A pressão arterial pode ser medida com diferentes tipos de aparelhos, como o esfigmomanômetro e o monitor multiparâmetro — cada um deles indicado para contextos específicos.
A pressão arterial é um dos parâmetros mais importantes para o monitoramento clínico de sinais vitais e o acompanhamento da saúde cardiovascular das pessoas, especialmente em ambientes clínicos e hospitalares.
Afinal, sua aferição revela informações clínicas importantes para a avaliação dos pacientes, como sinais de desenvolvimento de possíveis doenças crônicas.
Portanto, a precisão da medição influencia na conduta clínica adotada pelo profissional de saúde durante o tratamento do paciente. E essa precisão depende da aplicação correta de técnicas de aferição da pressão arterial.
Neste artigo, explicaremos como aplicar essa técnica e quais aparelhos podem ser usados para essa finalidade.
O que é pressão arterial?
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia o sangue para todo o corpo. Esse processo é influenciado por fatores como a força da contração cardíaca, o volume de sangue circulante e a resistência das paredes dos vasos sanguíneos.
O valor mais alto da pressão arterial, registrado no momento em que o coração se contrai para bombear o sangue, é chamado de pressão sistólica. Já o valor mais baixo, registrado quando o coração relaxa entre os batimentos, é conhecido como pressão diastólica.
Conforme as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a pressão arterial é considerada normal quando não ultrapassa 120 a 129 mmHg para a sistólica e 80 a 84 mmHg para a diastólica. Porém, esses valores podem variar conforme a idade.
Importância de monitorar a pressão arterial
O monitoramento da pressão arterial é importante para a avaliação da saúde cardiovascular do paciente. Alterações nos níveis considerados normais desse parâmetro podem indicar a presença de comorbidades, como doenças relacionadas à hipertensão arterial (pressão alta).
Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a hipertensão é uma condição silenciosa que afeta cerca de 27,9% da população brasileira.
Quando não tratada adequadamente, pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
Além de impactar significativamente a qualidade de vida dos portadores, a hipertensão também exige atenção especial em procedimentos que envolvem anestesia.
Durante cirurgias, pacientes hipertensos enfrentam riscos adicionais devido às possíveis flutuações na pressão arterial causadas pela anestesia. Essas variações podem sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos, aumentando o risco de complicações como arritmias e infartos.
Esses dados reforçam a importância de compreender os mecanismos de regulação da pressão arterial e realizar sua aferição corretamente.
Além desse conhecimento ser indispensável para o monitoramento da saúde cardiovascular, ele também contribui para a segurança dos pacientes em procedimentos anestésicos.
Principais tipos de aparelhos para aferir a pressão arterial
Existem diferentes aparelhos para medir esse indicador de saúde. Dependendo das suas características, eles são indicados para uso doméstico, profissional ou hospitalar. Conheça a seguir as variações desse equipamento, disponíveis no mercado:
Esfigmomanômetros
Os esfigmomanômetros são aparelhos manuais que utilizam um manguito inflável para medir a pressão.
Por conta da sua precisão e confiabilidade, esses modelos são usados por profissionais de saúde durante a avaliação de pacientes. No entanto, exigem treinamento técnico para a realização da leitura correta do resultado.
Esses esfigmomanômetros manuais podem ser encontrados em duas versões:
- Aneroides: também conhecidos como aparelhos de pressão arterial com manômetro, são leves, portáteis e exigem o uso de um estetoscópio para a realização de leituras. São indicados para uso profissional em clínicas, consultórios, atendimentos domiciliares e hospitalares;
- Coluna de mercúrio: tradicionalmente usados em consultórios médicos, são mais pesados e também necessitam do uso de um estetoscópio. Contudo, devido a preocupações ambientais e de segurança relacionadas ao mercúrio, seu uso tem diminuído.
Aparelhos de pressão automáticos e semiautomáticos
Também conhecidos como aparelhos digitais, oferecem uma alternativa prática e rápida para aferir a pressão arterial.
Os modelos automáticos permitem a medição com apenas um botão, dispensando o uso de estetoscópio e a necessidade de insuflar o manguito manualmente.
Esses aparelhos são projetados para serem fáceis de usar e podem até incluir tecnologias adicionais, como o armazenamento de leituras anteriores.
Já os modelos semiautomáticos exigem alguma interação do usuário, como a necessidade de insuflar manualmente o manguito. No entanto, o processo de leitura é feito automaticamente pelo aparelho, que normalmente mostra os resultados em uma tela digital.
Ambos os tipos estão disponíveis em versões de pulso e braço. Embora tenham menor precisão, são recomendados para uso doméstico devido à sua praticidade e facilidade de operação.
Monitores multiparâmetros
Os monitores multiparâmetros são aparelhos digitais de alta precisão projetados para uso exclusivo de profissionais de saúde habilitados.
Além de aferir a pressão, esses equipamentos também monitoram outros sinais vitais do paciente, como frequência cardíaca, saturação de oxigênio e temperatura corporal.
Por conta da sua complexidade, alta precisão avançada e capacidade avançada de monitoramento de múltiplos indicadores de saúde, esses monitores são usados em situações específicas. Por exemplo, em unidades de terapia intensiva (UTIs), salas cirúrgicas e emergências.
Nesses ambientes, o acompanhamento contínuo dos sinais vitais é essencial para orientar a definição de condutas adequadas de prática clínica.
Como aferir a pressão arterial corretamente?
A aplicação correta das técnicas de aferição da pressão arterial requer conhecimento, atenção aos detalhes e o cumprimento rigoroso de recomendações para garantir resultados precisos.
Confira a seguir o passo a passo para realizar esse procedimento corretamente, utilizando o esfigmomanômetro manual, considerado o dispositivo mais utilizado na prática clínica:
- Prepare o paciente: ele deve descansar por 5 a 10 minutos antes da medição;
- Posicione o paciente: certifique-se de que o paciente está sentado, com as costas apoiadas, pés no chão e pernas descruzadas. O braço deve estar exposto e apoiado em uma superfície firme, à altura do coração, com a palma voltada para cima;
- Selecione o manguito: escolha um manguito com largura equivalente a 40% da circunferência do braço do paciente e comprimento correspondente a 80% da mesma circunferência;
- Posicione o manguito: coloque o manguito 2 a 3 cm acima do cotovelo, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial do paciente;
- Posicione o estetoscópio: insira o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para fora. Posicione a campânula sobre a artéria braquial, na parte anterior do cotovelo, aplicando uma leve pressão para não interferir na circulação;
- Infle o manguito: palpe o pulso radial e infle rapidamente o manguito até o pulso desaparecer. Continue insuflando até atingir 20 a 30 mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece;
- Faça a deflação: inicie a deflação lentamente, na velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo, o que permite ouvir os sons de Korotkoff;
- Faça a leitura: registre a pressão sistólica (PAS) quando ouvir o primeiro som audível (fase I dos sons de Korotkoff) e anote a pressão diastólica (PAD) quando os sons desaparecerem completamente (fase V).
Fatores que podem interferir na precisão da medição
A precisão da aferição pode ser afetada pelas condições fisiológicas do paciente, uso incorreto do equipamento e técnicas inadequadas de medição.
No caso do paciente, fatores como estresse, dor, agitação ou atividade física recente podem elevar temporariamente a pressão arterial, comprometendo a leitura. Por isso, esses estados fisiológicos devem ser considerados antes da medição para evitar resultados imprecisos.
Já o uso incorreto do aparelho medidor pode estar relacionado a várias causas, como a utilização de equipamentos mal calibrados ou defeituosos, o uso de manguito do tamanho incorreto para o paciente e o posicionamento incorreto da braçadeira.
O profissional de saúde responsável pela aferição também precisa tomar alguns cuidados para evitar erros durante a leitura. Eles incluem o posicionamento inadequado do aparelho e do estetoscópio, a interação com o paciente e vieses inconscientes (como preferência por números pares).
Para evitar esses erros, os profissionais de saúde precisam investir em capacitação técnica e atualização contínua sobre as técnicas de aferição de pressão arterial.
Além disso, eles precisam utilizar equipamentos de alta qualidade, calibrados e confiáveis para garantir a leitura precisa da pressão dos pacientes.
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Realizar o autoteste diário dos carrinhos de anestesia GE é uma etapa simples, rápida e essencial para garantir a segurança no centro cirúrgico.
Você sabia que realizar o autoteste de um carrinho de anestesia pode ser a diferença entre um procedimento cirúrgico seguro e um imprevisto crítico?
Essa prática simples, mas essencial, ajuda a assegurar que tudo estará em pleno funcionamento antes de qualquer cirurgia.
Por que o autoteste dos carrinhos de anestesia é indispensável?
No centro cirúrgico, a segurança é inegociável. O carrinho de anestesia, peça central para o suporte vital do paciente durante a cirurgia, precisa estar 100% operacional.
O autoteste dos carrinhos de anestesia GE Healthcare é a ferramenta que garante isso.
