O uso de um eletrocardiógrafo é essencial para diagnósticos cardíacos precisos, monitoramento seguro e decisões clínicas mais assertivas em hospitais e clínicas.
O eletrocardiógrafo é um dos equipamentos mais importantes da medicina diagnóstica moderna. Ele capta e registra a atividade elétrica do coração, permitindo identificar arritmias, bloqueios de condução, isquemias e outras alterações cardíacas que podem colocar o paciente em risco.
Com o avanço da tecnologia médica, modelos como os da Edan oferecem recursos cada vez mais sofisticados, tornando o ECG hospitalar indispensável não apenas em unidades de cardiologia, mas também em prontos-socorros, UTIs e clínicas gerais.
A importância do eletrocardiógrafo na rotina hospitalar
O aparelho de eletrocardiograma é uma ferramenta de primeira linha na triagem e acompanhamento de pacientes com suspeita ou histórico de doenças cardiovasculares. Seu uso possibilita:
- Diagnóstico rápido e preciso: fundamental em emergências médicas e avaliações de rotina.
- Monitoramento contínuo: ideal para pacientes com arritmias, insuficiência cardíaca ou após procedimentos cirúrgicos.
- Prevenção de complicações: o registro contínuo permite detectar anomalias antes que evoluam para quadros graves.
- Apoio em decisões terapêuticas: auxilia na escolha e ajuste de medicamentos, como antiarrítmicos e betabloqueadores.
Segundo diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2022), o eletrocardiograma é considerado o exame não invasivo mais importante para a avaliação inicial do sistema cardiovascular, sendo recomendado como exame de rotina em check-ups, triagens pré-operatórias e acompanhamentos de hipertensos e diabéticos.
Leia mais: Como comprar um eletrocardiógrafo e escolher o modelo ideal para sua clínica
Vantagens dos equipamentos da Edan
A Edan é reconhecida mundialmente pela qualidade e confiabilidade de seus equipamentos médicos. Os eletrocardiógrafos Edan combinam tecnologia de ponta, interface intuitiva e excelente custo-benefício, oferecendo precisão diagnóstica e praticidade no uso diário.
A seguir, apresentamos dois modelos disponíveis na MA Hospitalar, ideais para clínicas, consultórios e hospitais:
Eletrocardiógrafo 3 Canais SE-301 Edan
O Eletrocardiógrafo 3 Canais SE-301 Edan é compacto, leve e extremamente eficiente — uma excelente opção para clínicas e consultórios que buscam agilidade e precisão no atendimento.
Com impressora térmica embutida e interface simples, o SE-301 permite a captura clara dos sinais cardíacos, reduzindo ruídos e garantindo traçados estáveis. Sua tecnologia avançada de filtro digital proporciona medições mais precisas e um diagnóstico mais confiável.
Principais diferenciais:
- Design leve e portátil, ideal para transporte entre setores.
- Impressão térmica em tempo real com alta definição.
- Interface intuitiva e fácil de operar, com teclas de acesso rápido.
- Bateria recarregável de longa duração.
Perfeito para consultórios, ambulatórios e atendimentos domiciliares, o SE-301 é o equilíbrio entre praticidade e tecnologia, mantendo o padrão de excelência Edan.
Eletrocardiógrafo SE-1200 Express Edan
O Eletrocardiógrafo SE-1200 Express Edan é uma opção de alto desempenho para instituições que exigem maior produtividade e precisão nos exames de ECG.
Com 12 canais simultâneos, este modelo oferece interpretação automática, detecção de arritmias e armazenamento digital, facilitando o fluxo de trabalho hospitalar e o arquivamento dos dados do paciente. Sua tela ampla e interface moderna tornam o exame mais rápido e seguro.
Leia mais: 12 canais ou 3 canais: qual eletrocardiógrafo vale o investimento?
Principais diferenciais:
- Captação simultânea de 12 canais com excelente qualidade de sinal.
- Sistema de análise e interpretação automática conforme padrões internacionais.
- Conectividade via USB e LAN, permitindo exportar dados para sistemas hospitalares.
- Design ergonômico com tela colorida e interface touch.
O SE-1200 Express é ideal para hospitais, centros cardiológicos e clínicas de diagnóstico, onde a agilidade e a precisão dos resultados são cruciais para a tomada de decisão médica.
Conclusão
Ter um eletrocardiógrafo Edan é investir em tecnologia, precisão e eficiência no diagnóstico cardiovascular. Equipamentos como o SE-301 e o SE-1200 Express são soluções completas para quem busca qualidade e confiabilidade em ECG hospitalar, com desempenho comprovado e ótimo custo-benefício.
Na MA Hospitalar, você encontra os modelos Edan com garantia, suporte técnico especializado e entrega em todo o Brasil.
Entre em contato e invista na segurança dos seus pacientes.
Fontes consultadas
- American Heart Association (AHA).
Recommendations for the Standardization and Interpretation of the Electrocardiogram. Circulation, 2007.
Disponível em:
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.106.180200
- National Institutes of Health (NIH) – PubMed.
The Role of Resting Electrocardiogram in Primary Care.
Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30300288/
- Edan Instruments, Inc.
Manual Técnico e Catálogo da Linha SE de Eletrocardiógrafos (SE-301 e SE-1200 Express).
Disponível em:
https://www.edan.com/product/ecg
Como soluções de ultrassonografia podem aprimorar diagnósticos, monitoramentos e procedimentos com precisão e mobilidade.
Se tem algo que podemos afirmar, é que o ultrassom consolidou-se como uma das principais ferramentas da cardiologia moderna, especialmente na forma de ecocardiografia.
Afinal, trata-se de um exame não invasivo, portátil, sem radiação ionizante e com excelente relação custo-benefício — características que o tornam indispensável no diagnóstico e acompanhamento das doenças cardiovasculares.
Por isso mesmo, o ultrassom pode ser a solução perfeita para a sua prática clínica ou para se ter disponível na sua instituição. Vamos ver mais sobre ele?
Monitoramento e estadiamento
O ultrassom é essencial no acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca, doenças valvares ou cardiopatias congênitas. A possibilidade de reavaliações seriadas, sem riscos adicionais ao paciente, faz da ecocardiografia um recurso de primeira escolha.
No contexto da insuficiência cardíaca, por exemplo, um dos modelos de ultrassons da linha AX da Edan, o AX8, permite avaliar a função ventricular global e segmentar, estimar pressões de enchimento e monitorar a resposta a terapias farmacológicas e dispositivos como o ressincronizador cardíaco.
Em pacientes com hipertensão arterial, o exame auxilia na detecção precoce de hipertrofia ventricular esquerda e alterações de relaxamento diastólico.
Além disso, a solução contribui para a estratificação de risco em pacientes com dor torácica e instabilidade hemodinâmica, permitindo identificar alterações como derrames pericárdicos, disfunção ventricular e complicações mecânicas do infarto agudo do miocárdio.
Precisão e tecnologia
Para alcançar esse nível de desempenho, o Edan AX8 é equipado com tecnologias avançadas, como:
- Harmônica Tecidual (THI): melhora o contraste e a nitidez da imagem, essencial para detalhar paredes ventriculares e válvulas cardíacas.
- Speckle Reduction Imaging (SRI): reduz artefatos, facilitando a visualização do endocárdio e permitindo cálculos mais precisos da fração de ejeção.
- Imagem Composta (Compound Imaging): fornece maior definição de bordas anatômicas, melhorando a avaliação de estruturas complexas.
- Doppler colorido, pulsado e contínuo: garante análises detalhadas de fluxos intracardíacos e vasculares periféricos.
- Modo M anatômico: permite análises lineares e segmentares da contração miocárdica, útil em pacientes pediátricos e adultos.
Essas funcionalidades tornam o AX8 uma ferramenta versátil para centros cardiológicos que buscam qualidade diagnóstica aliada à praticidade.
- Veja mais em: Diferenças entre ultrassom com doppler e sem doppler
Intervenções guiadas
Na cardiologia intervencionista, o ultrassom também tem um papel fundamental. O AX8 auxilia em:
- Punções pericárdicas guiadas, essenciais em casos de tamponamento cardíaco.
- Biópsias endomiocárdicas em pacientes com suspeita de miocardite ou rejeição pós-transplante.
- Acesso vascular seguro em situações críticas, como em UTIs ou pronto-socorros.
A função Needle Enhancement (Visualização da Agulha) da Edan destaca-se nesses procedimentos, realçando a imagem da agulha em tempo real e reduzindo o risco de complicações.
Além disso, a ultrassonografia é cada vez mais utilizada em procedimentos estruturais, como implante de próteses valvares transcateter (TAVI) e fechamento de defeitos septais. O AX8, com sua mobilidade e precisão, pode ser facilmente integrado aos fluxos de trabalho de centros que realizam esse tipo de intervenção.
Mobilidade e segurança
O design compacto e portátil do AX8 garante sua utilização em diversos cenários clínicos — do laboratório de imagem à emergência, passando por UTIs e centros cirúrgicos.
Essa versatilidade amplia o alcance da cardiologia diagnóstica e intervencionista, permitindo que exames de alta qualidade sejam realizados até mesmo à beira do leito.
Para o paciente, isso significa diagnósticos mais rápidos e menor tempo de espera.
Para o médico, representa ergonomia, agilidade e confiança para executar exames e procedimentos de forma precisa.
A Edan alia tecnologia de ponta e excelente custo-benefício, oferecendo soluções adaptadas à rotina exigente da cardiologia moderna.
O Edan AX8 é um sistema de ultrassom que reúne tecnologia de ponta para fornecer imagens de alta definição e recursos avançados de Doppler, aplicáveis a uma ampla gama de exames cardiológicos, como:
- Ecocardiograma transtorácico: fundamental na avaliação da função ventricular, fração de ejeção e detecção de valvopatias.
- Ecocardiograma transesofágico: indicado quando há necessidade de análise detalhada de estruturas como válvulas e átrios.
- Doppler pulsado e contínuo: permite análise hemodinâmica intracardíaca e cálculo de gradientes pressóricos.
- Estudos de estresse: úteis na investigação de isquemia miocárdica.
