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Definir qual o melhor oxímetro de dedo ou pulso é essencial para profissionais da saúde que buscam precisão e praticidade no monitoramento da oxigenação, garantindo decisões clínicas seguras e adequadas às necessidades de cada paciente. Estudos evidenciam que o uso correto desses dispositivos reduz significativamente os riscos relacionados à hipóxia.

Na rotina clínica, uma dúvida frequente é: qual o melhor oxímetro de dedo ou pulso para monitorar a saturação de oxigênio e a frequência cardíaca com precisão e segurança? 

Com a variedade de modelos disponíveis, é preciso entender as diferenças técnicas, vantagens e limitações de cada tipo para assegurar um monitoramento eficaz e contribuir para a tomada de decisão no cuidado com o paciente.

O que é um oxímetro?

Um oxímetro é um dispositivo usado para medir de forma não invasiva a saturação de oxigênio no sangue (SpO₂) e, em muitos casos, também a frequência cardíaca. 

Ele é especialmente útil para monitorar pacientes com doenças respiratórias ou cardíacas, atletas em treinamento de alto desempenho ou qualquer pessoa que precise acompanhar a oxigenação do sangue.

Como funciona um aparelho de oximetria?

O aparelho de oximetria funciona com base em princípios de fotometria, utilizando a emissão e detecção de luz para medir a saturação de oxigênio no sangue (SpO₂). Ele emite luzes em dois comprimentos de onda — vermelho e infravermelho — através de regiões finas do corpo, como a ponta do dedo ou o lóbulo da orelha.

A hemoglobina oxigenada e a desoxigenada absorvem essas luzes de maneira distinta. O sensor óptico capta a quantidade de luz que atravessa os tecidos e, com isso, o dispositivo calcula a porcentagem de oxigênio ligada à hemoglobina, informando a saturação periférica de oxigênio.

Diferença entre oxímetro de pulso e de dedo

O aparelho de oximetria de pulso mede, de forma não invasiva, a saturação de oxigênio no sangue e a frequência cardíaca, utilizando o mesmo princípio de emissão de luzes. Tradicionalmente usado em hospitais, esse equipamento permite monitoramento contínuo e pode ser fixado em diferentes partes do corpo.

Já o oxímetro de dedo é uma versão compacta e portátil do aparelho de oximetria, projetada para encaixar diretamente na ponta do dedo. Ideal para uso rápido e domiciliar, oferece praticidade e resultados instantâneos, mantendo a precisão do método.

Quais são as vantagens de cada tipo?

O equipamento que realiza a medição pelo dedo traz vantagens significativas, sendo elas:

  • Portátil e leve;
  • Fácil de usar, com leitura rápida;
  • Ideal para uso doméstico;
  • Custo acessível;
  • Funciona com pilhas, sem necessidade de fios;
  • Exibe SpO₂ e frequência cardíaca em segundos.

Por outro lado, as vantagens do medidor de pulso são:

  • Monitoramento contínuo;
  • Pode ser usado em diferentes partes do corpo (dedo, orelha, pé);
  • Maior precisão em ambientes controlados;
  • Integrado a monitores multiparamétricos em hospitais;
  • Ideal para pacientes em estado crítico ou durante cirurgias;
  • Pode armazenar e registrar dados por mais tempo.

Qual o melhor: oxímetro de dedo ou pulso?

A escolha do melhor aparelho de oximetria depende da finalidade de uso. O oxímetro de dedo é ideal para uso doméstico e medições pontuais, pois é compacto, portátil e muito simples de utilizar no dia a dia.

Já o modelo de pulso tradicional é mais robusto e indicado para monitoramento contínuo, sendo amplamente utilizado em hospitais, UTIs e durante procedimentos cirúrgicos, onde o acompanhamento constante da saturação de oxigênio e frequência cardíaca é essencial.

Recomendações para anestesiologistas e gestores

Os anestesiologistas devem considerar os seguintes quesitos:

  • Preferir equipamentos de alta precisão, com capacidade de leitura contínua e alarme para quedas de SpO₂ e alterações na frequência cardíaca;
  • Utilizar modelos que possam ser integrados a monitores multiparamétricos, facilitando o acompanhamento de múltiplos sinais vitais em tempo real;
  • Em cirurgias com risco de hipoxemia, optar por aparelhos com resposta rápida e sensor de alta sensibilidade, mesmo em pacientes com perfusão periférica reduzida;
  • Considerar sensores alternativos (como de testa ou orelha) para pacientes com hipotermia ou vasoconstrição periférica;
  • Verificar se o dispositivo possui certificações da Anvisa e padrões internacionais (como ISO e FDA), garantindo segurança e confiabilidade dos oxímetros.

Para os gestores hospitalares, é recomendável:

  • Investir em aparelho de oximetria para o pulso, com grau hospitalar e possibilidade de monitoramento contínuo;
  • Optar pelos equipamentos que vêm com alarmes visuais/auditivos e conectividade com sistemas de gestão hospitalares;
  • Priorizar modelos com fácil manutenção, boa durabilidade e disponibilidade de peças e assistência técnica no Brasil;
  • Ter uma variedade de sensores (adulto, pediátrico, neonatal) para atender diferentes perfis de pacientes;
  • Considerar a aquisição de aparelhos de oximetria portáteis para apoio a equipes de emergência, UTI móvel e centro cirúrgico;
  • Avalie contratos com fornecedores que ofereçam treinamento, calibração periódica e suporte técnico, visando reduzir falhas operacionais.

Leia também: Como otimizar e aplicar as melhores práticas na gestão de UTI?

Estudos clínicos e evidências científicas

De acordo com a American Society of Anesthesiologists (ASA), o uso do oxímetro contínuo para anestesia reduz significativamente o risco de eventos adversos relacionados à hipóxia. 

Uma revisão publicada no Anesthesia & Analgesia destacou que a introdução da oximetria de pulso rotineira em centros cirúrgicos resultou em uma redução de até 90% nos casos de dessaturação não detectada durante a anestesia.

Estudos também comprovam que a oximetria é eficaz mesmo em condições clínicas desafiadoras. 

Por exemplo, uma análise sistemática publicada no Journal of Clinical Monitoring and Computing avaliou a precisão do aparelho de oximetria em pacientes com baixa perfusão periférica e mostrou que os modelos hospitalares de alta qualidade mantém boa acurácia, mesmo sob condições de hipotermia ou vasoconstrição. 

Além disso, durante a pandemia de COVID-19, o uso domiciliar de oxímetros de dedo se mostrou uma ferramenta valiosa para triagem e monitoramento precoce de hipoxemia silenciosa.

Como evidenciado por estudos do New England Journal of Medicine, a oximetria auxiliou na decisão de internação e na redução da mortalidade em pacientes com sintomas leves.

Essas evidências reforçam que, tanto para anestesiologistas quanto para gestores hospitalares, o investimento em oxímetros de qualidade e o uso adequado desses dispositivos são medidas baseadas em ciência, com impacto direto na segurança do paciente e nos resultados clínicos.

Como vimos, tanto o oxímetro de dedo quanto o de pulso têm papel fundamental na monitorização da oxigenação, e a escolha entre eles deve levar em conta o contexto clínico, a frequência de uso e as necessidades específicas do paciente. 

Enquanto o modelo de dedo é ideal para medições rápidas e uso domiciliar, o oxímetro de pulso se destaca em ambientes hospitalares, oferecendo maior robustez, monitoramento contínuo e integração com sistemas multiparamétricos.

O Oxímetro de Pulso com Termômetro Rad-G Masimo é a escolha ideal para ambientes hospitalares e também para locais com recursos limitados. Equipado com a tecnologia Masimo SET®, clinicamente comprovada, o dispositivo oferece medições precisas mesmo em situações desafiadoras, como movimento do paciente ou baixa perfusão periférica. 

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Saber qual a diferença de ultrassom com doppler e sem doppler é essencial para a prática médica, visto que esses equipamentos mapeiam as estruturas corporais, formando imagens anatômicas e rastreando o fluxo sanguíneo. O exame em modo B e o Doppler representam abordagens complementares, com finalidades diagnósticas bem definidas. 

A ultrassonografia é um dos exames de imagem mais realizados na prática médica por ser seguro, acessível e capaz de fornecer informações importantes sobre a estrutura interna do corpo. Utilizando um aparelho de ultrassom, essa tecnologia permite a visualização em tempo real de órgãos, tecidos e vasos sanguíneos, sem exposição à radiação.

Dentro dessa tecnologia, dois recursos ganham destaque: o ultrassom modo B e o ultrassom com Doppler. Embora muitas vezes utilizados juntos, esses métodos têm funções distintas — e entender suas diferenças é essencial para a escolha adequada em cada situação clínica. Neste artigo, você confere o que muda entre eles, suas indicações e benefícios.

O que é o ultrassom sem Doppler?

O ultrassom sem Doppler, também conhecido como modo B, é uma técnica de imagem que permite visualizar as estruturas internas do corpo em tempo real, com base na emissão e recepção de ondas sonoras. 

Ele fornece informações morfológicas e anatômicas, sendo amplamente utilizado em exames abdominais, obstétricos, musculoesqueléticos e de partes moles. Trata-se da forma mais convencional de ultrassonografia.

O que é o ultrassom com Doppler?

O ultrassom com Doppler é um complemento do modo B que permite avaliar o fluxo sanguíneo dentro de vasos ou órgãos. 

Essa modalidade fornece dados sobre direção, velocidade e padrão da circulação, sendo fundamental em contextos vasculares, obstétricos e cardiológicos, permitindo uma análise mais completa quando há suspeita de alterações vasculares ou hemodinâmicas.

Quando é indicado usar o ultrassom com Doppler?

O uso é indicado sempre que há necessidade de avaliar o fluxo sanguíneo e a hemodinâmica vascular, incluindo casos como suspeita de trombose venosa, estenoses ou obstruções arteriais, aneurismas, insuficiência venosa, e avaliação da vascularização tumoral. 

Na obstetrícia, ele é fundamental para monitorar a circulação fetal e placentária, identificando alterações que possam comprometer o desenvolvimento do bebê.

Além disso, o exame que avalia a circulação sanguínea é usado em cardiologia para analisar o fluxo intracardíaco e valvopatias, em nefrologia para avaliar as artérias renais e em transplantes para verificar a perfusão do órgão. 

Também é útil para guiar procedimentos intervencionistas e para investigar inflamações ou processos que alteram a circulação local. 

Leia também: Tipos de ultrassom: variedades e seus usos específicos

Qual a diferença de ultrassom com doppler e sem doppler?

