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O desmame da ventilação mecânica é um processo crítico na recuperação respiratória do paciente, que requer uma avaliação detalhada e criteriosa para garantir sua eficácia e segurança. Este processo é iniciado quando o paciente demonstra estabilidade clínica e uma capacidade respiratória suficiente, sem suporte ventilatório.

O desmame da ventilação mecânica é o processo gradual de retirada do suporte respiratório artificial em pacientes que, por algum motivo, necessitam de um ventilador para respirar.

Ele acontece quando a pessoa hospitalizada apresenta sinais de melhoras e já consegue respirar sem a ajuda do aparelho. É indicado que o desmame da ventilação mecânica seja realizado em pacientes submetidos a seu uso por 24 horas ou períodos maiores.

Por que o desmame da ventilação é tão importante?

O uso prolongado do ventilador, além de aumentar o período de internação do paciente, também pode aumentar o risco do surgimento de novos problemas, como a  pneumonia causada pelo acúmulo de secreção, consequência da tosse ineficaz, além da lesão traqueal, barotrauma e a atelectasia.

Esse uso excessivo do oxigênio na ventilação mecânica já vem sendo discutido pela literatura médica.  O artigo Critérios para Desmame Ventilatório, da Magnamed, conta que:

“Em um estudo conduzido por Aggarwall et al. (2018) foi constatado que os pacientes em uso de ventilação mecânica invasiva com estratégia de hiperóxia apresentaram maior mortalidade e permaneceram por mais tempo em ventilação mecânica comparados aos pacientes ventilados em estratégia de ventilação protetora com FiO2 mais baixas. Os autores concluíram que a alta exposição ao oxigênio pode ser associada a piores resultados clínicos gerais.”

Além disso, acredita-se que danos causados pela hiperóxia podem resultar na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).

Quando realizar o desmame da ventilação mecânica?

O momento de fazer o desmame da ventilação mecânica vai depender da evolução de cada paciente, já que o processo é individualizado e pode acontecer de forma gradual ou rápida.

Antes de iniciá-lo, no entanto, é preciso verificar certos aspectos, como por exemplo a condução neuromuscular – que pode ser afetada por causa do uso de sedativos –  a força e resistência dos músculos respiratórios, que também podem estar prejudicadas devido ao tempo prolongado em ventilação mecânica, e ainda se o paciente realmente está em condições de respirar sozinho novamente.

Conforme as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB (2013), outros critérios de desmame de ventilação são:

  • Grau insuficiência respiratória (deve estar sanada ou ao menos controlada) 
  • A PaO2 deve ser maior que 60 mmHg com fração inspirada de oxigênio menor ou igual a 40% e PEEP entre 5 e 8 cmH2O; 
  • O paciente precisa estar hemodinamicamente estável. Isso significa boa perfusão tecidual, com doses baixas de vasopressores ou sem uso deles
  • O paciente precisa ter ausência de insuficiência coronariana descompensada ou arritmias; 
  • Deve ser capaz de respirar ou fazer esforço respiratório sozinho
  • Deve apresentar o balanço hídrico zerado ou negativo nas últimas 24 horas; 
  • E o equilíbrio ácido-básico e eletrolítico precisam estar normalizados; 

Após realizar o protocolo desmame da ventilação mecânica, é fundamental que o paciente passe por fisioterapia para que consiga se recuperar completamente. Isso porque ela ajuda  a minimizar os problemas mais comuns como a fraqueza global muscular, o desconforto físico e a imobilidade.

Desmame da ventilação mecânica: quais são os tipos de procedimentos realizados?

Ao todo são três tipos de desmame, classificados como simples, difícil ou prolongados. Veja a característica de cada um:

  • Simples: quando o paciente obtém sucesso no primeiro Teste de Respiração Espontânea (TRE). Ele é o mais frequente e mostra que o paciente está recuperado.
  • Difícil: este desmame acontece quando o paciente falha no primeiro TRE e necessita de até três TRE ou ao menos sete dias após o primeiro para conseguir sair da ventilação mecânica.
  • Prolongado:  considerado o mais complicado, este desmame acontece quando o paciente falha em mais de três TREs consecutivos ou demanda mais de uma semana após o primeiro TRE para sair da ventilação mecânica.

É importante lembrar que além das técnicas de desmame ventilatório usadas para o processo, a avaliação contínua do paciente é fundamental para que a recuperação do mesmo ocorra de forma tranquila.

Como realizar o desmame da ventilação mecânica? 

Com tudo isso em mente, chega o momento de fazer o desmame. Para que o processo seja feito da melhor maneira é preciso pensar em 3 fatores principais:

1- Avaliação

A primeira etapa consiste em uma avaliação geral do paciente feita por uma equipe médica responsável. Neste caso são avaliados a função pulmonar e a capacidade do paciente respirar sem o ventilador. 

2- Testes respiratórios 

Os testes respiratórios são feitos para analisar quanto tempo o paciente consegue respirar sem o auxílio da ventilação mecânica. Caso, ele consiga passar no TRE na primeira tentativa, é sinal que a sua recuperação foi completa.

Para a realização do TRE, o paciente é desconectado da ventilação artificial e deve permanecer assim por, no mínimo, meia hora e no máximo duas. Durante este tempo, ele será conectado a um tubo T com uma fonte de oxigênio suplementar (paciente desconectado do ventilador).

Também pode ser feito um ajuste no ventilador para o modo de pressão de suporte (PSV), com valores de 5-7 cmH2O.

Caso o paciente não responda bem ao teste, é preciso verificar novamente o seu estado de saúde e realizar o TRE em outro momento oportuno.

3- Ajustes nos parâmetros do ventilador

Outro passo importante também é a redução gradual dos parâmetros de oxigênio. Essa é uma das melhores práticas de desmame da ventilação, porque acostuma o corpo do paciente aos poucos com a falta do ventilador.

Após a interrupção da ventilação mecânica, a ventilação não invasiva (VNI) pode ser usada. São três tipos: a facilitadora, a preventiva e a curativa.

Fatores que influenciam o sucesso do desmame

Fazer o desmame da ventilação mecânica nem sempre é fácil e alguns fatores podem influenciar no sucesso ou fracasso do processo. Entre eles estão a doença de base, a força dos músculos respiratórios, a nutrição do paciente e outras condições de saúde do mesmo.

Dificuldades e complicações durante o processo de desmame

Ainda que os profissionais da saúde tomem todos os cuidados necessários no momento do desmame ventilatório, complicações médicas podem ocorrer. Entre elas está a falha respiratória, a necessidade de reintubação (o que prolonga o tempo de internação), além de arritmias cardíacas, hipertensão pulmonar e infecções hospitalares.

Em pacientes que apresentam alguns fatores de risco importantes para complicações obstrutivas após extubação, o ideal é optar por manter um trocador de cânula endotraqueal em posição por algumas horas. Desse modo, assegura-se que haja mais  segurança quanto ao sucesso da extubação.

Como garantir a eficiência do desmame da ventilação mecânica?

Ficou claro que para que o paciente tenha um desmame da ventilação artificial eficiente é preciso que o corpo médico tenha atenção aos detalhes e que conte com instrumentos médicos de qualidade.

Pensando nisso, a MA Hospitalar oferece equipamentos hospitalares de alta qualidade e tecnologia para hospitais e clínicas médicas. Conheça nossos produtos e descubra as soluções ideais para a sua instituição. 

A monitorização na anestesia é crucial para a manutenção da homeostase e segurança do paciente, fornecendo dados em tempo real que permitem a avaliação contínua dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios. A vigilância depende de variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e, sem dúvidas, pode ser aprimorada com o suporte de aparelhos.  

Com a crescente complexidade dos procedimentos e a diversidade dos perfis de pacientes, a capacidade de monitorar continuamente e de maneira precisa os parâmetros fisiológicos durante a anestesia se tornou essencial. 

Esta prática não apenas permite a detecção precoce de alterações hemodinâmicas e respiratórias, mas também possibilita a adaptação em tempo real das intervenções anestésicas, promovendo a estabilidade do paciente e a prevenção de complicações. 

O avanço das tecnologias de monitoramento, como os sistemas de vigilância multiparamétrica e a integração de dados em tempo real, tem transformado a abordagem anestésica, proporcionando uma visão mais detalhada e abrangente do estado clínico do paciente. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto. 

O que é monitorização da anestesia?

A monitorização da anestesia é um processo contínuo cujo objetivo é garantir a segurança do paciente durante um procedimento cirúrgico. Outro objetivo é garantir que o paciente não acorde ou volte a sentir os movimentos e, assim, não se mexa ou fique agitado.

Para que tal monitoração aconteça, é preciso que a equipe técnica verifique constantemente os sinais vitais do paciente, permitindo que o anestesista identifique e corrija rapidamente qualquer alteração que possa colocá-lo em risco.

Além disso, os equipamentos na monitorização da anestesia também devem ser verificados com frequência, pois são eles que indicarão se está tudo correndo como o esperado. Vale lembrar que eles também precisam ser calibrados com frequência para garantir que estejam funcionando corretamente e evitar erros que podem ser graves e até fatais.

