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A combinação entre planejamento estratégico e uso inteligente de dados é essencial para reduzir custos em um centro de diagnóstico sem comprometer a qualidade e a eficiência operacional.

Reduzir custos em um centro de diagnóstico exige mais do que cortar despesas. Envolve aplicar a análise de dados em saúde para entender onde estão os desperdícios, otimizar fluxos e direcionar recursos com precisão. 

A otimização de processos passa por manutenção eficiente de equipamentos, padronização de protocolos, compras inteligentes e uso estratégico da tecnologia. Neste artigo, você vai entender como gerenciar esses gastos sem perder a qualidade!

Importância da gestão de custos em centros de diagnóstico

A gestão de custos em centros de diagnóstico garante a sustentabilidade financeira e a qualidade dos serviços, permitindo que cada recurso seja utilizado de forma estratégica. 

Ter previsibilidade de orçamento aumenta a rentabilidade em diagnóstico e assegura que a redução de despesas não interfira na precisão dos exames nem na segurança dos pacientes.

Estratégias para reduzir custos em um centro de diagnóstico

Entenda quais ações contribuirão para o gerenciamento dos custos. 

Manutenção preventiva e preditiva dos equipamentos

A manutenção preventiva de equipamentos é focada em intervenções regulares que evitam falhas previsíveis. Na manutenção preditiva, o monitoramento contínuo ajuda a identificar sinais de desgaste para antecipar problemas. 

Se um aparelho de ressonância magnética apresentar falha na bomba de vácuo, algo que sensores de vibração poderiam prever, o centro pode ficar dias sem operar. Com manutenção preditiva, o problema é identificado e corrigido antes da falha, evitando prejuízo e interrupções na agenda.

Leia também: Quando fazer a manutenção dos equipamentos hospitalares?

Padronização de protocolos técnicos

Outro fator que contribui para a redução de gastos no orçamento é a definição de protocolos técnicos para cada tipo de exame (tomografia, mamografia, ressonância, ultrassom), com parâmetros padronizados de dose, sequência e preparação do paciente.

Exames repetidos por falha técnica, artefatos ou imagens de baixa qualidade consomem tempo da equipe, insumos e afetam a satisfação do paciente.

Quando um centro de imagem implementa protocolos para tomografias de tórax/pulmão, por exemplo, há uma redução do tempo médio do exame e do consumo de contraste, mas também melhora a qualidade diagnóstica. 

Sistemas de informação integrados e automação digital 

O RIS (Radiology Information System) é o sistema utilizado para controle das atividades de um centro de diagnóstico desde o agendamento até a entrega de resultados dos laudos.

Isso elimina a necessidade de armazenamento físico, e promove o melhor uso do tempo dos técnicos e radiologistas.

Ao adotar o RIS integrado, no momento em que o exame é realizado, a imagem vai direto para o laudo eletrônico: o técnico analisa, o médico lauda e o paciente acessa o resultado, tudo remotamente.

Leia também: Como a tecnologia de diagnóstico por imagem pode reduzir custos? 

Telerradiologia e laudo remoto

A emissão de laudos à distância, viabilizada pela telerradiologia, já é uma realidade nos centros que buscam maior eficiência e redução de custos operacionais. Nesse modelo, as imagens são enviadas digitalmente para radiologistas de outras regiões, que analisam e emitem o laudo com a mesma precisão do formato tradicional.

Com isso, diminui-se a necessidade de manter radiologistas especialistas em regime de plantão presencial. Essa estratégia é especialmente útil em centros de imagem de cidades do interior, onde o serviço de telerradiologia pode ser contratado para laudos noturnos ou de subespecialidades, utilizando profissionais localizados em grandes centros que cobram por exame ou por demanda, o que evita os custos de plantão local ou de especialização.

Além disso, o uso de sistemas de radiologia digital e equipamentos hospitalares de diagnóstico por imagem, como os modelos Acclarix AX3 e Acclarix AX8 da Edan, contribui para aumentar a produtividade e reduzir falhas operacionais nos laudos. Essas soluções oferecem alta performance, portabilidade e precisão, otimizando o fluxo de trabalho e garantindo resultados mais consistentes nos exames.

Políticas de compras inteligentes

As políticas de compras inteligentes são essenciais para reduzir custos e otimizar recursos em centros de diagnóstico. Elas envolvem o controle rigoroso de estoque, incluindo monitoramento de quantidades mínimas e máximas, prazos de validade e volumes de uso, combinado à compra agrupada e a contratos de fornecimento contínuo, que facilitam a negociação de preços e prazos.

Sempre que possível, é recomendável avaliar o uso de insumos substitutos ou genéricos, desde que mantenham o mesmo padrão de qualidade exigido pelos exames.

Um exemplo prático é o de um centro de diagnóstico que realiza levantamentos mensais do consumo de contrastes e reagentes. Ao identificar que determinado contraste vence antes de ser totalmente utilizado, a instituição consegue reduzir o volume de compra e negociar com fornecedores a devolução do excedente, evitando desperdício e otimizando custos.

Gestão do pessoal e capacitação contínua

O treinamento constante de técnicos de imagem, operadores e equipes de apoio impacta diretamente na redução de despesas e garante maior eficiência nos diagnósticos. Profissionais capacitados utilizam corretamente os equipamentos, seguem protocolos técnicos e realizam o manuseio seguro dos pacientes.

Além disso, avaliar a produtividade e organizar os turnos de forma adequada permite um melhor aproveitamento dos recursos e reduz o tempo ocioso dos aparelhos.

Um exemplo prático são os centros que realizam treinamentos periódicos sobre posicionamento e protocolos de exame, diminuindo falhas que poderiam levar à repetição de exames. O uso de equipamentos hospitalares modernos e de plataformas de capacitação profissional fortalece a padronização dos processos e contribui para a qualidade do atendimento.

Monitoramento do custeio baseado em atividade

A metodologia de custeio por atividade (Activity Based Costing, ABC) é uma ferramenta estratégica para aprimorar a eficiência econômica e operacional. 

Ela identifica o custo real de cada tipo de exame, distribuindo de forma justa os custos indiretos. Assim, é possível visualizar onde estão os gargalos de produtividade, os serviços com sobrecustos ou precificação inadequada, devolvendo a rentabilidade.

Um exemplo prático é o de um centro que aplicou o ABC e descobriu que o custo de um exame de ressonância magnética de crânio estava subestimado, pois não considerava gastos com energia elétrica e desgaste do magneto. Ao ajustar o cálculo, a instituição corrigiu a precificação e renegociou contratos com convênios, evitando prejuízo. 

Otimização de custos operacionais fixos e infraestrutura

A revisão de despesas como energia elétrica, água, aluguel, manutenção predial, telefonia, segurança e limpeza é uma das formas mais eficazes de reduzir custos operacionais em centros de diagnóstico. Investimentos em eficiência energética diminuem o consumo e prolongam a vida útil dos equipamentos.

Essas ações resultam em economia concreta: a refrigeração das salas de ressonância e tomografia representa um dos maiores gastos com energia. Ao substituir o sistema de ar-condicionado por um modelo mais eficiente, um centro de diagnóstico consegue, em poucos meses, reduzir as despesas fixas e aumentar a produtividade da equipe.

Leia também: Qual o impacto da calibração de equipamentos hospitalares?

Principais áreas de gasto em um centro de diagnóstico

Equipamentos e tecnologia geralmente representam a maior parte do investimento em centros de diagnóstico. Além disso, insumos e materiais como contrastes, reagentes, filmes e EPIs também impactam significativamente o orçamento e exigem controle rigoroso para evitar desperdícios.

A manutenção e assistência técnica garantem o funcionamento contínuo dos aparelhos, mas envolvem custos com peças, contratos e suporte especializado. Já a infraestrutura e utilidades englobam despesas com energia elétrica, climatização, água e aluguel, essenciais para manter as condições ideais dos equipamentos médicos econômicos. 

Por fim, há os custos de gestão administrativa e financeira, como folha de pagamento, sistemas de informação, treinamentos e obrigações fiscais.

Conclusão

A eficiência em diagnóstico depende tanto da tecnologia quanto da capacidade de gerir bem os recursos. Centros que combinam equipamentos modernos com processos bem estruturados conseguem reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e garantir resultados mais confiáveis.

Investir em análise de dados, revisar fluxos de trabalho e adotar práticas de gestão inteligentes transforma custos em oportunidades de melhoria contínua e sustentabilidade. Essas ações permitem otimizar recursos e fortalecer a qualidade dos serviços prestados.

Conte com a MA Hospitalar para equipar seu centro de diagnóstico com soluções seguras e eficientes. Nossa equipe está pronta para orientar você e apresentar as melhores tecnologias para sua instituição. Entre em contato agora e descubra como podemos tornar sua operação mais precisa e confiável.

A bomba de infusão enteral é um recurso importante na prevenção de erros na administração de dieta enteral, promovendo precisão, segurança e rastreabilidade no cuidado nutricional hospitalar. 

nutrição enteral é um procedimento fundamental em pacientes que não conseguem manter alimentação oral adequada, garantindo aporte calórico e nutricional seguro. No entanto, estudos mostram que erros na administração de dieta enteral representam uma das causas mais comuns de eventos adversos hospitalares relacionados à nutrição, variando desde falhas na programação da taxa de infusão até desconexões acidentais e contaminações cruzadas. 

Para reduzir esses riscos, o uso de bombas de infusão enteral automatizadas é hoje uma prática essencial em hospitais e unidades de terapia intensiva. Esses equipamentos permitem controle rigoroso do volume, da taxa e do tempo de infusão, minimizando falhas humanas e assegurando a entrega exata da nutrição prescrita. 

Principais erros na administração de dieta enteral 

Os erros na administração de dieta enteral mais comuns envolvem: 

  • Taxas incorretas de infusão (infusão muito rápida ou lenta, comprometendo a absorção); 
  • Conexões erradas entre sondas enterais e sistemas intravenosos; 
  • Programações equivocadas de volume total; 
  • Ausência de alarmes e monitoramento contínuo
  • Interrupções não documentadas ou trocas de frascos sem registro adequado. 

De acordo com um estudo publicado no Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN, 2021), até 36% dos eventos adversos em terapia nutricional estão associados à administração incorreta de dietas enterais, sendo a falta de tecnologia de infusão segura um dos principais fatores de risco. 

