A Black Friday MA Hospitalar, chamada de Health Friday, traz descontos exclusivos de até 50% em produtos e equipamentos médicos essenciais, garantindo economia e soluções completas para otimizar a operação do seu hospital ou clínica com qualidade e segurança.
A Health Friday MA Hospitalar oferece uma chance única para adquirir equipamentos médicos com descontos imperdíveis, combinando economia e tecnologia de ponta. É o momento certo para renovar estruturas de saúde sem comprometer a qualidade dos produtos.
A MA Hospitalar preparou condições especiais em diversos itens essenciais, permitindo que hospitais, clínicas e consultórios otimizem investimentos com segurança e eficiência. Cada oferta foi pensada para atender às diferentes necessidades do setor.
Neste artigo, você vai conhecer os produtos em promoção, as marcas com preços diferenciados e tudo o que torna essa oportunidade estratégica para modernizar seu ambiente clínico e potencializar a gestão hospitalar. Continue a leitura!
Black Friday MA Hospitalar
Com 25 anos de atuação, a MA Hospitalar é referência no fornecimento de equipamentos e insumos hospitalares, além de oferecer serviços completos a clientes e parceiros. Suas soluções atendem diferentes áreas da saúde, desde hospitais e clínicas até consultórios.
Durante todo o mês de novembro, a MA Hospitalar oferece ofertas especiais em equipamentos e insumos médicos, com destaque para a Black Friday, que começa no dia 1 de novembro. É a oportunidade ideal para investir em produtos de alta tecnologia e otimizar os recursos da sua instituição com as melhores condições do ano.
Equipamentos médicos em promoção
Conheça as principais opções disponíveis na promoção:
Bomba de Infusão Enteral EP90
A Bomba de Infusão Enteral EP90 Medcaptain é compacta, leve e equipada com display touchscreen de 3,5 polegadas. É uma solução avançada para administração precisa e segura de nutrição enteral em hospitais, clínicas e ambientes de home care.
A EP90 se destaca pela versatilidade de modos de infusão e também pela conectividade total aos sistemas centrais de monitoramento de infusão.
Bomba de infusão HP TCI
A Bomba de Infusão Alvo Controle para Anestesia TCI Modelo HP Medcaptain eleva o padrão da anestesia moderna com tecnologia TCI de segunda geração, garantindo precisão na administração de propofol em pacientes de todas as idades.
Compacta e intuitiva, conta com tela touchscreen de 3”, fluxo máximo de 2000 mL/h e ajuste automático da infusão, oferecendo segurança, previsibilidade e eficiência em cada procedimento.
Compatível com o modelo farmacocinético Eleveld e todos os modelos TCI atuais, a bomba reduz a carga de trabalho do anestesiologista, mantém a concentração alvo de forma contínua e assegura estabilidade hemodinâmica ao paciente.
Bomba de Infusão SYS-6010
A Bomba de Infusão SYS-6010 Medcaptain é uma solução moderna e confiável para diferentes tipos de infusão hospitalar. Compacta, fácil de operar e com interface intuitiva, ela oferece monitoramento preciso e controle eficiente das doses.
Essa tecnologia garante segurança para pacientes em hospitais, clínicas e ambientes de home care.
Com recursos avançados de programação e alarmes inteligentes, a SYS-6010 contribui para otimizar o fluxo de trabalho da equipe médica, reduzindo erros e aumentando a confiabilidade no tratamento.
Bomba de Infusão HP30 NEO
A Bomba de Seringa HP30 Medcaptain é equipada com software neonatal, garantindo precisão e segurança na administração de medicamentos para pacientes neonatais. Compacta e fácil de operar, oferece interface intuitiva e recursos avançados de programação, proporcionando infusões confiáveis e redução de riscos.
Ideal para ambientes hospitalares e de terapia intensiva neonatal, a HP30 permite monitoramento contínuo, alarmes inteligentes e conectividade com sistemas centrais, otimizando o fluxo de trabalho da equipe médica.
Com esses recursos, a bomba assegura tratamentos eficientes e seguros para os pacientes mais sensíveis, aliando tecnologia de ponta e confiabilidade clínica.
Videolaringoscópio VS-10S
O Videolaringoscópio VS-10S Medcaptain combina tecnologia, precisão e segurança para tornar a intubação mais rápida e eficaz. Equipado com tela touchscreen HD, sistema antiembaçamento e lâminas descartáveis esterilizadas, garante visualização nítida e controle rigoroso de infecção, oferecendo total confiança durante o procedimento.
Compatível com cinco modelos de lâminas, que atendem de neonatos a adultos com vias aéreas difíceis, o VS-10S é compacto, resistente à água e possui bateria de até 4 horas de uso contínuo. Com armazenamento interno para fotos e vídeos, é a escolha ideal para quem busca eficiência, portabilidade e desempenho clínico superior.
Monitores multiparâmetros (GE Healthcare)
Os Monitores Multiparâmetros da GE Healthcare são equipamentos hospitalares de alta performance, desenvolvidos para monitoramento contínuo de sinais vitais com confiabilidade.
Eles contam com tela colorida de alta resolução, interface simples e sistema modular que se adapta a diferentes necessidades clínicas. Além disso, são equipamentos robustos, mas de fácil utilização, oferecendo medições precisas. Há um leque de produtos da marca podendo ser escolhidos conforme as necessidades do ambiente médico:
- Monitor Multiparâmetro B125 FIT com SpO₂ GE Healthcare;
- Monitor Multiparâmetro B105M 10″ 6P Touch com Rack GE Healthcare.
Ultrassom EDAN (linha AX)
O Ultrassom EDAN (linha AX) combina alta performance, mobilidade e precisão diagnóstica em um design leve e resistente. Com tecnologia Doppler colorido de alta definição, oferece imagens de excelência e um fluxo de trabalho inteligente, ideal para diferentes especialidades médicas.
Indicado para exames abdominais, ginecológicos, obstétricos, cardiológicos, vasculares, musculoesqueléticos, de pequenas partes, nervos e biópsias, o equipamento alia qualidade de imagem avançada, portabilidade e ergonomia.
Seu design transportável com rodízios e freios garante segurança e praticidade na movimentação entre setores hospitalares e clínicas especializadas, proporcionando eficiência e confiabilidade em qualquer ambiente clínico.
Entre os modelos disponíveis estão:
- Aparelho de Ultrassom Portátil Acclarix AX2 EDAN
- Aparelho de Ultrassom Portátil Acclarix AX3 EDAN
- Aparelho de Ultrassom Portátil Acclarix AX8 EDAN
Eletrocardiógrafos EDAN
Os Eletrocardiógrafos EDAN são desenvolvidos para oferecer registros de ECG precisos e confiáveis e operação intuitiva. Equipados com tela LCD nítida, impressora térmica embutida e modos automático e manual garantem eficiência diagnóstica e praticidade no uso clínico diário.
Todos eles combinam alta tecnologia e ergonomia, ideal para ambientes de emergência e clínicas dinâmicas. Eles otimizam o fluxo de trabalho médico e garantem eficiência diagnóstica com resultados rápidos e confiáveis.
Os modelos disponíveis são:
- Eletrocardiógrafo 3 Canais SE 300B EDAN;
- Eletrocardiógrafo 3 Canais SE 301 EDAN;
- Eletrocardiógrafo 12 Canais SE 1200 Express EDAN.
Leia também: Como comprar um eletrocardiógrafo e escolher o modelo ideal para sua clínica
Desfibrilador Externo Automático
Os Desfibriladores Externos Automáticos são equipamentos essenciais para situações de emergência cardíaca. Compactos, portáteis e fáceis de operar, oferecem desfibrilação segura com orientação por voz e sinais visuais, garantindo suporte rápido e confiável em hospitais, clínicas e ambientes de transporte de pacientes.
Os modelos disponíveis são:
- Desfibrilador Externo Automático DEA i5 Amoul
- Desfibrilador Externo Automático Recarregável DEA i3 Amoul
Ventiladores de Transporte T5 e T6
Os Ventiladores de Transporte T5 e T6 são projetados para oferecer suporte respiratório seguro e eficiente durante o deslocamento de pacientes. Compactos, leves e portáteis, permitem ajustes precisos de ventilação mecânica, adaptando-se a diferentes perfis de pacientes, desde neonatos até adultos.
Equipados com alarmes inteligentes e monitoramento contínuo de parâmetros respiratórios, garantem segurança e estabilidade durante o transporte intra-hospitalar e inter-hospitalar, otimizando o trabalho da equipe médica em qualquer situação.
Entre os modelos disponíveis estão:
- Ventilador de Transporte Pulmonar T5 Adulto e Pediátrico Amoul
- Ventilador de Transporte Pulmonar T6 Adulto e Pediátrico Amoul
Oxímetros de Pulso
Os Oxímetros de Pulso garantem monitoramento contínuo e preciso da oxigenação sanguínea (SpO₂) e da frequência cardíaca. Compactos, portáteis e fáceis de usar, são ideais para hospitais, clínicas e serviços de emergência, oferecendo leituras confiáveis em tempo real.
Esses dispositivos proporcionam segurança no acompanhamento de pacientes críticos, auxiliando na tomada de decisão rápida e eficiente da equipe médica.
Entre os modelos disponíveis estão:
Descontos hospitalares imperdíveis: o que esperar
Durante a Black Friday, os clientes podem aproveitar descontos de até 50% em uma ampla seleção de equipamentos médicos e hospitalares de alta performance.
É a oportunidade ideal para hospitais, clínicas e profissionais de saúde modernizarem seus serviços com tecnologia de ponta, garantindo mais eficiência, segurança e precisão diagnóstica.
Na página da promoção, é possível encontrar ofertas exclusivas e os produtos mais esperados da Black Friday MA Hospitalar como eletrocardiógrafos, ultrassons portáteis, vídeolaringoscópios, bombas de infusão e monitores multiparamétricos, entre outros.
Além dos preços reduzidos, os clientes também se beneficiam com condições especiais de pagamento em até 8 vezes sem juros, entrega ágil e suporte técnico garantido, tornando o investimento ainda mais vantajoso.
Marcas parceiras e produtos em destaque
As marcas de equipamentos hospitalares participantes incluem:
- GE HealthCare;
- Baxter;
- Welch Allyn;
- Leboo;
- Amoul;
- Conmed;
- Masimo
- CA-MI
- Medcaptain
- Edan
Os descontos em insumos e tecnologia hospitalar também abrangem categorias como: estomia, curativos, paramentação cirúrgica, aparelhos de pressão, oxigenoterapia, desfibriladores, camas hospitalares, aparelhos oftalmológicos, otoscópios, oximetria, além dos equipamentos apresentados anteriormente.
Principais vantagens de aproveitar ofertas Black Friday MA Hospitalar
Aproveitar a promoção da MA Hospitalar tem várias vantagens, como:
- Gama completa de insumos hospitalares: desde itens básicos até máquinas de alta tecnologia utilizadas em cirurgias, a MA Hospitalar oferece uma linha completa para gestão hospitalar;
- Grandes descontos: produtos com até 50% de desconto;
- Pagamento facilitado: além de oferecer parcelamento, a MA Hospitalar se preocupa em oferecer diferentes formas de pagamento, permitindo maior planejamento de compras hospitalares;
- Melhores marcas do mercado: além da economia em equipamentos médicos, as principais marcas do mercado médico unindo confiabilidade e eficácia.
A Black Friday MA Hospitalar vai além de uma simples promoção: é a chance de elevar a eficiência e a qualidade da gestão hospitalar, investindo em equipamentos médicos com economia e tecnologia de ponta.
Com descontos exclusivos, condições de pagamento facilitadas e as principais marcas do mercado, a campanha reforça o compromisso da MA Hospitalar em oferecer inovação, desempenho e confiança a hospitais, clínicas e consultórios.
Aproveite a Health Friday MA Hospitalar e confira todas as ofertas exclusivas. Entre em contato com nossa equipe para receber atendimento personalizado e tirar todas as suas dúvidas. Garanta agora equipamentos de alta tecnologia e soluções que elevam a qualidade da sua instituição!
O eletrocardiograma fetal é um exame fundamental para acompanhar a gestação, oferecendo maior precisão diagnóstica e segurança para a mãe e o bebê graças ao uso de tecnologia adequada e moderna.
Os cuidados no pré-natal são um dos pilares da medicina materno-fetal moderna, garantindo diagnósticos precoces e decisões clínicas mais seguras.
