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Como reduzir custos em um centro de diagnóstico sem comprometer a qualidade

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A combinação entre planejamento estratégico e uso inteligente de dados é essencial para reduzir custos em um centro de diagnóstico sem comprometer a qualidade e a eficiência operacional.

Reduzir custos em um centro de diagnóstico exige mais do que cortar despesas. Envolve aplicar a análise de dados em saúde para entender onde estão os desperdícios, otimizar fluxos e direcionar recursos com precisão. 

A otimização de processos passa por manutenção eficiente de equipamentos, padronização de protocolos, compras inteligentes e uso estratégico da tecnologia. Neste artigo, você vai entender como gerenciar esses gastos sem perder a qualidade!

Importância da gestão de custos em centros de diagnóstico

A gestão de custos em centros de diagnóstico garante a sustentabilidade financeira e a qualidade dos serviços, permitindo que cada recurso seja utilizado de forma estratégica. 

Ter previsibilidade de orçamento aumenta a rentabilidade em diagnóstico e assegura que a redução de despesas não interfira na precisão dos exames nem na segurança dos pacientes.

Estratégias para reduzir custos em um centro de diagnóstico

Entenda quais ações contribuirão para o gerenciamento dos custos. 

Manutenção preventiva e preditiva dos equipamentos

A manutenção preventiva de equipamentos é focada em intervenções regulares que evitam falhas previsíveis. Na manutenção preditiva, o monitoramento contínuo ajuda a identificar sinais de desgaste para antecipar problemas. 

Se um aparelho de ressonância magnética apresentar falha na bomba de vácuo, algo que sensores de vibração poderiam prever, o centro pode ficar dias sem operar. Com manutenção preditiva, o problema é identificado e corrigido antes da falha, evitando prejuízo e interrupções na agenda.

Leia também: Quando fazer a manutenção dos equipamentos hospitalares?

Padronização de protocolos técnicos

Outro fator que contribui para a redução de gastos no orçamento é a definição de protocolos técnicos para cada tipo de exame (tomografia, mamografia, ressonância, ultrassom), com parâmetros padronizados de dose, sequência e preparação do paciente.

Exames repetidos por falha técnica, artefatos ou imagens de baixa qualidade consomem tempo da equipe, insumos e afetam a satisfação do paciente.

Quando um centro de imagem implementa protocolos para tomografias de tórax/pulmão, por exemplo, há uma redução do tempo médio do exame e do consumo de contraste, mas também melhora a qualidade diagnóstica. 

Sistemas de informação integrados e automação digital 

O RIS (Radiology Information System) é o sistema utilizado para controle das atividades de um centro de diagnóstico desde o agendamento até a entrega de resultados dos laudos.

Isso elimina a necessidade de armazenamento físico, e promove o melhor uso do tempo dos técnicos e radiologistas.

Ao adotar o RIS integrado, no momento em que o exame é realizado, a imagem vai direto para o laudo eletrônico: o técnico analisa, o médico lauda e o paciente acessa o resultado, tudo remotamente.

Leia também: Como a tecnologia de diagnóstico por imagem pode reduzir custos? 

Telerradiologia e laudo remoto

A emissão de laudos à distância, viabilizada pela telerradiologia, já é uma realidade nos centros que buscam maior eficiência e redução de custos operacionais. Nesse modelo, as imagens são enviadas digitalmente para radiologistas de outras regiões, que analisam e emitem o laudo com a mesma precisão do formato tradicional.

Com isso, diminui-se a necessidade de manter radiologistas especialistas em regime de plantão presencial. Essa estratégia é especialmente útil em centros de imagem de cidades do interior, onde o serviço de telerradiologia pode ser contratado para laudos noturnos ou de subespecialidades, utilizando profissionais localizados em grandes centros que cobram por exame ou por demanda, o que evita os custos de plantão local ou de especialização.

Além disso, o uso de sistemas de radiologia digital e equipamentos hospitalares de diagnóstico por imagem, como os modelos Acclarix AX3 e Acclarix AX8 da Edan, contribui para aumentar a produtividade e reduzir falhas operacionais nos laudos. Essas soluções oferecem alta performance, portabilidade e precisão, otimizando o fluxo de trabalho e garantindo resultados mais consistentes nos exames.

Políticas de compras inteligentes

As políticas de compras inteligentes são essenciais para reduzir custos e otimizar recursos em centros de diagnóstico. Elas envolvem o controle rigoroso de estoque, incluindo monitoramento de quantidades mínimas e máximas, prazos de validade e volumes de uso, combinado à compra agrupada e a contratos de fornecimento contínuo, que facilitam a negociação de preços e prazos.