Entre as vantagens de monitorar o processo de anestesia está:

  • Identificar precocemente complicações;
  • Ajustar a anestesia (quantidade de produtos anestésicos e tipo de medicamento mais adequado para cada paciente);
  • Aumentar a segurança do paciente (evitando medicamentos que possam causar alguma alergia ou que interajam mal com outros remédios consumidos pelo paciente)

Vale lembrar que existem diferentes tipos de monitorização na anestesia para avaliar as funções vitais dos pacientes. As principais são: 

  • monitorização eletrocardiográfica (ECG) que permite que o anestesiologista; acompanhe a atividade elétrica do coração e note anormalidades do ritmo cardíaco,
  • a monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca;
  • a monitorização da oximetria de pulso, que acompanha o oxigênio no sangue;
  • a capnografia, que monitore a quantidade de dióxido de carbono (CO2).

Como fazer a monitorização de forma mais eficiente?

A importância da monitorização da anestesia é tamanha que este processo deve ser realizado antes, durante e depois do processo cirúrgico e/ou médico, passando pelas consultas de risco cirúrgico, avaliação pré-anestésica e monitoração pós procedimento.

Para minimizar possíveis complicações, o histórico de saúde do paciente deve ser analisado com cuidado, identificando fatores de riscos como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais, entre outras.

Já falamos aqui, mas é preciso reforçar que o uso de aparelhos de anestesia de qualidade, novos e bem calibrados faz toda a diferença na hora de monitorar a saúde dos pacientes. São eles que mostram os resultados em números para a equipe médica.

O estudo Indicadores de Segurança do Paciente – Anestesia e Cirurgia da Proqualis/Fiocruz, de 2014, mostra que “em uma apresentação para a Associação para o Avanço da Instrumentação Médica (“Association for the Advancement of Medical Instrumentation”) um representante da “FDA Centre for Devices and Radiological Health” declarou que um terço dos 80.000 relatórios de incidentes que recebem anualmente, envolve o uso de equipamentos médicos”.

O relatório também reforçou o papel fundamental da tecnologia na otimização da monitorização da anestesia.

“A tecnologia e os dispositivos médicos desempenham um papel importante no diagnóstico e no tratamento de pacientes em unidades de saúde. Portanto, cada unidade de saúde deve assegurar que um avanço tecnológico recém-adquirido não represente riscos para a segurança dos pacientes e que o fim da vida útil do dispositivo seja antecipada, para

que a qualidade não diminua e os perigos para os pacientes não aumentem devido à obsolescência dos equipamentos.”

Como o aparelho de anestesia pode ajudar na monitorização?

Ao usar bons aparelhos de anestesia e monitoramento, o corpo médico garante que está fazendo a monitorização correta do paciente e tendo precisão na administração dos agentes anestésicos. Entre os vários existentes no mercado, estão:

Vaporizadores

Dispositivos que transformam líquidos anestésicos voláteis em vapor, permitindo sua mistura com o oxigênio e outros gases para a inalação pelo paciente.

Circuito respiratório

Um sistema de tubos e válvulas que conduz os gases anestésicos para o paciente e remove o dióxido de carbono.

Ventilador

Permite o controle da frequência respiratória, volume corrente e pressão inspiratória, garantindo uma ventilação adequada.

Monitor multiparamétrico

Exibe informações sobre diversos parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência respiratória e temperatura.

Bombas de infusão

As bombas de infusão ajudam os profissionais a administrar os medicamentos intravenosos de forma precisa e controlada.

Lembrando que todos esses aparelhos são fundamentais para a sobrevivência do paciente e devem ter qualidade. Por isso, contar com marcas bem estabelecidas no mercado e de confiança faz toda a diferença na hora de escolher produtos com tecnologias avançadas e inovações contínuas

Quais os diferenciais do aparelho Carestation CS650 Prime, da GE?

O aparelho de anestesia Carestation CS650 Prime da GE Healthcare é uma ferramenta avançada que aprimora significativamente a monitorização do paciente durante procedimentos anestésicos. 

Equipado com tecnologia de ponta, oferece uma visualização detalhada e em tempo real dos parâmetros vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e níveis de dióxido de carbono. 

Sua interface intuitiva e multifuncional permite que os anestesistas ajustem rapidamente as configurações e respondam de forma ágil a qualquer alteração no estado do paciente. Além disso, o aparelho integra sistemas de alarme e alertas, que ajudam a detectar possíveis complicações precocemente, garantindo uma intervenção oportuna e, consequentemente, aumentando a segurança e a eficácia do processo anestésico.

A MA Hospitalar tem a solução que você precisa

Como você viu, escolher os melhores aparelhos médicos faz toda a diferença na hora de cuidar dos seus pacientes. Pensando nisso e nas tendências de monitorização de anestesia, a MA Hospitalar entrega aos seus clientes as melhores e mais modernas soluções do mercado.

Temos uma gama de equipamentos hospitalares que focam na inovação e na qualidade. Sempre atualizados e de acordo com as normas médicas e hospitalares.

Aqui você encontra desde sistema de anestesia completo até monitores multiparamétricos, contando também com paramentação cirúrgica. Confira nosso site e escolha o que mais se adapta às suas necessidades. 

A nutrição adequada desempenha um papel fundamental na recuperação de pacientes em cuidados crítico.

Portanto, encontrar o equilíbrio nutricional adequado às necessidades individuais de cada paciente é de extrema importância para acelerar o processo de reabilitação e desospitalização. 

Entendendo a importância nutricional de pacientes críticos 

Patologias clínicas e cirúrgicas, em geral, aumentam o gasto energético como parte da resposta metabólica ao estresse que desencadeia nos pacientes1,2.

Esse aumento depende da gravidade da doença, da extensão da agressão sofrida pelo paciente, da presença de febre, do desenvolvimento de complicações como sepse e disfunção de múltiplos órgãos e das medidas terapêuticas adotadas3.

Portanto, realizar a nutrição de pacientes críticos pode ser extremamente desafiador.

Lembrando que quadros de desnutrição podem levar à dependência prolongada da ventilação mecânica, o que significa maior tempo de internação, maior risco de morbidade, mortalidade e ainda maior custo hospitalar4.

Pensando em minimizar esses riscos e oferecer uma conduta para o suporte nutricional em pacientes adultos, A Sociedade de Medicina em Cuidados Críticos (SCCM) em conjunto com a Sociedade Americana de Nutrição Enteral e Parenteral (ASPEN) criaram o Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient.

Nesta Diretriz, as sociedades sugerem que a Calorimetria Indireta (CI) seja o Padrão Ouro para personalizar a prescrição de suporte nutricional às necessidades metabólicas e promover um melhor resultado clínico5.

Esta ferramenta está relacionada à medição das trocas gasosas pulmonares e à quantificação das necessidades metabólicas para apoiar os profissionais de saúde na definição das necessidades nutricionais de pacientes críticos6

Portanto, a Calorimetria Indireta é um método não invasivo para determinar as necessidades nutricionais e taxa de utilização de substratos energéticos, medidos a partir do consumo de O2 e produção de CO2 obtidos pela análise do ar inspirado e expirado.

É a ferramenta ideal para: 

  • Monitorizar a resposta dos pacientes ao stress metabólico; 
  • Monitorizar intervenções nutricionais; 
  • Otimizar a terapia nutricional. 

Monitorização da Calorimetria Indireta 

O objetivo na medição do O2 inspirado (VO2) e do CO2 expirado (VCO2) é calcular o Gasto Energético em Repouso (REE) e o Quociente Respiratório (RQ).

Essa medição baseia-se na premissa de que os volumes e concentrações de gases aferidos proximal ao paciente refletem a atividade metabólica celular. 

O gasto energético em repouso (REE) é a quantidade de calorias que um paciente consome em repouso. Fornece uma indicação das necessidades nutricionais do paciente e é baseado na equação na equação de WEIR modificada7

Já o quociente de repouso (QR), consiste na relação entre quantidade total de CO2 produzido pelo O2 consumido.

Reflete em qual dos três combustíveis (proteínas, carboidratos ou gordura) está sendo utilizado prioritariamente para fornecer a energia que o paciente necessita. 

Como realizar a monitorização da Calorimetria Indireta nos Monitores da GE? 

É possível realizar Calorimetria Indireta em todos os monitores da Linha CARESCAPE Bx50 utilizando os módulos E-sCOVX e E-sCAiOVX. (Figura 1) 

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Figura 1: Linha de Moitores CARESCAPE. B450, B560 e B850. Módulos Respiratórios para Calorimetria Indireta: E-sCAIOVX e E-sCOVX. 

Para seguir com a monitorização, além do módulo respiratório, será necessário: (Figura 2) 

  • 01 sensor de fluxo proximal 
  • 01 tubo de espirometria/calorimetria 
  • 01 linha de amostra 
  • 01 coletor de água D-Fend 

Também é possível adquirir kits de tubos já montados e adicionar apenas o coletor de água separadamente. (Figura 3) 

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Figura 2: Acessórios para espirometria (sensores de fluxo, coletores de água, tubos de espirometria/calorimetria e linhas de amostra compatíveis com os módulos de calorimetria GE E-sCAIOVX e E-sCOVX.
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Figura 3: Acessórios para espirometria em kits compostos por: sensor de fluxo proximal, tubo de espirometria/calorimetria e linha de amostra (compatíveis com os módulos de calorimetria GE E-sCAIOVX e E-sCOVX. É necessário adicionar copo coletor ao kit. 

