O oxímetro de pulso é um recurso indispensável no monitoramento da oxigenação sanguínea em ambientes clínicos, sendo fundamental para detectar hipoxemia de forma segura e não invasiva.
O oxímetro de pulso é um dispositivo médico não invasivo que mede indiretamente a saturação de oxigênio (SpO₂) no sangue e a frequência cardíaca do paciente. Ele é amplamente utilizado em hospitais, ambulatórios, pronto-atendimentos e no monitoramento domiciliar — permitindo a detecção precoce de hipóxia e a avaliação da necessidade de oxigenoterapia.
Condições como asma, bronquiolite, DPOC, sepse e pneumonias estão entre as mais frequentemente monitoradas com o auxílio do oxímetro, pois qualquer redução na SpO₂ pode indicar risco iminente e necessidade de intervenção.
Embora tenha se popularizado durante a pandemia de COVID-19, seu uso vai muito além do cenário infeccioso, sendo uma ferramenta de rotina em cirurgias, unidades de terapia intensiva e triagem clínica.
Precisão em diferentes faixas de saturação: o que dizem os estudos
Diversos estudos indicam que oxímetros de uso médico oferecem alta precisão entre 90% e 99% de SpO₂, mas que modelos não certificados tendem a apresentar erros significativos abaixo de 93%.
Uma revisão liderada por Luks e Swenson mostrou que, embora oxímetros domésticos possam ser úteis para descartar hipoxemia severa, eles não são confiáveis para avaliar sua gravidade. Em medições abaixo de 90%, a chance de subestimar o quadro é maior, especialmente em pacientes com pele escura, má perfusão periférica ou tremores.
Outros dados clínicos reforçam que quedas iguais ou superiores a 3–4% na saturação, mesmo mantendo valores dentro da faixa normal, devem ser consideradas potenciais sinais de deterioração clínica.
Oximetria na pandemia: papel crucial no combate à COVID-19
Durante a pandemia de COVID-19, o uso de oxímetros de pulso foi amplamente adotado em hospitais e no monitoramento domiciliar. Isso se deve à ocorrência da chamada hipoxemia silenciosa, quando pacientes apresentam saturações perigosamente baixas sem relatar falta de ar.
Com base em diretrizes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do NHS inglês, a oximetria de pulso passou a ser recomendada para:
- Triagem de pacientes com sintomas leves;
- Monitoramento ambulatorial em casa;
- Avaliação de resposta à oxigenoterapia;
- Identificação precoce de queda na oxigenação (mesmo sem sintomas).
Modelos como o Edan H100B, por sua confiabilidade e portabilidade, foram utilizados em diferentes cenários: de leitos de UTI a residências de idosos e comunidades remotas com difícil acesso à saúde.
O algoritmo clínico sugerido pelas diretrizes internacionais inclui:
SpO₂ | Conduta recomendada |
≥ 96% | Situação normal; seguir monitoramento |
94–95% | Reavaliar ou testar esforço; possível início de queda |
90–93% | Risco moderado; considerar oxigenoterapia |
< 90% | Alta gravidade; indicar internação |
Queda ≥ 3% | Mesmo dentro da faixa normal, requer avaliação imediata |
Edan H100B: tecnologia portátil e confiável para profissionais de saúde
O oxímetro de pulso Edan H100B se destaca como uma solução robusta e versátil, oferecendo alta precisão em leituras de SpO₂ e frequência cardíaca. Portátil, alimentado por bateria e com interface intuitiva, ele é ideal para:
- Monitoramento contínuo ou spot-check;
- Ambientes clínicos, hospitalares e domiciliares;
- Avaliação de pacientes adultos e pediátricos com sensores intercambiáveis;
- Armazenamento de dados com visualização de tendências;
- Exibição clara de pletismograma e intensidade de pulso.
Sua confiabilidade técnica faz dele uma escolha segura para instituições que prezam por equipamentos de alto desempenho.
Boas práticas para leituras precisas com oxímetro de pulso
Mesmo com equipamentos de ponta, a precisão da leitura depende de fatores externos que precisam ser controlados:
- Posicionar corretamente o sensor, de preferência em dedos sem esmalte escuro ou unhas artificiais;
- Evitar exposição à luz solar direta durante a leitura;
- Aquecer extremidades frias antes da medição;
- Deixar o paciente em repouso e sem falar por 30 a 60 segundos;
- Registrar apenas valores estáveis com sinal de pulso forte;
- Higienizar o equipamento entre usos.
Seguir essas orientações reduz interferências e aumenta a confiabilidade dos dados, seja em um hospital ou no domicílio do paciente.
Conclusão: um aliado indispensável no cuidado respiratório moderno
O oxímetro de pulso Edan H100B combina robustez técnica, usabilidade prática e alta precisão — fatores que o tornam essencial no cuidado a pacientes em diferentes níveis de complexidade. Seu uso, associado a boas práticas de monitoramento, reduz riscos, antecipa intervenções e melhora os desfechos clínicos.
Em um cenário clínico cada vez mais orientado por dados e agilidade, investir em um oxímetro confiável é uma escolha estratégica para a segurança do paciente.
Fale com a MA Hospitalar e leve tecnologia de precisão para sua equipe
Quer saber mais sobre o Edan H100B ou outros modelos de oxímetro de pulso? A MA Hospitalar oferece suporte completo, com consultoria técnica e produtos certificados para garantir precisão, eficiência e tranquilidade em cada medição.
Fale com nossos consultores ou acesse nossa loja e descubra como podemos elevar o padrão de cuidado em sua instituição.
Com tecnologia avançada, a EDAN está transformando o uso do eletrocardiógrafo — equipamento essencial para avaliar a atividade elétrica do coração — e transformando a cardiologia moderna.
Quando falamos que o coração “bate certinho” ou que parece estar “descompassado”? Esse compasso do coração é guiado por impulsos elétricos. E o equipamento utilizado para “enxergar” essa atividade elétrica se chama eletrocardiógrafo.
Funciona como um espelho do coração, por meio de eletrodos colocados no peito, braços e pernas, o aparelho capta os sinais elétricos que o coração emite a cada batida ou ciclo cardíaco. Esses sinais viram um gráfico, chamado eletrocardiograma, ou ECG, que mostra como está o ritmo, a frequência e até a força com que o coração está trabalhando.
Com isso, conseguimos identificar arritmias, sinais de infarto, alterações no tamanho das câmaras do coração e até problemas na condução elétrica que podem passar despercebidos em outros exames.
Muito além das tradicionais 12 derivações
Se você atua na cardiologia, seja em clínicas, hospitais, check-ups ou até mesmo medicina esportiva, provavelmente já se viu diante de um ECG inconclusivo, medidas erradas, cabos sem a melhor aderência de contato ou com grande dúvida: “Será que tem algo a mais aqui que eu não estou vendo?”
Hoje, alguns eletrocardiógrafos vão além de apenas 12 derivações e medidas, pois com o avanço da tecnologia, os eletrocardiógrafos estão mais modernos e confiáveis.
Diferente de um simples ECG, hoje os equipamentos já oferecem ferramentas avançadas de análise cardiológica, como o VCG (vetorcardiografia), HRV (variabilidade da frequência cardíaca) e SAECG (ECG com média de sinal). Isso parece coisa de centro de pesquisa? Não é. Estas ferramentas estão disponíveis em equipamentos portáteis, modernos e atrelados a um ótimo custo-benefício.
VCG, HRV e SAECG, o que são essas ferramentas?
VCG, um exame em 3D.
O VCG ou vetorcardiografia é uma maneira a beira leito, de como enxergar o ECG em repouso em 3D. Enquanto o exame tradicional mostra a atividade elétrica do coração em planos separados, a VCG reconstrói vetores no espaço, oferecendo uma visualização mais completa e sensível.
Quando ele pode ser utilizado?
- Na investigação de bloqueios de ramo, especialmente o esquerdo;
- Em casos de infarto atípico ou com ECG não conclusivo;
- Para analisar sobrecargas de câmaras cardíacas.
Veja esse exemplo: Um paciente que chega com dor torácica e ECG que não mostra alterações típicas. Com a VCG, é possível identificar um padrão isquêmico sutil no vetor anterior, o que antecipa uma conduta de alto impacto, como o encaminhamento para angiografia.
HRV: Quando o coração fala antes dos sintomas
A variabilidade da frequência cardíaca é um dos indicadores mais sensíveis da função autonômica do coração. Resumidamente: ela mostra como o sistema nervoso regula o batimento cardíaco.
Por que olhar para isso?
Identifica riscos cardíacos silenciosos em diabéticos e hipertensos, além de mostrar sinais precoces de estresse crônico, burnout ou overtraining. Esse método de análise, pode ser usado até mesmo em medicina do esporte e neurologia autonômica.
Exemplo: Em um exame de rotina, um paciente diabético mostra baixa HRV. Mesmo sem sintomas, você já sabe que ele precisa de um olhar mais atento, talvez mais do que qualquer outro dado clínico ali.
SAECG – Pequenos sinais, grandes alertas
O ECG com média de sinal ampliado (SAECG), é capaz de detectar micro alterações elétricas que passam despercebidas no ECG normal. Esses pequenos sinais podem indicar risco elevado de arritmias graves, como taquicardias ventriculares ou até mesmo fibrilação ventricular.
Quando usar?
- Avaliação de pacientes pós-infarto com risco de morte súbita.
- Monitoramento em cardiopatias e investigação de potenciais tardios ventriculares.
Exemplo: Um paciente com FE (fração de ejeção) limítrofe após IAM (infarto agudo do miocárdio) faz um SAECG com eletrocardiógrafo EDAN, que revela potenciais ventriculares tardios. Isso muda a classificação de risco e pode justificar a indicação precoce de um CDI (marcapasso implantável).
E por que os eletrocardiógrafos EDAN?
Imagine a seguinte situação clínica:
Um paciente acaba de se recuperar de um infarto (IAM). A fração de ejeção do ventrículo esquerdo — ou seja, a “força” com que o coração bombeia o sangue — está limítrofe, em torno de 40 a 50%. Ainda não é uma disfunção grave, mas também não é normal. E é justamente nesse ponto que mora o risco.
Nesse momento, um ECG convencional pode não ser suficiente para detectar alterações mais sutis, mas um eletrocardiograma com sinal ampliado (SAECG) pode mudar tudo.
Esse paciente realiza o exame em um eletrocardiógrafo EDAN, e o resultado revela potenciais ventriculares tardios — pequenas alterações na condução elétrica dos ventrículos que são marcadores de risco para arritmias ventriculares malignas.