Ele permite que a equipe identifique falhas ou irregularidades logo no início do dia, reduzindo drasticamente os riscos durante os procedimentos. Um pequeno teste diário pode evitar grandes problemas.
A praticidade do autoteste dos carrinhos GE Healthcare
Com os carrinhos de anestesia GE, o autoteste não é um processo demorado ou complexo. Pelo contrário:
- Rápido: em apenas 3 minutos, o teste é concluído.
- Intuitivo: a interface amigável com ilustrações orienta cada passo.
- Acessível: qualquer membro da equipe — técnicos, enfermeiros ou médicos — consegue realizar o teste com facilidade.
Isso significa que o equipamento pode ser validado rapidamente e sem complicações, deixando a equipe com mais tempo para se concentrar na preparação do paciente e no planejamento da cirurgia.
Impacto direto na rotina do centro cirúrgico
Quando o carrinho de anestesia passa pelo autoteste, a equipe ganha confiança.
Saber que o equipamento está funcionando perfeitamente elimina incertezas e permite que o foco seja integralmente direcionado ao paciente.
Além disso, o autoteste simplificado da GE otimiza a rotina, reduzindo o tempo gasto com checagens e aumentando a eficiência do fluxo de trabalho no centro cirúrgico.
- Leia também: os desafios no centro cirúrgico.
Qualidade e segurança GE Healthcare: um diferencial confiável
Os sistemas de anestesia da GE Healthcare, como os modelos da linha Carestation, são amplamente reconhecidos por sua robustez tecnológica e confiabilidade, estabelecendo novos padrões de segurança e eficiência no ambiente cirúrgico.
Um dos diferenciais mais notáveis é o sistema de autoteste inteligente, que vai além de uma simples verificação de rotina.
Ele realiza uma análise detalhada dos componentes críticos antes de cada uso, garantindo que a máquina esteja pronta para atender às necessidades do paciente com o máximo de segurança e precisão.
Além disso, os sistemas Carestation são projetados para fornecer suporte clínico avançado, com monitoramento contínuo, dados em tempo real e integração com sistemas hospitalares.
Isso ajuda os anestesiologistas a tomar decisões informadas e a ajustar os níveis de anestesia de maneira personalizada e eficiente, otimizando tanto a experiência do paciente quanto os recursos utilizados.
Com um foco constante em inovação e manutenção preventiva, os sistemas de anestesia da GE Healthcare oferecem a tranquilidade de operar em um ambiente cirúrgico mais seguro, beneficiando pacientes e profissionais de saúde.
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Na MA Hospitalar, entendemos a importância de oferecer equipamentos médicos que aliem praticidade e segurança.
É por isso que disponibilizamos as soluções para anestesia da GE Healthcare, junto com suporte especializado para atender as necessidades do seu hospital.
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A escolha de um detector fetal é um momento importante tanto para gestantes quanto para profissionais de saúde que buscam um equipamento prático e confiável.
Se você está buscando um doppler fetal portátil, é provável que queira algo confiável, prático e fácil de usar.
Seja você uma gestante que deseja acompanhar os batimentos do bebê em casa ou um profissional de saúde que precisa de um equipamento ágil para consultas, saber como escolher o modelo ideal faz toda a diferença.
Neste artigo, vamos explicar o que é um doppler fetal, os principais pontos a serem considerados na escolha de um modelo portátil, e por que o SD1 da Edan é uma excelente opção.
O que é um doppler fetal e como ele funciona?
O doppler fetal é um equipamento utilizado para ouvir os batimentos cardíacos do bebê durante a gestação.
Ele funciona emitindo ondas de ultrassom que captam os movimentos do coração fetal e os convertem em som audível.
Para as gestantes, isso proporciona uma conexão especial com o bebê, enquanto para os profissionais de saúde, é uma ferramenta indispensável para monitoramento e acompanhamento pré-natal.
O que considerar ao escolher um doppler fetal portátil?
Existem diversos modelos no mercado, mas é importante avaliar alguns fatores antes de decidir:
- Portabilidade:
O equipamento deve ser leve e fácil de manusear, ideal para levar na bolsa ou para uso em diferentes ambientes.
- Qualidade do som:
O doppler precisa oferecer som claro, sem ruídos excessivos, para que seja possível ouvir os batimentos cardíacos com nitidez.
- Facilidade de uso:
Equipamentos com botões intuitivos e tela clara facilitam tanto para gestantes quanto para profissionais de saúde.
- Durabilidade e bateria:
Modelos com boa autonomia de bateria são mais práticos, especialmente para quem está em movimento.
- Certificação e segurança:
Certifique-se de que o doppler atende aos padrões de segurança, especialmente se for usado frequentemente.
SD1 da Edan: o melhor doppler fetal portátil
Após avaliar todas as características mencionadas, o SD1 da Edan se destaca como uma das melhores opções disponíveis no mercado.
Por que o SD1 da Edan é tão recomendado?
O SD1 Edan é uma das soluções mais completas e com ótimo custo-efetividade para quem está procurando um doppler fetal portátil completo e eficiente.
Confira algumas características importantes dessa solução:
- Compacto e leve: perfeito para uso em qualquer lugar.
- Som de alta qualidade: elimina ruídos e capta os batimentos do bebê com clareza impressionante.
- Tela LCD prática: fácil de ler, ideal tanto para mães quanto para profissionais.
- Confiabilidade: fabricado por uma marca reconhecida no mercado de saúde.
- Autonomia de bateria: dura mais, garantindo que você não ficará na mão quando mais precisar.
Seja para criar uma experiência emocionante para a gestante ou para garantir um monitoramento eficiente no pré-natal, o SD1 entrega tudo o que se espera de um doppler fetal portátil.
Encontre o SD1 da Edan na MA Hospitalar
Agora que você já sabe qual é o melhor doppler fetal portátil, que tal adquirir o seu com uma empresa de confiança?
Na MA Hospitalar, você encontra o SD1 da Edan e outros equipamentos médicos com garantia de qualidade e suporte especializado.
Já são mais de 20 anos fornecendo equipamentos, insumos e serviços para cuidado domiciliar, hospitais e clínicas – as melhores do país!
Prezamos pela qualidade de marcas renomadas, que reforçam a confiança mutua que temos com nossos clientes – e que é otimizada ainda mais através do nosso atendimento.
Nossa equipe está pronta para ajudar você a escolher a melhor solução para as suas necessidades.
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Para decidir como escolher monitor multiparâmetro é preciso considerar fatores como as funcionalidades existentes, autonomia de bateria, capacidade de personalização e boa usabilidade
O monitor multiparâmetro é um equipamento indispensável em diversos ambientes hospitalares, como clínica médica, hospitais, UTI, emergência e centros cirúrgicos. Sua principal função é analisar os sinais vitais dos pacientes e, assim, transmitir informações precisas para o corpo médico.
Justamente por se tratar de um aparelho tão importante, é que ele precisa estar sempre calibrado. Além disso, é fundamental considerar uma série de critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro para não errar na hora de comprar um.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura do artigo a seguir!
O que é monitor multiparâmetro?
Antes de aprender como escolher o melhor aparelho, é preciso entendê-lo completamente. Este monitor é um equipamento médico-hospitalar que tem como principal função auxiliar a equipe médica na tomada de decisões rápidas e assertivas, a partir de informações emitidas pelo corpo do paciente — como batimentos cardíacos, pressão sanguínea, saturação de oxigênio, temperatura, entre outros — especialmente em emergências.
Como funciona o monitor multiparâmetro?
O aparelho funciona coletando, processando e exibindo informações dos sinais vitais de uma pessoa em tempo real. Ele coleta sinais biológicos do usuário através de sensores e eletrodos distribuídos pelo corpo do paciente.
Os locais onde os eletrodos estarão variam de acordo com o parâmetro que deseja ser monitorado. Para os cardíacos, por exemplo, eles são colocados no peitoral, próximo ao coração.
Após a coleta, o monitor calcula e converte os sinais em números que deverão ser interpretados, a partir dos valores considerados normais, os chamados valores de referência.
Os dados são exibidos na tela do equipamento em formato de ondas, gráficos e números para leitura do profissional. A maioria dos aparelhos ainda emite um sinal de alerta quando os parâmetros ultrapassam o limite estabelecido para que, assim, o médico seja acionado e a análise feita agilmente.
Se houver qualquer anormalidade, a equipe médica conseguirá agir a tempo, aumentando as chances de sucesso no tratamento.
Por fim, o monitor multiparamétrico pode ser conectado e integrado a diversos sistemas hospitalares, como o prontuário eletrônico, enviando os dados do paciente em tempo real, permitindo que os profissionais monitorem o paciente a distância e armazene o histórico do mesmo.
Saiba ainda como o monitor multiparâmetro pode melhorar a eficiência do cuidado intensivo.
Como escolher monitor multiparâmetro?
Para não errar na escolha, é importante considerar os ambientes onde ele será utilizado e as possíveis necessidades da equipe médica, como monitoramento de pacientes cardíacos, respiratórios ou em pós-operatório.
