Os tipos de desfibrilador incluem o externo automático (DEA), indicado para uso em emergências, o externo manual, operado por profissionais de saúde, o interno implantável (CDI), que monitora e trata arritmias, e o vestível, utilizado temporariamente por pacientes com risco elevado de eventos cardíacos.
O avanço da tecnologia permitiu a criação de diferentes tipos de desfibriladores, cada um projetado para atender a necessidades específicas em ambientes hospitalares, pré-hospitalares e até mesmo domiciliares.
Os desfibriladores atuam em intervenções para restaurar o ritmo cardíaco em casos de arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso.
Vamos explorar quais são os modelos disponíveis, suas indicações e aplicações. Além disso, apresentaremos critérios para a escolha do equipamento adequado, destacando soluções inovadoras para garantir um atendimento eficaz e seguro. Confira!
Quais são os tipos de desfibriladores?
Existem modelos dedicados a ambientes de saúde, aeroportos, casas, centros médicos e muito mais. Desse modo, cada um deles apresenta uma funcionalidade específica, capaz de reverter o quadro de fibrilação ou taquicardia. Veja a seguir!
1. Externo Automático (DEA)
O desfibrilador externo automático (DEA) é um dispositivo projetado para profissionais de saúde em emergências. Sua principal característica é a capacidade de analisar automaticamente o ritmo cardíaco do paciente e administrar um choque, se necessário.
Uma publicação da Ahaiasa Journals monstra que a utilização precoce do desfibrilador automático externo aumenta significativamente as taxas de sobrevida em paradas cardiorrespiratórias extra-hospitalares.
As principais indicações para este tipo de equipamento incluem:
- Atendimento pré-hospitalar em ambientes públicos e privados;
- Uso por equipes de primeiros socorros e resgate;
- Suporte inicial em emergências médicas.
2. Externo semiautomático
Diferente do DEA, o desfibrilador semiautomático requer a ação de um operador para administrar o choque após a análise do ritmo cardíaco.
Esse modelo é muito utilizado por equipes médicas e paramédicos, permitindo maior controle no processo de desfibrilação, mostrando-se essencial para:
- Atendimento de urgência por profissionais treinados;
- Ambulâncias e unidades móveis de atendimento;
- Situações onde o operador deve avaliar outros fatores antes da desfibrilação.
3. Aparelho de desfibrilação manual
É um equipamento de uso exclusivo para profissionais de saúde qualificados, como anestesiologistas, cardiologistas e intensivistas.
Esse modelo permite controle total sobre a seleção de energia, sincronização e aplicação dos choques, indicado para:
- Uso hospitalar em unidades de terapia intensiva (UTI) e centros cirúrgicos;
- Atendimento avançado em paradas cardíacas intra-hospitalares;
- Necessidade de sincronização para cardioversão elétrica.
4. Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI)
O CDI é um dispositivo implantável que monitora continuamente o ritmo cardíaco e administra choques elétricos quando detecta arritmias potencialmente fatais.
Segundo estudos como o MADIT-II (Moss et al., 2002), pacientes com disfunção ventricular significativa apresentam redução na mortalidade quando utilizam o CDI.
Por isso, é comum que este equipamento seja usado para:
- Prevenção primária e secundária de morte súbita cardíaca;
- Pacientes com insuficiência cardíaca avançada e fração de ejeção reduzida;
- Indivíduos com histórico de taquiarritmias ventriculares.
5. Externo Vestível (WCD – Wearable Cardioverter Defibrillator)
Essa é uma opção para pacientes com alto risco de arritmias ventriculares, mas que ainda não possuem indicação definitiva para um CDI implantável. Ele fornece proteção temporária, até que a conduta clínica seja definida.
É comumente usado por:
- Pacientes em período de risco após infarto agudo do miocárdio;
- Indivíduos aguardando transplante cardíaco;
- Pacientes com miocardites e cardiomiopatias reversíveis.
6. Desfibrilador/monitor i6
O i6 é um cardioversor portátil 4-em-1 que combina desfibrilação, monitoramento, marcapasso e modo DEA em um único dispositivo. Equipado com uma tela de alta definição de 8,4 polegadas, permite o monitoramento em tempo real de:
- ECG
- Oxigênio sanguíneo
- Pressão arterial
- CO₂
- Respiração e temperatura corporal.
Saiba mais: Quando usar o desfibrilador em emergências médicas
Quais as diferenças entre desfibriladores com baterias recarregáveis e não recarregáveis?
Existem dois tipos de desfibriladores que operam com baterias recarregáveis ou não recarregáveis, e a escolha entre esses modelos impacta diretamente sua aplicabilidade e o custo de manutenção. Veja como eles funcionam!