A principal diferença entre esses dois métodos está no tipo de informação que oferecem. Enquanto o modo B exibe imagens das estruturas internas — como a forma e contornos de um órgão — o Doppler avalia o movimento do sangue dentro dos vasos. Ou seja:

  • Ultrassom modo B: mostra imagens estáticas em tons de cinza das estruturas do corpo;
  • Ultrassom com Doppler: mostra a dinâmica do sangue, indicando velocidade e direção do fluxo.

Na prática clínica, essas modalidades são frequentemente complementares. Primeiro, utiliza-se o modo B para a análise estrutural e, se necessário, o Doppler para investigar a circulação local.

Aplicações práticas do Doppler em anestesiologia e medicina intensiva

No contexto da anestesiologia e medicina intensiva, o procedimento de imagem voltado à análise vascular tem diversas aplicações práticas importantes para análise rápida e precisa do paciente, auxiliando no diagnóstico e na tomada de decisão clínica.

Anestesiologia

As aplicações do doppler na anestesia ajudam a identificar vasos com fluxo adequado para punção, melhorando o sucesso e reduzindo complicações em cateterizações arteriais e venosas centrais. 

A ultrassonografia em anestesiologia também permite a avaliação do débito cardíaco, função ventricular e fluxo em grandes vasos durante cirurgias complexas ou em pacientes com instabilidade.

Quando o assunto é o diagnóstico de trombose venosa profunda, ele se mostra fundamental para excluir pacientes com risco aumentado, antes de procedimentos anestésicos.

Medicina Intensiva

A ultrassonografia com estudo hemodinâmico auxilia na análise do fluxo em artérias renais, mesentéricas e cerebrais, importante para monitorar pacientes críticos e ajustar suporte hemodinâmico.

Também é usado para avaliação rápida do estado cardíaco, detecção de insuficiência valvar, alterações do débito cardíaco e presença de derrames pericárdicos.

Em pacientes acamados ou com cateteres, o procedimento de imagem voltado à análise vascular é essencial para identificar tromboses venosas e prevenir complicações.

Quais as vantagens e limitações de cada método?

Algumas das vantagens do exame sem o doppler são:

  • Imagens detalhadas da anatomia e estrutura dos órgãos e tecidos;
  • Técnica simples, rápida e amplamente disponível;
  • Baixo custo em relação a métodos mais avançados;
  • Não invasivo e sem exposição à radiação.

Contudo, ele traz consigo limitações, como:

  • Falta de avaliação do fluxo sanguíneo ou dos parâmetros hemodinâmicos;
  • Pode ter baixa sensibilidade para detectar alterações funcionais;
  • Imagens podem ser prejudicadas por obesidade, gás intestinal ou ossos.

Já quando o assunto são as vantagens do exame com doppler, devemos citar:

  • Avaliação da circulação sanguínea em tempo real, fornecendo informações hemodinâmicas essenciais;
  • Permite detectar estenoses, tromboses, insuficiências e alterações vasculares;
  • Útil para monitoramento funcional de órgãos e avaliação vascular detalhada;
  • Complementa a avaliação estrutural do modo B, aumentando o diagnóstico clínico.

Contudo, ele também apresenta limitações, sendo as principais:

  • Exige maior habilidade técnica e experiência do operador;
  • Pode ser limitado por ângulo de insonação inadequado e fluxo muito lento ou muito rápido;
  • Pode ter menor qualidade de imagem em pacientes obesos ou com artefatos gasosos.

Estudos e evidências científicas que comparam os métodos (se tiver)

Diversos estudos têm comparado a eficácia da ultrassonografia em modo B e do ultrassom Doppler colorido em diferentes contextos clínicos.

Um estudo prospectivo avaliou a capacidade desses métodos na detecção de trombose venosa profunda (TVP) em membros inferiores. Para tromboses proximais, ambos os recursos apresentaram alta sensibilidade — 100% para o modo B e 89% para a ultrassonografia vascular com Doppler —, além de especificidade elevada (100% para o modo B e 98% para o Doppler).

Já no caso das tromboses distais, o modo B demonstrou desempenho superior, com sensibilidade de 95%, enquanto o Doppler alcançou 76%.

Outro estudo analisou a aplicação da ultrassonografia em modo B, Doppler colorido e elastografia de deformação axial na avaliação de tendinopatia do tendão de Aquiles. Nesse cenário, a elastografia apresentou a maior acurácia diagnóstica (94,7%), seguida pela ultrassonografia em modo B, que também se mostrou um recurso confiável para o diagnóstico dessa condição.

De todo modo, entender qual a diferença de ultrassom com doppler e sem doppler é fundamental para fornecer os cuidados necessários para cada paciente. A escolha entre os métodos deve ser baseada na questão clínica específica, e muitas vezes, a combinação de ambos oferece uma avaliação mais abrangente e precisa.

Entre os modelos de destaque, o Portátil Acclarix AX 2 EDAN se destaca pela compactação e excelente qualidade de imagem. Com modo B aprimorado e Doppler colorido otimizado, oferece o melhor de dois mundos, proporcionando ótima definição e detecção precisa do fluxo sanguíneo. 

Já para quem busca uma solução mais robusta e completa, o Ultrassom Estacionário Acclarix LX 25 EDAN é uma excelente escolha, reunindo alta performance em imagem e recursos avançados para diagnósticos detalhados em clínicas e hospitais.

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A utilização adequada do monitor fetal é determinante para prevenir erros diagnósticos e garantir segurança na assistência obstétrica.

O papel da monitorização fetal na obstetrícia moderna

A monitorização fetal é um dos principais pilares da vigilância obstétrica, especialmente durante o trabalho de parto e em gestações de risco. Ela permite avaliar o bem-estar fetal em tempo real, analisando a frequência cardíaca do bebê e as contrações uterinas da mãe.

Entretanto, erros na interpretação dos traçados ou na aplicação inadequada dos protocolos podem levar a condutas equivocadas, intervenções desnecessárias ou atrasos na identificação de sofrimento fetal.

Segundo um estudo publicado no International Journal of Gynecology & Obstetrics, a interpretação incorreta da cardiotocografia está entre os principais fatores associados a eventos adversos em partos hospitalares, reforçando a importância de treinamento contínuo e padronização de protocolos. 

Além disso, de acordo com uma revisão publicada na BMJ Open, cerca de 30% das cesáreas de emergência poderiam ser evitadas com uma interpretação mais precisa da variabilidade da frequência cardíaca fetal.

Importância da variabilidade da frequência cardíaca fetal e interpretação adequada

A correta interpretação da variabilidade da frequência cardíaca fetal (FCF) é uma das etapas mais críticas da monitorização durante o trabalho de parto. De acordo com as diretrizes da FIGO (International Federation of Gynecology and Obstetrics), uma avaliação eficaz depende da análise de parâmetros como linha de base, variabilidade, acelerações e desacelerações, além da correlação clínica com o estado materno-fetal. 

Complementando esse cenário, um estudo mais recente publicado na BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology alerta que padrões aumentados de variabilidade — como os tipos “zigzag” ou “saltatório” — podem estar associados a hipóxia fetal precoce e maior risco de acidemia ao nascimento. Reconhecer esses sinais pode ser determinante para prevenir desfechos adversos e garantir uma intervenção oportuna. 

Por isso, investir em tecnologias confiáveis e em treinamento contínuo da equipe multiprofissional é essencial para a tomada de decisões clínicas seguras e baseadas em evidências.

Monitor fetal cardiotocógrafo: tecnologia aliada à precisão clínica

O monitor fetal cardiotocógrafo é o principal equipamento utilizado para realizar a cardiotocografia — exame que monitora simultaneamente os batimentos cardíacos do feto (FCF) e a atividade uterina da gestante.

Modelos modernos oferecem funcionalidades como:

  • Registro simultâneo de FCF e contrações uterinas em tempo real;
  • Impressão de traçados gráficos para análise e documentação;
  • Alarmes visuais e sonoros em caso de bradicardia ou taquicardia fetal;
  • Interface digital com conexão a sistemas de prontuário eletrônico (HIS/EMR).

O uso do cardiotocógrafo permite detectar precocemente alterações na variabilidade da frequência cardíaca fetal, desacelerações prolongadas, taquissistolia e outros padrões indicativos de sofrimento fetal — reduzindo significativamente os riscos para o bebê e para a mãe.

Erros mais comuns na monitorização fetal e como evitá-los

A precisão da monitorização fetal não depende apenas do equipamento, mas também da formação da equipe e da adesão aos protocolos obstétricos atualizados. Os principais erros incluem:

  • Má colocação dos sensores, gerando traçados falsamente alterados;
  • Falta de calibração do equipamento;
  • Sub Interpretação de desacelerações variáveis como padrões benignos;
  • Ausência de correlação clínica com o estado materno-fetal;
  • Desconhecimento das diretrizes de interpretação da FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia).

Para evitar esses erros, é fundamental:

  • Garantir capacitação periódica da equipe obstétrica;
  • Seguir protocolos institucionais baseados em diretrizes nacionais e internacionais;
  • Manter equipamentos calibrados e com manutenção preventiva em dia;
  • Documentar todos os registros de cardiotocografia de forma padronizada.

Protocolos e boas práticas recomendadas

Segundo a FIGO, a interpretação correta da cardiotocografia depende da análise de cinco elementos principais:

  1. Linha de base da FCF (normal entre 110–160 bpm);
  2. Variabilidade (moderada = saudável);
  3. Presença de acelerações (sinal positivo);
  4. Tipos de desacelerações (precoces, tardias ou variáveis);
  5. Padrão de contrações uterinas.

Além disso, as boas práticas recomendam:

  • Monitorar continuamente em partos induzidos, pacientes com comorbidades ou uso de ocitocina;
  • Avaliar a variabilidade fetal com base em registros de pelo menos 20 minutos;
  • Comunicar imediatamente qualquer padrão suspeito à equipe médica;
  • Utilizar a cardiotocografia como ferramenta de apoio à decisão — nunca isoladamente.

Tecnologia EDAN: monitores fetais que elevam o padrão de monitorização

Entre os modelos mais utilizados em maternidades, clínicas e centros obstétricos, destacam-se os monitores fetais EDAN F3 e F6 Express.

O EDAN F3 é compacto, intuitivo e ideal para ambientes com alta rotatividade de pacientes, oferecendo leitura precisa da frequência cardíaca fetal e das contrações com fácil visualização dos traçados.