Confira a seguir quais são os parâmetros básicos de um monitor multiparâmetro que podem te auxiliar na escolha da melhor opção:
Funcionalidades necessárias
Um dos principais critérios pensando em como escolher o monitor multiparâmetro é selecionar quais os critérios precisam ser monitorados com o equipamento. Os mais comuns são:
Sinais Vitais
Entre os principais estão sinais vitais analisados, se destacam o eletrocardiograma (ECG), pressão arterial não invasiva (PAM), pressão arterial invasiva (PAP), saturação de oxigênio (SpO2), temperatura, capnografia (EtCO2) e gases sanguíneos.
Personalização dos parâmetros
A personalização é essencial para que o monitor multiparamétrico se ajuste às necessidades do paciente e do ambiente em que será utilizado.
Alarmes e alertas
Os alarmes devem permitir seus ajustes, de acordo com diferentes medidas com alertas sonoros e visuais para a equipe identificar imediatamente qual o tipo de situação está enfrentando. Há opções em que ainda é possível registrar eventos críticos e alarmes para posterior análise.
Facilidade de manuseio
Um monitor hospitalar com uma interface intuitiva e fácil manuseio é sempre a melhor opção. Este deve ser prático e com botões de simples usabilidade.
As telas devem ser grandes e com informações organizadas em gráficos e números. Isso fará com que a leitura seja feita de forma ágil e que evite erros em emergências.
O peso e o tamanho também devem ser considerados. Um monitor leve e compacto o suficiente para ser transportado com facilidade e rapidez para diferentes espaços.
Para o bom uso do equipamento e todas as suas funcionalidades a equipe passa por um treinamento com uma série de conhecimentos e habilidades, como: interpretação de dados, manutenção e transporte do monitor.
Autonomia da bateria
Este também deve ser um grande diferencial na decisão final. O monitor deve ter uma bateria de longa duração e com capacidade de ser operado sem estar conectado a uma fonte de energia por um período considerável, visto que ele poderá ser usado em locais com difícil alimentação ou pouca estrutura.
Você pode se interessar: Quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador e quais fatores influenciam?
Conectividade
A conectividade e integração do monitor com os sistemas hospitalares utilizados no dia a dia, permite que a transferência de dados e acompanhamento médico do paciente seja feita em tempo real e contínuo.
Os monitores podem se conectar com o prontuário eletrônico do paciente, gerando um histórico do mesmo. Além disso, também podem se comunicar com dispositivos móveis por meio de USB, rede sem fio, bluetooth e outros tipos de equipamentos como impressoras térmicas.
Portabilidade
Entender as principais necessidades e utilizações do equipamento em diferentes ambientes irá auxiliá-lo na escolha correta. Será um monitor multiparâmetro para centro cirúrgico ou um monitor de UTI, por exemplo? Ele será movimentado com frequência?
Com essas respostas, você poderá avaliar a melhor opção portátil, considerando a necessidade do seu local de trabalho, o peso e tamanho do equipamento.
Conte com a MA Hospitalar para encontrar as melhores marcas!
Agora que você já sabe a importância desse aparelho para o corpo médico e os critérios que precisam ser considerados na hora de comprá-lo, ficou mais fácil tomar sua decisão.
Não se esqueça, no entanto, que, seja qual for a sua necessidade, é importante escolher marcas reconhecidas e com garantia de mercado e bons resultados. Também é fundamental considerar a facilidade para analisar os parâmetros, as personalizações disponíveis, o manuseio do monitor hospitalar e, claro, a autonomia da bateria.
Na MA Hospitalar você encontra os aparelhos mais tecnológicos e com os critérios essenciais que acabamos de ver, como Monitor Multiparâmetro B105M 10″ 6P Touch com Rack GE Healthcare, ou o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100 da Welch Allyn que é portátil, oferece a personalização de critérios para análise e ainda é fácil de ser manuseado.
Além dessas opções, a MA Hospitalar apresenta as novidades da linha Edan, como o Monitor Multiparâmetro iX10 Edan, que combina tecnologia avançada e design compacto, ideal para diversos ambientes hospitalares.
Outra excelente escolha é o Monitor Multiparâmetro X12 Edan, com tela de 13,3″, alta definição e funcionalidades que garantem personalização, conectividade e monitoramento contínuo. Ambos são projetados para atender às demandas clínicas com eficiência, oferecendo inovação e praticidade para o dia a dia médico.
Lembrando que estas são só algumas das opções disponíveis. Acesse o site e conheça outros modelos e acessórios disponíveis na MA Hospitalar. Se precisar de ajuda, é só entrar em contato com nossa equipe de atendimento especializada!
O detector fetal é um dispositivo médico projetado para monitorar a frequência cardíaca fetal (FCF) durante a gravidez. Ele é usado em clínicas, hospitais e também por gestantes em casa.
O detector fetal é um equipamento indispensável para acompanhar a saúde do bebê durante a gestação.
Ele ajuda a monitorar os batimentos cardíacos do feto de forma prática, trazendo mais segurança e tranquilidade para profissionais da saúde e futuras mamães.
Mas com tantas opções no mercado, como escolher o modelo ideal, que vai atender às suas necessidades?
Vamos explorar juntos os principais pontos que você deve considerar antes de tomar essa decisão.
1. Por que investir em um detector fetal?
O detector fetal não é apenas uma ferramenta técnica; ele também cria momentos emocionantes, como ouvir os primeiros batimentos cardíacos do bebê.
Do ponto de vista clínico, ele permite:
- Monitorar a frequência cardíaca fetal (FCF) de forma rápida e precisa;
- Detectar possíveis alterações no desenvolvimento do bebê;
- Reduzir a necessidade de exames mais invasivos em algumas situações.
2. O que observar ao escolher um detector fetal?
- Sensibilidade e precisão:
Um bom detector fetal deve identificar os batimentos cardíacos do bebê de forma clara e com pouca interferência, mesmo nas fases iniciais da gestação.
- Ergonomia e portabilidade:
Considere modelos leves, fáceis de segurar e transportar, especialmente se você trabalha em clínicas ou faz atendimentos domiciliares.
- Qualidade do áudio:
O som dos batimentos cardíacos deve ser limpo e fácil de ouvir. Alguns aparelhos incluem fones de ouvido ou até a opção de conexão com alto-falantes externos.
- Durabilidade e manutenção:
Prefira marcas reconhecidas pela qualidade de seus produtos e pela assistência técnica confiável.
- Funcionalidades extras:
Alguns detectores oferecem displays digitais para mostrar a frequência cardíaca fetal, o que facilita o acompanhamento.
3. Detector fetal SD1 Edan: realmente é a melhor escolha?
Se você está procurando um detector fetal que combina qualidade, praticidade e custo-benefício, o detector fetal portátil SD1 da Edan é uma excelente opção, que com certeza você deve ficar de olho.
Ele se destaca por:
- Portabilidade e Design Compacto: O SD1 é leve, ergonômico e fácil de transportar, ideal para uso fora do ambiente hospitalar.
- Tecnologia de Ultrassom Doppler: Utiliza ultrassom Doppler de alta sensibilidade para detectar a frequência cardíaca fetal (FCF), garantindo medições precisas.
- Áudio e Visualização: Equipado com alto-falantes para ouvir os batimentos cardíacos e um display digital que exibe os batimentos por minuto (BPM).
- Confiabilidade e Segurança: O dispositivo é projetado para emitir níveis seguros de ultrassom, atendendo a normas internacionais de segurança.
- Fácil de Usar: Simples o suficiente para que gestantes possam utilizá-lo em casa sem treinamento avançado, mas também robusto o bastante para ser usado por profissionais de saúde.
- Confiabilidade: Edan é uma marca reconhecida mundialmente por sua tecnologia inovadora na área da saúde.
- Uso clínico: Auxílio em consultas pré-natais para confirmar a viabilidade fetal e monitorar alterações no ritmo cardíaco.
- Uso domiciliar: Oferece uma experiência emocional e tranquilizadora para os pais ao permitir ouvir os batimentos do bebê.
Com o detector fetal SD1, você oferece o melhor cuidado possível para as futuras mamães e seus bebês. Ele é a combinação perfeita de tecnologia, eficiência e confiança que você precisa no dia a dia.
Agora que você já sabe o que procurar em um detector fetal, que tal conhecer mais sobre o modelo portátil SD1 da Edan?
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O Doppler fetal é um dispositivo portátil que utiliza tecnologia de ultrassom Doppler para detectar e ouvir os batimentos cardíacos do bebê durante a gestação.
Se você está acompanhando uma gestação – seja como profissional da saúde ou gestante –, já deve ter ouvido falar do Doppler Fetal.
Mas como ele funciona exatamente? E por que é tão utilizado no pré-natal?
Vamos explorar esse tema de forma clara e objetiva para esclarecer todas as suas dúvidas.
O que é um doppler fetal?
O Doppler Fetal é um dispositivo portátil que permite ouvir os batimentos cardíacos do bebê durante a gestação.
Ele utiliza uma tecnologia baseada em ultrassom Doppler, que é capaz de detectar o movimento do sangue dentro dos vasos sanguíneos e no coração do feto.
