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Ao integrar dados do PSI ao monitoramento tradicional, como frequência cardíaca e pressão arterial, os anestesiologistas podem ajustar a administração de anestésicos em tempo real, minimizando riscos de complicações e melhorando os resultados pós-operatórios. Essa abordagem holística promove um cuidado mais seguro e eficaz durante a anestesia.

O Patient State Index (PSI) é uma ferramenta de monitoramento cerebral desenvolvida para medir a profundidade da anestesia através da análise de sinais eletroencefalográficos (EEG). O PSI utiliza um algoritmo avançado que processa dados do EEG para calcular um índice numérico, que reflete o nível de consciência do paciente de forma contínua. Esse índice, que varia de 0 a 100, auxilia os anestesiologistas a avaliar o grau de sedação e a ajustar as doses anestésicas conforme necessário.

Uma das principais vantagens do PSI é sua capacidade de fornecer uma avaliação mais específica em determinados contextos clínicos, como em cirurgias complexas ou em pacientes com respostas fisiológicas atípicas aos anestésicos. 

Além disso, o monitoramento contínuo do índice permite uma resposta mais precisa à variação do estado de consciência do paciente, reduzindo o risco de sobredosagem ou despertar intraoperatório.

Como o PSI funciona?

O Patient State Index (PSI) opera em três etapas principais. De forma resumida, são elas:

Coleta de dados EEG: o dispositivo realiza a captura dos sinais elétricos gerados pela atividade cerebral, utilizando eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo.

Processamento dos dados: um algoritmo avançado é empregado para filtrar e analisar os dados do EEG, identificando padrões que são relevantes para a avaliação da consciência e da profundidade da anestesia.

Cálculo do índice: com base na análise dos dados filtrados, o sistema calcula um índice que reflete a profundidade da anestesia. Esse índice é fundamental para que os profissionais de saúde possam realizar ajustes mais precisos nas doses anestésicas, garantindo uma sedação adequada e segura

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O Monitor Sedline oferece uma análise contínua do estado cerebral por meio de uma abordagem baseada em dados. O Sedline não apenas calcula o PSI, mas também fornece informações adicionais sobre a atividade cerebral, como a hipoxemia e a hipoventilação, permitindo uma avaliação mais completa da profundidade anestésica. 

A interface intuitiva do Sedline apresenta as informações de forma clara e acessível, facilitando a interpretação rápida e a tomada de decisões.  Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).

Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações.

A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização.Essa abordagem proporciona um filtro eficaz para artefatos e também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa.

Por que a monitorização de pacientes críticos é tão importante? 

A complexidade das condições de saúde desses pacientes exige uma vigilância constante, pois pequenas alterações em seus parâmetros vitais podem indicar a deterioração de seu estado clínico. Nesse cenário, a utilização de ferramentas avançadas de monitoramento, como o Patient State Index (PSI), se torna ainda mais relevante.

Como comentamos, o PSI, que avalia a atividade cerebral e fornece uma representação quantitativa da profundidade anestésica ou do estado de consciência do paciente, permite que os profissionais de saúde tomem decisões informadas e rápidas. 

Essa ferramenta é particularmente importante em pacientes críticos que estão sob anestesia ou sedação, onde a variação do nível de consciência pode ser um indicador chave do bem-estar do paciente. Por exemplo, um PSI baixo pode sinalizar que o paciente está se aproximando de um estado de consciência que poderia levar a uma resposta fisiológica adversa, como hipertensão ou taquicardia, exigindo uma intervenção imediata.

Como enfatiza o artigo científico: “A sedação e seus efeitos na segurança do paciente: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico’, publicado no Journal of Specialized Nursing Care:

“Os pacientes internados na UTI encontram-se em uma situação difícil e delicada, em grande sofrimento e ansiedade. Estão mais graves e instáveis, às vezes, pioram rápido e precisam de uma intervenção rápida. São doentes críticos, com disfunções orgânicas, precisando de cuidados específicos. Na maioria das vezes, os pacientes são muito vulneráveis, especialmente a qualquer tipo de contaminação. 

Estas disfunções demandam utilização de tecnologia dura no cuidado, o que acaba acarretando dor em muitos pacientes, porém muitas vezes estes não conseguem demonstrá-la de maneira clara, o que acaba dificultando a equipe uma avaliação correta, devido aos níveis de sedação e analgesia em excesso”

Portanto, a monitorização contínua e a utilização do PSI contribuem para uma gestão mais personalizada da anestesia, permitindo que os anestesiologistas ajustem os fármacos de maneira precisa, minimizando a quantidade de anestésicos administrados e, consequentemente, os efeitos colaterais.

