esqueça de avaliar a reputação do fabricante, a garantia oferecida e a disponibilidade de suporte técnico. Essas questões são importantes para garantir a confiabilidade e o suporte contínuo do equipamento.

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O Sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM) é um sistema de terapia de redistribuição de pressão otimizado que limita os efeitos de temperatura e o acúmulo de umidade, sendo assim, reduzindo o risco de lesões no tecido cutâneo causado pelo calor e/ou umidades excessivos.

De acordo com a nova diretriz da National Pressure Ulcer Advisory Panel – NPUAP publicada em 2016, Lesão por Pressão (LPP) é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato.

A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa1.

Sabe-se que o efeito patológico dessa lesão pode ser influenciado por intensidade da pressão, tempo de duração da pressão e a tolerância residual – Fricção, cisalhamento e microclima (umidade e temperatura dos tecidos)2. [Figura 1] 

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Figura 1: Causas frequentes das lesões por pressão. Fonte: Kwon J., 2016. 

Mas o que é MICROCLIMA na lesão por pressão? 

De acordo com CLARK et al. (2010), o microclima se refere à relação entre a temperatura e a umidade na superfície da pele e na interface com a superfície de apoio3.

Recentemente o microclima da pele (temperatura e umidade) foi reconhecido como sendo um dos fatores que reduz a tolerância do tecido à pressão e ao cisalhamento (NPUAP, 2016)1.

Muitos estudos têm mostram que há uma considerável relação entre o microclima da pele e o desenvolvimento de lesão por pressão em indivíduos saudáveis, sendo um importante parâmetro clínico a ser avaliado na prevenção destas lesões. 

Segundo dados da National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), nos Estados Unidos a prevalência de LPP em hospitais é de 15% e a incidência é de 7%4.

No Brasil, embora existam poucos trabalhos sobre incidência e prevalência de LPP, um estudo realizado em um hospital geral universitário evidenciou uma incidência de 39,81%5.

As taxas de incidência e prevalência na literatura apresentam variações que se devem às características dos pacientes e ao nível de cuidado, diferenciando-se em cuidados de longa permanência, cuidados agudos e atenção domiciliar: 

  • Cuidados de longa permanência: as taxas de prevalência variam entre 2,3% e 28% e as taxas de incidência entre 2,2 % e 23,9%6
  • Cuidados agudos: as taxas de a prevalência estão em torno de 10 a 18% e de incidência variam entre 0,4% e 38%6
  • Atenção Domiciliar: as taxas de prevalência variam entre 0% e 29% e as de incidência variam entre 0% e 17%6

Lesões por pressão causam danos consideráveis aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves, também têm sido associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade.

Apesar da maioria das lesões por pressão ser evitável, estima-se que aproximadamente 600 mil pacientes em hospitais dos EUA evoluam a óbito a cada ano em decorrência de complicações secundárias à essa condição. O custo total estimado do tratamento de LPP nos EUA é de 11 bilhões de dólares por ano6

De acordo com as diretrizes internacionais de 2019, a maioria dos casos de lesão por pressão pode ser evitada e sugere ainda que dentro das seis etapas essenciais para uma estratégia de prevenção, há a redistribuição da pressão através da mudança de decúbito ou reposicionamento, medidas preventivas de fricção e de cisalhamento (microclima) e utilização de materiais e equipamentos para redistribuição de pressão7

Sendo assim o sistema de gerenciamento de microclima Microclimate Management™ (MCM) das camas Hillrom Baxter podem contribuir e muito com as estratégias de prevenção de LPP pois minimiza a pressão excessiva proveniente da sobrecarga mecânica aplicada nos tecidos moles. 

Como esse sistema funciona? 

O Microclimate Management™ (MCM) é uma tecnologia que foi desenvolvida para eliminar os efeitos de calor e umidade entre a pele e a superfície de apoio. Nela, o tecido da superfície (colchão) tem um papel fundamental para sua eficiência.

Produzidas com um tecido frio, suave, respirável e com costura a laser, as superfícies da Hillrom Baxter permitem que o calor e a umidade passem pela capa e entrem no fluxo de ar contínuo, e consequentemente levados para fora da superfície de apoio. (Figura 2) 

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Figura 2: Microclimate Management™ (MCM) atuando em conjunto com a tecnologia inovadora de tecido das superfícies Hillrom Baxter que permitem a regulação do calor e umidade da pele do paciente.  

O sistema de gestão do microclima Microclimate Management™ (MCM) é ativado automaticamente quando o sistema de terapia da cama é ligado ou de forma manual através do botão específico “MCM”. Ele opera continuamente enquanto o paciente está na cama e ajuda a diminuir o acúmulo de umidade e calor localizados que ocorrem entre o paciente e a superfície (colchão).  

Em quais camas da Baxter o sistema Microclimate Management™ (MCM) pode ser encontrado? 

O Microclimate Management™ (MCM) pode ser encontrado em todas as Superfícies de Terapia das camas Baxter Accella, Progressa e Compella™.

Nas camas Progressa e Compella™ o sistema é acionado automaticamente em conjunto com outras terapias. No modelo Accella, também pode ser acionado de forma manual através do botão específico para esta função – “MCM”. 