O uso de bombas enterais com sistemas dedicados evita conexões indevidas e permite melhor rastreabilidade das infusões, reduzindo significativamente a probabilidade de erro humano. 

Leia mais: Como programar a bomba de infusão para dieta enteral? 

Segurança em nutrição enteral: o papel da tecnologia 

segurança em nutrição enteral depende não apenas de treinamento da equipe, mas também do uso de equipamentos confiáveis e calibrados. Bombas modernas, como a EP90 da Medcaptain, oferecem alarmes visuais e sonoros que alertam sobre obstruções, ar no sistema ou término da infusão, garantindo a continuidade e a precisão do tratamento. 

Esses recursos são essenciais em pacientes críticos, onde a taxa de administração incorreta pode causar diarreia, aspiração pulmonar, distensão abdominal ou desequilíbrios metabólicos. 
Além disso, tecnologias com memória de programação, calibração automática e compatibilidade com equipos dedicados reforçam o controle da equipe de enfermagem, tornando o processo mais confiável e rastreável. 

Bomba de infusão enteral EP90 Medcaptain: precisão e segurança 

Bomba de Infusão Enteral EP90 Medcaptain é um dos modelos mais avançados do mercado, desenvolvida para garantir máxima segurança em nutrição enteral

Projetada especificamente para infusões de dietas, a EP90 impede o uso incorreto de equipos intravenosos, reduzindo drasticamente o risco de conexões erradas e contaminações. 

Entre seus principais diferenciais: 

  • Precisão de infusão de ±5%, com controle contínuo de volume e velocidade; 
  • Alarmes inteligentes para oclusão, fim de infusão e ar na linha; 
  • Display amplo e interface intuitiva, facilitando a operação por enfermeiros e nutricionistas; 
  • Compatibilidade com equipos dedicados da linha Medcaptain; 
  • Função de memória automática, permitindo retomada segura após pausas; 
  • Design leve e portátil, ideal para hospitais e home care. 

A combinação de tecnologia, segurança e facilidade de uso faz da EP90 uma aliada indispensável no cuidado de pacientes em nutrição enteral prolongada. 

Boas práticas para evitar erros de administração 

Para maximizar a segurança no uso de bombas enterais, recomenda-se: 

  • Verificar o tipo de dieta e volume prescritos antes de iniciar a infusão; 
  • Confirmar a conexão correta do equipo na via enteral, nunca intravenosa; 
  • Utilizar equipos e sondas compatíveis com o dispositivo
  • Manter a bomba calibrada e higienizada conforme instruções do fabricante; 
  • Documentar o início, pausas e término da infusão em prontuário eletrônico. 

Essas medidas, combinadas ao uso de equipamentos certificados, reduzem significativamente os riscos de complicações e garantem um processo nutricional seguro e eficiente. 

Leia mais: Como usar a bomba de infusão? 5 dicas essenciais 

Conclusão 

A adoção de bombas de infusão enteral como a EP90 Medcaptain é um passo fundamental para eliminar falhas na administração de dietas enterais e elevar o padrão de segurança em nutrição hospitalar
Com recursos inteligentes e design voltado à precisão, esse equipamento oferece confiança tanto para a equipe de saúde quanto para o paciente, tornando a prática mais segura, padronizada e eficaz. 

Para conhecer mais detalhes técnicos e adquirir a Bomba de Infusão Enteral EP90, acesse a MA Hospitalar e descubra soluções completas em nutrição clínica e suporte hospitalar

Fontes consultadas 

  1. American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). 
    Guidelines for Safe Practices for Enteral Nutrition Therapy. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN), 2017. 
    Disponível em: 
    https://aspenjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1177/0148607116673053 
  1. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN). 
    Enteral Nutrition Misconnections and the Role of ENFit Connectors. 2021. 
    Disponível em: 
    https://aspenjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jpen.1935 
  1. Medcaptain Medical Technology Co., Ltd. 
    Manual Técnico – Bomba de Infusão Enteral EP90
    Disponível em: 
    https://www.medcaptain.com/products/ep-90-enteral-infusion-pump 

Com o aumento da demanda por exames de imagem, contar com equipamentos para exames de imagem eficientes é essencial para garantir diagnósticos precisos e prevenir complicações em pacientes. Mas como escolher a solução ideal para cada instituição de saúde?

Os equipamentos para exames de imagem são peças-chave na medicina moderna, pois permitem enxergar além do que é visível a olho nu. Mais do que simples ferramentas tecnológicas, eles representam o elo entre diagnóstico ágil e tomada de decisão clínica eficaz. 

Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de exames de imagem, suas aplicações e os critérios que ajudam a escolher o aparelho certo para cada realidade hospitalar ou clínica!

Importância dos equipamentos para exames de imagem no diagnóstico e tratamento

O diagnóstico por imagem é essencial para a detecção precoce de condições médicas. Por meio dele, os profissionais de saúde visualizam as estruturas internas do corpo quando a observação direta não é viável. 

Técnicas como radiografias, ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas e ultrassons desempenham um papel cada vez mais crítico na identificação de doenças em estágio inicial, levando a intervenções oportunas.

Ao permitir um tratamento rápido, o diagnóstico por imagem contribui para reduzir de forma significativa a invasividade dos procedimentos necessários. 

Não existe um equipamento de imagem mais importante do que os outros, mas o Raio-x se destaca no quesito de uso, sendo o mais comum. 

Tipos de equipamentos para exames de imagem

Descubra em detalhes o funcionamento de cada um dos equipamentos e entenda como suas tecnologias contribuem para diagnósticos mais precisos e eficientes em diferentes contextos clínicos.

Raio-x

O Raio-x é uma das ferramentas mais acessíveis e difundidas no quesito exame de imagem. Baseado na emissão de radiação ionizante, ele permite a visualização de estruturas ósseas e órgãos torácicos. 

Tem um papel fundamental no diagnóstico de fraturas, lesões articulares, pneumonias, neoplasias pulmonares e cálculos urinários. Seu uso é indicado em situações de triagem rápida e de baixo custo, embora ofereça menor detalhamento em tecidos moles.

Ultrassom

Os aparelhos de ultrassom(ou ecografia) se diferenciam por não utilizar radiação ionizante, operando a partir de ondas sonoras de alta frequência. 

O método possibilita imagens em tempo real, o que amplia suas aplicações para o acompanhamento gestacional, a avaliação de órgãos (como fígado, rins e tireoide), a análise vascular por meio do Doppler e exames cardiológicos, como o ecocardiograma

Além de seguro, é amplamente utilizado em contextos de urgência, pois fornece respostas rápidas e confiáveis.

Tomografia computadorizada

A tomografia computadorizada (TC) agrega precisão ao diagnóstico ao combinar feixes de Raios-x com processamento digital, resultando em cortes transversais de alta resolução. 

Os equipamentos da tomografia incluem:

  • Gantry; 
  • Tubo de Raio-x; 
  • Detectores de fótons;
  • Mesa de comando;
  • Computador do aparelho de tomografia.

É amplamente empregada na avaliação de traumas, doenças oncológicas, distúrbios vasculares (como aneurismas e tromboses) e no diagnóstico de acidentes vasculares cerebrais agudos. Sua rapidez e detalhamento a tornam essencial em emergências e no planejamento cirúrgico.

Leia também: Uso do ultrassom nos acessos vasculares: por que é tão importante na prática clínica?

Ressonância magnética 

A ressonância magnética (RM) se destaca por não utilizar radiação, empregando campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens de elevada definição, especialmente de tecidos moles. 

Os tipos de equipamentos em RM são dois: campo aberto e fechado. O primeiro tem uma estrutura mais ampla e é indicado para pessoas com claustrofobia, obesidade ou crianças, pois reduz a sensação de confinamento.

Apesar de avanços recentes, a resolução costuma ser inferior à do campo fechado, principalmente em exames neurológicos e musculoesqueléticos complexos.

Enquanto isso, o campo fechado tem uma estrutura cilíndrica em formato de túnel, no qual o paciente permanece deitado durante o exame. 

Essa opção é indicada quando há a necessidade de alta definição de imagem e precisão diagnóstica, como no estudo de lesões cerebrais, da medula espinhal, articulações, mamas, abdômen e coração.

Independentemente do modelo, o dispositivo é indispensável em neurologia, ortopedia, cardiologia e oncologia, permitindo detectar alterações sutis em estruturas como cérebro, medula espinhal, articulações e órgãos internos. 

Mamógrafo

A mamografia digital é considerada o padrão-ouro para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. O mamógrafo utiliza baixas doses de radiação ionizante para captar imagens detalhadas do tecido mamário, sendo capaz de identificar microcalcificações e nódulos em estágios iniciais. 

É indicada principalmente para mulheres acima de 40 anos ou em grupos de risco, atuando tanto na prevenção quanto na confirmação diagnóstica.

Critérios para escolha de equipamentos para exames de imagem

Antes da aquisição de equipamentos médicos é importante analisar alguns aspectos que serão determinantes para a qualidade e eficácia dos mesmos. 

1. Precisão diagnóstica: imagem nítida faz toda a diferença 

A precisão de um diagnóstico depende da qualidade das imagens geradas. Afinal, quanto mais claras e detalhadas forem as imagens, maior a chance de identificar problemas precocemente e evitar complicações.  

Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, a tomografia computadorizada se destacou por identificar alterações pulmonares antes mesmo dos sintomas graves se manifestarem. 

Uma imagem mais precisa gera diagnósticos mais rápidos e certeiros, reduzindo o tempo de internação e promovendo melhores desfechos para o paciente. Equipamentos da Fujifilm garantem alta definição e processamento avançado de imagem, essencial para exames complexos, como tomografias avançadas e ultrassons. 

Leia também: Como comprar um aparelho de ultrassom: guia prático para hospitais e clínicas

2. Flexibilidade para atender múltiplas demandas 

Cada instituição tem suas particularidades, e o equipamento ideal precisa acompanhar essa dinâmica. 

Um hospital de referência pode precisar de tomógrafos para exames cardíacos complexos, enquanto uma clínica de imagem pode focar em radiografias digitais para triagens rápidas.