Quais são os avanços mais significativos no monitoramento do PSI?

O monitoramento do PSI tem se beneficiado de significativos avanços tecnológicos na monitorização, que têm transformado o trabalho dos anestesistas. 

Esses desenvolvimentos não apenas melhoraram a precisão do monitoramento, mas também otimizam a integração e a análise dos dados obtidos durante os procedimentos.

Dispositivos de monitoramento avançados

Uma das inovações mais notáveis é o uso de dispositivos de monitoramento avançados, com o SedLine, que incorporam algoritmos sofisticados para a análise em tempo real do eletroencefalograma (EEG). Esses dispositivos são capazes de filtrar ruídos e artefatos, proporcionando uma leitura mais confiável do estado cerebral do paciente.

Com a capacidade de apresentar dados em gráficos dinâmicos e fornecer alertas em tempo real, esses monitores permitem que os anestesistas façam ajustes imediatos na administração de agentes anestésicos, promovendo um cuidado mais responsivo e individualizado.

Conectividade

A integração de tecnologias digitais e plataformas de gerenciamento de dados tem possibilitado uma visão mais abrangente do estado do paciente. 

A conectividade entre dispositivos de monitoramento e sistemas eletrônicos de registro de saúde permite o compartilhamento instantâneo de informações, facilitando a tomada de decisões clínicas e melhorando a comunicação entre a equipe médica. 

Inteligência artificial

A utilização de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (machine learning) têm o potencial de revolucionar a interpretação dos dados.

Essas tecnologias podem analisar grandes volumes de informações para identificar padrões e prever respostas anestésicas, permitindo uma gestão mais proativa da profundidade anestésica. À medida que essas ferramentas se tornam mais acessíveis e confiáveis, espera-se que desempenhem um papel fundamental na prática anestésica futura.

A importância da padronização, integração de dados e documentação

A padronização no monitoramento da profundidade anestésica é fundamental para reduzir a variabilidade entre os anestesistas, já que dispositivos de monitoramento oferecem referências objetivas e consistentes. 

Essa uniformidade no cuidado não só melhora a qualidade da anestesia, mas também contribui para melhores desfechos clínicos, especialmente em ambientes complexos, como cirurgias de grande porte ou em pacientes com condições médicas desafiadoras.

A documentação automática permite que informações vitais sobre a anestesia sejam registradas de maneira sistemática e acessível, garantindo que toda a equipe cirúrgica tenha acesso a dados atualizados e precisos. 

Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também promove uma comunicação mais eficaz entre os membros da equipe, permitindo um acompanhamento rigoroso do estado do paciente ao longo de todo o procedimento. 

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Tecnologia: um pilar fundamental para a segurança anestésica 

A tecnologia não apenas melhora a segurança durante os procedimentos anestésicos, mas também oferece uma plataforma para inovação contínua na prática médica. 

À medida que novas ferramentas e algoritmos se tornam disponíveis, a expectativa é de que a segurança anestésica continue a evoluir, resultando em uma experiência mais tranquila e confiável para pacientes e profissionais de saúde. 

Em um cenário onde a segurança é a prioridade máxima, a tecnologia se apresenta como um aliado indispensável na busca por excelência no cuidado anestésico.

A monitorização de pacientes críticos, portanto, vai além da simples observação de sinais vitais. Ela envolve uma análise integrada e contínua do estado do paciente, em que ferramentas como o PSI desempenham um papel crucial. 

Com a capacidade de detectar alterações sutis na atividade cerebral, o PSI não apenas melhora a segurança e a eficácia dos cuidados anestésicos, mas também fornece uma base sólida para a tomada de decisões clínicas, permitindo que os profissionais de saúde respondam rapidamente a mudanças críticas na condição do paciente. Essa abordagem holística e centrada no paciente é essencial para garantir os melhores resultados possíveis em contextos de alta complexidade.

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Se você é um profissional da saúde e deseja aprimorar a segurança e a eficácia nos procedimentos anestésicos, conheça a MA Hospitalar. Oferecemos soluções avançadas para monitoramento e gestão de anestesia, garantindo dados precisos e em tempo real. Entre em contato conosco e descubra como podemos transformar sua prática anestésica e elevar o padrão de cuidado em sua instituição!