Já o EDAN F6 Express combina robustez e funcionalidades avançadas, como conectividade com prontuários eletrônicos e memória interna para armazenamento de exames, sendo ideal para instituições que demandam maior integração tecnológica.

Ambos os modelos aliam precisão diagnóstica à praticidade de uso, reforçando a segurança clínica em diferentes níveis de complexidade assistencial.

A MA Hospitalar apoia sua equipe com soluções em monitorização fetal de alta performance.

Conclusão: monitor fetal como aliado na segurança obstétrica

O uso adequado do monitor fetal cardiotocógrafo, aliado à capacitação técnica da equipe e à aplicação de protocolos clínicos bem definidos, é fundamental para reduzir riscos e garantir uma assistência obstétrica mais segura, baseada em dados objetivos e condutas embasadas.

A tecnologia certa, nas mãos de profissionais preparados, pode transformar desfechos e preservar vidas em cada batimento fetal monitorado.

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O oxímetro de pulso realiza a análise espectrofotométrica da saturação arterial de oxigênio (SpO2) e frequência cardíaca por meio de emissores e detectores de luz infravermelha e vermelha. É fundamental para monitoramento contínuo, fornecendo dados precisos em tempo real para avaliação hemodinâmica.

O oxímetro de pulso é um dos dispositivos médicos mais importantes para o monitoramento hemodinâmico de pacientes. Sua versão moderna foi desenvolvida pelo engenheiro japonês Takuo Aoyagi, que apresentou o aparelho ao mundo em 1974. 

Esse evento representou um marco no avanço da monitorização não invasiva da oxigenação sanguínea. Desde então, o dispositivo evoluiu. Hoje, ele é considerado indispensável nas áreas de anestesiologia, emergência e cuidados intensivos

Neste artigo, explicaremos como funciona o oxímetro de pulso, como interpretar seus resultados e quais os cuidados necessários para garantir seu bom funcionamento.

O que é um oxímetro de pulso?

oxímetro de pulso é um equipamento médico que mede a saturação de oxigênio (SpO2) no sangue e a frequência cardíaca do paciente de forma não invasiva. Esse aparelho permite o monitoramento contínuo da oxigenação sanguínea em pacientes adultos, pediátricos e neonatais. 

Quando usado corretamente e em condições adequadas, ele oferece uma leitura precisa, com margem de erro geralmente em torno de 2%. No entanto, essa variação é pequena o suficiente para que as decisões clínicas baseadas nesses valores sejam seguras e eficazes.

Como funciona o oxímetro de pulso?

O funcionamento do oxímetro é baseado em uma técnica conhecida como fotopletismografia, que combina espectrofotometria e análise do pulso arterial

Para isso, o dispositivo emite dois feixes de luz, um vermelho e outro infravermelho, que atravessam o tecido vascularizado. Esses feixes são emitidos de um lado do sensor e captados do outro, onde um fotossensor mede a quantidade de luz transmitida através do sangue. 

A diferença no padrão de absorção dessas luzes pela oxi-hemoglobina (HbO2) e pela desoxi-hemoglobina (Hb) possibilita o cálculo preciso da quantidade de oxigênio no sangue. 

A luz vermelha é mais absorvida pela desoxi-hemoglobina, enquanto a luz infravermelha é absorvida pela oxi-hemoglobina. Analisando essa absorção, o aparelho calcula a porcentagem de oxigênio presente nas células vermelhas do sangue. 

Ele também pode ser utilizado para ler a frequência cardíaca (pulso).  Isso porque a pulsação do paciente gera uma variação no fluxo sanguíneo nas artérias. 

O dispositivo usa essa informação para gerar um sinal de frequência de pulso, também conhecido como forma de onda pletismográfica

Um microprocessador interno é responsável por converter esses dados ópticos brutos nos valores percentuais de SpO2 e batimentos por minuto, que aparecem no display do equipamento.

Quais são os componentes principais do oxímetro de pulso?

Para entender como funciona o oxímetro de pulso, também é importante conhecer os componentes que integram sua estrutura. O núcleo do sistema é formado por sensores ópticos, que incluem dois LEDs emissores de luz, e um sensor fotossensível.

Um microprocessador analisa os sinais luminosos gerados por esses componentes e um conversor analógico-digital (ADC) de alta precisão transforma esses sinais brutos em dados digitais processáveis. Os resultados são exibidos em tempo real no display LCD ou LED.

Para garantir a portabilidade, a maioria dos aparelhos é alimentada por baterias recarregáveis ou pilhas. Alguns modelos também oferecem funcionalidades adicionais, como armazenamento de dados ou transmissão para dispositivos externos.

Qual a importância da medição de SpO2?

A saturação de oxigênio (SpO2) é um dos parâmetros vitais mais importantes na avaliação clínica. Ela reflete a eficiência com que o oxigênio está sendo transportado pelo sangue para os tecidos. Esse indicador é medido pelo oxímetro de pulso e expresso em porcentagem. 

O resultado dessa análise indica a quantidade de moléculas de hemoglobina ligadas ao oxigênio (oxi-hemoglobina) em relação ao total disponível no sangue arterial. Essa medição é importante para monitorar a saúde respiratória e cardiovascular, ajudando a identificar condições como hipóxia. 

Ela também auxilia na avaliação da resposta do paciente a tratamentos como oxigenoterapia, ventilação mecânica ou uso de medicamentos que afetam a respiração. 

Como interpretar os resultados mostrados pelo oxímetro?

A interpretação dos resultados exibidos deve ser baseada nos valores de referência de saturação de oxigênio. Uma saturação superior a 95% é considerada normal, indicando que o sangue está sendo adequadamente oxigenado. 

Esse valor pode variar entre 93% e 95% em pessoas com condições de saúde leves, como gripe ou resfriado. Quando a saturação cai para valores inferiores a 90%, pode ser um sinal de doenças graves, como asma, pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca ou doenças neurológicas. 

Esses valores também devem ser analisados com base no quadro clínico do paciente. Pacientes com doenças crônicas, como condições respiratórias, cardíacas ou hepáticas, podem apresentar níveis de saturação mais baixos. 

Quais são os cuidados ao usar um oxímetro de pulso?

O oxímetro de pulso é um dispositivo confiável para monitorar a saturação de oxigênio, mas sua precisão depende de uma utilização adequada. Uma das orientações mais importantes é evitar medir a SpO2 e a pressão arterial do paciente no mesmo braço simultaneamente. 

Isso porque a pressão exercida pelo manguito do esfigmomanômetro altera o fluxo sanguíneo, o que pode interferir na leitura da saturação de oxigênio. Outra recomendação importante é considerar o resultado exibido pelo oxímetro mais relevante do que a apresentação clínica do paciente

Isso ficou evidente durante a pandemia de COVID-19, quando os oxímetros mostravam leituras extremamente baixas, mas os pacientes não apresentavam sintomas. Nesse caso, eles estavam sofrendo de hipóxia silenciosa, sem sinais visíveis.

O profissional de saúde também deve ter cuidado ao avaliar fumantes. O dispositivo não consegue diferenciar entre oxigênio e monóxido de carbono na corrente sanguínea. 

Por isso, ele pode registrar níveis mais altos devido à presença de monóxido de carbono. Isso significa que fumantes podem ter leituras incorretas. 

Nesses casos, se o paciente apresentar sinais de dificuldades respiratórias, como falta de ar ou cansaço excessivo, a recomendação é solicitar uma gasometria arterial. Ele é um exame invasivo que fornecerá dados mais precisos sobre os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.

Além desses cuidados com o uso e a interpretação dos resultados, é importante garantir a calibração e a manutenção regular do equipamento para assegurar a precisão das leituras ao longo do tempo. Isso influência diretamente na durabilidade e eficiência.

O Oxímetro de Pulso Rad-97 da Masimo é um monitor compacto e altamente preciso, ideal para ambientes clínicos que exigem dados confiáveis em tempo real. 

Com tecnologia Masimo SET®, ele mede SpO2, frequência cardíaca e índice de perfusão mesmo em condições de baixa perfusão ou movimento. É uma solução prática e avançada para o monitoramento contínuo de pacientes.

Na MA Hospitalar, você encontra os melhores oxímetros de pulso do mercado, com tecnologia de ponta e suporte especializado para te ajudar a oferecer o que há de melhor aos seus pacientes. 

O modelo portátil EDAN é uma solução prática e precisa. Com tela LCD clara e de fácil leitura, o dispositivo exibe em tempo real os parâmetros vitais, incluindo curva pletismográfica e gráficos de tendência. 

Seu design leve e portátil, aliado à longa autonomia, o torna ideal para uso hospitalar e domiciliar. Além disso, conta com alarmes configuráveis, armazenamento de até 300 horas de dados e compatibilidade com sensores. 

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O uso do doppler fetal permite identificar precocemente alterações no bem-estar fetal, tornando-se um aliado essencial na prevenção de riscos gestacionais.

A importância do monitoramento fetal na gestação moderna

A tecnologia tem desempenhado um papel cada vez mais importante na transformação do cuidado pré-natal, oferecendo ferramentas que aliam precisão diagnóstica, acessibilidade e segurança. Entre essas inovações, o doppler fetal se destaca como um recurso essencial para monitorar a saúde do bebê ainda no útero, contribuindo para uma gestação mais tranquila e bem acompanhada. 

Segundo dados de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 2,3 milhões de bebês morrem nos primeiros 28 dias de vida, representando cerca de 47% de todas as mortes infantis abaixo de 5 anos.  

Além disso, estima-se que 2,6 milhões de bebês sejam natimortos anualmente. Esses números alarmantes evidenciam a necessidade urgente de estratégias eficazes para monitorar e proteger a saúde fetal desde as primeiras semanas de gestação. 

Neste contexto, o doppler fetal surge como uma ferramenta essencial, permitindo a detecção precoce de alterações no bem-estar fetal e contribuindo para a redução de complicações gestacionais.  

Este artigo explora como o uso do doppler fetal, especialmente em sua versão portátil, tem transformado o cuidado pré-natal, ampliando o acesso à tecnologia e melhorando os desfechos materno-fetais. 

Esse equipamento permite a ausculta e avaliação do fluxo sanguíneo fetal, além de identificar precocemente sinais de sofrimento ou desenvolvimento anormal, contribuindo para decisões clínicas mais seguras e personalizadas.

Doppler fetal portátil: mobilidade aliada à precisão diagnóstica

O doppler fetal portátil transformou o cuidado pré-natal ao permitir que a avaliação fetal possa ser feita com agilidade, tanto em consultórios quanto em atendimentos domiciliares ou regiões de difícil acesso.