Diferente do ultrassom tradicional, que gera imagens, o Doppler traduz as ondas refletidas em sons audíveis ou leituras da frequência cardíaca.
Isso é extremamente valioso para verificar a saúde do bebê, especialmente em consultas de rotina.
Como funciona a tecnologia do Doppler Fetal?
A tecnologia Doppler utiliza ondas sonoras de alta frequência que são emitidas pelo transdutor (a parte que entra em contato com a barriga da mãe).
Essas ondas penetram na pele e atingem o corpo do feto, sendo refletidas pelo sangue em movimento. O aparelho capta as ondas refletidas e as converte em:
- Som: Os batimentos cardíacos do feto podem ser ouvidos, criando uma conexão emocional para os pais e fornecendo informações cruciais para os profissionais.
- Números: O aparelho mostra a frequência cardíaca (em batimentos por minuto), permitindo uma análise rápida.
Essa medição é não invasiva e indolor, o que faz do Doppler Fetal uma solução segura para monitorar a saúde do bebê.
Por que o doppler fetal é importante?
O Doppler Fetal é utilizado para acompanhar o bem-estar do bebê, especialmente em situações onde é necessário um controle mais detalhado. Alguns dos benefícios incluem:
- Confirmação dos batimentos cardíacos fetais: Além de tranquilizar os pais, é uma informação essencial para o acompanhamento médico.
- Monitoramento durante toda a gestação: Permite verificar padrões consistentes de saúde.
- Apoio em casos de risco: Em gestações de alto risco, é possível identificar alterações na frequência cardíaca que podem indicar necessidade de intervenções.
Quem pode usar o doppler fetal?
Embora seja amplamente utilizado por obstetras e enfermeiros, o Doppler Fetal também é uma ferramenta popular entre gestantes que desejam acompanhar os batimentos do bebê em casa.
Contudo, é sempre recomendável o uso sob orientação profissional para evitar interpretações incorretas.
Características do doppler fetal
Os Dopplers Fetais modernos possuem tecnologias avançadas para facilitar o uso e melhorar a experiência de monitoramento. Entre as características mais comuns, destacam-se:
- Portabilidade: Dispositivos leves e fáceis de transportar.
- Simplicidade de uso: Geralmente acompanham gel condutor e instruções intuitivas.
- Conexão emocional: Permite que os pais ouçam e compartilhem os batimentos cardíacos do bebê.
O detector fetal da Edan
Se você busca um Doppler Fetal confiável, a Edan oferece soluções tecnológicas de alta qualidade que se destacam no mercado.
Os detectores fetais da marca são reconhecidos por sua precisão, design ergonômico e facilidade de uso, além do custo-efetividade, atendendo às necessidades de profissionais de saúde e gestantes.
Com a linha da Edan, você tem a segurança de um produto desenvolvido para acompanhar momentos importantes com a confiabilidade que você merece.
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A capnografia é um procedimento crucial na anestesia, pois mede a quantidade de dióxido de carbono no corpo. Ela auxilia na avaliação da respiração e no monitoramento contínuo dos pacientes durante os procedimentos médicos.
A importância da capnografia na prática anestésica é multifacetada. Ela proporciona um monitoramento direto e em tempo real da ventilação alveolar do paciente, permitindo a detecção de hipoventilação ou hiperventilação.
Além disso, pode ser vital para a identificação rápida de complicações intraoperatórias, como a obstrução das vias aéreas, o deslocamento do tubo endotraqueal e a ocorrência de eventos respiratórios adversos.
Neste contexto, a evolução contínua da tecnologia é fundamental para maximizar os benefícios da capnografia. A integração de dispositivos mais sofisticados e precisos, aliados a algoritmos avançados, tem potencializado a capacidade dos profissionais em fornecer um monitoramento ainda mais eficaz.
O que é capnografia?
A capnografia pode ser entendida como um procedimento médico que monitora a concentração de dióxido de carbono (CO2) nos gases respiratórios expirados por um paciente.
Conforme reforça o artigo científico “Capnography as a tool to detect metabolic changes in patients cared for in the emergency setting”, da Revista Latino-Am. Enfermagem. 2017:
“A capnografia é um método alternativo que pode ajudar a avaliar o estado metabólico dos pacientes de maneira não invasiva, e que na realidade, tem sido usada há anos como um padrão de qualidade nos processos de monitorização de pacientes em diversas áreas do atendimento em anestesia e reanimação, cuidados intensivos e emergências.”
Ela é feita por meio de um sensor que é aplicado nas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar. Na prática, serve como um parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente — uma condição que ocorre quando o sistema respiratório não consegue eliminar o dióxido de carbono (CO2) do sangue de forma adequada— e também como um processo que ajuda no desmame do respirador artificial.
Como é feita a medição?
Quando o resultado oscila entre 35 a 45 mmHg, significa que o paciente está em condições normais de respiração.
Abaixo desse valor é possível que haja redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou que o paciente esteja sob efeito de anestesia geral. Quando chega ao zero, significa que o paciente não está respirando e/ou já veio ao óbito
Por sua vez, se for encontrado resultado superior a 45 mmHg, o paciente pode estar sofrendo de hipertermia, sepsis ou hipoventilação alveolar.
Como a tecnologia influencia este processo?
Assim como as demais tecnologias usadas nos serviços médicos, os aparelhos de capnografia e a forma de coletar os resultados vêm evoluindo com o tempo, contribuindo para a modernização da medicina como um todo.
Há alguns anos, esses monitores começaram a incorporar tecnologias que possibilitam medir os índices de ETCO2 em tempo real, em cada fase respiratória, por meio de sensores que ficam fixados no circuito dos pacientes. A isso, deu-se o nome de capnografia Mainstream e Sidestream. A principal diferença entre uma e outra está no posicionamento do sensor no paciente.
No primeiro caso, esse sensor é fixado entre o circuito do respirador e o tubo endotraqueal, e a análise do CO2 acontece na via aérea. Já na sidestream, o sensor fica no monitor, ou seja, fora do circuito respiratório, e a análise é feita por meio de uma cânula que fica no nariz do paciente e que aspira manifestações de gases expelidos.
Além do capnógrafo, o sistema de amostragem também é importante para a avaliação dos resultados do paciente. Ele é feito com tubos e conectores que transportam o ar exalado do paciente até o sensor. A escolha desse sistema dependerá do tipo de sensor (mainstream ou sidestream) e da aplicação clínica.
Há ainda outros componentes que podem fazer parte de sistemas de capnografia mais complexos. Veja:
- Calibrador: usado para garantir a precisão das medidas do capnógrafo
- Fonte de alimentação: fornece energia para o equipamento
- Filtros: removem umidade e outras partículas do ar exalado, o que ajuda a proteger o sensor.
Existem outros tipos de procedimentos feitos com a capnografia?
Apesar de menos comuns, existem outros tipos de capnografia além da mainstream e sidestream. Conheça três:
- Convencional: mede a concentração de CO2 no ar exalado.
- Colorimétrica: utiliza um indicador químico que muda de cor na presença de CO2, oferecendo uma forma visual de monitoramento.
- Infravermelha: A mais comum, utiliza a absorção de luz infravermelha pelo CO2 para medir sua concentração.
Como é feita a integração da capnografia com outros dispositivos?
A integração com outros dispositivos, como os aparelhos de anestesia, aprimora significativamente a performance dos profissionais e aumenta a segurança dos procedimentos. Essa conexão permite que informações cruciais sobre o paciente sejam correlacionadas com outros parâmetros vitais, facilitando uma gestão mais eficaz.
Um exemplo desse nível de integração é o Carestation CS650 Prime da GE Healthcare. Reconhecido como um dos melhores no mercado, o equipamento possui interfaces avançadas que permitem a integração de dados de diversos dispositivos. Isso inclui a sincronização com monitores de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio, entre outros.
A capacidade de exibir dados de capnografia juntamente com outros parâmetros em uma única tela oferece uma visão abrangente e clara do estado do paciente, tornando a monitorização muito mais intuitiva e eficiente.
Os módulos de capnografia da GE Healthcare, como os utilizados na linha CARESCAPE, podem ser solicitados separadamente para monitores e oferecem medições detalhadas dos níveis de dióxido de carbono (CO₂) e de outros gases.
Esses módulos realizam monitoramento em tempo real do EtCO₂ e da frequência respiratória, essenciais para a avaliação contínua da ventilação. Integrados a outras funções, como a medição de gases anestésicos, eles aumentam a segurança e a precisão, especialmente em procedimentos anestésicos, ao sinalizar rapidamente mudanças na condição respiratória do paciente.
Qual é a importância da capnografia pré-hospitalar?
Ela pode ser essencial tanto para pacientes fora do ambiente hospitalar, como em serviços de emergência e durante o transporte. Esses dispositivos, projetados para serem compactos e móveis, devem estar devidamente calibrados e mantidos para assegurar a precisão das medições.