Esse achado, que só é possível com tecnologia de alta sensibilidade, muda a classificação de risco do paciente e pode antecipar a indicação de um cardiodesfibrilador implantável (CDI), potencialmente salvando vidas antes que uma arritmia fatal aconteça.
E por que os eletrocardiógrafos EDAN são ideais nesses casos?
Porque eles integram tecnologia avançada, praticidade e confiabilidade diagnóstica em um único equipamento. Tudo o que o profissional precisa a disposição, com recursos que vão muito além do básico:
- Tela intuitiva – facilita o uso no dia a dia clínico ou hospitalar.
- Laudo automático com interpretação confiável – otimiza tempo e aumenta a segurança diagnóstica.
- Exportação rápida dos exames
- Integração com PACS e prontuário eletrônico – ideal para clínicas, hospitais e telemedicina.
- Design compacto e portátil – perfeito para uso à beira-leito, em UTI ou ambulatórios.
Tudo isso sem a necessidade de softwares adicionais. Ou seja, é tecnologia acessível, pronta para uso clínico imediato com a qualidade que um cardiologista exige e a facilidade do dia a dia com segurança e precisão.
Fale conosco e saiba mais sobre o eletrocardiógrafo da Edan
Na MA Hospitalar temos as melhores tecnologias para aprimorar seu portfólio de cardiologia. Acesse nossa loja ou fale com nosso consultor e saiba mais sobre o eletrocardiógrafo Edan de 12 canais!
Referências
- https://www.heartrhythmjournal.com/article/S1547-5271(09)00164-7/abstract
- Task Force of the European Society of Cardiology. Standards of Measurement for HRV. Eur Heart J, 1996. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1542-474X.1996.tb00275.x
- MAN, Sum-Che et al. General introduction Adapted from “Vectorcardiographic diagnostic & prognostic information derived from the 12‐lead electrocardiogram: historical review and clinical perspective”. J Electrocardiol, v. 48, p. 463-475, 2015.
- https://doi.org/10.1590/1981-52712015v40n4e01292015
A escolha de tecnologias eficientes para o monitoramento inteligente na UTI é determinante para salvar vidas e otimizar recursos hospitalares.
Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), decisões clínicas precisam ser tomadas em segundos, e cada segundo pode ser vital. Nesse contexto, o monitoramento inteligente na UTI exige equipamentos que aliam precisão, confiabilidade e resposta rápida para acompanhar em tempo real os sinais vitais dos pacientes em estado crítico.
A eficácia do monitoramento depende não apenas dos sensores e tecnologias aplicadas, mas também da inteligência embarcada dos equipamentos e da usabilidade para a equipe médica. Por isso, soluções que entregam alto desempenho com custo operacional reduzido ganham cada vez mais espaço em hospitais públicos e privados.
Monitor Multiparamétrico iX10 da Edan: tecnologia inteligente na prática intensiva
O Monitor Multiparamétrico iX10 da Edan representa uma nova geração de equipamentos para UTI. Desenvolvido com foco em eficiência clínica e custo-efetividade, o iX10 é uma solução completa para monitoramento multiparamétrico.
Entre suas principais características, destacam-se:
- Tela sensível ao toque de 10,4” com interface intuitiva e personalizável;
- Monitoramento simultâneo de parâmetros como ECG, SpO₂, pressão arterial (invasiva e não invasiva), temperatura, frequência respiratória e capnografia;
- Tecnologia Edan G2 de SpO₂, com resposta rápida e alta precisão mesmo em casos de perfusão baixa ou movimentação;
- Armazenamento interno de tendências gráficas e numéricas para até 120 horas;
- Alarmes configuráveis com alertas visuais e sonoros adaptáveis.
Além disso, o iX10 conta com portabilidade e conectividade que facilitam sua integração com sistemas de informação hospitalar (HIS), promovendo a interoperabilidade dos dados clínicos.
Custo-efetividade: desempenho avançado com investimento viável
Um dos diferenciais mais relevantes da linha Edan está no equilíbrio entre tecnologia de ponta e investimento acessível. Em comparação com monitores multiparamétricos de grandes marcas, o iX10 oferece um conjunto robusto de funcionalidades por um valor até 40% inferior, o que o torna ideal para instituições que precisam ampliar sua infraestrutura sem comprometer o orçamento.
Esse equilíbrio entre qualidade e preço permite:
- Modernizar leitos sem sobrecarregar o fluxo de caixa;
- Padronizar equipamentos em diferentes setores do hospital;
- Garantir assistência com qualidade em centros públicos, privados e filantrópicos.
Eficiência operacional e treinamento facilitado
O iX10 é também reconhecido pela facilidade de uso. A interface em português e o layout intuitivo reduzem a curva de aprendizagem, permitindo que enfermeiros, técnicos e médicos se adaptem rapidamente ao equipamento.
Essa usabilidade reduz falhas operacionais e facilita o treinamento da equipe, otimizando o fluxo de trabalho nas UTIs e garantindo maior segurança para os pacientes.
Monitoramento inteligente na UTI: por que escolher a Edan para o monitoramento UTI
O Monitor Multiparamétrico iX10 da Edan representa um avanço no conceito de monitoramento inteligente na UTI. Ele alia inovação, robustez clínica e excelente custo-benefício, tornando-se uma referência entre instituições que buscam eficiência operacional sem abrir mão da qualidade assistencial.
Em tempos em que a gestão hospitalar precisa equilibrar tecnologia, resultados e orçamento, a Edan oferece soluções que realmente fazem sentido para quem está na linha de frente do cuidado intensivo.
Fale com a MA Hospitalar e modernize o monitoramento da sua UTI
Quer conhecer de perto as vantagens do iX10 da Edan? Fale com a equipe da MA Hospitalar ou acesse nossa loja. Oferecemos suporte técnico especializado e as melhores soluções para elevar o padrão de cuidado intensivo com tecnologia de alto valor clínico e custo acessível.
A monitorização hemodinâmica consiste no acompanhamento contínuo de variáveis fisiológicas cardiovasculares, fornecendo dados que orientam o manejo de pacientes em estado grave.
As variáveis cardiovasculares começaram a ser monitoradas rotineiramente nas unidades de terapia intensiva (UTI) apenas no início dos anos 1970, com a introdução do cateter de artéria pulmonar (CAP).
Desde então, diversas tecnologias e protocolos de manejo de pacientes críticos foram desenvolvidos.
Hoje, além do CAP, a equipe médica pode contar com uma variedade de métodos de monitorização hemodinâmica para orientar suas decisões clínicas e oferecer terapias personalizadas ao paciente.
Neste artigo, explicaremos como a monitorização funciona, quais métodos ela utiliza e por que eles são importantes no cuidado intensivo. Continue a leitura!
O que é monitorização hemodinâmica?
A monitorização hemodinâmica (MH) consiste no acompanhamento contínuo de variáveis fisiológicas cardiovasculares. Ela fornece informações importantes para orientar o manejo de pacientes em estado grave e avaliar o impacto das intervenções terapêuticas realizadas.
Como funciona a hemodinâmica?
A MH funciona por meio da análise de diversos parâmetros vitais que permitem avaliar o estado cardiovascular, identificar alterações e guiar tratamentos específicos. Essa análise pode envolver a utilização de diferentes métodos de monitorização em saúde.
Por que a monitorização hemodinâmica é essencial na UTI?
A condição dos pacientes em cuidados intensivos pode se deteriorar rapidamente. Por isso, os profissionais de saúde precisam utilizar técnicas para identificar alterações que possam levar a complicações graves e orientar seu tratamento.
A MH fornece todos esses dados, permitindo o acompanhamento do quadro clínico em tempo real. Isso possibilita a identificação precoce de complicações no estado hemodinâmico e a realização de intervenções imediatas, evitando agravamento.
Quais são os métodos usados na monitorização hemodinâmica?
Conforme explicado, a monitorização hemodinâmica envolve o uso de diferentes métodos invasivos e não-invasivos. Conheça alguns desses métodos a seguir:
Pressão arterial (PA)
A pressão arterial (PA) é a força que o sangue exerce sobre as paredes dos vasos sanguíneos. Ela pode ser medida de forma invasiva (PAI) ou não invasiva (PNI).
A PAI pode ser avaliada por meio da inserção de um cateter na artéria (radial, femoral, braquial ou pediosa), conectado a um sistema com transdutor de pressão. Já a PNI pode ser medida por meio de técnicas como oscilometria (aparelhos automáticos) e ausculta (esfigmomanômetro).
Pressão venosa central (PVC)
A PVC é a pressão que o sangue exerce na veia cava superior, refletindo a pré-carga do ventrículo direito. Ela é medida por meio de um acesso venoso central, geralmente posicionado no átrio direito, ou por meio de ultrassonografia.
Cateter de artéria pulmonar
O CAP é um cateter flexível que possui um pequeno balão inflável e sensores termométricos. O termistor proximal mede a pressão no átrio direito, enquanto o termistor distal mede a pressão da artéria pulmonar e a pressão de oclusão pulmonar.
Esse cateter é inserido por uma veia central (geralmente a jugular ou subclávia) e posicionado na artéria pulmonar. Dessa forma, ele fornece dados precisos sobre parâmetros hemodinâmicos e oximétricos do paciente.
Ecocardiografia
A ecocardiografia é um método de avaliação da função cardíaca. Ela pode ser feita com diferentes técnicas invasivas ou não invasivas. Uma delas é o ecocardiograma transesofágico (ETE), realizado por meio da inserção de um transdutor especial no esôfago.
Doppler esofágico
O doppler esofágico é um exame de imagem que exige a inserção de um transdutor no esôfago para medir a velocidade do fluxo sanguíneo na aorta descendente.
Ele também pode mensurar parâmetros como a aceleração média e o pico de velocidade do fluxo sistólico, que ajudam a identificar alterações na pressão sistólica.
Perfusão tissular
A medição da perfusão tissular permite avaliar o estado da circulação periférica e a perfusão dos tecidos. Uma das técnicas utilizadas na UTI para isso é o acompanhamento do tempo de enchimento capilar.
Esse teste simples consiste na aplicação de pressão no segundo quirodáctilo e na observação do tempo necessário para a cor original ser restaurada.
Capnometria tissular
A capnometria tissular é uma técnica usada para monitorar a perfusão local, medindo a concentração de dióxido de carbono (CO2) no fim da expiração. Esse método não invasivo de medir a pressão parcial de CO2 arterial pode ser realizado no estômago, na região sublingual ou no intestino.
