Videolaringoscópio ou laringoscópio: descubra como cada dispositivo atua na intubação e na prática clínica, combinando tradição e tecnologia para oferecer mais segurança e eficiência aos procedimentos médicos.
Na prática clínica, poucos momentos são tão críticos quanto o manejo da via aérea de um paciente. A escolha do instrumento adequado para a intubação endotraqueal não é apenas uma questão de preferência, ela define a segurança do paciente, a eficiência do procedimento e até o desfecho em situações de emergência médica.
Neste artigo, discutimos as principais diferenças entre videolaringoscópio ou laringoscópio, analisando características, vantagens e limitações de cada um. A proposta é oferecer uma visão equilibrada que auxilie profissionais de saúde a avaliar qual dispositivo melhor se adapta ao seu contexto de atuação.
Videolaringoscópio ou laringoscópio: definição e funcionamento
O laringoscópio é um instrumento óptico que permite a visualização direta da laringe e das vias aéreas superiores. Ele é amplamente usado em exames diagnósticos, no manejo de lesões da região e, sobretudo, na intubação endotraqueal.
Seu funcionamento é simples: a lâmina desloca a língua e parte da epiglote para alinhar os eixos oral, faríngeo e laríngeo, possibilitando a passagem do tubo até a traqueia. Esse alinhamento exige habilidade manual e, nos casos em que o paciente tem via aérea difícil, pode demandar múltiplas tentativas.
Os tipos de laringoscópio são divididos em dois:
- Lâmina reta: indicado para uso em pacientes pediátricos ou com anatomia difícil, pois eleva diretamente a epiglote;
- Lâmina curva: mais usado em adultos, sendo posicionado na valécula para exposição indireta das cordas vocais.
O videolaringoscópio é um aparelho que pertence ao mesmo grupo do laringoscópio, mas que representa uma evolução significativa desse processo. Além da lâmina, ele incorpora uma microcâmera na ponta, que transmite imagens em tempo real para um monitor.
Essa característica elimina a necessidade de alinhar rigidamente os eixos, oferecendo uma visão ampliada e detalhada da glote mesmo em anatomias desfavoráveis. Isso reduz a manipulação agressiva, diminui o risco de trauma e aumenta a taxa de sucesso nas primeiras tentativas.
O tubo pode ser introduzido com auxílio da imagem projetada, muitas vezes em conjunto com um estilete flexível, garantindo maior precisão e segurança.
Na prática, enquanto o laringoscópio se destaca pela simplicidade, baixo custo e ampla disponibilidade, o videolaringoscópio agrega tecnologia para melhorar a visualização, apoiar o diagnóstico e otimizar o manejo da via aérea em situações de maior complexidade, como em uma intubação difícil.
Sobre os procedimentos, o uso da anestesia geral ou de outro procedimento de anestésico vai variar dependendo de quão invasivo será o exame/tratamento.
Leia também: Diferenças de modelos de videolaringoscópio: escolha o ideal para sua prática
Vantagens de usar o videolaringoscópio ou laringoscópio
Embora ambos facilitem a intubação, cada dispositivo possui características próprias que influenciam a prática clínica e orientam a escolha do profissional.
Videolaringoscópio
- Visualização aprimorada: a capacidade de fornecer uma visão mais clara e ampla das vias aéreas é uma característica fundamental, permitindo uma intubação mais precisa e segura.
- Treinamento facilitado: a transmissão de imagens em tempo real torna o videolaringoscópio uma ferramenta valiosa para o treinamento de intubação de profissionais de saúde, contribuindo para a aquisição de habilidades técnicas.
- Registro e documentação: existem modelos que permitem a gravação de imagens e vídeos, úteis para prontuário, pesquisa ou revisão de casos.
- Segurança como recurso de resgate: funciona como estratégia adicional quando a intubação direta falha ou oferece visualização insuficiente.
- Aplicabilidade versátil: pode ser usado em diferentes contextos, estando entre os equipamentos para centro cirúrgico, pronto-socorro, equipamentos para UTI e transporte intra-hospitalar, o que amplia a segurança em diversos cenários.
Laringoscópio
- Custo acessível: o modelo tradicional é, geralmente, mais acessível no seu preço, tornando-se uma opção viável em contextos com restrições orçamentárias.
- Simplicidade de uso: devido à ausência de tecnologia avançada, o equipamento é mais simples de operar, demandando menos treinamento para sua utilização eficaz.
- Independência tecnológica: não requer bateria, cabos, monitores ou softwares, o que o torna confiável em situações de falha elétrica ou indisponibilidade de recursos.
- Rapidez em cenários previsíveis: em pacientes sem via aérea difícil, permite intubação rápida e eficiente, especialmente para profissionais experientes.
- Durabilidade: por ter menos componentes eletrônicos, tende a ser mais resistente ao uso contínuo e a falhas técnicas.
Quando utilizar cada um?
A escolha entre videolaringoscópio e laringoscópio é estritamente vinculada às necessidades específicas de cada procedimento e ao contexto em que são aplicados.
O videolaringoscópio, apesar de ter um custo maior, destaca-se pela visualização avançada, enquanto o laringoscópio tradicional oferece simplicidade e acessibilidade financeira.
Profissionais de saúde devem ponderar cuidadosamente os prós e contras de cada dispositivo, priorizando a segurança e a eficácia do paciente.
Um estudo realizado por VASCONCELOS (2022) proporcionou uma visão aprofundada sobre a eficácia do videolaringoscópio em comparação ao laringoscópio tradicional durante a intubação em adultos.
Os resultados revelaram que o primeiro oferece uma série de vantagens significativas em comparação ao modelo tradicional.
A visualização indireta proporcionada pelo videolaringoscópio foi destacada como uma ferramenta valiosa em casos de via aérea difícil, minimizando o risco de intubações malsucedidas.
O dispositivo mostrou-se particularmente eficaz ao facilitar o acesso em situações complexas, contribuindo para o aprendizado de profissionais durante o procedimento.
Além de reduzir a chance de falhas na intubação, o videolaringoscópio demonstrou benefícios adicionais, como a minimização da movimentação da coluna cervical e uma visão aprimorada das estruturas das vias aéreas.
A pesquisa também ressaltou a versatilidade do aparelho em diversas situações clínicas, como cirurgias bucomaxilofaciais, destacando sua importância em contextos além da intubação tradicional.
Critérios para escolher o equipamento ideal
Mas, afinal, o que é preciso levar em consideração na hora de escolher o equipamento mais adequado? Confira a seguir alguns critérios a serem avaliados antes da aquisição.
Qualidade da imagem
Um dos pontos centrais é a qualidade da imagem. Não basta ter uma câmera embutida: é preciso avaliar a resolução, a nitidez das bordas e a capacidade de manter boa visibilidade mesmo em condições adversas, como presença de secreções, reflexos ou névoa.
A iluminação também é determinante; LEDs bem posicionados e luz fria de distribuição uniforme fazem diferença no momento crítico da intubação. O design óptico influencia o campo de visão e o ângulo da lâmina, especialmente em anatomias complexas.
Além disso, o formato da tela, seja integrada ou externa, deve permitir que toda a equipe, e não apenas o operador, acompanhe o procedimento. Em termos práticos, uma imagem ruim pode levar a erros, atrasos ou necessidade de manipulações adicionais, enquanto um bom design reduz o tempo de abordagem e aumenta a previsibilidade, mesmo em vias aéreas difíceis.
Portabilidade
Outro aspecto fundamental é a portabilidade. O peso do equipamento, o tipo de alimentação (bateria recarregável, pilha ou fonte elétrica) e a ergonomia afetam diretamente a sua aplicação em diferentes contextos.
Em emergências, UTIs ou transportes intra-hospitalares, um aparelho pesado ou dependente de tomadas pode comprometer a agilidade.
Da mesma forma, lâminas muito volumosas podem limitar o acesso em pacientes com aberturas reduzidas. A escolha entre lâminas descartáveis ou reutilizáveis também não é apenas questão de preferência: envolve logística, custo de esterilização e risco de infecção hospitalar.
Compatibilidade e custo
A compatibilidade com protocolos e fluxos já estabelecidos também merece atenção. O uso hospitalar do videolaringoscópio pode ser excelente do ponto de vista técnico, mas se não estiver alinhado com o protocolo de via aérea difícil da instituição, ou se a equipe não tiver treinamento adequado para utilizá-lo, há risco de subutilização ou falhas críticas.
Certificações oficiais, como as exigidas pela ANVISA ou normas internacionais, garantem a segurança regulatória. Ainda assim, é importante verificar se o equipamento dialoga bem com outros dispositivos já disponíveis, como guias, tubos e adaptadores.
Por fim, não se pode ignorar o custo total do equipamento. Mais do que o valor de aquisição, entram nessa conta despesas com manutenção, esterilização, peças de reposição e consumíveis descartáveis. Equipamentos importados ou com suporte técnico restrito podem gerar gargalos, custos ocultos e comprometer a disponibilidade em momentos críticos.
Modelos e inovações disponíveis no mercado
A videolaringoscopia representa uma revolução na medicina, especialmente por integrar imagens de vídeo, que permitem uma visualização em tempo real das vias aéreas.
As câmeras de alta resolução presentes no equipamento capturam informações detalhadas, o que é fundamental na precisão de diagnósticos e na realização segura da intubação.
O Videolaringoscópio VS-10 da Medcaptain é um aparelho com tecnologia médica avançada para profissionais de saúde que buscam precisão e segurança em procedimentos de intubação traqueal.
Equipado com uma tela sensível ao toque de 3,5 polegadas e resolução de 640×960 pixels, o dispositivo oferece visualização clara e detalhada das vias aéreas, mesmo em ambientes de baixa iluminação.