Passo 1 

Insira o módulo E-sCAIOVX ou E-sCOVX em um monitor CARESCAPE GE, conecte o coletor de água, o tubo de espirometria, a linha de amostra e o sensor de fluxo proximal ao paciente conforme ilustração abaixo.

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Figura 4: Esquema de montagem dos acessórios para medição de calorimetria. 

Passo 2 

Vá na janela de configuração do paciente no monitor, certifique-se que os dados demográficos do paciente estejam inseridos adequadamente.

Para a medida exata do metabolismo, é extremamente necessário o preenchimento destas informações. 

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Passo 3 

Em seguida, abra a janela de configuração do parâmetro de troca de gases. Selecione o tipo de paciente (Adulto ou Pediátrico) de acordo com o sensor utilizado e faço os devidos ajustes como o tempo de medida de EE.

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Passo 4 

Na janela Tendências, você encontrará as medidas gráficas de EE e poderá avaliar a medida de estado estável do paciente. 

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Passo 5 

Pronto! Sua monitorização de calorimetria (EE e RQ) está na tela. 

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Entre em contato e saiba mais

Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou sua instituição. 

Acesse nosso site ou loja virtual e explore equipamentos seguros, intuitivos e de fácil manuseio para um atendimento com excelência e eficácia para o seu paciente!  

Referências 

  1. Moore FD, Brennan MF. Surgical injury: body composition, protein metabolism, and neuroendocrinology. In Ballinger WF, Collins JA, Drucker WR (eds): Manual of surgical nutrition Philadelphia, WB Saunders, 1975; 169-222. 
  1. Rolih CA, Ober KP. The endocrine response to critical illness. Med Clin North Am 1995; 179: 211-24. 
  1. Levine JA. Measurement of energy expediture. Public Health Nutr 2005; 8:1123-32. 
  1. Winkelman C. Bed rest in health and critical illness. AACN Adv. Crit. Care. 2009; 20(3):254-66. 
  1. McClave SA, Taylor BE, Martindale RG, Warren MM, Johnson DR, Braunschweig C, et al. Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2016; 40(2):159-211.  
  1. Ferrannini E. The theoretical bases of indirect calorimetry: a review. Metabolism 1988; 37: 287-301. 
  1. Redondo RB. Resting Energy Expenditure; Assessment Methods and Applications. Nutr Hosp. 2015 Feb 26:31 Suppl 3:245-54. 

Complicações cerebrais são críticas e frequentemente associadas a outras complicações.  

A monitorização não invasiva é ideal para acompanhar pacientes em risco de lesões ou disfunções cerebrais.  

Entre as opções disponíveis, a Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) destaca-se como uma das mais eficazes. 

O Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou o estudo “The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients” de Chiara Robba, Denise Battaglini, Francesco Rasulo, Francisco A. Lobo e Basil Matta, publicado em abril de 2023.

Reunimos os principais pontos dessa análise, que fornecem uma visão clara sobre os benefícios e as aplicações dessa tecnologia, reforçando sua relevância para a melhoria dos cuidados aos pacientes. 

Importância da monitorização da oxigenação cerebral em pacientes sem lesão cerebral 

Este estudo destaca que a monit. neurológica não invasiva em pacientes sem lesão cerebral aumentou, devido ao reconhecimento de que muitos desses pacientes estão em risco de lesão cerebral em diversos cenários clínicos. 

Principais pontos do estudo

  • Situações clínicas críticas: pacientes com síndrome pós-parada cardíaca, sepse, insuficiência hepática, insuficiência respiratória aguda e em ambientes perioperatórios têm alto risco de complicações neurológicas. 
  • Benefícios da NIRS: a NIRS permite intervenções preventivas, melhorando os resultados dos pacientes ao prevenir hipóxia cerebral tanto em unidades de terapia intensiva quanto em ambientes perioperatórios. 
  • Comparação com outras técnicas: muitas modalidades de monit. neurológica são invasivas ou requerem habilidades especiais. Em contraste, a NIRS oferece uma medida contínua e não invasiva da oxigenação cerebral. 
  • Recomendações atuais: as recomendações atuais para monitorização padrão durante a anestesia ou em terapia intensiva geral concentram-se principalmente na monit. hemodinâmica e respiratória, sem especificações detalhadas sobre monit. cerebral.

Outros pontos para análise

Oxigenação Cerebral 

  • O cérebro recebe um grande fluxo sanguíneo, com extração de O2 de 75 a 80%. 
  • O aumento na extração de oxigênio é um dos primeiros sinais de desbalanço entre oferta e consumo. 
  • Quando o fluxo sanguíneo cerebral cai abaixo de 50%, o aumento da extração não será suficiente. 
  • Existe uma relação crucial entre hemoglobina, ventilação, fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio. 

Riscos 

  • Lesões cerebrais diretas (AVC) 
  • Disfunções cerebrais (delirium e distúrbio cognitivo) 
  • Aumento da morbimortalidade 
  • Riscos relacionados à inadequação do fluxo sanguíneo cerebral 

Manejo 

Intervenções são necessárias quando: 

  • Redução de 10% do valor basal 
  • Redução da saturação abaixo de 50% 
  • O tempo total abaixo destes limiares está relacionado com a gravidade das complicações. 
  • Sensibilidade: 60 a 100% 
  • Especificidade: 94-98% 
Sugestão de manejo na monitorização.
Sugestão de manejo.

Conclusão 

A Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) tem se mostrado uma ferramenta crucial na monit. da oxigenação tecidual, especialmente em contextos cirúrgicos e críticos.  

Suas aplicações abrangem desde a redução de complicações pós-operatórias até a melhoria dos resultados cognitivos e funcionais dos pacientes.  

A adoção de tecnologias avançadas como a NIRS é essencial para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança dos pacientes.

Oximetria regional O3 

A plataforma de monitoramento e conectividade de pacientes expansível, versátil e personalizável Root permite que a Oximetria Regional O3 seja combinada a outras modalidades de monitoramento e registre automaticamente os dados do paciente em registros médicos eletrônicos (EMRs). 

Essa tecnologia pode ajudar os médicos a monitorar a oxigenação cerebral em situações em que a oximetria de pulso periférica sozinha pode não ser capaz de indicar o nível de oxigênio no cérebro.  

A Oximetria Regional O3 monitora a saturação regional de oxigênio da hemoglobina no sangue (rSO2) na região cerebral de pacientes bebês, neonatais, pediátricos e adultos. 

Com seu design flexível, os sensores O3 adaptam-se facilmente e permitem a aplicação ergonômica em testas de todos os tamanhos. 

Leia nosso artigo sobre as evidências científicas do O3 – NIRS!

Visibilidade expandida do cérebro 

O Root com Oximetria Regional O3 e a Nova Geração do Monitoramento da Função Cerebral SedLine®, disponível para pacientes adultos e pediátricos, fornece uma visão mais completa do cérebro.  

Esse sistema avançado ajuda o médico a monitorar o estado do cérebro sob anestesia com aquisição de dados bilaterais e processamento de quatro eletrodos de sinais de eletroencefalograma (EEG), permitindo a avaliação contínua de ambos os lados do cérebro. 

Saiba mais sobre outras funções da plataforma ROOT no artigo sobre eletroencefalografia para anestesiologistas!

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Na MA Hospitalar estamos comprometidos com a inovação e a excelência no atendimento médico-hospitalar.  

Fornecemos tecnologias avançadas, como a NIRS, para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança do paciente.  

Esse recurso você encontra na Plataforma ROOT da Masimo, que está disponível em nosso catálogo.

Entre em contato conosco e peça um orçamento!

Referências

  1. Robba C, Battaglini D, Rasulo F, Lobo FA, Matta B. The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients. J Clin Monit Comput. 2023 Aug;37(4):943-949. doi: 10.1007/s10877-023-01002-8. Epub 2023 Apr 12. PMID: 37043157; PMCID: PMC10091334.

A Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) é uma tecnologia não invasiva que mede a oxigenação tecidual em diferentes regiões do corpo, incluindo o cérebro, músculos e rins.

Ela é utilizada tanto em pacientes adultos quanto pediátricos, fornecendo valores de referência importantes para intervenções, especialmente quando os níveis de saturação caem abaixo de 50% ou reduzem 10% do valor basal.

O Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou diversos estudos que destacam a importância do NIRS na prática clínica.

Por isso, separamos os principais pontos dessa analisa, que fornece uma visão clara sobre os benefícios e as aplicações dessa tecnologia, reforçando a sua relevância para a melhoria dos cuidados aos pacientes.

Relevância das dessaturações cerebrais em cirurgias

  • Cirurgias Cardíacas com CEC: Aproximadamente 60% dos pacientes submetidos a cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC) apresentam dessaturações cerebrais.
  • Cirurgias em Cadeira de Praia: Até 80% dos pacientes podem experimentar dessaturações cerebrais.
  • Cirurgias Torácicas: Cerca de 56% dos pacientes têm dessaturações cerebrais durante essas cirurgias.