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Referências

  1. National Pressure Ulcer Advisory Panel. Pressure Ulcer Stages Revised. Washington, 2016; Disponível em: http://www.npuap.org/about-us  
  1. Kwon R. e Janis J.E, Pressure Sores, 2016. Disponível em https://plasticsurgerykey.com/pressure-sores  
  1. CLARK, M. et al. Microclimate in context. In: INTERNATIONAL REVIEW. Pressure ulcer prevention: pressure, shear, friction and microclimate in context. A consensus document. London: Wounds International, 2010. 
  1. Moore Zena EH, Cowman Seamus. Risk assessment tools for the prevention of pressure ulcers. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, 2009. 
  1. Rogenski NMB, Santos VLCG. Estudo sobre a incidência de úlceras por pressão em um Hospital Universitário.Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto; 13(4):474- 80. 
  1. Cuddigan, J., Ayello, E. A., & Sussman, C. (Eds.) (2001). Pressure ulcers in America: Prevalence, incidence, and implications for the future. Reston, VA: National Pressure Ulcer Advisory Panel. Evidence Level I: Systematic Review/Meta-Analysis apud Preventing pressure ulcers and skin tears. In: Evidence-based geriatric nursing protocols for best practice. 
  1. Prevention and treatment of Pressure Ulcers/Injuries: Clinical Practice Guideline, 2019. Disponível em: https://epuap.org/pu-guideline/ 

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A incontinência urinária feminina é a perda involuntária de urina, associada à fraqueza dos músculos do assoalho pélvico. Ela ocorre especialmente durante atividades físicas, risos ou tosse. Já a incontinência masculina é a incapacidade de controlar a micção devido a problemas como hiperplasia prostática ou lesões nervosas.

A incontinência urinária ocorre quando um paciente possui perda involuntária de urina, principalmente em situações como tosse, riso ou esforço físico. Esse tipo de incontinência pode afetar pessoas de todas as idades, sendo mais comum em idosos e mulheres após o parto.

A conscientização sobre a incontinência é extremamente importante, especialmente pelo impacto na qualidade de vida, o que inclui constrangimento social, problemas psicológicos e interferência nas atividades diárias. Entenda mais sobre o tema!

O que é incontinência urinária? 

A incontinência urinária é a incapacidade de controlar a liberação de urina, levando à perda involuntária do líquido. 

Existem vários tipos de incontinência urinária, incluindo incontinência de esforço (associada ao aumento da pressão intra-abdominal, como tossir ou levantar), incontinência de urgência (desejo súbito e incontrolável de urinar) e incontinência mista (combinação de ambos os tipos).

De modo geral, a perda involuntária de urina ocorre devido a vários fatores, como músculos do assoalho pélvico mais fracos, nervos que controlam a bexiga lesionados, aumento da pressão intra-abdominal e disfunção do esfíncter urinário. 

Seja de forma isolada ou com a associação de mais de um fator, essas condições resultam na dificuldade do paciente de reter a urina adequadamente, levando ao escape e exigindo avaliação médica especializada com o urologista.

Quais as causas da incontinência urinária?

Entender o que leva à incontinência urinária é muito importante para o diagnóstico e tratamento da condição. Nesse sentido, as principais causas associadas a perda involuntária de urina, são: 

  • Fraqueza dos músculos do assoalho pélvico: essa fraqueza pode ocorrer devido ao parto, envelhecimento ou cirurgia pélvica.
  • Problemas neurológicos: quando ocorrem danos nos nervos que controlam a bexiga, comuns na esclerose múltipla ou lesões na medula espinhal.
  • Hiperplasia prostática benigna (HPB): aumento da próstata em homens pode comprimir a uretra, causando dificuldade em urinar e, por vezes, incontinência.
  • Infecções do trato urinário (ITU): ITUs frequentes irritam a bexiga e causam incontinência temporária.
  • Cirurgia pélvica: procedimentos como prostatectomia ou cirurgia de reparo de hérnia podem danificar os nervos e músculos do assoalho pélvico, resultando em incontinência.

Existem ainda fatores que contribuem para a aquisição e piora da perda involuntária de urina, sendo eles:

  • Sexo e idade: infelizmente, mulheres têm maior predisposição, especialmente após a gravidez e menopausa. Idosos também têm maior probabilidade de desenvolver incontinência urinária.
  • Obesidade: o peso acima do normal pode pressionar a bexiga e os músculos do assoalho pélvico, causando a incontinência.
  • Histórico familiar: pessoas com histórico familiar de incontinência têm maior probabilidade de desenvolver a condição.
  • Tabagismo: fumar pode aumentar a tosse crônica, contribuindo para a incontinência de esforço.

Sintomas da incontinência urinária

Você saberá que está com incontinência urinária ao identificar os sintomas relatados a seguir, pois eles são os principais alertas para a condição:

  • Perda involuntária de urina: é o primeiro sintoma a ser percebido, e ele inclui pequenos escapes de urina durante atividades como tossir, rir, espirrar, levantar peso ou exercitar-se.
  • Urgência urinária: necessidade de urinar súbita e forte, muitas vezes seguida pela perda de controle da bexiga.
  • Micção frequente: urinar com mais frequência do que o habitual, mesmo em pequenas quantidades.
  • Dificuldade em iniciar ou interromper o fluxo urinário: dificuldade em começar a urinar ou parar o fluxo uma vez iniciado.
  • Gotejamento após a micção: perda de urina após urinar e pensar que a bexiga está completamente vazia.

Ao lidar com os sintomas da incontinência urinária, é comum ocorrerem impactos negativos na saúde emocional do paciente, como:

  • Vergonha e constrangimento devido à perda de controle da bexiga em situações públicas.
  • Isolamento social, decorrente do medo de constrangimento ou vazamento de urina.
  • Ansiedade e depressão, que provoca no paciente uma preocupação constante com a possibilidade de incontinência.
  • Impacto nas relações pessoais, com dificuldade em compartilhar a condição com amigos e familiares, resultando em tensão nas relações.
  • Restrições nas atividades físicas, viagens e hobbies devido ao medo de incontinência.

Tratamentos disponíveis para a incontinência urinária 

Existem diversas maneiras de tratar a incontinência urinária com técnicas aprovadas pela medicina, o que inclui terapias mais conservadoras com medicamentos, uso de dispositivos para drenagem, cirurgia, e mudanças no estilo de vida.