Fluxo urinário
O fluxo urinário é um dos parâmetros mais importantes para monitorar a perfusão renal e, por consequência, a perfusão sistêmica em pacientes críticos. Isso porque a produção de urina reflete a capacidade dos rins de filtrar e excretar fluido.
Por esse motivo, o fluxo urinário é um ótimo indicador da perfusão do volume extracelular e da adequação do transporte de oxigênio aos tecidos.
Parâmetros hemodinâmicos
Os parâmetros hemodinâmicos incluem medições diretas de diferentes tipos de pressões cardíacas, como a PVC, a pressão da artéria pulmonar e a pressão de oclusão da artéria pulmonar.
Parâmetros oximétricos
Os parâmetros oximétricos envolvem medições para avaliar a oferta e o consumo de oxigênio nos tecidos. Um dos métodos mais utilizados para isso é a saturação venosa mista de oxigênio (SvO2), obtida a partir da artéria pulmonar.
Veja também: Como otimizar a monitorização na anestesia?
Como a monitorização hemodinâmica pode impactar as decisões clínicas na UTI?
A UTI é destinada ao cuidado de pacientes com risco iminente de morte ou perda da função de órgãos e/ou sistemas. Devido a esse estado de fragilidade e à necessidade de cuidados constantes, eles precisam ser monitorados continuamente.
Com a MH, a equipe médica consegue acompanhar os parâmetros vitais desses indivíduos. Esses dados permitem que o médico diagnostique rapidamente as condições subjacentes e ajuste seu tratamento corretamente.
Ou seja, a monitorização influencia nas condutas adotadas no manejo em cuidados intensivos.
Quais são os benefícios da monitorização hemodinâmica?
Investir na MH de pacientes em cuidados intensivos beneficia tanto a equipe médica quanto a própria pessoa. Conheça algumas dessas vantagens a seguir:
- Diagnóstico precoce e preciso de instabilidades circulatórias;
- Avaliação contínua e em tempo real do estado cardiovascular;
- Orientação para terapias individualizadas;
- Melhora do prognóstico e redução de complicações;
- Suporte à decisão clínica.
Como melhorar a prática de monitorização hemodinâmica na UTI?
Para melhorar a prática da monitorização hemodinâmica na UTI, é necessário integrar diferentes estratégias. Uma delas é investir no treinamento contínuo de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.
Afinal, a equipe precisa ser capacitada para utilizar os métodos de monitorização e interpretar seus resultados.
Outra estratégia importante é implementar protocolos de tratamento baseados nas informações fornecidas por esses indicadores.
Além disso, é fundamental investir em tecnologias de UTI mais avançadas, já que esses recursos fornecem dados mais precisos para orientar o manejo correto.
Na MA Hospitalar, oferecemos os melhores equipamentos e insumos médicos do mercado, com tecnologia de ponta e suporte especializado.
Entre em contato com nossa equipe ou acesse nossa loja virtual para conhecer nossos produtos!
A ventilação mecânica é um método utilizado para auxiliar ou substituir a função respiratória de pacientes com insuficiência respiratória.
A ventilação mecânica é um procedimento amplamente utilizado em emergências e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), isso porque ele auxilia no tratamento e estabilização de pacientes com insuficiência respiratória.
Para realizar esse procedimento, os profissionais de saúde devem utilizar os chamados ventiladores, além de seguir boas práticas de manejo clínico e conduta.
Neste artigo, vamos explicar o que é ventilação mecânica, como funciona o ventilador, quais as suas indicações e tendências tecnológicas.
O que é ventilação mecânica e quando é utilizada?
A ventilação mecânica (VM), também conhecida como suporte ventilatório, é um método utilizado para auxiliar ou substituir a função respiratória de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
Esse suporte pode ser usado com diferentes objetivos, como garantir a manutenção de trocas gasosas, aliviar o trabalho da musculatura respiratória e permitir a aplicação de terapêuticas específicas, como sedações críticas e bloqueadores neuromusculares.
Saiba mais: Como e quando realizar o desmame da ventilação mecânica?
Quais são os tipos de ventiladores mecânicos?
O ventilador mecânico é o equipamento médico utilizado durante a VM. Ele pode ser classificado de acordo com a forma de aplicação e a interface utilizada. Conheça os principais tipos:
Ventilação mecânica não invasiva (VNI)
A VNI utiliza uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial, sem a necessidade de protocolo para intubação ou inserção de dispositivos nas vias aéreas. Esse procedimento pode ser feito de diferentes modos, sendo os principais:
- CPAP (Pressão positiva contínua nas vias aéreas): aplica uma pressão constante nas vias aéreas, mantendo-as abertas durante a respiração;
- BIPAP (Pressão positiva bifásica nas vias aéreas): alterna entre duas pressões, uma durante a inspiração e outra durante a expiração, facilitando o processo.
Ventilação mecânica invasiva (VMI)
A VMI é um procedimento invasivo utilizado em casos de insuficiência respiratória grave. Nesse caso, é necessária a intubação endotraqueal ou a traqueostomia.
Ela é recomendada quando a frequência respiratória está aumentada, há utilização de musculatura acessória, queda na PaO2 e outros indícios de comprometimento severo. Também se aplica em situações de risco de aspiração, instabilidade hemodinâmica ou obstrução das vias aéreas superiores.
Como funciona um ventilador mecânico?
O ventilador mecânico insufla intermitentemente os pulmões com volumes de ar, conhecidos como volume corrente (VT), aplicando pressão nas vias aéreas.
Durante a inspiração, ele insufla uma mistura de ar e oxigênio nos pulmões, utilizando um tubo (em procedimentos invasivos) ou uma máscara (em procedimentos não invasivos).
Na expiração, o equipamento reduz ou cessa o fluxo de ar, permitindo que os pulmões retornem passivamente à sua posição original, graças à elasticidade pulmonar.
Em ambos os ciclos respiratórios, o aparelho pode também aplicar uma PEEP (Pressão Expiratória Final Positiva) para evitar o colapso alveolar.
Quais são os princípios básicos da ventilação mecânica?
Existem alguns princípios básicos que explicam a complexidade do funcionamento da VM e de suas aplicações. Conheça esses princípios a seguir:
Gradiente de pressão
O movimento do gás em direção aos pulmões ocorre devido à diferença de pressão entre as vias aéreas e os alvéolos, que pode ser positiva ou negativa.
Na ventilação por pressão positiva, o equipamento eleva a pressão nas vias aéreas proximais, fazendo com que o ar seja direcionado aos pulmões, passando de uma zona com maior pressão para outra com menor.
Já na modalidade negativa, o ventilador diminui a pressão alveolar, mas essa abordagem tem aplicação clínica restrita nos dias atuais.
Controle de variáveis
O ventilador permite a configuração de parâmetros de sinais vitais para atender às necessidades clínicas do paciente, tais como:
- Concentração de O2 (FIO2): ajustada para manter níveis adequados de oxigênio no sangue arterial (PaO2);
- Fluxo inspiratório: define a velocidade com que o ar será administrado;
- Forma da onda de fluxo: pode ser “descendente”, “quadrada”, “ascendente” ou “sinusoidal”, afetando como o ar é distribuído durante a inspiração;
- Frequência respiratória (f): é o número de ciclos respiratórios realizados por minuto. Pode ser definido em função do tempo inspiratório (TI) e do tempo expiratório (TE).
Volume minuto (VE)
O VE é o produto da frequência respiratória (f) pelo volume corrente (VT). Ou seja, ele é a quantidade total de ar ventilado para os pulmões por minuto. Esse valor é para avaliar a quantidade de ar ventilado.
Por isso, ele é um dos principais parâmetros a ser ajustado e deve ser definido dependendo das necessidades de cada caso.
Quais são as indicações e contraindicações da ventilação mecânica?
A VM é indicada para diferentes quadros clínicos em que é necessário o suporte respiratório. Esses casos incluem:
- Reanimação em casos de parada cardiorrespiratória;
- Hipoventilação e apneia;
- Insuficiência respiratória devido a doenças pulmonares intrínsecas e hipoxemia;
- Falência mecânica do aparelho respiratório;
- Prevenção de complicações respiratórias;
- Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular.
E as contraindicações?
A VNI é contraindicada em pacientes com lesões nas vias aéreas superiores, que comprometam a vedação da máscara ou a efetividade da ação.
Ela também é contraindicada quando o paciente apresenta instabilidade hemodinâmica grave, traumatismo cranioencefálico (TCE) grave ou estado mental alterado. Nesses casos, a recomendação é optar pela VMI.
Como monitorar a ventilação mecânica?
O ventilador mecânico oferece recursos que permitem o acompanhamento contínuo de variáveis respiratórias, possibilitando ao profissional ajustar a ventilação conforme as demandas clínicas e minimizar o risco de intercorrências.
Entre os dados visualizados estão as curvas de fluxo, pressão e volume, apresentadas de forma dinâmica na tela do equipamento. Esses gráficos auxiliam na detecção de assincronias com o suporte oferecido, como desconforto ou falhas no processo ventilatório.
Também é necessário configurar e acompanhar valores como PEEP, frequência, pressão inspiratória, platô, FiO2 e driving pressure, promovendo maior precisão e segurança no cuidado.
Como utilizar a ventilação mecânica em diferentes condições clínicas?
O modo de uso da VM depende da condição clínica do paciente. Por exemplo, em casos de insuficiência respiratória hipercápnica, como em DPOC descompensado ou crises graves de asma, a VM é utilizada para reduzir o trabalho respiratório e corrigir a hipoventilação alveolar.
Já em situações de insuficiência respiratória hipoxêmica, como no edema agudo de pulmão ou em pacientes com pneumonia grave, a VM é utilizada para melhorar a oxigenação.
A ventilação por pressão positiva, seja invasiva ou não invasiva, pode ser aplicada para garantir que os alvéolos pulmonares permaneçam abertos e a troca gasosa seja otimizada.
Quais são as melhores práticas para manutenção e configuração do ventilador?
A manutenção adequada e configuração correta são importantes para garantir a segurança do paciente, evitar falhas críticas e aumentar a vida útil do equipamento.
O primeiro passo para isso é investir no treinamento em ventilação mecânica dos profissionais de saúde que utilizam esse aparelho no seu dia a dia. Isso é fundamental para evitar erros na configuração e fazer o ajuste adequado dos parâmetros ventilatórios.
Além disso, é importante fazer a limpeza regular, a calibração e inspeção visual periódica.