Antes do uso, é fundamental verificar se as baterias estão carregadas e se todos os componentes, como sensores e tubos, estão limpos e funcionais. Vale evidenciar que essa abordagem não invasiva permite monitorar os pacientes de forma segura, sem causar desconforto adicional e sem alterar seu estado físico.
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As principais vantagens do monitor multiparâmetro para o cuidado intensivo de pacientes é, especialmente, permitir que a equipe médica monitore em tempo real os sinais vitais da pessoa hospitalizada, garantindo mais segurança nas cirurgias e demais procedimentos médicos.
As vantagens do monitor multiparâmetro nos centros cirúrgicos, clínicas médicas ou centros de cuidados intensivos em saúde — como CTI’s e UTI’s — são inúmeras. A principal delas é que o aparelho permite que médicos e enfermeiros consigam medir, em tempo real, os sinais vitais dos pacientes durante uma cirurgia ou outros procedimentos.
Por meio dele, é possível acompanhar a pressão arterial, os batimentos cardíacos e outros sinais, que fornecem as informações necessárias para as decisões clínicas de médicos e anestesistas.
Quer descobrir mais vantagens? Confira neste artigo 5 motivos para usar o aparelho e ainda dicas de como escolher um monitor multiparâmetro adequado. Boa leitura!
Quais as principais funções do monitor multiparâmetro?
A principal funcionalidade do monitor multiparâmetro é medir os sinais vitais dos pacientes em tempo real. Entre os dados analisados estão a pressão arterial, os batimentos cardíacos, a respiração, a saturação de oxigênio, o nível de dióxido de carbono e a temperatura corporal.
Em relação à pressão arterial, é possível aferir tanto a não invasiva (PNI) quanto a pressão arterial invasiva (PAI). Para isso, o manguito é inflado automaticamente na frequência programada pelo aparelho ou manualmente, conforme o tempo que os médicos e enfermeiros julgarem necessários.
Também é possível medir outras pressões invasivas (IBP), tais como a pressão da artéria pulmonar (PAP), do capilar pulmonar (PCP), da venosa central (PVC), do ventrículo direito (PVD) e ainda a pressão intracraniana (PIC).
Já em relação aos batimentos cardíacos, é possível acompanhá-los por meio das derivações do ECG, enviadas para o monitor por meio do eletrocardiógrafo. Através desses resultados, os médicos conseguem avaliar a atividade elétrica do coração, o possível surgimento de uma arritmia ou quaisquer alterações cardíacas fora do ritmo sinusal.
Tudo isso permite que eles tenham tempo hábil para reverter qualquer anormalidade e até mesmo salvem a vida do paciente.
Os parâmetros da respiração, por sua vez, podem ser avaliados por meio da frequência do deslocamento do tórax, identificados por eletrodos que estão colados no peitoral do paciente e dos sensores nos eletrodos precordiais do cabo do aparelho ECG.
A oximetria de pulso (Spo2) também é avaliada pelo monitor, e os resultados normais oscilam, no geral, entre 95 e 99%, com cerca de 70 batimentos cardíacos por minuto. Já a temperatura corporal deve ficar em torno de 36 ºC.
Para pacientes neonatais ainda é possível monitorar a frequência cardíaca (FC), a frequência respiratória (FR) e a oxigenação de pulso (O2) com o oxicardiorespirograma, uma ferramenta não invasiva dos monitores da GE Healthcare.
A capnografia (parâmetro responsável por analisar o nível de dióxido de carbono no sangue) também consegue ser avaliada no monitor multiparâmetro. Com essa medição, é possível identificar a presença de acidose respiratória, uma condição que pode comprometer a saúde do paciente e dificultar o processo de retirada do respirador artificial.
Ainda, é possível realizar também a monitorização da Transmissão Neuromuscular com os monitores da GE Healthcare junto ao módulo TNM, avaliando o bloqueio neuromuscular no paciente por meio de da administração de bloqueadores neuromusculares durante cirurgias.
Os índices normais oscilam entre 35 a 45 mmHg, e resultados menores podem indicar choque hipovolêmico, hiperventilação, diminuição da atividade muscular pulmonar etc., enquanto os valores acima podem significar sepse, aumento da atividade muscular, hipertermia e outros problemas.
Como ler o monitor de sinais vitais?
Todos esses índices citados acima podem ser lidos com facilidade no monitor que, por norma, já vem com alguns parâmetros básicos configurados de fábrica. No entanto, todos eles podem ser alterados de acordo com a necessidade do corpo médico.
Também é importante lembrar que o aparelho emite alertas quando algum sinal vital do paciente foge dos valores programados, mostrando que há uma alteração que merece atenção da equipe médica.
Essas funcionalidades permitem que os médicos e enfermeiros recebam sempre informações precisas do estado de saúde de seus pacientes, seja no momento da cirurgia ou depois.
É sabido ainda que os benefícios do monitoramento contínuo na UTI são muitos, especialmente o suporte à tomada de decisões dos profissionais de saúde, a personalização do tratamento e até mesmo a redução da carga de trabalho da equipe.
5 vantagens do uso de monitores multiparamétricos no cuidado intensivo
Além das vantagens do monitor multiparâmetro citadas acima, existem outras que fazem o uso do aparelho valer a pena. Veja:
1. Otimização do uso de recursos
O uso do monitor ajuda a identificar precocemente novos problemas de saúde e/ou doenças nos pacientes na UTI. Isso permite que os médicos façam uma intervenção mais rápida e eficiente, reduzindo a necessidade de novos tratamentos invasivos.
Leia também: Como otimizar e aplicar as melhores práticas na gestão de UTI?
2. Diminuição do tempo de internação
Seguindo a lógica da afirmação acima, pode-se dizer que ao usar o monitor multiparâmetro para analisar o seu paciente 24 horas por dia, a equipe médica consegue ter muito mais segurança para indicar um tratamento médico que seja eficaz para cada caso, diminuindo e otimizando o tempo de internação.
Tudo isso, culmina em uma melhor qualidade de vida e de tratamento para quem está hospitalizado.
3. Agilidade na tomada de decisão
Outra consequência do monitoramento constante na UTI é a maior agilidade dos médicos em poderem agir com mais rapidez em casos de complicações clínicas. Isso é essencial, especialmente ao considerar que pacientes que estão em unidades de tratamento intensivas, geralmente, estão com a saúde mais fragilizada e precisam de (ainda mais) atenção.
4. Economia
Pensando na saúde financeira dos hospitais e clínicas médicas, é importante reforçar que o monitoramento contínuo dos pacientes ajuda a evitar retrabalho, novas internações e ainda otimiza o tempo dos enfermeiros e outros funcionários, culminando em menos gastos desnecessários.
5. Flexibilidade de usos
Além de poder ser ajustado conforme as necessidades de cada paciente e corpo médico, o monitor multiparâmetro também pode ser usado em diferentes situações e ambientes, como diferentes hospitais e clínicas. A escolha correta do monitor influência na qualidade do monitoramento
Para ter resultados precisos, é necessário escolher aparelhos multiparâmetros que sejam de qualidade e de marcas reconhecidas no mercado. Por isso, na hora de comprar um, considere a facilidade de manuseio, a autonomia da bateria, as possibilidades de personalização dos parâmetros, a voltagem e conectividade e até mesmo itens extras que podem ser adicionados (como impressora térmica, débito cardíaco, entre outros).
Prefira marcas como a GE Healthcare que oferece o Monitor Multiparâmetro B125M 12″ 6P Touch, um dos mais tecnológicos do mercado, ou o Monitor de Sinais Vitais CSM 7100 da Welch Allyn que além de portátil, permite a conexão com sistemas externos de dados para facilitar o gerenciamento das informações.
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Ao integrar dados do PSI ao monitoramento tradicional, como frequência cardíaca e pressão arterial, os anestesiologistas podem ajustar a administração de anestésicos em tempo real, minimizando riscos de complicações e melhorando os resultados pós-operatórios. Essa abordagem holística promove um cuidado mais seguro e eficaz durante a anestesia.
O Patient State Index (PSI) é uma ferramenta de monitoramento cerebral desenvolvida para medir a profundidade da anestesia através da análise de sinais eletroencefalográficos (EEG). O PSI utiliza um algoritmo avançado que processa dados do EEG para calcular um índice numérico, que reflete o nível de consciência do paciente de forma contínua. Esse índice, que varia de 0 a 100, auxilia os anestesiologistas a avaliar o grau de sedação e a ajustar as doses anestésicas conforme necessário.
Uma das principais vantagens do PSI é sua capacidade de fornecer uma avaliação mais específica em determinados contextos clínicos, como em cirurgias complexas ou em pacientes com respostas fisiológicas atípicas aos anestésicos.
Além disso, o monitoramento contínuo do índice permite uma resposta mais precisa à variação do estado de consciência do paciente, reduzindo o risco de sobredosagem ou despertar intraoperatório.
Como o PSI funciona?
O Patient State Index (PSI) opera em três etapas principais. De forma resumida, são elas:
Coleta de dados EEG: o dispositivo realiza a captura dos sinais elétricos gerados pela atividade cerebral, utilizando eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo.