Naturalmente, cada caso precisa de uma avaliação de profissionais. Alguns homens com incontinência urinária crônica, por exemplo, podem precisar de um catéter urinário externo que permite mais segurança, conforto e qualidade de vida. 

Dentre as técnicas tradicionais, podemos citar:

  • Exercícios do assoalho pélvico: muito importantes para fortalecer os músculos que suportam a bexiga e o útero, os exercícios da pelve ajudam a controlar o escape de urina.
  • Biofeedback: processo que envolve o uso de dispositivos eletrônicos para monitorar e fornecer feedback visual sobre a incontinência. Durante a sessão de biofeedback, os pacientes acompanham em tempo real a atividade dos músculos do assoalho pélvico e aprendem a contrair esses músculos de forma eficaz. 
  • Estimulação elétrica: causa estímulos nos músculos do assoalho pélvico para melhorar o controle da bexiga.
  • Medicamentos anticolinérgicos: reduzem a urgência urinária e aumentam a capacidade da bexiga de reter urina.
  • Agonistas adrenérgicos: são medicamentos que ajudam a fortalecer os músculos do esfíncter urinário para prevenir vazamentos.
  • Sling uretral: é a implantação de uma faixa para apoiar a uretra e reduzir a incontinência de esforço.
  • Procedimentos de aumento da bexiga: essas cirurgias aumentam a capacidade da bexiga, reduzindo a frequência urinária e a urgência.

Em consonância, o tratamento para incontinência urinária pode ser feito com mudanças no estilo de vida que ajudam na gestão da condição, sendo elas:

  • Gerenciamento do peso: manter um peso saudável reduz a pressão sobre a bexiga e melhora os sintomas.
  • Evitar irritantes da bexiga: certas bebidas e alimentos (como álcool, alimentos picantes, café e alimentos ácidos) podem irritar a bexiga. Nesses casos, o ideal é evitá-los ou diminuir o consumo.
  • Treinamento da bexiga: aprender a programar idas ao banheiro ajuda a reduzir a urgência urinária e aumentar a capacidade da bexiga.

Saiba mais sobre quem trata a doença, o urologista!

Quando o paciente percebe alguns dos sintomas indicados neste artigo, ele deve procurar um urologista, este profissional é especialista nos órgãos e sistemas do trato urinário e reprodutivo masculino e feminino. 

Isso significa que ele é responsável pelo diagnóstico, classificação e tratamento da incontinência, oferecendo uma variedade de opções terapêuticas para ajudar os pacientes a gerenciar e, quando possível, superar essa condição debilitante.

Quando o paciente entra em contato com o urologista, ele é avaliado da seguinte maneira:

  1. Diagnóstico: o especialista começa pela avaliação detalhada do paciente, para determinar a causa subjacente da incontinência, o que envolve histórico médico, exame físico e de imagem, como ultrassonografia, estudos urodinâmicos e outros testes específicos.
  2. Classificação: em seguida, ele determina o tipo de incontinência, seja ela de esforço, urgência ou mista.
  3. Tratamento não cirúrgico: muitos casos de incontinência urinária podem ser tratados inicialmente com medidas não cirúrgicas, como fisioterapia do assoalho pélvico, mudanças no estilo de vida, uso de dispositivos de contenção, medicamentos e terapias comportamentais. Assim, o urologista orienta o paciente sobre essas opções de tratamento e monitora sua eficácia.
  4. Tratamento cirúrgico: em alguns casos, especialmente quando o tratamento não cirúrgico não é eficaz ou quando há uma condição subjacente que requer intervenção cirúrgica, o urologista pode recomendar procedimentos cirúrgicos. Isso pode incluir a colocação de slings uretrais para incontinência de esforço, correção de defeitos anatômicos, implantes de dispositivos de estimulação neuromuscular, entre outros.
  5. Acompanhamento e gestão contínua: O urologista faz o acompanhamento contínuo para pacientes com incontinência urinária, monitorando a eficácia do tratamento e fazendo ajustes conforme necessário.

Prevenção da incontinência urinária

Nem todas as formas de incontinência urinária podem ser prevenidas, especialmente aquelas causadas por fatores como idade avançada, gravidez e parto e predisposição genética. 

No entanto, em alguns casos, o paciente pode seguir medidas preventivas e reduzir o risco de contração da condição, além de melhorar os sintomas quando o quadro já está estabelecido:

  • Realização de atividades físicas e boa alimentação para controle do peso.
  • Aprendizagem e execução de exercícios que trabalham a musculatura do assoalho pélvico.
  • Ficar longe de cigarros, evitando o tabagismo de qualquer classe.
  • Limitar o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína.
  • Evitar segurar a urina por longos períodos e esvaziar a bexiga regularmente.
  • Tratar condições médicas subjacentes do trato urinário, como constipação crônica, diabetes e distúrbios neurológicos.

Como você pode ver, a incontinência urinária é uma condição médica comum, porém muitas vezes subestimada, que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e bem-estar dos indivíduos afetados.

Com abordagens terapêuticas variadas, incluindo terapias conservadoras, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas, é possível gerenciar eficazmente a incontinência, proporcionando uma melhor qualidade de vida para aqueles que sofrem com essa condição. 

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Uma bolsa de colostomia é um dispositivo médico utilizado para coletar fezes e gás, quando uma pessoa tem uma colostomia ou ileostomia, criadas cirurgicamente devido a condições como câncer colorretal e doença de Crohn. Ela é crucial para manter a higiene e qualidade de vida do paciente após a cirurgia.

Aprender como colocar a bolsa de colostomia é uma tarefa importante para que os pacientes pós-cirúrgicos mantenham a higiene e voltem para as suas rotinas. Esse dispositivo funciona como um recipiente para a coleta de fezes e gás, que passam para fora do corpo por meio do abdômen.