O importante é que os equipamentos hospitalares sejam versáteis o suficiente para se adaptar a diferentes perfis de atendimento. A capacidade de um equipamento realizar vários tipos de exames de imagem otimiza o uso e amplia o retorno sobre o investimento. 

3. Usabilidade e eficiência: operação simples e ágil 

Equipamentos intuitivos e fáceis de operar fazem toda a diferença no dia a dia. Isso é especialmente relevante em hospitais e clínicas com alta rotatividade, onde a equipe técnica precisa reduzir erros e agilizar processos.  

Além disso, uma interface amigável diminui o tempo de treinamento necessário e garante mais fluidez no atendimento. 

Cada minuto conta na rotina hospitalar, e equipamentos ágeis e integrados ajudam a evitar atrasos e melhorar a experiência do paciente. 

4. Compatibilidade com outros sistemas

Ser compatível com outros sistemas e dispositivos existentes é algo a ser avaliado no momento da aquisição dos equipamentos para exames de imagem.  

A integração com o PACS (Picture Archiving and Communication System), prontuário eletrônico e softwares de laudo, por exemplo, garante maior eficiência no fluxo de trabalho, facilita o compartilhamento de informações entre equipes multidisciplinares e reduz riscos de perda de dados. 

Além disso, a interoperabilidade com protocolos padrões, como o DICOM, assegura que o novo equipamento poderá se comunicar de forma adequada com plataformas e dispositivos de diferentes fabricantes, preservando a escalabilidade e evitando custos adicionais futuros com adaptações.

5. Segurança e conformidade com normas radiológicas 

Com o uso frequente de exames de imagem como tomografias e radiografias, seguir protocolos de segurança radiológica é fundamental para proteger pacientes e profissionais da exposição excessiva à radiação.  

Normas como o princípio ALARA (“As Low As Reasonably Achievable”) são indispensáveis para garantir que cada exame use apenas a dose necessária de radiação. 

A segurança radiológica não é só uma obrigação legal, mas também um diferencial de qualidade e confiança para sua instituição. 

Vantagens de investir em equipamentos de qualidade

Entenda quais os ganhos de optar por qualidade!

Melhor cuidado com pacientes

Bons equipamentos para exames de imagem garantem que os pacientes recebam diagnósticos mais precisos, o que consequentemente leva ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes. Além disso, proporcionam mais segurança e conforto durante os exames.

Custos de manutenção mais baixos

Dispositivos de qualidade duram mais e exigem menos reparos. Logo, é necessário menos recursos para reparo e manutenção de equipamentos médicos. Essa economia libera dinheiro para outras necessidades críticas e para a compra de novos aparelhos ou aprimorar o atendimento ao paciente.

Padrões de segurança alto

Máquinas que prezam pela precisão e segurança previnem a ocorrência de erros graves e garantem um desempenho consistente, diminuindo assim a chance de erros durante o tratamento ou diagnóstico. 

Os médicos podem ter mais confiança nos resultados obtidos com dispositivos de alta qualidade. A maior segurança do equipamento leva a uma maior segurança do paciente em geral.

Manutenção e assistência técnica para equipamentos de imagem

Os equipamentos de imagem exigem manutenção contínua para assegurar a confiabilidade do dispositivo e um fluxo de trabalho contínuo. A manutenção de rotina pode influenciar a longevidade desses aparelhos.

Atrasos no atendimento ao paciente devido a falhas no equipamento de imagem contribuem para o aumento do tempo de espera. Logo, a manutenção regular ajuda a minimizar as interrupções no atendimento ao paciente, reduzindo o tempo de inatividade não planejado e as despesas associadas a reparos dispendiosos.

Boas práticas incluem abordagens preventivas. Tais manutenções são voltadas para evitar a quebra de equipamentos, verificando se ele está funcionando com base em visitas com intervalos de tempo fixos, independentemente do desempenho e da condição.

Por sua vez, a manutenção corretiva é realizada quando o equipamento está em más condições ou requer reparo urgente, o que costuma sair mais caro.

Impacto das novas tecnologias na precisão diagnóstica em exames de imagem

Nas últimas duas décadas, o diagnóstico por imagem passou por uma transformação impulsionada pelas inovações em saúde. Desde melhorias em hardware até a integração da inteligência artificial, esses avanços aumentaram a precisão, a velocidade e a confiabilidade dos exames, permitindo que os profissionais de saúde identifiquem alterações anatômicas e patológicas sutis com mais antecedência.

Modalidades avançadas, como ressonância magnética de alta resolução, tomografia computadorizada multislice e ultrassonografia 3D/4D, expandiram os limites da visualização. 

Nesse cenário, a ultrassonografia evoluiu significativamente, com equipamentos portáteis e estacionários de alta performance. Destaca-se a linha AX de ultrassom portátil da Edan, que alia mobilidade e qualidade de imagem, e o LX25 estacionário, ideal para clínicas e hospitais que precisam de diagnósticos rápidos e detalhados.

A integração de algoritmos de inteligência artificial e ferramentas de pós-processamento 3D contribui para maior precisão, planejamento pré-cirúrgico e estratégias de tratamento personalizadas.

Por fim, a digitalização e as plataformas em nuvem aprimoram os fluxos de trabalho, permitindo compartilhamento rápido de imagens, telerradiologia e colaboração multidisciplinar — recursos que tornam o diagnóstico mais ágil e seguro. Equipamentos modernos como os ultrassons AX3 e LX25 exemplificam como a tecnologia aplicada ao exame de imagem impacta diretamente na qualidade dos resultados e na rotina clínica.

Conclusão

Investir no equipamento certo para exames de imagem é muito mais do que escolher a última tecnologia disponível. Trata-se de uma decisão estratégica que impacta diretamente o desempenho operacional, a segurança dos pacientes e a eficiência da equipe multidisciplinar.

Portanto, é fundamental contar com fornecedores confiáveis, que priorizem a qualidade dos equipamentos. Para isso, conte com a MA Hospitalar. Nossa equipe está pronta para atender você e oferecer acesso completo à nossa loja e soluções online.

Entre em contato agora e descubra como podemos impulsionar a qualidade dos diagnósticos por imagem da sua instituição com soluções inovadoras e resultados mais precisos! 

Referência

  • Machado, B. A. da S. ., Silva , J. V. dos S. ., Falcão , C. P. M. ., Sousa , A. B. X. de ., Abreu, E. G. M. de ., Chagas, E. P. das ., … Freitas , F. V. da S. . (2021). O PAPEL DO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RADIOLÓGICO NO COMBATE À COVID-19 . RECIMA21 – Revista Científica Multidisciplinar – ISSN 2675-6218, 2(7), e27521. https://doi.org/10.47820/recima21.v2i7.521

Escolher o ultrassom portátil ideal para sua clínica ou hospital envolve considerar fatores como qualidade de imagem, portabilidade, versatilidade e facilidade de uso, garantindo diagnósticos rápidos e precisos em diferentes situações. 

O ultrassom portátil tornou-se uma ferramenta essencial no diagnóstico médico, oferecendo praticidade, rapidez e eficiência, tanto em ambientes hospitalares quanto em atendimento domiciliar. Sua versatilidade permite a realização de exames de imagem de alta qualidade fora do ambiente de um centro de diagnóstico tradicional. Contudo, a escolha do melhor modelo pode ser uma tarefa desafiadora, considerando as diferentes funcionalidades e especificações disponíveis no mercado. 

Neste post, vamos abordar os fatores que devem ser considerados na escolha de um ultrassom portátil, com foco em qualidade de imagem, praticidade, facilidade de uso e confiabilidade. Também destacaremos alguns dos melhores modelos disponíveis na MA Hospitalar, com base na experiência e nas necessidades clínicas mais comuns. 

O que torna um ultrassom portátil o melhor? 

O melhor ultrassom portátil deve reunir características essenciais que garantam tanto a qualidade do exame quanto a facilidade de uso. A seguir, listamos os pontos chave que você deve considerar ao escolher o equipamento ideal: 

  • Qualidade da imagem: O ultrassom portátil precisa ser capaz de fornecer imagens nítidas e detalhadas para diagnósticos precisos. Modelos com sistemas de imagem em alta definição e tecnologia de processamento de imagem avançada são preferíveis. 
  • Portabilidade e design: O equipamento deve ser leve, compacto e fácil de transportar, sem comprometer a performance. A bateria de longa duração também é fundamental para garantir o uso prolongado em ambientes externos. 
  • Facilidade de operação: A interface do usuário deve ser intuitiva, com telas sensíveis ao toque, menu simples e botões de fácil acesso, para facilitar a realização de exames rápidos e eficientes. 
  • Versatilidade: A capacidade de realizar exames em diferentes modalidades (como obstétrico, abdominal, cardíaco, musculoesquelético, etc.) aumenta a funcionalidade do aparelho. 
  • Custo-benefício: Embora o preço seja um fator importante, é fundamental que o equipamento ofereça boa relação entre o custo inicial e a durabilidade, além de um bom suporte técnico e manutenção. 

Melhores ultrassons portáteis disponíveis na MA Hospitalar 

Ultrassom Portátil AX Edan 

A linha AX da Edan reúne portabilidade, alta definição de imagem e recursos avançados como Doppler e modo 3D, ideais para exames obstétricos, cardíacos e abdominais. Com design leve, tela sensível ao toque e bateria de longa duração, os modelos oferecem praticidade no dia a dia sem abrir mão da precisão. 

O AX3 é o modelo mais avançado da série, com processamento superior para diagnósticos rápidos e confiáveis. Já o AX2, bastante conhecido, ajudou a consolidar a reputação da Edan em ultrassons portáteis de qualidade. 

Destaques da linha AX: 

  • Imagens de alta definição com Doppler. 
  • Tela touch para fácil operação. 
  • Compacto e leve, ideal para transporte. 
  • Processamento ágil para resultados precisos. 

Veja também: Ultrassom Estacionário Acclarix LX-25 Edan 

Este não é um ultrassom portátil, mas para quem busca um modelo de ultrassom mais robusto, o Acclarix LX-25 Edan é uma excelente opção. Embora seja um modelo mais sofisticado e menos compacto, ele oferece uma excelente qualidade de imagem, ideal para ambientes clínicos e hospitalares. Com uma tela grande e capacidade de integração com sistemas de prontuário eletrônico, este modelo é perfeito para clínicas que realizam exames mais detalhados

Principais características: 

  • Tela grande para melhor visualização. 
  • Imagens de alta resolução para uma análise mais precisa. 
  • Versátil: ideal para exames abdominais, cardíacos e musculoesqueléticos
  • Conectividade: integração com prontuários eletrônicos para facilitar o diagnóstico. 

