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O modo ventilatório PSVPro pode simplificar o cuidado com o paciente. Ele representa uma abordagem na ventilação mecânica projetada para proporcionar alivio do esforço respiratório.

Este modo ventilatório é aplicado em pacientes que estão passando pelo processo de desmame ventilatório, ou seja, aqueles que estão se recuperando de condições que os levaram a necessitar de suporte ventilatório.

Na PSVPro, a ciclagem é baseada no fluxo, enquanto o disparo ocorre por meio da pressão ou do fluxo, proporcionando uma participação ativa do paciente.

Ele é uma opção encontrada nos aparelhos de anestesia da GE Healthcare, marca referência em equipamentos hospitalares que ajuda médicos do mundo todo a fornecer terapias personalizadas para uma ampla gama de pacientes.

Aparelho de anestesia Aisys CS2 da GE Healthcare
Aparelho de anestesia Aisys CS2 da GE Healthcare.

O que é este recurso presente nos equipamentos da GE Healthcare? 

É um modo ventilatório exclusivo da GE Healthcare, no qual o ventilador fornece uma pressão de suporte constante sempre que detecta que o paciente iniciou um movimento inspiratório. 

O modo PSVPro (Ventilação com suporte de pressão) simplifica o trabalho em pacientes com respiração espontânea, contando com a segurança de um backup automático em caso de apneia. 

  • Auxilia na superação da resistência no circuito respiratório e no circuito do paciente, ajudando a diminuir o trabalho respiratório do paciente. 
  • Evita a redução da capacidade residual funcional do paciente (CRF) e a diminuição do esforço respiratório devido aos anestésicos. 

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Um melhor despertar do seu paciente com o modo PSVPro 

A concentração de anestésicos utilizada durante a cirurgia tem grande influência no tempo de inibição da respiração espontânea. 

O fornecimento de agentes anestésicos é interrompido pouco antes do final da operação e, ao final, o paciente deve respirar espontaneamente por algum tempo antes de ser realizado o procedimento de extubação, utilizando o modo de pressão de suporte. 

No modo PSVPro, é o paciente quem comanda o respirador, além de determinar o tempo de início da respiração espontânea. Com isso, o trabalho respiratório é minimizado. 

Atuando em sincronia com o paciente, o ventilador mantém a mobilidade do diafragma de forma espontânea, pois o “respirar do paciente” produz pressão negativa na parte inferior das vias aéreas, e quando associado à utilização do PSVPro, existe a menor incidência de atelectasias. 

Caso o equipamento identifique a ausência de respirações espontâneas, um modo de backup de apneia é ativado automaticamente. 

O modo PSVPro retorna de forma automática quando os sensores reconhecem um número mínimo de respirações consecutivas do paciente, garantindo assim um maior conforto respiratório durante o despertar. 

Como o modo PSVPro funciona e para que é indicado? 

Ele é destinado para uso em pacientes com respiração espontânea, em que o responsável clínico define os níveis de pressão de suporte e PEEP. 

O paciente inicia respirações espontâneas e determina a frequência respiratória, o tempo e o volume corrente. Caso o paciente pare a respiração, um modo de backup de apneia do SIMV PCV é ativado automaticamente. 

  • O tempo de backup pode ser definido entre 10-30 segundos. 
  • O médico define a pressão inspiratória de backup (Pinsp), a frequência respiratória (FR) e o tempo inspiratório (Tinsp). 
  • O alarme ativo do Modo Backup será exibido até que o PSVPro retorne ou até que outro modo de ventilação seja selecionado. 
  • O PSVPro é retomado automaticamente quando o ventilador identifica o número de respirações consecutivas do paciente, definidas previamente para Saída de Backup. 

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Na MA Hospitalar, fornecemos soluções médico-hospitalares para diferentes finalidades, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou sua instituição.

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Em busca de novas tecnologias para minimizar as assincronias em ventilação mecânica, os modos ventilatórios avançados surgem como ferramentas inovadoras. E com esse objetivo, o modo ventilatório de duplo controle vem sendo cada vez mais utilizado. 

Muitas são as nomenclaturas utilizadas para o duplo controle, no entanto, a mais utilizada é PRVC (Pressure-Regulated Volume-Control), que traduzimos como ventilação controlada a volume e regulada a pressão.

Portanto, o duplo controle ou PRVC é um modo avançado controlado ou assisto-controlado onde ajusta-se um volume corrente alvo e o ventilador oferece a menor pressão inspiratória possível visando uma melhor sincronia paciente-ventilador.1 

Como funciona e como ajustamos o PRVC? 

Este é um modo ventilatório ciclado a tempo ou pelo paciente e limitado à pressão. Onde o volume corrente alvo é ajustado pelo operador e o ventilador, baseado na resposta da mecânica ventilatória do paciente, fornece a menor pressão inspiratória possível.1 

Ventilador de transporte T7 com modo ventilatório de duplo controle.
O T7 é um ventilador de transporte certificado para ser utilizado em UTIs aéreas.