Entre os exames complementares que auxiliam nessa avaliação, o eletrocardiograma fetal destaca-se pela capacidade de analisar com precisão a atividade do coração do feto, oferecendo dados relevantes sobre sua vitalidade e possíveis alterações cardíacas.
Neste artigo, abordamos o funcionamento do exame, suas indicações, os principais tipos de equipamentos disponíveis e os avanços que têm aprimorado a prática obstétrica. Boa leitura!
O que é o eletrocardiograma fetal?
O eletrocardiograma fetal é um exame que avalia os batimentos cardíacos, oferecendo informações detalhadas sobre sua função cardíaca intrauterina. Trata-se de uma ferramenta complementar ao ultrassom obstétrico e à cardiotocografia.
Geralmente, o ECG fetal é realizado a partir do segundo trimestre da gestação, quando a atividade elétrica do coração fetal já pode ser detectada com precisão.
A pesquisa Fetal electrocardiography and artificial intelligence for prenatal detection of congenital heart disease¹ destaca que, quando aliado a métodos de análise espectral e algoritmos de aprendizado de máquina, pode aumentar a acurácia na detecção de distúrbios como bloqueios atrioventriculares e taquiarritmias supraventriculares.
Importância do monitoramento cardíaco fetal durante a gestação
O monitoramento cardíaco fetal é importante para a avaliação da vitalidade e do bem-estar do feto ao longo da gestação. Por meio dele, é possível identificar precocemente alterações no ritmo e na condução cardíaca, possibilitando intervenções e reduzindo o risco de complicações graves.
É normal que o médico solicite o exame, sendo um aparato de rotina em gestações com fatores de risco. A análise detalhada da atividade elétrica do coração fetal contribui para o planejamento terapêutico e a tomada de decisão em casos de gestações de alto risco.
Arritmias fetais, bradicardia, taquicardia e sinais de sofrimento fetal são doenças que podem ser detectadas no exame, orientando a conduta clínica e o acompanhamento multidisciplinar.
O valor do ecocardiograma fetal pode variar conforme a região, a estrutura da clínica e o tipo de cobertura de saúde. Para obter informações precisas, é recomendável consultar diretamente hospitais ou laboratórios especializados.
Quando o exame é indicado?
O exame é indicado especialmente em gestações de alto risco e em casos de suspeita de alterações na atividade elétrica do coração do feto ou de risco aumentado para cardiopatias congênitas.
Também deve ser realizado quando há histórico familiar de doenças cardíacas ou suspeita de arritmias fetais detectadas por ultrassonografia, ou cardiotocografia. Além disso, é recomendado para gestantes com condições que possam afetar o sistema cardiovascular fetal, como diabetes, lúpus eritematoso sistêmico ou uso de certos medicamentos.
Por fim, é importante realizá-lo também quando há sinais de hidropisia fetal e de restrição de crescimento intrauterino.
Leia também: Como realizar a avaliação da vitalidade fetal durante o pré-natal e no parto
Como funciona o exame: princípios e procedimentos
O ECG fetal baseia-se nos mesmos princípios do modelo convencional: a captação da atividade elétrica do coração por meio de eletrodos, convertendo os sinais em traçados gráficos que representam a despolarização e repolarização miocárdica.
A diferença está na complexidade da detecção, já que o sinal fetal é de baixa amplitude e precisa ser diferenciado da atividade elétrica materna e de ruídos fisiológicos. Em exames não invasivos, os eletrodos são posicionados sobre o abdômen materno, registrando simultaneamente os sinais cardíacos da mãe e do feto.
Por meio de técnicas avançadas de filtragem e processamento digital, que incluem métodos de separação de fontes independentes e análise de sinais multicanal, é possível isolar o traçado fetal com alta precisão.
Já nas abordagens invasivas, realizadas durante o trabalho de parto, um eletrodo em forma de espiral pode ser colocado diretamente no couro cabeludo do feto, permitindo um registro mais nítido.
Tipos de equipamentos para eletrocardiograma fetal
Os equipamentos médicos para obstetrícia incluem:
Transdutor de Ultrassom
É utilizado em cardiotocógrafos para oferecer monitoramento fetal com alta sensibilidade, confiabilidade e precisão. O transdutor capta os batimentos cardíacos fetais com clareza, sendo indispensável na avaliação contínua de pacientes obstétricas, garantindo a segurança materno-fetal durante o pré-natal e o trabalho de parto.
Um exemplo desse equipamento é o Transdutor de Ultrassom para Cardiotocógrafo 2108346-001 GE Healthcare, desenvolvido para ser utilizado em cardiotocógrafos da linha Corometrics.
Doppler Fetal
É um equipamento utilizado para ouvir os batimentos cardíacos do feto de forma não invasiva, oferecendo informações sobre a saúde e bem-estar do bebê durante o pré-natal.
Funciona emitindo ondas sonoras que refletem os batimentos do coração fetal, permitindo que o profissional de saúde detecte a frequência cardíaca com precisão. É portátil, leve e ergonômico, proporcionando conforto e mobilidade para o uso em consultórios, clínicas ou supervisão domiciliar.
Um exemplo desse equipamento é o Doppler Fetal Portátil Digital Pocket SD1 EDAN, um detector de alta performance, projetado para oferecer ausculta fetal não invasiva com precisão e segurança. Ele utiliza tecnologia de onda pulsada, permitindo a detecção confiável dos batimentos cardíacos a partir da 10ª semana de gestação.
Além dos dopplers portáteis, também há os monitores fetais, desenvolvidos para o acompanhamento contínuo da frequência cardíaca do feto e das contrações uterinas. Entre eles, destacam-se o Monitor Fetal Materno F6 Express Gemelar 2 US 1 Toco EDAN, indicado para gestações gemelares, e o Monitor Fetal Cardiotocógrafo F3 EDAN, ideal para o monitoramento diário com praticidade e precisão.
Monitores Multiparâmetro
Embora não sejam específicos para cardiotocografia, esses monitores podem fazer parte do equipamento de suporte para unidades obstétricas. Funcionam conectando sensores à paciente e transmitindo dados em tempo real para telas digitais, permitindo que profissionais de saúde realizem monitoramento contínuo e intervenções rápidas, quando necessário.
Entre os disponíveis no mercado estão o Monitor Multiparametro B155 com SpO₂ GE Healthcare e o Monitor de Sinais Vitais CSM-7500 Nellcor Welch Allyn, que oferecem medição confiável de parâmetros vitais essenciais para o acompanhamento materno-fetal.
Tendências e inovações em eletrocardiograma fetal
Conheça algumas tecnologias para obstetrícia que têm inovado o mercado:
Monitoramento não invasivo e usabilidade ampliada
Existe um aumento na adoção de sistemas que captam o ECG fetal por eletrodos colocados no abdômen materno, em vez de métodos invasivos.
Por exemplo, o uso de um sistema patch abdominal mais aplicativo conectado via Bluetooth que transmite para nuvem e realiza extração automática dos resultados.
Inteligência artificial
Novos algoritmos adaptativos e de aprendizado de máquina estão sendo testados para separar o sinal fetal, extrair morfologia e até detectar alterações sugestivas de cardiopatias congênitas.
Essas técnicas permitem transformar o ECG em uma ferramenta diagnóstica com maior valor agregado (além de apenas frequência cardíaca fetal), o que pode justificar investimentos em equipamentos ou cooperações tecnológicas.
Leia também: Como o ECG digital ajuda na gestão inteligente de dados clínicos?
Integração de dados e personalização do cuidado
A tendência de mercado aponta para dispositivos que não somente registram, mas também se conectam a plataformas de dados, permitem alertas em tempo real e se inserem em fluxos de cuidado baseados em risco gestacional
Para gestações de alto risco, essa integração permite adaptação de monitoramento, intervenções mais rápidas e tomada de decisão mais estruturada.
Conclusão
Como visto, o eletrocardiograma fetal representa um avanço essencial no cuidado médico, permitindo diagnósticos precoces e o acompanhamento contínuo da vitalidade do feto. Com o apoio das novas tecnologias, a prática obstétrica torna-se cada vez mais precisa e personalizada.
Na MA Hospitalar, você encontra equipamentos médicos de alta confiabilidade, além de assistência técnica especializada que garante o desempenho e a segurança dos dispositivos.
Visite nosso site e conheça as soluções ideais como monitor fetal eletrônico que otimiza o acompanhamento cardíaco em sua clínica ou hospital. Para mais informações ou esclarecimentos, entre em contato com nossa equipe de atendimento e receba suporte especializado.
Referência
DE VRIES, Ivar R.; VAN LAAR, Judith O. E. H.; VAN DER HOUT-VAN DER JAGT, Marieke B.; CLUR, Sally-Ann B.; VULLINGS, Rik.Fetal electrocardiography and artificial intelligence for prenatal detection of congenital heart disease. [S. l.: s. n.], [2023?].
Saber como usar o aparelho de ultrassom portátil exige conhecimentos que vão além das suas aplicações no dia a dia, é importante também entender sobre o seu funcionamento, higienização e cuidados.
Em um cenário onde cada minuto conta e a agilidade no atendimento pode definir o melhor cuidado ao paciente, os aparelhos de ultrassom portátil se tornam ferramentas essenciais. Eles permitem que o diagnóstico por imagem seja feito em qualquer lugar, sem perder qualidade ou precisão.
Para garantir bons resultados, é importante saber como usar o aparelho de ultrassom portátil e conhecer seus principais recursos. Além do uso correto, cuidados com calibração, ajustes de imagem e preparo do paciente fazem toda a diferença na prática clínica.
Ao longo deste artigo, você encontrará informações claras e objetivas sobre o funcionamento do equipamento, seus componentes, as normas de higienização exigidas pela ANVISA e as melhores práticas para garantir imagens confiáveis e seguras no dia a dia clínico. Continue a leitura e saiba mais!
O que é um aparelho de ultrassom portátil?
O aparelho de ultrassom portátil é uma versão compacta do equipamento tradicional de ultrassonografia, desenvolvido para oferecer mobilidade e praticidade no diagnóstico por imagem. Ele atua por meio da emissão de ondas sonoras de alta frequência que, ao refletirem nos tecidos e órgãos, formam imagens em tempo real.
Para verificar se o ultrassom portátil está funcionando, realize o teste da névoa, colocando gotas de água sobre o transdutor ligado. A formação de bolhas indica que ele está emitindo corretamente. Se não houver névoa ou a imagem apresentar falhas, o aparelho precisa de manutenção técnica.
Leia também: Qual é o melhor ultrassom portátil?
Componentes e funções do aparelho de ultrassom portátil
Os principais itens do modelo são:
Transdutor (ou sonda)
A peça principal do ultrassom tem a função de emitir ondas sonoras de alta frequência e captar o eco refletido pelos tecidos do corpo. Existem diferentes tipos (linear, convexo, microconvexo, endocavitário, cardíaco, etc.), e cada um é indicado para uma finalidade clínica específica.
Unidade central (ou console)
É o “cérebro” do equipamento, onde ocorre o processamento dos sinais captados pela sonda. Ele converte as ondas sonoras em imagens digitais e as exibe na tela.
Tela de visualização
A tela exibe as estruturas internas do corpo em tempo real, oferecendo ao profissional imagens claras e detalhadas. Além disso, permite ajustes de brilho, contraste e profundidade, garantindo que cada exame seja interpretado com precisão.
Software de processamento e armazenamento
É responsável por otimizar a qualidade das imagens e disponibilizar ferramentas avançadas de análise. Sua função inclui ajustar parâmetros como ganho, foco e escala de cinza, realizar medições automáticas e organizar os exames.
Além disso, permite armazenar os resultados diretamente no dispositivo ou em nuvem, facilitando o acesso e o compartilhamento seguro das informações.
Principais aplicações do aparelho ultrassom portátil
Entenda os usos mais frequentes do modelo:
Emergência e cuidados intensivos
O modelo é utilizado em avaliações rápidas à beira do leito na identificação de hemorragias internas, derrames pleurais, pneumotórax ou presença de líquido abdominal. Auxilia na avaliação hemodinâmica, no controle de acesso venoso e na monitorização de pacientes críticos.
Obstetrícia e ginecologia
O equipamento portátil permite o acompanhamento gestacional, avaliação da vitalidade fetal, medição do batimento cardíaco e monitoramento de complicações em tempo real. É ideal para consultas domiciliares, pré-natal em regiões remotas e atendimentos de emergência obstétrica.