Além disso, a ecocardiografia desempenha papel vital na investigação de miocardiopatias, doenças congênitas e no acompanhamento de próteses valvares. A qualidade de imagem do AX8 contribui para diagnósticos mais rápidos e seguros, apoiando decisões clínicas em tempo real.
Veja também: O que é o ecocardiograma com o Doppler?
Conclusão
O Edan AX8 representa um avanço significativo para a cardiologia, unindo alta qualidade de imagem, recursos avançados de Doppler, tecnologia de visualização de agulhas e mobilidade. Essas características impactam diretamente a prática clínica, proporcionando diagnósticos mais seguros, monitoramento preciso e procedimentos guiados com maior confiabilidade.
Na prática, isso se traduz em decisões mais assertivas, redução de complicações e melhores desfechos clínicos.
Para médicos e instituições de saúde, o AX8 é um aliado que combina inovação, eficiência e custo-benefício, aprimorando a experiência do paciente e os resultados clínicos em cardiologia.
Além disso, aqui na MA Hospitalar contamos com outras soluções em ultrassonografia, como o AX3 e o LX25.
Entre em contato e saiba mais!
Referências
- Lancellotti P, Pellikka PA, Budts W, et al. The clinical use of stress echocardiography in non-ischaemic heart disease. Eur Heart J Cardiovasc Imaging. 2016.
Disponível em: Oxford Academic - Nagueh SF, Smiseth OA, Appleton CP, et al. Recommendations for the evaluation of left ventricular diastolic function by echocardiography. Eur J Echocardiogr. 2016.
Disponível em: Oxford Academic
Escolher o ultrassom portátil ideal para sua clínica ou hospital envolve considerar fatores como qualidade de imagem, portabilidade, versatilidade e facilidade de uso, garantindo diagnósticos rápidos e precisos em diferentes situações.
O ultrassom portátil tornou-se uma ferramenta essencial no diagnóstico médico, oferecendo praticidade, rapidez e eficiência, tanto em ambientes hospitalares quanto em atendimento domiciliar. Sua versatilidade permite a realização de exames de imagem de alta qualidade fora do ambiente de um centro de diagnóstico tradicional. Contudo, a escolha do melhor modelo pode ser uma tarefa desafiadora, considerando as diferentes funcionalidades e especificações disponíveis no mercado.
Neste post, vamos abordar os fatores que devem ser considerados na escolha de um ultrassom portátil, com foco em qualidade de imagem, praticidade, facilidade de uso e confiabilidade. Também destacaremos alguns dos melhores modelos disponíveis na MA Hospitalar, com base na experiência e nas necessidades clínicas mais comuns.
O que torna um ultrassom portátil o melhor?
O melhor ultrassom portátil deve reunir características essenciais que garantam tanto a qualidade do exame quanto a facilidade de uso. A seguir, listamos os pontos chave que você deve considerar ao escolher o equipamento ideal:
- Qualidade da imagem: O ultrassom portátil precisa ser capaz de fornecer imagens nítidas e detalhadas para diagnósticos precisos. Modelos com sistemas de imagem em alta definição e tecnologia de processamento de imagem avançada são preferíveis.
- Portabilidade e design: O equipamento deve ser leve, compacto e fácil de transportar, sem comprometer a performance. A bateria de longa duração também é fundamental para garantir o uso prolongado em ambientes externos.
- Facilidade de operação: A interface do usuário deve ser intuitiva, com telas sensíveis ao toque, menu simples e botões de fácil acesso, para facilitar a realização de exames rápidos e eficientes.
- Versatilidade: A capacidade de realizar exames em diferentes modalidades (como obstétrico, abdominal, cardíaco, musculoesquelético, etc.) aumenta a funcionalidade do aparelho.
- Custo-benefício: Embora o preço seja um fator importante, é fundamental que o equipamento ofereça boa relação entre o custo inicial e a durabilidade, além de um bom suporte técnico e manutenção.
Melhores ultrassons portáteis disponíveis na MA Hospitalar
Ultrassom Portátil AX Edan
A linha AX da Edan reúne portabilidade, alta definição de imagem e recursos avançados como Doppler e modo 3D, ideais para exames obstétricos, cardíacos e abdominais. Com design leve, tela sensível ao toque e bateria de longa duração, os modelos oferecem praticidade no dia a dia sem abrir mão da precisão.
O AX3 é o modelo mais avançado da série, com processamento superior para diagnósticos rápidos e confiáveis. Já o AX2, bastante conhecido, ajudou a consolidar a reputação da Edan em ultrassons portáteis de qualidade.
Destaques da linha AX:
- Imagens de alta definição com Doppler.
- Tela touch para fácil operação.
- Compacto e leve, ideal para transporte.
- Processamento ágil para resultados precisos.
Veja também: Ultrassom Estacionário Acclarix LX-25 Edan
Este não é um ultrassom portátil, mas para quem busca um modelo de ultrassom mais robusto, o Acclarix LX-25 Edan é uma excelente opção. Embora seja um modelo mais sofisticado e menos compacto, ele oferece uma excelente qualidade de imagem, ideal para ambientes clínicos e hospitalares. Com uma tela grande e capacidade de integração com sistemas de prontuário eletrônico, este modelo é perfeito para clínicas que realizam exames mais detalhados.
Principais características:
- Tela grande para melhor visualização.
- Imagens de alta resolução para uma análise mais precisa.
- Versátil: ideal para exames abdominais, cardíacos e musculoesqueléticos.
- Conectividade: integração com prontuários eletrônicos para facilitar o diagnóstico.
Como escolher o ultrassom portátil ideal?
A escolha do ultrassom portátil ideal depende das necessidades específicas da sua clínica ou hospital. Se você precisa de um dispositivo compacto e fácil de transportar, o Ultrassom Portátil AX3 Edan é uma excelente escolha. Ele oferece qualidade de imagem e a possibilidade de realizar diversos tipos de exames, como obstétricos e cardíacos, com um design leve e funcional.
Independentemente do modelo escolhido, é importante garantir que o equipamento seja fácil de operar, tenha suporte técnico adequado e esteja de acordo com as certificações de qualidade exigidas pelos órgãos regulatórios.
Conclusão
A escolha do melhor ultrassom portátil depende de vários fatores, incluindo a necessidade de mobilidade, a qualidade da imagem e a versatilidade do equipamento. O Ultrassom Portátil AX3 Edan é uma excelente opção, oferecendo alto desempenho para diferentes tipos de exames, com vantagens específicas para cada tipo de uso.
Se você deseja saber mais sobre ultrassons portáteis ou obter recomendações personalizadas, entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica. Nossa equipe está pronta para ajudar a escolher a melhor solução para sua clínica ou hospital.
O monitoramento da frequência cardíaca fetal contribui para a saúde do bebê, permitindo acompanhar seu desenvolvimento e orientar decisões médicas mais seguras durante toda a gestação.
As batidas do coração em desenvolvimento são um dos principais indicadores de saúde durante a gestação. Monitorar a frequência cardíaca fetal ao longo da gravidez e no trabalho de parto permite identificar precocemente sinais de risco, orientando decisões médicas.
Neste artigo, você vai entender como esse acompanhamento é realizado, quais parâmetros devem ser observados e de que forma os equipamentos disponíveis contribuem para a segurança obstétrica.
O que é a frequência cardíaca fetal?
A frequência cardíaca fetal (FHR) se refere ao número de batimentos cardíacos do feto. O valor médio pode variar conforme o bebê responde às condições do útero, refletindo seu desenvolvimento e bem-estar.
Até o início da 9ª semana, é considerado normal 175 batimentos por minuto. Após esse período, observa-se uma desaceleração gradual, com a média ficando entre 110 e 160 batimentos por minuto (bpm).
Nas últimas 10 semanas é normal que o processo se repita. Além dos batimentos, entre a 12ª e a 14ª semanas, é possível avaliar a estrutura, o funcionamento e identificar possíveis anomalias cardíacas, fornecendo informações valiosas sobre a saúde fetal e auxiliando no acompanhamento clínico durante a gestação.
Métodos de avaliação e monitoramento
Diferentes métodos podem ser utilizados para avaliar e monitorar a FHR, sendo eles:
Externo
O acompanhamento pode ser realizado com fetoscópio ou ultrassom portátil, posicionados sobre o abdômen materno para medir de forma intermitente a frequência cardíaca fetal.
Como alternativa, equipamentos de ultrassonografia permitem a avaliação dos batimentos em tempo real, recurso amplamente utilizado em centros obstétricos.
Interno
Quando há risco de complicações ou dificuldade na captação adequada dos sinais externos, utiliza-se o eletrodo de escalpe fetal, introduzido via vaginal e conectado à apresentação cefálica. Essa técnica é viável apenas após a ruptura das membranas ovulares.
Cardiotocografia fetal
Durante a implementação do monitoramento eletrônico contínuo no trabalho de parto, é comum realizar a cardiotocografia, com duração de 20 a 40 minutos, para avaliar os padrões da frequência cardíaca fetal.
O exame é classificado como reativo (normal) ou não reativo (atípico/indeterminado), sinalizando a necessidade de investigação adicional.
Perfil biofísico
Quando o traçado da cardiotocografia apresenta padrão não reativo, realiza-se o perfil biofísico fetal, que utiliza ultrassonografia em tempo real e tem duração de até 30 minutos.
São avaliados a frequência cardíaca, os movimentos respiratórios, a movimentação global e o volume de líquido amniótico, sendo atribuído um escore de 0 a 10, parâmetro importante para orientar decisões clínicas sobre a condução do parto.
Quais os parâmetros normais da frequência cardíaca fetal?
A FHR aumenta progressivamente nas primeiras semanas de gestação, seguindo o seguinte padrão:
- 110 bpm (média) em 5 a 6 semanas;
- 170 bpm em 9 a 10 semanas.
Isso é seguido por uma diminuição, que se torna, em média:
- 150 bpm em 14 semanas;
- 140 bpm em 20 semanas;
- 130 bpm ao termo.