Essas dessaturações estão associadas a complicações graves, como aumento do tempo de internação, permanência na UTI, AVC, redução na sobrevida, delírio e distúrbios cognitivos.

Estudos e Evidências Científicas

American Society for Enhanced Recovery and Perioperative Quality Initiative Joint Consensus Statement

O estudo “American Society for Enhanced Recovery and Perioperative Quality Initiative Joint Consensus Statement on the Role of Neuromonitoring in Perioperativa Outcomes: Cerebral Near-Infrared Spectroscopy” recomenda o uso da oximetria cerebral pré-operatória para identificar pacientes com maior risco de resultados adversos após cirurgias cardíacas, como mortalidade e delirium.

Metanálises conduzidas por Zorrilla-Vaca et al. e Yu et al. sugerem que o uso de algoritmos intervencionistas guiados por oximetria cerebral intraoperatória pode reduzir o tempo de internação na UTI após cirurgias cardíacas.

Standards and Guidelines for Perfusion Practice (SBCCV e SBCEC)

A Standards and Guidelines for Perfusion Practice” da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e da Sociedade Brasileira de Circulação Extracorpórea (SBCEC) recomenda o uso do NIRS em todas as cirurgias com CEC.

A monitorização do NIRS deve ser utilizada sempre que possível durante a CEC para garantir a segurança e a eficácia dos cuidados aos pacientes. 

Noninvasive Cerebral Oxygenation in Aortic Arch Surgery

Já o estudo Noninvasive Cerebral Oxygenation may predict outcome in patients undergoind aortic arch surgery mostra que dessaturações cerebrais prolongadas estão associadas a complicações maiores, aumento no tempo de ventilação mecânica, permanência na UTI e internação hospitalar prolongada após cirurgias no arco aórtico. 

Delirium em pacientes críticos

A pesquisa “Low brain tissue oxygenation contributes to the development of delirium in critically ill patients: A prospective observational study” indica que a baixa oxigenação cerebral contribui significativamente para o desenvolvimento de delirium em pacientes criticamente doentes, aumentando o tempo de internação e a ventilação mecânica, além de prejudicar a cognição a longo prazo. 

Dessaturações durante ventilação de um pulmão

O estudo The Association of Cerebral Desaturation During One Lung Ventilation and Postoperative Recovery: A Prospective Observational Cohort Study revela que pacientes submetidos a ventilação de um pulmão que experimentam dessaturações cerebrais apresentam atrasos na recuperação cognitiva pós-operatória, maior incidência de delirium e tempo de internação prolongado. 

Previsão de disfunção cognitiva pós-operatória

O estudo Cerebral oxygen saturation after multiple perioperative influential factors predicts the occurrence of postoperative cognitive dysfunction demonstra que a saturação cerebral mais baixa durante o transoperatório está correlacionada com o desenvolvimento de disfunção cognitiva pós-operatória em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas, especialmente em idosos. 

Crianças após cirurgia cardíaca

Uma das conclusões do artigo Near-Infrared Cerebral Oximetry to Predict Outcome After Pediatric Cardiac Surgery: A Prospective Oservational Study aponta que dessaturações cerebrais abaixo de 50% em crianças após cirurgias cardíacas estão associadas a aumento no tempo de ventilação mecânica, permanência na UTI e internação hospitalar. 

Lesão renal aguda em bebês

O NIRS renal demonstrou ser um indicador precoce e preciso de lesão renal aguda (IRA) em bebês submetidos a cirurgias cardíacas com CEC, correlacionando-se melhor com a ocorrência de IRA do que outros métodos diagnósticos convencionais.

Isso foi constatado na pesquisa Intraoperative renal near-infrared spectroscopy indicates developing acute kidney injury in infants undergoind cardiac surgery with cardiopulmonaty bypass: a case-control stufy.

Oximetria Regional O3

A plataforma de monitoramento e conectividade de pacientes expansível, versátil e personalizável Root permite que a Oximetria Regional O3 seja combinada a outras modalidades de monitoramento e registre automaticamente os dados do paciente em registros médicos eletrônicos (EMRs).

Essa tecnologia pode ajudar os médicos a monitorar a oxigenação cerebral em situações em que a oximetria de pulso periférica sozinha pode não ser capaz de indicar o nível de oxigênio no cérebro.

A Oximetria Regional O3 monitora a saturação regional de oxigênio da hemoglobina no sangue (rSO2) na região cerebral de pacientes bebês, neonatais, pediátricos e adultos.

Com seu design flexível, os sensores O3 adaptam-se facilmente e permitem a aplicação ergonômica em testas de todos os tamanhos.

Leia nosso artigo sobre o uso do NIRS para monitorização em pacientes sem lesão cerebral!

Visibilidade Expandida do Cérebro

O Root com Oximetria Regional O3 e a Nova Geração do Monitoramento da Função Cerebral SedLine®, disponível para pacientes adultos e pediátricos, fornece uma visão mais completa do cérebro.

Esse sistema avançado ajuda o médico a monitorar o estado do cérebro sob anestesia com aquisição de dados bilaterais e processamento de quatro eletrodos de sinais de eletroencefalograma (EEG), permitindo a avaliação contínua de ambos os lados do cérebro.

Conheça outras funções da plataforma ROOT no nosso artigo sobre eletroencefalografia para anestesiologistas!

Conclusão

A oximetria de infravermelho próximo (NIRS) tem se mostrado uma ferramenta crucial na monitorização da oxigenação tecidual, especialmente em contextos cirúrgicos e críticos.

Suas aplicações abrangem desde a redução de complicações pós-operatórias até a melhoria dos resultados cognitivos e funcionais dos pacientes.

Conheça a MA Hospitalar

A MA Hospitalar é uma empresa comprometida com a inovação e a excelência no atendimento médico-hospitalar.

Apoiamos a adoção de tecnologias avançadas, como a NIRS, para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança do paciente.

Esse recurso você encontra na Plataforma ROOT da Masimo, que está disponível em nosso catálogo.

Entre em contato e peça o seu orçamento!

Referências

  1. Thiele RH, Shaw AD, Bartels K, Brown CH 4th, Grocott H, Heringlake M, Gan TJ, Miller TE, McEvoy MD; Perioperative Quality Initiative (POQI) 6 Workgroup. American Society for Enhanced Recovery and Perioperative Quality Initiative Joint Consensus Statement on the Role of Neuromonitoring in Perioperative Outcomes: Cerebral Near-Infrared Spectroscopy. Anesth Analg. 2020 Nov;131(5):1444-1455. doi: 10.1213/ANE.0000000000005081. PMID: 33079868.
  2. https://www.scielo.br/j/rbccv/a/d78JtxPkztQQRZGN6QPvSQb/?lang=en
  3. Fischer GW, Lin HM, Krol M, Galati MF, Di Luozzo G, Griepp RB, Reich DL. Noninvasive cerebral oxygenation may predict outcome in patients undergoing aortic arch surgery. J Thorac Cardiovasc Surg. 2011 Mar;141(3):815-21. doi: 10.1016/j.jtcvs.2010.05.017. Epub 2010 Jun 25. PMID: 20579669.
  4. Cerebral Oxygenation and Neurological Outcomes Following Critical Illness (CONFOCAL) Research Group; Canadian Critical Care Trials Group; Wood MD, Maslove DM, Muscedere JG, Day AG, Gordon Boyd J. Low brain tissue oxygenation contributes to the development of delirium in critically ill patients: A prospective observational study. J Crit Care. 2017 Oct;41:289-295. doi: 10.1016/j.jcrc.2017.06.009. Epub 2017 Jun 15. PMID: 28668768.
  5. Roberts ML, Lin HM, Tinuoye E, Cohen E, Flores RM, Fischer GW, Weiner MM. The Association of Cerebral Desaturation During One-Lung Ventilation and Postoperative Recovery: A Prospective Observational Cohort Study. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2021 Feb;35(2):542-550. doi: 10.1053/j.jvca.2020.07.065. Epub 2020 Jul 27. PMID: 32861541.
  6. Ni C, Xu T, Li N, Tian Y, Han Y, Xue Q, Li M, Guo X. Cerebral oxygen saturation after multiple perioperative influential factors predicts the occurrence of postoperative cognitive dysfunction. BMC Anesthesiol. 2015 Oct 26;15:156. doi: 10.1186/s12871-015-0117-6. PMID: 26503361; PMCID: PMC4624171.
  7. Flechet M, Güiza F, Vlasselaers D, Desmet L, Lamote S, Delrue H, Beckers M, Casaer MP, Wouters P, Van den Berghe G, Meyfroidt G. Near-Infrared Cerebral Oximetry to Predict Outcome After Pediatric Cardiac Surgery: A Prospective Observational Study. Pediatr Crit Care Med. 2018 May;19(5):433-441. doi: 10.1097/PCC.0000000000001495. PMID: 29465631.
  8. Ruf B, Bonelli V, Balling G, Hörer J, Nagdyman N, Braun SL, Ewert P, Reiter K. Intraoperative renal near-infrared spectroscopy indicates developing acute kidney injury in infants undergoing cardiac surgery with cardiopulmonary bypass: a case-control study. Crit Care. 2015 Jan 29;19(1):27. doi: 10.1186/s13054-015-0760-9. PMID: 25631390; PMCID: PMC4336470.