Como escolher o ultrassom portátil ideal? 

A escolha do ultrassom portátil ideal depende das necessidades específicas da sua clínica ou hospital. Se você precisa de um dispositivo compacto e fácil de transportar, o Ultrassom Portátil AX3 Edan é uma excelente escolha. Ele oferece qualidade de imagem e a possibilidade de realizar diversos tipos de exames, como obstétricos e cardíacos, com um design leve e funcional

Independentemente do modelo escolhido, é importante garantir que o equipamento seja fácil de operar, tenha suporte técnico adequado e esteja de acordo com as certificações de qualidade exigidas pelos órgãos regulatórios. 

Conclusão 

A escolha do melhor ultrassom portátil depende de vários fatores, incluindo a necessidade de mobilidade, a qualidade da imagem e a versatilidade do equipamento. O Ultrassom Portátil AX3 Edan é uma excelente opção, oferecendo alto desempenho para diferentes tipos de exames, com vantagens específicas para cada tipo de uso. 

Se você deseja saber mais sobre ultrassons portáteis ou obter recomendações personalizadas, entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica. Nossa equipe está pronta para ajudar a escolher a melhor solução para sua clínica ou hospital. 

Holter e MAPA são tecnologias essenciais para diagnósticos cardiológicos precisos, entender suas diferenças e aplicações é o primeiro passo para uma escolha acertada.

Na prática clínica, Holter e MAPA são recursos indispensáveis para diagnóstico e acompanhamento de pacientes com queixas cardiovasculares. Embora complementares, cada tecnologia oferece dados diferentes — o Holter registra a atividade elétrica do coração e o MAPA monitora a pressão arterial. O que os profissionais buscam hoje, no entanto, vai além da definição técnica: o foco está em como escolher os melhores aparelhos para a rotina da clínica ou hospital.

Neste artigo, apresentamos os principais critérios técnicos para tomada de decisão, além de indicar modelos confiáveis da linha Edan, disponíveis na MA Hospitalar, que aliam qualidade diagnóstica, conforto ao paciente e alto custo-benefício.

Critérios essenciais para escolher um equipamento de Holter ou MAPA

1. Foco clínico do exame

  • Holter (Eletrocardiografia ambulatorial contínua): Ideal para investigação de arritmias, síncopes, palpitações e controle pós-marcapasso.
  • MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial): Indicado para avaliação de hipertensão resistente, efeito do avental branco e ausência de queda noturna da PA.

A escolha do equipamento deve estar alinhada ao perfil da clínica:
Consultórios cardiológicos e ambulatórios devem priorizar dispositivos versáteis e rápidos de operar, enquanto hospitais de maior porte podem investir em modelos com capacidade estendida de gravação e integração com prontuário eletrônico.

2. Capacidade de armazenamento e duração do exame

O tempo de monitoramento pode variar conforme o protocolo. Equipamentos com maior capacidade de memória são ideais para exames prolongados, com gravações de 24h, 48h ou até 96h.

Além disso, essa característica permite maior abrangência diagnóstica, especialmente em pacientes com sintomas esporádicos.

3. Conforto do paciente

Dispositivos compactos e leves favorecem adesão ao exame e reduzem a interferência nas atividades diárias. Modelos com design ergonômico, braçadeiras antialérgicas e operação silenciosa são diferenciais importantes, especialmente no MAPA.

4. Software de análise e geração de relatórios

  • O ideal é que os equipamentos venham acompanhados de software clínico com interpretação automática, gráficos detalhados e exportação para PDF.
  • Relatórios claros e padronizados agilizam o trabalho do médico, otimizam o tempo e favorecem o acompanhamento longitudinal.

5. Certificações técnicas e garantia

Equipamentos validados clinicamente, com certificação ANVISA e INMETRO, garantem segurança e credibilidade. A MA Hospitalar trabalha com modelos aprovados para uso profissional e oferece suporte técnico especializado.

Saiba mais: Holter 24h ou monitoramento prolongado? Diferenças técnicas e critérios de escolha

Produtos recomendados na MA Hospitalar

Gravador de Holter SE-2003 Edan

Equipamento leve, robusto e fácil de usar, o SE-2003 oferece gravação digital contínua de ECG (não comprimido) por 24, 48 ou 96 horas, e pode chegar a até 8 dias, dependendo da taxa de amostragem utilizada.

Seu software de análise inclui relatórios com histogramas de intervalos RR, mapas de onda, Poincaré Plot (Lorenz), marcação de eventos e diversos módulos analíticos automáticos, como detecção de arritmias, análise de ST, fibrilação atrial, HRV, HRT e OSA.

O SE-2003 é compatível com eletrodos descartáveis de cloreto de prata (padrões AHA ou IEC), comuns em monitoramento ambulatorial. Além disso, permite ajustar a taxa de amostragem entre 128 Hz e 1 024 Hz para maior precisão clínica.

Principais diferenciais técnicos:

  • Gravação prolongada: de 24 a 96 horas, com possibilidade de até 8 dias conforme configuração da amostragem.
  • Alta taxa de amostragem configurável: 128 Hz a 1 024 Hz.
  • Software avançado com análise automática de arritmias, histogramas RR, Poincaré Plot, marcação de eventos e relatórios personalizáveis.
  • Uso de eletrodos descartáveis compatíveis com padrões reconhecidos.
  • Design compacto e portátil, ideal para uso clínico e hospitalar.

MAPA da Edan (Gravador SA-10)

O Gravador de MAPA Cardíaco SA-10 EDAN é uma solução precisa e confiável para monitorização ambulatorial da pressão arterial ao longo de 24 horas.

Compacto e leve, garante conforto ao paciente durante todo o exame, enquanto seu software avançado gera relatórios detalhados com análise estatística completa, incluindo padrões circadianos e tendências de variação da pressão arterial.

Com memória para até 300 medições, tecnologia de detecção de movimento que reduz interferências e transmissão sem fio dos dados, o SA-10 oferece agilidade e segurança para o diagnóstico.

Indicado para:

  • Diagnóstico de hipertensão do jaleco branco, mascarada e sustentada
  • Avaliação da eficácia terapêutica
  • Monitoramento ambulatorial em clínicas, consultórios e hospitais

Conclusão

A escolha entre Holter e MAPA deve considerar o perfil clínico do paciente e os objetivos diagnósticos. No entanto, contar com equipamentos modernos e confiáveis é o que garante a precisão dos exames e a credibilidade da clínica. Modelos da linha Edan disponíveis na são indicados tanto para quem busca robustez técnica quanto para quem valoriza praticidade no dia a dia clínico.

Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.

Referências:

Adquirir um aparelho de ultrassom exige atenção a critérios técnicos, clínicos e operacionais que impactam diretamente a qualidade do diagnóstico e a eficiência da instituição.

O ultrassom é uma das tecnologias mais versáteis e indispensáveis na prática médica moderna, presente em especialidades que vão da cardiologia e ginecologia à medicina de emergência e anestesia. Mas diante da ampla variedade de modelos disponíveis no mercado — com diferentes funcionalidades, tamanhos, resoluções de imagem e preços — muitos profissionais enfrentam dúvidas na hora de definir qual equipamento é mais adequado à sua realidade.

Além de considerar a especialidade médica, é fundamental avaliar fatores como portabilidade, qualidade da imagem, ergonomia, conectividade com sistemas hospitalares e facilidade de operação. Investir corretamente significa melhorar a acurácia diagnóstica, reduzir o tempo de atendimento e ampliar a segurança do paciente. Por isso, este guia apresenta os principais pontos a observar ao comprar um aparelho de ultrassom para hospitais e clínicas, com foco em custo-benefício, eficiência clínica e respaldo técnico.

Neste guia, reunimos os principais critérios técnicos e estratégicos para orientar uma escolha segura e eficiente.

1. Defina o tipo de uso e especialidade

Antes de analisar modelos ou preços, o primeiro passo é entender o perfil de uso da instituição. Perguntas-chave incluem:

  • O ultrassom será utilizado em ginecologia e obstetrícia, cardiologia, ortopedia, anestesia, emergência ou exames gerais?
  • O atendimento é de alta rotatividade ou voltado a casos mais complexos?
  • O equipamento será fixo ou precisa ser portátil para transporte?

Cada especialidade exige configurações diferentes. Por exemplo, para anestesia e emergências, modelos portáteis com Doppler colorido e alta sensibilidade são ideais. Já para exames cardíacos, o ultrassom precisa contar com modo M e espectro Doppler contínuo.

2. Avalie os modos de imagem disponíveis

Os modos básicos são B (2D), M (movimento), Doppler (colorido, pulsado, contínuo) e 3D/4D. Equipamentos mais simples oferecem apenas o modo B, enquanto os intermediários já vêm com Doppler. Instituições que realizam exames cardíacos, vasculares ou obstétricos devem investir em modelos com Doppler colorido e espectral, que permitem avaliação detalhada de fluxos sanguíneos e batimentos cardíacos fetais.

A adição de tecnologias como imagem harmônica, TAI (Tissue Adaptive Imaging) ou elastografia também pode elevar a qualidade diagnóstica, especialmente em exames abdominais e musculoesqueléticos.

Saiba mais: diferenças e beneficios do ultrassom com doppler e sem doppler

3. Considere a portabilidade e a ergonomia

Ultrassons compactos e com design ergonômico são vantajosos para serviços de emergência, ambulatórios e atendimento home care. Modelos como o Acclarix AX2 da Edan, com corpo leve em liga de magnésio e apenas 4,5 kg, permitem mobilidade sem comprometer a qualidade de imagem.

Verifique também se o equipamento possui baterias de longa duração, rodas com travas, altura ajustável e entradas USB para exportação de imagens com agilidade.