Esse padrão reflete o desenvolvimento fisiológico do sistema cardíaco fetal, sendo um parâmetro importante para o acompanhamento do crescimento e bem-estar do feto.
Alterações e sinais de alerta fetal
Uma frequência cardíaca fetal anormal, seja lenta (bradicardia) ou rápida (taquicardia), é motivo de atenção, pois pode indicar sofrimento fetal, hipóxia ou outras condições clínicas que requerem investigação imediata. Os valores de referência são:
- Menor que 100 bpm antes de 6,3 semanas de gestação ou menor que 120 bpm entre 6,3 e 7 semanas.
- Maior que 160-180 bpm em 5,7 semanas. Quando estiver em torno de 170 bpm, pode ser classificada como taquicardia fetal limítrofe.
Como fazer a interpretação dos resultados?
Alguns aspectos precisam ser olhados com cuidado para a interpretação adequada dos resultados dos exames.
Olhe o ritmo normal
A FHR costuma ficar entre 110 e 160 bpm. Se estiver dentro dessa faixa, é um bom sinal; fora dela (muito alta ou muito baixa) exige atenção.
Verifique a variabilidade
As oscilações da frequência cardíaca, conhecidas como variabilidade, refletem a resposta do feto ao ambiente. Boa variabilidade é um sinal de bem-estar, enquanto baixa ou ausente exige atenção médica.
Procure por acelerações
Acelerações (picos curtos para cima) são tranquilizadoras, e geralmente mostram que o feto está responsivo e bem oxigenado.
Analise as desacelerações
- Precoces: surgem junto com a contração e geralmente não representam risco.
- Tardias: aparecem após a contração e podem indicar problemas no fluxo placentário.
- Variáveis: ocorrem de forma repentina, frequentemente por compressão do cordão, e a gravidade depende da intensidade e da frequência.
Classifique o traçado de maneira prática
As diretrizes médicas usam categorias simples: traçado normal, indeterminado (exige observação/medidas para melhorar a oxigenação) ou anormal (ações imediatas e avaliação para parto).
Leia também: Como interpretar e identificar contrações no cardiotocografia com precisão
Quais são os equipamentos de monitoramento fetal mais usados?
Os equipamentos médicos obstétricos usados no exame são:
Fetoscópio
Ele é uma variação do estetoscópio comum e usado para ausculta manual.
Ultrassom Doppler
É um aparelho para detecção de ondas sonoras. O modelo Doppler Fetal Pocket SD1 EDAN, por exemplo, é portátil, compacto e de alto desempenho, indicado para a ausculta fetal não invasiva.
Ele possui tecnologia de onda pulsada com menor exposição ultrassônica, permitindo detecção precisa dos batimentos cardíacos fetais a partir da 10ª semana de gestação.
Cardiotocógrafo
O cardiotocógrafo é um aparelho utilizado para monitorar a frequência cardíaca fetal (FHR) tanto nas semanas que antecedem o parto quanto durante o trabalho de parto.
Ele é formado por um transdutor posicionado no abdômen da mãe e outro sobre o fundo do útero para registrar as contrações, além de contar com o monitor eletrônico fetal.
Existem diversos modelos no mercado, dos portáteis como Monitor Fetal Cardiotocógrafo F3 EDAN até os mais avançados como o Monitor Fetal Materno F6 Express Gemelar 2 US 1 Toco EDAN, que permite inclusive a avaliação de gestação de gêmeos, ambos contam com interface intuitiva que permite manuseio sem grandes dificuldades.
Quais são os benefícios do monitoramento adequado em gestantes?
Para a gestante, contar com um acompanhamento adequado faz toda a diferença, especialmente porque ele possibilita:
Detecção precoce de hipóxia
O acompanhamento da frequência cardíaca fetal permite identificar sinais de falta de oxigênio. Essa condição é grave e pode comprometer a saúde do bebê, exigindo desde simples mudanças na posição materna até, em situações críticas, a realização de um parto de emergência.
Identificação de padrões
O monitoramento contínuo possibilita reconhecer variações importantes, como desacelerações prolongadas ou baixa variabilidade da frequência, que podem indicar riscos e precisam de atenção médica.
Orientação para intervenções
Com base nos resultados, a equipe pode agir de forma imediata, por exemplo, ajustando a posição da gestante para melhorar a oxigenação do feto.
Quando há indícios de risco, as informações obtidas podem orientar a escolha pelo parto vaginal operatório ou pela cesariana, garantindo maior segurança para mãe e o bebê.
O monitoramento fetal é uma das ações mais importantes para garantir o bem-estar do bebê e proporcionar maior tranquilidade nos cuidados com gestantes. Quando realizado de forma adequada, ele permite diagnósticos precisos, intervenções rápidas e escolhas mais seguras durante o parto, contribuindo para uma gestação monitorada e mais protegida.
Se você deseja otimizar o acompanhamento da frequência cardíaca fetal, conhecer os melhores equipamentos é essencial. Explore nosso catálogo completo e descubra opções confiáveis que podem apoiar o monitoramento com eficiência e segurança. Para mais informações ou esclarecimentos, nossa equipe está à disposição. Entre em contato.
Saber como comprar um eletrocardiógrafo exige atenção a critérios como qualidade, número de canais, praticidade no uso e suporte técnico. É importante avaliar a credibilidade do fornecedor, comparar custos e funcionalidades, garantindo segurança, precisão nos exames e melhor custo-benefício para a clínica ou hospital.
A escolha de um eletrocardiógrafo exige um planejamento criterioso, considerando um equipamento de cardiologia necessário para a realização do eletrocardiograma.
Mais do que adquirir um aparelho, é preciso avaliar critérios técnicos, regulamentações e recursos que assegurem a precisão, confiabilidade e segurança ao paciente.
A decisão impacta a prática clínica e a eficiência dos serviços hospitalares, demandando profissionais capacitados para o correto manuseio do dispositivo. Confira, a seguir, como comprar um eletrocardiógrafo!
O que é e como funciona o eletrocardiógrafo?
O eletrocardiógrafo é um equipamento médico usado na realização do eletrocardiograma (ECG). Ele tem como objetivo registrar a atividade elétrica do miocárdio, permitindo a detecção de arritmias, isquemias e outras alterações cardiológicas.
O funcionamento se baseia na colocação de eletrodos na superfície cutânea do paciente, os quais captam a atividade elétrica do miocárdio.
Então, o eletrocardiógrafo amplifica, filtra e processa os sinais, removendo ruídos e interferências externas para registrar o traçado com clareza.
Como comprar um eletrocardiógrafo?
A compra de um eletrocardiógrafo pode ser feita por meio de lojas especializadas tanto físicas quanto online.
Uma máquina de eletrocardiograma custa entre R$2,5 mil e R$50 mil, mas esse valor pode aumentar de acordo com fatores como marca, modelo e recursos.
Por sua vez, o valor do eletro de coração é impactado diretamente pela clínica ou hospital em que ele é realizado. Em média, o valor fica entre R$50 a R$200, variando conforme a região e o tipo de exame, o que pode aumentar.
Como escolher um eletrocardiógrafo: pontos técnicos essenciais
O primeiro aspecto a ser avaliado é o registro ativo junto à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Além disso, é recomendada atenção a pontos como o sistema de proteção contra desfibrilador, que preserva tanto o aparelho quanto o paciente em situações de parada cardiorrespiratória, e a presença de ventosas com seis eletrodos, essenciais para exames de rotina, bem como:
1. Tamanho e design
Modelos compactos oferecem maior praticidade, especialmente em ambientes com restrição de espaço, sem comprometer a qualidade do exame. Além disso, facilitam a higienização e a segurança do armazenamento.
2. Conectividade
Equipamentos de diagnóstico com conexão USB ou wireless permitem a transmissão rápida dos dados para sistemas hospitalares, mas também a alimentação do aparelho por notebooks, garantindo autonomia em locais com restrição de energia elétrica.
3. Usabilidade do software
Softwares intuitivos, mas robustos, reduzem o tempo de execução dos exames e diminuem a curva de aprendizado da equipe. Além disso, interfaces bem projetadas contribuem para minimizar erros operacionais.
4. Desempenho técnico
Especificações como taxa de amostragem, resolução dos sinais, filtros de ruído e capacidade de detecção automática de arritmias precisam ser analisadas cuidadosamente. Um modelo de alta performance assegura a captura de dados mais fidedignos, contribuindo para diagnósticos precisos e intervenções oportunas.
Tipos de eletrocardiógrafos
Os tipos de aparelhos de eletrocardiograma são:
- Eletrocardiógrafo portátil: equipamento leve e fácil de transportar, ideal para atendimentos domiciliares ou locais com espaço reduzido.
- Eletrocardiograma elétrico: funciona conectado à rede elétrica, indicado para uso contínuo em clínicas e hospitais.
- Eletrocardiograma a bateria: operação sem fio e independente da rede elétrica, útil em emergências ou locais sem energia constante.
Leia também: Tipos de ECG e aplicações na prática clínica
Principais modelos e acessórios
Além dos tipos, é importante conhecer os modelos de eletrocardiógrafos, divididos em: analógicos, que imprimem os traçados em papel e digitais, que permitem a visualização e o armazenamento dos exames diretamente em sistemas eletrônicos.
Atualmente, a literatura e a prática hospitalar apontam para a preferência pelo digital, devido à integração com prontuários eletrônicos, maior precisão na análise e redução de custos com insumos físicos.
Critérios para escolher um modelo de eletrocardiógrafo adequado
A compra de equipamentos médicos, como o eletrocardiógrafo, deve considerar critérios alinhados às necessidades do local em que será utilizado.
Capacidade de integração
É importante analisar conectividade e integração nativa ao sistema de prontuário eletrônico (PEP) ou ao sistemas de gestão hospitalar (HIS) da instituição. Essa compatibilidade reduz retrabalho, otimiza processos e garante rastreabilidade clínica.
Recursos de apoio diagnóstico avançado
Modelos modernos oferecem algoritmos inteligentes de análise automática de traçados, alguns baseados em inteligência artificial. Isso não substitui a avaliação médica, mas pode acelerar a triagem de casos críticos e apoiar o cardiologista na tomada de decisão.