Também é recomendável manter registros detalhados da sua manutenção. Cada um deve ter um histórico de todas as atividades de manutenção realizadas, incluindo datas de limpeza, calibração, substituição de peças e problemas detectados durante as inspeções.
Esses registros são importantes para acompanhar o desempenho do equipamento e para garantir conformidade com as regulamentações de segurança e qualidade.
Quais são as novas tecnologias em ventilação mecânica?
A VM avançou muito nos últimos anos devido à integração a novas tecnologias que garantem um suporte mais personalizado e preciso. Hoje, ventiladores modernos, como o modelo T6 da Amoul, oferecem ajustes automáticos de volume e pressão.
Projetado para atender pacientes adultos, pediátricos e neonatais, ele oferece ventilação invasiva e não invasiva com uma turbina silenciosa de alto desempenho, garantindo auxílio constante e rápida dissipação de calor.
Além disso, já existem tecnologias que oferecem diferentes modos de ventilação, permitindo aos profissionais de saúde fornecer um tratamento ainda mais personalizado.
Outros, como os ventiladores de transporte T5 e T7, já são mais voltados para serviços de urgência e emergência, por conta da sua mobilidade.
Essas inovações são especialmente úteis em unidades de saúde que atendem pacientes de alta complexidade, como as UTIs, onde o atendimento precisa ser rápido, preciso e seguro.
Isso reforça a importância de investir em opções modernas e acompanhar as tendências para garantir o melhor suporte possível.
Na MA Hospitalar, você encontra os melhores ventiladores mecânicos e equipamentos médicos do mercado. Com mais de 20 anos de experiência, oferecemos insumos de qualidade e suporte diferenciado para hospitais, clínicas e cuidados domiciliares em todo o Brasil.
Fale com um consultor da MA Hospitalar ou visite nossa loja para conhecer o catálogo!
O melhor monitor fetal é aquele que oferece alta precisão na captação dos batimentos cardíacos e movimentos do bebê, com tecnologia avançada, interface intuitiva e confiabilidade nos resultados.
O monitoramento adequado é fundamental para garantir a segurança da gestante e do bebê. Para isso, os profissionais de saúde utilizam equipamentos médicos, como o monitor fetal.
Esse aparelho pode ser usado em diferentes contextos, dependendo da tecnologia e dos recursos que ele oferece.
Por isso, existem diferentes modelos disponíveis no mercado. Diante dessa variedade, é importante saber identificar qual o melhor monitor fetal para cada necessidade clínica. Neste artigo, explicaremos essas características e como escolher o modelo certo.
O que é um monitor fetal e para que serve?
O monitor fetal é um equipamento médico utilizado para acompanhar a saúde do feto e da gestante. Durante a gestação, ele pode ser usado para verificar a frequência cardíaca fetal (FHR).
Isso facilita a identificação de possíveis anomalias, como arritmias no bebê (taquicardia e bradicardia).
O monitoramento também possibilita a verificação da viabilidade fetal em casos de gravidez prematura (a partir da 10ª semana) e a avaliação da saúde do feto em situações de risco de aborto. Ele também é um aliado importante no acompanhamento de gravidez de risco ou durante o trabalho de parto.
Ele auxilia os médicos a identificar sinais de sofrimento fetal, permitindo que decisões rápidas e precisas sejam tomadas, como a realização de testes adicionais ou até um parto de emergência.
Quais são os tipos de monitores fetais?
Os monitores fetais podem ser classificados em externos e internos. Cada tipo engloba dispositivos com tecnologias e indicações específicas para a gestação e o parto. Veja a seguir as principais diferenças:
Monitores externos
São aplicados sobre o abdômen da gestante e permitem distintas formas de monitoramento, conforme a tecnologia empregada. Isso pode ser realizado por meio de diferentes dispositivos, como:
- Fetoscópio: instrumento semelhante ao estetoscópio, desenvolvido especialmente para ouvir os batimentos cardíacos e os pulmões do bebê;
- Ultrassom Doppler portátil: utiliza ondas sonoras para medir a FHR. É muito utilizado em cuidado domiciliar e consultas pré-natais. Os dados coletados são exibidos em uma tela no próprio dispositivo.
- Cardiotocógrafo (CTG): ele é mantido em contato com o abdômen da gestante durante o trabalho de parto. Isso permite a medição constante da FHR e das contrações uterinas e dos movimentos fetais;
Monitores internos
Os dispositivos internos são introduzidos diretamente no útero, o que permite obter medições mais precisas. Seu uso é indicado em circunstâncias específicas, especialmente quando o saco amniótico já se rompeu e os métodos externos não conseguem oferecer dados confiáveis.
- Eletrodo de escalpe fetal: pequeno eletrodo fixado na cabeça do bebê para monitorar sua frequência cardíaca;
- Cateter de pressão intrauterina (IUPC): além do eletrodo, o médico pode inserir um cateter para medir a pressão no útero. Ele mede a intensidade das contrações uterinas durante o trabalho de parto.
Quais são as funcionalidades de um monitor fetal?
A principal função de um monitor fetal é avaliar os batimentos cardíacos do feto. Dependendo do tipo de equipamento utilizado, ele também pode apresentar outras funcionalidades, como monitorar contrações uterinas, gerar gráficos e relatórios.
Qual o melhor monitor fetal?
A escolha da melhor opção depende da análise de vários fatores clínicos, como as necessidades específicas, o tipo de gestação (normal ou de risco) e o estágio da gravidez (pré-natal, trabalho de parto ou parto).
Isso significa que é impossível eleger somente um modelo capaz de atender todas essas situações. No entanto, podemos indicar alguns modelos que se destacam por sua eficiência em diferentes contextos. Conheça cada um deles a seguir:
Monitor fetal portátil pocket SD1 EDAN
O SD1 da Edan é um monitor doppler fetal seguro, portátil, compacto e leve. Ele pode ser usado em diferentes situações, como em consultas pré-natais e auxiliar no monitoramento de gestantes.
Ele oferece um som de alta qualidade, eliminando ruídos e capturando os batimentos do bebê com clareza. Além disso, conta com uma tela LCD prática e intuitiva, facilitando a leitura dos dados em tempo real. Sua bateria de longa duração também garante o uso contínuo sem interrupções.
Cardiotocógrafo F3 EDAN
O Cardiotocógrafo F3 é uma solução mais avançada, projetada para monitoramento detalhado durante o parto e em gestações de alto risco, inclusive para suporte de gestações gemelares.
Ele registra a FHR, as contrações uterinas e os movimentos fetais, fornecendo dados importantes para uma avaliação obstétrica mais precisa. Esses dados são exibidos em uma tela colorida e de alta definição, permitindo a visualização simultânea de diferentes variáveis.
Quais são os critérios para escolher o melhor monitor fetal?
Para identificar qual o melhor monitor fetal para a sua prática clínica, o profissional de saúde precisa analisar diferentes variáveis. Confira a seguir alguns critérios para orientar essa decisão.
Necessidade de monitoramento
O primeiro critério a ser considerado é o tipo de monitoramento necessário, que varia conforme o perfil do paciente atendido.
Para consultas pré-natais e gestações de baixo risco, por exemplo, o ideal é escolher monitores externos, como o Doppler portátil. No entanto, para o trabalho de parto, a recomendação é utilizar um cardiocógrafo ou os internos.
Portabilidade e tamanho
Características como peso, dimensões, autonomia da bateria e resistência a impactos ou líquidos também devem ser avaliadas. Esses fatores influenciam na mobilidade e no uso do aparelho em situações específicas, como em emergências.
Tecnologias e recursos adicionais
Também é importante verificar se ele oferece recursos extras que possam ser úteis em diferentes situações clínicas. Por exemplo, a capacidade de monitorar gestações gemelares e de gravar e armazenar dados.
Certificações
Para escolher o modelo certo, é importante verificar se ele atende às normas de segurança e qualidade exigidas pelas autoridades de saúde, como a ANVISA. Isso atesta segurança e eficácia.
Quais as marcas e modelos mais recomendados de monitores fetais?
A EDAN é uma das marcas mais reconhecidas no segmento, com destaque especial para seus monitores fetais.
Eles são conhecidos pela durabilidade, interface intuitiva e confiabilidade dos dados. A marca investe constantemente em inovação, garantindo que seus monitores atendam aos padrões clínicos internacionais e ofereçam segurança tanto para profissionais quanto para pacientes.
Na MA Hospitalar, você encontra os melhores equipamentos médicos dessas e de outras marcas renomadas. Com mais de 20 anos de experiência, oferecemos produtos de qualidade com garantia e suporte especializado em todo o país.
Entre em contato com a MA Hospitalar ou acesse nossa loja virtual garanta o melhor para os seus pacientes!
A incorporação do ultrassom portátil na prática clínica tem se mostrado uma estratégia eficaz para ampliar o acesso ao diagnóstico por imagem com rapidez, segurança e eficiência.
O uso do ultrassom point-of-care (POCUS) está associado à redução do tempo de diagnóstico, aumento da acurácia clínica e melhoria nos desfechos terapêuticos, especialmente em cenários de urgência e terapia intensiva. Além disso, o POCUS na prática clínica tem se expandido para além da medicina, ganhando espaço também na enfermagem.
Estudos divulgados pela Revista Brasileira de Enfermagem indicam que seu uso complementa o exame físico tradicional, agregando precisão diagnóstica e contribuindo para a segurança do paciente.
Regulamentações recentes e iniciativas educacionais, como a criação de centros de pesquisa e treinamento, têm impulsionado a adoção do POCUS, permitindo que profissionais de saúde usem essa tecnologia de forma eficaz em diversos contextos clínicos.
Pensando nisso, o ultrassom portátil é considerado uma ferramenta fundamental para o atendimento em áreas remotas, desastres naturais e regiões com recursos limitados, consolidando-se como tecnologia de primeira linha para triagem e monitoramento.
O que é um ultrassom portátil?
O ultrassom portátil é um dispositivo compacto que utiliza ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas do corpo em tempo real. Com funcionamento semelhante aos aparelhos convencionais, ele se diferencia pelo tamanho reduzido e pela capacidade de operação sem necessidade de um local fixo.
Esses aparelhos podem ser conectados a dispositivos móveis, como tablets e smartphones, ou contar com telas integradas para exibição das imagens captadas. Eles são alimentados por bateria recarregável, permitindo seu uso em diversos cenários clínicos.
Quais são as principais vantagens do ultrassom portátil?