Devido às particularidades fisiológicas das crianças, como o metabolismo acelerado, a imaturidade de órgãos e a maior sensibilidade, a anestesia pediátrica apresenta desafios únicos. Essas características tornam o monitoramento contínuo essencial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos anestésicos. 

Além dos métodos tradicionais de monitoramento hemodinâmico e ventilatório, tecnologias emergentes, como o Monitor de Função Cerebral, estão revolucionando a anestesiologia. São inovações que proporcionam, de forma mais clara, uma visão do nível de sedação e da atividade cerebral dos pacientes.

Este artigo explora a importância de um monitoramento adequado e mostra como o Monitor de Função Cerebral pode aprimorar significativamente o cuidado anestésico em crianças, de forma a reduzir riscos e trazer melhores soluções clínicas. Saiba mais!

Qual a importância da avaliação pré-anestésica?

A avaliação pré-anestésica permite a identificação precoce de fatores de risco e a preparação de um plano anestésico personalizado. A fisiologia infantil se  difere significativamente dos adultos, o que torna esse processo ainda mais importante.

É uma etapa que envolve uma análise minuciosa de vários aspectos do paciente, como:

  • Histórico médico: identificar comorbidades (doenças cardíacas, pulmonares, neurológicas) é essencial para adaptar o manejo anestésico.
  • Histórico anestésico: a verificação de eventos adversos anteriores, como reações alérgicas ou dificuldades na intubação.
  • Idade e peso: crianças de diferentes faixas etárias apresentam respostas variadas aos anestésicos, devido ao metabolismo imaturo e características fisiológicas em desenvolvimento.

Com base nas informações colhidas, o anestesiologista pode ajustar os tipos de anestésicos, a dosagem e as técnicas que serão utilizadas, como a intubação ou ventilação assistida. Isso reduz a margem de erro e melhora o controle intraoperatório.

Comunicação com os responsáveis

Outro ponto crucial da avaliação pré-anestésica é a comunicação clara com os pais ou responsáveis. Explicar os riscos, procedimentos e expectativas ajuda a diminuir a ansiedade familiar e a garantir a adesão ao tratamento pós-operatório, além de coletar informações adicionais relevantes sobre o comportamento da criança ou histórico médico familiar.

A importância do monitoramento na anestesia pediátrica

O risco de complicações durante a anestesia pediátrica é maior devido às diferenças na anatomia e fisiologia infantil, como maior variabilidade na resposta aos anestésicos. 

Alterações no débito cardíaco, frequência respiratória e metabolismo de fármacos são comuns de acontecer. Por isso, falhas no monitoramento podem resultar em hipoxemia, arritmias, ou mesmo lesões neurológicas.

A precisão no monitoramento é fundamental para evitar complicações graves e assegurar que a profundidade anestésica esteja adequada ao procedimento. Um monitoramento contínuo e detalhado permite ao anestesiologista reagir rapidamente a alterações hemodinâmicas e ventilatórias, minimizando os riscos para o paciente.

Tecnologias emergentes no monitoramento da anestesia

O Monitor de Função Cerebral é uma tecnologia que tem ganhado destaque na anestesia pediátrica. É um dispositivo que tem a capacidade de fornecer dados objetivos sobre o nível de consciência do paciente durante o procedimento cirúrgico. 

Esse monitor utiliza eletroencefalograma (EEG) para medir e interpretar a atividade elétrica do cérebro. Ele analisa a profundidade da anestesia em tempo real, ajudando o anestesiologista a ajustar a dosagem dos fármacos para garantir que o paciente esteja adequadamente sedado, sem risco de sobredosagem ou subdosagem.

O dispositivo capta os sinais elétricos cerebrais por meio de eletrodos.  Esses sinais são convertidos em índices numéricos que indicam o nível de sedação e a resposta cerebral aos anestésicos. Com isso, o Monitor de Função Cerebral permite uma avaliação precisa do estado de consciência, facilitando a tomada de decisões intraoperatórias.

Benefícios do Monitor de Função Cerebral na prática clínica

A utilização do Monitor de Função Cerebral na prática clínica oferece diversos benefícios que impactam diretamente a segurança e a qualidade do cuidado anestésico. Destacados os principais ganhos clínicos:

1. Redução das complicações associadas à profundidade inadequada da anestesia

Uma das maiores preocupações em anestesia pediátrica é a dificuldade de ajustar a profundidade anestésica de maneira precisa. Se o paciente for exposto a uma anestesia superficial, pode ocorrer o despertar intraoperatório, um evento traumático e perigoso. 