Leia também: Ultrassom portátil – vantagens e aplicações no diagnóstico

4. Analise a qualidade da imagem e o número de canais

A qualidade de imagem é um dos aspectos mais críticos. Procure equipamentos com alta contagem de canais, que ampliam a resolução e profundidade da imagem, mesmo em pacientes com biotipo mais complexo. O ajuste automático de ganho, foco dinâmico e processamento digital são diferenciais importantes para garantir nitidez em todas as regiões examinadas.

5. Compatibilidade com transdutores e conectividade

É essencial verificar a quantidade de entradas para transdutores (convexo, linear, endocavitário, etc.) e se o modelo é compatível com sondas que atendem diferentes aplicações clínicas. Além disso, a presença de Wi-Fi, conexão DICOM, exportação para PACS e impressão facilitada tornam o fluxo clínico mais ágil e padronizado com o prontuário eletrônico.

6. Verifique a assistência técnica e garantia

Equipamentos médicos exigem suporte especializado. Por isso, escolha fornecedores que ofereçam assistência técnica homologada, peças originais, treinamento para a equipe clínica e garantia estendida. A MA Hospitalar, por exemplo, fornece suporte em todo o Brasil com time técnico qualificado, assegurando longevidade e performance do aparelho.

7. Tenha atenção ao custo-benefício, não apenas ao preço

Comprar o ultrassom mais barato pode resultar em gastos com manutenção, baixa performance e limitações clínicas. Avalie o custo-benefício com base na durabilidade, recursos tecnológicos, suporte e retorno sobre investimento. Em muitos casos, um ultrassom intermediário com funções completas e assistência confiável traz muito mais valor do que um modelo básico e limitado.

Produtos recomendados na MA Hospitalar

A MA Hospitalar disponibiliza equipamentos de ultrassonografia que se destacam pela confiabilidade clínica, qualidade de imagem e ótimo custo-benefício. Confira dois modelos recomendados para diferentes perfis de uso:

Ultrassom Portátil Acclarix AX2 Edan

Projetado para oferecer mobilidade sem abrir mão da precisão diagnóstica, o Acclarix AX2 é um ultrassom portátil de alta performance. Com apenas 4,5 kg, estrutura em liga de magnésio e design ergonômico, é ideal para clínicas, unidades móveis e atendimentos à beira-leito. Entre seus principais recursos estão o Doppler colorido, modo M avançado, TAI (Tissue Adaptive Imaging), imagem harmônica e interface intuitiva com tela de alta resolução. A presença de baterias de longa duração e conectividade USB/Wi-Fi garante agilidade no fluxo de exames e facilita a integração com sistemas de prontuário eletrônico.

Ultrassom Estacionário Acclarix LX25 Edan

O Acclarix LX25 é uma solução robusta para hospitais e centros de diagnóstico que necessitam de alto desempenho em exames contínuos. Com arquitetura de processamento digital avançado, oferece imagens de alta definição mesmo em pacientes com biotipo complexo. Seu painel de controle retroiluminado, monitor articulado e sistema de ajuste automático de imagem otimizam o trabalho da equipe médica, reduzindo o tempo de operação. É ideal para especialidades como ginecologia, obstetrícia, cardiologia e medicina interna. Além disso, possui excelente custo-efetividade em comparação com modelos de mesma categoria.

Saiba mais: tipos de ultrassom 

Conclusão: investir certo é garantir diagnóstico com precisão

Escolher o aparelho de ultrassom ideal significa muito mais do que adquirir um dispositivo: é investir em qualidade diagnóstica, segurança do paciente e otimização de recursos clínicos. Com a assessoria técnica da MA Hospitalar, sua instituição conta com suporte completo na escolha e manutenção de equipamentos médicos hospitalares de alta performance.

Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.

Com o desenvolvimento tecnológico da medicina, muitos profissionais se perguntam se o obstetra precisa ter ultrassom no consultório. Esse questionamento é válido, pois o equipamento faz toda a diferença no pré-natal, tranquilizando a gestante, em casos de dúvida ou sintomas, auxiliando nas consultas de rotina e nas situações de urgência.

Com a modernização da prática clínica, surge o questionamento se, do ponto de vista assistencial e estratégico, o obstetra precisa ter ultrassom no consultório para qualificar o acompanhamento pré-natal. 

Mais do que um recurso diagnóstico, a ultrassonografia in loco permite avaliações dinâmicas, amplia a capacidade de decisão em situações agudas e agrega valor ao atendimento, fortalecendo a relação médico-paciente. 

Neste texto, discutiremos os principais exames que podem ser realizados na clínica, benefícios que garantem a eficiência no consultório médico e os casos em que o exame imediato representa um diferencial importante na segurança materno-fetal.

O obstetra precisa ter ultrassom no consultório?

De um ponto de vista legal e técnico, não é obrigatório que o obstetra tenha um aparelho de ultrassom no espaço clínico, já que a maioria dos protocolos de pré-natal prevê a solicitação de ultrassonografias, mas não exige que elas sejam feitas pelo próprio médico.

Por outro lado, ter um aparelho de ultrassom para consultório proporciona avaliações rápidas durante a consulta, como verificar batimentos cardíacos fetais ou posição do bebê, além de aumentar a segurança em situações de dúvida ou urgência. 

Quais exames obstétricos podem ser feitos com o ultrassom no consultório?

Na ultrassonografia obstétrica, os exames mais comuns incluem:

  • Ultrassonografia de rotina, para avaliar os batimentos cardíacos fetais, posição do feto, movimentos, líquido amniótico e crescimento aproximado;
  • Ultrassonografia do primeiro trimestre, para confirmar a viabilidade e datação gestacional;
  • Ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre, para avaliar a anatomia inicial e translucência nucal;
  • Ultrassonografia morfológica do segundo trimestre, para analisar detalhadamente toda a formação anatômica do feto;
  • Avaliação da placenta e quantidade de líquido amniótico;
  • Avaliação de crescimento fetal (USG seriado);
  • Doppler obstétrico para determinar o fluxo sanguíneo nas artérias uterinas, artéria umbilical e cerebral fetal, em casos de risco.

Principais benefícios do ultrassom obstétrico no consultório

As vantagens do ultrassom no consultório são amplas, compreendendo desde a rapidez do diagnóstico em situações emergenciais a plena comodidade da gestante. Assim, podemos elencar os seguintes benefícios:

  • Acesso amplo e claro aos batimentos cardíacos do bebê;
  • Ajuda na verificação da posição fetal em consultas de rotina;
  • Dá mais segurança ao acompanhamento pré-natal;
  • Proporciona comodidade para a gestante, sem necessidade de ir a outro serviço;
  • Melhora a relação médico-paciente, trazendo mais proximidade e confiança;
  • Permite detectar alterações precoces e decidir condutas com maior agilidade.

Leia também: Diferenças entre ultrassonografia morfológica e obstétrica comum

Casos em que o ultrassom imediato faz a diferença

Existem situações durante o pré-natal em que ter um ultrassom obstétrico no consultório pode fazer grande diferença para a segurança da gestante e do bebê. 

Um exemplo clássico é quando a gestante chega relatando diminuição ou ausência de movimentos fetais. Nesses casos, a ultrassonografia imediata permite verificar rapidamente os batimentos cardíacos do feto, oferecendo tranquilidade ou identificando a necessidade de encaminhamento urgente.

Outro caso importante é a suspeita de posição fetal anômala no final da gestação. Assim, ao invés de aguardar agendamento em outro serviço, o obstetra pode confirmar no mesmo momento se o bebê está cefálico, pélvico ou transverso, facilitando decisões sobre o parto.

Também faz diferença em situações de sangramento discreto ou dor abdominal, quando é possível avaliar se há descolamento de placenta, quantidade de líquido amniótico e vitalidade fetal. 

Além disso, durante consultas de rotina, o exame de imagem feito na hora ajuda a acompanhar o crescimento do bebê, identificar alterações precocemente e ajustar condutas sem atraso, aumentando a segurança e a confiança no pré-natal.

 O que se pode esperar dos ultrassons modernos?

Os ultrassons modernos foram pensados para proporcionar proatividade, som e imagem de alta qualidade. É o caso do Acclarix LX 25 EDAN, um equipamento estacionário pensado para clínicas que buscam alta performance em imagem e recursos avançados, como Doppler colorido. 

Ele é um modelo ideal para exames obstétricos detalhados, oferecendo múltiplos transdutores e excelente resolução, permitindo diagnósticos mais precisos e maior segurança no pré-natal, indicado para salas de atendimento com maior fluxo de pacientes e estrutura adequada.

Já o Acclarix AX 2 EDAN é um equipamento portátil que combina qualidade de imagem com mobilidade, ao pesar cerca de 4,5 kg e ser fácil de transportar entre salas ou para atendimentos domiciliares, sem renunciar aos recursos importantes para o pré-natal. 

É uma opção versátil para profissionais que precisam de flexibilidade ou trabalham em locais com espaço reduzido.

Comparando ambos, o LX 25 se destaca pela potência, profundidade diagnóstica e variedade de transdutores, sendo mais indicado para clínicas estruturadas e com alta demanda.

O AX 2, por outro lado, oferece maior praticidade e mobilidade, atendendo clínicas que valorizam flexibilidade no dia a dia, mesmo que com algumas limitações em relação ao número de recursos simultâneos.

Concluímos que, no cenário atual, o obstetra precisa ter ultrassom no consultório para elevar seu atendimento a um novo nível, diferenciando-se de outros profissionais, agradando e confortando as pacientes.  Do ponto de vista técnico, embora não seja obrigatório, a presença desse recurso transforma a prática clínica.

Quer modernizar sua clínica e oferecer um atendimento obstétrico mais seguro, ágil e completo? Acesse o site da MA Hospitalar e conheça em detalhes as soluções em ultrassom que podem transformar sua prática clínica.

Entenda como o ultrassom morfológico oferece uma avaliação detalhada do desenvolvimento fetal.

Quando uma anomalia surge em ≈ 1 a cada 20 gestações, o grau de detalhe do exame de imagem pode ser a diferença entre agir cedo e descobrir tarde demais.*  

Enquanto a ultrassonografia obstétrica de rotina identifica em média 16 – 44 % das malformações antes da 24ª semana, a varredura morfológica – executada em protocolos de 1º e 2º trimestres – eleva essa taxa para até 93 %

Uma análise multinacional com mais de 7 milhões de fetos concluiu que realizar dois exames direcionados (11‑14 sem e 20‑24 sem) dobra a chance de detectar anomalias maiores em comparação com apenas o ultrassom de rotina do 2º trimestre. Nesses estudos, o rastreio do 1º trimestre sozinho já alcançou 32 – 60 % de detecção em populações de baixo e alto risco, respectivamente, destacando o ganho de começar cedo. 