Cardiologia e Angiologia
É utilizado para avaliações rápidas da função cardíaca, medição da fração de ejeção e identificação de alterações estruturais. Também auxilia na análise de vasos sanguíneos, fluxo sanguíneo e detecção de possíveis tromboses. Trata-se de uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce de insuficiências cardíacas e condições vasculares, permitindo que os profissionais tomem decisões clínicas de forma mais ágil, segura e precisa.
Pediatria e neonatologia
O ultrassom portátil é essencial para exames delicados em recém-nascidos e crianças, incluindo avaliações cerebrais, abdominais e torácicas. Seu tamanho reduzido facilita o manuseio em ambientes pediátricos e incubadoras. Dessa forma, garante segurança e conforto para os pequenos pacientes, sem comprometer a qualidade das imagens.
Ortopedia / MSK (Musculoesquelético)
O aparelho é fundamental para avaliação de músculos, tendões, ligamentos e articulações. Permite diagnósticos rápidos de lesões esportivas, inflamações e traumas, além de ser útil no acompanhamento da evolução de tratamentos fisioterápicos.
Medicina interna
Em pacientes internados ou em consultas ambulatoriais, o ultrassom portátil auxilia na avaliação de órgãos abdominais, rins, fígado, baço e vias biliares, contribuindo para diagnósticos precoces de condições clínicas variadas.
Dor e reumatologia
O equipamento portátil é valioso no exame de articulações e tecidos moles, identificação de inflamações, bursites e alterações estruturais. Auxilia na orientação de procedimentos guiados, como infiltrações e bloqueios, aumentando a precisão e segurança do tratamento.
Dicas de ultrassom para clínica: como obter imagens mais precisas
Para garantir qualidade e precisão nos exames de imagem portátil, alguns cuidados simples fazem toda a diferença:
- Use as predefinições corretas (presets): escolher o preset adequado para o tipo de exame reduz a necessidade de ajustes manuais e otimiza o tempo de varredura.
- Verifique a profundidade: o órgão ou estrutura de interesse deve ocupar aproximadamente três quartos da tela. Ajustar a profundidade antes evita retrabalho com ganho e frequência, garantindo uma imagem equilibrada desde o início.
- Selecione a frequência adequada: a maioria dos transdutores opera em múltiplas faixas de frequência. As mais altas oferecem melhor resolução, ideais para estruturas superficiais, enquanto as mais baixas garantem maior penetração, úteis em órgãos mais profundos.
- Ajuste o ganho com atenção: um ganho muito alto deixa a imagem esbranquiçada e sem contraste; muito baixo, escurece e oculta detalhes. Busque sempre um equilíbrio que realce as estruturas relevantes.
Leia também: Modos de formação de imagem em ultrassonografia: princípios, aplicações e vantagens clínicas
Higienização e desinfecção do aparelho
A limpeza antes e após cada uso é mais do que uma etapa de rotina. Ela é uma garantia de segurança no uso do ultrassom, precisão e profissionalismo. A manutenção de ultrassom bem higienizado protege o paciente, o médico e o investimento feito na tecnologia.
O tipo de desinfecção depende da classificação do exame, conforme as recomendações da ANVISA e da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS):
Baixo risco
Em exames musculoesqueléticos, abdominais e vasculares, o recomendado é fazer limpeza com água e sabão neutro, seguida de desinfecção de baixo nível usando álcool isopropílico 70% ou lenços desinfetantes aprovados pelo fabricante.
Médio risco
Já em exames transvaginal, transretal, transesofágico e procedimentos invasivos guiados é necessário utilizar capas estéreis. Após o uso, a capa deve ser removida e o equipamento lavado com sabão neutro.
Em seguida deve ser realizada a desinfecção de alto nível, utilizando soluções como glutaraldeído 2%, ácido peracético ou ortoftalaldeído (OPA), sempre conforme as recomendações do fabricante. Ao final, enxágue com água estéril e seque.
Alto risco
Usado em procedimentos invasivos ou contato com tecidos estéreis, como biópsias e drenagens. Recomenda-se esterilização completa ou, se química, desinfecção de alto nível (HLD) conforme o fabricante, seguida de enxágue com água estéril e secagem.
Benefícios do ultrassom portátil
Em comparação aos modelos convencionais, a operação de ultrassom portátil amplia as possibilidades de atendimento. Logo, as principais vantagens são:
- Mobilidade: o modelo portátil pode ser transportado e utilizado em diversos ambientes. Isso permite que o diagnóstico chegue até o paciente, especialmente em situações críticas ou de difícil locomoção.
- Custo-benefício: os aparelhos portáteis têm custo de aquisição e manutenção menor do que os sistemas tradicionais, tornando-o mais acessível em casos de orçamento limitado.
- Facilidade de uso e aprendizado: esses aparelhos possuem interfaces simples e intuitivas, além de telas sensíveis ao toque, o que torna o manuseio mais ágil. O treinamento em ultrassom também se torna mais acessível, atendendo profissionais com diferentes níveis de experiência.
- Precisão diagnóstica: apesar de ser compacto, o ultrassom portátil oferece imagens de alta resolução e recursos avançados, como Doppler colorido e medições automáticas, comparáveis aos equipamentos convencionais.
Após aprender como usar o aparelho de ultrassom portátil, é hora de conhecer o que há de melhor no mercado. O Aparelho de Ultrassom Portátil Acclarix AX8 EDAN de alta definição reúne tecnologia de ponta, versatilidade e precisão para diferentes especialidades médicas, oferecendo imagens claras e um uso prático e confortável no dia a dia clínico.
Outra excelente opção é o Acclarix AX3 EDAN, portátil, com interface intuitiva e imagens confiáveis, ideal para clínicas que buscam agilidade e eficiência nos diagnósticos. Ambos os modelos ajudam a modernizar consultórios e hospitais, oferecendo soluções confiáveis para diversas especialidades médicas.
Ideal para quem busca eficiência e qualidade nos diagnósticos, o modelo é uma excelente escolha para modernizar seu consultório ou hospital, unindo desempenho confiável e facilidade de operação para diferentes especialidades médicas.
Conclusão
O uso correto do ultrassom portátil transforma a prática clínica, trazendo mais agilidade, precisão e segurança aos diagnósticos. Profissionais que dominam boas práticas e protocolos conseguem resultados mais confiáveis e eficientes em qualquer cenário de atendimento.
Além disso, manter cuidados com higienização, calibração e operação adequada protege pacientes e equipamentos, aumentando a durabilidade e a performance. Instituições que adotam esses cuidados elevam o padrão de atendimento e promovem processos mais seguros e organizados.
Para conhecer soluções completas em ultrassom portátil, acesse a loja da MA Hospitalar e descubra todas as opções disponíveis. Nossa equipe está pronta para orientar você, tirar dúvidas e apresentar a melhor solução para a sua rotina clínica. Entre em contato e veja como podemos tornar o dia a dia do seu consultório ou hospital mais ágil e eficiente.
O uso do eletrocardiógrafo digital Edan representa um avanço significativo na gestão de informações médicas, unindo precisão diagnóstica, conectividade e integração com sistemas de ECG em telemedicina e prontuários eletrônicos.
A evolução da tecnologia médica tem transformado o modo como as instituições de saúde coletam, armazenam e analisam informações dos pacientes.
O eletrocardiograma digital (ECG) é um dos exemplos mais marcantes dessa revolução: além de registrar a atividade elétrica do coração, ele agora permite o acesso remoto, o compartilhamento rápido e o arquivamento inteligente dos dados clínicos, integrando-se a plataformas hospitalares de gestão.
Em um contexto de aumento de demanda por diagnósticos ágeis e interoperabilidade entre sistemas, o ECG digital conectado à telemedicina tem se mostrado essencial para garantir eficiência, rastreabilidade e qualidade assistencial.
O papel do ECG digital na era da telemedicina
Com a consolidação da telemedicina, especialmente após a pandemia de COVID-19, o ECG digital passou a desempenhar um papel central na prática cardiológica.
Equipamentos modernos, como o eletrocardiógrafo digital Edan, permitem transmissão automática dos traçados para plataformas online, possibilitando a análise por especialistas em tempo real, mesmo a quilômetros de distância.
Esse recurso é particularmente útil em hospitais regionais, clínicas ambulatoriais e serviços de emergência, onde a presença de cardiologistas pode ser limitada.
De acordo com estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (2021), a interpretação remota de ECGs reduziu o tempo de diagnóstico de eventos cardíacos agudos em até 50%, aumentando a taxa de intervenções precoces em pacientes com síndrome coronariana.
Além da velocidade, a ECG telemedicina favorece a criação de bancos de dados clínicos integrados, essenciais para pesquisas, auditorias e controle de qualidade assistencial.
Saiba mais: Qual a importância de se ter um eletrocardiógrafo?
Integração de ECG com prontuário eletrônico: eficiência e segurança
A integração de ECG com prontuário eletrônico é outro ponto de destaque do avanço digital.
Com ela, os registros eletrocardiográficos são armazenados automaticamente no sistema do paciente, eliminando o uso de papel e minimizando erros de transcrição.
Além disso, essa integração proporciona:
- Rastreabilidade total dos exames, com identificação do operador e data/hora da realização;
- Acesso remoto a laudos e traçados por diferentes profissionais;
- Padronização de dados clínicos entre setores e unidades de saúde;
- Segurança da informação, com controle de acesso e criptografia conforme normas da LGPD.
Segundo um levantamento do National Institutes of Health (NIH), hospitais que adotaram a integração digital de ECGs reduziram em até 32% o tempo de emissão de laudos e melhoraram a precisão do diagnóstico cardiológico.
Eletrocardiógrafo Digital Edan SE-1200 Express – Alta performance e conectividade
O Eletrocardiógrafo SE-1200 Express Edan é um dos modelos mais completos para clínicas e hospitais que desejam unir tecnologia, precisão e gestão de dados eficiente.
Equipado com 12 canais simultâneos, o SE-1200 oferece interpretação automática, análise de arritmias e conexão USB/LAN, permitindo exportar relatórios em formato digital para sistemas de telemedicina e prontuário eletrônico.
Principais diferenciais:
- Captação simultânea de 12 derivações com alta resolução;
- Impressão térmica em tempo real e relatórios automáticos;
- Conectividade via USB, LAN e DICOM;
- Interface touchscreen e design ergonômico;
- Armazenamento digital seguro e fácil de integrar a sistemas hospitalares.
Essa combinação faz do SE-1200 Express uma ferramenta ideal para fluxos de trabalho digitalizados, otimizando tempo e reduzindo custos operacionais sem comprometer a precisão diagnóstica.
Saiba mais: 12 canais ou 3 canais: qual eletrocardiógrafo vale o investimento?
Eletrocardiógrafo Digital Edan SE-301 – Portabilidade com qualidade clínica
O Eletrocardiógrafo 3 Canais SE-301 Edan é uma solução versátil para instituições que buscam mobilidade e eficiência.
Com design leve e interface intuitiva, ele permite a realização de exames rápidos e confiáveis em consultórios, ambulatórios e atendimentos domiciliares.
Destaques técnicos:
- Impressão térmica embutida de alta precisão;
- Interface simples com operação intuitiva;
- Filtros digitais que reduzem ruídos e interferências;
- Armazenamento interno com exportação via USB.
Mesmo em um formato compacto, o SE-301 mantém a mesma confiabilidade diagnóstica dos modelos mais robustos da Edan, garantindo a segurança e a rastreabilidade dos dados.
Gestão inteligente de dados clínicos: o futuro da cardiologia digital
O uso do eletrocardiógrafo digital Edan é um exemplo de como a tecnologia pode aprimorar o cuidado cardiológico e a administração hospitalar.
Com sistemas interconectados e análises automatizadas, os profissionais podem acompanhar o histórico do paciente em tempo real, detectar padrões de risco e planejar condutas baseadas em evidências.
Essa integração entre ECG, telemedicina e prontuário eletrônico representa o futuro da cardiologia moderna — mais precisa, colaborativa e centrada no paciente.
Conclusão
Investir em um eletrocardiógrafo digital Edan é investir em inovação, eficiência e segurança da informação.
Modelos como o SE-1200 Express e o SE-301 não apenas elevam o padrão do diagnóstico cardiológico, mas também integram-se perfeitamente a sistemas digitais, facilitando a comunicação entre equipes e melhorando a gestão dos dados clínicos.
Na MA Hospitalar, você encontra toda a linha de ECG hospitalar Edan, com suporte técnico especializado e garantia nacional.