Escalabilidade e perfil de uso
A escolha deve considerar o volume esperado de exames e o perfil dos pacientes atendidos.
Clínicas, por exemplo, podem priorizar modelos de 3 canais. Já os hospitais costumam demandar equipamentos de 12 canais, com maior detalhamento diagnóstico.
Suporte técnico e disponibilidade de peças
A decisão deve incluir uma análise da rede de assistência técnica, tempo médio de resposta em reparos e disponibilidade de peças originais no mercado. Um equipamento robusto, mas sem suporte local eficiente, pode se tornar inviável no médio prazo.
Leia também: Você ainda usa o eletrocardiógrafo de maneira convencional?
Como identificar um eletrocardiógrafo desqualificado?
Um eletrocardiógrafo desqualificado compromete três pontos essenciais: segurança, precisão do exame e confiabilidade no uso diário. Detectar esses sinais antes da compra evita riscos clínicos e gastos desnecessários.
Nos consultórios particulares, os modelos analógicos podem atender bem, mas apresentam limitações: exigem papel específico e os registros impressos se apagam após alguns anos.
Já os digitais oferecem vantagens importantes, como armazenamento de longo prazo, portabilidade, envio de arquivos e integração de laudos, sendo mais indicados para clínicas e exames ocupacionais.
Também devem ser evitados aparelhos que:
- Não oferecem portabilidade;
- Possuem softwares confusos ou pouco intuitivos;
- Apresentam alto custo sem entregar benefícios adicionais.
Manutenção de eletrocardiógrafos e assistência técnica
A manutenção preventiva deve seguir protocolos regulares definidos pelo fabricante e pelas normas técnicas, como as da ABNT NBR IEC 60601, que tratam da segurança e desempenho de equipamentos eletromédicos. Entre os procedimentos:
- Calibração periódica, para assegurar que os sinais captados representem com precisão a atividade do monitor cardíaco;
- Testes de segurança elétrica, garantindo que não haja riscos ao paciente ou ao operador;
- Verificação de cabos e eletrodos, já que falhas nesses componentes são causas comuns de ruídos ou perda de sinal;
- Atualização do software, quando disponível, para correções de falhas e melhoria de desempenho.
Mesmo com o controle preventivo, falhas podem acontecer. Nesse caso, é importante contar com assistência técnica hospitalar autorizada, que utilize peças originais e siga padrões de qualidade estabelecidos pelo fabricante.
Tecnologia e inovação nos modelos atuais
Os modelos mais modernos contam com conectividade avançada, permitindo a integração direta com sistemas de gestão hospitalar (HIS) e prontuário eletrônico do paciente. Isso elimina etapas manuais de registro, reduz erros de transcrição e melhora a rastreabilidade das informações clínicas.
Modelos compactos e conectados a tablets ou smartphones vêm ganhando espaço, principalmente em serviços de atenção primária e programas de saúde ocupacional. Essa inovação possibilita a realização do exame em locais remotos, com transmissão instantânea dos dados para especialistas à distância.
A escolha do eletrocardiógrafo influencia a precisão diagnóstica e a eficiência do hospital, sendo necessário considerar aspectos técnicos, suporte e recursos inovadores. Após conhecer esses pontos essenciais, explore os modelos disponíveis na MA Hospitalar e selecione a opção que oferece o melhor equilíbrio entre tecnologia, precisão e custo-benefício. E caso queira mais informações, entre em contato!
Holter e MAPA são tecnologias essenciais para diagnósticos cardiológicos precisos, entender suas diferenças e aplicações é o primeiro passo para uma escolha acertada.
Na prática clínica, Holter e MAPA são recursos indispensáveis para diagnóstico e acompanhamento de pacientes com queixas cardiovasculares. Embora complementares, cada tecnologia oferece dados diferentes — o Holter registra a atividade elétrica do coração e o MAPA monitora a pressão arterial. O que os profissionais buscam hoje, no entanto, vai além da definição técnica: o foco está em como escolher os melhores aparelhos para a rotina da clínica ou hospital.
Neste artigo, apresentamos os principais critérios técnicos para tomada de decisão, além de indicar modelos confiáveis da linha Edan, disponíveis na MA Hospitalar, que aliam qualidade diagnóstica, conforto ao paciente e alto custo-benefício.
Critérios essenciais para escolher um equipamento de Holter ou MAPA
1. Foco clínico do exame
- Holter (Eletrocardiografia ambulatorial contínua): Ideal para investigação de arritmias, síncopes, palpitações e controle pós-marcapasso.
- MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial): Indicado para avaliação de hipertensão resistente, efeito do avental branco e ausência de queda noturna da PA.
A escolha do equipamento deve estar alinhada ao perfil da clínica:
Consultórios cardiológicos e ambulatórios devem priorizar dispositivos versáteis e rápidos de operar, enquanto hospitais de maior porte podem investir em modelos com capacidade estendida de gravação e integração com prontuário eletrônico.
2. Capacidade de armazenamento e duração do exame
O tempo de monitoramento pode variar conforme o protocolo. Equipamentos com maior capacidade de memória são ideais para exames prolongados, com gravações de 24h, 48h ou até 96h.
Além disso, essa característica permite maior abrangência diagnóstica, especialmente em pacientes com sintomas esporádicos.
3. Conforto do paciente
Dispositivos compactos e leves favorecem adesão ao exame e reduzem a interferência nas atividades diárias. Modelos com design ergonômico, braçadeiras antialérgicas e operação silenciosa são diferenciais importantes, especialmente no MAPA.
4. Software de análise e geração de relatórios
- O ideal é que os equipamentos venham acompanhados de software clínico com interpretação automática, gráficos detalhados e exportação para PDF.
- Relatórios claros e padronizados agilizam o trabalho do médico, otimizam o tempo e favorecem o acompanhamento longitudinal.
5. Certificações técnicas e garantia
Equipamentos validados clinicamente, com certificação ANVISA e INMETRO, garantem segurança e credibilidade. A MA Hospitalar trabalha com modelos aprovados para uso profissional e oferece suporte técnico especializado.
Saiba mais: Holter 24h ou monitoramento prolongado? Diferenças técnicas e critérios de escolha
Produtos recomendados na MA Hospitalar
Gravador de Holter SE-2003 Edan
Equipamento leve, robusto e fácil de usar, o SE-2003 oferece gravação digital contínua de ECG (não comprimido) por 24, 48 ou 96 horas, e pode chegar a até 8 dias, dependendo da taxa de amostragem utilizada.
Seu software de análise inclui relatórios com histogramas de intervalos RR, mapas de onda, Poincaré Plot (Lorenz), marcação de eventos e diversos módulos analíticos automáticos, como detecção de arritmias, análise de ST, fibrilação atrial, HRV, HRT e OSA.
O SE-2003 é compatível com eletrodos descartáveis de cloreto de prata (padrões AHA ou IEC), comuns em monitoramento ambulatorial. Além disso, permite ajustar a taxa de amostragem entre 128 Hz e 1 024 Hz para maior precisão clínica.
Principais diferenciais técnicos:
- Gravação prolongada: de 24 a 96 horas, com possibilidade de até 8 dias conforme configuração da amostragem.
- Alta taxa de amostragem configurável: 128 Hz a 1 024 Hz.
- Software avançado com análise automática de arritmias, histogramas RR, Poincaré Plot, marcação de eventos e relatórios personalizáveis.
- Uso de eletrodos descartáveis compatíveis com padrões reconhecidos.
- Design compacto e portátil, ideal para uso clínico e hospitalar.

MAPA da Edan (Gravador SA-10)
O Gravador de MAPA Cardíaco SA-10 EDAN é uma solução precisa e confiável para monitorização ambulatorial da pressão arterial ao longo de 24 horas.
Compacto e leve, garante conforto ao paciente durante todo o exame, enquanto seu software avançado gera relatórios detalhados com análise estatística completa, incluindo padrões circadianos e tendências de variação da pressão arterial.
Com memória para até 300 medições, tecnologia de detecção de movimento que reduz interferências e transmissão sem fio dos dados, o SA-10 oferece agilidade e segurança para o diagnóstico.
Indicado para:
- Diagnóstico de hipertensão do jaleco branco, mascarada e sustentada
- Avaliação da eficácia terapêutica
- Monitoramento ambulatorial em clínicas, consultórios e hospitais
Conclusão
A escolha entre Holter e MAPA deve considerar o perfil clínico do paciente e os objetivos diagnósticos. No entanto, contar com equipamentos modernos e confiáveis é o que garante a precisão dos exames e a credibilidade da clínica. Modelos da linha Edan disponíveis na são indicados tanto para quem busca robustez técnica quanto para quem valoriza praticidade no dia a dia clínico.
Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.
Referências:
- Pickering, T.G. et al. (2006). Ambulatory blood-pressure monitoring. New England Journal of Medicine.
- ESC Guidelines on Cardiovascular Disease Prevention in Clinical Practice (2023).
- MA Hospitalar. Gravador de Holter Edan. https://www.loja.mahospitalar.com.br/gravador-de-holter-se-2003-edan-p1587
A utilização do ultrassom no acesso vascular tem transformado a prática clínica com mais segurança e assertividade.
O acesso vascular é um procedimento fundamental na rotina hospitalar e de pronto atendimento, utilizado para administração de medicamentos, coleta de exames, transfusões e monitoramento hemodinâmico. No entanto, inserções vasculares mal-sucedidas estão associadas a diversas complicações, desde hematomas até pneumotórax, especialmente em pacientes com anatomia difícil. Nesse cenário, o acesso vascular guiado por ultrassom (USG) emergiu como uma técnica altamente eficaz, capaz de reduzir falhas, otimizar o tempo do procedimento e elevar a segurança do paciente.
Estudos mostram que o uso do ultrassom para guiar punções vasculares aumenta significativamente a taxa de sucesso da primeira tentativa, reduz o número de punções e minimiza complicações, tanto em veias centrais quanto periféricas. As evidências são tão robustas que diversas diretrizes internacionais, como as da American Society of Anesthesiologists (ASA) e do National Institute for Health and Care Excellence (NICE), recomendam o uso sistemático da técnica para acessos venosos centrais.