O DINAMAP é uma ferramenta exclusiva da GE Healthcare, presente nas linhas de monitores.

Se trata de um algoritmo que determina a PAM a partir do envelope oscilométrico, que se refere às pulsações coletadas durante uma determinação.

É a pulsação de maior amplitude registrada durante a determinação. Esta medida é baseada no conhecimento do comportamento da artéria sob um manguito insuflado e é utilizada por todos os fabricantes de dispositivos oscilométricos.

O que é PAM?

A pressão arterial média (PAM) é um termo utilizado para descrever a pressão média exercida pelo sangue nas paredes das artérias durante um ciclo cardíaco.

É uma medida importante para avaliar a saúde cardiovascular de uma pessoa e pode fornecer informações valiosas sobre o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos.

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Como é calculada a Pressão Arterial Média? 

A pressão arterial média é calculada a partir das medidas da pressão sistólica e diastólica.

A pressão sistólica é a pressão máxima exercida pelo sangue nas artérias quando o coração está se contraindo, enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima quando o coração está relaxado entre as contrações.

A fórmula para calcular a PAM é: PAM = pressão diastólica + 1/3 (pressão sistólica – pressão diastólica).

Qual é a importância da Pressão Arterial Média? 

A pressão arterial média é uma medida importante para avaliar a saúde cardiovascular de uma pessoa, pois reflete a pressão média exercida pelo sangue nas artérias ao longo do tempo.

Uma PAM elevada pode indicar uma maior carga de trabalho para o coração e os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral.

Como a Pressão Arterial Média é afetada? 

A pressão arterial média pode ser afetada por diversos fatores, incluindo idade, sexo, estilo de vida, dieta, exercícios físicos, estresse, uso de medicamentos e condições médicas subjacentes.

Por exemplo, o envelhecimento está associado a um aumento da rigidez das artérias, o que pode levar a uma elevação da PAM.

Da mesma forma, o consumo excessivo de sal na dieta pode aumentar a pressão arterial, afetando a PAM.

Como a ferramenta DINAMAP pode ajudar? 

A Pressão Arterial Sistólica (PAS) e a Pressão Arterial Diastólica (PAD) são então determinadas a partir da PAM e do envelope.

As medições DINAMAP são validadas em relação a uma referência intra-arterial. Um estudo independente de três dispositivos oscilométricos demonstrou que todos os três mediram com precisão a PAM quando comparados com uma referência intra-arterial.

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PAM CALCULADO A PAM é frequentemente calculada a partir de uma fórmula que é frequentemente conhecida como “regra dos 2/3”.

Foi desenvolvido para permitir o cálculo de uma estimativa da PAM a partir de determinações auscultatórias manuais. Esta fórmula é uma aproximação da PAM que se baseia em suposições sobre a forma do pulso da PA.

Mudanças individuais na forma do pulso afetam a precisão dessa fórmula.

Várias referências esclarecem o problema do uso desta fórmula para MAP. Conclusão: O método de calculo da PAM não pode ser utilizado como comparativo ao método oscilométrico pois existem diferenças nos comportamentos e resultados.

Você sabe quais equipamentos GE Healthcare que possuem o DINAMAP? 

A ferramenta DINAMAP, que auxilia todos os profissionais de saúde em um atendimento mais dinâmico e preciso, se encontra em todas as linhas de monitores da GE Healthcare, desde nossa linha de entrada a mais premium. Veja alguns de nossos modelos.

Monitores B105, B125 e B155 da GE Healthcare.
Monitores B105, B125 e B155 da GE Healthcare.

Vantagens na monitorização da GE Healthcare

Melhore os resultados clínicos com excelência de monitoramento de paciente para suportar suas decisões de tratamento.

Evite escalonamento de tratamento desnecessário com percepções de paciente completas e algoritmos avançados que detectam deterioração de paciente mais cedo.

Apoie suas decisões clínicas com o hardware, software, algoritmos, parâmetros e consumíveis de monitoramento de paciente mais confiáveis da indústria.

Suporte qualidade de tratamento com configurações de alarme otimizadas, bem como algoritmos avançados que melhoram a vigilância, reduzem a fadiga de alarme, melhoram o fluxo de trabalho e criam um espaço de cura mais silencioso para os pacientes e suas famílias.

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Há mais de 20 anos, oferecemos soluções avançadas e de qualidade para os melhores hospitais e clínicas do Brasil, em busca dos melhores desfechos para a prática clínica.

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Nos últimos anos, avanços significativos têm sido feitos na monitorização da profundidade anestésica durante procedimentos cirúrgicos.  

Um desses avanços é o desenvolvimento do SedLine®, um sensor que processa sinais eletroencefalográficos (EEG) brutos e exibe a profundidade da sedação como um Índice de Estado do Paciente (PSI) – por meio de um algoritmo.

Contudo, um desafio enfrentado pelos anestesiologistas é a interpretação incorreta dos dados, especialmente em pacientes idosos, o que pode levar a uma anestesia inadequada e consequências adversas.

Por conta disso, o Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP, CMOS Anestech e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou o artigo científico Update on the SedLine® algorithm for calculating the Patient State Index of older individuals during general anesthesia: a randomized controlled trial“, escrito pelos autores Shinju Obara, Rieko Oishi, Yuko Nakano, Yoshie Noji, Hideaki Ebana, Tsuyoshi Isosu, Shin Kurosawa e Masahiro Murakawa.

O estudo 

O estudo em questão, conduzido por pesquisadores do Masimo Corporation, teve como objetivo investigar se a utilização do algoritmo atualizado do SedLine poderia reduzir a ocorrência de valores imprecisos do PSi em pacientes idosos durante a anestesia geral.  

Trinta e seis pacientes com idades entre 60 e 85 anos foram incluídos no estudo e submetidos à anestesia venosa total. 

Principais resultados 

Os resultados mostraram uma redução significativa na incidência de PSi anormalmente alto (AHPSi) no grupo que utilizou o algoritmo atualizado do SedLine em comparação com o grupo que utilizou o algoritmo anterior.  

Além disso, foi observado que valores mais baixos de Total EEG Power (TP) e o uso do algoritmo antigo tiveram um impacto significativo no aumento dos valores de PSI. 

Conclusões do Dr. Giorgio Pretto 

Diante dos resultados apresentados, o Dr. Giorgio Pretto, enfatiza a importância desses achados para a prática clínica.  

Ele destaca que o novo algoritmo do SedLine demonstrou ser eficaz na redução de artefatos e na melhoria do processamento dos sinais EEG, especialmente em pacientes idosos. 

Principais pontos do novo algoritmo do SedLine 

  • Sensibilidade à Idade: O algoritmo atualizado leva em consideração os efeitos relacionados à idade nos sinais EEG, resultando em uma monitorização mais precisa em pacientes idosos. 
  • Melhor Filtragem de Artefatos: A nova versão do SedLine apresenta um filtro aprimorado para reduzir a interferência de artefatos nos sinais EEG, garantindo leituras mais confiáveis. 
  • Comparabilidade com BIS: Os resultados obtidos com o novo algoritmo do SedLine foram comparáveis aos valores do Bispectral Index (BIS), uma medida amplamente utilizada na monitorização da profundidade anestésica. 

Descubra outras funções da plataforma ROOT no nosso artigo sobre o NIRS!

Implicações clínicas 

Esses achados têm importantes implicações clínicas para os anestesiologistas, fornecendo uma ferramenta mais confiável e precisa para a monitorização da profundidade anestésica, especialmente em pacientes idosos.  

A utilização do novo algoritmo do SedLine pode contribuir para uma prática anestésica mais segura e eficaz, reduzindo o risco de complicações pós-operatórias e melhorando os resultados para os pacientes. 

Em suma, o estudo destaca o papel crucial da inovação tecnológica na área da anestesiologia e reforça a importância de uma abordagem baseada em evidências na prática clínica.  

Espera-se que esses avanços continuem aprimorando a segurança e a qualidade dos cuidados perioperatórios, beneficiando assim os pacientes em todo o mundo. 

Fala conosco para mais informações

Entre em contato com a MA Hospitalar para saber mais sobre o monitor SEDLINE, que faz parte das soluções da Masimo.

Nosso objetivo é oferecer soluções avançadas e sempre buscar melhorar o cuidado com o paciente. Estamos aqui para ajudar e garantir que você receba o melhor atendimento possível!

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Referências

  1. Obara S, Oishi R, Nakano Y, Noji Y, Ebana H, Isosu T, Kurosawa S, Murakawa M. Update on the SedLine® algorithm for calculating the Patient State Index of older individuals during general anesthesia: a randomized controlled trial. Minerva Anestesiol. 2021 Jul;87(7):774-785. doi: 10.23736/S0375-9393.21.14929-6. Epub 2021 May 3. PMID: 33938673.