A adoção dessa tecnologia traz benefícios expressivos para a prática médica. Entre os principais, podemos destacar:
1. Mobilidade e acesso facilitado
Diferente dos aparelhos tradicionais, o ultrassom portátil pode ser transportado facilmente, possibilitando exames em qualquer local. Isso é essencial para situações de emergência, atendimentos domiciliares e hospitais de campanha.
2. Rapidez no diagnóstico
A rapidez na obtenção das imagens agiliza o processo de tomada de decisão, sendo crucial para condutas em urgências e na otimização do fluxo de pacientes em unidades hospitalares. Estudos mostram que o uso do POCUS pode reduzir significativamente o tempo de intervenção em pacientes instáveis.
3. Redução de custos
Por ser um equipamento mais acessível que os modelos tradicionais e reduzir a necessidade de deslocamento de pacientes para exames de imagem, o ultrassom portátil diminui custos hospitalares e melhora a eficiência dos atendimentos. Avaliações econômicas demonstram impacto direto na redução de internações prolongadas e uso excessivo de exames mais caros.
4. Facilidade de uso
Modelos modernos possuem interfaces intuitivas e recursos avançados que facilitam a interpretação das imagens, tornando o uso acessível para profissionais de diferentes especialidades.
5. Aplicabilidade em diversas áreas médicas
A versatilidade do ultrassom portátil permite sua utilização em múltiplos contextos clínicos, desde triagens emergenciais até acompanhamento pré-natal e avaliação muscular. A literatura atual reforça sua eficácia em mais de 20 especialidades médicas.
Como o ultrassom portátil é utilizado em diferentes especialidades médicas?
O ultrassom portátil tem sido amplamente adotado em diversas especialidades, aprimorando a precisão diagnóstica e melhorando a qualidade do atendimento. Veja suas principais aplicações:
1. Medicina de Emergência
No pronto-socorro, esse equipamento é essencial para avaliações rápidas e protocolos como o FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma), utilizado para detectar hemorragias internas, tamponamento cardíaco e pneumotórax. Estudos apontam sensibilidade superior a 85% em situações críticas.
2. Cardiologia
Cardiologistas utilizam ultrassom portátil para avaliação da função cardíaca, detecção de derrames pericárdicos e acompanhamento de insuficiência cardíaca. Segundo a American Society of Echocardiography, esses dispositivos apresentam desempenho compatível com ecocardiogramas tradicionais em contextos agudos.
3. Obstetrícia e Ginecologia
Facilita a realização de ultrassonografias pré-natais, acompanhamento da gestação e avaliação de complicações, como placenta prévia, oligoidrâmnio e sofrimento fetal. Em regiões remotas, o ultrassom portátil melhora o rastreio e a prevenção de complicações obstétricas.
4. Anestesiologia e Medicina da Dor
É amplamente utilizado para guiar bloqueios periféricos, acesso venoso profundo e procedimentos intervencionistas. Estudos clínicos mostram aumento da segurança e redução na taxa de complicações quando comparado ao uso sem imagem.
5. Medicina Interna e Terapia Intensiva
É fundamental para monitoramento hemodinâmico, avaliação pulmonar, controle de edema e guiança de punções e drenagens. A estratégia POCUS vem sendo incorporada em protocolos de UTI e emergências em todo o mundo.
O ultrassom portátil é uma ferramenta diagnóstica moderna, confiável e com aplicações clínicas amplamente comprovadas. Sua adoção otimiza o atendimento em diferentes especialidades, com agilidade, precisão e portabilidade.
Para quem busca um equipamento de alto desempenho, o Ultrassom Portátil Acclarix AX2 da Edan oferece qualidade de imagem e recursos avançados.
Com design leve, alta performance e tecnologia avançada, o Ultrassom Portátil Acclarix AX2 da Edan combina qualidade de imagem, mobilidade e fluxo de trabalho inteligente. Pesando apenas 4,5 kg, é ideal para clínicas e hospitais que buscam versatilidade, precisão e eficiência em diversos contextos de atendimento.
Na MA Hospitalar, oferecemos os melhores equipamentos e insumos médicos do mercado, com tecnologia de ponta e suporte especializado. Entre em contato com nossa equipe ou acesse nossa loja virtual e conheça os produtos!
Os parâmetros de sinais vitais devem ser monitorados com diferentes técnicas e práticas específicas, que permitem o acompanhamento do estado clínico do paciente durante a anestesia.
A monitorização de parâmetros de sinais vitais é uma das práticas mais importantes da anestesiologia. Afinal, ela orienta o médico a ajustar sua conduta para garantir a homeostase do paciente durante um procedimento cirúrgico.
Por isso, esses indicadores devem ser supervisionados continuamente, com técnicas e equipamentos de monitorização anestésica adequados.
Entenda quais parâmetros devem ser acompanhados na anestesia e quais práticas devem ser adotadas durante essa ação.
Quais são os principais parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia?
Existem diversos parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia para garantir a homeostase do paciente. Conheça a seguir os principais:
Pressão arterial
A pressão arterial (PA) representa a força exercida pelo fluxo sanguíneo nas paredes das artérias. O monitoramento contínuo desse parâmetro é essencial para manter os valores nas faixas de referência, assegurando a perfusão e a distribuição adequada de oxigênio no organismo.
Atividade elétrica do coração
O acompanhamento do ritmo e da frequência cardíaca é importante para garantir o funcionamento adequado do coração. Isso é feito por meio de um eletrocardiograma (ECG) contínuo, que permite ao anestesiologista detectar eventuais anormalidades no ritmo cardíaco.
Temperatura corporal
A temperatura corporal reflete o equilíbrio térmico do organismo. Ela deve ser mantida entre 36,1°C e 37,8°C para evitar complicações durante o procedimento anestésico.
Saturação de oxigênio (O2)
A saturação de oxigênio indica a quantidade de oxi-hemoglobina no sangue, refletindo a eficácia das trocas gasosas pulmonares. O ideal é que se mantenha entre 95% e 100%.
Concentração de dióxido de carbono (CO₂)
Monitorar a concentração de dióxido de carbono (CO₂) na expiração do paciente permite a avaliação da eficácia da ventilação pulmonar. Isso significa que o monitoramento garante que as trocas gasosas estão ocorrendo corretamente e permite acompanhar a efetividade da ventilação mecânica.
Por que é importante monitorar esses parâmetros?
Monitorar os sinais vitais na anestesia permite que a equipe médica acompanhe a evolução do estado do paciente e identifique rapidamente qualquer alteração que possa indicar complicações.
Em outras palavras, essa ação é fundamental para antecipar problemas e agir prontamente para corrigi-los. Além disso, ela evita que o paciente “acorde” durante uma cirurgia ou sinta dor, garantindo um estado anestésico adequado e estável.
O acompanhamento contínuo também permite ao anestesista ajustar a dose e o tipo de anestésico conforme as respostas fisiológicas. Isso reduz o risco de reações adversas, como alergias ou interações medicamentosas, que poderiam comprometer a segurança.
Quais técnicas podem ser utilizadas para monitorar cada parâmetro?
As técnicas variam conforme o sinal vital que será acompanhado e o equipamento médico utilizado. Confira algumas das principais:
Esfigmomanometria
A pressão arterial é tradicionalmente monitorada por meio de um esfigmomanômetro, que realiza medições intermitentes. O finger cuff é uma alternativa precisa e não invasiva que também pode ser usada para medir a PA de forma contínua.
Cateterização arterial
A cateterização arterial é uma técnica mais precisa e invasiva de monitoramento da pressão arterial. Ela exige que um cateter seja inserido em uma artéria por punção percutânea direta ou por meio de dissecção.
Essa técnica é indicada para pacientes em estados hemodinamicamente graves ou que necessitam de infusão volumosa.
Cardioscopia/eletrocardiografia
O monitoramento do ECG é realizado por meio de um cardioscópio (monitor cardíaco). Ele exige que eletrodos sejam posicionados no tórax para avaliar o ritmo e a frequência cardíaca.
Oximetria de pulso
A oximetria de pulso é a técnica não invasiva mais comum para monitorar a saturação de oxigênio (SpO₂). O procedimento é realizado por meio de um oxímetro de pulso, dispositivo que emite luz para medir a quantidade de oxigênio no sangue através da rede arteriolar.
Gasometria arterial
A gasometria mede os gases arteriais, como a PaO₂ (pressão parcial de oxigênio) e a PaCO₂ (pressão parcial de dióxido de carbono).
Essas medições permitem ao anestesiologista avaliar a eficácia da ventilação e da oxigenação, fornecendo uma visão detalhada das condições respiratórias e metabólicas.
Capnometria
A capnometria utiliza um capnômetro para medir a quantidade de dióxido de carbono (CO₂) exalado pelo paciente. Esse dispositivo é altamente eficiente para avaliar a ventilação e detectar precocemente problemas respiratórios, como intubação esofágica inadequada ou parada cardíaca.
A monitorização avançada durante a anestesia aumenta a segurança do paciente ao permitir um controle mais preciso da profundidade anestésica e da dor.
O monitor SedLine, por exemplo, avalia a atividade cerebral em tempo real, ajudando a ajustar a dosagem dos anestésicos de forma mais eficiente.
Já o ANI (Analgesia Nociception Index) monitora a resposta do sistema nervoso à dor, indicando a necessidade de mais ou menos analgesia. O oximetria regional (O3 – NIRS) mede a oxigenação em órgãos e tecidos específicos, como cérebro e músculos, ajudando a evitar hipóxia e melhorar a perfusão.
Com essas tecnologias, a anestesia se torna mais segura e personalizada, reduzindo complicações e otimizando a recuperação do paciente.
Como os parâmetros de sinais vitais podem indicar complicações potenciais durante a anestesia?
A monitorização dos sinais vitais na anestesia permite a identificação precoce de complicações que podem comprometer a segurança do paciente. Alterações nesses parâmetros podem indicar problemas como ventilação ineficiente, hipovolemia, hipercapnia, hipóxia e reações medicamentosas, entre outros.
Em outras palavras, a vigilância contínua permite a identificação de mudanças sutis que podem indicar complicações iminentes.
Essas informações possibilitam que a equipe médica adote medidas corretivas rapidamente, ajustando a anestesia ou implementando intervenções terapêuticas para garantir a homeostase ao longo de todo o procedimento.
Quais são as melhores práticas para a monitorização contínua durante procedimentos anestésicos?