Vantagens clínicas do acesso vascular guiado por ultrassom
A principal vantagem da técnica guiada por USG é a visualização em tempo real da anatomia vascular. Isso permite ao profissional:
- Identificar vasos colapsados, variantes anatômicas ou estruturas adjacentes de risco;
- Verificar a profundidade e o diâmetro do vaso antes da punção;
- Monitorar o avanço da agulha até a luz do vaso, reduzindo perfurações acidentais.
Um estudo publicado no Journal of Clinical Anesthesia apontou que o uso do ultrassom reduziu em até 57% as complicações em acessos venosos centrais comparado à técnica baseada em pontos de referência anatômicos.
Técnicas utilizadas: transversal e longitudinal
Existem duas abordagens principais no acesso vascular guiado por ultrassom:
- Técnica transversal (ou eixo curto): a veia é visualizada em corte transversal, e a agulha é inserida perpendicular ao transdutor. É mais fácil para iniciantes, porém dificulta o acompanhamento da ponta da agulha.
- Técnica longitudinal (ou eixo longo): o vaso é visualizado em toda sua extensão, permitindo o seguimento da agulha em tempo real. Requer maior habilidade, mas oferece melhor controle da punção.
A escolha entre uma ou outra depende da experiência do profissional, da anatomia do paciente e da disponibilidade de equipamentos com boa resolução de imagem.
Saiba mais: O uso do ultrassom nos acessos vasculares
Principais tipos de acesso vascular realizados com auxílio do ultrassom
- Acesso venoso periférico difícil (AVPD): muito comum em pacientes com obesidade, histórico de múltiplas punções ou doenças crônicas. O USG é considerado o método padrão ouro nesses casos.
- Acesso venoso central (AVC): utilizado para cateteres centrais de inserção periférica (PICC), acesso subclávio, jugular interna e femoral. O ultrassom melhora a precisão e reduz complicações como punção arterial ou pneumotórax.
- Acesso arterial: comum em pacientes críticos, o USG evita punções múltiplas na artéria radial ou femoral.
- Punções para hemodiálise: o acesso vascular guiado é essencial em pacientes renais crônicos, reduzindo falhas na inserção de cateteres temporários.
Aplicações em diferentes especialidades médicas
O acesso vascular guiado por ultrassom é amplamente utilizado em:
- Emergência e UTI, para acesso venoso rápido e seguro;
- Anestesiologia, para administração de anestesia venosa central;
- Pediatria, em pacientes com veias finas e de difícil localização;
- Oncologia, para cateterização de longo prazo com menor trauma;
- Nefrologia, na inserção de acessos para diálise.
Essa abrangência reforça o ultrassom como ferramenta essencial em qualquer hospital, clínica ou centro cirúrgico moderno.
Linha Edan: Ultrassons portáteis e estacionários para punção vascular com alta precisão
Para que o acesso vascular guiado por ultrassom seja eficaz, o equipamento deve oferecer resolução de imagem superior, resposta rápida e portabilidade — especialmente em ambientes de urgência.
Ultrassom Portátil AX2 Edan
Leve, compacto e robusto, o AX2 Edan é ideal para emergências, UTIs e pronto-socorros. Possui:
- Excelente qualidade de imagem para estruturas vasculares superficiais e profundas;
- Modo B, Doppler e M-Mode otimizados para punções;
- Interface intuitiva com tela sensível ao toque;
- Peso de apenas 4,5 kg e baterias de longa duração.
Ultrassom Estacionário LX25 Edan
Ideal para centros cirúrgicos e clínicas de imagem, o LX25 Edan é um equipamento de alto desempenho, com:
- Arquitetura avançada para excelente definição de vasos;
- Monitor de 21,5” full HD com ajuste ergonômico;
- Plataforma expandida para múltiplos tipos de transdutores;
- Integração com PACS e relatórios digitais.
Ambos os modelos oferecem custo-benefício competitivo e conformidade com padrões internacionais, sendo ideais para aplicação clínica em procedimentos de acesso vascular.
Conclusão
O acesso vascular guiado por ultrassom representa um avanço significativo na segurança, precisão e agilidade dos procedimentos hospitalares. Sua adoção é respaldada por evidências científicas e recomendada por sociedades médicas internacionais. No entanto, o sucesso da técnica depende diretamente da qualidade do equipamento utilizado. A linha AX e LX da Edan, disponível na MA Hospitalar, oferece soluções tecnológicas de alto desempenho para profissionais que buscam excelência no atendimento e eficiência clínica.
Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.
Fontes utilizadas no artigo:
- CETRUS – Técnica de acesso vascular guiado por USG
https://educa.cetrus.com.br/tecnica-de-acesso-vascular-guiado-por-usg/ - ASA – Practice Guidelines for Central Venous Access (Anesthesiology Journal) https://pubs.asahq.org/anesthesiology/article/116/3/539/13185/Practice-Guidelines-for-Central-Venous-Access
- NICE – Guidance on Ultrasound Guidance for Central Venous Access
https://www.nice.org.uk/guidance/ipg137 - Journal of Clinical Anesthesia – Ultrasound-guided central venous catheter placement
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0952818010001983
Monitor de cardiotocografia: ferramenta essencial para a segurança gestacional e tomada de decisões obstétricas
O monitor de cardiotocografia é um equipamento fundamental na rotina de acompanhamento pré-natal, especialmente nas fases finais da gestação e durante o trabalho de parto. Ele permite registrar de forma simultânea a frequência cardíaca fetal (FCF) e as contrações uterinas, fornecendo informações cruciais para a avaliação do bem-estar fetal e da resposta uterina ao processo de parto.
Diante do avanço da medicina baseada em evidências, investir em tecnologias confiáveis e de alta sensibilidade para esse tipo de monitoramento deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência dos protocolos clínicos mais modernos. A escolha do modelo ideal depende de diversos fatores: tipo de atendimento (ambulatorial ou hospitalar), volume de pacientes, necessidade de mobilidade do equipamento, disponibilidade de assistência técnica e, claro, o equilíbrio entre custo-benefício e durabilidade.
Neste artigo, vamos explorar os critérios essenciais para escolher o melhor monitor de cardiotocografia, considerando não apenas especificações técnicas, mas também o impacto prático no cotidiano de clínicas e maternidades. Ao final, você também encontrará uma recomendação de modelo disponível na MA Hospitalar que pode atender com excelência às demandas do seu serviço.
Principais funções do monitor de cardiotocografia
O monitor de cardiotocografia deve registrar simultaneamente a frequência cardíaca fetal e as contrações uterinas em tempo real. Entre os recursos mais importantes estão:
- Curvas simultâneas de FCF e contrações
- Alarme de bradicardia ou taquicardia fetal
- Impressão térmica com papel de registro
- Armazenamento e análise dos traçados
- Sensores de ultrassom e toco confiáveis
- Modo de detecção automática do movimento fetal
Além disso, alguns modelos permitem a avaliação de gêmeos, o que é um diferencial importante em centros obstétricos mais avançados.
Critérios técnicos para escolher o equipamento
Ao selecionar um monitor de cardiotocografia, as clínicas devem considerar:
- Número de leitos: Para centros com múltiplos partos simultâneos, é recomendável adquirir equipamentos com conectividade ou módulos para monitoramento simultâneo.
- Portabilidade: Modelos com design compacto e bateria interna são ideais para ambientes com alta rotatividade.
- Tipo de impressão: Equipamentos com impressora térmica integrada facilitam a documentação dos traçados e reduzem custos com manutenção.
- Precisão do sinal: A qualidade dos sensores e algoritmos embarcados é determinante para evitar falsos positivos/negativos.
Normas e certificações que garantem segurança
É fundamental escolher equipamentos que possuam certificações como Anvisa, INMETRO e normativas internacionais como IEC 60601-2-27, garantindo conformidade com padrões de segurança elétrica, desempenho e compatibilidade eletromagnética.
Ergonomia e integração com prontuário eletrônico
A usabilidade também deve ser considerada. Telas sensíveis ao toque, menus intuitivos e suporte multilíngue tornam o processo de monitoramento mais ágil. A integração com sistemas de prontuário eletrônico também permite acesso remoto e melhor gestão dos dados obstétricos.
Produtos recomendados na MA Hospitalar
Para clínicas, consultórios obstétricos e maternidades que desejam aliar tecnologia, confiabilidade clínica e custo-benefício, a MA Hospitalar disponibiliza modelos de monitor de cardiotocografia com qualidade reconhecida no mercado nacional. Abaixo, destacamos uma das melhores opções para diferentes realidades de atendimento:
Monitor Fetal Cardiotocógrafo F3 – Edan
Projetado para atender às demandas de clínicas e hospitais que priorizam eficiência diagnóstica e segurança obstétrica, o F3 da Edan é um cardiotocógrafo versátil, confiável e intuitivo. Entre seus principais diferenciais estão:
- Alta sensibilidade dos sensores ultrassônicos e topográficos, o que garante uma curva fetal mais nítida e com menor interferência;
- Impressora térmica embutida, que permite o registro físico dos traçados com excelente resolução gráfica, fundamental para análise clínica e documentação médica;
- Alarme inteligente de eventos críticos, como bradicardia ou taquicardia fetal, otimizando a resposta da equipe assistencial;
- Modo gêmeos opcional, permitindo o monitoramento simultâneo de duas FCFs, ideal para gestações múltiplas;
- Interface amigável com navegação simplificada em português, facilitando a operação por profissionais de diferentes níveis de experiência.
Com design compacto, visor de fácil leitura e excelente autonomia de bateria, o F3 também se adapta bem a ambientes com limitação de espaço ou necessidade de mobilidade entre leitos.
Além disso, o equipamento possui certificações nacionais e internacionais, atendendo aos critérios de segurança exigidos pelas normativas da Anvisa e da IEC. Isso garante que seu uso seja seguro tanto em unidades públicas quanto privadas, com alta durabilidade e baixo custo de manutenção.