Para o profissional anestesiologista, utilizar as tecnologias avançadas, como a eletroencefalografia, é fundamental para garantir os melhores recursos possíveis durante os procedimentos, obtendo sempre os melhores desfechos clínicos. 

Pensando nisso, a ciência está sempre evoluindo e trabalhando em cima dos equipamentos disponíveis, a fim de avaliar e promover essa melhoria contínua. 

Nesta análise, vamos abordar as observações do Dr. Giorgio Pretto, anestesiologista e embaixador clínico da MA Hospitalar, sobre o artigo científico Use of Processed Electroencephalography in the Clinical Setting pelos autores David A Mulvey e Peter Klepsch.  

Publicado em 2020 na revista Current Anesthesiology Reports, este artigo oferece uma visão abrangente sobre o uso e o potencial dos monitores de atividade cerebral processados na prática clínica. 

Importância fundamental dos monitores de atividade cerebral processados 

Desde a introdução dos primeiros monitores de atividade cerebral processados na década de 1990, houve um interesse crescente em avaliar a profundidade anestésica.

Isso se deve, em parte, à necessidade de reduzir o risco de consciência transoperatória, uma preocupação significativa na anestesiologia.

Destaca-se a importância fundamental dos monitores de atividade cerebral processados na anestesiologia contemporânea, tendo a eletroencefalografia como grande aliada.

  • Destaque para o papel crucial desses dispositivos na avaliação da profundidade anestésica e na redução do risco de consciência transoperatória. 
  • O Dr. Giorgio Pretto ressalta que os monitores de atividade cerebral processados representam um avanço significativo na prática anestésica, oferecendo uma ferramenta valiosa para os anestesiologistas monitorarem e ajustarem a profundidade da anestesia de forma mais precisa do que nunca. 

Exploração da complexidade da atividade cerebral 

Uma crítica comum aos monitores de atividade cerebral processados é sua simplificação excessiva por meio de um único valor numérico.

 

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O Dr. Giorgio Pretto concorda com essa avaliação e enfatiza a necessidade de explorar além desse índice na eletroencefalografia para obter uma compreensão mais completa da atividade cerebral durante a anestesia.

  • Reconhecimento da limitação da simplificação por meio de um único valor numérico. 
  • Ênfase na necessidade de explorar além desse índice para uma compreensão mais completa da atividade cerebral durante a anestesia. 
  • Enfatiza-se que a atividade cerebral é complexa e multifacetada, e um único valor numérico não pode capturar totalmente essa complexidade. Portanto, é crucial que os anestesiologistas estejam cientes das diversas métricas disponíveis nos monitores de atividade cerebral processados e as interpretem em conjunto para tomar decisões clínicas informadas. 

Implicações clínicas específicas da eletroencefalografia

O Dr. Giorgio Pretto discute as implicações clínicas específicas da eletroencefalografia destacadas no artigo, especialmente em relação a diferentes faixas etárias e estados de saúde.

Ele enfatiza a importância de adaptar a monitorização da atividade cerebral para pacientes idosos e frágeis, levando em consideração fatores como a densidade espectral bilateral e a assimetria do DSA.

 

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  • Adaptação da monitorização da atividade cerebral para diferentes grupos, como pacientes idosos e frágeis. 
  • Consideração de fatores como a densidade espectral bilateral e a assimetria do DSA. 
  • Destaca-se a importância de adaptar a monitorização da atividade cerebral de acordo com as características individuais dos pacientes, como idade, estado de saúde e medicamentos concomitantes. É enfatizado que a abordagem única não é adequada e que os anestesiologistas devem estar preparados para ajustar as configurações dos monitores de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. 

Considerações finais e perspectivas futuras na eletroencefalografia

  • Ênfase na importância de uma análise detalhada dos dados fornecidos pelos monitores de atividade cerebral processados. 
  • Necessidade de evitar tanto a anestesia excessivamente profunda quanto a consciência transoperatória. 
  • Reconhecimento da complexidade da atividade cerebral e importância de não simplificar em excesso os dados obtidos. 
  • Dr. Giorgio Pretto destaca que a monitorização da atividade cerebral processada está em constante evolução e que novas métricas e técnicas estão sendo desenvolvidas para melhorar ainda mais a precisão e utilidade desses dispositivos na prática clínica. 

Considerações sobre o SEDLINE – Patient State Index

Além do conteúdo discutido no artigo, é relevante mencionar o Patient State Index (PSI) da SEDLINE como uma ferramenta adicional para avaliação da hipnose adequada durante a anestesia geral.

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  • Destaque para o valor do PSI da SEDLINE como uma ferramenta adicional para avaliar a hipnose adequada durante a anestesia geral. 
  • Vantagens deste índice em relação a filtros de artefatos e seu desempenho em diferentes populações, como idosos. 
  • Dr. Pretto ressalta que o PSI da SEDLINE representa uma abordagem promissora para avaliar a profundidade anestésica de forma mais precisa e confiável em uma variedade de contextos clínicos. Ele enfatiza a importância de pesquisas futuras para validar ainda mais a eficácia e utilidade deste índice em diferentes populações de pacientes e condições clínicas. 

Conheça mais sobre o SEDLINE e o PSI na profundida anestésica em nosso material!

Conclusão 

Em conclusão, a análise do Dr. Giorgio Pretto oferece insights valiosos sobre a importância e o potencial dos monitores de atividade cerebral processados na prática clínica anestésica.  

Suas observações destacam a necessidade de uma abordagem abrangente e cuidadosa ao utilizar esses dispositivos, reconhecendo a complexidade da atividade cerebral e adaptando a monitorização de acordo com as características individuais dos pacientes.

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Nossa missão é fornecer as soluções mais avançadas e buscar constantemente padrões mais elevados de cuidados ao paciente. Estamos à disposição para atender às suas necessidades e assegurar a excelência na prestação de assistência médica.

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Referências

  1. Mulvey DA, Klepsch P. Use of Processed Electroencephalography in the Clinical Setting. Curr Anesthesiol Rep. 2020;10(4):480-487. doi: 10.1007/s40140-020-00424-3. Epub 2020 Oct 23. PMID: 33110400; PMCID: PMC7581499.

Em um mundo onde a segurança e o bem-estar dos pacientes são prioritários, compreender a atividade cerebral durante a anestesia é crucial. Por isso, a eletroencefalografia clínica é um importante recurso para a prática dos anestesiologistas.

O Dr. Giorgio Pretto, especialista em Anestesiologia formado pela Faculdade de Medicina da USP e atual Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou recentemente um artigo científico abrangente sobre a monitorização da profundidade anestésica.

Esse trabalho se baseou em um artigo seminal intitulado “Clinical Electroencephalography for Anesthesiologists: Part I: Background and Basic Signatures“¹, escrito por uma equipe de especialistas composta por Patrick L Purdon, Aaron Sampson, Kara J Pavone e Emery N Brown.

Análise de literatura 

A revisão realizada do artigo destaca a inadequação de depender exclusivamente de índices padronizados para monitorizar a profundidade da anestesia.

É ressaltada a importância de entender as características únicas de diferentes anestésicos e como eles se manifestam na atividade cerebral.

Ao contrário da crença comum de que um único índice pode definir o nível de inconsciência para todos os anestésicos, a revisão revela que diferentes anestésicos agem em alvos moleculares e circuitos neurais distintos, resultando em estados cerebrais diferentes, claramente identificáveis no eletroencefalograma (EEG). 

Conclusões do artigo sobre eletroencefalografia clínica

Os resultados da revisão sugerem que a alteração da consciência durante a anestesia é mais influenciada por oscilações na atividade neural do que por ações em locais específicos.

Também foi observado que a anestesia causa 5 a 20 vezes mais oscilações que a atividade normal.

Além disso, foi observado que a análise detalhada do Density Spectral Array (DSA) parece ser mais útil do que depender apenas de índices padronizados.

Ademais, adjuvantes em baixas doses mostraram ter pouca interferência na monitorização da profundidade anestésica. 

Monitor SEDLINE – Patient State Index 

O SEDLINE com Patient State Index (PSI) é apresentado como uma ferramenta valiosa na monitorização da profundidade anestésica. Destacam-se os seguintes pontos: 

  • Faixa de valor de 25 a 50 indicando hipnose adequada durante a anestesia geral. 
  • Melhor filtro de artefatos, com aplicação bilateral. 
  • Melhor desempenho em baixas voltagens, o que é especialmente relevante em pacientes idosos. 
  • Sensor adequado para pacientes acima de 1 ano de idade. 
  • Utilização do Density Spectral Array (DSA) bilateral com assimetria para uma avaliação mais abrangente. 
  • Inclusão de parâmetros como SR (Suppression Ratio), SEF (Spectral Edge Frequency) e EMG (Eletromiografia) para uma análise mais completa. 

Essa ferramenta, desenvolvida pela Masimo, é uma tecnologia revolucionária no campo da monitorização da profundidade anestésica. Com sua avançada análise de EEG (eletroencefalograma), o SEDLine oferece uma visão abrangente e precisa do estado cerebral do paciente durante o procedimento anestésico.

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Uma das características distintivas do SEDLine é o seu Patient State Index (PSI), que fornece uma medida contínua e em tempo real da profundidade da anestesia.