Entre os principais benefícios do modelo portátil, destacam-se:

  • Facilidade de uso e design leve, ideal para equipes multidisciplinares;
  • Alta sensibilidade para detecção de batimentos cardíacos a partir da 10ª a 12ª semana de gestação;
  • Monitoramento não invasivo, indolor e rápido;
  • Maior autonomia para profissionais de enfermagem obstétrica e assistência em áreas remotas.

Esse tipo de equipamento amplia a cobertura do pré-natal, facilita o rastreamento de anormalidades e fortalece a humanização do cuidado.

Detector fetal: primeiros sinais que fazem a diferença

O detector fetal é o dispositivo que capta, por meio do efeito doppler, o som do coração do bebê. Ele atua como um sensor de segurança para a mãe e o profissional de saúde, sendo utilizado para:

  • Confirmar a presença de batimentos cardíacos na fase inicial da gestação;
  • Acompanhar o bem-estar fetal em gestantes de risco;
  • Apoiar decisões de encaminhamento para exames complementares;
  • Fortalecer o vínculo materno-fetal por meio da escuta ativa.

Além do impacto emocional positivo para as gestantes, o uso clínico adequado do detector fetal previne eventos como morte fetal intrauterina não percebida e atrasos no diagnóstico de sofrimento fetal crônico.

Doppler fetal como ferramenta de rastreio e prevenção 

Diversos estudos científicos reforçam o papel fundamental do Doppler fetal na redução de riscos gestacionais, especialmente em gestações de alto risco.  

Um estudo prospectivo publicado no International Journal of Reproductive Contraception, Obstetrics and Gynecology demonstrou que o índice da artéria umbilical apresenta alta sensibilidade e valor preditivo para identificar desfechos neonatais adversos, como restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e pré-eclâmpsia. 

Além disso, uma revisão sistemática com meta-análise mostrou que o uso do Doppler na artéria umbilical reduz a mortalidade perinatal em até 38%, além de diminuir intervenções como internações e cesarianas por sofrimento fetal.  

Estudos observacionais também destacam que alterações nos índices Doppler da artéria umbilical e cerebral média estão associadas a piores desfechos neonatais, incluindo necessidade de internação em UTI neonatal e baixos escores de Apgar. 

Já uma pesquisa brasileira realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto apontou que características Doppler alteradas em gestantes de alto risco estão correlacionadas a desfechos perinatais adversos e maior necessidade de cesarianas por comprometimento fetal. 

Esses achados consolidam o Doppler fetal como ferramenta essencial para diagnóstico precoce, prevenção e melhor manejo clínico na gestação. 

Doppler fetal portátil Edan SD1: praticidade e precisão para o pré-natal 

O Edan SD1 é um modelo de doppler fetal portátil que oferece alta sensibilidade a partir da 10ª semana de gestação, sendo ideal para o uso em ambientes ambulatoriais, domiciliares e regiões com acesso limitado a serviços de saúde.  

Compacto e leve, o dispositivo utiliza tecnologia de doppler contínuo para auscultar com clareza os batimentos cardíacos fetais, promovendo tanto a segurança clínica quanto o fortalecimento do vínculo materno.  

Embora não seja indicado para diagnósticos hemodinâmicos complexos, o Edan SD1 é uma ferramenta fundamental para triagem inicial, monitoramento de rotina e humanização do cuidado pré-natal. 

Monitores fetais Edan F3 e F6 Express: avanços no monitoramento clínico fetal 

Já os monitores fetais Edan F3 e F6 Express representam um avanço no acompanhamento clínico fetal, especialmente em contextos hospitalares e de alto risco.  

O F3 oferece cardiotocografia em tempo real, registrando simultaneamente a frequência cardíaca fetal e as contrações uterinas, sendo ideal para uso durante o trabalho de parto e em gestações de risco.  

O modelo F6 Express, por sua vez, é voltado para gestações gemelares, contando com dois transdutores de ultrassom para monitoramento simultâneo de dois fetos, além de sensores que acompanham parâmetros maternos como frequência cardíaca e pressão arterial.  

Ambos os equipamentos contribuem para uma avaliação mais precisa e completa da saúde materno-fetal, sendo ferramentas essenciais para a tomada de decisões clínicas seguras e fundamentadas em evidências. 

Conclusão: um pequeno aparelho que protege grandes histórias

Seja em consultórios, ambulatórios, maternidades ou atendimentos remotos, o doppler fetal portátil atua como um elo entre a tecnologia e o cuidado humanizado. Sua adoção amplia o acesso à saúde, reforça a segurança materno-fetal e reduz riscos gestacionais com precisão diagnóstica.

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A MA Hospitalar oferece soluções em doppler fetal, detector fetal e tecnologias portáteis, com suporte técnico e orientação especializada para clínicas, hospitais e programas públicos de saúde. Fale com nossa equipe e leve mais precisão, acolhimento e prevenção para a sua rotina obstétrica.

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A monitorização hemodinâmica invasiva e não invasiva exige a adoção de técnicas e equipamentos específicos, indicados para quadro clínicos e objetivos terapêuticos diferentes.

Na prática clínica, a avaliação precisa do estado hemodinâmico é decisiva para o manejo de pacientes críticos ou em situações de risco cardiovascular. Essa análise exige que os profissionais de saúde escolham os métodos de monitorização hemodinâmica invasiva e não invasiva mais adequados.

Essa decisão depende de vários fatores, como o quadro clínico e os objetivos terapêuticos. 

Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre as técnicas invasivas e não invasivas, suas indicações, as metodologias utilizadas e as tendências que estão moldando o futuro da monitorização hemodinâmica.

O que é monitorização hemodinâmica?

A monitorização hemodinâmica (MH) é o acompanhamento contínuo e sistematizado das variáveis fisiológicas cardiovasculares de um paciente. Esse processo pode ser realizado por métodos invasivos ou não invasivos.

Quais são as diferenças entre monitorização invasiva e não invasiva?

A monitorização invasiva consiste na introdução de dispositivos no corpo, como cateteres arteriais e venosos, que fornecem dados diretos e precisos sobre a função cardiovascular, permitindo uma análise aprofundada do estado hemodinâmico. 

Apesar de sua eficácia, essa técnica está associada a riscos como infecções, tromboses e pneumotórax, além de envolver custos mais altos.

Por outro lado, a monitorização não invasiva utiliza equipamentos externos para avaliar o sistema hemodinâmico, dispensando o acesso vascular. 

Tem se destacado pela maior segurança e facilidade de aplicação, reduzindo a probabilidade de complicações. No entanto, suas medições tendem a ser menos detalhadas e, em alguns casos, os dispositivos utilizados também apresentam custo elevado.

Qual a diferença entre PAI e PAM?

A Pressão Arterial Invasiva (PAI) e a Pressão Arterial Média (PAM) são parâmetros vitais relevantes na monitorização hemodinâmica, especialmente em contextos de instabilidade clínica.

A PAI consiste na inserção de um cateter diretamente em uma artéria, como a femoral, braquial, radial ou pediosa, permitindo medições contínuas e acuradas da pressão arterial sistólica, diastólica e média. Esse método também viabiliza a coleta de sangue para exames laboratoriais.

A PAM, por sua vez, representa a média da pressão ao longo do ciclo cardíaco e é utilizada para avaliar o estado circulatório de pacientes em condições críticas. 

Pode ser obtida tanto por meio da PAI quanto por métodos não invasivos, embora a via invasiva seja mais indicada em casos de instabilidade, por garantir maior precisão e permitir intervenções mais ágeis.

Quais são as principais técnicas e equipamentos usados em cada método?

Os métodos invasivos e não invasivos exigem o uso de técnicas e equipamentos diferentes. Conheça alguns deles a seguir:

Métodos invasivos

Existem várias abordagens invasivas para monitorar o estado hemodinâmico, como a PAI, a Pressão Venosa Central (PVC) e o Cateter de Artéria Pulmonar (CAP).

A PAI é realizada por meio da inserção de um cateter em artérias, conectado a um transdutor de pressão, que fornece leituras contínuas da pressão arterial

A PVC é medida com um cateter posicionado no átrio direito do coração, monitorando a pré-carga do ventrículo direito. Já o CAP é inserido por uma veia central e posicionado na artéria pulmonar, permitindo a medição das pressões pulmonares e a realização de oximetria.

Além disso, técnicas como a ecocardiografia transesofágica, onde um transdutor é inserido no esôfago, e o doppler esofágico podem ser usadas para avaliar o fluxo sanguíneo e a função cardíaca do paciente. 

Métodos não invasivos

A monitorização não invasiva também pode ser realizada por diferentes métodos. Um deles é a medida da Pressão Arterial Não Invasiva (PNI), realizada com esfigmomanômetros digitais ou analógicos

Ele também inclui a ecocardiografia transtorácica, que utiliza ultrassom para avaliação cardíaca sem a necessidade de acesso vascular.

O fluxo urinário, que reflete a função renal e a perfusão sistêmica, também é monitorado de forma não invasiva por meio da medição do volume de urina excretado. 

Técnicas como bioimpedância torácica e biorreatância também são utilizadas para estimar o débito cardíaco por meio de sensores cutâneos.

Saiba também: Como aperfeiçoar a monitorização da profundidade anestésica?

Quais são as vantagens de cada abordagem?

A abordagem invasiva fornece dados em tempo real e altamente precisos sobre o estado hemodinâmico. 

Isso garante maior confiabilidade e o torna essencial em casos que exigem acompanhamento contínuo, facilitando a identificação precoce de variações e permitindo ajustes e intervenções terapêuticas imediatas.

Já o monitoramento hemodinâmico não invasivo apresenta um risco muito menor de complicações. Essa abordagem também é mais prática e oferece maior conforto, já que não exige dispositivos invasivos.

Em quais situações clínicas cada tipo de monitorização é indicado?

A escolha entre a opção invasiva e não invasiva depende da gravidade e da necessidade de precisão nos dados obtidos. 

Os métodos invasivos são indicados em ambientes de cuidados intensivos e cirúrgicos, onde é necessário um acompanhamento contínuo e preciso das condições do paciente, como unidades de terapia intensiva (UTI).

Já os métodos não invasivos são mais comuns em ambientes ambulatoriais e de cuidados gerais. Isso porque eles são indicados para pacientes com condições menos graves ou que não exigem monitoramento contínuo. 

Por isso, eles podem ser usados em situações como avaliações de rotina, acompanhamento de pacientes estáveis, consultórios médicos e exames de saúde preventiva.

Quais são as novas tecnologias e tendências na monitorização hemodinâmica?