A bolsa pode ser colocada de forma temporária ou permanente, dependendo da condição médica e da necessidade de remoção parcial ou total do cólon ou reto. Isso porque a indicação para uma colostomia varia conforme a condição do paciente, incluindo casos de câncer colorretal, doença inflamatória intestinal e outras condições intestinais. 

Em situações em que o cólon ou o reto não funcionam corretamente, a colostomia é necessária para restaurar a função intestinal ou permitir a cicatrização após cirurgias. 

Quais tipos de bolsas de colostomia existem?

Existem vários tipos de bolsas de colostomia, alguns modelos podem vir com recursos adicionais, como filtros para reduzir o odor das fezes, barreiras especiais para proteger a pele ao redor do estoma e sistemas de fixação mais avançados para maior segurança e conforto. 

Entre os principais tipos, temos:

  • Bolsa de uma peça: consiste em uma placa adesiva que se fixa à pele ao redor do estoma e uma bolsa coletora conectada diretamente a ela. Ela costuma ser descartada como uma única unidade, quando está cheia.
  • Bolsa de duas peças: modelo no qual a placa adesiva e a bolsa coletora são separadas, permitindo que a bolsa seja removida sem precisar trocar a placa adesiva. Isso pode ser útil para algumas pessoas que desejam mais flexibilidade.
  • Bolsa de drenagem: possui um dispositivo de drenagem que permite esvaziar a bolsa sem removê-la do corpo, sendo conveniente para pessoas com um grande volume de saída de fezes ou líquido.
  • Bolsa de fechamento: projetadas para serem esvaziadas e reutilizadas várias vezes ao longo do dia, com uma abertura que pode ser fechada com um clip ou sistema de fechamento semelhante.

De modo geral, esses dispositivos estão disponíveis em uma variedade de tamanhos e formas para se adequar ao estoma e à preferência do paciente e podem ser planas, convexas, redondas, ovais, entre outras.

Você também encontra kits de bolsas de colostomia com várias unidades e ideias para quem precisa utilizá-las por mais tempo. É interessante buscar por produtos mais resistentes, mas que também sejam macias e permitam que a pele respire.

Como usá-la corretamente?

Aqui está um passo a passo básico sobre como fazer a troca da bolsa de colostomia, os cuidados necessários com a pele e algumas dicas para se manter confortável durante o dia-a-dia:

Passo a passo para troca da bolsa de colostomia

  1. Preparação: reúna todos os suprimentos necessários, incluindo a bolsa nova, a placa adesiva (separada ou integrada), lenços umedecidos, água morna, sabão suave e uma toalha limpa.
  2. Remoção da bolsa antiga: com cuidado, retire a bolsa antiga, começando pela borda e puxando suavemente para baixo. Se necessário, use lenços umedecidos ou água morna para soltar a bolsa. Em seguida, descarte a antiga, seguindo as orientações do profissional de saúde.
  3. Limpeza do estoma: faça a limpeza do estoma e da pele ao redor com água morna e sabão suave. Nesse momento, evite o uso de produtos que contenham álcool, pois podem irritar a pele. Quando terminar, seque completamente a área com uma toalha limpa.
  4. Placa adesiva: aplique a placa adesiva ao redor do estoma, garantindo um ajuste seguro e confortável. Aqui você precisa se certificar que não ocorreram rugas ou dobras que possam causar vazamentos. Depois, conecte a bolsa coletora à placa adesiva conforme as instruções do fabricante.
  5. Vedação: finalmente, faça a verificação da vedação, pressionando suavemente ao redor da borda da placa adesiva para garantir uma vedação segura. Lembre-se de garantir que não ocorram espaços entre a placa adesiva e a pele, pois isso pode causar vazamentos.

Cuidados necessários com a pele  

  • Mantenha a pele ao redor do estoma limpa e seca, pois o acúmulo de umidade pode aumentar o risco de irritação e infecção.
  • Monitore regularmente a pele em busca de sinais de irritação, vermelhidão, inflamação ou feridas. Ao observar alguma anomalia, consulte o seu profissional de saúde.
  • Evite o contato prolongado da pele com fezes ou urina para evitar danos e irritação.

Dicas para manter a bolsa segura e confortável durante o dia-a-dia

Para não descolar a bolsa de colostomia, o paciente precisa escolher roupas confortáveis e que não pressionem ou friccione o dispositivo. Além disso, é importante ficar atento às seguintes dicas:

  • Proteja a bolsa ao tomar banho ou nadar, utilizando capa impermeável, se necessário.
  • Esteja preparado para lidar com situações imprevistas, como vazamentos, carregando suprimentos extras quando estiver fora de casa.
  • Mantenha uma dieta equilibrada e hidrate-se adequadamente para regular a consistência das fezes e reduzir o risco de vazamentos.

Orientações sobre higiene e limpeza da bolsa de colostomia

Cada paciente é único e apresenta necessidades e condições diferentes. Portanto, é essencial seguir as instruções específicas fornecidas pelo médico ou enfermeiro responsável pelos cuidados com a bolsa de colostomia.

Em sua maioria, as orientações médicas para uma higiene da bolsa de colostomia bem feita são:

  • Higiene das mãos: lave bem as mãos com água e sabão antes e após manipular a bolsa de colostomia.
  • Limpeza da bolsa: esse dispositivo deve ser esvaziado e limpo regularmente, conforme necessário, para evitar o acúmulo de resíduos e odores. Para isso, use água morna e sabão neutro, limpando a parte interna e externa da bolsa. 
  • Secagem adequada: após a limpeza, deixe a bolsa secar completamente ao ar antes de usá-la novamente.
  • Substituição regular: embora não exista uma regra rígida sobre a frequência ideal para a troca. É recomendado trocá-la entre 3 e 7 dias, dependendo do tipo de bolsa, da quantidade de saída fecal e das condições da pele ao redor do estoma.
  • Atenção à vedação: observe regularmente a vedação da bolsa, para garantir que esteja segura e intacta. Assim, caso ocorram sinais de descolamento ou vazamento, considere substituir a bolsa ou ajustar a vedação, conforme necessário.