Por outro lado, a anestesia profunda em excesso pode resultar em depressão respiratória e cardiovascular, além de complicações no pós-operatório. O Monitor de Função Cerebral reduz esses riscos ao fornecer informações objetivas e em tempo real sobre o nível de sedação, permitindo ajustes mais finos e imediatos nas dosagens anestésicas.

2. Proporciona uma visão mais clara sobre o estado consciente do paciente durante procedimentos cirúrgicos

Um dos grandes diferenciais do Monitor de Função Cerebral é a sua capacidade de monitorar diretamente a atividade cerebral do paciente, gerando um índice que reflete o nível de consciência. Isso é particularmente útil em pediatria, onde as respostas anestésicas são mais imprevisíveis. 

A monitorização do estado consciente durante a cirurgia garante que o paciente permaneça adequadamente sedado, evitando tanto a subdosagem quanto a sobredosagem, o que otimiza o cuidado intraoperatório.

3. Maior precisão na dosagem de anestésicos

O Monitor de Função Cerebral permite que o anestesiologista ajuste a dosagem dos anestésicos com maior precisão, levando em consideração as variações individuais na resposta cerebral. 

Essa precisão reduz o uso excessivo de fármacos, o que diminui o tempo de recuperação do paciente, além de minimizar os efeitos colaterais relacionados à anestesia prolongada, como náuseas, vômitos e hipotensão.

4. Melhora nos desfechos pós-operatórios

Com a dosagem de anestésicos mais controlada, o paciente tende a apresentar uma recuperação mais rápida e segura no período pós-operatório. 

O monitor ajuda a evitar tanto a ressurgência anestésica tardia quanto a ocorrência de estados de hiperexcitação, o que proporciona uma recuperação mais estável, com menores complicações e um retorno mais eficiente à consciência plena.

5. Facilita o treinamento e o desenvolvimento de protocolos clínicos

O uso do monitor também tem valor educacional, permitindo que médicos e enfermeiros analisem as respostas cerebrais às diferentes estratégias anestésicas. Isso facilita a criação de protocolos mais precisos para diferentes tipos de cirurgia e condições clínicas. 

A análise dos dados obtidos em tempo real pode ser utilizada para melhorar a formação dos profissionais de saúde, além de orientar pesquisas sobre novas abordagens anestésicas.

6. Aumento da segurança do paciente

Por fornecer informações contínuas e em tempo real sobre o nível de sedação e a resposta cerebral, o Monitor de Função Cerebral aumenta consideravelmente a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. A capacidade de detectar alterações súbitas na profundidade anestésica possibilita intervenções mais rápidas e eficazes, reduzindo o risco de complicações graves.

O SEDLINE, um monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), é um exemplo de dispositivo que revolucionou a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.

Na base do SEDLINE temos o PSI (Patient State Index), um parâmetro extremamente importante que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível. 

Além do PSI, o monitor conta também com um conjunto de outros indicadores importantes, como o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).

Saiba mais: baixe o Guia básico do Sedline e o Guia Avançado e veja como elevar o padrão da monitorização anestésica. 

Implementação prática do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica

A adoção do Monitor de Função Cerebral na anestesia pediátrica requer a implementação de protocolos específicos, adaptados para as características dos pacientes jovens. 

É essencial que a equipe clínica seja treinada para entender as variações nos índices do monitor, além de ser capacitada para interpretar os dados de forma rápida e eficaz. 

A seguir estão os principais aspectos que devem ser cobertos no treinamento:

Familiarização com o funcionamento do monitor

A equipe precisa aprender a instalar o monitor corretamente, garantindo que os eletrodos sejam posicionados de forma adequada no paciente para captar os sinais cerebrais com precisão. Os profissionais devem saber ligar, calibrar e interpretar as leituras do monitor, além de solucionar problemas técnicos que possam surgir durante o uso.

Interpretação dos dados gerados pelo monitor

A equipe precisa interpretar corretamente os valores gerados pelo monitor, entendendo o que cada índice representa em termos de sedação e profundidade anestésica. Em situações onde há mudanças nos níveis de consciência, os profissionais devem estar aptos a identificar padrões que possam indicar anestesia inadequada, permitindo ajustes rápidos nas dosagens.