A evolução das tecnologias desse seguimento pode ser percebida em três frentes principais: métodos de avaliação, integração de sistemas e análise preditiva.

Nos métodos de avaliação, a tendência é a adoção de técnicas como termodiluição transpulmonar e ecocardiografia point-of-care, que oferecem maior precisão na medição do débito cardíaco em pacientes críticos.

Outro avanço importante envolve a integração de sistemas de monitoramento em um ecossistema aberto, permitindo que dados de diversos dispositivos sejam integrados em uma única plataforma. 

Isso elimina silos de informação, proporcionando uma visão mais completa e em tempo real.

O futuro também aponta para o desenvolvimento de algoritmos baseados em inteligência artificial (IA). Eles poderão auxiliar o profissional de saúde a prever e prevenir eventos adversos, comparando o quadro clínico atual com milhares de casos semelhantes.

Essa abordagem orientada por dados está criando uma nova era na medicina intensiva, onde a análise de grandes volumes de dados complementa a abordagem tradicional.

Acompanhar essas tendências e investir em tecnologias de MH de última geração é fundamental para melhorar a precisão diagnóstica e garantir a segurança do paciente.

Na MA Hospitalar, oferecemos os melhores equipamentos e insumos médicos, com tecnologia de ponta e suporte especializado.

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O oxímetro de pulso é um recurso indispensável no monitoramento da oxigenação sanguínea em ambientes clínicos, sendo fundamental para detectar hipoxemia de forma segura e não invasiva.

O oxímetro de pulso é um dispositivo médico não invasivo que mede indiretamente a saturação de oxigênio (SpO₂) no sangue e a frequência cardíaca do paciente. Ele é amplamente utilizado em hospitais, ambulatórios, pronto-atendimentos e no monitoramento domiciliar — permitindo a detecção precoce de hipóxia e a avaliação da necessidade de oxigenoterapia.

Condições como asma, bronquiolite, DPOC, sepse e pneumonias estão entre as mais frequentemente monitoradas com o auxílio do oxímetro, pois qualquer redução na SpO₂ pode indicar risco iminente e necessidade de intervenção.

Embora tenha se popularizado durante a pandemia de COVID-19, seu uso vai muito além do cenário infeccioso, sendo uma ferramenta de rotina em cirurgias, unidades de terapia intensiva e triagem clínica.

Precisão em diferentes faixas de saturação: o que dizem os estudos

Diversos estudos indicam que oxímetros de uso médico oferecem alta precisão entre 90% e 99% de SpO₂, mas que modelos não certificados tendem a apresentar erros significativos abaixo de 93%.

Uma revisão liderada por Luks e Swenson mostrou que, embora oxímetros domésticos possam ser úteis para descartar hipoxemia severa, eles não são confiáveis para avaliar sua gravidade. Em medições abaixo de 90%, a chance de subestimar o quadro é maior, especialmente em pacientes com pele escura, má perfusão periférica ou tremores.

Outros dados clínicos reforçam que quedas iguais ou superiores a 3–4% na saturação, mesmo mantendo valores dentro da faixa normal, devem ser consideradas potenciais sinais de deterioração clínica.

Oximetria na pandemia: papel crucial no combate à COVID-19

Durante a pandemia de COVID-19, o uso de oxímetros de pulso foi amplamente adotado em hospitais e no monitoramento domiciliar. Isso se deve à ocorrência da chamada hipoxemia silenciosa, quando pacientes apresentam saturações perigosamente baixas sem relatar falta de ar.

Com base em diretrizes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do NHS inglês, a oximetria de pulso passou a ser recomendada para:

  • Triagem de pacientes com sintomas leves;
  • Monitoramento ambulatorial em casa;
  • Avaliação de resposta à oxigenoterapia;
  • Identificação precoce de queda na oxigenação (mesmo sem sintomas).

Modelos como o Edan H100B, por sua confiabilidade e portabilidade, foram utilizados em diferentes cenários: de leitos de UTI a residências de idosos e comunidades remotas com difícil acesso à saúde.

O algoritmo clínico sugerido pelas diretrizes internacionais inclui:

SpO₂Conduta recomendada
≥ 96%Situação normal; seguir monitoramento
94–95%Reavaliar ou testar esforço; possível início de queda
90–93%Risco moderado; considerar oxigenoterapia
< 90%Alta gravidade; indicar internação
Queda ≥ 3%Mesmo dentro da faixa normal, requer avaliação imediata

Edan H100B: tecnologia portátil e confiável para profissionais de saúde

O oxímetro de pulso Edan H100B se destaca como uma solução robusta e versátil, oferecendo alta precisão em leituras de SpO₂ e frequência cardíaca. Portátil, alimentado por bateria e com interface intuitiva, ele é ideal para:

  • Monitoramento contínuo ou spot-check;
  • Ambientes clínicos, hospitalares e domiciliares;
  • Avaliação de pacientes adultos e pediátricos com sensores intercambiáveis;
  • Armazenamento de dados com visualização de tendências;
  • Exibição clara de pletismograma e intensidade de pulso.

Sua confiabilidade técnica faz dele uma escolha segura para instituições que prezam por equipamentos de alto desempenho.

Boas práticas para leituras precisas com oxímetro de pulso

Mesmo com equipamentos de ponta, a precisão da leitura depende de fatores externos que precisam ser controlados:

  • Posicionar corretamente o sensor, de preferência em dedos sem esmalte escuro ou unhas artificiais;
  • Evitar exposição à luz solar direta durante a leitura;
  • Aquecer extremidades frias antes da medição;
  • Deixar o paciente em repouso e sem falar por 30 a 60 segundos;
  • Registrar apenas valores estáveis com sinal de pulso forte;
  • Higienizar o equipamento entre usos.

Seguir essas orientações reduz interferências e aumenta a confiabilidade dos dados, seja em um hospital ou no domicílio do paciente.

Conclusão: um aliado indispensável no cuidado respiratório moderno

O oxímetro de pulso Edan H100B combina robustez técnica, usabilidade prática e alta precisão — fatores que o tornam essencial no cuidado a pacientes em diferentes níveis de complexidade. Seu uso, associado a boas práticas de monitoramento, reduz riscos, antecipa intervenções e melhora os desfechos clínicos.

Em um cenário clínico cada vez mais orientado por dados e agilidade, investir em um oxímetro confiável é uma escolha estratégica para a segurança do paciente.

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Quer saber mais sobre o Edan H100B ou outros modelos de oxímetro de pulso? A MA Hospitalar oferece suporte completo, com consultoria técnica e produtos certificados para garantir precisão, eficiência e tranquilidade em cada medição.

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Com tecnologia avançada, a EDAN está transformando o uso do eletrocardiógrafo — equipamento essencial para avaliar a atividade elétrica do coração — e transformando a cardiologia moderna.

Quando falamos que o coração “bate certinho” ou que parece estar “descompassado”? Esse compasso do coração é guiado por impulsos elétricos. E o equipamento utilizado para “enxergar” essa atividade elétrica se chama eletrocardiógrafo. 

Funciona como um espelho do coração, por meio de eletrodos colocados no peito, braços e pernas, o aparelho capta os sinais elétricos que o coração emite a cada batida ou ciclo cardíaco. Esses sinais viram um gráfico, chamado eletrocardiograma, ou ECG, que mostra como está o ritmo, a frequência e até a força com que o coração está trabalhando. 

Com isso, conseguimos identificar arritmias, sinais de infarto, alterações no tamanho das câmaras do coração e até problemas na condução elétrica que podem passar despercebidos em outros exames. 

Muito além das tradicionais 12 derivações

Se você atua na cardiologia, seja em clínicas, hospitais, check-ups ou até mesmo medicina esportiva, provavelmente já se viu diante de um ECG inconclusivo, medidas erradas, cabos sem a melhor aderência de contato ou com grande dúvida: “Será que tem algo a mais aqui que eu não estou vendo?” 

Hoje, alguns eletrocardiógrafos vão além de apenas 12 derivações e medidas, pois com o avanço da tecnologia, os eletrocardiógrafos estão mais modernos e confiáveis. 

Diferente de um simples ECG, hoje os equipamentos já oferecem ferramentas avançadas de análise cardiológica, como o VCG (vetorcardiografia), HRV (variabilidade da frequência cardíaca) e SAECG (ECG com média de sinal). Isso parece coisa de centro de pesquisa? Não é. Estas ferramentas estão disponíveis em equipamentos portáteis, modernos e atrelados a um ótimo custo-benefício.  

VCG, HRV e SAECG, o que são essas ferramentas? 

VCG, um exame em 3D. 

O VCG ou vetorcardiografia é uma maneira a beira leito, de como enxergar o ECG em repouso em 3D. Enquanto o exame tradicional mostra a atividade elétrica do coração em planos separados, a VCG reconstrói vetores no espaço, oferecendo uma visualização mais completa e sensível. 

Quando ele pode ser utilizado? 

  • Na investigação de bloqueios de ramo, especialmente o esquerdo; 
  • Em casos de infarto atípico ou com ECG não conclusivo; 
  • Para analisar sobrecargas de câmaras cardíacas. 

Veja esse exemplo: Um paciente que chega com dor torácica e ECG que não mostra alterações típicas. Com a VCG, é possível identificar um padrão isquêmico sutil no vetor anterior, o que antecipa uma conduta de alto impacto, como o encaminhamento para angiografia. 

HRV: Quando o coração fala antes dos sintomas 

A variabilidade da frequência cardíaca é um dos indicadores mais sensíveis da função autonômica do coração. Resumidamente: ela mostra como o sistema nervoso regula o batimento cardíaco.  

Por que olhar para isso? 

Identifica riscos cardíacos silenciosos em diabéticos e hipertensos, além de mostrar sinais precoces de estresse crônico, burnout ou overtraining. Esse método de análise, pode ser usado até mesmo em medicina do esporte e neurologia autonômica. 

Exemplo: Em um exame de rotina, um paciente diabético mostra baixa HRV. Mesmo sem sintomas, você já sabe que ele precisa de um olhar mais atento, talvez mais do que qualquer outro dado clínico ali. 

 SAECG – Pequenos sinais, grandes alertas 

O ECG com média de sinal ampliado (SAECG), é capaz de detectar micro alterações elétricas que passam despercebidas no ECG normal. Esses pequenos sinais podem indicar risco elevado de arritmias graves, como taquicardias ventriculares ou até mesmo fibrilação ventricular. 

Quando usar? 