Sugestões para lidar com possíveis desconfortos ou vazamentos 

Lidar com desconfortos ou vazamentos pode ser desafiador, mas existem estratégias que podem ajudar a minimizar as complicações da bolsa de colostomia e melhorar o conforto do paciente. Confira a seguir:

  • Vedação correta: a bolsa de colostomia deve estar corretamente posicionada e ajustada ao redor do estoma. Uma vedação inadequada pode levar a vazamentos. Se necessário, ajuste a bolsa ou consulte um profissional de saúde para obter orientação sobre o ajuste correto.
  • Evitar atividades físicas intensas: exercícios que aumentam a pressão sobre a bolsa de colostomia e causam vazamentos devem ser excluídos da rotina. Isso inclui certas atividades, como levantar objetos pesados ou fazer exercícios abdominais vigorosos.
  • Mantenha a pele ao redor do estoma limpa e seca: essa atitude impede a irritação causada pelo contato prolongado com umidade ou fezes. Nesse caso, o uso de protetores de pele pode servir para prevenir irritações.
  • Considere o uso de adesivos ou cintas de suporte: eles ajudam a manter a bolsa de colostomia no lugar, especialmente durante atividades físicas ou movimentos mais vigorosos. Além disso, uma dieta equilibrada e a ingestão adequada de líquidos podem contribuir para regular o funcionamento intestinal e reduzir o risco de vazamentos.

Se os vazamentos ou desconfortos persistirem, é importante consultar um profissional de saúde especializado em estomaterapia. Eles podem oferecer orientações personalizadas sobre como colocar bolsa de colostomia e dar sugestões específicas para lidar com os problemas relacionados a ela.

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O esfigmomanômetro é um equipamento que monitora a saúde do coração, detectando problemas de pressão arterial, como a hipertensão. Com ele, é possível fazer medições de forma digital ou analógica, já que a precisão e confiabilidade do equipamento se adequam ao contexto de uso: em casa, hospitais ou clínicas. 

Você tem dúvidas sobre o que é esfigmomanômetro? Trata-se de um equipamento muito importante para o monitoramento da saúde do coração, pois ajuda a detectar problemas de pressão arterial e oferece leituras precisas do fluxo sanguíneo. 

Ele é usado em diversas situações, em especial nos exames de rotina. Para leituras adequadas, é preciso o posicionamento correto do manguito no braço do paciente, inflação e desinflação controladas do manguito e cuidado com o manômetro para determinar os valores da pressão sistólica e diastólica. 

Continue a leitura e saiba mais! 

O que é esfigmomanômetro e estetoscópio? São a mesma coisa?

Para entender o que é esfigmomanômetro, você deve saber que ele é diferente do estetoscópio, embora muitas vezes sejam usados em conjunto durante exames.

O estetoscópio é um dispositivo utilizado para auscultar sons internos do corpo, principalmente sons cardíacos e pulmonares. Em sua composição, apresenta tubos flexíveis que conectam os auscultadores aos ouvidos do profissional de saúde.

Desse modo, o estetoscópio permite a avaliação dos sons produzidos pelos órgãos internos, auxiliando na detecção de problemas cardíacos, pulmonares e outros.

Já o esfigmomanômetro é um instrumento utilizado para medir a pressão arterial. Sua composição é diferente, incluindo um manguito inflável, um manômetro para medir a pressão e uma bomba para inflar o manguito. 

Enquanto o estetoscópio é usado para auscultar sons internos do corpo, o esfigmomanômetro é empregado para medir a pressão arterial. Em conjunto, eles desempenham papéis importantes na avaliação clínica.

Qual é a função do esfigmomanômetro?

A função do esfigmomanômetro é medir a pressão arterial. Este dispositivo consiste em um manguito inflável, um manômetro e, muitas vezes, um estetoscópio. Quando o manguito é inflado ao redor do braço, ele restringe o fluxo sanguíneo.

Ao desinflar gradualmente, o dispositivo mede a pressão sistólica e diastólica. A pressão sistólica é registrada quando o sangue começa a fluir novamente, e a pressão diastólica é medida quando o fluxo sanguíneo está normalizado. O esfigmomanômetro é essencial para monitorar a saúde cardiovascular e diagnosticar condições como hipertensão.

Tipos de esfigmomanômetros disponíveis no mercado

Existem basicamente dois tipos de esfigmomanômetros disponíveis no mercado: o esfigmomanômetro manual e o esfigmomanômetro digital. 

Cada um deles têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre um e outro depende das preferências do profissional de saúde, do ambiente de trabalho e das necessidades do paciente. Aqui está uma breve descrição de cada um:

Esfigmomanômetro Manual

Ao pesquisar o que é esfigmomanômetro manual, os pacientes e profissionais entendem que este é o tipo mais comum, amplamente utilizado para cuidados home care (em casa), hospitais e clínicas. 

Em alguns casos, esse aparelho de medição de pressão também é chamado de esfigmomanômetro analógico e mecânico, e é bem avaliado por profissionais da saúde que atestam a sua precisão.

Normalmente a aferição da pressão cardíaca, feita com o esfigmomanômetro manual, exige um estetoscópio para auxiliar na leitura correta. Assim, o esfigmomanômetro manual é envolvido em torno do braço do paciente e o manômetro mede a pressão, enquanto uma bomba manual infla o manguito.

O profissional de saúde infla o manguito manualmente e ouve os batimentos cardíacos por meio de um estetoscópio, enquanto libera gradualmente o ar do manguito. A partir daí, a pressão arterial é lida no manômetro enquanto o ar é liberado do manguito.