Existem várias práticas que podem ser adotadas para garantir a segurança na anestesia e contribuir para o sucesso do procedimento. Conheça algumas delas abaixo:
Avaliação pré-anestésica
Durante a consulta pré-anestésica, é preciso realizar uma avaliação detalhada do histórico de saúde.
Essa anamnese ajuda a identificar possíveis fatores de risco que compliquem a anestesia, permitindo que o anestesiologista ajuste a abordagem anestésica e escolha os agentes e técnicas adequados para cada caso.
Monitorização pós-operatória
O acompanhamento dos sinais vitais não deve terminar no fim da cirurgia. Após o procedimento, o paciente deve ser acompanhado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) até que esteja estável.
Isso inclui a observação da recuperação da função respiratória e o controle dos sinais vitais para identificar qualquer possível complicação no período pós-operatório.
Ele deve ser liberado somente quando estiver clinicamente estável e sem complicações imediatas.
Utilização equipamentos calibrados e de boa qualidade
A calibração regular dos equipamentos é essencial para garantir a precisão das medições e evitar falhas que levem a decisões clínicas incorretas.
Além disso, a utilização de dispositivos modernos, como monitores multiparâmetros, aumenta significativamente a segurança do paciente, permitindo uma resposta mais rápida a qualquer alteração no estado clínico.
O monitor multiparamétrico iX da Edan é amplamente utilizado em diversas especialidades e o monitor SedLine realiza a monitorização da atividade cerebral, proporcionando uma avaliação mais precisa da profundidade anestésica, importante para ajustar a dosagem de fármacos e evitar estados de sub ou superdosagem.
Já o monitor ANI (Analgesia Nociception Index) avalia a resposta do paciente à dor, permitindo um ajuste mais preciso da analgesia. A integração deles possibilita melhorar o controle dos efeitos anestésicos e reduzindo complicações pós-operatórias.
Na MA Hospitalar, você encontra todos os equipamentos necessários para monitorar os parâmetros de sinais vitais do seu paciente com segurança e precisão.
Com mais de 20 anos no mercado, garantimos produtos certificados, suporte técnico especializado e soluções adaptadas às necessidades de diferentes instituições de saúde. Entre em contato com nossa equipe de atendimento ou acesse nossa loja online!
A intubação endotraqueal e orotraqueal são procedimentos utilizados para garantir a via aérea em situações críticas. A endotraqueal pode ser realizada por via oral ou nasal, enquanto a orotraqueal ocorre exclusivamente pela boca. Ambas permitem ventilação mecânica e administração de oxigênio, sendo essenciais em emergências e anestesia.
A intubação endotraqueal e orotraqueal são procedimentos comuns em unidades de emergência, cuidados intensivos e centros cirúrgicos. Por serem invasivos, eles também estão sujeitos a riscos e complicações.
No entanto, esses riscos podem ser minimizados com o conhecimento aprofundado sobre as indicações, técnicas e boas práticas de manejo clínico.
Neste artigo, explicaremos as principais orientações para realizar esse procedimento da forma correta.
O que é intubação endotraqueal e orotraqueal?
A intubação endotraqueal e orotraqueal é um procedimento em que um tubo endotraqueal é inserido nas vias aéreas do paciente.
Esse termo, especificamente, se refere à passagem do tubo até a traqueia, independentemente da via de acesso.
Embora seja frequentemente usada como sinônimo de intubação orotraqueal (IOT), a técnica também pode ser realizada por via nasotraqueal (pelo nariz).
Quais são as principais indicações para realizar a intubação endotraqueal?
A intubação endotraqueal é recomendada em diversas situações que envolvem comprometimento da via aérea ou necessidade de ventilação mecânica. Confira os principais cenários nos quais o procedimento pode ser necessário:
Emergência
Na emergência, a técnica é indicada quando o paciente apresenta insuficiência respiratória aguda ou ventilação inadequada.
O procedimento também pode ser necessário para proteger as vias aéreas em casos de depressão do nível de consciência, como em overdoses, traumatismos cranianos ou acidentes vasculares cerebrais (AVC), quando há risco de aspiração de secreções ou conteúdo gástrico.
Cenário perioperatório
Durante o período perioperatório, a técnica pode ser utilizada em pacientes submetidos a anestesia geral, cirurgias que envolvem as vias aéreas ou regiões próximas e em situações que exigem proteção das vias respiratórias em pacientes inconscientes.
Além disso, ela pode ser indicada em cirurgias que requerem pronação, no controle da pressão intracraniana (PIC) e no manejo de secreções ou sangramentos nas vias aéreas.
Trauma
Em casos de trauma, a técnica é indicada para pacientes com incapacidade de manter a via aérea desobstruída, oxigenação inadequada ou rebaixamento do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow (GCS) ≤ 8).
Ela também pode ser recomendada em situações em que há risco de aspiração e convulsões sustentadas.
Quais técnicas são utilizadas para a intubação orotraqueal?
A intubação orotraqueal pode ser realizada por diferentes técnicas, dependendo do cenário clínico, das condições do paciente e da experiência do profissional. Confira as abordagens mais utilizadas:
Laringoscopia direta
Esta é a técnica mais utilizada durante a IOT. Ela envolve a utilização de um laringoscópio com lâmina curva (Macintosh) ou reta (Miller) para visualizar a glote e inserir o tubo endotraqueal pela boca do paciente.
Intubação com paciente acordado
A técnica consiste na introdução do tubo endotraqueal com o paciente acordado, colaborativo e em ventilação espontânea.
O procedimento é realizado com auxílio de um videolaringoscópio ou broncoscópio, sendo considerado o padrão-ouro em adultos com via aérea difícil previamente reconhecida.
Sequência rápida de intubação
A sequência rápida de intubação (SRI) é indicada para pacientes instáveis e segue um protocolo estruturado em sete passos, conhecidos como os 7 Ps da SRI.
Ela envolve a administração de um sedativo de ação rápida, analgesia e um agente bloqueador neuromuscular, permitindo o controle imediato da via aérea.
Veja também: Protocolo para intubação: passo a passo essencial para profissionais de saúde
Quais os instrumentos utilizados na intubação endotraqueal?
A técnica exige o uso de diversos instrumentos especializados para garantir a segurança e eficácia do processo. Confira esses equipamentos a seguir:
- Laringoscópio;
- Tubo endotraqueal;
- Capnógrafo;
- Ventilador mecânico;
- Fio guia;
- Sonda de aspiração;
- Seringa para insuflação do balão;
- Dispositivos de suporte, como cânula orofaríngea ou nasofaríngea;
- Máscara facial e ambu;
- Equipamentos de monitoramento, como oxímetro de pulso e estetoscópio;
- Ventilador mecânico.
Quando cada um desses protocolos é indicado?
A intubação endotraqueal é um termo mais amplo que inclui a orotraqueal e outras vias de acesso, como a nasotraqueal. Ambas são indicados para situações parecidas.
A IOT é a técnica mais utilizada, especialmente em emergências, traumas e no contexto perioperatório. Já a intubação nasotraqueal é indicada quando a abordagem orotraqueal não é viável, como em pacientes conscientes, com trauma facial ou limitação na abertura da boca.
Quais são as melhores práticas para garantir a segurança do paciente?
Para garantir a segurança, é importante seguir um conjunto de boas práticas que reduzem riscos e aumentam as chances de sucesso do procedimento. Essas práticas incluem:
Avaliação das vias respiratórias
Antes da ação, sempre que possível, é necessário avaliar as vias aéreas para prever dificuldades no procedimento. Isso envolve a investigação de fatores que possam indicar dificuldades, como:
- História prévia de intubação difícil;
- Anatomia distorcida (por exemplo, trauma facial, cirurgias prévias);
- Condições como apneia obstrutiva do sono, diabetes mellitus ou obesidade;
- História de asfixia ou aspiração.
Além disso, é importante fazer o exame físico para analisar suas características faciais, abertura da boca e distâncias anatômicas que possam indicar dificuldade na laringoscopia.
Preparação para a intubação
Uma vez tomada a decisão de intubar, é importante preparar a equipe e o paciente para o procedimento.
Isso envolve várias etapas, como posicionamento correto, garantir a pré-oxigenação com 100% de oxigênio e preparar os equipamentos e medicações necessários.
Uso de técnicas alternativas
Em alguns casos, a intubação direta pode não ser bem-sucedida, especialmente quando há vias respiratórias difíceis. Nessa situação, o profissional deve estar preparado para utilizar técnicas alternativas, como a videolaringoscopia ou o uso de acesso a vias aéreas supragloticas.
Confirmação do posicionamento do tubo
Após a introdução do tubo, o cuff deve ser imediatamente inflado, e o posicionamento correto do dispositivo deve ser confirmado. Isso pode ser feito por métodos como:
- Observação da elevação do tórax;
- Nebulização no tubo;
- Palpação do fluxo de ar adequado.
No entanto, esses métodos não são extremamente específicos. O padrão-ouro para confirmação do posicionamento correto é a capnografia. A presença da fase 4 na onda de capnografia em 5 respirações confirma o posicionamento adequado.
Uso de instrumentos de qualidade
O uso de equipamentos e insumos hospitalares de qualidade também influenciam no sucesso da intubação endotraqueal e orotraqueal.
Seguindo essas práticas, os profissionais podem garantir a segurança do paciente durante a intubação, reduzindo riscos e complicações.
Na MA Hospitalar, sabemos que a tecnologia é uma aliada importante da prática médica.
Com mais de 20 anos de experiência, somos referência em equipamentos e insumos, oferecendo produtos de alta qualidade e suporte técnico especializado. Entre em contato com nossa equipe ou acesse nossa loja e conheça nosso portfólio!
Entender como funciona o monitor multiparamétrico é importante para garantir que o aparelho seja usado corretamente, otimizando o tratamento, diminuindo a chance de erros e permitindo uma tomada de decisão mais precisa.
Os aparelhos médicos revolucionaram a maneira como os profissionais de saúde acompanham a condição dos pacientes, especialmente daqueles em estado crítico. Em ambientes de cuidado intensivo, a precisão e a rapidez no monitoramento são fundamentais.
Essa ferramenta fornece informações em tempo real sobre diversos parâmetros vitais, permitindo uma avaliação precisa e contínua.
Neste artigo, vamos explorar como funciona o monitor multiparamétrico (um dos equipamentos mais importantes nas UTIs), seus benefícios e como escolher o modelo ideal para sua instituição. Continue a leitura!
O que é um monitor multiparamétrico?
Considerado um dos principais dispositivos hospitalares modernos, o monitor multiparamétrico mede simultaneamente diferentes parâmetros de um paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência respiratória e temperatura corporal.
