A monitorização na anestesia é crucial para a manutenção da homeostase e segurança do paciente, fornecendo dados em tempo real que permitem a avaliação contínua dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios. A vigilância depende de variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e, sem dúvidas, pode ser aprimorada com o suporte de aparelhos.
Com a crescente complexidade dos procedimentos e a diversidade dos perfis de pacientes, a capacidade de monitorar continuamente e de maneira precisa os parâmetros fisiológicos durante a anestesia se tornou essencial.
Esta prática não apenas permite a detecção precoce de alterações hemodinâmicas e respiratórias, mas também possibilita a adaptação em tempo real das intervenções anestésicas, promovendo a estabilidade do paciente e a prevenção de complicações.
O avanço das tecnologias de monitoramento, como os sistemas de vigilância multiparamétrica e a integração de dados em tempo real, tem transformado a abordagem anestésica, proporcionando uma visão mais detalhada e abrangente do estado clínico do paciente. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto.
O que é monitorização da anestesia?
A monitorização da anestesia é um processo contínuo cujo objetivo é garantir a segurança do paciente durante um procedimento cirúrgico. Outro objetivo é garantir que o paciente não acorde ou volte a sentir os movimentos e, assim, não se mexa ou fique agitado.
Para que tal monitoração aconteça, é preciso que a equipe técnica verifique constantemente os sinais vitais do paciente, permitindo que o anestesista identifique e corrija rapidamente qualquer alteração que possa colocá-lo em risco.
Além disso, os equipamentos na monitorização da anestesia também devem ser verificados com frequência, pois são eles que indicarão se está tudo correndo como o esperado. Vale lembrar que eles também precisam ser calibrados com frequência para garantir que estejam funcionando corretamente e evitar erros que podem ser graves e até fatais.
Entre as vantagens de monitorar o processo de anestesia está:
- Identificar precocemente complicações;
- Ajustar a anestesia (quantidade de produtos anestésicos e tipo de medicamento mais adequado para cada paciente);
- Aumentar a segurança do paciente (evitando medicamentos que possam causar alguma alergia ou que interajam mal com outros remédios consumidos pelo paciente)
Vale lembrar que existem diferentes tipos de monitorização na anestesia para avaliar as funções vitais dos pacientes. As principais são:
- monitorização eletrocardiográfica (ECG) que permite que o anestesiologista; acompanhe a atividade elétrica do coração e note anormalidades do ritmo cardíaco,
- a monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca;
- a monitorização da oximetria de pulso, que acompanha o oxigênio no sangue;
- a capnografia, que monitore a quantidade de dióxido de carbono (CO2).
Como fazer a monitorização de forma mais eficiente?
A importância da monitorização da anestesia é tamanha que este processo deve ser realizado antes, durante e depois do processo cirúrgico e/ou médico, passando pelas consultas de risco cirúrgico, avaliação pré-anestésica e monitoração pós procedimento.
Para minimizar possíveis complicações, o histórico de saúde do paciente deve ser analisado com cuidado, identificando fatores de riscos como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais, entre outras.
Já falamos aqui, mas é preciso reforçar que o uso de aparelhos de anestesia de qualidade, novos e bem calibrados faz toda a diferença na hora de monitorar a saúde dos pacientes. São eles que mostram os resultados em números para a equipe médica.
O estudo Indicadores de Segurança do Paciente – Anestesia e Cirurgia da Proqualis/Fiocruz, de 2014, mostra que “em uma apresentação para a Associação para o Avanço da Instrumentação Médica (“Association for the Advancement of Medical Instrumentation”) um representante da “FDA Centre for Devices and Radiological Health” declarou que um terço dos 80.000 relatórios de incidentes que recebem anualmente, envolve o uso de equipamentos médicos”.
O relatório também reforçou o papel fundamental da tecnologia na otimização da monitorização da anestesia.
“A tecnologia e os dispositivos médicos desempenham um papel importante no diagnóstico e no tratamento de pacientes em unidades de saúde. Portanto, cada unidade de saúde deve assegurar que um avanço tecnológico recém-adquirido não represente riscos para a segurança dos pacientes e que o fim da vida útil do dispositivo seja antecipada, para
que a qualidade não diminua e os perigos para os pacientes não aumentem devido à obsolescência dos equipamentos.”
Como o aparelho de anestesia pode ajudar na monitorização?
Ao usar bons aparelhos de anestesia e monitoramento, o corpo médico garante que está fazendo a monitorização correta do paciente e tendo precisão na administração dos agentes anestésicos. Entre os vários existentes no mercado, estão:
Vaporizadores
Dispositivos que transformam líquidos anestésicos voláteis em vapor, permitindo sua mistura com o oxigênio e outros gases para a inalação pelo paciente.
Circuito respiratório
Um sistema de tubos e válvulas que conduz os gases anestésicos para o paciente e remove o dióxido de carbono.
Ventilador
Permite o controle da frequência respiratória, volume corrente e pressão inspiratória, garantindo uma ventilação adequada.
Monitor multiparamétrico
Exibe informações sobre diversos parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência respiratória e temperatura.
Bombas de infusão
As bombas de infusão ajudam os profissionais a administrar os medicamentos intravenosos de forma precisa e controlada.
Lembrando que todos esses aparelhos são fundamentais para a sobrevivência do paciente e devem ter qualidade. Por isso, contar com marcas bem estabelecidas no mercado e de confiança faz toda a diferença na hora de escolher produtos com tecnologias avançadas e inovações contínuas.
Quais os diferenciais do aparelho Carestation CS650 Prime, da GE?
O aparelho de anestesia Carestation CS650 Prime da GE Healthcare é uma ferramenta avançada que aprimora significativamente a monitorização do paciente durante procedimentos anestésicos.
Equipado com tecnologia de ponta, oferece uma visualização detalhada e em tempo real dos parâmetros vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e níveis de dióxido de carbono.
Sua interface intuitiva e multifuncional permite que os anestesistas ajustem rapidamente as configurações e respondam de forma ágil a qualquer alteração no estado do paciente. Além disso, o aparelho integra sistemas de alarme e alertas, que ajudam a detectar possíveis complicações precocemente, garantindo uma intervenção oportuna e, consequentemente, aumentando a segurança e a eficácia do processo anestésico.
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