Seu design ergonômico inclui uma câmera HD com tecnologia de antiembaçamento instantâneo, eliminando a necessidade de aquecimento prévio e garantindo imagens nítidas durante todo o procedimento.
A tela possui rotação vertical de até 140° e horizontal de até 270°, permitindo ajustes conforme a necessidade do profissional.
O VS-10 é compatível com cinco tipos de lâminas descartáveis esterilizadas, adequadas para diferentes perfis de pacientes, desde neonatais até adultos com vias aéreas difíceis, promovendo maior controle de infecções e praticidade no uso.
Além disso, o dispositivo possui capacidade de armazenamento para até 10.000 fotos e 2 horas de vídeo, facilitando a documentação e revisão dos procedimentos. Há também a opção de versão com tela Full HD, trazendo ainda mais qualidade de imagem.
Em resumo, a escolha entre videolaringoscópio ou laringoscópio deve considerar o perfil do paciente e o objetivo do procedimento. Ainda assim, o videolaringoscópio ganha destaque à medida que a prática clínica demanda diagnósticos mais precisos e recursos tecnológicos capazes de oferecer maior segurança e eficiência.
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Referências
- VASCONCELOS, Raíssa Meirelles Abreu; TAVARES, Lívia Hygino; VIEIRA, Ana Izabel Aparecida; SILVEIRA, Mayra Dias; FILIPPI, Ana Claudia Zon. BENEFÍCIOS DO USO DO VIDEOLARINGOSCÓPIO FRENTE AO LARINGOSCÓPIO TRADICIONAL EM ADULTOS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 4, p. 459–465, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i4.5004. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/5004. Acesso em: 22 jan. 2024.
Manejar uma via aérea difícil exige habilidade, preparo e o uso dos equipamentos certos para garantir a segurança e a eficácia do procedimento.
A gestão de uma via aérea difícil é um desafio crítico para os profissionais de saúde, especialmente em situações de emergência ou procedimentos cirúrgicos. A dificuldade em intubar um paciente pode comprometer a ventilação, levando a hipóxia e outras complicações graves. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde conheçam as estratégias e os equipamentos corretos para garantir a segurança do paciente e a eficácia na condução da via aérea.
Neste artigo, discutiremos as principais abordagens para gerenciar uma via aérea difícil, as etapas essenciais do processo e os equipamentos que podem ajudar a garantir a segurança e o sucesso do procedimento.
Identificando uma via aérea difícil
Antes de conduzir o manejo da via aérea, é crucial identificar sinais de dificuldade respiratória que podem indicar que a intubação será desafiadora. Alguns sinais podem incluir:
- Dificuldade em visualizar a glote: frequentemente associada à anatomia difícil.
- Movimentos inadequados do tórax: indicam dificuldade em ventilação.
- Anatomia do paciente: como obesidade, trauma facial, ou distúrbios anatômicos.
Os profissionais de saúde devem estar preparados para lidar com essas dificuldades usando ferramentas e técnicas apropriadas para garantir a ventilação adequada, sem comprometer o bem-estar do paciente.
Estratégias para manejar uma via aérea difícil
1. Avaliação antecipada e planejamento
A avaliação da via aérea antes do procedimento é crucial. Isso inclui observar características anatômicas do paciente, como a mobilidade cervical, presença de obstruções nas vias aéreas superiores e dificuldade na abertura da boca. Ferramentas como o videolaringoscópio e o laringoscópio são essenciais para fornecer uma visão clara da laringe, mesmo em condições difíceis.
Equipamentos recomendados:
- Videolaringoscópio Medcaptain VS-10 – Visualização Full HD, perfeito para intubações difíceis e redução do risco de infecção cruzada durante o procedimento.
Leia mais: Desafios em via aérea difícil: o impacto do videolaringoscópio na prática de intubação
2. Uso de dispositivos supraglóticos
Os dispositivos supraglóticos, como a lâmina de videolaringoscópio descartável ou máscaras laríngeas, podem ser úteis quando a intubação direta é difícil. Eles ajudam a manter a via aérea permeável até que uma intubação definitiva seja possível.
3. Alternativas para ventilação
Se a intubação direta não for bem-sucedida, a ventilação por pressão positiva pode ser necessária. Ambu bags (máscaras de reanimação) e ventiladores mecânicos portáteis são opções eficazes para fornecer ventilação imediata, enquanto a equipe se prepara para uma segunda tentativa de intubação.
4. Treinamento e simulação
A prática constante e o treinamento adequado das equipes de saúde são essenciais para garantir que as habilidades necessárias para manejar a via aérea difícil sejam desenvolvidas. O uso de simuladores de intubação e treinamentos práticos com videolaringoscópios oferece aos profissionais uma experiência realista de manejo da via aérea difícil.
Videolaringoscópio Medcaptain VS-10 – Visualização Full HD, perfeito para intubações difíceis e redução do risco de infecção cruzada durante o procedimento
Na MA Hospitalar você encontra o Videolaringoscópio Medcaptain VS-10 que oferece visualização em Full HD, garantindo uma imagem clara e precisa da laringe e das vias aéreas do paciente. Essa qualidade de imagem é crucial em intubações difíceis, permitindo ao profissional realizar o procedimento com maior confiança e precisão, mesmo em casos de anatomias complicadas.
Uma grande vantagem do VS-10 é a redução do risco de infecção cruzada. Com a visualização através de uma tela LCD, o operador mantém uma distância segura do paciente, minimizando a exposição a secreções e fluidos biológicos. Além disso, o dispositivo é compatível com lâminas descartáveis, evitando a reutilização de equipamentos e garantindo um alto padrão de segurança contra infecções.
Leia mais: Videolaringoscópio reduz infecção cruzada?
O Medcaptain VS-10 também se destaca pelo seu design ergonômico e leve, facilitando o manuseio durante procedimentos prolongados. Com alta qualidade de imagem e uma câmera de 2 megapixels, ele se torna uma escolha confiável para intubações seguras e eficientes, especialmente em unidades de terapia intensiva e emergência.
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Uma tecnologia simples que pode reduzir a transmissão de patógenos em procedimentos críticos.
A intubação traqueal é um procedimento crítico em unidades de terapia intensiva, salas de cirurgia e emergências. Apesar de indispensável, esse procedimento apresenta risco elevado de transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde. A contaminação cruzada durante a intubação pode ocorrer devido ao contato direto com secreções respiratórias, superfícies de equipamento e mãos dos operadores.
Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma tecnologia capaz de aumentar a segurança do procedimento, oferecendo melhor visualização da via aérea e minimizando a necessidade de manipulação direta das vias aéreas do paciente. Diferente do laringoscópio tradicional, que exige aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização da laringe em um monitor, reduzindo a exposição a fluidos biológicos e, potencialmente, diminuindo o risco de infecção cruzada.
Estudos recentes indicam que o uso de videolaringoscópios, especialmente modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis, está associado a uma redução significativa na contaminação ambiental e na transmissão de patógenos durante procedimentos de intubação (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021). Além disso, a tecnologia proporciona uma curva de aprendizado mais rápida, permitindo que profissionais menos experientes realizem intubações com segurança, mantendo a distância adequada do paciente.
O papel do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada
Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma das tecnologias mais relevantes para aumentar a segurança durante a intubação traqueal. Seu principal diferencial está na câmera acoplada à lâmina, que transmite a imagem da via aérea em tempo real para um monitor. Essa mudança simples de perspectiva traz impactos importantes tanto para a eficácia do procedimento quanto para a biossegurança.
Diferente do laringoscópio tradicional, que exige a aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização à distância. Com isso, reduz-se a necessidade de contato próximo com secreções respiratórias, saliva ou sangue — fatores críticos na transmissão de patógenos. Essa barreira física natural contribui para minimizar o risco de infecção cruzada, protegendo não apenas os pacientes, mas também a equipe de saúde.
Outro ponto essencial é o design do equipamento. Modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis facilitam a desinfecção e o descarte seguro, evitando a reutilização de superfícies potencialmente contaminadas. Evidências científicas reforçam esse benefício: estudos recentes indicam que o uso do videolaringoscópio está associado à redução significativa da contaminação ambiental e da transmissão de microrganismos durante o procedimento (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021).
Além da proteção contra infecções, a tecnologia também representa um avanço no treinamento e na prática clínica. Por oferecer uma visão ampliada e nítida da laringe, o videolaringoscópio facilita a curva de aprendizado, permitindo que profissionais menos experientes alcancem taxas mais altas de sucesso logo nas primeiras tentativas. Isso garante maior segurança ao paciente e reduz complicações relacionadas a múltiplas tentativas de intubação.
Em resumo, o videolaringoscópio não é apenas um recurso tecnológico sofisticado, mas um aliado estratégico para hospitais e clínicas que buscam reduzir riscos de contaminação, otimizar o tempo de resposta em situações críticas e proteger a equipe de saúde em um dos procedimentos mais desafiadores da prática médica.
Saiba mais: Videolaringoscópio: para que serve?
Benefícios do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada
- Redução do contato direto: Ao permitir a visualização da laringe via monitor, o operador mantém maior distância do paciente, diminuindo o risco de exposição a secreções e aerossóis.
- Descarte ou esterilização facilitada: Modelos com lâminas descartáveis ou autoclaváveis evitam a reutilização inadequada de equipamentos e reduzem a necessidade de múltiplos ciclos de desinfecção.
- Precisão na intubação: Uma intubação mais rápida e assertiva diminui o tempo de exposição do operador e do paciente, contribuindo para menor risco de contaminação.