Processamento dos dados: um algoritmo avançado é empregado para filtrar e analisar os dados do EEG, identificando padrões que são relevantes para a avaliação da consciência e da profundidade da anestesia.
Cálculo do índice: com base na análise dos dados filtrados, o sistema calcula um índice que reflete a profundidade da anestesia. Esse índice é fundamental para que os profissionais de saúde possam realizar ajustes mais precisos nas doses anestésicas, garantindo uma sedação adequada e segura
Conheça o Sedline: alta performance e análise contínua
O Monitor Sedline oferece uma análise contínua do estado cerebral por meio de uma abordagem baseada em dados. O Sedline não apenas calcula o PSI, mas também fornece informações adicionais sobre a atividade cerebral, como a hipoxemia e a hipoventilação, permitindo uma avaliação mais completa da profundidade anestésica.
A interface intuitiva do Sedline apresenta as informações de forma clara e acessível, facilitando a interpretação rápida e a tomada de decisões. Além do PSI, o monitor oferece um conjunto abrangente de indicadores, incluindo o SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
Esses elementos não apenas refinam a condução da anestesia, mas possibilitam uma titulação precisa dos anestésicos, reduzindo significativamente complicações.
A utilização de sensores bilaterais é um marco no aprimoramento da monitorização.Essa abordagem proporciona um filtro eficaz para artefatos e também aumenta substancialmente a confiabilidade da avaliação, garantindo uma abordagem mais segura e precisa.
Por que a monitorização de pacientes críticos é tão importante?
A complexidade das condições de saúde desses pacientes exige uma vigilância constante, pois pequenas alterações em seus parâmetros vitais podem indicar a deterioração de seu estado clínico. Nesse cenário, a utilização de ferramentas avançadas de monitoramento, como o Patient State Index (PSI), se torna ainda mais relevante.
Como comentamos, o PSI, que avalia a atividade cerebral e fornece uma representação quantitativa da profundidade anestésica ou do estado de consciência do paciente, permite que os profissionais de saúde tomem decisões informadas e rápidas.
Essa ferramenta é particularmente importante em pacientes críticos que estão sob anestesia ou sedação, onde a variação do nível de consciência pode ser um indicador chave do bem-estar do paciente. Por exemplo, um PSI baixo pode sinalizar que o paciente está se aproximando de um estado de consciência que poderia levar a uma resposta fisiológica adversa, como hipertensão ou taquicardia, exigindo uma intervenção imediata.
Como enfatiza o artigo científico: “A sedação e seus efeitos na segurança do paciente: revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico’, publicado no Journal of Specialized Nursing Care:
“Os pacientes internados na UTI encontram-se em uma situação difícil e delicada, em grande sofrimento e ansiedade. Estão mais graves e instáveis, às vezes, pioram rápido e precisam de uma intervenção rápida. São doentes críticos, com disfunções orgânicas, precisando de cuidados específicos. Na maioria das vezes, os pacientes são muito vulneráveis, especialmente a qualquer tipo de contaminação.
Estas disfunções demandam utilização de tecnologia dura no cuidado, o que acaba acarretando dor em muitos pacientes, porém muitas vezes estes não conseguem demonstrá-la de maneira clara, o que acaba dificultando a equipe uma avaliação correta, devido aos níveis de sedação e analgesia em excesso”
Portanto, a monitorização contínua e a utilização do PSI contribuem para uma gestão mais personalizada da anestesia, permitindo que os anestesiologistas ajustem os fármacos de maneira precisa, minimizando a quantidade de anestésicos administrados e, consequentemente, os efeitos colaterais.
Quais são os avanços mais significativos no monitoramento do PSI?
O monitoramento do PSI tem se beneficiado de significativos avanços tecnológicos na monitorização, que têm transformado o trabalho dos anestesistas.
Esses desenvolvimentos não apenas melhoraram a precisão do monitoramento, mas também otimizam a integração e a análise dos dados obtidos durante os procedimentos.
Dispositivos de monitoramento avançados
Uma das inovações mais notáveis é o uso de dispositivos de monitoramento avançados, com o SedLine, que incorporam algoritmos sofisticados para a análise em tempo real do eletroencefalograma (EEG). Esses dispositivos são capazes de filtrar ruídos e artefatos, proporcionando uma leitura mais confiável do estado cerebral do paciente.
Com a capacidade de apresentar dados em gráficos dinâmicos e fornecer alertas em tempo real, esses monitores permitem que os anestesistas façam ajustes imediatos na administração de agentes anestésicos, promovendo um cuidado mais responsivo e individualizado.
Conectividade
A integração de tecnologias digitais e plataformas de gerenciamento de dados tem possibilitado uma visão mais abrangente do estado do paciente.
A conectividade entre dispositivos de monitoramento e sistemas eletrônicos de registro de saúde permite o compartilhamento instantâneo de informações, facilitando a tomada de decisões clínicas e melhorando a comunicação entre a equipe médica.
Inteligência artificial
A utilização de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (machine learning) têm o potencial de revolucionar a interpretação dos dados.
Essas tecnologias podem analisar grandes volumes de informações para identificar padrões e prever respostas anestésicas, permitindo uma gestão mais proativa da profundidade anestésica. À medida que essas ferramentas se tornam mais acessíveis e confiáveis, espera-se que desempenhem um papel fundamental na prática anestésica futura.
A importância da padronização, integração de dados e documentação
A padronização no monitoramento da profundidade anestésica é fundamental para reduzir a variabilidade entre os anestesistas, já que dispositivos de monitoramento oferecem referências objetivas e consistentes.
Essa uniformidade no cuidado não só melhora a qualidade da anestesia, mas também contribui para melhores desfechos clínicos, especialmente em ambientes complexos, como cirurgias de grande porte ou em pacientes com condições médicas desafiadoras.
A documentação automática permite que informações vitais sobre a anestesia sejam registradas de maneira sistemática e acessível, garantindo que toda a equipe cirúrgica tenha acesso a dados atualizados e precisos.
Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também promove uma comunicação mais eficaz entre os membros da equipe, permitindo um acompanhamento rigoroso do estado do paciente ao longo de todo o procedimento.
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Tecnologia: um pilar fundamental para a segurança anestésica
A tecnologia não apenas melhora a segurança durante os procedimentos anestésicos, mas também oferece uma plataforma para inovação contínua na prática médica.
À medida que novas ferramentas e algoritmos se tornam disponíveis, a expectativa é de que a segurança anestésica continue a evoluir, resultando em uma experiência mais tranquila e confiável para pacientes e profissionais de saúde.
Em um cenário onde a segurança é a prioridade máxima, a tecnologia se apresenta como um aliado indispensável na busca por excelência no cuidado anestésico.
A monitorização de pacientes críticos, portanto, vai além da simples observação de sinais vitais. Ela envolve uma análise integrada e contínua do estado do paciente, em que ferramentas como o PSI desempenham um papel crucial.
Com a capacidade de detectar alterações sutis na atividade cerebral, o PSI não apenas melhora a segurança e a eficácia dos cuidados anestésicos, mas também fornece uma base sólida para a tomada de decisões clínicas, permitindo que os profissionais de saúde respondam rapidamente a mudanças críticas na condição do paciente. Essa abordagem holística e centrada no paciente é essencial para garantir os melhores resultados possíveis em contextos de alta complexidade.
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A monitorização da profundidade anestésica é uma ferramenta essencial para garantir segurança e eficácia durante os procedimentos cirúrgicos.
Ela permite que o anestesiologista adapte e ajuste o plano anestésico conforme o estado individual de cada paciente, prevenindo complicações como a consciência transoperatória e minimizando o risco de efeitos adversos pós-operatórios.
Com as tecnologias disponíveis atualmente, como o monitor SedLine, a monitorização da profundidade anestésica entrou em uma nova era de precisão e personalização.
Neste artigo, discutiremos como melhorar sua monitorização da profundidade anestésica e quais fatores você deve considerar para otimizar a condução anestésica.
1. Conheça os fatores de risco para consciência transoperatória
Antes de adotar qualquer estratégia de monitorização da profundidade anestésica, é importante reconhecer os cenários em que o risco de consciência intraoperatória é maior.
Isso ajuda a determinar quando a monitorização monitorização da profundidade anestésica deve ser usada como uma prioridade. Os principais fatores de risco incluem:
- Pacientes críticos que recebem doses reduzidas de anestésicos.
- Uso de relaxantes musculares durante o procedimento.
- Anestesia venosa total (TIVA), que necessita de ajuste mais fino dos agentes anestésicos.
- Cirurgias cardíacas com circulação extracorpórea (CEC).
- Anestesia geral para cesarianas, onde a redução de doses para proteger o feto é comum.
- Operações de emergência, onde o tempo para titulação cuidadosa é limitado.
Esses pacientes se beneficiam particularmente de um monitor cerebral, que auxilia no ajuste fino da profundidade anestésica e reduz as chances de consciência indesejada.