Modernize o seu serviço de cardiologia e fortaleça a sua infraestrutura digital com soluções de alto desempenho.
Fontes consultadas
- American Heart Association (AHA). Recommendations for the Standardization and Interpretation of the Electrocardiogram. Circulation, 2007.
Disponível em: https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.106.180200
- Edan Instruments, Inc. Catálogo Técnico dos Eletrocardiógrafos SE-301 e SE-1200 Express.
Disponível em: https://www.edan.com/product/ecg
Saber para que serve a bomba de infusão é compreender seu papel essencial na segurança e na precisão dos tratamentos, garantindo a administração controlada de medicamentos, fluidos e nutrientes em diferentes contextos hospitalares.
A precisão e a eficiência são pilares fundamentais no cuidado do paciente e uma das prioridades para instituições hospitalares. Neste contexto, entender para que serve a bomba de infusão e como auxilia na administração precisa de fluidos, medicamentos e nutrientes ao longo do tratamento médico é essencial.
Dominar o uso desses dispositivos requer compreender os tipos, as configurações adequadas para cada situação clínica e, acima de tudo, familiaridade com as melhores práticas de segurança.
Pensando nisso, preparamos este artigo para quem busca aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso desse equipamento.
O que é a bomba de infusão?
A bomba de infusão é um dispositivo eletrônico que ajuda no controle sobre a administração de líquidos diretamente na corrente sanguínea do paciente.
O princípio básico do seu funcionamento envolve um sistema de propulsão do fluido (que pode ser mecânico, eletrônico ou pela própria pressão do dispositivo), associado a um mecanismo de controle, que define a velocidade, o volume e a duração da infusão.
A bomba de infusão apita, ou seja, emite um alarme quando a infusão chega ao fim, há obstrução do equipamento, bateria fraca (se existe conexão com a rede elétrica), vazamento ou finalização de um período de alerta.
Entre os principais medicamentos administrados por meio dela, estão sedativos e analgesias, bloqueadores neuromusculares, soluções de reposição de eletrólitos, soluções de manutenção para pacientes em unidades críticas com polifarmácia endovenosa, medicamentos de infusão contínua e intermitente, antineoplásicos entre outros.
Para que serve a bomba de infusão hospitalar?
O equipamento garante que a administração de medicamentos intravenosos seja feita na quantidade exata e no ritmo adequado, evitando os riscos de subdosagem ou superdosagem.
O objetivo da infusão é garantir que medicamentos, fluidos ou nutrientes sejam administrados diretamente na corrente sanguínea ou no organismo do paciente, de forma controlada, precisa e segura.
Isso permite manter níveis terapêuticos adequados, corrigir déficits hídricos e eletrolíticos, oferecer suporte nutricional e promover tratamentos contínuos em situações críticas.
Essa precisão é importante em situações delicadas, como em pacientes críticos, pediátricos ou oncológicos, em que pequenas variações podem impactar diretamente a evolução clínica.
Além do controle rigoroso da taxa de infusão, a bomba traz também segurança e praticidade no dia a dia. Ela permite programar infusões contínuas ou intermitentes, adequando-se a diferentes protocolos e necessidades terapêuticas.
Tipos de bomba de infusão
Existem diversos tipos e aplicações da bomba de infusão. Separamos alguns dos mais usados para que você entenda suas características:
Volumétrica
A bomba de infusão volumétrica administra fluidos a uma taxa específica, geralmente em ml/hora. Ela é frequentemente usada para infundir soluções intravenosas, como soro fisiológico ou medicamentos diluídos em solução, em doses precisas ao longo do tempo.
Se você busca um equipamento com essas características, a Bomba de Infusão Modelo SYS-6010 Medcaptain é a mais indicada. O equipamento possui vários modos de infusão, é fácil de utilizar e adaptável para diferentes situações.
Um dos seus maiores diferenciais é a conectividade avançada, por meio do Wi-fi, é possível integrar o equipamento aos sistemas CIS ou HIS para compartilhamento de dados clínicos.
Seringa
Utilizada principalmente para administrar medicamentos em pequenas doses, a bomba de seringa é configurada com uma seringa contendo o medicamento e fornece uma infusão precisa a taxas muito baixas, geralmente em ml/hora ou ml/minuto.
A Bomba de Infusão TCI HP30 Neo MedCaptain é um dos melhores modelos do mercado e indicada para pacientes que estão em tratamentos intensivos. Dentre os seus diferenciais estão a instalação automática da seringa, que simplifica e agiliza o processo de preparação.
Outra opção relevante é a Bomba de Infusão TCI Modelo Eleveld HP Medcaptain. O modelo é adaptável a todo tipo de paciente, de diferentes idades ou pesos, e facilita muito a transição para técnicas de anestesia venosa, permitindo uma adoção mais rápida e efetiva.
Enteral
Utilizada para administrar a dieta enteral diretamente no trato gastrointestinal. A Bomba de Infusão Enteral EP90 Medcaptain é uma solução avançada que garante uma infusão controlada de fórmulas nutricionais em pacientes que não podem consumir alimentos pela via oral.
Ela foi desenvolvida tanto para ambiente hospitalar quanto para o home care. Além de compacta e leve, ela conta com tecnologia de ponta com facilidade de operação.
Elastomérica
Também chamada de “bomba de balão”, esse dispositivo é ideal para tratamentos domiciliares, mas também encontra aplicação no ambiente hospitalar. A bomba elastomérica é indicada para a administração contínua de medicamentos líquidos, como anestésicos, antibióticos e analgésicos.
Um de seus diferenciais é que não necessita de componentes eletrônicos ou baterias, pois o bombeamento de medicamentos ocorre de forma controlada por meio da própria pressão do paciente, o que reduz custos e facilita o uso em diferentes contextos de cuidado.
No entanto, é importante destacar que sua precisão é menor em comparação às bombas eletrônicas, por isso não é indicada para todos os tipos de medicamentos ou para taxas de infusão que exijam maior exatidão.
Peristáltica
O funcionamento da bomba peristáltica baseia-se na compressão e descompressão rítmica de uma mangueira, que impulsiona o líquido em direção ao paciente. Para isso, conta com “sapatas” fixadas em um rotor, responsáveis por pressionar o fluido de forma contínua e controlada.
Esse tipo de bomba é muito utilizado em pacientes submetidos à diálise e em outras terapias que exigem precisão na administração de fluidos. Normalmente, a bomba peristáltica permite programar a taxa de infusão (fluxo) e, em alguns casos, a pressão de alarme (oclusão).
Leia também: Como escolher a melhor bomba de infusão?
Entenda os 5 cuidados essenciais para utilização
É crucial ter cuidado com esse equipamento por diversas razões, muitas delas relacionadas à segurança e ao bem-estar do paciente.
Além disso, a bomba de infusão também impacta positivamente a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde.
Ele ajuda a tornar o trabalho da equipe mais eficaz e ágil, permitindo que os colaboradores dediquem mais tempo à avaliação clínica, ao monitoramento dos sinais vitais e à comunicação com os pacientes e suas famílias. Entre os cuidados essenciais, destacam-se:
1. Realize a inspeção de forma regular
Antes de iniciar a infusão, é necessário inspecionar visualmente o aparelho para garantir que esteja em boas condições, sem danos visíveis ou falhas operacionais.
Verifique se todos os cabos e conexões estão seguros e se não há vazamentos ou obstruções nos tubos de infusão. A manutenção de bomba de infusão preventiva deve ser mantida em dia e feita de acordo com as instruções do fabricante.
2. Faça a calibração adequada do equipamento
Certifique-se de calibrar a bomba de infusão conforme as instruções do fabricante e de acordo com a taxa de infusão prescrita pelo médico. A calibração inadequada pode resultar em doses incorretas de medicamentos ou fluidos, colocando o paciente em risco.
3. Faça o monitoramento, mesmo que o equipamento seja automatizado
Durante o período de infusão, monitore a bomba de infusão para garantir que esteja funcionando corretamente e que a taxa de infusão esteja sendo mantida conforme prescrito. Fique atento a qualquer sinal de alarme ou anomalia na bomba e tome medidas imediatas para corrigir quaisquer problemas.
Leia também: Segurança do paciente: 7 princípios no uso da bomba de infusão
4. Preze pela higienização e assepsia do equipamento
Mantenha a bomba de infusão e todos os componentes relacionados limpos e higienizados conforme os protocolos de controle de infecção. Isso inclui a limpeza regular das superfícies externas da bomba, troca de filtros e acessórios.
5. Realize treinamentos contínuos da equipe
Todos os profissionais de saúde envolvidos na operação da bomba de infusão devem receber um treinamento adequado sobre seu uso seguro e eficaz. Além disso, devem estar atualizados sobre as diretrizes e melhores práticas relacionadas ao uso, por meio de educação continuada e participação em programas de desenvolvimento.
Aqui, vale reforçar o cuidado com os registros das infusões realizadas, sua equipe pode fazer uma documentação que inclui detalhes sobre os medicamentos administrados, volumes infundidos, taxas de infusão, duração da infusão e quaisquer eventos adversos ou complicações observadas.
Aplicações clínicas da bomba de infusão
A bomba de infusão é um dos equipamentos médicos hospitalares mais importantes e é usado por diferentes especialidades. Na oncologia, por exemplo, ela é fundamental para o sucesso da quimioterapia. Muitos dos fármacos utilizados têm margens terapêuticas estreitas, o que significa que qualquer variação na dose pode trazer consequências sérias.
Com a bomba, é possível administrar a medicação de forma contínua e controlada, minimizando efeitos colaterais e aumentando a eficácia do tratamento.
Na anestesia e nos centros cirúrgicos, a precisão é ainda mais evidente. Durante uma cirurgia, pequenas alterações na dose de anestésico podem afetar diretamente a estabilidade do paciente.
Por isso, esse equipamento permite ajustar em tempo real a quantidade de drogas administradas, mantendo parâmetros como pressão arterial e frequência cardíaca dentro de limites seguros.
Já nas UTIs, o uso é praticamente diário. Pacientes críticos muitas vezes precisam de múltiplas medicações administradas simultaneamente, desde drogas vasoativas, como noradrenalina, até sedativos e antibióticos. A bomba de infusão garante que cada uma dessas terapias seja entregue no ritmo exato, permitindo que a equipe ajuste o tratamento conforme a resposta clínica.
Nos cuidados paliativos, ela se torna uma grande aliada do conforto do paciente. A possibilidade de programar a liberação contínua de analgésicos e medicamentos para controle de náusea ou falta de ar reduz a necessidade de intervenções frequentes da equipe e proporciona alívio constante, o que faz toda a diferença na qualidade de vida.
Até mesmo na nutrição parenteral, utilizada quando o paciente não pode se alimentar pela via oral ou enteral, a presença do dispositivo é fundamental, pois garante que nutrientes e eletrólitos sejam administrados em doses seguras, evitando complicações metabólicas.
Benefícios da utilização da bomba de infusão
Um trabalho¹ avaliou o impacto da interoperabilidade de “smart pumps” (isto é, integração entre a bomba inteligente e o prontuário eletrônico ou sistemas de prescrição) em diversos hospitais.
Os resultados mostraram que os erros de administração de medicamentos de alto risco foram reduzidos de 12,8 para 6,8 por 100 infusões; erros em medicações contínuas, de 12,6 para 6,0 por 100 infusões.
Esse é apenas um dos exemplos entre os vários estudos, mas os ganhos são evidentes:
- Melhora na segurança do paciente: menos erros implicam em menos complicações, menos readmissões relacionadas a falhas terapêuticas, e potencial de diminuir mortalidade, especialmente em crianças, pacientes críticos ou quem recebe medicamentos de alto risco.
- Eficiência para a equipe de saúde: com alerta automatizados e integração do sistema, há menor necessidade de verificações manuais em cada passo, menos retrabalho, menos interrupções, além de que o uso de protocolos e bibliotecas padronizadas facilita o treinamento e a adesão.
- Padronização e consistência: quando se padronizam concentrações, utiliza-se a mesma biblioteca de drogas, os procedimentos ficam mais homogêneos entre turnos, entre equipes. Isso reduz a variação indesejada e permite comparar e monitorar resultados sistematicamente.
Conclusão
Entender sobre bombas de infusão e para que serve traz mais segurança, precisão e previsibilidade em cada etapa do tratamento.
Ao investir no conhecimento e na utilização adequada desses aparelhos, profissionais e instituições de saúde não apenas otimizam processos, mas também elevam o padrão de atendimento aos pacientes.
Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim. A MA Hospitalar possui as melhores marcas do mercado quando o assunto é equipamento hospitalar. Se você busca por uma bomba de infusão ou outro equipamento, conheça nossa loja e entre em contato conosco.
Referência:
- Skog, J., Rafie, S., Schnock, K. O., Yoon, C., Lipsitz, S., & Lew, P. (2022). The Impact of Smart Pump Interoperability on Errors in Intravenous Infusion Administrations: A Multihospital Before and After Study. Journal of Patient Safety, 18(3), e666-e671. https://doi.org/10.1097/PTS.0000000000000905
O uso de um eletrocardiógrafo é essencial para diagnósticos cardíacos precisos, monitoramento seguro e decisões clínicas mais assertivas em hospitais e clínicas.
O eletrocardiógrafo é um dos equipamentos mais importantes da medicina diagnóstica moderna. Ele capta e registra a atividade elétrica do coração, permitindo identificar arritmias, bloqueios de condução, isquemias e outras alterações cardíacas que podem colocar o paciente em risco.
Com o avanço da tecnologia médica, modelos como os da Edan oferecem recursos cada vez mais sofisticados, tornando o ECG hospitalar indispensável não apenas em unidades de cardiologia, mas também em prontos-socorros, UTIs e clínicas gerais.
A importância do eletrocardiógrafo na rotina hospitalar
O aparelho de eletrocardiograma é uma ferramenta de primeira linha na triagem e acompanhamento de pacientes com suspeita ou histórico de doenças cardiovasculares. Seu uso possibilita:
- Diagnóstico rápido e preciso: fundamental em emergências médicas e avaliações de rotina.
- Monitoramento contínuo: ideal para pacientes com arritmias, insuficiência cardíaca ou após procedimentos cirúrgicos.
- Prevenção de complicações: o registro contínuo permite detectar anomalias antes que evoluam para quadros graves.
- Apoio em decisões terapêuticas: auxilia na escolha e ajuste de medicamentos, como antiarrítmicos e betabloqueadores.
Segundo diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2022), o eletrocardiograma é considerado o exame não invasivo mais importante para a avaliação inicial do sistema cardiovascular, sendo recomendado como exame de rotina em check-ups, triagens pré-operatórias e acompanhamentos de hipertensos e diabéticos.
Leia mais: Como comprar um eletrocardiógrafo e escolher o modelo ideal para sua clínica
Vantagens dos equipamentos da Edan
A Edan é reconhecida mundialmente pela qualidade e confiabilidade de seus equipamentos médicos. Os eletrocardiógrafos Edan combinam tecnologia de ponta, interface intuitiva e excelente custo-benefício, oferecendo precisão diagnóstica e praticidade no uso diário.
A seguir, apresentamos dois modelos disponíveis na MA Hospitalar, ideais para clínicas, consultórios e hospitais:
Eletrocardiógrafo 3 Canais SE-301 Edan
O Eletrocardiógrafo 3 Canais SE-301 Edan é compacto, leve e extremamente eficiente — uma excelente opção para clínicas e consultórios que buscam agilidade e precisão no atendimento.
Com impressora térmica embutida e interface simples, o SE-301 permite a captura clara dos sinais cardíacos, reduzindo ruídos e garantindo traçados estáveis. Sua tecnologia avançada de filtro digital proporciona medições mais precisas e um diagnóstico mais confiável.
Principais diferenciais:
- Design leve e portátil, ideal para transporte entre setores.
- Impressão térmica em tempo real com alta definição.
- Interface intuitiva e fácil de operar, com teclas de acesso rápido.
- Bateria recarregável de longa duração.
Perfeito para consultórios, ambulatórios e atendimentos domiciliares, o SE-301 é o equilíbrio entre praticidade e tecnologia, mantendo o padrão de excelência Edan.
Eletrocardiógrafo SE-1200 Express Edan
O Eletrocardiógrafo SE-1200 Express Edan é uma opção de alto desempenho para instituições que exigem maior produtividade e precisão nos exames de ECG.
Com 12 canais simultâneos, este modelo oferece interpretação automática, detecção de arritmias e armazenamento digital, facilitando o fluxo de trabalho hospitalar e o arquivamento dos dados do paciente. Sua tela ampla e interface moderna tornam o exame mais rápido e seguro.
Leia mais: 12 canais ou 3 canais: qual eletrocardiógrafo vale o investimento?
Principais diferenciais:
- Captação simultânea de 12 canais com excelente qualidade de sinal.
- Sistema de análise e interpretação automática conforme padrões internacionais.
- Conectividade via USB e LAN, permitindo exportar dados para sistemas hospitalares.
- Design ergonômico com tela colorida e interface touch.
O SE-1200 Express é ideal para hospitais, centros cardiológicos e clínicas de diagnóstico, onde a agilidade e a precisão dos resultados são cruciais para a tomada de decisão médica.
Conclusão
Ter um eletrocardiógrafo Edan é investir em tecnologia, precisão e eficiência no diagnóstico cardiovascular. Equipamentos como o SE-301 e o SE-1200 Express são soluções completas para quem busca qualidade e confiabilidade em ECG hospitalar, com desempenho comprovado e ótimo custo-benefício.
Na MA Hospitalar, você encontra os modelos Edan com garantia, suporte técnico especializado e entrega em todo o Brasil.
Entre em contato e invista na segurança dos seus pacientes.
Fontes consultadas
- American Heart Association (AHA).
Recommendations for the Standardization and Interpretation of the Electrocardiogram. Circulation, 2007.
Disponível em:
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.106.180200
- National Institutes of Health (NIH) – PubMed.
The Role of Resting Electrocardiogram in Primary Care.
Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30300288/
- Edan Instruments, Inc.
Manual Técnico e Catálogo da Linha SE de Eletrocardiógrafos (SE-301 e SE-1200 Express).
Disponível em:
https://www.edan.com/product/ecg
Os modos de formação de imagem em ultrassonografia representam técnicas de aquisição e processamento do sinal acústico, permitindo aplicações específicas no diagnóstico por imagem. Do modo B e M ao Doppler, cada recurso oferece vantagens clínicas que variam da avaliação anatômica em tempo real à análise funcional da hemodinâmica.
A ultrassonografia consolidou-se como uma das principais ferramentas do diagnóstico por imagem, integrando avaliação anatômica, funcional e hemodinâmica sem exposição à radiação ionizante. Seu uso vai desde exames de rotina até procedimentos de alta complexidade em anestesia, emergência e terapia intensiva.
Para gestores e líderes hospitalares, compreender quais os modos de formação de imagem ultrassom é estratégico, pois influencia diretamente na qualidade do diagnóstico, na eficiência clínica e o retorno sobre o investimento em equipamentos de ultrassom.
Quais são os modos de formação de imagem ultrassom?
Os modos de formação de imagem são formas de apresentação do sinal acústico refletido pelos tecidos. Cada modo tem indicações clínicas específicas e impacta diretamente na precisão diagnóstica.
Os principais são:
- modo B (Brightness Mode);
- modo M (Motion Mode);
- Doppler (pulsado, contínuo e colorido);
Além desses, variações como Doppler de energia e Doppler tecidual ampliam a capacidade de avaliação hemodinâmica.
Leia também: Como funciona o doppler fetal?
Princípios físicos da formação de imagem por ultrassom
A geração de imagens por ultrassom se baseia na emissão de ondas acústicas de alta frequência por um transdutor de ultrassom. Essas ondas sofrem reflexão, refração e dispersão ao interagir com diferentes estruturas anatômicas.
O sinal de retorno é convertido em imagem pelo sistema eletrônico do equipamento, considerando parâmetros como ecogenicidade, intensidade do eco e tempo de retorno. A qualidade desse processo depende diretamente da tecnologia embarcada e da manutenção do equipamento.
Classificação dos modos de formação de imagem
Os modos de formação de imagem em ultrassonografia podem ser classificados de acordo com o tipo de informação gerada e a finalidade clínica. Essa diversidade de recursos amplia as possibilidades diagnósticas e torna o exame adaptável a diferentes cenários.
O modo B é o mais utilizado na prática, oferecendo imagens bidimensionais em escala de cinza que permitem a avaliação anatômica detalhada de órgãos e estruturas. O modo M, por sua vez, registra movimentos em tempo real, sendo amplamente aplicado em exames cardíacos e respiratórios, onde a análise dinâmica é essencial.
Na avaliação hemodinâmica, destacam-se os diferentes tipos de Doppler. O Doppler pulsado possibilita medir velocidades de fluxo em pontos específicos, enquanto o Doppler contínuo é indicado para fluxos de alta velocidade, como os observados em estenoses vasculares.
Já o Doppler colorido adiciona uma representação gráfica intuitiva, codificando em cores a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo, o que facilita a interpretação imediata pelo clínico.
Em contextos mais especializados, o Doppler de energia e o Doppler tecidual oferecem informações adicionais.
O primeiro é sensível à detecção de fluxos de baixa velocidade, útil na análise da perfusão tecidual, enquanto o segundo contribui para o estudo da contratilidade miocárdica, ampliando a compreensão da função cardíaca.
Leia também: Tipos de ultrassom: variedades e seus usos específicos
Vantagens clínicas dos diferentes modos
O principal diferencial da ultrassonografia é a combinação de modos em um mesmo exame. O modo B fornece informações estruturais, o modo M acrescenta dados funcionais e o Doppler garante análise hemodinâmica em tempo real.
Essa integração permite maior acurácia diagnóstica, reduz a necessidade de exames complementares e melhora a tomada de decisão clínica, especialmente em contextos críticos como anestesia regional guiada por imagem.
Importância da qualidade do equipamento e manutenção
A performance clínica depende diretamente da qualidade dos equipamentos de ultrassom. Máquinas com alta resolução, transdutores calibrados e softwares de processamento avançados são determinantes para gerar imagens confiáveis.
A manutenção do ultrassom deve ser sistemática, garantindo vida útil prolongada, redução de falhas operacionais e segurança nos exames. Para hospitais e clínicas, esse cuidado representa eficiência operacional e retorno financeiro.
Fatores que influenciam a qualidade da imagem
Diversos fatores impactam a nitidez da imagem: frequência do transdutor, profundidade de penetração, ganho eletrônico e presença de artefatos. Além disso, aspectos técnicos como posicionamento do transdutor e preparo do paciente também influenciam o resultado.
Quais são os equipamentos e tecnologias envolvidos
Os sistemas modernos de ecografia médica combinam múltiplos transdutores, softwares com algoritmos de reconstrução avançada e conectividade com prontuários eletrônicos.
Entre os diferenciais, destacam-se:
- Transdutores multifrequências para diferentes aplicações clínicas.
- Softwares de redução de ruído e otimização da imagem.
- Conectividade digital para integração hospitalar.
Futuro da ultrassonografia: tendências e inovações
As tendências apontam para maior integração entre ultrassonografia e inteligência artificial. Softwares de apoio ao diagnóstico já conseguem identificar padrões anatômicos e sugerir laudos preliminares.
A miniaturização de equipamentos favorece a expansão do ultrassom point-of-care (POCUS), ampliando seu uso em pronto-atendimentos e unidades cirúrgicas. Outra inovação é o uso crescente de tecnologias portáteis conectadas a dispositivos móveis, que permitem exames em qualquer ambiente clínico.
Entre os destaques do mercado, a linha de ultrassom AX da Edan, especialmente o modelo AX3, se sobressai ao combinar alta performance com portabilidade e recursos avançados de imagem. Esses equipamentos são ideais para clínicas e hospitais que buscam eficiência, precisão e agilidade, oferecendo suporte tanto para exames de rotina quanto para contextos críticos, como emergências e procedimentos guiados por imagem.
Conclusão
Entender quais os modos de formação de imagem ultrassom é essencial para elevar a qualidade do diagnóstico por imagem e otimizar os fluxos clínicos.
Com equipamentos de alta performance, manutenção regular e capacitação da equipe, hospitais e clínicas podem oferecer diagnósticos mais precisos, ágeis e seguros.
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O monitoramento fetal no trabalho de parto é uma prática essencial para a segurança materno-fetal. Com o uso de métodos como a cardiotocografia e protocolos clínicos validados, permite-se identificar precocemente sinais de sofrimento fetal, orientar as condutas médicas e favorecer um parto mais seguro.
O monitoramento fetal no trabalho de parto é uma das principais ferramentas da assistência obstétrica moderna. Seu objetivo central é avaliar a vitalidade fetal em tempo real, identificar sinais precoces de sofrimento e orientar condutas clínicas que assegurem um parto seguro.