- Integração com protocolos de biossegurança: Em ambientes hospitalares, o videolaringoscópio facilita a adesão às normas de controle de infecção, alinhando-se a protocolos recomendados por órgãos como a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Considerações na escolha do videolaringoscópio
Para maximizar a redução do risco de infecção cruzada, alguns critérios devem ser considerados na escolha do equipamento:
- Lâminas descartáveis ou autoclaváveis
- Monitor de alta definição
- Compatibilidade com tubos endotraqueais variados
- Facilidade de desinfecção do corpo do equipamento
- Ergonomia e peso reduzido para uso prolongado
Exemplos de modelos utilizados em hospitais de referência incluem dispositivos portáteis e compactos da linha Medcaptain e Edan, que combinam visualização clara, materiais de fácil limpeza e compatibilidade com protocolos de biossegurança hospitalar.
Videolaringoscópio Medcaptain VS-10: segurança e redução de infecção cruzada
O videolaringoscópio Medcaptain VS-10 oferece visualização em Full HD, permitindo intubações rápidas e precisas, com menor risco de múltiplas tentativas. Seu design ergonômico garante conforto no manuseio, mesmo em procedimentos prolongados, e contribui para a eficiência clínica em ambientes hospitalares e de emergência.
Além disso, é compatível com lâminas descartáveis, eliminando a necessidade de reprocessamento entre pacientes e reduzindo significativamente o risco de infecção cruzada. O VS-10 ainda permite registro de imagens, auxiliando na documentação e treinamento das equipes de saúde.
Conclusão
O videolaringoscópio representa um avanço tecnológico que vai além da simples facilitação da intubação: ele atua diretamente na redução do risco de infecção cruzada, protegendo tanto profissionais quanto pacientes. A escolha de modelos com lâminas descartáveis, autoclaváveis e alta qualidade de imagem é essencial para garantir segurança clínica, otimização do procedimento e conformidade com protocolos de controle de infecção.
Em hospitais, unidades de emergência e até em atendimentos domiciliares especializados, o uso desse equipamento se mostra cada vez mais indispensável, alinhando eficácia clínica com biossegurança.
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Fontes científicas
- Kandil, E., Othman, A., & El-Masry, R. Effectiveness of video laryngoscopy in reducing cross-contamination during intubation. Saudi J Anaesth. 2020;14(2):188-193.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7206265/ - Lewis, S.R., Butler, A.R., Parker, J., Cook, T.M. Videolaryngoscopy versus direct laryngoscopy for adult patients requiring tracheal intubation: a Cochrane review. Cochrane Database Syst Rev. 2021;2021(11):CD011136.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011136.pub3/full - CDC – Guidelines for Infection Control in Health Care Personnel during Tracheal Intubation. Centers for Disease Control and Prevention.
https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/index.html - Sakles, J.C., Chiu, S., Mosier, J., et al. Video laryngoscopy improves first-attempt success rates and reduces intubation-related complications. J Emerg Med. 2019;56(5):514-521.
https://doi.org/10.1016/j.jemermed.2019.01.015
Entenda como a escolha do tipo de endoscópio pode impactar diretamente a precisão cirúrgica, o conforto do paciente e a eficiência dos procedimentos.
A endoscopia é um dos pilares dos procedimentos minimamente invasivos modernos. Quando o assunto é a escolha do equipamento, muitos gestores e profissionais se deparam com a dúvida: endoscópio rígido ou flexível? Entender as diferenças, aplicações e vantagens de cada modelo é essencial para tomar uma decisão estratégica que impacte a qualidade do atendimento e a performance cirúrgica.
Neste artigo, analisamos os dois tipos de endoscópios e destacamos os diferenciais do modelo rígido UHD1030 da CONMED, disponível na MA Hospitalar.
Por que escolher um endoscópio rígido em procedimentos cirúrgicos?
Os endoscópios rígidos são amplamente utilizados em especialidades como urologia, ginecologia, ortopedia e cirurgia geral. Sua estrutura fixa permite visualização direta e imagens de altíssima definição, o que é crucial em procedimentos que exigem precisão anatômica.
O modelo UHD1030 da CONMED, por exemplo, oferece:
- Alta resolução 4K Ultra HD, que permite a visualização detalhada de estruturas e tecidos;
- Óptica multicamadas, que garante excelente luminosidade e contraste mesmo em cavidades profundas;
- Diâmetro de 10 mm e comprimento de 30 cm, ideal para diversas abordagens laparoscópicas;
- Design ergonômico e durável, com corpo de aço inoxidável para máxima resistência.
Além disso, sua compatibilidade com câmeras e fontes de luz da linha CONMED assegura integração completa ao sistema cirúrgico, promovendo fluxos de trabalho otimizados.
Quando o endoscópio flexível é mais indicado?
Os endoscópios flexíveis são indicados para exames e procedimentos que exigem curvas ou acesso a estruturas delicadas, como no trato digestivo superior, vias biliares ou brônquios. Eles oferecem:
- Flexibilidade para navegação em áreas sinuosas;
- Maior conforto em procedimentos diagnósticos e terapêuticos;
- Possibilidade de inserção em canais naturais do corpo, com menor necessidade de cortes.
Contudo, os endoscópios flexíveis geralmente apresentam menor qualidade de imagem quando comparados aos rígidos, além de exigirem cuidados rigorosos na esterilização devido à sua complexidade estrutural.
Comparativo prático: rígido vs. flexível
| Característica | Endoscópio Rígido | Endoscópio Flexível |
| Imagem | Ultra HD (como o CONMED UHD1030) | Boa, mas com resolução inferior |
| Precisão cirúrgica | Alta | Moderada |
| Aplicações | Cirurgias (laparoscopia, artroscopia) | Diagnóstico e procedimentos digestivos |
| Durabilidade | Alta resistência estrutural | Mais sensível a danos e curvaturas |
| Facilidade de limpeza | Mais simples | Exige processos mais delicados |
| Custo-benefício | Alto retorno em centros cirúrgicos | Vantajoso em ambientes diagnósticos |
Dados importantes para a tomada de decisão:
Em uma avaliação comparativa de laringoscopia, o instrumento rígido foi superior em qualidade de imagem, fidelidade de cores, resolução e visibilidade de anormalidades em comparação ao flexível — em 47 vs 5 casos na maioria dos parâmetros analisados (p < 0,01).
Para laparoscopia rígida (10 mm), estudos de bench show indicaram resolução de 5,04 pares de linha/mm, superando modelos flexíveis (3,17–4,00 lp/mm), que também sofreram até 11% de perda de resolução ao serem flexionados.
Já os modelos HD rígidos apresentaram resolução superior (2,4 lp/mm vs 2,0 lp/mm), maior luminosidade e menor distorção que os modelos padrão, indicando clareza aprimorada para dissecções e identificação anatômica.
Em outra frentes, o endoscópio rígido foi mais rápido e preciso durante tarefas simuladas de sutura em modelo ex‑vivo, em comparação com modelos flexíveis utilizados em técnicas NOTES — indicando vantagem em procedimentos cirúrgicos de precisão.
Qual escolher para o centro cirúrgico?
A escolha entre um endoscópio rígido ou flexível deve considerar:
- Especialidades atendidas pelo hospital;
- Tipo de procedimentos realizados com maior frequência;
- Expectativa de durabilidade, qualidade de imagem e facilidade de manutenção;
- Infraestrutura de esterilização disponível.
Se o foco está em procedimentos cirúrgicos com necessidade de precisão e imagem de alta definição, como é o caso da laparoscopia, o investimento em um modelo como o Endoscópio Rígido UHD1030 da CONMED oferece maior retorno clínico e operacional.
Conclusão
Ambos os modelos de endoscópios têm seu papel no centro cirúrgico. No entanto, quando a exigência é por qualidade de imagem, durabilidade e performance cirúrgica, o endoscópio rígido se destaca — e o UHD1030 da CONMED, disponível na MA Hospitalar, é uma das melhores escolhas do mercado.
Quer entender qual modelo se encaixa melhor na realidade do seu centro cirúrgico? Fale com um consultor da MA Hospitalar e conheça as opções ideais para sua instituição.
Reduzir o impacto ambiental sem comprometer a qualidade do cuidado é um dos grandes desafios da saúde moderna — e a anestesia de baixo fluxo é um caminho promissor nessa transformação.
A busca por sustentabilidade na saúde é urgente — hoje, até 8,5% das emissões de carbono nos EUA vêm de prestadores de serviços como hospitais, e até 60% dessas emissões no centro cirúrgico estão relacionadas aos gases anestésicos.
Em meio a essa transformação, os equipamentos médicos hospitalares também passam a ser avaliados não apenas por desempenho clínico, mas também por seu impacto ambiental. Nesse contexto, tecnologias como o ecoFLOW, da GE Healthcare, assumem papel estratégico, especialmente ao permitir a implementação de anestesia de baixo fluxo, reduzindo emissões e custos.
Neste artigo, você vai conhecer 3 medidas práticas que os hospitais podem adotar com o ecoFLOW para reduzir o desperdício, otimizar recursos e promover uma anestesia mais sustentável.
1. Otimização do uso de agentes anestésicos
Uma das principais contribuições do ecoFLOW é permitir o uso inteligente e eficiente de agentes anestésicos voláteis, reduzindo sua liberação desnecessária no ambiente. O ecoFLOW utiliza algoritmos avançados que ajustam o fluxo de gases em tempo real, mantendo o equilíbrio clínico com até 50% menos uso de agentes voláteis, como sevoflurano ou desflurano, sem comprometer a segurança.
Essa prática reduz o consumo de agentes como sevoflurano e isoflurano, que possuem alto potencial de efeito estufa. Assim, além de proteger o meio ambiente, o hospital também reduz significativamente seus custos com insumos anestésicos.
2. Diminuição da pegada de carbono dos equipamentos médicos hospitalares
Ao adotar tecnologias como o ecoFLOW em sua rotina, o hospital contribui diretamente para reduzir a pegada de carbono associada aos procedimentos cirúrgicos. Essa tecnologia atua de forma integrada com estações de anestesia avançadas da GE, que monitoram constantemente a ventilação, a profundidade anestésica e os gases expirados.