Aparelho com baterias recarregáveis
Usam baterias de íons de lítio ou níquel-cádmio, que podem ser recarregadas várias vezes, reduzindo a necessidade de substituições frequentes. Entre suas principais vantagens, podemos citar:
- Redução de custos a longo prazo;
- Maior sustentabilidade ambiental;
- Maior previsibilidade no gerenciamento de energia.
Esses aparelhos são recomendados para:
- Hospitais e unidades de saúde com infraestrutura para recarga;
- Uso frequente, como em UTIs e ambulâncias;
- Serviços de urgência e emergência, bombeiros;
- Treinamento e simulação clínica.
Equipamento com baterias não recarregáveis
Usam baterias descartáveis, geralmente de lítio, projetadas para garantir longa durabilidade e confiabilidade, especialmente em ambientes onde a recarga pode ser inviável.
Como benefício, essa opção oferece:
- Ficam prontos para uso imediato, sem necessidade de recarga;
- Apresentam maior tempo de armazenamento, sem perda de carga;
- Contam com confiabilidade para emergências prolongadas.
Além disso, são recomendados para:
- Ambientes pré-hospitalares e locais públicos (estabelecimentos);
- Unidades de resgate e emergência;
- Uso eventual, como DEAs em aeroportos e shopping centers.
Qual a diferença entre desfibrilador bifásico e monofásico?
O equipamento monofásico libera um choque elétrico em uma única direção, do eletrodo positivo para o negativo, exigindo uma carga de energia mais elevada (entre 200 e 360 joules) para ser eficaz na reversão de arritmias ventriculares.
Apesar de seu uso histórico, esse modelo tem eficácia inferior em comparação com os bifásicos, pois a alta carga pode causar mais danos ao miocárdio e reduzir a taxa de conversão para um ritmo cardíaco normal.
Já o bifásico emite um choque em dois sentidos, alternando a polaridade da corrente elétrica durante a descarga. Isso permite uma desfibrilação eficaz com menores níveis de energia (entre 120 e 200 joules), reduzindo o risco de lesão miocárdica e aumentando a taxa de sucesso na reversão da fibrilação ventricular.
Um estudo da USP mostra que os aparelhos bifásicos melhoram a eficácia da desfibrilação e são, atualmente, a escolha padrão na maioria dos hospitais e serviços de emergência.
Quais são os critérios para escolher o desfibrilador adequado para diferentes ambientes?
Ao comprar um desfibrilador, você deve considerar fatores como o ambiente de uso, a capacitação dos operadores e a frequência de utilização. Confira as melhores opções para cada ambiente:
- Hospitais e UTIs: devem contar com aparelhos manuais. Eles permitem controle total dos parâmetros e são essenciais para emergências intra-hospitalares;
- Ambulâncias e unidades móveis: o uso de equipamentos semiautomáticos é recomendado, já que garante eficiência no atendimento pré-hospitalar;
- Locais públicos: o DEA é ideal para shoppings, aeroportos e estádios, ao permitir que leigos administrem a desfibrilação rapidamente;
- Ambientes cirúrgicos: o equipamento manual, com integração a monitores multiparamétricos, é a melhor escolha, garantindo resposta imediata em casos de instabilidade hemodinâmica;
Optar por aparelhos com baterias recarregáveis ou não recarregáveis depende da necessidade de manutenção e disponibilidade de recarga. Isso porque os hospitais e centros cirúrgicos se beneficiam de modelos recarregáveis.
Já as unidades móveis e locais de difícil acesso podem preferir versões com baterias descartáveis pela praticidade e confiabilidade.
Como adquirir desfibriladores com qualidade?
A escolha de um modelo de qualidade exige a avaliação das certificações regulatórias, da durabilidade, da facilidade de uso e do suporte técnico oferecido pelo fornecedor. Além disso, os dispositivos precisam atender às normas da Anvisa e ter eficácia comprovada.
Neste momento, contar com um fornecedor confiável, que ofereça garantia e suporte técnico, é fundamental para assegurar um equipamento de alto desempenho e segurança.
Desfibriladores Externos Automáticos i3 e i5
Para quem busca um DEA, o modelo Desfibrilador Externo Automático DEA i3 e o i5 são uma excelente opção. Eles se destacam pela tecnologia, design intuitivo e confiabilidade no atendimento de emergências cardíacas, sendo que o DEA i5 conta com uma tela LCD com as instruções.
Eles são ideais para ambientes públicos e empresas, oferecendo operação simplificada e rápida resposta na desfibrilação.
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