Quando se fala em monitor de sinais vitais, é importante considerar que existem diferentes modelos disponíveis no mercado, cada um com características e funcionalidades específicas para determinadas situações. Alguns dos principais tipos são:
Monitor modular
Equipamento versátil que permite a adição de módulos para mensurar diferentes parâmetros, adaptando-se às necessidades específicas de cada paciente.
Monitores portáteis
Modelo compacto e leve, ideal para o transporte na parte interna do hospital ou para monitoramento durante procedimentos invasivos. Também pode ser usado como nos equipamentos de home care.
Monitor integrado
Combina as funções do modelo multiparamétrico com outras funcionalidades, como ventilação mecânica e infusão de medicamentos.
Todos eles podem ser usados para monitorização de pacientes críticos, especialmente os que estão internados em unidades de terapia intensiva.
Como funciona o monitor multiparamétrico?
Embora cada aparelho tenha suas particularidades, o monitor multiparamétrico opera por meio de sensores conectados ao paciente, que transmitem os dados para um display onde as informações são exibidas de maneira clara e organizada.
Os dados coletados são apresentados, em geral, por meio de gráficos e números, enquanto muitos dispositivos possuem alarmes que acionam a equipe médica ao detectarem desvios nos parâmetros estabelecidos, indicando possíveis complicações.
Entre os sinais avaliados, estão:
- Frequência cardíaca: indica a quantidade de batimentos cardíacos por minuto;
- Pressão arterial: mede a força com que o sangue é bombeado pelo coração;
- Saturação de oxigênio: mensura a quantidade de oxigênio no sangue;
- Frequência respiratória: analisa a quantidade de respirações por minuto;
- Temperatura corporal: mede a temperatura do corpo;
- Pressão intracraniana: mensura a pressão no crânio;
- Pressão venosa central: mede a pressão nas veias centrais;
- Eletrocardiograma (ECG): avalia a atividade elétrica do coração;
- Capnografia: mede a quantidade de dióxido de carbono no ar exalado.
Veja mais: Critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro ideal
Quais os benefícios do monitor multiparamétrico?
Além de permitir acompanhar a evolução da condição clínica da pessoa em tratamento médico em tempo real, permitindo uma intervenção rápida em caso de alterações, uma das grandes vantagens do monitor multiparâmetro é detectar precocemente qualquer alteração nos indicadores, possibilitando uma intervenção rápida e eficaz.
Isto é importante especialmente para o monitor de UTI, aquele que acompanha pacientes em estado grave ou com condições delicadas.
Outra vantagem é que esse exemplar pode ser integrado a outros sistemas hospitalares, como prontuários eletrônicos e sistemas de gestão de leitos, facilitando o fluxo de informações e a comunicação entre os profissionais de saúde.
Por sua vez, os dados fornecidos auxiliam na tomada de decisões personalizadas, diminuindo a chance de erros médicos. Essas informações podem ser armazenadas e analisadas posteriormente, permitindo a construção de gráficos e relatórios que auxiliam no acompanhamento da evolução do paciente.
De modo geral, em comparação com os tipos convencionais, essa opção oferece:
- Maior precisão;
- Mais eficiência;
- Maior segurança;
- Maior flexibilidade.
Critérios para escolher o modelo ideal de monitor multiparamétrico
Na hora de selecionar o mais adequado, é importante entender as necessidades específicas de cada ambiente de saúde. Existem diversas características a serem consideradas para garantir que o modelo escolhido atenda de forma eficiente a todos os requisitos do setor. Confira alguns deles!
Parâmetros monitorados
Confira os parâmetros que o aparelho consegue medir e avalie se eles atendem às necessidades da sua clínica, hospital ou UTI. Quanto mais completo o dispositivo, maior será sua versatilidade, podendo ser utilizado em diversas situações.
Facilidade de uso
O aparelho deve possuir uma interface intuitiva e de fácil manuseio, permitindo que os profissionais de saúde o operem com eficiência e sem necessidade de retrabalho. Um exemplo é o Edan IX10 cujo design permite que ele seja operado com facilidade por médicos e enfermeiros.
Ele oferece uma solução avançada para monitoramento contínuo de sinais vitais, com uma tela de alta definição e capacidade de personalização de parâmetros. Ideal para ambientes clínicos que exigem precisão.
Personalização
Certos modelos oferecem a opção de personalizar alarmes e parâmetros de monitoramento, tornando-os mais versáteis e adaptáveis a diversas situações.
Estes tipos também apresentam um monitoramento preciso de sinais vitais, com display colorido e funções avançadas, garantindo segurança e eficiência no acompanhamento do paciente.
Portabilidade
Caso ele seja utilizado em diferentes ambientes, a portabilidade deverá ser um fator a ser considerado. Aparelhos portáteis podem ser usados também em ambulâncias, casas geriátricas, entre outros locais. São, em sua maioria, mais versáteis e dinâmicos.
Conectividade
A capacidade de se conectar a outros equipamentos médicos, como bombas de infusão, ventiladores e aparelhos de anestesia, é importante para a integração com um sistema de monitoramento completo.
Durabilidade, resistência e garantia
Essa solução precisa ser resistente e durável, garantindo uma longa vida útil, além de contar com garantia de fábrica de, no mínimo, um ano contra defeitos de funcionamento.
Assim, ele deve estar totalmente alinhado com as normas de segurança e desempenho.
Conte com a MA Hospitalar
Agora você já sabe como o monitor multiparamétrico funciona. Essa tecnologia hospitalar permite que os profissionais de saúde tomem decisões mais rápidas e eficazes, contribuindo para a melhoria dos resultados clínicos e diminuindo as chances de erros e de óbitos.
Para escolher o modelo ideal para sua instituição, conte com a experiência da MA Hospitalar. Temos uma vasta gama de opções, com funcionalidades e tecnologias variadas, para atender às necessidades de cada cliente. Acesse nossa loja ou entre em contato e veja como podemos ajudar você!
O monitor em UTI é um equipamento importante para acompanhar os sinais vitais de pacientes em estado crítico. Ele registra parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e temperatura, permitindo uma análise em tempo real e suporte imediato para intervenções médicas necessárias.
No ambiente desafiador de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cada segundo conta. Por isso, os monitores desempenham um papel importante, fornecendo informações detalhadas para auxiliar a equipe médica em decisões rápidas e precisas.
Esses equipamentos não apenas ampliam a capacidade de resposta, mas também garantem maior controle sobre as condições críticas dos pacientes, refletindo diretamente na qualidade do atendimento.
A escolha de um monitor em UTI deve considerar fatores como facilidade de uso, confiabilidade dos dados e a presença de recursos para medir múltiplos parâmetros simultaneamente. Diante da variedade de modelos disponíveis, como encontrar o mais adequado?
Abordaremos os principais pontos para escolher os melhores equipamentos hospitalares. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
O que é um monitor em UTI?
Os equipamentos de monitorização em UTI atuam como os “olhos” de médicos e enfermeiros, oferecendo em tempo real dados sobre as funções vitais, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, entre outros.
Utilizando sensores e softwares especializados, o monitor coleta dados para que os profissionais de saúde acompanhem a evolução do quadro clínico. Em caso de alterações significativas, um alarme é acionado para alertar a equipe.
Esses avisos podem ser personalizados conforme as necessidades médicas de cada paciente e do aparelho utilizado.
O Monitor Edan IX10 se destaca por realizar análises precisas e oferecer uma interface intuitiva. Além de ser amplamente utilizado em UTIs, esse dispositivo é indispensável em ambientes como centros cirúrgicos, ambulâncias, helicópteros e ambulatórios.
Veja também: 3 soluções que podem salvar vidas na UTI
Quais parâmetros são monitorados em pacientes na UTI?
Em uma UTI, o monitoramento constante é imprescindível. O monitor de sinais vitais atua como uma ferramenta para detectar alterações em tempo real, auxiliando no controle rigoroso da saúde do paciente. Veja quais parâmetros podem ser acompanhados por ele!
Frequência cardíaca
A frequência cardíaca corresponde ao número de contrações ventriculares por minuto, sendo usado na avaliação da função cardiovascular. Seu valor pode ser influenciado por variáveis como faixa etária, condições clínicas preexistentes, estado emocional e nível de condicionamento físico.
Frequência respiratória
Mede a quantidade de respirações por minuto, indicando a eficiência da troca gasosa nos pulmões. Entre os valores analisados está a da capnografia, dado que mede a concentração de dióxido de carbono (CO2) exalado durante a respiração, fornecendo informações sobre a ventilação alveolar.
A medição é especialmente relevante em pacientes sob ventilação mecânica ou com risco de insuficiência respiratória. Algumas UTIs monitoram a impedância respiratória, que reflete as propriedades resistivas do sistema respiratório por meio da curva de Resistência (Rsr).
Além disso, é possível analisar os movimentos torácicos, acompanhar a oximetria de pulso e utilizar sensores acústicos para detectar sons respiratórios.
Pressão arterial
Avalia a força com que o sangue é bombeado pelo coração para as artérias, fornecendo informações sobre a pressão arterial sistêmica e a perfusão dos órgãos. Quando está desregulada, essa pressão aumenta os riscos de AVC e outras complicações.
De acordo com a Secretária de Saúde do Distrito Federal, cerca de 45% dos adultos entre 30 e 79 anos sofrem da doença, mas somente uma parcela reduzida consegue mantê-la controlada. A variação constante da pressão arterial pode piorar ainda mais o estado clínico.
Oximetria e Gasometria
Mede a saturação de oxigênio no sangue arterial e os níveis de gases sanguíneos (oxigênio e dióxido de carbono), permitindo avaliar a oxigenação dos tecidos e a eficiência da ventilação, aspectos essenciais para a função celular e a sobrevivência do paciente.
Temperatura
A temperatura é medida utilizando sensores especializados para aferir continuamente. Esses sensores podem ser invasivos, como sondas esofágicas, nasofaríngeas, cateteres urinários com sensor ou sensores retais, que registram a temperatura central com alta precisão, ou não invasivos, como sondas cutâneas ou timpânicas, que fornecem leituras externas.
Como escolher o melhor monitor para UTI?
No momento de comprar aparelho para o seu centro médico, é importante considerar diversos fatores, como as necessidades específicas da unidade, o orçamento disponível e as características dos pacientes atendidos. Também é necessário considerar os seguintes pontos:
Precisão
O monitor deve fornecer dados precisos e confiáveis, garantindo a avaliação correta do estado de saúde do paciente.