A MA Hospitalar oferece suporte técnico especializado, condições comerciais flexíveis e pronta entrega para este modelo, além de reposição de acessórios originais Edan (como papel térmico, transdutores e cabos).
Conclusão
A escolha do monitor de cardiotocografia deve considerar critérios técnicos, clínicos e operacionais. Um equipamento confiável contribui não apenas para diagnósticos mais seguros, mas também para a redução de riscos perinatais e melhoria no cuidado materno-fetal.
Se sua clínica ou maternidade busca uma solução eficiente e moderna para monitoramento obstétrico, entre em contato com a equipe da MA Hospitalar e conheça as opções ideais para o seu contexto.
Tomar decisões clínicas assertivas começa com a escolha certa do equipamento de eletrocardiograma.
O eletrocardiograma (ECG) é um exame fundamental na rotina cardiológica, sendo o primeiro passo para detectar arritmias, infartos agudos do miocárdio, sobrecarga ventricular e outras anormalidades cardíacas. Para garantir precisão nos laudos e agilidade no atendimento, a escolha do equipamento de eletrocardiograma precisa considerar uma série de critérios técnicos e operacionais.
Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a qualidade do sinal elétrico, a filtragem de ruídos e a resolução do traçado são aspectos críticos para um diagnóstico confiável (SBC, 2019).
Tipos de eletrocardiógrafos: qual a diferença entre modelos?
Os modelos mais comuns variam conforme o número de canais simultâneos e a tecnologia embarcada:
- Eletrocardiógrafo de 3 canais: registra 3 derivações por vez, realizando o exame em ciclos. É mais compacto e econômico, ideal para triagens básicas ou ambulatórios com menor demanda.
- Eletrocardiógrafo de 6 canais: oferece mais agilidade, imprimindo 6 derivações simultaneamente. Equilibra custo e performance.
- Eletrocardiógrafo de 12 canais: permite a aquisição completa do exame em tempo real, com excelente resolução e menos artefatos. É o modelo indicado para hospitais, UTI, pronto-socorro e clínicas especializadas.
Além dos canais, é importante observar se o equipamento possui interpretação automática, armazenamento digital, conectividade com sistemas HIS/PACS e bateria de longa duração, especialmente em atendimentos externos.
Leia também: 3 canais ou 12 canais, qual eletrocardiógrafo vale o investimento?
A importância da qualidade do traçado
A precisão na leitura dos traçados eletrocardiográficos depende da sensibilidade do equipamento, da taxa de amostragem (ideal ≥500 Hz), do número de bits de conversão (mínimo de 12 bits) e da estabilidade dos eletrodos. Estudos mostram que traçados com ruído de base e artefatos de movimento podem alterar significativamente a interpretação diagnóstica (Romero et al., 2020, Journal of Electrocardiology).
Conectividade e integração com prontuários eletrônicos
Com o avanço da digitalização hospitalar, os eletrocardiógrafos com exportação via PDF, conexão USB ou Wi-Fi facilitam a incorporação dos exames ao prontuário eletrônico do paciente, promovendo maior rastreabilidade e segurança. Essa integração é fundamental para instituições com foco em acreditação hospitalar (ONA, Joint Commission).
Normas técnicas e conformidade
No Brasil, os eletrocardiógrafos devem seguir os requisitos da ABNT NBR IEC 60601-2-25 (Segurança de equipamentos eletromédicos), além de serem registrados na ANVISA como dispositivos Classe II. Certificações internacionais como CE e FDA também reforçam a segurança do produto.
Saiba mais: Síndrome Coronariana Aguda e o ECG no diagnóstico
Produtos recomendados na MA Hospitalar
A seguir, alguns modelos de eletrocardiógrafo disponíveis na loja da MA Hospitalar, com excelente custo-benefício e certificações nacionais:
Eletrocardiógrafo 3 canais SE-301 Edan
Compacto, leve e funcional, esse modelo é ideal para consultórios, atendimentos domiciliares e serviços móveis. Oferece impressão em papel térmico, análise automática dos traçados e conectividade USB, garantindo portabilidade sem abrir mão da qualidade diagnóstica.
Eletrocardiógrafo 12 canais SE-1201 Edan
Equipamento de alto desempenho com tela sensível ao toque, impressão térmica em tempo real, interpretação automática e conexão USB/Wi-Fi. Ideal para centros de diagnóstico e hospitais que priorizam produtividade e integração digital.
Ambos os modelos contam com o suporte técnico especializado da MA Hospitalar, garantindo segurança, assistência e excelente custo-benefício na aquisição do seu equipamento de ECG.
Conclusão: como escolher o eletrocardiógrafo certo para sua instituição
A escolha do equipamento de eletrocardiograma ideal exige mais do que avaliar preço ou popularidade de marca. É uma decisão estratégica que impacta diretamente a qualidade do diagnóstico, a segurança do paciente e a eficiência do fluxo clínico. Considerar o número de canais, a precisão dos traçados, a conectividade com sistemas digitais e o respaldo técnico do fornecedor são etapas essenciais.
Modelos como o SE-1201 da Edan ou o ECG90A da Contec, disponíveis na MA Hospitalar, representam soluções modernas, seguras e com excelente custo-benefício. Com o suporte técnico especializado da MA, sua instituição conta com equipamentos confiáveis e alinhados às normas de qualidade, contribuindo para diagnósticos mais ágeis e assertivos.
Invista com critério. Um bom eletrocardiógrafo é, antes de tudo, um aliado na excelência da assistência cardiovascular. Fale conosco para mais informações!
Referências científicas:
- Sociedade Brasileira de Cardiologia (2019). Diretrizes para a realização e interpretação do eletrocardiograma.
- Romero, M., Silva, A. et al. (2020). “Impact of signal noise on ECG interpretation: a clinical simulation study”. Journal of Electrocardiology, 59, 123-130.
ABNT NBR IEC 60601-2-25:2010. Equipamentos eletromédicos – Parte 2-25: Requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho essencial de eletrocardiógrafos.
O ultrassom vascular é uma ferramenta essencial na medicina moderna, proporcionando diagnóstico rápido, seguro e não invasivo para diversas doenças circulatórias.
Você já parou pra pensar em como o ultrassom vascular transformou a forma de cuidar da saúde?
Hoje, ele é uma ferramenta indispensável na rotina de quem trabalha com diagnóstico, especialmente quando falamos de doenças que envolvem circulação, como trombose, estenose de carótidas, varizes, aneurismas e tantas outras.
E o que faz esse exame ser tão valioso? É simples: ele é rápido, seguro, não invasivo e oferece respostas em tempo real. Isso significa que, muitas vezes, o médico já sai da sala com o diagnóstico praticamente fechado — e o melhor, sem dor, sem agulhas, sem sofrimento para o paciente.
Com o número de doenças cardiovasculares aumentando ano após ano, ter um exame que mostra exatamente onde está o problema faz toda a diferença.
É ele quem ajuda a decidir se o melhor caminho é uma cirurgia, um stent, iniciar um anticoagulante ou apenas acompanhar.
E aqui vai uma verdade que muita gente percebe na prática: um bom equipamento faz toda a diferença. Não é só sobre enxergar bem, é sobre ter segurança no que se está vendo.
É sobre não deixar passar detalhes que podem mudar o rumo do tratamento. E mais — é sobre transmitir confiança para quem está do outro lado, seja o paciente ou o colega que está contando com esse laudo.
Quando você investe em um equipamento potente, você não está apenas melhorando a qualidade do exame. Você está trazendo mais segurança para sua conduta, mais credibilidade para seu trabalho e, claro, mais tranquilidade para quem te procura.
No fim das contas, oferecer um diagnóstico rápido, preciso e confiável não é mais um luxo — é uma obrigação de quem quer entregar um atendimento de excelência. E quem trabalha na linha de frente da saúde sabe: quanto mais cedo a gente descobre, mais chances o paciente tem.
Aplicações clínicas da ultrassonografia vascular
A ultrassonografia vascular com Doppler é uma aliada indispensável para o diagnóstico e acompanhamento de diversas condições vasculares. Cada área tem suas particularidades, e conhecer as aplicações clínicas mais importantes ajuda a entender por que essa ferramenta é tão essencial na prática médica.
2.1 Avaliação das carótidas e artérias vertebrais
A avaliação das artérias carótidas e vertebrais é fundamental para estratificar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, uma das principais causas de incapacidade e morte no mundo.
O exame identifica estreitamentos (estenoses) e placas ateroscleróticas que podem obstruir o fluxo sanguíneo para o cérebro, possibilitando intervenções precoces que salvam vidas.
Conforme o artigo Society of Radiologists in Ultrasound Consensus Conference: Summary Statement on Carotid Stenosis, de 2003, relata que “todos os exames da artéria carótida interna (ACI) devem ser realizados com US em escala de cinza, Doppler colorido e Doppler espectral. Segundo, o grau de estenose determinado no US em escala de cinza e Doppler deve ser estratificado nas categorias de normal (sem estenose), menos de 50% de estenose, 50 a 69% de estenose, > ou = 70% de estenose para quase oclusão, quase oclusão e oclusão total”.
Doppler venoso de membros inferiores
O Doppler venoso é o exame que pode ser para o diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP), uma condição grave que pode levar a embolia pulmonar. Além disso, é usado para avaliar a insuficiência venosa, responsável por varizes e sintomas como inchaço e dor nas pernas.
Nessa avaliação, é fundamental que o Doppler seja sensível o suficiente para detectar fluxos sanguíneos lentos e identificar de forma confiável a presença de trombos ou refluxos venosos. Equipamentos com algoritmos avançados melhoram a precisão do exame, evitando falsos negativos ou positivos.
No Consenso sobre Duplex Scan (Ultrassom Doppler Colorido) para Avaliação da Doença Venosa Crônica dos Membros Inferiores, relata que o uso do ultrassom auxilia na avaliação de fluxo residual dentro de um segmento venoso trombosado (TVP não oclusiva) e de perviedade dos segmentos venosos não acessíveis às manobras de compressão, como as veias ilíacas e cava inferior. A análise espectral deve mostrar fluxo venoso fásico com a respiração, com padrões de curva e velocidade semelhantes em ambos os membros e manobra de compressão distal da panturrilha com aumento momentâneo do fluxo preservado.