Além disso, o sistema permite a visualização em tempo real da eficiência do fluxo, orientando o anestesista a operar em faixas ideais de consumo e, assim, minimizar emissões sem comprometer a segurança do paciente.
Estudos mostram que sistemas automáticos como o ecoFLOW — e o módulo End‑tidal Control da GE — geram reduções de 30 a 44% nas emissões de gases anestésicos, além de economia significativa nos custos
A utilização racional de gases anestésicos também se alinha a práticas ESG (Environmental, Social and Governance), cada vez mais exigidas no setor hospitalar.
3. Compatibilidade com soluções de monitoramento da GE Healthcare para suporte à precisão e segurança
Embora o ecoFLOW não tenha integração direta com tecnologias de monitoramento cerebral, ele pode ser utilizado em conjunto com soluções da GE Healthcare disponíveis no portfólio da MA Hospitalar, como os monitores que oferecem suporte avançado à avaliação da sedação. Esses equipamentos, quando usados em conjunto, contribuem para diagnósticos clínicos mais precisos, permitindo uma administração mais criteriosa de anestésicos — fator essencial para reduzir o desperdício e aumentar a segurança do paciente, especialmente em populações mais sensíveis, como idosos.
Essa convergência entre equipamentos de monitoramento e gestão inteligente de fluxo permite ao hospital não apenas alcançar resultados clínicos superiores, mas também operar de maneira mais sustentável, econômica e previsível.
Por que investir em equipamentos médicos hospitalares sustentáveis?
Tecnologias como o ecoFLOW estão na vanguarda da gestão sustentável em centros cirúrgicos, oferecendo uma combinação ideal entre alta performance, redução de custos operacionais e compromisso ambiental.
Ao incorporar soluções inteligentes aos equipamentos médicos hospitalares, os hospitais ganham em:
- Redução de desperdícios e emissões
- Eficiência no uso de insumos
- Melhora nos indicadores ESG
- Diferenciação no mercado de saúde responsável
Saiba mais: ecoFLOW uma solução segura e econômica para a anestesia
Conclusão
Com o ecoFLOW, a GE Healthcare transforma a anestesia em um processo mais inteligente, seguro e sustentável. Para hospitais que buscam reduzir o impacto ambiental sem abrir mão da excelência clínica, investir nessa tecnologia é um passo essencial.
Na MA Hospitalar, você encontra nossos aparelhos de anestesia e o suporte necessário para modernizar seu centro cirúrgico com foco em sustentabilidade. Fale com um especialista e conheça todas as possibilidades do ecoFLOW.
Para garantir a segurança e a durabilidade do equipamento, é importante saber como limpar aspirador de secreção portátil corretamente. Higienize após cada uso, evitando contaminações e mantendo o desempenho adequado do equipamento.
O aspirador de secreção portátil é um equipamento médico importante para a remoção segura de fluidos das vias aéreas, prevenindo complicações respiratórias graves.
A higiene adequada desse equipamento é fundamental para garantir seu bom funcionamento e prevenir contaminações.
Neste artigo, explicaremos como limpar o aspirador de secreção portátil, quais produtos utilizar nesse processo e como armazená-lo corretamente após a higienização.
Por que é importante limpar um aspirador de secreção portátil?
A limpeza adequada do aspirador de secreção é importante para garantir a segurança do paciente e o funcionamento do equipamento. Isso porque esse dispositivo acumula secreções, sangue e outros resíduos orgânicos.
Se não removidos regularmente, eles criam um ambiente propício para a proliferação de bactérias, vírus e outros patógenos. Esse acúmulo pode resultar em contaminação cruzada, facilitando a transmissão de infecções entre pacientes e comprometendo a qualidade do atendimento.
Além dos riscos microbiológicos, resíduos secos podem obstruir os componentes internos, diminuindo sua capacidade de sucção.
A falta de limpeza periódica também aumenta as chances de falhas no funcionamento, o que pode levar à necessidade de reparos ou substituições frequentes.
Como higienizar um aspirador portátil?
O primeiro passo para essa limpeza é consultar o manual de instruções fornecido pelo fabricante. Ele contém orientações específicas para o modelo utilizado e o processo deve seguir rigorosamente essas recomendações.
Em geral, o procedimento de higienização envolve algumas etapas comuns, independentemente da marca. Confira a seguir os passos básicos para aprender como limpar um aspirador de secreção portátil.
1. Prepare o aparelho
O primeiro passo é desligar o dispositivo e desconectá-lo da fonte de energia. Em seguida, é importante remover qualquer resíduo de líquidos ou detritos, materiais que podem provocar danos durante o processo.
2. Descarte as partes de uso único
Todos os acessórios descartáveis, como cateteres de sucção, devem ser eliminados conforme as normas locais de descarte de resíduos médicos. Vale lembrar que é importante usar luvas descartáveis durante esse manuseio.
3. Faça a limpeza externa do equipamento
A limpeza da parte externa deve ser feita com um pano limpo umedecido em solução desinfetante de grau médico. É importante evitar o uso de produtos abrasivos, sabão em pó ou imersão em água, que podem danificar os componentes eletrônicos.
4. Limpe as peças removíveis
Comece limpando as partes removíveis, como o frasco coletor, filtros e tampa, que devem ser cuidadosamente destacados do equipamento. Essas peças devem ser higienizadas com detergente neutro e água, utilizando uma escova macia para remover resíduos orgânicos.
O processo deve ser feito com cuidado para não danificar as partes. Após a limpeza, as peças devem ser enxaguadas com água limpa para eliminar qualquer resíduo de sabão.
5. Limpe o tubo de sucção
O tubo de sucção é uma peça removível que exige atenção especial. Após desconectá-lo, é necessário remover o excesso de líquido e enxaguar a peça com água.
Depois disso, o tubo deve ser limpo com uma solução de água morna com detergente, utilizando uma escova específica para cânulas. O enxágue final deve garantir a remoção total de sabão.
6. Cuide da secagem das peças
A secagem completa é fundamental para evitar o crescimento de mofo ou bactérias. Para isso, os componentes limpos devem ser expostas em uma área bem ventilada.
Outra recomendação é usar um pano de microfibra para secar suavemente e, quando necessário, utilizar ar comprimido para alcançar áreas de difícil acesso.
7. Remonte o equipamento
Quando tudo estiver seco, o próximo passo é seguir as instruções do fabricante para remontar o dispositivo, verificando se todas as conexões estão seguras e se não há danos.
Depois, é importante testar o aspirador para confirmar se ele está funcionando corretamente antes de colocá-lo em uso novamente.
Veja também: Aspirador cirúrgico: tudo o que você precisa saber
Quais produtos de limpeza são recomendados e quais devem ser evitados?
Utilizar os produtos de limpeza corretos para equipamentos médicos é fundamental para proteger a integridade durante a higienização.
Conforme explicado, para a limpeza externa, a recomendação é aplicar uma solução desinfetante de grau médico com um pano limpo e não abrasivo.
Para as partes removíveis, como frasco coletor e tubos, o ideal é utilizar detergente neutro, que higieniza de forma eficiente sem corroer os materiais plásticos ou metálicos.
Além dos produtos recomendados, é importante evitar certos itens. Produtos em pó ou abrasivos, por exemplo, podem danificar as superfícies e deixar resíduos difíceis de remover.
Também é importante evitar o uso de sabões em barra ou líquidos com alto teor de gordura, já que podem deixar resíduos nos componentes, prejudicando seu funcionamento.
Com que frequência devo limpar o aspirador de secreção portátil?
O ideal é fazer a limpeza do aspirador imediatamente após cada uso.
Além desse procedimento regular, é importante fazer uma higienização mais completa, incluindo a desinfecção das partes removíveis, conforme as orientações do fabricante.
Quais são os sinais de que o aspirador precisa de manutenção ou substituição?
Existem alguns sinais que indicam quando o aspirador de secreção portátil precisa de manutenção ou substituição de peças. Esses sinais incluem a redução da eficiência de sucção.
Problemas elétricos, como dificuldade de ligar ou desligamentos inesperados, e danos físicos visíveis, como rachaduras nos tubos ou filtros deformados, também sinalizam que algo está errado.
Vale lembrar que, mesmo sem problemas aparentes, é importante fazer a manutenção preventiva e a substituição programada de componentes conforme orientação do fabricante.
Como armazenar adequadamente o aspirador após a limpeza?
O armazenamento correto é importante para preservar sua funcionalidade e garantir a segurança nos próximos usos. O primeiro passo é garantir que ele e seus componentes estejam completamente limpos e secos.
Em seguida, o equipamento deve ser guardado em um ambiente limpo, seco e protegido da poeira. É importante que o local de armazenamento fique longe da luz solar direta e de fontes de calor, já que temperaturas elevadas podem danificar as peças sensíveis.
O Aspirador de Secreção Portátil Askir 118 oferece a combinação de eficiência, segurança e facilidade de manutenção. Equipado com uma bateria interna de lítio que proporciona até 70 minutos de autonomia, ele garante operação contínua em emergências ou procedimentos prolongados.
Os acessórios, como o recipiente de aspiração em policarbonato esterilizável e os tubos de silicone, são autoclaváveis, assegurando a higienização adequada e a durabilidade.
Em caso de dúvidas, sempre siga as diretrizes específicas fornecidas. Ao adotar essas práticas de limpeza e armazenamento, você assegura o bom funcionamento e a durabilidade do aspirador de secreção.
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Os parâmetros de sinais vitais devem ser monitorados com diferentes técnicas e práticas específicas, que permitem o acompanhamento do estado clínico do paciente durante a anestesia.