Integração dos dados do monitor com outros parâmetros clínicos

O monitor deve ser utilizado em conjunto com outros sistemas de monitoramento, como controle da ventilação, oximetria de pulso e monitorização hemodinâmica. A equipe deve ser capaz de integrar os dados fornecidos pelo monitor com outros parâmetros fisiológicos, garantindo uma visão abrangente do estado do paciente.

Simulações práticas

Simulações de diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos pediátricos, com variações na resposta anestésica, ajudam os profissionais a reagir de forma eficiente em situações reais. A equipe deve passar por simulações onde problemas técnicos ou falhas no monitor são simulados, garantindo que estejam preparados para lidar com essas situações.

Treinamento contínuo e atualizações

Sessões de reciclagem são importantes para que a equipe se mantenha atualizada em relação a novas funcionalidades do monitor e mudanças nas diretrizes clínicas. Sempre que houver uma atualização no software ou hardware do monitor, a equipe deve passar por treinamentos para se familiarizar com as novas características do dispositivo.

Treinamento multidisciplinar

Além dos anestesiologistas, é importante que outros membros da equipe multidisciplinar que interagem com o paciente durante o procedimento também estejam treinados, como enfermeiros, cirurgiões e demais médicos.

Como vimos, aprimorar o monitoramento na anestesia pediátrica é crucial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos cirúrgicos. A introdução de tecnologias como o Monitor de Função Cerebral oferece uma nova camada de segurança ao permitir uma avaliação precisa da profundidade anestésica em crianças. 

Conheça o SEDLINE e os benefícios que ele pode trazer à anestesia pediátrica. Este monitor está disponível na MA Hospitalar, fale conosco e peça o seu orçamento!

Para o profissional anestesiologista, utilizar as tecnologias avançadas, como a eletroencefalografia, é fundamental para garantir os melhores recursos possíveis durante os procedimentos, obtendo sempre os melhores desfechos clínicos. 

Pensando nisso, a ciência está sempre evoluindo e trabalhando em cima dos equipamentos disponíveis, a fim de avaliar e promover essa melhoria contínua. 

Nesta análise, vamos abordar as observações do Dr. Giorgio Pretto, anestesiologista e embaixador clínico da MA Hospitalar, sobre o artigo científico Use of Processed Electroencephalography in the Clinical Setting pelos autores David A Mulvey e Peter Klepsch.  

Publicado em 2020 na revista Current Anesthesiology Reports, este artigo oferece uma visão abrangente sobre o uso e o potencial dos monitores de atividade cerebral processados na prática clínica. 

Importância fundamental dos monitores de atividade cerebral processados 

Desde a introdução dos primeiros monitores de atividade cerebral processados na década de 1990, houve um interesse crescente em avaliar a profundidade anestésica.

Isso se deve, em parte, à necessidade de reduzir o risco de consciência transoperatória, uma preocupação significativa na anestesiologia.

Destaca-se a importância fundamental dos monitores de atividade cerebral processados na anestesiologia contemporânea, tendo a eletroencefalografia como grande aliada.

  • Destaque para o papel crucial desses dispositivos na avaliação da profundidade anestésica e na redução do risco de consciência transoperatória. 
  • O Dr. Giorgio Pretto ressalta que os monitores de atividade cerebral processados representam um avanço significativo na prática anestésica, oferecendo uma ferramenta valiosa para os anestesiologistas monitorarem e ajustarem a profundidade da anestesia de forma mais precisa do que nunca. 

Exploração da complexidade da atividade cerebral 

Uma crítica comum aos monitores de atividade cerebral processados é sua simplificação excessiva por meio de um único valor numérico.

 

O Dr. Giorgio Pretto concorda com essa avaliação e enfatiza a necessidade de explorar além desse índice na eletroencefalografia para obter uma compreensão mais completa da atividade cerebral durante a anestesia.

  • Reconhecimento da limitação da simplificação por meio de um único valor numérico. 
  • Ênfase na necessidade de explorar além desse índice para uma compreensão mais completa da atividade cerebral durante a anestesia. 
  • Enfatiza-se que a atividade cerebral é complexa e multifacetada, e um único valor numérico não pode capturar totalmente essa complexidade. Portanto, é crucial que os anestesiologistas estejam cientes das diversas métricas disponíveis nos monitores de atividade cerebral processados e as interpretem em conjunto para tomar decisões clínicas informadas. 

Implicações clínicas específicas da eletroencefalografia

O Dr. Giorgio Pretto discute as implicações clínicas específicas da eletroencefalografia destacadas no artigo, especialmente em relação a diferentes faixas etárias e estados de saúde.