Este índice, baseado em algoritmos sofisticados, permite aos anestesiologistas monitorar de forma precisa e confiável o nível de consciência do paciente, ajudando a evitar a consciência durante a cirurgia e a garantir uma anestesia segura e eficaz.

Além disso, o SEDLine oferece recursos avançados, como filtros de artefatos bilaterais e Density Spectral Array (DSA) bilateral com assimetria, proporcionando uma análise mais detalhada e abrangente da atividade cerebral.

Isso permite uma avaliação mais precisa das oscilações na atividade neural, fornecendo informações valiosas para o ajuste adequado da anestesia.

Outra vantagem do SEDLine é sua capacidade de adaptar-se a uma variedade de cenários clínicos, desde pacientes pediátricos até idosos, e em diferentes tipos de anestesia, como inalatória e intravenosa.

Além disso, sua interface intuitiva e fácil de usar torna a interpretação dos dados simples e acessível para os profissionais de saúde.

Saiba mais sobre a plataforma ROOT no nosso artigo sobre uso da eletroencefalografia em ambiente clínico!

Conclusão 

Segundo Dr. Giorgio Pretto, o artigo destaca a importância de uma abordagem abrangente na monitorização da profundidade anestésica.

Ao considerar as características individuais dos anestésicos e utilizar ferramentas como o SEDLINE com PSI, os anestesiologistas podem garantir uma anestesia mais segura e eficaz para seus pacientes.

Essa abordagem, baseada em evidências científicas sólidas, promove avanços significativos na prática clínica e no cuidado ao paciente durante o período perioperatório. 

Mais informações

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Nosso compromisso é fornecer as melhores soluções disponíveis e buscar continuamente padrões mais elevados de cuidado ao paciente. Estamos aqui para atender às suas necessidades e garantir a excelência em assistência médica.

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Referências

  1. Purdon PL, Sampson A, Pavone KJ, Brown EN. Clinical Electroencephalography for Anesthesiologists: Part I: Background and Basic Signatures. Anesthesiology. 2015 Oct;123(4):937-60. doi: 10.1097/ALN.0000000000000841. PMID: 26275092; PMCID: PMC4573341.

O monitor de sinais vitais é um equipamento fundamental na área da saúde e, com o surgimento de novas tecnologias, tem se tornado um dispositivo ainda mais completo e tecnológico. Veja como ele pode ser essencial para instituições que querem reduzir erros e ter mais eficiência na leitura de dados.

O monitor de sinais vitais é um dispositivo que tem evoluído bastante, especialmente com a chegada de novas tecnologias. O aparelho sempre foi fundamental na área da saúde e está cada vez mais intuitivo e eficaz.

Essa evolução vai muito ao encontro da busca das instituições em oferecer tratamentos mais completos e com qualidade aos seus pacientes. A ideia é também equipar os profissionais com o que há de melhor e avançado no setor da saúde, para aprimorar a produtividade e performance do time.

O que há de novo em relação ao monitor de sinais vitais? 

Novidades interessantes estão surgindo no mercado quando se fala em dispositivos para a área da saúde e com os monitores de sinais vitais não tem sido diferente. Dentre algumas evoluções importantes, vale citar:

Monitoramento remoto, em tempo real: Diversos aparelhos, como o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100, já permitem o monitoramento remoto em tempo real, possibilitando que os profissionais acompanhem os pacientes de forma contínua, mesmo quando não estão fisicamente presentes.

Integração de Dados: Essa questão é bem importante, pois facilita muito a análise correta do estado de saúde do paciente. Hoje em dia, já existem plataformas que integram dados de vários dispositivos de monitoramento de sinais vitais e aplicam análise em tempo real para identificar padrões, tendências e alertas.

Inteligência Artificial e Machine Learning: A participação da IA na saúde, em especial, tem crescido muito nos últimos anos e não é à toa. A tecnologia é muito útil para a análise de grandes volumes de dados clínicos e na identificação de padrões complexos.

Vale observar que já existem algoritmos de inteligência artificial e machine learning que analisam grandes conjuntos de dados de sinais vitais para prever complicações, identificar padrões e personalizar o tratamento com base nas necessidades individuais dos pacientes.

Medições precisas da pressão arterial: os novos monitores de sinais vitais permitem a medição de pressão arterial em poucos segundos, tudo isso sem perder a exatidão do resultado.

Personalização: vários dispositivos permitem a personalização de alarmes, mudanças na interface e configurações específicas para o usuário. Essas possibilidades, de certa forma, ajudam na personalização do atendimento e na própria leitura dos dados.

Por que a tecnologia na área da saúde está cada vez mais importante?

Seja para a escolha de um monitor de sinais vitais ou outros equipamentos hospitalares, a qualidade tecnológica dos dispositivos precisa ser levada em conta.

Você já deve ter percebido que a área da saúde está passando por mudanças significativas. Assim, os profissionais estão cada vez mais aptos a utilizar equipamentos tecnológicos. Isso reforça uma concepção que sempre permeou o setor: a de que a  tecnologia é uma aliada, tanto dos pacientes quanto das instituições.

Para você ter uma ideia, em 2023, a Pesquisa TIC Saúde indicou que o uso de novos equipamentos tecnológicos cresceu nas instituições: 85% dos médicos já usam dispositivos digitais para atender seus pacientes e 8 em cada 10 enfermeiros usam os meios digitais para registrar dados sobre os pacientes.

Como escolher o melhor monitor de sinais vitais?

Escolher o melhor monitor de sinais vitais depende das necessidades específicas do usuário, do ambiente de uso e dos recursos disponíveis. Mas alguns fatores gerais podem ser analisados na hora da escolha. Veja só: 

Precisão e Confiabilidade:  Essa questão é, talvez, uma das mais importantes. Antes de comprar o equipamento, analise se o monitor fornece leituras precisas e consistentes dos sinais vitais.

Facilidade de Uso: O monitor deve ser intuitivo e fácil de usar, pensando especialmente  nos profissionais de saúde que o operam. Uma interface simples e instruções claras podem facilitar o uso adequado do dispositivo, evitar erros e aumentar a produtividade da equipe.

Portabilidade e Tamanho: Dependendo de onde e como você pretende usar o monitor, considere o tamanho e a portabilidade do dispositivo. Se precisar transportá-lo com frequência, um modelo compacto e leve pode ser mais conveniente.

Conectividade e Integração: Alguns monitores oferecem recursos de conectividade, como Bluetooth ou Wi-Fi, que permitem transferir dados para dispositivos móveis ou sistemas de registro eletrônico de saúde.  

Avaliações e Recomendações:  Uma maneira interessante para escolher o equipamento é ler avaliações de usuários e recomendações de profissionais de saúde. Assim, você tem insights sobre a qualidade e o desempenho dos modelos.

Em quais situações o monitor de sinais vitais é recomendado?

É de conhecimento que o acompanhamento dos sinais vitais pode ser extremamente útil em diversos ambientes. Por isso, na hora da escolha do equipamento, avaliar essa questão também ajuda na identificação de um modelo mais adequado. 

Em unidades de terapia intensiva (UTIs), salas de cirurgia e outras áreas hospitalares, por exemplo, o monitoramento de sinais vitais é fundamental. Neste ambiente, acompanhar o quadro dos pacientes de forma contínua, permite uma visão mais apurada e detalhada sobre os procedimentos que devem ser realizados. 

São vários os casos clínicos em que o monitor de sinais vitais pode ser necessário, como em pacientes com doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes ou em situação pós cirurgia. Ou seja, cada caso demanda uma atenção dos especialistas e profissionais da saúde.

Já em outro contexto, pacientes que recebem cuidados em casa, como aqueles com condições crônicas ou em recuperação de cirurgias, podem demandar acompanhamento contínuo.O equipamento é muito útil especialmente nos casos de emergência, que exigem intervenção rápida.

Em resumo, os monitores de sinais vitais são ferramentas indispensáveis na prática médica, proporcionando uma visão detalhada e em tempo real do estado de saúde de um paciente. 

Desde a detecção precoce de condições médicas até o monitoramento contínuo durante situações críticas, a importância dos sinais vitais e seu monitoramento é inegável. Escolher o melhor aparelho é essencial para garantir uma assistência médica eficaz e salvar vidas. 

Quer ter acesso a soluções em equipamentos e insumos hospitalares de alta qualidade e tecnologia? Conheça nossa linha completa.

Os monitores de analgesia, como o Monitor ANI, são um tipo de equipamento que está ganhando um destaque crescente em diferentes procedimentos cirúrgicos, mas sua eficácia na administração intraoperatória de opioides ainda é um assunto muito discutido.

O ANI, ou Analgesia Nociception Index, é uma medida normalizada do componente parassimpático (pΣ) do sistema nervoso autônomo (SNA). Ele é utilizado para avaliar o nível de analgesia (alívio da dor) e nocicepção (percepção da dor) em pacientes.

O índice ANI é calculado com base nas variações rápidas do tono parassimpático durante os ciclos respiratórios, que são expressas no nodo sinusal através do nervo vago proveniente do tronco cerebral.