A monitorização de parâmetros de sinais vitais é uma das práticas mais importantes da anestesiologia. Afinal, ela orienta o médico a ajustar sua conduta para garantir a homeostase do paciente durante um procedimento cirúrgico.
Por isso, esses indicadores devem ser supervisionados continuamente, com técnicas e equipamentos de monitorização anestésica adequados.
Entenda quais parâmetros devem ser acompanhados na anestesia e quais práticas devem ser adotadas durante essa ação.
Quais são os principais parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia?
Existem diversos parâmetros de sinais vitais que devem ser monitorados durante a anestesia para garantir a homeostase do paciente. Conheça a seguir os principais:
Pressão arterial
A pressão arterial (PA) representa a força exercida pelo fluxo sanguíneo nas paredes das artérias. O monitoramento contínuo desse parâmetro é essencial para manter os valores nas faixas de referência, assegurando a perfusão e a distribuição adequada de oxigênio no organismo.
Atividade elétrica do coração
O acompanhamento do ritmo e da frequência cardíaca é importante para garantir o funcionamento adequado do coração. Isso é feito por meio de um eletrocardiograma (ECG) contínuo, que permite ao anestesiologista detectar eventuais anormalidades no ritmo cardíaco.
Temperatura corporal
A temperatura corporal reflete o equilíbrio térmico do organismo. Ela deve ser mantida entre 36,1°C e 37,8°C para evitar complicações durante o procedimento anestésico.
Saturação de oxigênio (O2)
A saturação de oxigênio indica a quantidade de oxi-hemoglobina no sangue, refletindo a eficácia das trocas gasosas pulmonares. O ideal é que se mantenha entre 95% e 100%.
Concentração de dióxido de carbono (CO₂)
Monitorar a concentração de dióxido de carbono (CO₂) na expiração do paciente permite a avaliação da eficácia da ventilação pulmonar. Isso significa que o monitoramento garante que as trocas gasosas estão ocorrendo corretamente e permite acompanhar a efetividade da ventilação mecânica.
Por que é importante monitorar esses parâmetros?
Monitorar os sinais vitais na anestesia permite que a equipe médica acompanhe a evolução do estado do paciente e identifique rapidamente qualquer alteração que possa indicar complicações.
Em outras palavras, essa ação é fundamental para antecipar problemas e agir prontamente para corrigi-los. Além disso, ela evita que o paciente “acorde” durante uma cirurgia ou sinta dor, garantindo um estado anestésico adequado e estável.
O acompanhamento contínuo também permite ao anestesista ajustar a dose e o tipo de anestésico conforme as respostas fisiológicas. Isso reduz o risco de reações adversas, como alergias ou interações medicamentosas, que poderiam comprometer a segurança.
Quais técnicas podem ser utilizadas para monitorar cada parâmetro?
As técnicas variam conforme o sinal vital que será acompanhado e o equipamento médico utilizado. Confira algumas das principais:
Esfigmomanometria
A pressão arterial é tradicionalmente monitorada por meio de um esfigmomanômetro, que realiza medições intermitentes. O finger cuff é uma alternativa precisa e não invasiva que também pode ser usada para medir a PA de forma contínua.
Cateterização arterial
A cateterização arterial é uma técnica mais precisa e invasiva de monitoramento da pressão arterial. Ela exige que um cateter seja inserido em uma artéria por punção percutânea direta ou por meio de dissecção.
Essa técnica é indicada para pacientes em estados hemodinamicamente graves ou que necessitam de infusão volumosa.
Cardioscopia/eletrocardiografia
O monitoramento do ECG é realizado por meio de um cardioscópio (monitor cardíaco). Ele exige que eletrodos sejam posicionados no tórax para avaliar o ritmo e a frequência cardíaca.
Oximetria de pulso
A oximetria de pulso é a técnica não invasiva mais comum para monitorar a saturação de oxigênio (SpO₂). O procedimento é realizado por meio de um oxímetro de pulso, dispositivo que emite luz para medir a quantidade de oxigênio no sangue através da rede arteriolar.
Gasometria arterial
A gasometria mede os gases arteriais, como a PaO₂ (pressão parcial de oxigênio) e a PaCO₂ (pressão parcial de dióxido de carbono).
Essas medições permitem ao anestesiologista avaliar a eficácia da ventilação e da oxigenação, fornecendo uma visão detalhada das condições respiratórias e metabólicas.
Capnometria
A capnometria utiliza um capnômetro para medir a quantidade de dióxido de carbono (CO₂) exalado pelo paciente. Esse dispositivo é altamente eficiente para avaliar a ventilação e detectar precocemente problemas respiratórios, como intubação esofágica inadequada ou parada cardíaca.
A monitorização avançada durante a anestesia aumenta a segurança do paciente ao permitir um controle mais preciso da profundidade anestésica e da dor.
O monitor SedLine, por exemplo, avalia a atividade cerebral em tempo real, ajudando a ajustar a dosagem dos anestésicos de forma mais eficiente.
A oximetria regional (O3 – NIRS) mede a oxigenação em órgãos e tecidos específicos, como cérebro e músculos, ajudando a evitar hipóxia e melhorar a perfusão.
Com essas tecnologias, a anestesia se torna mais segura e personalizada, reduzindo complicações e otimizando a recuperação do paciente.
Como os parâmetros de sinais vitais podem indicar complicações potenciais durante a anestesia?
A monitorização dos sinais vitais na anestesia permite a identificação precoce de complicações que podem comprometer a segurança do paciente. Alterações nesses parâmetros podem indicar problemas como ventilação ineficiente, hipovolemia, hipercapnia, hipóxia e reações medicamentosas, entre outros.
Em outras palavras, a vigilância contínua permite a identificação de mudanças sutis que podem indicar complicações iminentes.
Essas informações possibilitam que a equipe médica adote medidas corretivas rapidamente, ajustando a anestesia ou implementando intervenções terapêuticas para garantir a homeostase ao longo de todo o procedimento.
Quais são as melhores práticas para a monitorização contínua durante procedimentos anestésicos?
Existem várias práticas que podem ser adotadas para garantir a segurança na anestesia e contribuir para o sucesso do procedimento. Conheça algumas delas abaixo:
Avaliação pré-anestésica
Durante a consulta pré-anestésica, é preciso realizar uma avaliação detalhada do histórico de saúde.
Essa anamnese ajuda a identificar possíveis fatores de risco que compliquem a anestesia, permitindo que o anestesiologista ajuste a abordagem anestésica e escolha os agentes e técnicas adequados para cada caso.
Monitorização pós-operatória
O acompanhamento dos sinais vitais não deve terminar no fim da cirurgia. Após o procedimento, o paciente deve ser acompanhado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) até que esteja estável.
Isso inclui a observação da recuperação da função respiratória e o controle dos sinais vitais para identificar qualquer possível complicação no período pós-operatório.
Ele deve ser liberado somente quando estiver clinicamente estável e sem complicações imediatas.
Utilização equipamentos calibrados e de boa qualidade
A calibração regular dos equipamentos é essencial para garantir a precisão das medições e evitar falhas que levem a decisões clínicas incorretas.
Além disso, a utilização de dispositivos modernos, como monitores multiparâmetros, aumenta significativamente a segurança do paciente, permitindo uma resposta mais rápida a qualquer alteração no estado clínico.
O monitor b125 GE Healthcare é amplamente utilizado em diversas especialidades e o monitor SedLine realiza a monitorização da atividade cerebral, proporcionando uma avaliação mais precisa da profundidade anestésica, importante para ajustar a dosagem de fármacos e evitar estados de sub ou superdosagem.
Na MA Hospitalar, você encontra todos os equipamentos necessários para monitorar os parâmetros de sinais vitais do seu paciente com segurança e precisão.
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A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica usada para o manejo rápido de vias aéreas, reduzindo os riscos de regurgitação e aspiração de conteúdo gástrico.
A sequência rápida de intubação (SRI) foi originalmente descrita em 1961 pelo médico anestesista britânico Brian Sellick. Desde então, a técnica foi modificada e atualizada para atender às práticas clínicas modernas.
Além de adaptações, o sucesso desse protocolo está diretamente relacionado ao preparo adequado do procedimento e à experiência da equipe médica envolvida.
Neste artigo, explicaremos quais os equipamentos e medicações mais indicadas para SRI.
O que é sequência rápida de intubação?
A Sequência Rápida de Intubação (SRI) é uma técnica estruturada em sete passos, conhecidos como os 7 Ps da SRI:
- Preparação
- Pré-oxigenação
- Pré-tratamento
- Paralisia com indução
- Posicionamento
- Passagem e fixação do tubo
- Pós-intubação
Esse protocolo é utilizado na intubação orotraqueal de pacientes com alto risco de regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico. O objetivo é reduzir complicações em pacientes instáveis e garantir um controle rápido das vias aéreas.
Quais medicamentos são utilizados no protocolo de sequência rápida de intubação?
A escolha dos medicamentos corretos influencia no sucesso do protocolo para intubação. Os fármacos utilizados durante esse procedimento são divididos em três categorias. Conheça a seguir os principais agentes utilizados em cada uma delas:
Hipnóticos
Os hipnóticos induzem a perda de consciência de forma rápida, reduzindo o risco de regurgitação e aspiração. Os principais medicamentos dessa classe são:
- Propofol: indicado para pacientes hemodinamicamente estáveis. Tem início rápido, mas pode causar vasodilatação e depressão miocárdica;
- Quetamina: indicada para pacientes instáveis ou em choque, tem efeito rápido e dura de 10 a 20 minutos. Pode aumentar secreções, exigindo aspiração ou pré-medicação com antisialagogo;
- Etomidato: de ação rápida e curta duração, ele é indicado para pacientes com instabilidade hemodinâmica. Porém, pode causar supressão adrenal transitória;
- Tiopental: indicado para quem tem instabilidade hemodinâmica. De ação rápida e previsível, causa menos instabilidade que o propofol. Porém, há risco de complicações em casos de extravasamento ou injeção intra-arterial;
- Midazolam: recomendado para pacientes já obnubilados que necessitam mais amnésia do que anestesia. Com início de ação mais lento.