Ele enfatiza a importância de adaptar a monitorização da atividade cerebral para pacientes idosos e frágeis, levando em consideração fatores como a densidade espectral bilateral e a assimetria do DSA.

 

  • Adaptação da monitorização da atividade cerebral para diferentes grupos, como pacientes idosos e frágeis. 
  • Consideração de fatores como a densidade espectral bilateral e a assimetria do DSA. 
  • Destaca-se a importância de adaptar a monitorização da atividade cerebral de acordo com as características individuais dos pacientes, como idade, estado de saúde e medicamentos concomitantes. É enfatizado que a abordagem única não é adequada e que os anestesiologistas devem estar preparados para ajustar as configurações dos monitores de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. 

Considerações finais e perspectivas futuras na eletroencefalografia

  • Ênfase na importância de uma análise detalhada dos dados fornecidos pelos monitores de atividade cerebral processados. 
  • Necessidade de evitar tanto a anestesia excessivamente profunda quanto a consciência transoperatória. 
  • Reconhecimento da complexidade da atividade cerebral e importância de não simplificar em excesso os dados obtidos. 
  • Dr. Giorgio Pretto destaca que a monitorização da atividade cerebral processada está em constante evolução e que novas métricas e técnicas estão sendo desenvolvidas para melhorar ainda mais a precisão e utilidade desses dispositivos na prática clínica. 

Considerações sobre o SEDLINE – Patient State Index

Além do conteúdo discutido no artigo, é relevante mencionar o Patient State Index (PSI) da SEDLINE como uma ferramenta adicional para avaliação da hipnose adequada durante a anestesia geral.

  • Destaque para o valor do PSI da SEDLINE como uma ferramenta adicional para avaliar a hipnose adequada durante a anestesia geral. 
  • Vantagens deste índice em relação a filtros de artefatos e seu desempenho em diferentes populações, como idosos. 
  • Dr. Pretto ressalta que o PSI da SEDLINE representa uma abordagem promissora para avaliar a profundidade anestésica de forma mais precisa e confiável em uma variedade de contextos clínicos. Ele enfatiza a importância de pesquisas futuras para validar ainda mais a eficácia e utilidade deste índice em diferentes populações de pacientes e condições clínicas. 

Conheça mais sobre o SEDLINE e o PSI na profundida anestésica em nosso material!

Conclusão 

Em conclusão, a análise do Dr. Giorgio Pretto oferece insights valiosos sobre a importância e o potencial dos monitores de atividade cerebral processados na prática clínica anestésica.  

Suas observações destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e cuidadosa ao utilizar esses dispositivos, reconhecendo a complexidade da atividade cerebral e adaptando a monitorização de acordo com as características individuais dos pacientes.

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Entre em contato com a MA Hospitalar para obter mais detalhes sobre o monitor SEDLINE, o qual está disponível junto com as soluções da Masimo.

Nossa missão é fornecer as soluções mais avançadas e buscar constantemente padrões mais elevados de cuidados ao paciente. Estamos à disposição para atender às suas necessidades e assegurar a excelência na prestação de assistência médica.

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Referências

  1. Mulvey DA, Klepsch P. Use of Processed Electroencephalography in the Clinical Setting. Curr Anesthesiol Rep. 2020;10(4):480-487. doi: 10.1007/s40140-020-00424-3. Epub 2020 Oct 23. PMID: 33110400; PMCID: PMC7581499.

Em um mundo onde a segurança e o bem-estar dos pacientes são prioritários, compreender a atividade cerebral durante a anestesia é crucial. Por isso, a eletroencefalografia clínica é um importante recurso para a prática dos anestesiologistas.

O Dr. Giorgio Pretto, especialista em Anestesiologia formado pela Faculdade de Medicina da USP e atual Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou recentemente um artigo científico abrangente sobre a monitorização da profundidade anestésica.

Esse trabalho se baseou em um artigo seminal intitulado “Clinical Electroencephalography for Anesthesiologists: Part I: Background and Basic Signatures“¹, escrito por uma equipe de especialistas composta por Patrick L Purdon, Aaron Sampson, Kara J Pavone e Emery N Brown.

Análise de literatura 

A revisão realizada do artigo destaca a inadequação de depender exclusivamente de índices padronizados para monitorizar a profundidade da anestesia.

É ressaltada a importância de entender as características únicas de diferentes anestésicos e como eles se manifestam na atividade cerebral.