2. Use monitores modernos para uma avaliação mais precisa
Monitores de profundidade anestésica, como o SedLine, oferecem uma avaliação abrangente da atividade cerebral.
Ao invés de depender exclusivamente de índices simplificados, como o PSI, esses dispositivos analisam uma variedade de informações, incluindo:
- Matriz Espectral (DSA): Proporciona uma visão detalhada da atividade cerebral e facilita a interpretação do estado hipnótico.
- Índice de Supressão (SR): Indica a porcentagem de tempo em que o paciente apresentou atividade isoelétrica ou surto-supressão, ajudando a evitar a depressão cerebral excessiva.
- Frequência Espectral Limite (SEF): Informa se a maioria das ondas cerebrais está dentro de uma faixa específica, permitindo ajustes precoces no nível de anestesia.
Esses parâmetros combinados oferecem uma visão completa do estado cerebral, possibilitando intervenções mais precisas.
3. Personalize a anestesia com base na Matriz Espectral
O uso da matriz espectral se tornou uma ferramenta essencial para a condução anestésica moderna.
Cada anestésico possui uma “assinatura” específica no cérebro, e compreender essas variações permite ajustar a anestesia com mais precisão.
De acordo com estudos recentes, como o de Purdon et al., publicado na Anesthesiology, a análise da matriz espectral é fundamental para diferenciar o efeito de anestésicos comumente usados:
- Anestesia Geral: Predominância de ondas delta (0,5–3,5 Hz) e alfa (7–13 Hz).
- Anestesia Balanceada: O aparecimento de ondas teta (3,5–7 Hz) sugere um preenchimento entre as ondas delta e alfa, o que é conhecido como Fill-in.
- Cetamina: Gera um padrão distinto de ondas beta (13–30 Hz), o que pode indicar uma superficialização do plano anestésico se não for interpretado corretamente.
- Dexmedetomidina: Em doses altas, essa droga se destaca por gerar um padrão eletroencefalográfico semelhante ao sono fisiológico, com predominância de ondas delta.
Dominar a interpretação desses padrões ajuda a evitar anestesia superficial e promove uma condução anestésica mais adequada às necessidades do paciente.
4. Monitore relaxamento e analgesia simultaneamente
Um aspecto muitas vezes negligenciado é a importância de uma monitorização integrada.
A profundidade anestésica deve ser sempre avaliada em conjunto com o bloqueio neuromuscular e a analgesia, especialmente em cirurgias que exigem relaxamento profundo ou controle preciso da dor.
Dispositivos como o TOF (Train-of-Four) e o ANI (Analgesia Nociception Index) complementam a avaliação cerebral, fornecendo informações cruciais para manter o paciente em um estado otimizado.
O uso simultâneo desses monitores leva à chamada Anestesia de Precisão, um novo paradigma que busca equilibrar o estado hipnótico, o relaxamento muscular e a analgesia para proporcionar segurança e conforto máximos ao paciente.
5. Use ferramentas como o SedLine para populações especiais
O monitor SedLine, da Masimo, é particularmente eficaz em populações de risco, como idosos e pacientes pediátricos.
Ele possui sensores bilaterais e algoritmos ajustados para EEGs de baixa potência, o que aumenta a precisão e a confiabilidade das leituras em pacientes com características cerebrais mais delicadas.
Além disso, a análise bilateral do SEF permite identificar assimetrias na atividade cerebral, que podem ser um indicador precoce de problemas como isquemia.
Outro recurso importante é a integração do SedLine ao monitor ROOT da Masimo, que permite a combinação de diferentes parâmetros em uma única tela, facilitando a visualização de tendências e a tomada de decisão clínica.
6. Siga as recomendações e regulamentações
O uso de monitores de profundidade anestésica é respaldado por diversas recomendações de sociedades médicas e órgãos regulatórios.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda a monitorização para pacientes de alto risco em anestesia geral e considera seu uso indispensável em anestesias venosas totais, conforme a RESOLUÇÃO CFM N° 2.174/2017.
Essas diretrizes ajudam a guiar a prática clínica e a garantir que os padrões de segurança sejam seguidos.
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Nele, você encontrará informações completas sobre os parâmetros de monitorização da profundidade anestésica, as assinaturas dos anestésicos e como otimizar a condução anestésica para diferentes tipos de pacientes e cirurgias.
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O desmame da ventilação mecânica é um processo crítico na recuperação respiratória do paciente, que requer uma avaliação detalhada e criteriosa para garantir sua eficácia e segurança. Este processo é iniciado quando o paciente demonstra estabilidade clínica e uma capacidade respiratória suficiente, sem suporte ventilatório.
O desmame da ventilação mecânica é o processo gradual de retirada do suporte respiratório artificial em pacientes que, por algum motivo, necessitam de um ventilador para respirar.
Ele acontece quando a pessoa hospitalizada apresenta sinais de melhoras e já consegue respirar sem a ajuda do aparelho. É indicado que o desmame da ventilação mecânica seja realizado em pacientes submetidos a seu uso por 24 horas ou períodos maiores.
Por que o desmame da ventilação é tão importante?
O uso prolongado do ventilador, além de aumentar o período de internação do paciente, também pode aumentar o risco do surgimento de novos problemas, como a pneumonia causada pelo acúmulo de secreção, consequência da tosse ineficaz, além da lesão traqueal, barotrauma e a atelectasia.
Esse uso excessivo do oxigênio na ventilação mecânica já vem sendo discutido pela literatura médica. O artigo Critérios para Desmame Ventilatório, da Magnamed, conta que:
“Em um estudo conduzido por Aggarwall et al. (2018) foi constatado que os pacientes em uso de ventilação mecânica invasiva com estratégia de hiperóxia apresentaram maior mortalidade e permaneceram por mais tempo em ventilação mecânica comparados aos pacientes ventilados em estratégia de ventilação protetora com FiO2 mais baixas. Os autores concluíram que a alta exposição ao oxigênio pode ser associada a piores resultados clínicos gerais.”
Além disso, acredita-se que danos causados pela hiperóxia podem resultar na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA).
Quando realizar o desmame da ventilação mecânica?
O momento de fazer o desmame da ventilação mecânica vai depender da evolução de cada paciente, já que o processo é individualizado e pode acontecer de forma gradual ou rápida.
Antes de iniciá-lo, no entanto, é preciso verificar certos aspectos, como por exemplo a condução neuromuscular – que pode ser afetada por causa do uso de sedativos – a força e resistência dos músculos respiratórios, que também podem estar prejudicadas devido ao tempo prolongado em ventilação mecânica, e ainda se o paciente realmente está em condições de respirar sozinho novamente.
Conforme as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB (2013), outros critérios de desmame de ventilação são:
- Grau insuficiência respiratória (deve estar sanada ou ao menos controlada)
- A PaO2 deve ser maior que 60 mmHg com fração inspirada de oxigênio menor ou igual a 40% e PEEP entre 5 e 8 cmH2O;
- O paciente precisa estar hemodinamicamente estável. Isso significa boa perfusão tecidual, com doses baixas de vasopressores ou sem uso deles
- O paciente precisa ter ausência de insuficiência coronariana descompensada ou arritmias;
- Deve ser capaz de respirar ou fazer esforço respiratório sozinho
- Deve apresentar o balanço hídrico zerado ou negativo nas últimas 24 horas;
- E o equilíbrio ácido-básico e eletrolítico precisam estar normalizados;
Após realizar o protocolo desmame da ventilação mecânica, é fundamental que o paciente passe por fisioterapia para que consiga se recuperar completamente. Isso porque ela ajuda a minimizar os problemas mais comuns como a fraqueza global muscular, o desconforto físico e a imobilidade.
Desmame da ventilação mecânica: quais são os tipos de procedimentos realizados?
Ao todo são três tipos de desmame, classificados como simples, difícil ou prolongados. Veja a característica de cada um:
- Simples: quando o paciente obtém sucesso no primeiro Teste de Respiração Espontânea (TRE). Ele é o mais frequente e mostra que o paciente está recuperado.
- Difícil: este desmame acontece quando o paciente falha no primeiro TRE e necessita de até três TRE ou ao menos sete dias após o primeiro para conseguir sair da ventilação mecânica.
- Prolongado: considerado o mais complicado, este desmame acontece quando o paciente falha em mais de três TREs consecutivos ou demanda mais de uma semana após o primeiro TRE para sair da ventilação mecânica.
É importante lembrar que além das técnicas de desmame ventilatório usadas para o processo, a avaliação contínua do paciente é fundamental para que a recuperação do mesmo ocorra de forma tranquila.
Como realizar o desmame da ventilação mecânica?
Com tudo isso em mente, chega o momento de fazer o desmame. Para que o processo seja feito da melhor maneira é preciso pensar em 3 fatores principais:
1- Avaliação
A primeira etapa consiste em uma avaliação geral do paciente feita por uma equipe médica responsável. Neste caso são avaliados a função pulmonar e a capacidade do paciente respirar sem o ventilador.