Facilidade de uso
Este equipamento tem como objetivo auxiliar a equipe médica no acompanhamento na UTI, exigindo manuseio simplificado, dados apresentados de forma clara e ferramentas personalizáveis com uso intuitivo.
Modularidade
A adição de módulos e sensores oferece personalização ajustada às necessidades individuais.
Portabilidade
O monitor de paciente crítico precisa ser usado tanto na UTI quanto em outras emergências, por isso, os portáteis e multiparamétricos são uma alternativa mais versátil para equipar desde hospitais até ambulâncias.
Saiba mais: Critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro ideal
Conectividade
A tecnologia hospitalar evoluiu com o desenvolvimento de novos dispositivos e funcionalidades, destacando-se a conectividade, que possibilita a integração do monitor com outros equipamentos médicos, como bombas de infusão e ventiladores.
Dicas para melhorar a eficiência do monitoramento na UTI
Considerando os critérios mencionados, seguir algumas dicas pode ajudar a tornar o monitor mais útil e eficiente. Uma delas é fazer, periodicamente, a manutenção do aparelho, garantindo que este esteja funcionando bem e com os parâmetros calibrados.
Outro ponto é investir no treinamento da equipe médica que irá operá-lo, garantindo que todos entendam o que os dados estão dizendo e, assim, entregar diagnósticos mais completos.
Escolher marcas referências no mercado aumentam as chances de que o produto seja de qualidade. O Monitor Edan X12 é um dos melhores aparelhos do mercado. Tem design compacto e expansível, e é ideal para hospitais, UTIs e cuidados neonatais.
Encontre o melhor monitor para UTI na MA Hospitalar
O monitor em UTI é uma ferramenta indispensável para o cuidado de pacientes em estado crítico. E, para equipar uma unidade de saúde com os melhores aparelhos, é preciso encontrar marcas de confiança.
Na MA Hospitalar é possível achar os melhores modelos do mercado. Entre em contato com nossa equipe de atendimento especializada ou acesse nossa loja!
A pressão arterial pode ser medida com diferentes tipos de aparelhos, como o esfigmomanômetro e o monitor multiparâmetro — cada um deles indicado para contextos específicos.
A pressão arterial é um dos parâmetros mais importantes para o monitoramento clínico de sinais vitais e o acompanhamento da saúde cardiovascular das pessoas, especialmente em ambientes clínicos e hospitalares.
Afinal, sua aferição revela informações clínicas importantes para a avaliação dos pacientes, como sinais de desenvolvimento de possíveis doenças crônicas.
Portanto, a precisão da medição influencia na conduta clínica adotada pelo profissional de saúde durante o tratamento do paciente. E essa precisão depende da aplicação correta de técnicas de aferição da pressão arterial.
Neste artigo, explicaremos como aplicar essa técnica e quais aparelhos podem ser usados para essa finalidade.
O que é pressão arterial?
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia o sangue para todo o corpo. Esse processo é influenciado por fatores como a força da contração cardíaca, o volume de sangue circulante e a resistência das paredes dos vasos sanguíneos.
O valor mais alto da pressão arterial, registrado no momento em que o coração se contrai para bombear o sangue, é chamado de pressão sistólica. Já o valor mais baixo, registrado quando o coração relaxa entre os batimentos, é conhecido como pressão diastólica.
Conforme as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a pressão arterial é considerada normal quando não ultrapassa 120 a 129 mmHg para a sistólica e 80 a 84 mmHg para a diastólica. Porém, esses valores podem variar conforme a idade.
Importância de monitorar a pressão arterial
O monitoramento da pressão arterial é importante para a avaliação da saúde cardiovascular do paciente. Alterações nos níveis considerados normais desse parâmetro podem indicar a presença de comorbidades, como doenças relacionadas à hipertensão arterial (pressão alta).
Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a hipertensão é uma condição silenciosa que afeta cerca de 27,9% da população brasileira.
Quando não tratada adequadamente, pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Além de impactar significativamente a qualidade de vida dos portadores, a hipertensão também exige atenção especial em procedimentos que envolvem anestesia.
Durante cirurgias, pacientes hipertensos enfrentam riscos adicionais devido às possíveis flutuações na pressão arterial causadas pela anestesia. Essas variações podem sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos, aumentando o risco de complicações como arritmias e infartos.
Esses dados reforçam a importância de compreender os mecanismos de regulação da pressão arterial e realizar sua aferição corretamente.
Além desse conhecimento ser indispensável para o monitoramento da saúde cardiovascular, ele também contribui para a segurança dos pacientes em procedimentos anestésicos.
Principais tipos de aparelhos para aferir a pressão arterial
Existem diferentes aparelhos para medir esse indicador de saúde. Dependendo das suas características, eles são indicados para uso doméstico, profissional ou hospitalar. Conheça a seguir as variações desse equipamento, disponíveis no mercado:
Esfigmomanômetros
Os esfigmomanômetros são aparelhos manuais que utilizam um manguito inflável para medir a pressão.
Por conta da sua precisão e confiabilidade, esses modelos são usados por profissionais de saúde durante a avaliação de pacientes. No entanto, exigem treinamento técnico para a realização da leitura correta do resultado.
Esses esfigmomanômetros manuais podem ser encontrados em duas versões:
- Aneroides: também conhecidos como aparelhos de pressão arterial com manômetro, são leves, portáteis e exigem o uso de um estetoscópio para a realização de leituras. São indicados para uso profissional em clínicas, consultórios, atendimentos domiciliares e hospitalares;
- Coluna de mercúrio: tradicionalmente usados em consultórios médicos, são mais pesados e também necessitam do uso de um estetoscópio. Contudo, devido a preocupações ambientais e de segurança relacionadas ao mercúrio, seu uso tem diminuído.
Aparelhos de pressão automáticos e semiautomáticos
Também conhecidos como aparelhos digitais, oferecem uma alternativa prática e rápida para aferir a pressão arterial.
Os modelos automáticos permitem a medição com apenas um botão, dispensando o uso de estetoscópio e a necessidade de insuflar o manguito manualmente.
Esses aparelhos são projetados para serem fáceis de usar e podem até incluir tecnologias adicionais, como o armazenamento de leituras anteriores.
Já os modelos semiautomáticos exigem alguma interação do usuário, como a necessidade de insuflar manualmente o manguito. No entanto, o processo de leitura é feito automaticamente pelo aparelho, que normalmente mostra os resultados em uma tela digital.
Ambos os tipos estão disponíveis em versões de pulso e braço. Embora tenham menor precisão, são recomendados para uso doméstico devido à sua praticidade e facilidade de operação.
Monitores multiparâmetros
Os monitores multiparâmetros são aparelhos digitais de alta precisão projetados para uso exclusivo de profissionais de saúde habilitados.
Além de aferir a pressão, esses equipamentos também monitoram outros sinais vitais do paciente, como frequência cardíaca, saturação de oxigênio e temperatura corporal.
Por conta da sua complexidade, alta precisão avançada e capacidade avançada de monitoramento de múltiplos indicadores de saúde, esses monitores são usados em situações específicas. Por exemplo, em unidades de terapia intensiva (UTIs), salas cirúrgicas e emergências.
Nesses ambientes, o acompanhamento contínuo dos sinais vitais é essencial para orientar a definição de condutas adequadas de prática clínica.
Como aferir a pressão arterial corretamente?
A aplicação correta das técnicas de aferição da pressão arterial requer conhecimento, atenção aos detalhes e o cumprimento rigoroso de recomendações para garantir resultados precisos.
Confira a seguir o passo a passo para realizar esse procedimento corretamente, utilizando o esfigmomanômetro manual, considerado o dispositivo mais utilizado na prática clínica:
- Prepare o paciente: ele deve descansar por 5 a 10 minutos antes da medição;
- Posicione o paciente: certifique-se de que o paciente está sentado, com as costas apoiadas, pés no chão e pernas descruzadas. O braço deve estar exposto e apoiado em uma superfície firme, à altura do coração, com a palma voltada para cima;
- Selecione o manguito: escolha um manguito com largura equivalente a 40% da circunferência do braço do paciente e comprimento correspondente a 80% da mesma circunferência;
- Posicione o manguito: coloque o manguito 2 a 3 cm acima do cotovelo, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial do paciente;
- Posicione o estetoscópio: insira o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para fora. Posicione a campânula sobre a artéria braquial, na parte anterior do cotovelo, aplicando uma leve pressão para não interferir na circulação;
- Infle o manguito: palpe o pulso radial e infle rapidamente o manguito até o pulso desaparecer. Continue insuflando até atingir 20 a 30 mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece;
- Faça a deflação: inicie a deflação lentamente, na velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo, o que permite ouvir os sons de Korotkoff;
- Faça a leitura: registre a pressão sistólica (PAS) quando ouvir o primeiro som audível (fase I dos sons de Korotkoff) e anote a pressão diastólica (PAD) quando os sons desaparecerem completamente (fase V).
Fatores que podem interferir na precisão da medição
A precisão da aferição pode ser afetada pelas condições fisiológicas do paciente, uso incorreto do equipamento e técnicas inadequadas de medição.
No caso do paciente, fatores como estresse, dor, agitação ou atividade física recente podem elevar temporariamente a pressão arterial, comprometendo a leitura. Por isso, esses estados fisiológicos devem ser considerados antes da medição para evitar resultados imprecisos.
Já o uso incorreto do aparelho medidor pode estar relacionado a várias causas, como a utilização de equipamentos mal calibrados ou defeituosos, o uso de manguito do tamanho incorreto para o paciente e o posicionamento incorreto da braçadeira.
O profissional de saúde responsável pela aferição também precisa tomar alguns cuidados para evitar erros durante a leitura. Eles incluem o posicionamento inadequado do aparelho e do estetoscópio, a interação com o paciente e vieses inconscientes (como preferência por números pares).
Para evitar esses erros, os profissionais de saúde precisam investir em capacitação técnica e atualização contínua sobre as técnicas de aferição de pressão arterial.
Além disso, eles precisam utilizar equipamentos de alta qualidade, calibrados e confiáveis para garantir a leitura precisa da pressão dos pacientes.
Na MA Hospitalar, você encontra uma ampla gama de aparelhos e insumos para garantir precisão e segurança em sua prática clínica. Com mais de 20 anos de experiência, a empresa oferece equipamentos e serviços de qualidade para hospitais, clínicas e cuidados domiciliares em todo o Brasil.
Melhore sua prática clínica com as soluções da MA Hospitalar!