Doppler arterial em membros
Este exame é utilizado para detectar oclusões arteriais, avaliar a insuficiência arterial periférica e monitorar pacientes após procedimentos de revascularização, como cirurgias ou angioplastias.
Além de mapear o fluxo sanguíneo, o Doppler arterial permite medir índices importantes, como o Índice de Resistividade (IR), que informa sobre a resistência ao fluxo dentro do vaso, e analisar a relação anatômica entre as artérias, fundamental para identificar pontos críticos de estenose ou obstrução.
2.5 Avaliação das Fístulas Arteriovenosas (FAV)
Para pacientes em hemodiálise, a fístula arteriovenosa é a linha de vida, e o ultrassom vascular é fundamental para monitorar seu funcionamento. O Doppler permite avaliar o fluxo sanguíneo na fístula, detectar estenoses que possam comprometer o acesso e acompanhar a maturação do vaso, garantindo que o paciente receba o tratamento de forma eficaz e segura.
Essa monitorização regular ajuda a evitar complicações graves e prolonga a vida útil do acesso vascular.
Desafios na prática da ultrassonografia vascular
A realização de um exame vascular preciso envolve superar diversos desafios técnicos que podem impactar diretamente a qualidade do diagnóstico. Conhecer essas dificuldades e contar com equipamentos que as minimizem faz toda a diferença no dia a dia clínico.
Sensibilidade do fluxo doppler
Na avaliação de condições como a trombose venosa profunda (TVP) ou o mapeamento de vasos colaterais, o fluxo sanguíneo pode ser muito lento — frequentemente abaixo de 10 cm/s.
Para capturar esses fluxos delicados com precisão, é fundamental que o equipamento possua alta sensibilidade Doppler e ajustes automáticos que otimizem a captação do sinal. Aparelhos que exigem configurações manuais complexas correm o risco de perder informações importantes, comprometendo a confiabilidade do exame.
Artefatos e interferências visuais
Durante o exame, diversos artefatos podem dificultar a interpretação correta das imagens.
Um dos principais é o aliasing, um fenômeno que pode mascarar estenoses e gerar imagens distorcidas. Por isso, equipamentos modernos contam com sistemas de correção automática do limite de Nyquist, que ajustam o parâmetro em tempo real para evitar esse problema.
Além disso, interferências como speckle (granulação da imagem) e reverberação podem diminuir a nitidez e a resolução. Tecnologias avançadas de harmonização de imagem e composição de múltiplos quadros auxiliam na redução desses efeitos, garantindo imagens mais limpas e diagnósticos mais precisos.
Resolução em profundidade
A avaliação de vasos profundos, especialmente em pacientes com obesidade ou anatomia desafiadora, é um grande desafio.
Nesses casos, o uso de sondas específicas, como as convexas de maior alcance, aliadas a compensadores especializados que ajustam a intensidade do sinal, são essenciais para manter a qualidade da imagem sem perder detalhes importantes, mesmo em profundidades elevadas.
Ergonomia para o operador
A qualidade do exame não depende apenas do equipamento, mas também do conforto do profissional que o realiza.
Monitores ajustáveis em altura e ângulo facilitam a visualização por longos períodos, enquanto teclados retroiluminados permitem trabalhar com precisão em ambientes com pouca luz.
Além disso, sondas leves e com cabos flexíveis reduzem a fadiga muscular e ajudam a prevenir lesões crônicas como tendinites ou lesões por esforço repetitivo, melhorando o desempenho e a saúde do operador.
Critérios para escolher o equipamento ideal de ultrassom vascular
Escolher o aparelho certo para ultrassonografia vascular é uma decisão que vai muito além do preço. É preciso considerar uma série de aspectos técnicos que atuam diretamente na qualidade do diagnóstico e na eficiência do seu trabalho diário.
Qualidade de imagem
Uma imagem de alta qualidade é essencial para enxergar todos os detalhes das estruturas vasculares.
Tecnologias como a harmônica tecidual reduzem distorções e melhoram o contraste, deixando a imagem mais nítida e precisa. Além disso, a imagem multiângulo permite analisar as placas ateroscleróticas de diferentes perspectivas, o que é fundamental para a avaliação detalhada das artérias carótidas e para evitar diagnósticos equivocados.
Funcionalidades avançadas
Equipamentos modernos trazem recursos que elevam ainda mais o nível do diagnóstico:
- A elastografia vascular, por exemplo, permite diferenciar placas estáveis de placas instáveis, ajudando o médico a decidir o melhor tratamento e a prevenir complicações graves.
- A automação em medições, como a do Espessura Médio-Intimal (CIM), volume das placas e Índice de Resistência (IR), diminui o erro entre diferentes operadores e agiliza o exame, garantindo mais confiança e rapidez.
Um bom transdutor e que seja próprio ao equipamento
A escolha do transdutor certo é essencial para cada tipo de exame:
- Os transdutores lineares são ideais para vasos superficiais, como as carótidas e veias dos membros.
- Já os transdutores convexos ou setoriais são mais indicados para exames de vasos abdominais, como a aorta e as artérias renais, pois permitem maior penetração e visualização em profundidade.
Por que escolher o ultrassom vascular da EDAN?
Se você busca um equipamento de ultrassom que uma qualidade de imagem, sensibilidade de Doppler e um custo-benefício extremamente competitivo, os aparelhos da EDAN são, sem dúvidas, uma escolha inteligente.
A EDAN vem se consolidando no mercado justamente por oferecer equipamentos que atendem às necessidades do dia a dia dos profissionais da saúde, com tecnologia robusta, versatilidade e preço acessível, sem abrir mão da qualidade.
Qualidade de imagem que surpreende
Os equipamentos da EDAN contam com tecnologias como:
- Harmônica Tecidual, que melhora o contraste e reduz distorções.
- Imagem Composta (Compound Imaging), que oferece maior definição de contornos e melhor visualização de estruturas, como placas ateroscleróticas.
- Redução de Speckle (SRI), que entrega imagens mais limpas e nítidas, facilitando a interpretação
- Modo B, de altíssima qualidade de imagem e nitidez que ajuda na avaliação da área analisada.

Funcionalidades que otimizam o dia a dia
- Automação em Medidas Vasculares, como a espessura médio-intimal e cálculos de índices hemodinâmicos, que reduzem o tempo de exame e minimizam variações entre operadores.
- Ferramentas que agilizam a documentação dos exames, melhorando o fluxo de trabalho e garantindo mais produtividade.
Transdutores de alta qualidade e versatilidade
- Sondas lineares, ideais para avaliação de carótidas, veias, artérias periféricas e acessos vasculares.
- Transdutores convexos, perfeitos para avaliações de vasos abdominais, como a aorta, artérias renais e veia cava.
- A EDAN oferece transdutores compactos, leves e resistentes, pensados para oferecer conforto tanto ao paciente quanto ao operador.
Portabilidade com alta performance
A linha de ultrassom portátil da EDAN, como o Acclarix AX2, AX3 e AX8, entrega uma qualidade de imagem que surpreende, sem abrir mão da mobilidade.
São equipamentos perfeitos para quem precisa de flexibilidade, como atendimentos domiciliares, hospitais, clínicas com espaço reduzido ou trabalhos em campo.
Quer adquirir o seu ultrassom ou encontrar mais informações? Entre em contato com a nossa equipe! Estamos prontos para te atender.
Pessoas que apresentam dor no peito, falta de ar, palpitações, inchaço nas pernas ou cansaço excessivo precisam entender o que é o ecocardiograma com Doppler, pois esse exame pode ser essencial para investigar doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca, valvopatias e cardiopatias congênitas.
Compreender o que é ecocardiograma com Doppler e sua importância na prática clínica é essencial para profissionais da saúde. Este exame de imagem se consolidou como um recurso indispensável para a avaliação detalhada da estrutura e função cardíaca.
Ao integrar a análise anatômica tradicional da ecografia do coração com a tecnologia de avaliação de fluxo, o exame potencializa o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares.
O que é o ecocardiograma com Doppler?
O ecocardiograma com Doppler é um exame de imagem que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e o funcionamento do coração, incluindo a circulação sanguínea em tempo real.
Ele é uma evolução da ecografia cardíaca tradicional ao incorporar a tecnologia de avaliação de fluxo, permitindo observar a direção e a velocidade do sangue nas cavidades cardíacas e vasos.
Como o ecocardiograma com Doppler funciona?
O exame funciona por meio da emissão de ondas de ultrassom, que são sons de alta frequência imperceptíveis ao ouvido humano. Essas ondas são transmitidas por um transdutor colocado sobre o tórax do paciente.
Ao atingirem as estruturas do coração, elas são refletidas de volta ao aparelho, que transforma esses ecos em imagem cardíaca funcional, em tempo real.
Assim, é possível visualizar o tamanho das cavidades cardíacas, a espessura das paredes, o movimento das válvulas e a contração do músculo cardíaco.
A tecnologia Doppler, acoplada ao exame, permite avaliar a circulação sanguínea no coração e dos vasos próximos.
Com base no efeito de alteração na frequência das ondas sonoras refletidas por objetos em movimento, o aparelho consegue identificar a velocidade e a direção do sangue.
Essa informação é representada por cores (azul e vermelho), facilitando a detecção de alterações como refluxos, estenoses ou turbulência na circulação, comuns em doenças cardíacas.
Leia também: Ultrassom com doppler e sem doppler: comparação técnica e benefícios
Quanto tempo demora para fazer um ecocardiograma com Doppler?
O exame leva entre 30 e 60 minutos para ser realizado, dependendo do tipo e da complexidade do caso. Exames mais simples, como o transtorácico, tendem a ser mais rápidos.
Já as versões mais detalhadas, como o transesofágico ou de estresse, podem exigir mais tempo devido à preparação, sedação ou necessidade de monitoramento contínuo.
Quais são as aplicações clínicas do ecocardiograma com Doppler?