2- Testes respiratórios
Os testes respiratórios são feitos para analisar quanto tempo o paciente consegue respirar sem o auxílio da ventilação mecânica. Caso, ele consiga passar no TRE na primeira tentativa, é sinal que a sua recuperação foi completa.
Para a realização do TRE, o paciente é desconectado da ventilação artificial e deve permanecer assim por, no mínimo, meia hora e no máximo duas. Durante este tempo, ele será conectado a um tubo T com uma fonte de oxigênio suplementar (paciente desconectado do ventilador).
Também pode ser feito um ajuste no ventilador para o modo de pressão de suporte (PSV), com valores de 5-7 cmH2O.
Caso o paciente não responda bem ao teste, é preciso verificar novamente o seu estado de saúde e realizar o TRE em outro momento oportuno.
3- Ajustes nos parâmetros do ventilador
Outro passo importante também é a redução gradual dos parâmetros de oxigênio. Essa é uma das melhores práticas de desmame da ventilação, porque acostuma o corpo do paciente aos poucos com a falta do ventilador.
Após a interrupção da ventilação mecânica, a ventilação não invasiva (VNI) pode ser usada. São três tipos: a facilitadora, a preventiva e a curativa.
Fatores que influenciam o sucesso do desmame
Fazer o desmame da ventilação mecânica nem sempre é fácil e alguns fatores podem influenciar no sucesso ou fracasso do processo. Entre eles estão a doença de base, a força dos músculos respiratórios, a nutrição do paciente e outras condições de saúde do mesmo.
Dificuldades e complicações durante o processo de desmame
Ainda que os profissionais da saúde tomem todos os cuidados necessários no momento do desmame ventilatório, complicações médicas podem ocorrer. Entre elas está a falha respiratória, a necessidade de reintubação (o que prolonga o tempo de internação), além de arritmias cardíacas, hipertensão pulmonar e infecções hospitalares.
Em pacientes que apresentam alguns fatores de risco importantes para complicações obstrutivas após extubação, o ideal é optar por manter um trocador de cânula endotraqueal em posição por algumas horas. Desse modo, assegura-se que haja mais segurança quanto ao sucesso da extubação.
Como garantir a eficiência do desmame da ventilação mecânica?
Ficou claro que para que o paciente tenha um desmame da ventilação artificial eficiente é preciso que o corpo médico tenha atenção aos detalhes e que conte com instrumentos médicos de qualidade.
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A monitorização na anestesia é crucial para a manutenção da homeostase e segurança do paciente, fornecendo dados em tempo real que permitem a avaliação contínua dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios. A vigilância depende de variáveis como frequência cardíaca, pressão arterial e, sem dúvidas, pode ser aprimorada com o suporte de aparelhos.
Com a crescente complexidade dos procedimentos e a diversidade dos perfis de pacientes, a capacidade de monitorar continuamente e de maneira precisa os parâmetros fisiológicos durante a anestesia se tornou essencial.
Esta prática não apenas permite a detecção precoce de alterações hemodinâmicas e respiratórias, mas também possibilita a adaptação em tempo real das intervenções anestésicas, promovendo a estabilidade do paciente e a prevenção de complicações.
O avanço das tecnologias de monitoramento, como os sistemas de vigilância multiparamétrica e a integração de dados em tempo real, tem transformado a abordagem anestésica, proporcionando uma visão mais detalhada e abrangente do estado clínico do paciente. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto.
O que é monitorização da anestesia?
A monitorização da anestesia é um processo contínuo cujo objetivo é garantir a segurança do paciente durante um procedimento cirúrgico. Outro objetivo é garantir que o paciente não acorde ou volte a sentir os movimentos e, assim, não se mexa ou fique agitado.
Para que tal monitoração aconteça, é preciso que a equipe técnica verifique constantemente os sinais vitais do paciente, permitindo que o anestesista identifique e corrija rapidamente qualquer alteração que possa colocá-lo em risco.
Além disso, os equipamentos na monitorização da anestesia também devem ser verificados com frequência, pois são eles que indicarão se está tudo correndo como o esperado. Vale lembrar que eles também precisam ser calibrados com frequência para garantir que estejam funcionando corretamente e evitar erros que podem ser graves e até fatais.
Entre as vantagens de monitorar o processo de anestesia está:
- Identificar precocemente complicações;
- Ajustar a anestesia (quantidade de produtos anestésicos e tipo de medicamento mais adequado para cada paciente);
- Aumentar a segurança do paciente (evitando medicamentos que possam causar alguma alergia ou que interajam mal com outros remédios consumidos pelo paciente)
Vale lembrar que existem diferentes tipos de monitorização na anestesia para avaliar as funções vitais dos pacientes. As principais são:
- monitorização eletrocardiográfica (ECG) que permite que o anestesiologista; acompanhe a atividade elétrica do coração e note anormalidades do ritmo cardíaco,
- a monitorização da pressão arterial e da frequência cardíaca;
- a monitorização da oximetria de pulso, que acompanha o oxigênio no sangue;
- a capnografia, que monitore a quantidade de dióxido de carbono (CO2).
Como fazer a monitorização de forma mais eficiente?
A importância da monitorização da anestesia é tamanha que este processo deve ser realizado antes, durante e depois do processo cirúrgico e/ou médico, passando pelas consultas de risco cirúrgico, avaliação pré-anestésica e monitoração pós procedimento.
Para minimizar possíveis complicações, o histórico de saúde do paciente deve ser analisado com cuidado, identificando fatores de riscos como diabetes, doenças cardíacas, pulmonares e renais, entre outras.
Já falamos aqui, mas é preciso reforçar que o uso de aparelhos de anestesia de qualidade, novos e bem calibrados faz toda a diferença na hora de monitorar a saúde dos pacientes. São eles que mostram os resultados em números para a equipe médica.
O estudo Indicadores de Segurança do Paciente – Anestesia e Cirurgia da Proqualis/Fiocruz, de 2014, mostra que “em uma apresentação para a Associação para o Avanço da Instrumentação Médica (“Association for the Advancement of Medical Instrumentation”) um representante da “FDA Centre for Devices and Radiological Health” declarou que um terço dos 80.000 relatórios de incidentes que recebem anualmente, envolve o uso de equipamentos médicos”.
O relatório também reforçou o papel fundamental da tecnologia na otimização da monitorização da anestesia.
“A tecnologia e os dispositivos médicos desempenham um papel importante no diagnóstico e no tratamento de pacientes em unidades de saúde. Portanto, cada unidade de saúde deve assegurar que um avanço tecnológico recém-adquirido não represente riscos para a segurança dos pacientes e que o fim da vida útil do dispositivo seja antecipada, para
que a qualidade não diminua e os perigos para os pacientes não aumentem devido à obsolescência dos equipamentos.”
Como o aparelho de anestesia pode ajudar na monitorização?
Ao usar bons aparelhos de anestesia e monitoramento, o corpo médico garante que está fazendo a monitorização correta do paciente e tendo precisão na administração dos agentes anestésicos. Entre os vários existentes no mercado, estão:
Vaporizadores
Dispositivos que transformam líquidos anestésicos voláteis em vapor, permitindo sua mistura com o oxigênio e outros gases para a inalação pelo paciente.
Circuito respiratório
Um sistema de tubos e válvulas que conduz os gases anestésicos para o paciente e remove o dióxido de carbono.
Ventilador
Permite o controle da frequência respiratória, volume corrente e pressão inspiratória, garantindo uma ventilação adequada.
Monitor multiparamétrico
Exibe informações sobre diversos parâmetros fisiológicos, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência respiratória e temperatura.
Bombas de infusão
As bombas de infusão ajudam os profissionais a administrar os medicamentos intravenosos de forma precisa e controlada.
Lembrando que todos esses aparelhos são fundamentais para a sobrevivência do paciente e devem ter qualidade. Por isso, contar com marcas bem estabelecidas no mercado e de confiança faz toda a diferença na hora de escolher produtos com tecnologias avançadas e inovações contínuas.
Quais os diferenciais do aparelho Carestation CS650 Prime, da GE?
O aparelho de anestesia Carestation CS650 Prime da GE Healthcare é uma ferramenta avançada que aprimora significativamente a monitorização do paciente durante procedimentos anestésicos.
Equipado com tecnologia de ponta, oferece uma visualização detalhada e em tempo real dos parâmetros vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, saturação de oxigênio e níveis de dióxido de carbono.
Sua interface intuitiva e multifuncional permite que os anestesistas ajustem rapidamente as configurações e respondam de forma ágil a qualquer alteração no estado do paciente. Além disso, o aparelho integra sistemas de alarme e alertas, que ajudam a detectar possíveis complicações precocemente, garantindo uma intervenção oportuna e, consequentemente, aumentando a segurança e a eficácia do processo anestésico.
A MA Hospitalar tem a solução que você precisa
Como você viu, escolher os melhores aparelhos médicos faz toda a diferença na hora de cuidar dos seus pacientes. Pensando nisso e nas tendências de monitorização de anestesia, a MA Hospitalar entrega aos seus clientes as melhores e mais modernas soluções do mercado.
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