A prática é sustentada por protocolos nacionais e internacionais e envolve o uso de tecnologias como a cardiotocografia, que fornece dados cruciais para decisões obstétricas rápidas e precisas.
O que é a monitorização da frequência cardíaca fetal?
A frequência cardíaca fetal (FCF) é um marcador primário da oxigenação e do bem-estar do feto. Sua monitorização permite detectar alterações relacionadas à contratilidade uterina, à reserva placentária e à resposta fetal ao estresse do parto.
A variabilidade, as acelerações e as desacelerações da FCF são os parâmetros-chave utilizados na avaliação clínica.
Como é feito o monitoramento fetal durante o parto?
Na prática clínica, o monitoramento pode ser realizado por métodos intermitentes (ausculta com sonar Doppler ou estetoscópio de Pinard) ou por monitoramento fetal contínuo, utilizando sistemas eletrônicos de cardiotocografia externa ou interna.
A escolha depende do perfil gestacional, da presença de fatores de risco e das condições assistenciais da instituição.
Por que a frequência cardíaca fetal é monitorada durante o trabalho de parto e no parto?
Durante as contrações, há redução transitória da oxigenação placentária. A monitorização da FCF permite identificar se o feto mantém sua reserva fisiológica ou apresenta sinais de sofrimento fetal, como desacelerações tardias e perda de variabilidade.
Dessa forma, o monitoramento contribui para decisões, como prolongar a evolução natural do parto, intervir com medidas clínicas ou indicar parto operatório.
Métodos de monitoramento fetal durante o trabalho de parto
- Ausculta intermitente – adequada para gestações de baixo risco, porém limitada pela ausência de registro gráfico.
- Cardiotocografia externa – utiliza transdutores de ultrassom e tocodinamômetro, sendo o método mais difundido.
- Cardiotocografia interna – feita por eletrodo de couro cabeludo fetal ou cateter de pressão intrauterina, indicada quando há necessidade de maior precisão, especialmente em gestações de alto risco.
- Métodos complementares – incluem a análise do pH do sangue fetal, oximetria de pulso e tecnologias digitais emergentes.
Protocolos clínicos nacionais e internacionais
As principais diretrizes, como as da FIGO (International Federation of Gynecology and Obstetrics) e da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, recomendam a monitorização contínua em gestações de risco, induções do parto e casos de uso de ocitocina.
Já em gestações de baixo risco, a ausculta intermitente pode ser suficiente, desde que realizada em intervalos regulares.
Como interpretar a frequência cardíaca fetal durante o parto
A interpretação depende da correlação entre as contrações uterinas e a resposta fetal. A linha de base considerada normal varia entre 110 e 160 bpm.
A variabilidade, que deve estar entre 5 e 25 bpm, é um importante indicador da integridade neurológica.
A presença de acelerações sugere boa vitalidade, enquanto as desacelerações — precoces, tardias ou variáveis — trazem implicações clínicas distintas e precisam ser analisadas em conjunto com o traçado uterino.
Leia também: Como interpretar e identificar contrações na cardiotocografia com precisão
Quais são os parâmetros avaliados no monitoramento fetal?
No monitoramento, são observados elementos fundamentais, como a frequência basal, a variabilidade e a ocorrência de acelerações.
Também é necessário avaliar o tipo e a profundidade das desacelerações, bem como sua sincronização com as contrações. Em situações mais graves, podem surgir padrões anormais, como o traçado sinusoidal, associado a um comprometimento fetal importante.
Como identificar situações de risco por meio do monitoramento fetal?
Determinados achados no traçado são considerados críticos. Entre eles:
- A taquissistolia, caracterizada por mais de cinco contrações em dez minutos;
- Desacelerações tardias recorrentes, que sinalizam insuficiência placentária;
- A redução persistente da variabilidade também é preocupante, pois indica possível hipóxia;
- Traçado sinusoidal costuma estar relacionado à anemia fetal grave ou à hipóxia avançada.
Diante desses cenários, a intervenção clínica ou obstétrica deve ser imediata e seguir protocolos institucionais.
Para que serve um monitor fetal?
O monitor fetal é um equipamento essencial na obstetrícia moderna, permitindo o registro contínuo da atividade uterina e da FCF. Sua função vai além da detecção de sofrimento fetal, abrangendo também o acompanhamento de induções, a administração de ocitocina e vigilância em gestações de alto risco.
Limitações do monitoramento fetal e riscos de interpretação equivocada
Apesar de sua importância, o monitoramento fetal não é isento de limitações:
- Falsos positivos, levando a intervenções desnecessárias;
- Interferências técnicas, especialmente em pacientes com obesidade ou mobilidade fetal acentuada;
- Dependência da expertise clínica, uma vez que a interpretação incorreta pode gerar condutas inadequadas.
Tecnologias inovadoras no monitoramento fetal
As inovações em sistemas digitais, com algoritmos de análise automatizada, permitem identificar padrões de risco em tempo real. Esses recursos reduzem falhas humanas na interpretação da cardiotocografia e oferecem suporte clínico imediato.
O avanço de softwares integrados ao prontuário eletrônico garante rastreabilidade e padronização dos dados. Essa integração fortalece a segurança assistencial e agiliza a tomada de decisão multiprofissional.
Os equipamentos multiparamétricos, com sensores de alta sensibilidade, elevam a precisão do registro, mesmo em pacientes com fatores que dificultam a monitorização externa, como obesidade ou movimentação fetal intensa.
A telemetria, aplicada ao monitoramento remoto, amplia o alcance do cuidado em centros obstétricos. Ela permite o acompanhamento simultâneo de múltiplos partos, otimizando a vigilância clínica e reduzindo riscos em ambientes de alta demanda.
Essas soluções tecnológicas, contribuem para uma maior precisão diagnóstica, minimizam falhas de interpretação e promovem a padronização no cuidado obstétrico.
Benefícios do monitoramento fetal contínuo
Esse exame permite a identificação imediata de alterações da frequência cardíaca fetal, reduzindo o risco de hipóxia e complicações neonatais.
A prática está associada à redução da mortalidade perinatal em populações de risco, como gestantes com pré-eclâmpsia, diabetes ou restrição de crescimento intrauterino.
A análise em tempo real oferece suporte para decisões clínicas rápidas, evitando atrasos em intervenções críticas, como o uso de tocolíticos, ajustes na ocitocina ou indicação de parto operatório.
Além disso, o uso sistemático da cardiotocografia contínua promove a padronização da assistência obstétrica. Protocolos claros e registros gráficos confiáveis fortalecem a segurança institucional e alinham a prática às diretrizes internacionais.
Conclusão
O monitoramento fetal no trabalho de parto é um componente indispensável da saúde materno-fetal, integrando protocolos clínicos, tecnologia e interpretação qualificada.
Com o uso de equipamentos modernos e treinamento adequado das equipes, é possível reduzir riscos, assegurar o bem-estar do binômio mãe-bebê e elevar a qualidade da assistência obstétrica.
Se a sua instituição deseja aprimorar a qualidade do cuidado obstétrico, conte com os equipamentos de obstetrícia e monitoramento fetal da MA Hospitalar para assegurar mais precisão, segurança e eficiência nos protocolos assistenciais. Entre em contato conosco e saiba como implementar essas soluções em sua instituição.
O monitoramento da frequência cardíaca fetal contribui para a saúde do bebê, permitindo acompanhar seu desenvolvimento e orientar decisões médicas mais seguras durante toda a gestação.
As batidas do coração em desenvolvimento são um dos principais indicadores de saúde durante a gestação. Monitorar a frequência cardíaca fetal ao longo da gravidez e no trabalho de parto permite identificar precocemente sinais de risco, orientando decisões médicas.
Neste artigo, você vai entender como esse acompanhamento é realizado, quais parâmetros devem ser observados e de que forma os equipamentos disponíveis contribuem para a segurança obstétrica.
O que é a frequência cardíaca fetal?
A frequência cardíaca fetal (FHR) se refere ao número de batimentos cardíacos do feto. O valor médio pode variar conforme o bebê responde às condições do útero, refletindo seu desenvolvimento e bem-estar.
Até o início da 9ª semana, é considerado normal 175 batimentos por minuto. Após esse período, observa-se uma desaceleração gradual, com a média ficando entre 110 e 160 batimentos por minuto (bpm).
Nas últimas 10 semanas é normal que o processo se repita. Além dos batimentos, entre a 12ª e a 14ª semanas, é possível avaliar a estrutura, o funcionamento e identificar possíveis anomalias cardíacas, fornecendo informações valiosas sobre a saúde fetal e auxiliando no acompanhamento clínico durante a gestação.
Métodos de avaliação e monitoramento
Diferentes métodos podem ser utilizados para avaliar e monitorar a FHR, sendo eles:
Externo
O acompanhamento pode ser realizado com fetoscópio ou ultrassom portátil, posicionados sobre o abdômen materno para medir de forma intermitente a frequência cardíaca fetal.
Como alternativa, equipamentos de ultrassonografia permitem a avaliação dos batimentos em tempo real, recurso amplamente utilizado em centros obstétricos.
Interno
Quando há risco de complicações ou dificuldade na captação adequada dos sinais externos, utiliza-se o eletrodo de escalpe fetal, introduzido via vaginal e conectado à apresentação cefálica. Essa técnica é viável apenas após a ruptura das membranas ovulares.
Cardiotocografia fetal
Durante a implementação do monitoramento eletrônico contínuo no trabalho de parto, é comum realizar a cardiotocografia, com duração de 20 a 40 minutos, para avaliar os padrões da frequência cardíaca fetal.
O exame é classificado como reativo (normal) ou não reativo (atípico/indeterminado), sinalizando a necessidade de investigação adicional.
Perfil biofísico
Quando o traçado da cardiotocografia apresenta padrão não reativo, realiza-se o perfil biofísico fetal, que utiliza ultrassonografia em tempo real e tem duração de até 30 minutos.
São avaliados a frequência cardíaca, os movimentos respiratórios, a movimentação global e o volume de líquido amniótico, sendo atribuído um escore de 0 a 10, parâmetro importante para orientar decisões clínicas sobre a condução do parto.
Quais os parâmetros normais da frequência cardíaca fetal?
A FHR aumenta progressivamente nas primeiras semanas de gestação, seguindo o seguinte padrão:
- 110 bpm (média) em 5 a 6 semanas;
- 170 bpm em 9 a 10 semanas.
Isso é seguido por uma diminuição, que se torna, em média:
- 150 bpm em 14 semanas;
- 140 bpm em 20 semanas;
- 130 bpm ao termo.
Esse padrão reflete o desenvolvimento fisiológico do sistema cardíaco fetal, sendo um parâmetro importante para o acompanhamento do crescimento e bem-estar do feto.
Alterações e sinais de alerta fetal
Uma frequência cardíaca fetal anormal, seja lenta (bradicardia) ou rápida (taquicardia), é motivo de atenção, pois pode indicar sofrimento fetal, hipóxia ou outras condições clínicas que requerem investigação imediata. Os valores de referência são:
- Menor que 100 bpm antes de 6,3 semanas de gestação ou menor que 120 bpm entre 6,3 e 7 semanas.
- Maior que 160-180 bpm em 5,7 semanas. Quando estiver em torno de 170 bpm, pode ser classificada como taquicardia fetal limítrofe.
Como fazer a interpretação dos resultados?
Alguns aspectos precisam ser olhados com cuidado para a interpretação adequada dos resultados dos exames.
Olhe o ritmo normal
A FHR costuma ficar entre 110 e 160 bpm. Se estiver dentro dessa faixa, é um bom sinal; fora dela (muito alta ou muito baixa) exige atenção.
Verifique a variabilidade
As oscilações da frequência cardíaca, conhecidas como variabilidade, refletem a resposta do feto ao ambiente. Boa variabilidade é um sinal de bem-estar, enquanto baixa ou ausente exige atenção médica.
Procure por acelerações
Acelerações (picos curtos para cima) são tranquilizadoras, e geralmente mostram que o feto está responsivo e bem oxigenado.
Analise as desacelerações
- Precoces: surgem junto com a contração e geralmente não representam risco.
- Tardias: aparecem após a contração e podem indicar problemas no fluxo placentário.
- Variáveis: ocorrem de forma repentina, frequentemente por compressão do cordão, e a gravidade depende da intensidade e da frequência.