Ao contrário da crença comum de que um único índice pode definir o nível de inconsciência para todos os anestésicos, a revisão revela que diferentes anestésicos agem em alvos moleculares e circuitos neurais distintos, resultando em estados cerebrais diferentes, claramente identificáveis no eletroencefalograma (EEG). 

Conclusões do artigo sobre eletroencefalografia clínica

Os resultados da revisão sugerem que a alteração da consciência durante a anestesia é mais influenciada por oscilações na atividade neural do que por ações em locais específicos.

Também foi observado que a anestesia causa 5 a 20 vezes mais oscilações que a atividade normal.

Além disso, foi observado que a análise detalhada do Density Spectral Array (DSA) parece ser mais útil do que depender apenas de índices padronizados.

Ademais, adjuvantes em baixas doses mostraram ter pouca interferência na monitorização da profundidade anestésica. 

Monitor SEDLINE – Patient State Index 

O SEDLINE com Patient State Index (PSI) é apresentado como uma ferramenta valiosa na monitorização da profundidade anestésica. Destacam-se os seguintes pontos: 

  • Faixa de valor de 25 a 50 indicando hipnose adequada durante a anestesia geral. 
  • Melhor filtro de artefatos, com aplicação bilateral. 
  • Melhor desempenho em baixas voltagens, o que é especialmente relevante em pacientes idosos. 
  • Sensor adequado para pacientes acima de 1 ano de idade. 
  • Utilização do Density Spectral Array (DSA) bilateral com assimetria para uma avaliação mais abrangente. 
  • Inclusão de parâmetros como SR (Suppression Ratio), SEF (Spectral Edge Frequency) e EMG (Eletromiografia) para uma análise mais completa. 

Essa ferramenta, desenvolvida pela Masimo, é uma tecnologia revolucionária no campo da monitorização da profundidade anestésica. Com sua avançada análise de EEG (eletroencefalograma), o SEDLine oferece uma visão abrangente e precisa do estado cerebral do paciente durante o procedimento anestésico.

Uma das características distintivas do SEDLine é o seu Patient State Index (PSI), que fornece uma medida contínua e em tempo real da profundidade da anestesia.

Este índice, baseado em algoritmos sofisticados, permite aos anestesiologistas monitorar de forma precisa e confiável o nível de consciência do paciente, ajudando a evitar a consciência durante a cirurgia e a garantir uma anestesia segura e eficaz.

Além disso, o SEDLine oferece recursos avançados, como filtros de artefatos bilaterais e Density Spectral Array (DSA) bilateral com assimetria, proporcionando uma análise mais detalhada e abrangente da atividade cerebral.

Isso permite uma avaliação mais precisa das oscilações na atividade neural, fornecendo informações valiosas para o ajuste adequado da anestesia.

Outra vantagem do SEDLine é sua capacidade de adaptar-se a uma variedade de cenários clínicos, desde pacientes pediátricos até idosos, e em diferentes tipos de anestesia, como inalatória e intravenosa.

Além disso, sua interface intuitiva e fácil de usar torna a interpretação dos dados simples e acessível para os profissionais de saúde.

Saiba mais sobre a plataforma ROOT no nosso artigo sobre uso da eletroencefalografia em ambiente clínico!

Conclusão 

Segundo Dr. Giorgio Pretto, o artigo destaca a importância de uma abordagem abrangente na monitorização da profundidade anestésica.

Ao considerar as características individuais dos anestésicos e utilizar ferramentas como o SEDLINE com PSI, os anestesiologistas podem garantir uma anestesia mais segura e eficaz para seus pacientes.

Essa abordagem, baseada em evidências científicas sólidas, promove avanços significativos na prática clínica e no cuidado ao paciente durante o período perioperatório. 

Mais informações

Entre em contato com a MA Hospitalar para obter mais informações sobre este monitor, que está disponível juntamente com as soluções da Masimo.

Nosso compromisso é fornecer as melhores soluções disponíveis e buscar continuamente padrões mais elevados de cuidado ao paciente. Estamos aqui para atender às suas necessidades e garantir a excelência em assistência médica.

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Referências

  1. Purdon PL, Sampson A, Pavone KJ, Brown EN. Clinical Electroencephalography for Anesthesiologists: Part I: Background and Basic Signatures. Anesthesiology. 2015 Oct;123(4):937-60. doi: 10.1097/ALN.0000000000000841. PMID: 26275092; PMCID: PMC4573341.

O SEDLINE, monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), revoluciona a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.