Quando a ventilação for desencadeada por tempo, o modo funcionará de forma semelhante ao modo de pressão controlada. E quando desencadeada espontaneamente pelo paciente, a pressão inspiratória funcionará como uma pressão de suporte.

O que o diferenciará de um modo básico serão os ajustes de pressão realizados automaticamente pelo ventilador, com base na mecânica ventilatória dinâmica do paciente.

E quando utilizar? 

A escolha do modo ventilatório deve ser baseada de acordo com a gravidade do paciente. Para pacientes com insuficiência respiratória com assincronia, uma mudança de modo ventilatório pode ser uma alternativa.2 

As Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013) sugerem a utilização do duplo controle quando se busca um ajuste automático da pressão caso a mecânica ventilatória do paciente sofra alterações.3

Isso pode ocorrer quando há melhora da mecânica pulmonar e o paciente está em evolução para uma ventilação mais espontânea, requerendo ajustes constantes de pressão.

Dessa forma, auxiliando o fluxo de trabalho da equipe clínica, evitando assincronias indesejadas e promovendo segurança do paciente. 

Cuidados no uso do PRVC

Devido à possibilidade de aumento indesejável da pressão inspiratória, é recomendado que se tenha atenção aos ajustes de limites pressóricos (pressão de pico), uma vez que a pressão inspiratória é variável e depende da mecânica ventilatória do paciente.3

Em resumo, os limites de pressão devem estar devidamente ajustados para evitar possíveis lesões pulmonares. 

Quais os benefícios? 

De acordo com alguns estudos clínicos, o PRVC pode levar a pressões mais baixas nas vias aéreas, pois permite a definição de um volume corrente alvo respeitando as estratégias de proteção pulmonar em pacientes com lesão pulmonar e síndrome do desconforto respiratório agudo.4,5

Portanto, é um modo que fornece maior segurança na ventilação através da geração de menores pressões nas vias aéreas, evitando picos pressóricos indesejáveis.4,5 

Sabia que pode encontrar o PRVC em ventiladores de transporte? 

A Amoul disponibiliza esse modo avançado desde os ventiladores de transporte até o de UTI, trazendo mais segurança para o seu paciente e inovação na prática clínica.

A linha de Ventiladores de Transporte da Amoul oferece soluções avançadas e versáteis para resgate, transporte e UTI.

Os modelos T5, T6 e T7 são equipados com tecnologia de ponta e recursos inovadores para proporcionar benefícios significativos no cuidado do paciente. Confira algumas características dessa linha de ventiladores:

  • Design compacto e portátil: Todos os ventiladores da linha são projetados para serem compactos e leves, permitindo fácil transporte e mobilidade. Eles podem ser facilmente acoplados a carrinhos de transporte ou suportes de cabeceira de maca, garantindo ventilação contínua durante o transporte intra e inter-hospitalar. 
  • Versatilidade: Os três modelos atendem a diversas aplicações clínicas e tipos de pacientes. Eles são indicados para pacientes adultos, pediátricos e neonatais, oferecendo uma ampla gama de opções para cuidados respiratórios. Além disso, possuem diferentes modos ventilatórios para atender às necessidades específicas de cada paciente. 
  • Interface de uso intuitiva: Cada ventilador possui uma interface de uso intuitiva e amigável, facilitando a operação para a equipe médica e garantindo a segurança do paciente. Através de telas touch-screen coloridas e comandos intuitivos, é possível configurar facilmente os parâmetros de ventilação e monitorar o quadro clínico do paciente. 
  • Resposta rápida a emergências: Os ventiladores de transporte da Amoul são projetados para serem rápidos e eficientes em situações de emergência. Eles fornecem ventilação invasiva e não invasiva, garantindo o suporte respiratório necessário durante resgates e transporte, e são ideais para uso em UTIs aéreas (T7 apenas) e hospitalares. 

Entre em contato e saiba mais sobre os ventiladores T5, T6 e T7 

Na MA Hospitalar, fornecemos as soluções de urgência e emergência da Amoul, como ventiladores, DEAs e compressores automáticos, junto com o suporte necessário para que a sua instituição utilize os equipamentos de forma assertiva e eficiente.

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Referências: 

  1. Singer, B. D. & Corbridge, T. C. Pressure modes of invasive mechanical ventilation. Southern medical journal 104, 701–9 (2011). 
  2. Chatburn, R. L. & Mireles-Cabodevila, E. Closed-loop control of mechanical ventilation: description and classification of targeting schemes. Respiratory care 56, 85–102 (2011). 
  3. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecância. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. 2013. 
  4. Guldager H, Nielsen SL, Carl P, et al. A comparison of volume control and pressure-regulated volume control ventilation in acute respiratory failure. Crit Care 1997;1:75Y77. 

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