Bloqueadores neuromusculares
Esses agentes promovem relaxamento muscular, facilitando a intubação. Os principais fármacos dessa categoria são:
- Suxametônio (Succinilcolina): tem ação rápida e normalmente produz fasciculações. É contraindicado para pacientes com hipercalemia, queimaduras recentes, lesão medular ou histórico de hipertermia maligna;
- Rocurônio: alternativa ao suxametônio para pacientes com contraindicações. Age entre 55 e 75 segundos, com duração prolongada (53 a 73 minutos). Sua ação pode ser revertida com sugammadex;
- Cisatracúrio: indicado para quem tem hipertensão intracraniana ou risco de complicações neurológicas.
Adjuvantes farmacológicos
Esses medicamentos ajudam a controlar respostas fisiológicas adversas durante a intubação, como hipertensão ou broncoespasmo. Os mais utilizados são:
- Fentanil: reduz a resposta pressórica à laringoscopia, mas pode causar rigidez torácica e depressão respiratória. Seu antídoto é a naloxona;
- Lidocaína: suprime o reflexo de tosse e previne broncoespasmo, sendo útil na SRI de pacientes com asma, DPOC ou trauma craniano.
Saiba mais: Como reduzir erros na infusão de medicamentos?
Quais técnicas são recomendadas para garantir uma intubação eficaz e segura?
A aplicação correta das técnicas de SRI reduz complicações e aumenta as chances de sucesso do protocolo. Confira a seguir quais ações devem ser realizadas durante o procedimento.
Posicionamento adequado do paciente
O paciente deve ser posicionado corretamente para facilitar a pré-oxigenação e a intubação. As posições mais indicadas são a estabilização e alinhamento manual, posição em rampa e posição semi-deitada.
Pré-oxigenação completa
A pré-oxigenação deve ser realizada da forma mais completa possível, considerando a urgência clínica.
O ideal é garantir a respiração espontânea de volume corrente por pelo menos 3 minutos ou oito respirações de capacidade vital em 1 minuto, utilizando 100% de oxigênio.
Se disponível, um analisador de gases deve ser utilizado para garantir que a fração expirada de oxigênio (FeO₂) atinja pelo menos 0,8.
Para otimizar a oxigenação em pacientes críticos, a recomendação é recorrer a dispositivos com pressão expiratória positiva (PEEP) ou ventilação com pressão de suporte.
Uso de equipamentos para aumentar o sucesso na primeira tentativa
Para aumentar a taxa de sucesso na primeira passagem do tubo, muitos profissionais usam o bougie ou estilete para facilitar a inserção do tubo endotraqueal. Se disponível, é recomendável usar o videolaringoscópio para facilitar a visualização da via aérea.
Confirmação do posicionamento do tubo
Após a introdução do tubo endotraqueal, o cuff deve ser imediatamente inflado, e o posicionamento correto do dispositivo precisa ser confirmado.
Isso pode ser feito de várias formas, como a observação da elevação do tórax e nebulização no tubo e a palpação do fluxo de ar adequado. Porém, esses métodos não são muito específicos.
O padrão ouro de confirmação é a capnografia. A presença de fase 4 na onda de capnografia em 5 respirações confirma o posicionamento correto.
Quais são os principais riscos durante o procedimento?
Embora seja um protocolo seguro quando bem executado, a SRI envolve riscos que devem ser gerenciados para evitar complicações. Confira alguns riscos do procedimento e as estratégias para mitigá-los.
Intubação difícil
Pacientes com risco de via aérea difícil exigem um planejamento cuidadoso. Para reduzir complicações, o ideal é antecipar o uso de equipamentos específicos, como videolaringoscópio e máscara laríngea.
Riscos em obstetrícia
Mulheres grávidas, especialmente no segundo ou terceiro trimestre, têm maior risco de aspiração e são mais propensas a intubações difíceis e dessaturação rápida.
Nesses casos, a SRI deve ser realizada com atenção redobrada nas etapas de posicionamento e pré-oxigenação. Também é recomendado manter um equipamento de via aérea difícil disponível.
Riscos em pediatria
Pacientes recém-nascidos, lactentes e crianças têm maior risco de dessaturação rápida e uma resposta vagal pronunciada durante a laringoscopia.
Por isso, a SRI deve ser realizada com equipamentos apropriados para uso pediátrico. Além disso, as doses de medicamentos devem ser cuidadosamente calculadas, com base no peso corporal.

Como se preparar adequadamente para uma sequência rápida de intubação?
Uma SRI eficaz depende de planejamento meticuloso, equipamentos adequados e equipe bem coordenada. Confira a seguir o que fazer antes de iniciar o protocolo:
- Prepare o paciente: garanta a monitorização, posicionamento, acesso IV com fluido correndo e pré-oxigenação;
- Prepare a equipe: confirme as funções e responsabilidades de cada membro da equipe;
- Prepare a estrutura: prepare equipamentos e medicamentos que devem ser utilizados durante o protocolo de intubação;
- Prepare-se para dificuldades: prepare equipamentos para via aérea difícil e plano de oxigenação em caso de falha na intubação.
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O modo TCI (Target-Controlled Infusion) é uma tecnologia avançada para a administração de anestésicos e analgésicos intravenosos.
Quando falamos de anestesia e sedacão, a sigla TCI (Target Controlled Infusion) é um termo cada vez mais comum no dia a dia de anestesiologistas.
Mas, afinal, o que são os modos TCI, e quais são as diferenças entre eles? Vamos explorar isso de forma simples e direta.
O que é o TCI?
O TCI é uma técnica de administração de fármacos que utiliza bombas de infusão para atingir e manter uma concentração-alvo de medicamento no organismo do paciente.
Ele é amplamente utilizado na anestesiologia para administração de agentes hipnóticos e opioides.
O grande diferencial do TCI é a capacidade de ajustar de forma precisa a dose necessária com base em modelos farmacocinéticos. Isso garante mais segurança e efetividade na sedacão e anestesia.
- Saiba mais em: bomba de infusão é o melhor custo-benefício?
O que são os modelos TCI?
Os modelos TCI (Target Controlled Infusion) são algoritmos matemáticos que ajudam a calcular e controlar a dosagem de medicamentos anestésicos.
Esses modelos levam em conta fatores como peso, altura, idade e outras características do paciente para garantir que a concentração do medicamento no sangue (ou no efeito desejado) seja a mais adequada.
Como funcionam?
Quando você programa a bomba de infusão, ela usa o modelo TCI escolhido para ajustar automaticamente a taxa de infusão e atingir o alvo (concentração ideal de anestésico).
Cada modelo foi desenvolvido com base em diferentes estudos clínicos e é ajustado para populações específicas ou tipos de medicamentos.
Significado dos nomes dos modelos
Os modelos de infusão TCI são fundamentais para a administração precisa de medicamentos, com cada nome geralmente relacionado ao pesquisador ou ao propósito clínico. Aqui estão os principais modelos e suas histórias.
Eleveld
O modelo Eleveld é uma inovação recente, projetada para ser versátil e adaptada a diferentes populações, incluindo adultos, crianças e idosos. Ele leva em consideração variações de idade e saúde do paciente, proporcionando um controle preciso e seguro da infusão de anestésicos.
Marsh
Desenvolvido por Marsh, esse modelo é amplamente utilizado para propofol em adultos. Focado em otimizar a administração desse anestésico em pacientes adultos, o modelo considera fatores fisiológicos importantes, como a função hepática e renal, garantindo uma anestesia controlada durante procedimentos cirúrgicos.
Schnider
O modelo Schnider também foi criado para propofol em adultos, mas com um enfoque específico em pacientes mais velhos ou frágeis. Ele ajusta a infusão levando em conta a diminuição das funções corporais com o envelhecimento, oferecendo maior segurança e adequação da dose em idosos.
Kataria
Desenvolvido por Kataria, este modelo é voltado para propofol em crianças. As crianças têm um metabolismo diferente dos adultos, e o modelo leva isso em conta, ajustando a infusão para garantir um efeito anestésico eficaz e seguro na pediatria.
Paedfusor
O Paedfusor é uma versão especializada para infusão em crianças, com foco nas diferenças metabólicas dessa faixa etária. Esse modelo ajusta a administração de anestésicos, proporcionando uma analgesia eficaz enquanto respeita as características fisiológicas dos pacientes pediátricos.
Minto
Criado para remifentanil, o modelo Minto é utilizado para analgesia em cirurgias, especialmente aquelas que exigem ajustes rápidos na dosagem. Ele é ideal para controlar a dor em tempo real, devido à ação rápida e curta do remifentanil.
Gepts
O modelo Gepts foi um dos primeiros a ser desenvolvido, focando no propofol. Embora seja um modelo mais antigo, ainda é utilizado em algumas práticas clínicas devido à sua eficácia na administração controlada de anestésicos intravenosos, com base em suas propriedades farmacocinéticas.
Maitre
Desenvolvido para alfentanil, o modelo Maitre é usado para controle de analgesia em cirurgias, aproveitando a rápida ação do alfentanil, um opioide com curta meia-vida, permitindo ajustes rápidos durante os procedimentos.
Shafer
Semelhante ao modelo Minto, o modelo Shafer também é utilizado para remifentanil, mas apresenta pequenas variações que o tornam mais adequado para diferentes tipos de cirurgias, especialmente aquelas de curta duração.
Modos TCI: Plasma x Efeito
No universo TCI, existem dois principais modos que definem como o medicamento será administrado:
1. Modo TCI Plasma
No modo plasma, a bomba calcula e ajusta a infusão de fármacos para atingir uma concentração desejada no plasma sanguíneo.