  • Avaliação de pacientes pós-infarto com risco de morte súbita. 
  • Monitoramento em cardiopatias e investigação de potenciais tardios ventriculares. 

Exemplo: Um paciente com FE (fração de ejeção) limítrofe após IAM (infarto agudo do miocárdio) faz um SAECG com eletrocardiógrafo EDAN, que revela potenciais ventriculares tardios. Isso muda a classificação de risco e pode justificar a indicação precoce de um CDI (marcapasso implantável). 

E por que os eletrocardiógrafos EDAN? 

Imagine a seguinte situação clínica: 

Um paciente acaba de se recuperar de um infarto (IAM). A fração de ejeção do ventrículo esquerdo — ou seja, a “força” com que o coração bombeia o sangue — está limítrofe, em torno de 40 a 50%. Ainda não é uma disfunção grave, mas também não é normal. E é justamente nesse ponto que mora o risco. 

Nesse momento, um ECG convencional pode não ser suficiente para detectar alterações mais sutis, mas um eletrocardiograma com sinal ampliado (SAECG) pode mudar tudo. 

Esse paciente realiza o exame em um eletrocardiógrafo EDAN, e o resultado revela potenciais ventriculares tardios — pequenas alterações na condução elétrica dos ventrículos que são marcadores de risco para arritmias ventriculares malignas. 

Esse achado, que só é possível com tecnologia de alta sensibilidade, muda a classificação de risco do paciente e pode antecipar a indicação de um cardiodesfibrilador implantável (CDI), potencialmente salvando vidas antes que uma arritmia fatal aconteça. 

E por que os eletrocardiógrafos EDAN são ideais nesses casos? 

Porque eles integram tecnologia avançada, praticidade e confiabilidade diagnóstica em um único equipamento. Tudo o que o profissional precisa a disposição, com recursos que vão muito além do básico: 

  • Tela intuitiva – facilita o uso no dia a dia clínico ou hospitalar. 
  • Laudo automático com interpretação confiável – otimiza tempo e aumenta a segurança diagnóstica. 
  • Exportação rápida dos exames  
  • Integração com PACS e prontuário eletrônico – ideal para clínicas, hospitais e telemedicina. 
  • Design compacto e portátil – perfeito para uso à beira-leito, em UTI ou ambulatórios. 

Tudo isso sem a necessidade de softwares adicionais. Ou seja, é tecnologia acessível, pronta para uso clínico imediato com a qualidade que um cardiologista exige e a facilidade do dia a dia com segurança e precisão. 

Fale conosco e saiba mais sobre o eletrocardiógrafo da Edan

Na MA Hospitalar temos as melhores tecnologias para aprimorar seu portfólio de cardiologia. Acesse nossa loja ou fale com nosso consultor e saiba mais sobre o eletrocardiógrafo Edan de 12 canais!

Referências

A monitorização hemodinâmica consiste no acompanhamento contínuo de variáveis fisiológicas cardiovasculares, fornecendo dados que orientam o manejo de pacientes em estado grave.

As variáveis cardiovasculares começaram a ser monitoradas rotineiramente nas unidades de terapia intensiva (UTI) apenas no início dos anos 1970, com a introdução do cateter de artéria pulmonar (CAP). 

Desde então, diversas tecnologias e protocolos de manejo de pacientes críticos foram desenvolvidos. 

Hoje, além do CAP, a equipe médica pode contar com uma variedade de métodos de monitorização hemodinâmica para orientar suas decisões clínicas e oferecer terapias personalizadas ao paciente.

Neste artigo, explicaremos como a monitorização funciona, quais métodos ela utiliza e por que eles são importantes no cuidado intensivo. Continue a leitura!

O que é monitorização hemodinâmica? 

A monitorização hemodinâmica (MH) consiste no acompanhamento contínuo de variáveis fisiológicas cardiovasculares. Ela fornece informações importantes para orientar o manejo de pacientes em estado grave e avaliar o impacto das intervenções terapêuticas realizadas. 

Como funciona a hemodinâmica?

A MH funciona por meio da análise de diversos parâmetros vitais que permitem avaliar o estado cardiovascular, identificar alterações e guiar tratamentos específicos. Essa análise pode envolver a utilização de diferentes métodos de monitorização em saúde.

Por que a monitorização hemodinâmica é essencial na UTI?

A condição dos pacientes em cuidados intensivos pode se deteriorar rapidamente. Por isso, os profissionais de saúde precisam utilizar técnicas para identificar alterações que possam levar a complicações graves e orientar seu tratamento. 

A MH fornece todos esses dados, permitindo o acompanhamento do quadro clínico em tempo real. Isso possibilita a identificação precoce de complicações no estado hemodinâmico e a realização de intervenções imediatas, evitando agravamento. 

Quais são os métodos usados na monitorização hemodinâmica?

Conforme explicado, a monitorização hemodinâmica envolve o uso de diferentes métodos invasivos e não-invasivos. Conheça alguns desses métodos a seguir:

Pressão arterial (PA)

A pressão arterial (PA) é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Ela pode ser medida de forma invasiva (PAI) ou não invasiva (PNI)

A PAI pode ser avaliada por meio da inserção de um cateter na artéria (radial, femoral, braquial ou pediosa), conectado a um sistema com transdutor de pressão. Já a PNI pode ser medida por meio de técnicas como oscilometria (aparelhos automáticos) e ausculta (esfigmomanômetro).

Pressão venosa central (PVC)

A PVC é a pressão que o sangue exerce na veia cava superior, refletindo a pré-carga do ventrículo direito. Ela é medida por meio de um acesso venoso central, geralmente posicionado no átrio direito, ou por meio de ultrassonografia.

Cateter de artéria pulmonar

O CAP é um cateter flexível que possui um pequeno balão inflável e sensores termométricos. O termistor proximal mede a pressão no átrio direito, enquanto o termistor distal mede a pressão da artéria pulmonar e a pressão de oclusão pulmonar.

Esse cateter é inserido por uma veia central (geralmente a jugular ou subclávia) e posicionado na artéria pulmonar. Dessa forma, ele fornece dados precisos sobre parâmetros hemodinâmicos e oximétricos do paciente.

Ecocardiografia

A ecocardiografia é um método de avaliação da função cardíaca. Ela pode ser feita com diferentes técnicas invasivas ou não invasivas. Uma delas é o ecocardiograma transesofágico (ETE), realizado por meio da inserção de um transdutor especial no esôfago. 

Doppler esofágico

O doppler esofágico é um exame de imagem que exige a inserção de um transdutor no esôfago para medir a velocidade do fluxo sanguíneo na aorta descendente. 

Ele também pode mensurar parâmetros como a aceleração média e o pico de velocidade do fluxo sistólico, que ajudam a identificar alterações na pressão sistólica.

Perfusão tissular

A medição da perfusão tissular permite avaliar o estado da circulação periférica e a perfusão dos tecidos. Uma das técnicas utilizadas na UTI para isso é o acompanhamento do tempo de enchimento capilar.

Esse teste simples consiste na aplicação de pressão no segundo quirodáctilo e na observação do tempo necessário para a cor original ser restaurada.

Capnometria tissular

A capnometria tissular é uma técnica usada para monitorar a perfusão local, medindo a concentração de dióxido de carbono (CO2) no fim da expiração. Esse método não invasivo de medir a pressão parcial de CO2 arterial pode ser realizado no estômago, na região sublingual ou no intestino. 

Fluxo urinário

O fluxo urinário é um dos parâmetros mais importantes para monitorar a perfusão renal e, por consequência, a perfusão sistêmica em pacientes críticos. Isso porque a produção de urina reflete a capacidade dos rins de filtrar e excretar fluido. 

Por esse motivo, o fluxo urinário é um ótimo indicador da perfusão do volume extracelular e da adequação do transporte de oxigênio aos tecidos. 

Parâmetros hemodinâmicos

Os parâmetros hemodinâmicos incluem medições diretas de diferentes tipos de pressões cardíacas, como a PVC, a pressão da artéria pulmonar e a pressão de oclusão da artéria pulmonar. 

Parâmetros oximétricos

Os parâmetros oximétricos envolvem medições para avaliar a oferta e o consumo de oxigênio nos tecidos. Um dos métodos mais utilizados para isso é a saturação venosa mista de oxigênio (SvO2), obtida a partir da artéria pulmonar.

Veja também: Como otimizar a monitorização na anestesia?

Como a monitorização hemodinâmica pode impactar as decisões clínicas na UTI?

A UTI é destinada ao cuidado de pacientes com risco iminente de morte ou perda da função de órgãos e/ou sistemas. Devido a esse estado de fragilidade e à necessidade de cuidados constantes, eles precisam ser monitorados continuamente.

Com a MH, a equipe médica consegue acompanhar os parâmetros vitais desses indivíduos. Esses dados permitem que o médico diagnostique rapidamente as condições subjacentes e ajuste seu tratamento corretamente. 

Ou seja, a monitorização influencia nas condutas adotadas no manejo em cuidados intensivos.

Quais são os benefícios da monitorização hemodinâmica?

Investir na MH de pacientes em cuidados intensivos beneficia tanto a equipe médica quanto a própria pessoa. Conheça algumas dessas vantagens a seguir:

  • Diagnóstico precoce e preciso de instabilidades circulatórias;
  • Avaliação contínua e em tempo real do estado cardiovascular;
  • Orientação para terapias individualizadas;
  • Melhora do prognóstico e redução de complicações;
  • Suporte à decisão clínica.

Como melhorar a prática de monitorização hemodinâmica na UTI?

Para melhorar a prática da monitorização hemodinâmica na UTI, é necessário integrar diferentes estratégias. Uma delas é investir no treinamento contínuo de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. 

Afinal, a equipe precisa ser capacitada para utilizar os métodos de monitorização e interpretar seus resultados. 

Outra estratégia importante é implementar protocolos de tratamento baseados nas informações fornecidas por esses indicadores. 

Além disso, é fundamental investir em tecnologias de UTI mais avançadas, já que esses recursos fornecem dados mais precisos para orientar o manejo correto.

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A ventilação mecânica é um método utilizado para auxiliar ou substituir a função respiratória de pacientes com insuficiência respiratória. 

A ventilação mecânica é um procedimento amplamente utilizado em emergências e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), isso porque ele auxilia no tratamento e estabilização de pacientes com insuficiência respiratória.

Para realizar esse procedimento, os profissionais de saúde devem utilizar os chamados ventiladores, além de seguir boas práticas de manejo clínico e conduta.

Neste artigo, vamos explicar o que é ventilação mecânica, como funciona o ventilador, quais as suas indicações e tendências tecnológicas.