Os profissionais podem aplicar essa modalidade para diversas finalidades, incluindo:
- Avaliar o tamanho e a espessura das paredes do coração;
- Verificar o funcionamento das válvulas cardíacas;
- Identificar sopros cardíacos;
- Detectar insuficiências ou estenoses valvulares;
- Observar a circulação sanguínea anormal, como em casos de cardiopatias congênitas;
- Avaliar a função de bombeamento do coração (fração de ejeção);
- Diagnosticar hipertensão pulmonar, coágulos ou tumores cardíacos.
Tipos de ecocardiograma com Doppler
Atualmente, temos 4 principais modalidades desse exame, entre elas:
1. Ecocardiograma transtorácico
É o tipo mais comum e não invasivo. Nele, o transdutor é posicionado sobre o tórax, permitindo a visualização das estruturas cardíacas por meio da parede torácica.
Com o recurso Doppler, a avaliação hemodinâmica com ecocardiograma analisa o fluxo de sangue no coração, identificando problemas como insuficiência ou estreitamento das válvulas, além da função de bombeamento do coração.
2. Ecocardiograma transesofágico
Neste tipo, uma sonda com transdutor é introduzida pelo esôfago, fornecendo imagens mais detalhadas, principalmente das válvulas cardíacas e das câmaras posteriores do coração.
É indicado quando o ecocardiograma transtorácico não oferece imagens suficientemente claras. O Doppler transesofágico é útil na investigação de trombos, endocardite e alterações em próteses valvulares.
3. Ecocardiograma de estresse
Esse exame combina a ecografia com o esforço físico ou uso de medicamentos que simulam o estresse cardíaco. O objetivo é avaliar o desempenho do coração em situações de sobrecarga.
O ultrassom com avaliação de circulação ajuda a identificar alterações na movimentação sanguínea e na função cardíaca que podem não estar presentes em repouso, fundamental no diagnóstico cardiovascular não invasivo de isquemia e doença arterial coronariana.
4. Ecocardiograma fetal
Realizado durante a gestação, esse tipo de ecografia utiliza o doppler fetal para avaliar a anatomia e o funcionamento do coração do feto.
O exame permite observar a circulação do sangue nas câmaras cardíacas e nos grandes vasos do bebê, auxiliando na detecção precoce de malformações congênitas. É indicado especialmente quando há suspeita de anomalias ou histórico familiar de cardiopatias.
Interpretação dos dados Doppler e parâmetros quantitativos
A interpretação dos dados envolve a análise da circulação sanguínea nas cavidades e vasos cardíacos, com base na velocidade, direção e padrão de movimento do sangue.
As imagens podem ser coloridas (ecocardiograma com Doppler colorido), espectrais (pulsado ou contínuo) ou teciduais, permitindo uma avaliação precisa da hemodinâmica cardíaca.
Alterações nos padrões normais, como fluxos retrógrados ou turbulentos, ajudam a identificar condições como regurgitação valvar, estenoses, comunicações anormais entre câmaras e outras disfunções.
Entre os principais parâmetros quantitativos analisados estão:
- Velocidade da circulação sanguínea (em m/s): permite estimar a gravidade de estenoses ou insuficiências valvulares;
- Gradientes de pressão (máximo e médio): calculados a partir da velocidade do fluxo usando a equação de Bernoulli modificada;
- Área valvar (ex: área da válvula aórtica ou mitral): estimada em casos de estenose para determinar a severidade;
- Volume de regurgitação e fração de regurgitação: usados para quantificar refluxos valvares;
- Tempo de desaceleração do fluxo mitral (DT) e tempo de relaxamento isovolumétrico (IVRT): ajudam a avaliar a função diastólica do ventrículo esquerdo;
- Índice E/e’ (razão entre velocidades do fluxo mitral e do Doppler tecidual): importante na estimativa da pressão de enchimento do ventrículo esquerdo.
Vantagens do uso do Doppler em comparação a outros métodos
A principal vantagem é que ele permite avaliação em tempo real do fluxo sanguíneo cardíaco. Mas não para por aí, ainda é possível contar com:
- Uma avaliação não invasiva e indolor;
- Que não utiliza radiação, sendo seguro inclusive para gestantes;
- Auxilia na quantificação de estenoses e refluxos valvares;
- Detecta alterações precoces da função cardíaca;
- Fornece dados hemodinâmicos precisos (velocidade e direção do fluxo);
- Pode ser realizado de forma rápida e acessível em ambientes ambulatoriais;
- Complementa o eco cardíaco estrutural com informações funcionais;
- Ajuda na monitorização de doenças cardíacas e resposta a tratamentos.
Quais os desafios técnicos?
Um dos principais desafios é a dependência da janela acústica, que pode ser limitada em pacientes com obesidade, doenças pulmonares ou deformidades torácicas, dificultando a visualização adequada das estruturas cardíacas.
Além disso, a interpretação dos dados requer experiência e conhecimento técnico especializado, pois os resultados podem ser influenciados por fatores como:
- O ângulo de insonação (entre o feixe de ultrassom e o fluxo sanguíneo);
- Artefatos de imagem;
- Movimentação do paciente;
- Variabilidade na técnica de aquisição.
A realização de avaliações mais complexas, como a transesofágica ou de estresse, também demanda maior preparo, equipamentos adequados e, em alguns casos, suporte anestésico ou cardiológico.
Após detalhar o que é ecocardiograma com Doppler, é necessário salientar a importância da precisão e a confiabilidade dos resultados, que dependem diretamente da qualidade do equipamento utilizado.
Para que o exame possa oferecer imagens nítidas, dados hemodinâmicos precisos e permitir diagnósticos seguros, os aparelhos devem ser tecnologicamente avançados, calibrados regularmente e certificados por órgãos reguladores competentes.
O Ultrassom estacionário Acclarix LX 25 EDAN é um bom exemplo, pois ele oferece tecnologia de ponta e recursos específicos para Doppler colorido avançado, alta qualidade de imagem e tecnologia de processamento que permitem registros nítidos e detalhados.
Acesse nossa loja ou fale com nossa equipe para mais informações!
O gravador de Holter é uma ferramenta essencial na avaliação cardiovascular contínua, com papel complementar ao monitor hemodinâmico.
O gravador de Holter é um dispositivo portátil que registra continuamente a atividade elétrica do coração, normalmente durante 24 horas, sendo indicado para detectar arritmias, isquemias silenciosas ou avaliar a eficácia de tratamentos. Já o monitoramento prolongado pode durar de 48 horas a até 7 dias ou mais, aumentando a sensibilidade para eventos intermitentes que podem não ocorrer em um único dia.
A escolha entre os dois depende diretamente do quadro clínico do paciente, da frequência dos sintomas e da necessidade de correlação com atividades do cotidiano.
Por que a duração faz diferença?
- Estudos comparativos mostram que, enquanto o Holter de 24h detectou arritmias em apenas 9% dos casos, o monitor por 14 dias captou até 66% dos mesmos eventos.
- Outra análise de 7 dias revelou que esse monitor identificou 34,5% de arritmias, em comparação com 19,0% do Holter de 24h — mais que o dobro.
- Em pacientes pós-AVC, o Holter de 7 dias detectou fibrilação atrial em 4% dos casos, que passaram despercebidos no primeiro dia de monitoramento.
Esses dados deixam claro que quanto mais tempo o coração é monitorado, maior a chance de detectar episódios pontuais importantes, sobretudo em quadros com sintomas esporádicos, síncopes inexplicadas, ou avaliação de risco arrítmico mais severo.
Critérios clínicos para escolha entre Holter 24h e monitoramento prolongado
- Holter 24h: mais indicado para pacientes com sintomas frequentes (como palpitações ou tonturas) que ocorrem diariamente. Também é o método padrão inicial para avaliação de arritmias suspeitas.
- Monitoramento prolongado: ideal para pacientes com sintomas esporádicos ou de difícil correlação, como síncopes inexplicadas, palpitações mensais ou avaliação de risco pós-infarto em pacientes de maior complexidade.
Além disso, o monitor hemodinâmico pode ser utilizado de forma complementar ao Holter em ambientes hospitalares, para avaliar pressão arterial, débito cardíaco e saturação de oxigênio de forma contínua e integrada ao estado clínico geral do paciente.
Gravador de Holter SE-2003 Edan: confiabilidade e precisão em alta resolução
O SE-2003 da Edan é um gravador de Holter de 3 canais com alta performance diagnóstica, projetado para capturar traçados precisos durante o monitoramento ambulatorial do paciente. Suas principais características incluem:
- Registro contínuo de até 96 horas (com opção de baterias estendidas);
- Amostragem de alta resolução de 10.000 Hz, o que permite detectar eventos rápidos e complexos;
- Software com análise automática avançada, facilitando a visualização de arritmias, pausas e variações do ritmo cardíaco;
- Design leve, compacto e ergonômico, promovendo maior conforto ao paciente e mais aderência ao exame;
- Compatibilidade com sistemas de análise e laudo integrados, otimizando a rotina clínica e a gestão dos dados.
O equipamento oferece ainda análise detalhada do segmento ST, variabilidade da frequência cardíaca (VFC), tendências e correlação com sintomas relatados pelo paciente no diário.
Importância da escolha correta para diagnóstico preciso
A decisão entre Holter 24h ou monitoramento prolongado deve considerar não apenas a frequência dos sintomas, mas também o impacto do resultado no plano terapêutico. Um gravador de Holter de alta precisão como o SE-2003 permite captar microeventos que podem passar despercebidos em modelos menos sensíveis.
Além disso, o uso de um monitor hemodinâmico em conjunto pode fornecer um panorama completo do estado cardiovascular, especialmente em pacientes críticos ou com comorbidades associadas, como hipertensão resistente ou insuficiência cardíaca.
Encontre o gravador de Holter ideal na MA Hospitalar
Na MA Hospitalar, você encontra soluções tecnológicas para diagnóstico cardiovascular com alta precisão e confiabilidade. O gravador de Holter SE-2003 da Edan é uma escolha inteligente para clínicas, hospitais e cardiologistas que priorizam dados clínicos consistentes e facilidade de uso.
Para saber mais, entre em contato ou acesse nossa loja!