A administração precisa de anestesia é uma tarefa complexa, onde a monitorização eficaz da profundidade anestésica desempenha um papel crucial. Enquanto parâmetros hemodinâmicos fornecem informações valiosas, sua precisão muitas vezes é insuficiente.

O SEDLINE e seus parâmetros avançados

No cerne do SEDLINE está o PSI (Patient State Index), um parâmetro fundamental que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.

Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).

Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações. 

A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização. Essa abordagem não apenas proporciona um filtro eficaz para artefatos, mas também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa. 

Adaptação para pacientes específicos  

Um avanço notável é o ajuste do novo algoritmo do SEDLINE para pacientes com EEG de baixa potência, uma condição comum em idosos.

Esta adaptação é um testemunho do compromisso em atender às necessidades específicas de diferentes grupos de pacientes, garantindo uma monitorização eficaz em todas as circunstâncias. 

Inovação pediátrica  

O cuidado pediátrico recebe um impulso significativo com a disponibilidade de sensores pediátricos do SEDLINE, adequados para crianças acima de 1 ano.

Essa adição é crucial, uma vez que monitores de profundidade anestésica têm historicamente enfrentado desafios de validação em pacientes pediátricos. O SEDLINE preenche essa lacuna, assegurando uma abordagem segura e precisa em cirurgias pediátricas. 

Integração sinérgica com o Monitor ROOT da Masimo  

A integração do SEDLINE ao monitor ROOT da Masimo é uma jogada estratégica que expande as capacidades da monitorização perioperatória.

Não se limitando à profundidade anestésica, essa integração permite a utilização de vários monitores na mesma plataforma, incorporando também oximetria cerebral e avaliação periférica da hemoglobina.

Isso representa um avanço significativo na busca por uma abordagem holística da monitorização em procedimentos cirúrgicos.

Revisão crítica do Dr. Giorgio Pretto  

A revisão do artigo “Monitoring Anesthesia depth with patient state index during pediatric surgery” pelo Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, destaca aspectos cruciais da eficácia do SEDLINE. 

O estudo, conduzido de forma prospectiva e observacional, envolveu 113 pacientes entre 1 e 18 anos, submetidos a anestesia geral. A comparação dos valores do SEDLINE com a avaliação clínica revelou uma concordância notável, evidenciando a precisão do monitor. 

Surto supressão e delírio de emergência em crianças  

Uma descoberta intrigante foi o surto supressão no início da anestesia, associado a eventos como delírio de emergência em crianças. Essa observação destaca a importância crítica da monitorização contínua, visando mitigar complicações emergentes. 

Conclusões e implicações clínicas

A ausência de monitor cerebral durante a anestesia resulta em PSI médio abaixo do recomendado, com episódios frequentes de surto supressão.

A condução não guiada por monitor cerebral é uma realidade que pode levar a consequências adversas, reforçando a necessidade crescente de ferramentas como o SEDLINE. 

O estudo revelou também que crianças menores de 2 anos apresentam PSI mais alto, sem estar diretamente relacionado à consciência transoperatória. Essa observação desafia preconcepções e destaca a complexidade da resposta anestésica em diferentes faixas etárias. 

Conclusão final

Em um cenário onde a precisão na administração de anestesia é imperativa, o SEDLINE e o PSI surgem como ferramentas necessárias na monitorização da profundidade anestésica.

Suas características inovadoras, como sensores bilaterais, adaptação para idosos e especificações pediátricas, posicionam essas tecnologias como fundamentais para a segurança e eficácia em procedimentos cirúrgicos. 

A integração com o monitor ROOT da Masimo amplia ainda mais o espectro de monitorização perioperatória, oferecendo uma visão abrangente do estado do paciente.

A revisão crítica do Dr. Giorgio Pretto valida e enriquece a compreensão dessas inovações, solidificando sua relevância na prática anestésica contemporânea. 

Em síntese, o SEDLINE e o PSI representam uma revolução na monitorização anestésica, proporcionando uma abordagem precisa, adaptável e abrangente para profissionais da saúde.

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Referências

Ricci Z, Robino C, Rufini P, Cumbo S, Cavallini S, Gobbi L, Brocchi A, Serio P, Romagnoli S. Monitoring anesthesia depth with patient state index during pediatric surgery. Paediatr Anaesth. 2023 Oct;33(10):855-861. doi: 10.1111/pan.14711. Epub 2023 Jun 19. PMID: 37334678.