Esfigmomanômetro Digital

O esfigmomanômetro digital apresenta uma versão tecnológica e eletrônica para medir a pressão arterial, indicado para pacientes que precisam medir a pressão recorrentemente, em casa. Contudo, é muito importante ficar atento à calibragem, para não ocorrerem medições erradas.

Comumente, esse equipamento médico é composto por um manguito inflável, envolvido em torno do braço do paciente e um dispositivo digital que exibe as leituras da pressão arterial. 

Neste caso, o manguito é inflado automaticamente pelo aparelho e as leituras da pressão arterial são exibidas em uma tela digital. Modernos e eficientes, alguns modelos de esfigmomanômetros digitais podem armazenar dados das leituras ao longo do tempo e até mesmo calcular médias.

Quais são as partes que compõem o esfigmomanômetro?

Um esfigmomanômetro é composto por várias partes que trabalham juntas para medir a pressão arterial de uma pessoa, sendo elas:

  • Manguito: uma parte essencial do esfigmomanômetro, o manguito (braçadeira de pressão) é envolvido ao redor do braço do paciente e inflado durante a medição da pressão arterial.
  • Bulbo ou pera: é uma pequena bomba de ar que está conectada ao manguito. Usada para inflá-lo, ela aumenta a pressão no braço do paciente durante a medição.
  • Válvula de liberação de ar: usada para liberar o ar do manguito de forma controlada, pode ser girada ou pressionada para permitir que o ar escape do manguito.
  • Manômetro: dispositivo de medição que exibe a pressão arterial, o manômetro pode ser analógico (com uma agulha que se move em uma escala) ou digital (com uma tela digital que exibe os valores).
  • Tubo de conexão: tubo que liga o manguito ao manômetro, permitindo que a pressão no manguito seja transmitida ao dispositivo de medição.

Para entender o que é esfigmomanômetro e seus componentes, é importante lembrar que alguns deles incluem outras partes, como um suporte para o manômetro, estetoscópio embutido e adaptadores para diferentes tamanhos de braço.

Como usar o esfigmomanômetro manual?

Aqui está um passo a passo simples para usar um esfigmomanômetro manual e realizar a medição da pressão arterial corretamente:

  1. Comece preparando o paciente para que ele fique numa posição confortável, sentado com as costas apoiadas e os pés no chão. Neste momento, o braço a ser utilizado para a medição deve estar relaxado e apoiado em uma superfície, com a palma da mão virada para cima.
  2. Em seguida, posicione o manguito cerca de 2 a 3 centímetros acima da dobra do cotovelo. Lembre-se que o centro do manguito deve estar alinhado com a artéria braquial.
  3. Depois, use a pêra ou bulbo para inflar o manguito até cerca de 30 mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece.
  4. Logo após, é a hora de realizar a desinflação do manguito. Para isso, é preciso liberar o ar do manguito lentamente, girando a válvula de liberação de ar de forma controlada. Observe o manômetro enquanto o ar é liberado.
  5. Agora, identifique os Sons Korotkoff, enquanto o ar é liberado do manguito. Neste caso, o primeiro som que você ouve é a pressão sistólica, enquanto o som que desaparece indica a pressão diastólica.
  6. Finalmente, anote os valores da pressão sistólica e diastólica assim que forem identificados.

Dicas para obter resultados precisos

Agora que você já sabe o que é esfigmomanômetro manual e como usar, fique atento a algumas dicas importantes para que a aferição seja realizada de forma correta. São elas:

  • Manguito no tamanho correto: antes de mais nada, garanta que o manguito está no tamanho certo para o braço do paciente. Lembre-se que um manguito pequeno pode resultar em leituras elevadas, enquanto um manguito grande pode resultar em leituras subestimadas.
  • Repita a medição após alguns minutos, se necessário, para confirmar os resultados.
  • Evite conversar com o paciente durante a medição, pois isso pode afetar os resultados.
  • Realize a medição em um ambiente tranquilo, livre de distrações.

Esfigmomanômetro digital e o manual, qual demonstra maior confiabilidade?

Tanto o esfigmomanômetro digital quanto o manual são confiáveis ​​para medir a pressão arterial, quando utilizados corretamente. No entanto, cada tipo tem suas próprias vantagens e considerações.

O esfigmomanômetro manual, permite uma avaliação subjetiva dos sons Korotkoff pelo profissional de saúde, embora sua precisão possa depender da habilidade e experiência do operador. Por outro lado, o esfigmomanômetro digital oferece leituras digitais claras e fáceis de interpretar, sendo menos dependente da habilidade do operador e, portanto, potencialmente menos propenso a erros de medição.

A escolha entre os dois tipos depende das preferências do profissional de saúde, das condições do ambiente clínico e das necessidades do paciente.

Enquanto o aparelho manual pode ser preferível em locais com restrições de energia elétrica e para profissionais experientes que confiam em sua interpretação dos sons Korotkoff, o digital oferece conveniência, clareza nas leituras e armazenamento de dados.

Como escolher os melhores aparelhos?

Escolher os melhores aparelhos, em situações de home care ou em hospitais e clínicas, depende da precisão, facilidade de uso, durabilidade e orçamento. Dessa maneira, é preciso levar em consideração:

Em casa/Home care

O ideal é priorizar um equipamento fácil de usar, e que permita leituras precisas. Neste caso, os esfigmomanômetros digitais são populares, devido à sua facilidade de leitura e operação, além da praticidade do armazenamento de dados.

Ao adquirir um esfigmomanômetro digital, opte por um modelo com manguito ajustável para garantir um ajuste adequado ao tamanho do braço e verifique se o aparelho escolhido possui garantia e suporte técnico.