Esse salto de sensibilidade tem repercussões diretas: diagnósticos intraútero permitem planejar intervenções, definir local de parto e reduzir morbidade neonatal associada a malformações cardíacas, renais ou do SNC – responsáveis por parte expressiva da mortalidade perinatal (prevalência global de anomalias congênitas: 3 – 5 %)

Saber a diferença entre esses dois exames é importante para compreender os momentos em que devem ser realizados e o que cada um é capaz de identificar.

Ultrassonografia obstétrica comum: o básico do acompanhamento pré-natal

A ultrassonografia obstétrica comum é realizada de forma rotineira ao longo da gestação, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do bebê e verificar aspectos gerais da gravidez. Esse exame pode ser feito em diversos momentos da gestação e serve para:

  • Confirmar a idade gestacional;
  • Avaliar a vitalidade fetal;
  • Medir o crescimento e peso estimado do bebê;
  • Verificar a quantidade de líquido amniótico;
  • Observar a posição da placenta;
  • Detectar batimentos cardíacos.

É um exame simples, rápido e não invasivo, frequentemente realizado em consultórios e clínicas durante o pré-natal.

Ultrassom morfológico: análise detalhada da anatomia fetal

O ultrassom morfológico é um exame mais detalhado, geralmente realizado em dois momentos importantes da gestação:

  • Primeiro trimestre (11 a 14 semanas): permite avaliar o risco de síndromes genéticas, como a síndrome de Down, por meio da medida da translucência nucal e outras estruturas.
  • Segundo trimestre (20 a 24 semanas): conhecido como “morfológico de segundo trimestre”, é o exame mais completo da gravidez, pois avalia minuciosamente a formação anatômica do feto.

O ultrassom morfológico permite identificar malformações congênitas, avaliar o desenvolvimento dos órgãos internos (cérebro, coração, rins, coluna), membros e face, além da placenta e do cordão umbilical. Essa avaliação é crucial para um diagnóstico precoce de anomalias e para planejar intervenções, quando necessário.

Principais diferenças entre os dois exames

AspectoUltrassom Obstétrico ComumUltrassom Morfológico
ObjetivoAcompanhamento geral da gestaçãoAvaliação anatômica detalhada do feto
Momento de realizaçãoAo longo de toda a gravidezEntre 11–14 e 20–24 semanas
DetalhamentoBásicoAlto nível de precisão e análise
Detecta malformações?LimitadoSim, com alto grau de sensibilidade
Tempo de duraçãoCerca de 10–15 minutosPode durar até 40 minutos
Profissional especializado?Não necessariamenteSim, médico com treinamento específico

Por que o ultrassom morfológico é tão importante?

Além de proporcionar maior segurança ao detectar possíveis complicações, o ultrassom morfológico contribui para decisões clínicas estratégicas, como encaminhamentos a centros especializados ou programação de partos de alto risco. Também oferece aos pais mais informações sobre o desenvolvimento do bebê, fortalecendo o vínculo e a tranquilidade durante a gestação.

Esse tipo de exame tem evoluído com a integração de tecnologias avançadas, como Doppler colorido e softwares de reconstrução em 3D, elevando ainda mais a acurácia diagnóstica.

Inovação em ultrassonografia: inteligência artificial e tecnologia Edan

A MA Hospitalar está preparada para acompanhar a evolução da ultrassonografia morfológica com tecnologia de ponta. A partir do segundo semestre de 2025, a inteligência artificial estará integrada aos exames morfológicos realizados com equipamentos da marca, promovendo ainda mais precisão nos diagnósticos, com recursos avançados de análise automatizada e suporte à tomada de decisão clínica. 

ultrassom morfológico edan

Nossa linha de ultrassons Edan inclui modelos de alto desempenho, como o Ultrassom Estacionário Acclarix LX25, ideal para ambientes hospitalares com alta demanda, e o Ultrassom Portátil Acclarix AX2, perfeito para quem busca mobilidade sem abrir mão da qualidade de imagem. Com essas soluções, a MA Hospitalar reafirma seu compromisso em oferecer o que há de mais moderno em diagnóstico por imagem.

Exames complementares, não substitutos

A ultrassonografia obstétrica comum e o ultrassom morfológico cumprem funções diferentes e complementares. Ambos são indispensáveis no acompanhamento pré-natal, mas é o morfológico que oferece uma avaliação mais criteriosa da anatomia fetal, sendo considerado um marco essencial na rotina gestacional.

Quer garantir que sua instituição esteja equipada para oferecer os exames mais completos e precisos em obstetrícia? Fale com a nossa equipe. Temos soluções em imagem e diagnóstico que combinam tecnologia de ponta e suporte técnico especializado para transformar o cuidado materno-fetal.

O gravador de Holter é uma ferramenta essencial na avaliação cardiovascular contínua, com papel complementar ao monitor hemodinâmico.

O gravador de Holter é um dispositivo portátil que registra continuamente a atividade elétrica do coração, normalmente durante 24 horas, sendo indicado para detectar arritmias, isquemias silenciosas ou avaliar a eficácia de tratamentos. Já o monitoramento prolongado pode durar de 48 horas a até 7 dias ou mais, aumentando a sensibilidade para eventos intermitentes que podem não ocorrer em um único dia.

A escolha entre os dois depende diretamente do quadro clínico do paciente, da frequência dos sintomas e da necessidade de correlação com atividades do cotidiano.

Por que a duração faz diferença? 

Esses dados deixam claro que quanto mais tempo o coração é monitorado, maior a chance de detectar episódios pontuais importantes, sobretudo em quadros com sintomas esporádicos, síncopes inexplicadas, ou avaliação de risco arrítmico mais severo. 

Critérios clínicos para escolha entre Holter 24h e monitoramento prolongado

  • Holter 24h: mais indicado para pacientes com sintomas frequentes (como palpitações ou tonturas) que ocorrem diariamente. Também é o método padrão inicial para avaliação de arritmias suspeitas.
  • Monitoramento prolongado: ideal para pacientes com sintomas esporádicos ou de difícil correlação, como síncopes inexplicadas, palpitações mensais ou avaliação de risco pós-infarto em pacientes de maior complexidade.
    Além disso, o monitor hemodinâmico pode ser utilizado de forma complementar ao Holter em ambientes hospitalares, para avaliar pressão arterial, débito cardíaco e saturação de oxigênio de forma contínua e integrada ao estado clínico geral do paciente.

Gravador de Holter SE-2003 Edan: confiabilidade e precisão em alta resolução

O SE-2003 da Edan é um gravador de Holter de 3 canais com alta performance diagnóstica, projetado para capturar traçados precisos durante o monitoramento ambulatorial do paciente. Suas principais características incluem:

  • Registro contínuo de até 96 horas (com opção de baterias estendidas);
  • Amostragem de alta resolução de 10.000 Hz, o que permite detectar eventos rápidos e complexos;
  • Software com análise automática avançada, facilitando a visualização de arritmias, pausas e variações do ritmo cardíaco;
  • Design leve, compacto e ergonômico, promovendo maior conforto ao paciente e mais aderência ao exame;
  • Compatibilidade com sistemas de análise e laudo integrados, otimizando a rotina clínica e a gestão dos dados.

O equipamento oferece ainda análise detalhada do segmento ST, variabilidade da frequência cardíaca (VFC), tendências e correlação com sintomas relatados pelo paciente no diário.

Importância da escolha correta para diagnóstico preciso

A decisão entre Holter 24h ou monitoramento prolongado deve considerar não apenas a frequência dos sintomas, mas também o impacto do resultado no plano terapêutico. Um gravador de Holter de alta precisão como o SE-2003 permite captar microeventos que podem passar despercebidos em modelos menos sensíveis.

Além disso, o uso de um monitor hemodinâmico em conjunto pode fornecer um panorama completo do estado cardiovascular, especialmente em pacientes críticos ou com comorbidades associadas, como hipertensão resistente ou insuficiência cardíaca.

Encontre o gravador de Holter ideal na MA Hospitalar

Na MA Hospitalar, você encontra soluções tecnológicas para diagnóstico cardiovascular com alta precisão e confiabilidade. O gravador de Holter SE-2003 da Edan é uma escolha inteligente para clínicas, hospitais e cardiologistas que priorizam dados clínicos consistentes e facilidade de uso.

Para saber mais, entre em contato ou acesse nossa loja!

Os profissionais da saúde precisam aprender como esterilizar aspiradores hospitalares adequadamente, para prevenir infecções cruzadas e garantir a segurança dos pacientes. Isso porque, durante a aspiração, são removidas secreções, líquidos e gases do corpo do paciente, componentes biológicos com potencial infeccioso que precisam ser devidamente esterilizados do equipamento.

Saber como esterilizar aspiradores hospitalares é responsabilidade da equipe da Central de Material e Esterilização (CME), que deve conhecer os métodos adequados de limpeza, desinfecção e esterilização de cada componente do equipamento. 

Em locais onde não há CME, essa função é atribuída à equipe de enfermagem, especialmente técnicos e auxiliares, que devem seguir protocolos padronizados sob supervisão do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

Além disso, é importante que todos os profissionais envolvidos no manuseio e uso de aspiradores, como enfermeiros e técnicos, saibam identificar sinais de contaminação ou falhas no equipamento.

A esterilização é o processo físico ou químico que elimina todos os microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e esporos, de superfícies, instrumentos ou líquidos. 

Diferente da desinfecção, que reduz a carga microbiana, o processo esterilizante torna o material totalmente livre de vida microbiana, garantindo segurança em procedimentos médicos, odontológicos, laboratoriais e cirúrgicos.

Como esterilizar aspiradores hospitalares?

O passo a passo é metódico e deve ser realizado com muito cuidado. Pensando nisso, explicamos cada etapa nos tópicos seguintes:

1. Desligar e desmontar o equipamento

Antes de qualquer procedimento, o aspirador hospitalar deve ser desligado da rede elétrica para garantir a segurança do profissional. 