Classifique o traçado de maneira prática
As diretrizes médicas usam categorias simples: traçado normal, indeterminado (exige observação/medidas para melhorar a oxigenação) ou anormal (ações imediatas e avaliação para parto).
Leia também: Como interpretar e identificar contrações no cardiotocografia com precisão
Quais são os equipamentos de monitoramento fetal mais usados?
Os equipamentos médicos obstétricos usados no exame são:
Fetoscópio
Ele é uma variação do estetoscópio comum e usado para ausculta manual.
Ultrassom Doppler
É um aparelho para detecção de ondas sonoras. O modelo Doppler Fetal Pocket SD1 EDAN, por exemplo, é portátil, compacto e de alto desempenho, indicado para a ausculta fetal não invasiva.
Ele possui tecnologia de onda pulsada com menor exposição ultrassônica, permitindo detecção precisa dos batimentos cardíacos fetais a partir da 10ª semana de gestação.
Cardiotocógrafo
O cardiotocógrafo é um aparelho utilizado para monitorar a frequência cardíaca fetal (FHR) tanto nas semanas que antecedem o parto quanto durante o trabalho de parto.
Ele é formado por um transdutor posicionado no abdômen da mãe e outro sobre o fundo do útero para registrar as contrações, além de contar com o monitor eletrônico fetal.
Existem diversos modelos no mercado, dos portáteis como Monitor Fetal Cardiotocógrafo F3 EDAN até os mais avançados como o Monitor Fetal Materno F6 Express Gemelar 2 US 1 Toco EDAN, que permite inclusive a avaliação de gestação de gêmeos, ambos contam com interface intuitiva que permite manuseio sem grandes dificuldades.
Quais são os benefícios do monitoramento adequado em gestantes?
Para a gestante, contar com um acompanhamento adequado faz toda a diferença, especialmente porque ele possibilita:
Detecção precoce de hipóxia
O acompanhamento da frequência cardíaca fetal permite identificar sinais de falta de oxigênio. Essa condição é grave e pode comprometer a saúde do bebê, exigindo desde simples mudanças na posição materna até, em situações críticas, a realização de um parto de emergência.
Identificação de padrões
O monitoramento contínuo possibilita reconhecer variações importantes, como desacelerações prolongadas ou baixa variabilidade da frequência, que podem indicar riscos e precisam de atenção médica.
Orientação para intervenções
Com base nos resultados, a equipe pode agir de forma imediata, por exemplo, ajustando a posição da gestante para melhorar a oxigenação do feto.
Quando há indícios de risco, as informações obtidas podem orientar a escolha pelo parto vaginal operatório ou pela cesariana, garantindo maior segurança para mãe e o bebê.
O monitoramento fetal é uma das ações mais importantes para garantir o bem-estar do bebê e proporcionar maior tranquilidade nos cuidados com gestantes. Quando realizado de forma adequada, ele permite diagnósticos precisos, intervenções rápidas e escolhas mais seguras durante o parto, contribuindo para uma gestação monitorada e mais protegida.
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Saber como comprar um eletrocardiógrafo exige atenção a critérios como qualidade, número de canais, praticidade no uso e suporte técnico. É importante avaliar a credibilidade do fornecedor, comparar custos e funcionalidades, garantindo segurança, precisão nos exames e melhor custo-benefício para a clínica ou hospital.
A escolha de um eletrocardiógrafo exige um planejamento criterioso, considerando um equipamento de cardiologia necessário para a realização do eletrocardiograma.
Mais do que adquirir um aparelho, é preciso avaliar critérios técnicos, regulamentações e recursos que assegurem a precisão, confiabilidade e segurança ao paciente.
A decisão impacta a prática clínica e a eficiência dos serviços hospitalares, demandando profissionais capacitados para o correto manuseio do dispositivo. Confira, a seguir, como comprar um eletrocardiógrafo!
O que é e como funciona o eletrocardiógrafo?
O eletrocardiógrafo é um equipamento médico usado na realização do eletrocardiograma (ECG). Ele tem como objetivo registrar a atividade elétrica do miocárdio, permitindo a detecção de arritmias, isquemias e outras alterações cardiológicas.
O funcionamento se baseia na colocação de eletrodos na superfície cutânea do paciente, os quais captam a atividade elétrica do miocárdio.
Então, o eletrocardiógrafo amplifica, filtra e processa os sinais, removendo ruídos e interferências externas para registrar o traçado com clareza.
Como comprar um eletrocardiógrafo?
A compra de um eletrocardiógrafo pode ser feita por meio de lojas especializadas tanto físicas quanto online.
Uma máquina de eletrocardiograma custa entre R$2,5 mil e R$50 mil, mas esse valor pode aumentar de acordo com fatores como marca, modelo e recursos.
Por sua vez, o valor do eletro de coração é impactado diretamente pela clínica ou hospital em que ele é realizado. Em média, o valor fica entre R$50 a R$200, variando conforme a região e o tipo de exame, o que pode aumentar.
Como escolher um eletrocardiógrafo: pontos técnicos essenciais
O primeiro aspecto a ser avaliado é o registro ativo junto à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Além disso, é recomendada atenção a pontos como o sistema de proteção contra desfibrilador, que preserva tanto o aparelho quanto o paciente em situações de parada cardiorrespiratória, e a presença de ventosas com seis eletrodos, essenciais para exames de rotina, bem como:
1. Tamanho e design
Modelos compactos oferecem maior praticidade, especialmente em ambientes com restrição de espaço, sem comprometer a qualidade do exame. Além disso, facilitam a higienização e a segurança do armazenamento.
2. Conectividade
Equipamentos de diagnóstico com conexão USB ou wireless permitem a transmissão rápida dos dados para sistemas hospitalares, mas também a alimentação do aparelho por notebooks, garantindo autonomia em locais com restrição de energia elétrica.
3. Usabilidade do software
Softwares intuitivos, mas robustos, reduzem o tempo de execução dos exames e diminuem a curva de aprendizado da equipe. Além disso, interfaces bem projetadas contribuem para minimizar erros operacionais.
4. Desempenho técnico
Especificações como taxa de amostragem, resolução dos sinais, filtros de ruído e capacidade de detecção automática de arritmias precisam ser analisadas cuidadosamente. Um modelo de alta performance assegura a captura de dados mais fidedignos, contribuindo para diagnósticos precisos e intervenções oportunas.
Tipos de eletrocardiógrafos
Os tipos de aparelhos de eletrocardiograma são:
- Eletrocardiógrafo portátil: equipamento leve e fácil de transportar, ideal para atendimentos domiciliares ou locais com espaço reduzido.
- Eletrocardiograma elétrico: funciona conectado à rede elétrica, indicado para uso contínuo em clínicas e hospitais.
- Eletrocardiograma a bateria: operação sem fio e independente da rede elétrica, útil em emergências ou locais sem energia constante.
Leia também: Tipos de ECG e aplicações na prática clínica
Principais modelos e acessórios
Além dos tipos, é importante conhecer os modelos de eletrocardiógrafos, divididos em: analógicos, que imprimem os traçados em papel e digitais, que permitem a visualização e o armazenamento dos exames diretamente em sistemas eletrônicos.
Atualmente, a literatura e a prática hospitalar apontam para a preferência pelo digital, devido à integração com prontuários eletrônicos, maior precisão na análise e redução de custos com insumos físicos.
Critérios para escolher um modelo de eletrocardiógrafo adequado
A compra de equipamentos médicos, como o eletrocardiógrafo, deve considerar critérios alinhados às necessidades do local em que será utilizado.
Capacidade de integração
É importante analisar conectividade e integração nativa ao sistema de prontuário eletrônico (PEP) ou ao sistemas de gestão hospitalar (HIS) da instituição. Essa compatibilidade reduz retrabalho, otimiza processos e garante rastreabilidade clínica.
Recursos de apoio diagnóstico avançado
Modelos modernos oferecem algoritmos inteligentes de análise automática de traçados, alguns baseados em inteligência artificial. Isso não substitui a avaliação médica, mas pode acelerar a triagem de casos críticos e apoiar o cardiologista na tomada de decisão.
Escalabilidade e perfil de uso
A escolha deve considerar o volume esperado de exames e o perfil dos pacientes atendidos.
Clínicas, por exemplo, podem priorizar modelos de 3 canais. Já os hospitais costumam demandar equipamentos de 12 canais, com maior detalhamento diagnóstico.
Suporte técnico e disponibilidade de peças
A decisão deve incluir uma análise da rede de assistência técnica, tempo médio de resposta em reparos e disponibilidade de peças originais no mercado. Um equipamento robusto, mas sem suporte local eficiente, pode se tornar inviável no médio prazo.
Leia também: Você ainda usa o eletrocardiógrafo de maneira convencional?
Como identificar um eletrocardiógrafo desqualificado?
Um eletrocardiógrafo desqualificado compromete três pontos essenciais: segurança, precisão do exame e confiabilidade no uso diário. Detectar esses sinais antes da compra evita riscos clínicos e gastos desnecessários.
Nos consultórios particulares, os modelos analógicos podem atender bem, mas apresentam limitações: exigem papel específico e os registros impressos se apagam após alguns anos.
Já os digitais oferecem vantagens importantes, como armazenamento de longo prazo, portabilidade, envio de arquivos e integração de laudos, sendo mais indicados para clínicas e exames ocupacionais.
Também devem ser evitados aparelhos que:
- Não oferecem portabilidade;
- Possuem softwares confusos ou pouco intuitivos;
- Apresentam alto custo sem entregar benefícios adicionais.
Manutenção de eletrocardiógrafos e assistência técnica
A manutenção preventiva deve seguir protocolos regulares definidos pelo fabricante e pelas normas técnicas, como as da ABNT NBR IEC 60601, que tratam da segurança e desempenho de equipamentos eletromédicos. Entre os procedimentos:
- Calibração periódica, para assegurar que os sinais captados representem com precisão a atividade do monitor cardíaco;
- Testes de segurança elétrica, garantindo que não haja riscos ao paciente ou ao operador;
- Verificação de cabos e eletrodos, já que falhas nesses componentes são causas comuns de ruídos ou perda de sinal;
- Atualização do software, quando disponível, para correções de falhas e melhoria de desempenho.
Mesmo com o controle preventivo, falhas podem acontecer. Nesse caso, é importante contar com assistência técnica hospitalar autorizada, que utilize peças originais e siga padrões de qualidade estabelecidos pelo fabricante.
Tecnologia e inovação nos modelos atuais
Os modelos mais modernos contam com conectividade avançada, permitindo a integração direta com sistemas de gestão hospitalar (HIS) e prontuário eletrônico do paciente. Isso elimina etapas manuais de registro, reduz erros de transcrição e melhora a rastreabilidade das informações clínicas.
Modelos compactos e conectados a tablets ou smartphones vêm ganhando espaço, principalmente em serviços de atenção primária e programas de saúde ocupacional. Essa inovação possibilita a realização do exame em locais remotos, com transmissão instantânea dos dados para especialistas à distância.
A escolha do eletrocardiógrafo influencia a precisão diagnóstica e a eficiência do hospital, sendo necessário considerar aspectos técnicos, suporte e recursos inovadores. Após conhecer esses pontos essenciais, explore os modelos disponíveis na MA Hospitalar e selecione a opção que oferece o melhor equilíbrio entre tecnologia, precisão e custo-benefício. E caso queira mais informações, entre em contato!
A importância do monitoramento fetal na gestação
O monitoramento da frequência cardíaca fetal é um procedimento essencial durante a gestação, especialmente no acompanhamento de gestantes com fatores de risco ou complicações. A monitorização da frequência cardíaca fetal (FCF) permite avaliar a saúde do bebê, identificando padrões normais e anormais do coração fetal.
Existem diversos tipos de aparelhos no mercado, como cardiotocógrafos e detector fetal portátil, que proporcionam ao médico dados cruciais para tomar decisões clínicas informadas. Mas como escolher o monitor ideal? Neste artigo, discutimos os critérios para selecionar um monitor de frequência cardíaca fetal eficaz, com destaque para as soluções da Edan e o modelo SD-1, que têm se destacado pela precisão, praticidade e custo-benefício.
O que é um monitor de frequência cardíaca fetal?
Um monitor de frequência cardíaca fetal (FCF) é um dispositivo que detecta e registra a atividade cardíaca do feto. Ele é essencial para monitorar a saúde do bebê, especialmente em casos de gestação de risco ou complicações que possam afetar o bem-estar do feto. Durante o exame, os sinais emitidos pelo coração fetal são captados por sensores que transmitem a informação para um display, permitindo ao médico observar o ritmo cardíaco fetal em tempo real.