O que é ventilação mecânica e quando é utilizada?

A ventilação mecânica (VM), também conhecida como suporte ventilatório, é um método utilizado para auxiliar ou substituir a função respiratória de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada

Esse suporte pode ser usado com diferentes objetivos, como garantir a manutenção de trocas gasosas, aliviar o trabalho da musculatura respiratória e permitir a aplicação de terapêuticas específicas, como sedações críticas e bloqueadores neuromusculares.

Saiba mais: Como e quando realizar o desmame da ventilação mecânica?

Quais são os tipos de ventiladores mecânicos?

O ventilador mecânico é o equipamento médico utilizado durante a VM. Ele pode ser classificado de acordo com a forma de aplicação e a interface utilizada. Conheça os principais tipos:

Ventilação mecânica não invasiva (VNI)

A VNI utiliza uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial, sem a necessidade de protocolo para intubação ou inserção de dispositivos nas vias aéreas. Esse procedimento pode ser feito de diferentes modos, sendo os principais:

  • CPAP (Pressão positiva contínua nas vias aéreas): aplica uma pressão constante nas vias aéreas, mantendo-as abertas durante a respiração;
  • BIPAP (Pressão positiva bifásica nas vias aéreas): alterna entre duas pressões, uma durante a inspiração e outra durante a expiração, facilitando o processo.

Ventilação mecânica invasiva (VMI)

A VMI é um procedimento invasivo utilizado em casos de insuficiência respiratória grave. Nesse caso, é necessária a intubação endotraqueal ou a traqueostomia

Ela é recomendada quando a frequência respiratória está aumentada, há utilização de musculatura acessória, queda na PaO2 e outros indícios de comprometimento severo. Também se aplica em situações de risco de aspiração, instabilidade hemodinâmica ou obstrução das vias aéreas superiores.

Como funciona um ventilador mecânico?

O ventilador mecânico insufla intermitentemente os pulmões com volumes de ar, conhecidos como volume corrente (VT), aplicando pressão nas vias aéreas. 

Durante a inspiração, ele insufla uma mistura de ar e oxigênio nos pulmões, utilizando um tubo (em procedimentos invasivos) ou uma máscara (em procedimentos não invasivos). 

Na expiração, o equipamento reduz ou cessa o fluxo de ar, permitindo que os pulmões retornem passivamente à sua posição original, graças à elasticidade pulmonar. 

Em ambos os ciclos respiratórios, o aparelho pode também aplicar uma PEEP (Pressão Expiratória Final Positiva) para evitar o colapso alveolar.

Quais são os princípios básicos da ventilação mecânica?

Existem alguns princípios básicos que explicam a complexidade do funcionamento da VM e de suas aplicações. Conheça esses princípios a seguir:

Gradiente de pressão

O movimento do gás em direção aos pulmões ocorre devido à diferença de pressão entre as vias aéreas e os alvéolos, que pode ser positiva ou negativa.

Na ventilação por pressão positiva, o equipamento eleva a pressão nas vias aéreas proximais, fazendo com que o ar seja direcionado aos pulmões, passando de uma zona com maior pressão para outra com menor.

Já na modalidade negativa, o ventilador diminui a pressão alveolar, mas essa abordagem tem aplicação clínica restrita nos dias atuais.

Controle de variáveis

O ventilador permite a configuração de parâmetros de sinais vitais para atender às necessidades clínicas do paciente, tais como: 

  • Concentração de O2 (FIO2): ajustada para manter níveis adequados de oxigênio no sangue arterial (PaO2); 
  • Fluxo inspiratório: define a velocidade com que o ar será administrado;
  • Forma da onda de fluxo: pode ser “descendente”, “quadrada”, “ascendente” ou “sinusoidal”, afetando como o ar é distribuído durante a inspiração;
  • Frequência respiratória (f): é o número de ciclos respiratórios realizados por minuto. Pode ser definido em função do tempo inspiratório (TI) e do tempo expiratório (TE).

Volume minuto (VE)

O VE é o produto da frequência respiratória (f) pelo volume corrente (VT). Ou seja, ele é a quantidade total de ar ventilado para os pulmões por minuto. Esse valor é para avaliar a quantidade de ar ventilado.

Por isso, ele é um dos principais parâmetros a ser ajustado e deve ser definido dependendo das necessidades de cada caso.

Quais são as indicações e contraindicações da ventilação mecânica?

A VM é indicada para diferentes quadros clínicos em que é necessário o suporte respiratório. Esses casos incluem:

  • Reanimação em casos de parada cardiorrespiratória;
  • Hipoventilação e apneia;
  • Insuficiência respiratória devido a doenças pulmonares intrínsecas e hipoxemia;
  • Falência mecânica do aparelho respiratório;
  • Prevenção de complicações respiratórias;
  • Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular.

E as contraindicações?

A VNI é contraindicada em pacientes com lesões nas vias aéreas superiores, que comprometam a vedação da máscara ou a efetividade da ação. 

Ela também é contraindicada quando o paciente apresenta instabilidade hemodinâmica grave, traumatismo cranioencefálico (TCE) grave ou estado mental alterado. Nesses casos, a recomendação é optar pela VMI.

Como monitorar a ventilação mecânica?

O ventilador mecânico oferece recursos que permitem o acompanhamento contínuo de variáveis respiratórias, possibilitando ao profissional ajustar a ventilação conforme as demandas clínicas e minimizar o risco de intercorrências.

Entre os dados visualizados estão as curvas de fluxo, pressão e volume, apresentadas de forma dinâmica na tela do equipamento. Esses gráficos auxiliam na detecção de assincronias com o suporte oferecido, como desconforto ou falhas no processo ventilatório.

Também é necessário configurar e acompanhar valores como PEEP, frequência, pressão inspiratória, platô, FiO2 e driving pressure, promovendo maior precisão e segurança no cuidado.

Como utilizar a ventilação mecânica em diferentes condições clínicas?

O modo de uso da VM depende da condição clínica do paciente. Por exemplo, em casos de insuficiência respiratória hipercápnica, como em DPOC descompensado ou crises graves de asma, a VM é utilizada para reduzir o trabalho respiratório e corrigir a hipoventilação alveolar. 

Já em situações de insuficiência respiratória hipoxêmica, como no edema agudo de pulmão ou em pacientes com pneumonia grave, a VM é utilizada para melhorar a oxigenação. 

A ventilação por pressão positiva, seja invasiva ou não invasiva, pode ser aplicada para garantir que os alvéolos pulmonares permaneçam abertos e a troca gasosa seja otimizada.

Quais são as melhores práticas para manutenção e configuração do ventilador?

A manutenção adequada e configuração correta são importantes para garantir a segurança do paciente, evitar falhas críticas e aumentar a vida útil do equipamento.

O primeiro passo para isso é investir no treinamento em ventilação mecânica dos profissionais de saúde que utilizam esse aparelho no seu dia a dia. Isso é fundamental para evitar erros na configuração e fazer o ajuste adequado dos parâmetros ventilatórios. 

Além disso, é importante fazer a limpeza regular, a calibração e inspeção visual periódica.

Também é recomendável manter registros detalhados da sua manutenção. Cada um deve ter um histórico de todas as atividades de manutenção realizadas, incluindo datas de limpeza, calibração, substituição de peças e problemas detectados durante as inspeções. 

Esses registros são importantes para acompanhar o desempenho do equipamento e para garantir conformidade com as regulamentações de segurança e qualidade.

Quais são as novas tecnologias em ventilação mecânica?

A VM avançou muito nos últimos anos devido à integração a novas tecnologias que garantem um suporte mais personalizado e preciso. Hoje, ventiladores modernos, como o modelo T6 da Amoul, oferecem ajustes automáticos de volume e pressão.

Projetado para atender pacientes adultos, pediátricos e neonatais, ele oferece ventilação invasiva e não invasiva com uma turbina silenciosa de alto desempenho, garantindo auxílio constante e rápida dissipação de calor.

Além disso, já existem tecnologias que oferecem diferentes modos de ventilação, permitindo aos profissionais de saúde fornecer um tratamento ainda mais personalizado. 

Outros, como os ventiladores de transporte T5 e T7, já são mais voltados para serviços de urgência e emergência, por conta da sua mobilidade.

Essas inovações são especialmente úteis em unidades de saúde que atendem pacientes de alta complexidade, como as UTIs, onde o atendimento precisa ser rápido, preciso e seguro.

Isso reforça a importância de investir em opções modernas e acompanhar as tendências para garantir o melhor suporte possível.

Na MA Hospitalar, você encontra os melhores ventiladores mecânicos e equipamentos médicos do mercado. Com mais de 20 anos de experiência, oferecemos insumos de qualidade e suporte diferenciado para hospitais, clínicas e cuidados domiciliares em todo o Brasil.

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O melhor monitor fetal é aquele que oferece alta precisão na captação dos batimentos cardíacos e movimentos do bebê, com tecnologia avançada, interface intuitiva e confiabilidade nos resultados. 

O monitoramento adequado é fundamental para garantir a segurança da gestante e do bebê. Para isso, os profissionais de saúde utilizam equipamentos médicos, como o monitor fetal.

Esse aparelho pode ser usado em diferentes contextos, dependendo da tecnologia e dos recursos que ele oferece.

Por isso, existem diferentes modelos disponíveis no mercado. Diante dessa variedade, é importante saber identificar qual o melhor monitor fetal para cada necessidade clínica. Neste artigo, explicaremos essas características e como escolher o modelo certo.

O que é um monitor fetal e para que serve?

O monitor fetal é um equipamento médico utilizado para acompanhar a saúde do feto e da gestante. Durante a gestação, ele pode ser usado para verificar a frequência cardíaca fetal (FHR). 

Isso facilita a identificação de possíveis anomalias, como arritmias no bebê (taquicardia e bradicardia).

O monitoramento também possibilita a verificação da viabilidade fetal em casos de gravidez prematura (a partir da 10ª semana) e a avaliação da saúde do feto em situações de risco de aborto. Ele também é um aliado importante no acompanhamento de gravidez de risco ou durante o trabalho de parto. 

Ele auxilia os médicos a identificar sinais de sofrimento fetal, permitindo que decisões rápidas e precisas sejam tomadas, como a realização de testes adicionais ou até um parto de emergência.

Quais são os tipos de monitores fetais?