Em seguida, deve-se desmontar cuidadosamente o equipamento, separando os frascos coletores, tampas, mangueiras, válvulas e filtros, conforme as orientações do fabricante. 

Cada peça deve ser analisada para verificar se é reutilizável ou descartável.

2. Realizar a limpeza prévia

A limpeza do aspirador cirúrgico é uma etapa essencial antes da ação esterilizante, pois a presença de resíduos orgânicos impede a ação eficaz dos agentes esterilizantes. 

Para isso, as peças devem ser lavadas com água morna e detergente enzimático, utilizando escovas apropriadas para alcançar todas as áreas internas. 

Após a escovação, é necessário enxaguar com água potável e secar completamente com papel toalha descartável ou ar comprimido filtrado.

3. Selecionar o método de esterilização adequado

A escolha do método depende do tipo de material dos componentes. Peças termorresistentes podem ser esterilizadas em autoclave, enquanto peças sensíveis ao calor devem passar por métodos como óxido de etileno ou plasma de peróxido de hidrogênio. 

Em casos onde a ação esterilizante completa não é possível, pode-se aplicar desinfecção de equipamentos médicos de alto nível, com produtos químicos como glutaraldeído ou ácido peracético, seguindo o tempo de contato indicado pelo fabricante.

4. Acondicionar e armazenar corretamente

Após o processo esterilizante, os componentes devem ser embalados em materiais próprios para manter a esterilidade, como campos estéreis ou invólucros selados. 

Devem ser armazenados em locais limpos, secos e organizados, afastados de fontes de contaminação. 

É importante também registrar a data da esterilização e o prazo de validade, quando aplicável, para garantir o controle e rastreabilidade dos materiais.

5. Manter o controle de qualidade e treinamento

Por fim, é fundamental que o processo de esterilização seja supervisionado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e que os profissionais envolvidos estejam treinados conforme os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs). 

A realização periódica de testes biológicos e químicos garante a eficácia dos métodos utilizados, além de prevenir falhas que comprometam a segurança dos pacientes e da equipe.

Leia também: Cuidados da aspiração de secreções em urgência e emergência

Por que é importante esterilizar aspiradores hospitalares?

Essa é, antes de mais nada, uma obrigação legal, regulamentada por órgãos de saúde, como a Anvisa. Além disso, permite:

  • Prevenir infecções cruzadas entre pacientes;
  • Evitar a proliferação de microrganismos patogênicos;
  • Garantir a segurança dos procedimentos de aspiração;
  • Proteger a equipe de saúde contra contaminações;
  • Atender às normas da Anvisa sobre reprocessamento e demais protocolos hospitalares;
  • Preservar a vida útil do equipamento;
  • Evitar complicações respiratórias causadas por equipamentos contaminados;
  • Manter a qualidade do atendimento e a credibilidade da instituição.

Quais são as normas e diretrizes de limpeza para esse equipamento?

As normas e diretrizes de limpeza para aspiradores hospitalares são baseadas nas recomendações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), especialmente na RDC nº 15/2012, que trata do reprocessamento de dispositivos hospitalares. 

Segundo a regulamentação, todos os componentes reutilizáveis que entram em contato com secreções corporais devem ser limpos, desinfectados ou esterilizados de acordo com sua classificação de risco (crítico, semicrítico ou não crítico). 

Peças como frascos coletores, tampas e mangueiras devem ser consideradas semicríticas e exigem, no mínimo, desinfecção de alto nível, ou esterilização quando possível.

Além disso, os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) devem ser elaborados pela instituição de saúde, descrevendo detalhadamente cada etapa da limpeza, desinfecção e/ou esterilização, incluindo produtos utilizados, tempo de exposição e técnicas seguras de manuseio. 

A equipe responsável precisa ser treinada e os processos devem ser monitorados e validados periodicamente, com registros de cada ciclo de reprocessamento.

O cumprimento dessas diretrizes é essencial para garantir a segurança do paciente e da equipe, além de estar em conformidade com auditorias e fiscalizações sanitárias.

Leia também: Aspirador de secreção portátil: necessidades e benefícios no home care

Quais são os riscos associados ao uso de aspiradores não esterilizados?

Podemos citar como principais riscos a:

  • Transmissão de infecções respiratórias e sistêmicas;
  • Contaminação cruzada entre pacientes;
  • Desenvolvimento de infecções hospitalares (IRAS);
  • Proliferação de bactérias resistentes;
  • Complicações em pacientes imunossuprimidos;
  • Risco de contaminação da equipe de saúde;
  • Redução da eficácia do equipamento por obstruções ou resíduos;
  • Comprometimento da segurança e credibilidade da instituição.

Qual a frequência de esterilização e manutenção preventiva?

A frequência deve seguir a rotina de uso e o risco de contaminação: componentes reutilizáveis que entram em contato com secreções corporais (como frascos, tampas e mangueiras) devem ser esterilizados ou submetidos à desinfecção de alto nível, após cada uso. 

Já a manutenção preventiva do equipamento na totalidade, incluindo partes elétricas e mecânicas, deve ser realizada periodicamente, conforme orientação do fabricante, geralmente a cada 3 a 6 meses.

Impactos da esterilização inadequada em cirurgias

Um processo de esterilização inadequado em procedimentos cirúrgicos pode levar a consequências graves para os pacientes, como o aumento do risco de infecções no sítio cirúrgico, sepse e complicações pós-operatórias. 

A presença de instrumentos ou equipamentos contaminados — como o aspirador cirúrgico — compromete diretamente a segurança do procedimento e a recuperação do paciente.

Além de prejudicar o resultado cirúrgico, a falha na esterilização expõe os pacientes a microrganismos resistentes, aumenta o tempo de internação, eleva os custos hospitalares e pode gerar consequências legais e financeiras para a instituição. 

Equipamentos mal higienizados também podem apresentar falhas durante o procedimento, afetando o desempenho do cirurgião e colocando a vida do paciente em risco.

Para aprender na prática como esterilizar aspiradores hospitalares, é recomendável buscar estágios e treinamentos, especialmente nos setores de controle de infecção e central de material esterilizado, além de participar de cursos técnicos e profissionalizantes em biossegurança hospitalar e esterilização.

Também é útil aproveitar as capacitações oferecidas por fabricantes de equipamentos, workshops especializados e programas de educação continuada voltados para profissionais da saúde.

Na MA Hospitalar, você encontra uma ampla variedade de insumos e equipamentos de qualidade que ajudam a manter os protocolos de higienização rigorosos e a reduzir riscos de infecções. Conheça nossa linha completa e fale conosco para mais informações!

A cama hospitalar é um equipamento estratégico que contribui diretamente para a rotina e segurança da equipe de enfermagem.

O ambiente hospitalar exige agilidade, ergonomia e segurança em todas as etapas do cuidado. A cama hospitalar, que por vezes é vista apenas como suporte ao paciente, na verdade desempenha um papel central na eficiência da assistência. Para a equipe de enfermagem, camas tecnologicamente avançadas representam menos esforço físico, maior controle dos riscos e melhor capacidade de resposta clínica.

Pesquisas mostram que a introdução de mecanismos elétricos nos ajustes das camas pode reduzir significativamente o esforço físico repetitivo da equipe de enfermagem, diminuindo até 35% da ativação muscular durante manobras cotidianas.  

Além disso, camas inteligentes — equipadas, por exemplo, com sistemas de detecção de saída do leito — têm potencial para reduzir quedas em até 20% e lesões associadas em cerca de 40%

Entretanto, quedas ainda são um problema real: entre 1998 e 2015, o Brasil registrou mais de 1,19 milhão de internações devido a quedas em idosos, com taxa média de letalidade de 4,5 % (54.673 óbitos). 

Nesse sentido, a Cama Hospitalar Elétrica HR 900 Accella da Hillrom (Baxter) reúne soluções tecnológicas pensadas para ergonomia, segurança e usabilidade clínica, com funcionalidades que vão desde ajustes elétricos e sistema de pesagem integrado até alarmes para saída de leito e painéis intuitivos. 

Recursos como ajustes elétricos, alarmes integrados e sensores de movimento ajudam a prevenir lesões ocupacionais na equipe, quedas de pacientes e eventos adversos.

Cama Hospitalar: Funcionalidade no Cuidado ao Paciente

A cama hospitalar é um dos equipamentos mais importantes dentro de unidades de saúde, sendo essencial para garantir o conforto, a segurança e a recuperação adequada dos pacientes. Diferente das camas convencionais, ela é projetada com recursos específicos que facilitam tanto o cuidado por parte da equipe médica quanto a autonomia do paciente em diferentes estágios do tratamento. Seu uso é comum em hospitais, clínicas, centros de reabilitação e até mesmo no atendimento domiciliar.

Existem diferentes tipos de camas hospitalares, cada uma voltada a necessidades específicas. As camas manuais, por exemplo, exigem ajustes mecânicos para elevação de encosto ou pernas, sendo opções mais acessíveis. Já as camas elétricas contam com motores que automatizam esses movimentos, oferecendo maior praticidade e conforto, principalmente em longos períodos de internação. Há também modelos semi-elétricos, que combinam funcionalidades manuais e elétricas, além de versões pediátricas e específicas para unidades de terapia intensiva (UTIs).

Outro diferencial importante das camas hospitalares está na mobilidade e segurança. Rodízios com travas, grades laterais ajustáveis e superfícies articuladas são comuns nesses modelos, permitindo mudanças de posição para prevenção de escaras, melhora da circulação e auxílio na alimentação. A escolha da cama ideal deve considerar o perfil do paciente, o tipo de tratamento e o ambiente de uso, sempre priorizando conforto, acessibilidade e qualidade no cuidado à saúde.

Cama Hospitalar Elétrica HR 900 Accella: design centrado na segurança e na usabilidade

A cama HR 900 Accella, desenvolvida pela Hillrom (Baxter), é uma das referências em tecnologia hospitalar de ponta. Projetada para promover segurança ao paciente e facilitar o trabalho da enfermagem, ela combina funcionalidade avançada com um design intuitivo.