Neste artigo, exploramos a revisão realizada pelo Dr. Giorgio Pretto sobre o artigo científico “Nociception monitors vs. standard practice for titration of opioid administration in general anesthesia: A meta-analysis of randomized controlled trials“. A revisão centra-se no Monitor ANI (Analgesia Nociception Index).

Assista a análise completa no vídeo!

Avaliação dos monitores de analgesia vs. cuidado padrão

Ao analisar 21 estudos incluídos na revisão, observou-se resultados impressionantes. A analgesia guiada por monitor de nocicepção reduziu significativamente a administração intraoperatória de opioides em 29%, evidenciando seu potencial para otimizar o manejo anestésico.

Consumo de opioides

A análise revelou uma redução expressiva no consumo de opioides durante o procedimento, indicando uma abordagem mais precisa e personalizada proporcionada pelo Monitor ANI.

Tempo de extubação

Uma descoberta crucial foi a redução de 22% no tempo de extubação, destacando a eficiência da monitorização da nocicepção na aceleração da recuperação pós-anestésica.

Dor pós-operatória e consumo de opioides pós-operatório

Contrariando expectativas, não houve diferença significativa na dor pós-operatória nem no consumo de opioides após a cirurgia entre os grupos monitorados e os que receberam cuidado padrão.

Náusea e vômito pós-operatório (NVPO)

Outro benefício notável foi a menor incidência de NVPO em 22%, indicando que o Monitor ANI contribui para a melhoria do bem-estar pós-cirúrgico.

Ilustração do monitor ANI em uso.

Metodologia e diretrizes PRISMA

A revisão aderiu às diretrizes da PRISMA, garantindo rigor científico na inclusão de 21 estudos variados, abrangendo diversos monitores de analgesia.

Conclusão: rumo ao futuro da anestesiologia

Em pacientes submetidos à anestesia geral, a analgesia guiada pelo Monitor ANI emerge como uma estratégia promissora. A redução significativa no uso de opioides durante a cirurgia, aliada à aceleração da extubação e à diminuição da incidência de NVPO, destaca seu potencial impacto positivo na prática anestésica.

O aumento inevitável do monitoramento de nocicepção intraoperatória

Diante dos resultados favoráveis, antevemos um aumento inevitável na adoção do Monitor ANI e tecnologias similares na anestesiologia. Estamos diante de uma revolução que promete não apenas aprimorar a segurança e eficácia da anestesia, mas também melhorar significativamente a experiência pós-cirúrgica dos pacientes.

Perspectivas futuras e considerações finais

À medida que a analgesia guiada por nocicepção se consolida como uma prática valiosa, futuras pesquisas e implementações clínicas são essenciais.

O Monitor ANI, ao proporcionar uma abordagem personalizada e precisa, sinaliza um futuro promissor para a anestesiologia, marcado por melhores resultados clínicos e uma redução significativa no uso de opioides. O caminho para uma anestesia mais segura, eficiente e compassiva está diante de nós, e o Monitor ANI é um guia crucial nessa jornada.

Monitor ANI da MDoloris.

Fale com a MA Hospitalar e saiba mais sobre o ANI

O monitor ANI V2 é baseado no conceito de ANI (Analgesia Nociception Index), que representa uma medida normalizada do componente parassimpático (pΣ) do sistema nervoso autônomo (SNA).

O ANI é expresso em uma escala de 0 a 100, calculado em uma janela de 64 segundos. Apesar de variar de 0 a 100, o limite inferior atingível é 12. Esse índice indica a proporção do tono pΣ na atividade global do SNA.

O ANI Monitor V2 apresenta duas médias de medição: ANIi (últimos 120 segundos) e ANIm (últimos 240 segundos). Essas médias fornecem uma visão mais detalhada do estado do componente parassimpático do sistema nervoso autônomo ao longo do tempo.

Para mais informações sobre o Monitor ANI V2, entre em contato com a MA Hospitalar!

Referências

  1. Ma D, Ma J, Chen H, Mu D, Kong H, Yu L. Nociception monitors vs. standard practice for titration of opioid administration in general anesthesia: A meta-analysis of randomized controlled trials. Front Med (Lausanne). 2022 Aug 25;9:963185. doi: 10.3389/fmed.2022.963185. PMID: 36091708; PMCID: PMC9454957.

Leia sobre outras formas de monitorização disponíveis, como o SedLine e o O3 – NIRS!

A administração precisa de anestesia é uma tarefa complexa, onde a monitorização eficaz da profundidade anestésica desempenha um papel crucial. Enquanto parâmetros hemodinâmicos fornecem informações valiosas, sua precisão muitas vezes é insuficiente.

Para garantir precisão, temos o SEDLINE, um monitor derivado do eletroencefalograma (EEG), que revoluciona a avaliação do grau de sedação e hipnose em anestesias gerais.

O SEDLINE e seus parâmetros avançados

No cerne do SEDLINE está o PSI (Patient State Index), um parâmetro fundamental que traduz a atividade cerebral em uma escala compreensível.

Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).

Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações. 

A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização. Essa abordagem não apenas proporciona um filtro eficaz para artefatos, mas também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa. 

Adaptação para pacientes específicos  

Um avanço notável é o ajuste do novo algoritmo do SEDLINE para pacientes com EEG de baixa potência, uma condição comum em idosos.

Esta adaptação é um testemunho do compromisso em atender às necessidades específicas de diferentes grupos de pacientes, garantindo uma monitorização eficaz em todas as circunstâncias. 

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Inovação pediátrica  

O cuidado pediátrico recebe um impulso significativo com a disponibilidade de sensores pediátricos do SEDLINE, adequados para crianças acima de 1 ano.

Essa adição é crucial, uma vez que monitores de profundidade anestésica têm historicamente enfrentado desafios de validação em pacientes pediátricos. O SEDLINE preenche essa lacuna, assegurando uma abordagem segura e precisa em cirurgias pediátricas. 

Integração sinérgica com o Monitor ROOT da Masimo  

A integração do SEDLINE ao monitor ROOT da Masimo é uma jogada estratégica que expande as capacidades da monitorização perioperatória.

Não se limitando à profundidade anestésica, essa integração permite a utilização de vários monitores na mesma plataforma, incorporando também oximetria cerebral e avaliação periférica da hemoglobina.

Isso representa um avanço significativo na busca por uma abordagem holística da monitorização em procedimentos cirúrgicos.

Revisão crítica do Dr. Giorgio Pretto  

A revisão do artigo “Monitoring Anesthesia depth with patient state index during pediatric surgery” pelo Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, destaca aspectos cruciais da eficácia do SEDLINE. 

O estudo, conduzido de forma prospectiva e observacional, envolveu 113 pacientes entre 1 e 18 anos, submetidos a anestesia geral. A comparação dos valores do SEDLINE com a avaliação clínica revelou uma concordância notável, evidenciando a precisão do monitor. 

Surto supressão e delírio de emergência em crianças  

Uma descoberta intrigante foi o surto supressão no início da anestesia, associado a eventos como delírio de emergência em crianças. Essa observação destaca a importância crítica da monitorização contínua, visando mitigar complicações emergentes. 

Conclusões e implicações clínicas

A ausência de monitor cerebral durante a anestesia resulta em PSI médio abaixo do recomendado, com episódios frequentes de surto supressão.

A condução não guiada por monitor cerebral é uma realidade que pode levar a consequências adversas, reforçando a necessidade crescente de ferramentas como o SEDLINE. 

O estudo revelou também que crianças menores de 2 anos apresentam PSI mais alto, sem estar diretamente relacionado à consciência transoperatória. Essa observação desafia preconcepções e destaca a complexidade da resposta anestésica em diferentes faixas etárias. 

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Conclusão final

Em um cenário onde a precisão na administração de anestesia é imperativa, o SEDLINE e o PSI surgem como ferramentas necessárias na monitorização da profundidade anestésica.

Suas características inovadoras, como sensores bilaterais, adaptação para idosos e especificações pediátricas, posicionam essas tecnologias como fundamentais para a segurança e eficácia em procedimentos cirúrgicos. 

A integração com o monitor ROOT da Masimo amplia ainda mais o espectro de monitorização perioperatória, oferecendo uma visão abrangente do estado do paciente.

A revisão crítica do Dr. Giorgio Pretto valida e enriquece a compreensão dessas inovações, solidificando sua relevância na prática anestésica contemporânea. 

Em síntese, o SEDLINE e o PSI representam uma revolução na monitorização anestésica, proporcionando uma abordagem precisa, adaptável e abrangente para profissionais da saúde.

Entre em contato com a MA Hospitalar

Este monitor está disponível na MA Hospitalar, juntamente com as soluções da Masimo.

Estamos comprometidos com as melhores soluções e a busca contínua por padrões mais elevados de cuidado ao paciente!

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Referências

Ricci Z, Robino C, Rufini P, Cumbo S, Cavallini S, Gobbi L, Brocchi A, Serio P, Romagnoli S. Monitoring anesthesia depth with patient state index during pediatric surgery. Paediatr Anaesth. 2023 Oct;33(10):855-861. doi: 10.1111/pan.14711. Epub 2023 Jun 19. PMID: 37334678.