Tipos principais de monitores de frequência cardíaca fetal:
- Cardiotocógrafo: Aparelho mais avançado, que além de monitorar a frequência cardíaca fetal, também avalia as contrações uterinas. Ideal para ambientes hospitalares e clínicas de ginecologia e obstetrícia.
- Detector fetal portátil: Equipamento mais simples, utilizado para escutar os batimentos cardíacos do bebê, recomendado para uso domiciliar ou em consultórios médicos de rotina.
Como escolher o monitor de frequência cardíaca fetal ideal?
A escolha do monitor de frequência cardíaca fetal depende de vários fatores, incluindo o ambiente em que será utilizado, a necessidade de mobilidade, o tipo de monitoramento exigido e o orçamento disponível. Abaixo, destacamos os principais aspectos que devem ser avaliados:
1. Tipo de monitoramento necessário
Se a intenção é apenas escutar os batimentos cardíacos de maneira simples e prática, o detector fetal portátil pode ser suficiente. Já em casos onde é necessário um monitoramento mais completo da saúde fetal, incluindo a avaliação das contrações uterinas, o cardiotocógrafo é mais adequado, pois oferece uma análise mais detalhada e precisa.
2. Facilidade de uso
Em ambientes clínicos, como consultórios ou hospitais, a praticidade e a facilidade de uso do aparelho são essenciais para garantir que o exame seja realizado de forma eficiente e sem complicações. Os cardiotocógrafos da Edan são conhecidos por suas interfaces intuitivas e telas sensíveis ao toque, facilitando o trabalho do profissional de saúde.
3. Portabilidade
Se o aparelho será utilizado em diferentes locais (como clínicas móveis ou em domiciliares), a portabilidade é um fator importante. O detector fetal portátil SD-1 da Edan é extremamente compacto e leve, tornando-o ideal para uso domiciliar ou em consultas rápidas.
4. Precisão na medição
A precisão da medição é essencial para que o diagnóstico seja confiável. O monitor de frequência cardíaca fetal deve ser capaz de identificar tanto batimentos cardíacos normais quanto batimentos anormais com alto grau de sensibilidade. O cardiotocógrafo Edan e o detector fetal SD-1 são projetados para fornecer medições precisas e confiáveis, sendo altamente recomendados por profissionais da área obstétrica.
5. Custo-benefício
O custo-benefício é sempre um critério importante na escolha de qualquer equipamento médico. Enquanto o cardiotocógrafo tende a ter um custo mais alto devido à sua tecnologia avançada, o detector fetal portátil oferece uma solução mais acessível sem comprometer a precisão, ideal para quem busca uma opção mais simples e econômica.
Produtos recomendados da MA Hospitalar
Cardiotocógrafo F3 da Edan
O cardiotocógrafo F3 da Edan é um dispositivo completo que oferece monitoramento contínuo da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. Com uma tela sensível ao toque de alta definição, ele oferece facilidade de leitura e gráficos claros. É um excelente modelo para consultórios, clínicas obstétricas e hospitais, oferecendo uma análise precisa da saúde fetal.
Principais características:
- Monitoramento contínuo da FCF e contrações uterinas.
- Tela LCD colorida e interface intuitiva.
- Relatórios automáticos e fácil integração com sistemas de gestão de pacientes.
- Compatível com diferentes sensores e transdutores, adaptando-se à necessidade de cada caso.
Detector Fetal Portátil SD-1 da Edan
O SD-1 da Edan é um modelo portátil e compacto, ideal para uso domiciliar ou em consultórios médicos. Este dispositivo é ideal para gestantes de baixo risco que desejam monitorar a saúde do bebê entre as visitas médicas.
Principais características:
- Tecnologia Doppler para uma escuta clara dos batimentos cardíacos fetais.
- Tela LCD de fácil leitura.
- Portátil e leve, perfeito para uso em diferentes ambientes.
- Bateria recarregável de longa duração, ideal para uso contínuo.
Conclusão
A escolha do monitor de frequência cardíaca fetal deve ser feita com base nas necessidades clínicas, no orçamento disponível e na facilidade de uso. Se o objetivo for um monitoramento contínuo e preciso em ambientes hospitalares, o cardiotocógrafo é a melhor opção. Para consultas de rotina ou monitoramento domiciliar, o detector fetal portátil pode ser a solução ideal, oferecendo praticidade e precisão a um custo mais acessível.
Com modelos como o cardiotocógrafo F3 e o detector fetal SD-1, a Edan oferece equipamentos de alta qualidade que atendem às necessidades de diferentes ambientes clínicos. Entre em contato com a MA Hospitalar para adquirir o modelo que melhor se adapta às suas exigências, garantindo a segurança e o bem-estar das gestantes e bebês.
Fontes:
A Review of Fetal Heart Rate Monitoring: Methods and Accuracy
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5708393/
The Role of Cardiotocography in Obstetrics
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0029784413002636
Cardiotocography and its Clinical Application in Obstetrics
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29194161/
Fetal Heart Rate Monitoring: A Practical Guide for Obstetricians
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6156327/
The Use of Doppler Ultrasound in the Detection of Fetal Heart Rate
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/01443615.2017.1310345
Saiba como identificar contrações na cardiotocografia, com destaque para os sinais visuais no traçado uterino, como a formação de curvas suaves e regulares.
A cardiotocografia é um dos principais métodos de monitorização fetal na prática obstétrica moderna, sendo essencial para avaliar a vitalidade fetal e antecipar riscos relacionados ao trabalho de parto.
A interpretação, isto é, saber como identificar contrações na cardiotocografia, precisa do registro gráfico das contrações uterinas e da frequência cardíaca fetal é determinante para prevenir episódios de sofrimento fetal, especialmente em gestações de risco.
Neste artigo, abordamos os parâmetros técnicos para leitura do traçado uterino, a identificação de contrações no exame de cardiotocografia e os padrões de alerta que devem ser reconhecidos em tempo real, visando à tomada de decisões clínicas mais seguras.
Importância da identificação precisa das contrações no traçado uterino
O monitoramento da atividade uterina é parte essencial da avaliação da vitalidade fetal, principalmente em partos de evolução prolongada ou em gestações com complicações prévias.
As contrações uterinas, quando frequentes ou de intensidade aumentada, podem comprometer a oxigenação placentária e reduzir a variabilidade da frequência cardíaca fetal — um dos primeiros sinais de sofrimento fetal iminente.
Por isso, a capacidade de identificar contrações no cardiotocografia com precisão é crítica para o planejamento de intervenções oportunas, como uso de tocolíticos, mudança na posição materna ou indicação de parto de urgência.
Parâmetros técnicos para leitura do traçado de contrações
A leitura do traçado uterino no cardiotocógrafo baseia-se em três parâmetros principais:
- Frequência das contrações: número de contrações em um período de 10 minutos;
- Duração: tempo de cada contração, geralmente entre 30 e 90 segundos;
- Intensidade: refletida pela altura do traçado na curva tocodinâmica. Pode ser subjetiva quando medida por dispositivos externos ou mais precisa por sensores intrauterinos.
Na interpretação do cardiotocógrafo, o ideal é correlacionar os momentos de pico da contração com variações concomitantes na frequência cardíaca fetal, buscando padrões como desacelerações precoces, tardias ou variáveis.
Vale destacar que o uso de sensores externos, embora prático, está sujeito a interferências, especialmente em pacientes com obesidade ou movimentação fetal excessiva.
Nessas situações, a monitorização intrauterina pode ser recomendada, conforme diretrizes da FIGO (International Federation of Gynecology and Obstetrics).
Como identificar contrações no exame de cardiotocografia
A identificação de contrações no cardiotocografia deve ser feita por meio da leitura da curva inferior do traçado. Cada contração é representada por uma elevação no gráfico, cuja base larga e formato arredondado diferenciam-se das variações abruptas causadas por artefatos ou movimentações externas.
A interpretação correta depende de:
- Reconhecimento do padrão basal da paciente (pode variar conforme idade gestacional e paridade);
- Avaliação da regularidade das elevações no traçado;
- Análise da sincronia entre a curva tocodinâmica e a curva da frequência cardíaca fetal;
- Eliminação de ruídos ou distorções por mau posicionamento do transdutor.
O padrão ideal é o de contrações moderadas e regulares, espaçadas entre 2 a 5 em 10 minutos, com retorno adequado da FC fetal ao fim de cada pico. Alterações nesse ritmo podem indicar hiperatividade uterina ou risco de hipóxia fetal, exigindo ação imediata.
Contar com equipamentos de cardiotocografia de alta sensibilidade e calibração adequada é essencial para garantir a fidedignidade dos registros.
Leia também: Como escolher um monitor de cardiotocografia
Quais os padrões de contrações na cardiotocografia?
Na prática clínica, identificar contrações no cardiotocografia exige atenção a alguns padrões típicos do traçado uterino. O registro gráfico dessas contrações aparece na parte inferior do exame (canal uterino) e se caracteriza por elevações suaves e regulares na linha de base.
Os principais aspectos a observar incluem:
- Início, pico e término da contração: no gráfico, isso se traduz por uma subida gradual, um ponto de máximo e uma descida igualmente gradual;
- Frequência: diz respeito ao número de contrações em um período de 10 minutos. Frequências muito altas podem indicar atividade uterina excessiva;
- Duração: normalmente varia entre 30 e 90 segundos por contração. Contrações mais longas devem ser monitoradas com atenção;
- Intervalos: o espaço entre uma contração e outra ajuda a avaliar se o útero tem tempo adequado para relaxar.
Esses dados são fundamentais para interpretar se o padrão de contrações é fisiológico ou se há sinais de alerta que demandam avaliação mais cuidadosa.
Reconhecimento de padrões que indicam alerta
A correlação entre contrações uterinas e alterações na frequência cardíaca fetal é o principal marcador de alerta em cardiotocografia. Dentre os padrões que exigem atenção imediata, destacam-se:
- Desacelerações tardias: ocorrem após o pico da contração e podem indicar insuficiência placentária;
- Taquissistolia: mais de cinco contrações em 10 minutos, o que pode comprometer a perfusão placentária;
- Redução da variabilidade da FC fetal: associada a hipóxia, acidose fetal ou depressão do sistema nervoso central;
- Padrão sinusoidal: traçado regular em forma de onda, geralmente relacionado a anemias fetais graves ou sofrimento fetal avançado.
Esses achados devem ser avaliados com base no histórico gestacional, comorbidades maternas e uso de medicações, exigindo intervenção clínica ou obstétrica conforme protocolos de cada instituição.
Leia também: Ultrassom obstétrico: tipos, indicações e papel no pré-natal
Interpretação em gestações de risco
A cardiotocografia para hospitais e clínicas com atendimento de gestações de alto risco deve ser realizada com protocolos mais rigorosos e acompanhamento multiprofissional. Nestes casos, o registro de contrações uterinas deve ser contínuo, especialmente em pacientes com:
- Hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia;
- Diabetes mellitus;
- Restrição de crescimento intrauterino (RCIU);
- Histórico de perdas gestacionais;
- Uso de indutores do parto.
Estudos recentes, como o publicado pelo NIH (National Institute of Health), apontam que, em populações de risco, a monitorização contínua pode reduzir a mortalidade perinatal quando combinada com avaliação clínica criteriosa.
Além disso, é essencial que a equipe esteja capacitada para interpretar os traçados de forma precisa e rápida. Investir em treinamento em monitorização fetal contribui significativamente para a padronização das condutas e a segurança do cuidado obstétrico.
Confira a seção de treinamentos na página de serviços da MA Hospitalar
Os monitores fetais F3 e F6 da Edan garantem precisão no acompanhamento da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas. O F3 é compacto e portátil, ideal para uso em clínicas, hospitais e consultórios obstétricos, enquanto o F6 oferece recursos avançados para análises mais detalhadas no acompanhamento anteparto e intraparto.
Saber como identificar contrações no cardiotocografia é uma competência técnica indispensável em ambientes obstétricos. A interpretação correta do traçado uterino e sua correlação com os parâmetros fetais permite ações imediatas frente a sinais de sofrimento, contribuindo diretamente para a redução de riscos ao feto e à mãe.
Se você busca equipamentos de cardiotocografia de alta precisão, ideais para instituições que prezam por qualidade diagnóstica e segurança assistencial, conheça as soluções da MA Hospitalar e eleve o padrão do cuidado obstétrico em sua instituição.