Principais diferenciais:

  • Movimentação elétrica total, com comandos simples para posição de fowler, trendelemburg e reverso;
  • Painel intuitivo integrado à grade lateral, facilitando o acesso rápido às funções pela equipe de enfermagem;
  • Sistema de pesagem integrado, que permite o monitoramento preciso do peso do paciente sem necessidade de transferências;
  • Sistema de alarme de saída do leito (bed exit), com níveis ajustáveis de sensibilidade, auxiliando na prevenção de quedas;
  • Altura ajustável, que melhora a ergonomia durante os cuidados e os procedimentos;
  • Superfície de deitar compatível com colchões terapêuticos, ampliando a segurança e o conforto.

Como essa cama hospitalar melhora a rotina da equipe de enfermagem

A HR 900 foi projetada com foco direto no cuidado humanizado e na otimização do tempo da equipe. Através dos seus recursos tecnológicos, a cama:

  • Reduz o esforço físico repetitivo, minimizando o risco de lombalgias e lesões osteomusculares;
  • Permite reposicionamentos rápidos e precisos, mesmo com pacientes de mobilidade reduzida;
  • Oferece maior controle sobre a mobilidade do paciente, com sistemas de bloqueio de funções e alertas de movimentação;
  • Facilita a higienização e a segurança durante o banho no leito ou transporte intra-hospitalar.

Tudo isso se traduz em mais tempo para o cuidado direto ao paciente, maior segurança no atendimento e redução de incidentes.

Leia também: quais são os tipos de cama hospitalar e como escolher?

Segurança do paciente e da equipe como prioridade

Além de contribuir para a ergonomia, a cama HR 900 ajuda a prevenir quedas, úlceras por pressão e acidentes. Seu design com grades laterais reforçadas, sensores de alarme e ajustes suaves promove um ambiente seguro e confortável tanto para pacientes conscientes quanto para os mais vulneráveis.

Esse nível de tecnologia eleva a percepção da qualidade do serviço prestado e promove melhor relação entre paciente e equipe de enfermagem.

Saiba mais: é melhor alugar ou comprar uma cama hospitalar? 

Invista em tecnologia e bem-estar com as camas hospitalares da MA Hospitalar

Na MA Hospitalar, você encontra soluções de cama hospitalar com tecnologia de última geração, ideais para hospitais, clínicas e centros de cuidados de longa permanência. Equipamentos como a HR 900 Accella impactam positivamente o dia a dia da enfermagem e a recuperação dos pacientes. Acesse nossa loja ou entre em contato para mais informações!

O oxímetro de pulso realiza a análise espectrofotométrica da saturação arterial de oxigênio (SpO2) e frequência cardíaca por meio de emissores e detectores de luz infravermelha e vermelha. É fundamental para monitoramento contínuo, fornecendo dados precisos em tempo real para avaliação hemodinâmica.

O oxímetro de pulso é um dos dispositivos médicos mais importantes para o monitoramento hemodinâmico de pacientes. Sua versão moderna foi desenvolvida pelo engenheiro japonês Takuo Aoyagi, que apresentou o aparelho ao mundo em 1974. 

Esse evento representou um marco no avanço da monitorização não invasiva da oxigenação sanguínea. Desde então, o dispositivo evoluiu. Hoje, ele é considerado indispensável nas áreas de anestesiologia, emergência e cuidados intensivos

Neste artigo, explicaremos como funciona o oxímetro de pulso, como interpretar seus resultados e quais os cuidados necessários para garantir seu bom funcionamento.

O que é um oxímetro de pulso?

oxímetro de pulso é um equipamento médico que mede a saturação de oxigênio (SpO2) no sangue e a frequência cardíaca do paciente de forma não invasiva. Esse aparelho permite o monitoramento contínuo da oxigenação sanguínea em pacientes adultos, pediátricos e neonatais. 

Quando usado corretamente e em condições adequadas, ele oferece uma leitura precisa, com margem de erro geralmente em torno de 2%. No entanto, essa variação é pequena o suficiente para que as decisões clínicas baseadas nesses valores sejam seguras e eficazes.

Como funciona o oxímetro de pulso?

O funcionamento do oxímetro é baseado em uma técnica conhecida como fotopletismografia, que combina espectrofotometria e análise do pulso arterial

Para isso, o dispositivo emite dois feixes de luz, um vermelho e outro infravermelho, que atravessam o tecido vascularizado. Esses feixes são emitidos de um lado do sensor e captados do outro, onde um fotossensor mede a quantidade de luz transmitida através do sangue. 

A diferença no padrão de absorção dessas luzes pela oxi-hemoglobina (HbO2) e pela desoxi-hemoglobina (Hb) possibilita o cálculo preciso da quantidade de oxigênio no sangue. 

A luz vermelha é mais absorvida pela desoxi-hemoglobina, enquanto a luz infravermelha é absorvida pela oxi-hemoglobina. Analisando essa absorção, o aparelho calcula a porcentagem de oxigênio presente nas células vermelhas do sangue. 

Ele também pode ser utilizado para ler a frequência cardíaca (pulso).  Isso porque a pulsação do paciente gera uma variação no fluxo sanguíneo nas artérias. 

O dispositivo usa essa informação para gerar um sinal de frequência de pulso, também conhecido como forma de onda pletismográfica

Um microprocessador interno é responsável por converter esses dados ópticos brutos nos valores percentuais de SpO2 e batimentos por minuto, que aparecem no display do equipamento.

Quais são os componentes principais do oxímetro de pulso?

Para entender como funciona o oxímetro de pulso, também é importante conhecer os componentes que integram sua estrutura. O núcleo do sistema é formado por sensores ópticos, que incluem dois LEDs emissores de luz, e um sensor fotossensível.

Um microprocessador analisa os sinais luminosos gerados por esses componentes e um conversor analógico-digital (ADC) de alta precisão transforma esses sinais brutos em dados digitais processáveis. Os resultados são exibidos em tempo real no display LCD ou LED.

Para garantir a portabilidade, a maioria dos aparelhos é alimentada por baterias recarregáveis ou pilhas. Alguns modelos também oferecem funcionalidades adicionais, como armazenamento de dados ou transmissão para dispositivos externos.

Qual a importância da medição de SpO2?

A saturação de oxigênio (SpO2) é um dos parâmetros vitais mais importantes na avaliação clínica. Ela reflete a eficiência com que o oxigênio está sendo transportado pelo sangue para os tecidos. Esse indicador é medido pelo oxímetro de pulso e expresso em porcentagem. 

O resultado dessa análise indica a quantidade de moléculas de hemoglobina ligadas ao oxigênio (oxi-hemoglobina) em relação ao total disponível no sangue arterial. Essa medição é importante para monitorar a saúde respiratória e cardiovascular, ajudando a identificar condições como hipóxia. 

Ela também auxilia na avaliação da resposta do paciente a tratamentos como oxigenoterapia, ventilação mecânica ou uso de medicamentos que afetam a respiração. 

Como interpretar os resultados mostrados pelo oxímetro?

A interpretação dos resultados exibidos deve ser baseada nos valores de referência de saturação de oxigênio. Uma saturação superior a 95% é considerada normal, indicando que o sangue está sendo adequadamente oxigenado. 

Esse valor pode variar entre 93% e 95% em pessoas com condições de saúde leves, como gripe ou resfriado. Quando a saturação cai para valores inferiores a 90%, pode ser um sinal de doenças graves, como asma, pneumonia, enfisema, insuficiência cardíaca ou doenças neurológicas. 

Esses valores também devem ser analisados com base no quadro clínico do paciente. Pacientes com doenças crônicas, como condições respiratórias, cardíacas ou hepáticas, podem apresentar níveis de saturação mais baixos. 

Quais são os cuidados ao usar um oxímetro de pulso?

O oxímetro de pulso é um dispositivo confiável para monitorar a saturação de oxigênio, mas sua precisão depende de uma utilização adequada. Uma das orientações mais importantes é evitar medir a SpO2 e a pressão arterial do paciente no mesmo braço simultaneamente. 

Isso porque a pressão exercida pelo manguito do esfigmomanômetro altera o fluxo sanguíneo, o que pode interferir na leitura da saturação de oxigênio. Outra recomendação importante é considerar o resultado exibido pelo oxímetro mais relevante do que a apresentação clínica do paciente

Isso ficou evidente durante a pandemia de COVID-19, quando os oxímetros mostravam leituras extremamente baixas, mas os pacientes não apresentavam sintomas. Nesse caso, eles estavam sofrendo de hipóxia silenciosa, sem sinais visíveis.

O profissional de saúde também deve ter cuidado ao avaliar fumantes. O dispositivo não consegue diferenciar entre oxigênio e monóxido de carbono na corrente sanguínea. 

Por isso, ele pode registrar níveis mais altos devido à presença de monóxido de carbono. Isso significa que fumantes podem ter leituras incorretas. 

Nesses casos, se o paciente apresentar sinais de dificuldades respiratórias, como falta de ar ou cansaço excessivo, a recomendação é solicitar uma gasometria arterial. Ele é um exame invasivo que fornecerá dados mais precisos sobre os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.

Além desses cuidados com o uso e a interpretação dos resultados, é importante garantir a calibração e a manutenção regular do equipamento para assegurar a precisão das leituras ao longo do tempo. Isso influência diretamente na durabilidade e eficiência.

O Oxímetro de Pulso Rad-97 da Masimo é um monitor compacto e altamente preciso, ideal para ambientes clínicos que exigem dados confiáveis em tempo real. 

Com tecnologia Masimo SET®, ele mede SpO2, frequência cardíaca e índice de perfusão mesmo em condições de baixa perfusão ou movimento. É uma solução prática e avançada para o monitoramento contínuo de pacientes.

Na MA Hospitalar, você encontra os melhores oxímetros de pulso do mercado, com tecnologia de ponta e suporte especializado para te ajudar a oferecer o que há de melhor aos seus pacientes. 

O modelo portátil EDAN é uma solução prática e precisa. Com tela LCD clara e de fácil leitura, o dispositivo exibe em tempo real os parâmetros vitais, incluindo curva pletismográfica e gráficos de tendência. 

Seu design leve e portátil, aliado à longa autonomia, o torna ideal para uso hospitalar e domiciliar. Além disso, conta com alarmes configuráveis, armazenamento de até 300 horas de dados e compatibilidade com sensores. 

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