Em hospitais e clínicas

Priorize a precisão e a confiabilidade dos esfigmomanômetros, pois eles são usados com frequência e para uma variedade de pacientes. Para isso, é indicado escolher esfigmomanômetros manuais e digitais de alta qualidade, que proporcionem leituras precisas e consistentes.

Esta escolha exige que os profissionais da saúde entendam o que é um esfigmomanômetro que atende aos padrões de calibração e regulamentação pertinentes. 

Além disso, eles precisam considerar a durabilidade do aparelho, uma vez que ele será usado repetidamente, bem como avaliar a facilidade de limpeza e desinfecção, pois a higiene é crucial em ambientes clínicos.

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A calibração do aparelho de pressão digital deve ser realizada em intervalos regulares, conforme recomendado pelo fabricante. Assim, se houver qualquer suspeita de que o aparelho não está funcionando corretamente ou se os resultados parecerem inconsistentes, é aconselhável calibrá-lo imediatamente.

Aprender como calibrar aparelho de pressão digital é um processo essencial para que o paciente receba leituras verdadeiras. 

Nesse sentido, é importante entender a diferença entre calibrar e ajustar um equipamento de pressão: enquanto a calibração verifica e corrige a precisão das medições, o ajuste pode modificar configurações como a pressão do ar nos manguitos, mas não necessariamente calibrar o dispositivo. 

A calibração regular é fundamental para assegurar que o aparelho de pressão digital continue fornecendo resultados precisos ao longo do tempo, o que é crucial para o monitoramento da pressão arterial e para auxiliar no diagnóstico e tratamento de condições médicas relacionadas à pressão sanguínea. Saiba mais detalhes no texto abaixo.

Passo a passo para calibrar o aparelho de pressão digital

O processo de calibração de um aparelho de pressão arterial digital é realizado por profissionais qualificados e em laboratórios especializados. 

Assim, embora o procedimento exato possa variar dependendo do tipo e do modelo do aparelho, aqui está uma visão geral de como calibrar aparelho de pressão digital:

  1. Inspeção Visual: primeiramente, o profissional irá analisar visualmente o aparelho de pressão, verificando se existem danos visíveis, como rachaduras no visor, danos nas conexões ou sinais de desgaste nos componentes.
  2. Verificação da Precisão: logo após, são usados equipamentos de calibração específicos, feitos para a comparação das leituras do aparelho de pressão digital com os padrões de referência conhecidos.
  3. Ajuste dos Parâmetros: em seguida, caso o aparelho apresente leituras imprecisas, o profissional realizará ajustes nos parâmetros do dispositivo para garantir que ele forneça leituras precisas dentro das tolerâncias aceitáveis.
  4. Registro de Dados: durante o processo de calibração, são registrados dados como leituras do aparelho antes e depois do ajuste, datas, números de série e outras informações relevantes para fins de rastreabilidade e documentação.
  5. Emissão de Certificado de Calibração: após a conclusão do processo de calibração e verificação, o profissional emite um certificado de calibração que atesta que o aparelho foi calibrado e está em conformidade com os padrões de precisão estabelecidos.

Dicas importantes

Aparelho de pressao digital 1

O profissional deve orientar o usuário a armazenar o aparelho em um local limpo e seco, protegido da umidade e de temperaturas extremas, sempre que terminar de usá-lo. Para isso,  o ideal é mantê-lo em sua caixa original ou em um local apropriado.

É fundamental ficar atento à frequência e aos profissionais que sabem como calibrar aparelho de pressão digital. Neste caso, o recomendado é fazer isso a cada 1 a 2 anos, conforme as orientações do fabricante. Por outro lado, em caso de suspeitas de mal funcionamento, o aconselhável é fazer a calibração o quanto antes.

Quanto ao uso do equipamento, a medição da pressão arterial deve ser realizada em momentos específicos do dia, de acordo com as recomendações médicas.

 Além disso, é aconselhável medir a pressão arterial quando a pessoa estiver em repouso, de preferência após alguns minutos de relaxamento, e repetir a medição em momentos chaves do dia para comparar os valores. Em caso de dúvidas, o médico deverá ser consultado!

Como saber se o aparelho de pressão digital está calibrado?

Para verificar a  precisão do aparelho de pressão digital, existem algumas medidas simples que podem ser tomadas:

  1. Primeiro, compare os resultados do aparelho digital com um aparelho de pressão arterial manual confiável;
  2. Também é importante que o profissional verifique regularmente a precisão do aparelho digital, seguindo as recomendações do fabricante quanto à calibração, que geralmente ocorre de 1 a 2 anos. 

Se persistirem dúvidas sobre a precisão, é aconselhável buscar especialistas para descobrir como calibrar aparelho de pressão digital. Lembrando que a calibração também pode ser realizada em um consultório médico.

O paciente pode confiar em um aparelho de pressão digital?

Sim, um paciente pode confiar em um aparelho de pressão digital, desde que o dispositivo seja de boa qualidade, esteja em boas condições de funcionamento e seja utilizado corretamente. 

Os aparelhos de pressão digital têm se tornado cada vez mais comuns e são amplamente utilizados em ambientes médicos e domésticos devido à sua conveniência e facilidade de uso. No entanto, para garantir resultados precisos, é importante seguir algumas orientações:

  1. O aparelho deve ser calibrado regularmente para garantir que os resultados estejam precisos, o que é feito por um profissional especializado e que sabe como calibrar aparelho de pressão digital usando um esfigmomanômetro aneróide.
  2. Caso a calibração seja feita pelo paciente, ele deve seguir as instruções disponibilizadas pelo fabricante, que orientam como posicionar corretamente o aparelho de pressão no braço ou pulso. Isso significa que o braço ou pulso deve estar na altura do coração para obter resultados mais precisos. 
  3. O monitoramento da pressão arterial ao longo do tempo é essencial para detectar quaisquer mudanças ou padrões. Isso é especialmente importante para pacientes com condições médicas crônicas, como hipertensão.
  4. Os aparelhos de pressão digital devem ser mantidos limpos e em boas condições de funcionamento, suas baterias trocadas regularmente e qualquer problema de funcionamento relatado ao fabricante ou profissional de saúde.