Os monitores fetais podem ser classificados em externos e internos. Cada tipo engloba dispositivos com tecnologias e indicações específicas para a gestação e o parto. Veja a seguir as principais diferenças:

Monitores externos

São aplicados sobre o abdômen da gestante e permitem distintas formas de monitoramento, conforme a tecnologia empregada. Isso pode ser realizado por meio de diferentes dispositivos, como:

  • Fetoscópio: instrumento semelhante ao estetoscópio, desenvolvido especialmente para ouvir os batimentos cardíacos e os pulmões do bebê;
  • Ultrassom Doppler portátil: utiliza ondas sonoras para medir a FHR. É muito utilizado em cuidado domiciliar e consultas pré-natais. Os dados coletados são exibidos em uma tela no próprio dispositivo.
  • Cardiotocógrafo (CTG): ele é mantido em contato com o abdômen da gestante durante o trabalho de parto. Isso permite a medição constante da FHR e das contrações uterinas e dos movimentos fetais;

Monitores internos

Os dispositivos internos são introduzidos diretamente no útero, o que permite obter medições mais precisas. Seu uso é indicado em circunstâncias específicas, especialmente quando o saco amniótico já se rompeu e os métodos externos não conseguem oferecer dados confiáveis.

  • Eletrodo de escalpe fetal: pequeno eletrodo fixado na cabeça do bebê para monitorar sua frequência cardíaca;
  • Cateter de pressão intrauterina (IUPC): além do eletrodo, o médico pode inserir um cateter para medir a pressão no útero. Ele mede a intensidade das contrações uterinas durante o trabalho de parto.

Quais são as funcionalidades de um monitor fetal? 

A principal função de um monitor fetal é avaliar os batimentos cardíacos do feto. Dependendo do tipo de equipamento utilizado, ele também pode apresentar outras funcionalidades, como monitorar contrações uterinas, gerar gráficos e relatórios.

Qual o melhor monitor fetal?

A escolha da melhor opção depende da análise de vários fatores clínicos, como as necessidades específicas, o tipo de gestação (normal ou de risco) e o estágio da gravidez (pré-natal, trabalho de parto ou parto). 

Isso significa que é impossível eleger somente um modelo capaz de atender todas essas situações. No entanto, podemos indicar alguns modelos que se destacam por sua eficiência em diferentes contextos. Conheça cada um deles a seguir:

Monitor fetal portátil pocket SD1 EDAN

O SD1 da Edan é um monitor doppler fetal seguro, portátil, compacto e leve. Ele pode ser usado em diferentes situações, como em consultas pré-natais e auxiliar no monitoramento de gestantes.

Ele oferece um som de alta qualidade, eliminando ruídos e capturando os batimentos do bebê com clareza. Além disso, conta com uma tela LCD prática e intuitiva, facilitando a leitura dos dados em tempo real. Sua bateria de longa duração também garante o uso contínuo sem interrupções.

Cardiotocógrafo F3 EDAN

O Cardiotocógrafo F3 é uma solução mais avançada, projetada para monitoramento detalhado durante o parto e em gestações de alto risco, inclusive para suporte de gestações gemelares. 

Ele registra a FHR, as contrações uterinas e os movimentos fetais, fornecendo dados importantes para uma avaliação obstétrica mais precisa. Esses dados são exibidos em uma tela colorida e de alta definição, permitindo a visualização simultânea de diferentes variáveis. 

Quais são os critérios para escolher o melhor monitor fetal?

Para identificar qual o melhor monitor fetal para a sua prática clínica, o profissional de saúde precisa analisar diferentes variáveis. Confira a seguir alguns critérios para orientar essa decisão.

Necessidade de monitoramento

O primeiro critério a ser considerado é o tipo de monitoramento necessário, que varia conforme o perfil do paciente atendido. 

Para consultas pré-natais e gestações de baixo risco, por exemplo, o ideal é escolher monitores externos, como o Doppler portátil. No entanto, para o trabalho de parto, a recomendação é utilizar um cardiocógrafo ou os internos.

Portabilidade e tamanho 

Características como peso, dimensões, autonomia da bateria e resistência a impactos ou líquidos também devem ser avaliadas. Esses fatores influenciam na mobilidade e no uso do aparelho em situações específicas, como em emergências.

Tecnologias e recursos adicionais

Também é importante verificar se ele oferece recursos extras que possam ser úteis em diferentes situações clínicas. Por exemplo, a capacidade de monitorar gestações gemelares e de gravar e armazenar dados. 

Certificações

Para escolher o modelo certo, é importante verificar se ele atende às normas de segurança e qualidade exigidas pelas autoridades de saúde, como a ANVISA. Isso atesta segurança e eficácia.

Quais as marcas e modelos mais recomendados de monitores fetais?

A EDAN é uma das marcas mais reconhecidas no segmento, com destaque especial para seus monitores fetais. 

Eles são conhecidos pela durabilidade, interface intuitiva e confiabilidade dos dados. A marca investe constantemente em inovação, garantindo que seus monitores atendam aos padrões clínicos internacionais e ofereçam segurança tanto para profissionais quanto para pacientes.

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A incorporação do ultrassom portátil na prática clínica tem se mostrado uma estratégia eficaz para ampliar o acesso ao diagnóstico por imagem com rapidez, segurança e eficiência. 

O uso do ultrassom point-of-care (POCUS) está associado à redução do tempo de diagnóstico, aumento da acurácia clínica e melhoria nos desfechos terapêuticos, especialmente em cenários de urgência e terapia intensiva. Além disso, o POCUS na prática clínica tem se expandido para além da medicina, ganhando espaço também na enfermagem.

Estudos divulgados pela Revista Brasileira de Enfermagem indicam que seu uso complementa o exame físico tradicional, agregando precisão diagnóstica e contribuindo para a segurança do paciente.

Regulamentações recentes e iniciativas educacionais, como a criação de centros de pesquisa e treinamento, têm impulsionado a adoção do POCUS, permitindo que profissionais de saúde usem essa tecnologia de forma eficaz em diversos contextos clínicos.

Pensando nisso, o ultrassom portátil é considerado uma ferramenta fundamental para o atendimento em áreas remotas, desastres naturais e regiões com recursos limitados, consolidando-se como tecnologia de primeira linha para triagem e monitoramento.

O que é um ultrassom portátil?

O ultrassom portátil é um dispositivo compacto que utiliza ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas do corpo em tempo real. Com funcionamento semelhante aos aparelhos convencionais, ele se diferencia pelo tamanho reduzido e pela capacidade de operação sem necessidade de um local fixo.

Esses aparelhos podem ser conectados a dispositivos móveis, como tablets e smartphones, ou contar com telas integradas para exibição das imagens captadas. Eles são alimentados por bateria recarregável, permitindo seu uso em diversos cenários clínicos.

Quais são as principais vantagens do ultrassom portátil?

A adoção dessa tecnologia traz benefícios expressivos para a prática médica. Entre os principais, podemos destacar:

1. Mobilidade e acesso facilitado

Diferente dos aparelhos tradicionais, o ultrassom portátil pode ser transportado facilmente, possibilitando exames em qualquer local. Isso é essencial para situações de emergência, atendimentos domiciliares e hospitais de campanha.

2. Rapidez no diagnóstico

A rapidez na obtenção das imagens agiliza o processo de tomada de decisão, sendo crucial para condutas em urgências e na otimização do fluxo de pacientes em unidades hospitalares. Estudos mostram que o uso do POCUS pode reduzir significativamente o tempo de intervenção em pacientes instáveis.

3. Redução de custos

Por ser um equipamento mais acessível que os modelos tradicionais e reduzir a necessidade de deslocamento de pacientes para exames de imagem, o ultrassom portátil diminui custos hospitalares e melhora a eficiência dos atendimentos. Avaliações econômicas demonstram impacto direto na redução de internações prolongadas e uso excessivo de exames mais caros.

4. Facilidade de uso

Modelos modernos possuem interfaces intuitivas e recursos avançados que facilitam a interpretação das imagens, tornando o uso acessível para profissionais de diferentes especialidades.

5. Aplicabilidade em diversas áreas médicas

A versatilidade do ultrassom portátil permite sua utilização em múltiplos contextos clínicos, desde triagens emergenciais até acompanhamento pré-natal e avaliação muscular. A literatura atual reforça sua eficácia em mais de 20 especialidades médicas.

Como o ultrassom portátil é utilizado em diferentes especialidades médicas?

O ultrassom portátil tem sido amplamente adotado em diversas especialidades, aprimorando a precisão diagnóstica e melhorando a qualidade do atendimento. Veja suas principais aplicações:

1. Medicina de Emergência

No pronto-socorro, esse equipamento é essencial para avaliações rápidas e protocolos como o FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma), utilizado para detectar hemorragias internas, tamponamento cardíaco e pneumotórax. Estudos apontam sensibilidade superior a 85% em situações críticas.

2. Cardiologia

Cardiologistas utilizam ultrassom portátil para avaliação da função cardíaca, detecção de derrames pericárdicos e acompanhamento de insuficiência cardíaca. Segundo a American Society of Echocardiography, esses dispositivos apresentam desempenho compatível com ecocardiogramas tradicionais em contextos agudos.

3. Obstetrícia e Ginecologia

Facilita a realização de ultrassonografias pré-natais, acompanhamento da gestação e avaliação de complicações, como placenta prévia, oligoidrâmnio e sofrimento fetal. Em regiões remotas, o ultrassom portátil melhora o rastreio e a prevenção de complicações obstétricas.

4. Anestesiologia e Medicina da Dor

É amplamente utilizado para guiar bloqueios periféricos, acesso venoso profundo e procedimentos intervencionistas. Estudos clínicos mostram aumento da segurança e redução na taxa de complicações quando comparado ao uso sem imagem.

5. Medicina Interna e Terapia Intensiva

É fundamental para monitoramento hemodinâmico, avaliação pulmonar, controle de edema e guiança de punções e drenagens. A estratégia POCUS vem sendo incorporada em protocolos de UTI e emergências em todo o mundo.

O ultrassom portátil é uma ferramenta diagnóstica moderna, confiável e com aplicações clínicas amplamente comprovadas. Sua adoção otimiza o atendimento em diferentes especialidades, com agilidade, precisão e portabilidade.

Para quem busca um equipamento de alto desempenho, o Ultrassom Portátil Acclarix AX2 da Edan oferece qualidade de imagem e recursos avançados. 

Com design leve, alta performance e tecnologia avançada, o Ultrassom Portátil Acclarix AX2 da Edan combina qualidade de imagem, mobilidade e fluxo de trabalho inteligente. Pesando apenas 4,5 kg, é ideal para clínicas e hospitais que buscam versatilidade, precisão e eficiência em diversos contextos de atendimento.

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