- Vantagem: É mais direto e ideal para situações onde o foco é controlar a quantidade do medicamento no sangue.
- Uso comum: Em pacientes onde se deseja um controle mais previsível do nível de fármacos circulantes, como em procedimentos mais curtos ou de menor complexidade.
2. Modo TCI Efeito
Aqui, o objetivo é atingir uma concentração-alvo no local onde o medicamento faz efeito, como o sistema nervoso central. O cálculo leva em conta o tempo necessário para o fármaco sair do plasma e atingir o tecido alvo.
- Vantagem: Oferece maior precisão na indução e manutenção do efeito clínico desejado.
- Uso comum: Em procedimentos mais longos ou em pacientes que necessitam de maior controle do estado anestésico.
- Saiba mais: cuidados para se ter com a bomba de infusão.
Como escolher o modo ideal?
A escolha do modo TCI depende de diversos fatores, incluindo o tipo de procedimento, o perfil do paciente e o medicamento utilizado.
Um bom exemplo é o uso de propofol ou remifentanil, que podem ser ajustados para concentrações de plasma ou efeito com base na necessidade clínica.
Converse sempre com sua equipe e avalie as especificidades do caso. A tecnologia está aqui para simplificar e melhorar os resultados, mas o bom julgamento clínico ainda é essencial.
- Recomendado para você: como programar a bomba de infusão. 🌐
A solução da Medcaptain: Bomba HP TCI
Se você está buscando a melhor opção para administração de anestésicos por TCI, a Bomba HP TCI da Medcaptain é uma excelente escolha.
Ela combina precisão, facilidade de uso e tecnologia de ponta para atender às demandas mais exigentes de anestesiologistas e diretores hospitalares.
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O bolus na bomba de infusão é uma técnica que permite a administração rápida e precisa de medicamentos em cenários críticos, essencial para anestesiologistas e outros profissionais da saúde.
A prática do bolus em bombas de infusão é um procedimento essencial na rotina de anestesiologistas, sendo amplamente utilizado em diversas situações clínicas, como o controle de dor aguda, indução anestésica ou administração de medicamentos de ação rápida.
Neste artigo, vamos abordar como realizar essa técnica com precisão, destacando a Bomba HP TCI da Medcaptain, um equipamento que oferece recursos avançados para tornar o procedimento mais eficiente e seguro.
O que é o bolus na bomba de infusão?
O bolus é a administração de uma dose concentrada de medicamento em um curto intervalo de tempo.
Essa técnica é utilizada para alcançar rapidamente a concentração terapêutica de uma substância no organismo, especialmente em cenários críticos.
Com as bombas de infusão, o processo se torna mais controlado e ajustável, permitindo administrar o medicamento com maior precisão e minimizando erros humanos.
Passo a passo: como fazer bolus na bomba de infusão
Embora as especificidades possam variar de acordo com o modelo da bomba, o procedimento geral para realizar um bolus segue estas etapas:
Confirmação do medicamento
Verifique o tipo de medicamento a ser administrado e certifique-se de que ele está corretamente carregado no equipamento.
Configuração da bomba
Ajuste os parâmetros iniciais, como o volume total do bolus e a velocidade de infusão.
Seleção do Modo Bolus
A maioria das bombas de infusão possui um botão ou função específica para o bolus. Ative esse modo no menu do equipamento.
Administração
Após confirmar os dados inseridos, inicie a infusão do bolus. Monitore o paciente durante o processo para observar possíveis reações adversas.
Monitoramento pós-bolus
Após o término da administração, observe os sinais vitais do paciente e ajuste as configurações da bomba, caso necessário.
- Leia também: como programar a bomba de infusão. 🌐
Como fazer bolus na bomba da infusão HP TCI da Medcaptain
A Bomba HP TCI da Medcaptain é uma das mais avançadas do mercado, projetada para anestesiologistas que buscam precisão e facilidade no uso. Veja como fazer bolus na bomba de infusão:
- Configuração inicial
Ligue a bomba e acesse o menu de configuração. Certifique-se de que o medicamento está corretamente identificado no sistema. - Ajuste do bolus
No menu, localize a opção “Bolus” e insira os seguintes dados:- Volume do bolus (ml)
- Taxa de infusão (ml/h)
- Confirmação de parâmetros
Revise os dados na tela e confirme para iniciar o bolus. A bomba ajustará automaticamente a taxa de infusão de acordo com o protocolo definido. - Monitoramento ativo
Durante o processo, a Bomba HP TCI emite alertas em caso de irregularidades ou conclusão da administração, garantindo total controle. - Finalização e ajuste
Após o bolus, reconfigure o modo de infusão contínua, se necessário, e continue monitorando o paciente.
A interface intuitiva e o design compacto da HP TCI facilitam seu uso, especialmente em situações de alta pressão, como no centro cirúrgico.
Cuidados ao realizar o bolus
- Verifique a compatibilidade do medicamento
Nem todos os medicamentos podem ser administrados em bolus. Consulte o manual do fabricante e as orientações clínicas. - Monitore os sinais vitais
Acompanhe parâmetros como pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio durante e após a administração. - Siga os protocolos da instituição
Sempre respeite as diretrizes estabelecidas para a segurança do paciente e a eficácia do procedimento.
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A bomba de infusão HP TCI é um equipamento de ponta, ideal para anestesiologistas que precisam de precisão e versatilidade na administração de medicamentos.
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O monitor em UTI é um equipamento importante para acompanhar os sinais vitais de pacientes em estado crítico. Ele registra parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação e temperatura, permitindo uma análise em tempo real e suporte imediato para intervenções médicas necessárias.
No ambiente desafiador de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cada segundo conta. Por isso, os monitores desempenham um papel importante, fornecendo informações detalhadas para auxiliar a equipe médica em decisões rápidas e precisas.
Esses equipamentos não apenas ampliam a capacidade de resposta, mas também garantem maior controle sobre as condições críticas dos pacientes, refletindo diretamente na qualidade do atendimento.
A escolha de um monitor em UTI deve considerar fatores como facilidade de uso, confiabilidade dos dados e a presença de recursos para medir múltiplos parâmetros simultaneamente. Diante da variedade de modelos disponíveis, como encontrar o mais adequado?
Abordaremos os principais pontos para escolher os melhores equipamentos hospitalares. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas.
O que é um monitor em UTI?
Os equipamentos de monitorização em UTI atuam como os “olhos” de médicos e enfermeiros, oferecendo em tempo real dados sobre as funções vitais, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, entre outros.
Utilizando sensores e softwares especializados, o monitor coleta dados para que os profissionais de saúde acompanhem a evolução do quadro clínico. Em caso de alterações significativas, um alarme é acionado para alertar a equipe.
Esses avisos podem ser personalizados conforme as necessidades médicas de cada paciente e do aparelho utilizado.
Veja também: 3 soluções que podem salvar vidas na UTI
Quais parâmetros são monitorados em pacientes na UTI?
Em uma UTI, o monitoramento constante é imprescindível. O monitor de sinais vitais atua como uma ferramenta para detectar alterações em tempo real, auxiliando no controle rigoroso da saúde do paciente. Veja quais parâmetros podem ser acompanhados por ele!
Frequência cardíaca
A frequência cardíaca corresponde ao número de contrações ventriculares por minuto, sendo usado na avaliação da função cardiovascular. Seu valor pode ser influenciado por variáveis como faixa etária, condições clínicas preexistentes, estado emocional e nível de condicionamento físico.
Frequência respiratória
Mede a quantidade de respirações por minuto, indicando a eficiência da troca gasosa nos pulmões. Entre os valores analisados está a da capnografia, dado que mede a concentração de dióxido de carbono (CO2) exalado durante a respiração, fornecendo informações sobre a ventilação alveolar.
A medição é especialmente relevante em pacientes sob ventilação mecânica ou com risco de insuficiência respiratória. Algumas UTIs monitoram a impedância respiratória, que reflete as propriedades resistivas do sistema respiratório por meio da curva de Resistência (Rsr).
Além disso, é possível analisar os movimentos torácicos, acompanhar a oximetria de pulso e utilizar sensores acústicos para detectar sons respiratórios.
Pressão arterial
Avalia a força com que o sangue é bombeado pelo coração para as artérias, fornecendo informações sobre a pressão arterial sistêmica e a perfusão dos órgãos. Quando está desregulada, essa pressão aumenta os riscos de AVC e outras complicações.
De acordo com a Secretária de Saúde do Distrito Federal, cerca de 45% dos adultos entre 30 e 79 anos sofrem da doença, mas somente uma parcela reduzida consegue mantê-la controlada. A variação constante da pressão arterial pode piorar ainda mais o estado clínico.
Oximetria e Gasometria
Mede a saturação de oxigênio no sangue arterial e os níveis de gases sanguíneos (oxigênio e dióxido de carbono), permitindo avaliar a oxigenação dos tecidos e a eficiência da ventilação, aspectos essenciais para a função celular e a sobrevivência do paciente.
Temperatura
A temperatura é medida utilizando sensores especializados para aferir continuamente. Esses sensores podem ser invasivos, como sondas esofágicas, nasofaríngeas, cateteres urinários com sensor ou sensores retais, que registram a temperatura central com alta precisão, ou não invasivos, como sondas cutâneas ou timpânicas, que fornecem leituras externas.
Como escolher o melhor monitor para UTI?
No momento de comprar aparelho para o seu centro médico, é importante considerar diversos fatores, como as necessidades específicas da unidade, o orçamento disponível e as características dos pacientes atendidos. Também é necessário considerar os seguintes pontos:
Precisão
O monitor deve fornecer dados precisos e confiáveis, garantindo a avaliação correta do estado de saúde do paciente.