Quais são as principais diferenças entre a calibração, manutenção e o ajuste?

A calibração, manutenção e ajuste de um aparelho de pressão digital são processos diferentes e apresentam objetivos específicos. Assim, a calibração envolve a verificação e ajuste da precisão na medição da pressão arterial, em relação a padrões de referência, realizada geralmente por profissionais em laboratórios especializados para garantir resultados confiáveis ao longo do tempo. 

Por outro lado, a manutenção inclui atividades como limpeza, verificação de baterias e substituição de peças desgastadas, visando manter o aparelho em boas condições de funcionamento e prevenir falhas inesperadas. 

Já o ajuste permite a modificação das configurações do aparelho para corrigir discrepâncias nas leituras ou adaptá-lo às necessidades específicas do usuário, podendo ser realizado tanto pelo usuário quanto por profissionais qualificados. 

Entender como calibrar aparelho de pressão arterial é fundamental para garantir a saúde do paciente, pois uma leitura errada pode impedir que a pessoa receba os cuidados necessários ou perceba o agravamento de uma condição.

Felizmente, não é difícil perceber quando um aparelho está apresentando problemas, o que permite que os ajustes sejam feitos o mais rápido possível.

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Comprar ou alugar uma cama hospitalar é uma decisão importante que depende de várias considerações pessoais e situações específicas. Cada caso vai permitir uma visão particular do que é mais em conta para a pessoa que precisa da cama. 

Às vezes, o tratamento de uma pessoa, principalmente em casos de cuidados domiciliares, vai se deparar com a necessidade de uma cama, chegando nessa importante escolha.

Por conta disso, é necessário analisar os prós e contras de ambas as opções para ajudá-lo a tomar a decisão que melhor atenda às suas necessidades. 

Comprar uma Cama Hospitalar

Prós: 

  • Propriedade Permanente  

Ao comprar uma cama hospitalar, você a possui permanentemente e pode usá-la sempre que necessário, sem se preocupar com prazos de aluguel ou devolução. Ela será um item permanente que você manterá.  

  • Custo a Longo Prazo

Se você espera precisar de uma cama hospitalar por um período prolongado, comprar pode ser mais econômico a longo prazo em comparação com o aluguel. Isso irá depender das condições do paciente acamado.  

  • Personalização 

Você pode escolher a cama que melhor atenda às suas necessidades e preferências, como recursos adicionais, design e conforto. Sendo sempre preferível  

  • Disponibilidade Imediata  

Você tem acesso à cama hospitalar sempre que precisar, sem depender da disponibilidade de aluguel. 

Contras: 

  • Custo Inicial Elevado  

Comprar uma cama hospitalar pode exigir um investimento significativo no início, o que pode ser proibitivo para algumas pessoas. 

  • Manutenção e Reparos 

A responsabilidade por custos de manutenção e reparos, caso a cama hospitalar apresente problemas, pode ser uma desvantagem, pois ficará com o proprietário da cama. No caso da MA Hospitalar, contamos com serviços de manutenção para nossos clientes, que podem ser negociados.

  • Armazenamento  

Quando não estiver em uso, a cama ocupará espaço em sua casa, o que pode ser inconveniente, especialmente em residências pequenas. 

Alugar uma Cama Hospitalar 

Prós: 

  • Custo Inicial Baixo

O aluguel requer um pagamento inicial menor, tornando-o mais acessível para quem tem orçamento limitado.

  • Flexibilidade

Se você precisa da cama por um período limitado, o aluguel oferece a flexibilidade de devolvê-la quando não for mais necessária. 

Contras: 

  • Custo a Longo Prazo

Se a necessidade de uma cama hospitalar se estender por um longo período, o custo total do aluguel pode superar o custo de compra. 

  • Disponibilidade Limitada

Dependendo da localização e da demanda, pode haver atrasos na obtenção de uma cama alugada. 

  • Falta de Personalização

As opções de personalização são limitadas ao alugar, já que você estará usando uma cama disponível no estoque da empresa. 

  • Restrições de Uso

Alguns contratos de aluguel podem impor restrições quanto ao uso e manutenção da cama. 

Conheça a Cama Centuris da Baxter

A Cama Centuris da Baxter é uma opção segura e versátil fornecida pela MA Hospitalar. Ela permite um cuidado de qualidade para o paciente e uma operação prática para o profissional de saúde. 

  • Simplicidade, qualidade e segurança;  
  • CPR Mecânico Bilateral;  
  • Ajuste de altura variável entre 39cm a 77cm;  
  • Trelemburg elétrico de +17º a -17º;  
  • Auto Contorno Inteligente (previne deslizamento do paciente sentindo a grade nos pés);   

Ela é projetada pensando em 4 pilares: prevenção de queda, prevenção dos pulmões saudáveis, prevenção da coluna e prevenção da pele.

Então, o que vale mais a pena?

Em resumo, a decisão de comprar ou alugar uma cama hospitalar depende das suas necessidades individuais, orçamento e duração prevista de uso.

Se você espera usar a cama por um longo período e tem os recursos para comprar, essa pode ser a opção mais econômica e conveniente. Por outro lado, o aluguel é uma escolha sensata para necessidades temporárias ou quando o orçamento é limitado.  

Certifique-se de avaliar todas as opções disponíveis e considerar as vantagens e desvantagens antes de tomar uma decisão.

Para mais informações, entre em contato conosco. Podemos ajudar você com mais informações e com orçamentos!