Facilidade de uso
Este equipamento tem como objetivo auxiliar a equipe médica no acompanhamento na UTI, exigindo manuseio simplificado, dados apresentados de forma clara e ferramentas personalizáveis com uso intuitivo.
Modularidade
A adição de módulos e sensores oferece personalização ajustada às necessidades individuais.
Portabilidade
O monitor de paciente crítico precisa ser usado tanto na UTI quanto em outras emergências, por isso, os portáteis e multiparamétricos são uma alternativa mais versátil para equipar desde hospitais até ambulâncias.
Saiba mais: Critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro ideal
Conectividade
A tecnologia hospitalar evoluiu com o desenvolvimento de novos dispositivos e funcionalidades, destacando-se a conectividade, que possibilita a integração do monitor com outros equipamentos médicos, como bombas de infusão e ventiladores.
Dicas para melhorar a eficiência do monitoramento na UTI
Considerando os critérios mencionados, seguir algumas dicas pode ajudar a tornar o monitor mais útil e eficiente. Uma delas é fazer, periodicamente, a manutenção do aparelho, garantindo que este esteja funcionando bem e com os parâmetros calibrados.
Outro ponto é investir no treinamento da equipe médica que irá operá-lo, garantindo que todos entendam o que os dados estão dizendo e, assim, entregar diagnósticos mais completos.
Encontre o melhor monitor para UTI na MA Hospitalar
O monitor em UTI é uma ferramenta indispensável para o cuidado de pacientes em estado crítico. E, para equipar uma unidade de saúde com os melhores aparelhos, é preciso encontrar marcas de confiança.
Na MA Hospitalar é possível achar os melhores modelos do mercado. Entre em contato com nossa equipe de atendimento especializada ou acesse nossa loja!
Na hora de comprar aparelhos médicos, é preciso saber escolher o mais adequado para cada necessidade. Por isso, é importante aprender as diferenças de modelos de videolaringoscópio, e decidir entre os vários disponíveis no mercado.
Usados em hospitais e clínicas médicas, o videolaringoscópio é um instrumento que permite visualizar as cordas vocais e as vias aéreas dos pacientes, facilitando o procedimento de intubação.
Ele surgiu como uma forma de modernizar os aparelhos laringoscópicos convencionais e facilitar as manobras médicas, causando menos danos à saúde dos pacientes, uma vez que reduz as falhas.
Existem vários tipos desse instrumento, mas você sabe quais são as diferenças de modelos de videolaringoscópio? Sabe como escolher o melhor para suas necessidades? Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos explicar melhor cada um deles.
O que é um videolaringoscópio e para que serve?
Antes de iniciar a utilização do videolaringoscópio, é fundamental compreender suas características e funções.
Em termos gerais, é um dispositivo médico composto por um endoscópio equipado com uma câmera de alta definição, cuja principal função é fornecer imagens em tempo real das vias respiratórias superiores, transmitindo-as para um monitor externo.
Esse monitor pode variar entre modelos portáteis e fixos, sendo que a versão portátil é particularmente útil em emergências, como em unidades móveis de atendimento (SAMU), permitindo a realização de videolaringoscopia no cenário pré-hospitalar.
A câmera acoplada deve possuir uma alta capacidade de resolução para garantir a transmissão de imagens precisas e nítidas, imprescindíveis para uma avaliação acurada das estruturas laringeanas e adjacentes.
Além disso, o sistema de iluminação do dispositivo, frequentemente baseado em LEDs, é integrado para assegurar uma visibilidade ideal, minimizando sombras e distorções durante o exame.
Esse dispositivo é projetado com um cabo flexível e ergonômico, facilitando a manipulação durante o procedimento.
O controle remoto do videolaringoscópio permite ajustes refinados, como a movimentação da câmera, o foco da imagem e a intensidade da iluminação, proporcionando uma visualização personalizada e otimizada das vias aéreas superiores, com base nas necessidades do exame e características do paciente.
Ele tem várias utilidades, e pode ser usado para:
- Avaliação das vias aéreas: permitindo enxergar detalhadamente lesões, tumores e outras anormalidades;
- Assistência na ventilação: facilitando a passagem de tubos endotraqueais e outros dispositivos de ventilação mecânica;
- Procedimentos de emergência: utilizado em situações de parada cardiorrespiratória e outras emergências que exigem intubação rápida, facilitando o manejo das vias aéreas em UTI. Principalmente cirurgias, onde o anestesista é responsável por fazer a intubação.
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Quais as principais diferenças entre videolaringoscópio e laringoscópio convencional?
Mais moderno e fácil de ser manuseado, o videolaringoscópio revolucionou como a traqueia, laringe, faringe e outras estruturas da anatomia do paciente são visualizadas.
Diferente do laringoscópio convencional, que utiliza uma lâmina para afastar a língua e visualizar as cordas vocais indiretamente, este tem uma câmera acoplada a uma lâmina, proporcionando uma visualização direta e ampliada das estruturas da laringe.
Isto permite uma intubação traqueal segura e mais eficiente, e também faz com que o aparelho se torne uma ótima opção entre os dispositivos para intubação difícil — aquelas no qual o paciente tem anomalias congênitas, malformações cervicais, distúrbios musculoesqueléticos, obesidade, etc.
Além disso, outro diferencial importante da videolaringoscopia é que ela mantém a mesma técnica da laringoscopia convencional, com a qual os anestesiologistas já estão familiarizados, facilitando a adaptação rápida ao aparelho.
Existem outras diferenças entre a videolaringoscópio e laringoscópio convencional. Veja:
Uso da força
Com o uso do videolaringoscópio, não é necessário aplicar força para levantar a valécula (no caso da lâmina curva) ou a epiglote (no caso da lâmina reta).
Isso acontece porque, ao contrário da visão direta, a imagem é transmitida pela ponta da lâmina. Desse modo, não é necessário levantar os tecidos com força — o que poderia machucar o paciente —, mas sim ajustar a câmera na ponta da lâmina para que a glote, ou parte dela, fique visível na tela.
Aumento da eficiência
Os videolaringoscópios exibem a imagem tanto para o anestesista responsável pela intubação quanto para o assistente, simplificando a manipulação externa da laringe. Este recurso melhora as chances de sucesso, tanto pela via oral quanto pela nasal.
Quais os principais modelos de videolaringoscópio no mercado?
Com a distinção dos diferentes modelos de videolaringoscópio, é preciso seguir com a análise detalhada dos principais dispositivos disponíveis no mercado para aquisição.
Existem pelo menos quatro modelos, sendo eles:
- Lâminas descartáveis: usado para visualizar as vias aéreas durante a intubação, garantindo mais segurança e higiene, já que suas lâminas são descartáveis e evitam contaminações cruzadas;
- Lâminas reutilizáveis: permite visualizar as vias aéreas difíceis durante a intubação, equipado com câmera e lâminas que podem ser esterilizadas e reutilizadas, reduzindo custos e impacto ambiental;
- Portátil: ideal para uso em emergências, tem design compacto e leve;
- Com câmera HD: proporciona uma imagem de alta qualidade, facilitando a identificação de estruturas anatômicas.
As lâminas de videolaringoscópios geralmente são componentes separados, não necessariamente integrados ao equipamento. Um único videolaringoscópio pode ser compatível com ambos os tipos de lâminas, oferecendo maior versatilidade durante o uso.
Vale lembrar também que o aparelho pode ter uma ou mais dessas características ao mesmo tempo. Ele pode ser portátil, com lâmina curva e câmera HD, por exemplo.
O Vídeo Laringoscópio VS-10 da Medcaptain com lâminas descartáveis é ideal para procedimentos seguros em pacientes de diferentes perfis. Conta com tela sensível ao toque de 3,5”, câmera HD com tecnologia antiembaçante e rotação multiangular. Registra até 10.000 fotos ou 2 horas de vídeo e possui entrada USB Tipo-C para carregamento.
Quais as vantagens de cada modelo de videolaringoscópio?
Cada tipo do aparelho apresenta vantagens específicas para determinados usos. No caso daqueles com lâmina reta, os benefícios são: melhor visualização da glote em pacientes com dificuldades anatômicas, facilidade de manuseio e uso (especialmente em quem tem mandíbula pequena ou grande) e visualização clara e direta.
Os com lâmina curva, por sua vez, são uma boa opção para adultos e crianças maiores, ajudam a melhorar o controle da intubação e seu modo de uso se assemelha mais aos da laringoscopia convencional.
Já aqueles com lâminas descartáveis garantem maior higiene e controle de infecções e facilidade de preparação, uma vez que não há necessidade de esterilização, economizando tempo e recursos. Tais lâminas podem ser compradas separadamente, o que ajuda a baratear os custos.
Os modelos com tela integrada reduzem o risco de erros de visualização e ainda facilitam o uso para o operador e o assistente. Os com lâmina flexível, por sua vez, diminuem as chances de trauma, promovem maior versatilidade e se adequam mais facilmente as anatomias não convencionais.
Por último, mas não menos importante, os portáteis asseguram mais praticidade e rapidez, especialmente em ambientes de baixo recurso, onde o equipamento tradicional não está disponível.
Importante lembrar que dependendo do videolaringoscópio, ele pode utilizar ambos os tipos de lâminas, realizando a troca quando necessário.
Escolha o melhor videolaringoscópio na MA Hospitalar
Agora ficou mais fácil entender os benefícios da videolaringoscopia e as diferenças de cada aparelho. Com essas informações em mãos, você conseguirá escolher o melhor modelo para as suas necessidades médicas e sua instituição.
Se você busca um equipamento moderno e eficiente para a visualização das vias aéreas, entre em contato com a MA Hospitalar. Nossa equipe especializada está pronta para te auxiliar na escolha ideal para suas demandas.