Sempre que possível, é recomendável avaliar o uso de insumos substitutos ou genéricos, desde que mantenham o mesmo padrão de qualidade exigido pelos exames.

Um exemplo prático é o de um centro de diagnóstico que realiza levantamentos mensais do consumo de contrastes e reagentes. Ao identificar que determinado contraste vence antes de ser totalmente utilizado, a instituição consegue reduzir o volume de compra e negociar com fornecedores a devolução do excedente, evitando desperdício e otimizando custos.

Gestão do pessoal e capacitação contínua

O treinamento constante de técnicos de imagem, operadores e equipes de apoio impacta diretamente na redução de despesas e garante maior eficiência nos diagnósticos. Profissionais capacitados utilizam corretamente os equipamentos, seguem protocolos técnicos e realizam o manuseio seguro dos pacientes.

Além disso, avaliar a produtividade e organizar os turnos de forma adequada permite um melhor aproveitamento dos recursos e reduz o tempo ocioso dos aparelhos.

Um exemplo prático são os centros que realizam treinamentos periódicos sobre posicionamento e protocolos de exame, diminuindo falhas que poderiam levar à repetição de exames. O uso de equipamentos hospitalares modernos e de plataformas de capacitação profissional fortalece a padronização dos processos e contribui para a qualidade do atendimento.

Monitoramento do custeio baseado em atividade

A metodologia de custeio por atividade (Activity Based Costing, ABC) é uma ferramenta estratégica para aprimorar a eficiência econômica e operacional. 

Ela identifica o custo real de cada tipo de exame, distribuindo de forma justa os custos indiretos. Assim, é possível visualizar onde estão os gargalos de produtividade, os serviços com sobrecustos ou precificação inadequada, devolvendo a rentabilidade.

Um exemplo prático é o de um centro que aplicou o ABC e descobriu que o custo de um exame de ressonância magnética de crânio estava subestimado, pois não considerava gastos com energia elétrica e desgaste do magneto. Ao ajustar o cálculo, a instituição corrigiu a precificação e renegociou contratos com convênios, evitando prejuízo. 

Otimização de custos operacionais fixos e infraestrutura

A revisão de despesas como energia elétrica, água, aluguel, manutenção predial, telefonia, segurança e limpeza é uma das formas mais eficazes de reduzir custos operacionais em centros de diagnóstico. Investimentos em eficiência energética diminuem o consumo e prolongam a vida útil dos equipamentos.

Essas ações resultam em economia concreta: a refrigeração das salas de ressonância e tomografia representa um dos maiores gastos com energia. Ao substituir o sistema de ar-condicionado por um modelo mais eficiente, um centro de diagnóstico consegue, em poucos meses, reduzir as despesas fixas e aumentar a produtividade da equipe.

Leia também: Qual o impacto da calibração de equipamentos hospitalares?

Principais áreas de gasto em um centro de diagnóstico

Equipamentos e tecnologia geralmente representam a maior parte do investimento em centros de diagnóstico. Além disso, insumos e materiais como contrastes, reagentes, filmes e EPIs também impactam significativamente o orçamento e exigem controle rigoroso para evitar desperdícios.

A manutenção e assistência técnica garantem o funcionamento contínuo dos aparelhos, mas envolvem custos com peças, contratos e suporte especializado. Já a infraestrutura e utilidades englobam despesas com energia elétrica, climatização, água e aluguel, essenciais para manter as condições ideais dos equipamentos médicos econômicos. 

Por fim, há os custos de gestão administrativa e financeira, como folha de pagamento, sistemas de informação, treinamentos e obrigações fiscais.

Conclusão

A eficiência em diagnóstico depende tanto da tecnologia quanto da capacidade de gerir bem os recursos. Centros que combinam equipamentos modernos com processos bem estruturados conseguem reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e garantir resultados mais confiáveis.

Investir em análise de dados, revisar fluxos de trabalho e adotar práticas de gestão inteligentes transforma custos em oportunidades de melhoria contínua e sustentabilidade. Essas ações permitem otimizar recursos e fortalecer a qualidade dos serviços prestados.

Conte com a MA Hospitalar para equipar seu centro de diagnóstico com soluções seguras e eficientes. Nossa equipe está pronta para orientar você e apresentar as melhores tecnologias para sua instituição. Entre em contato agora e descubra como podemos tornar sua operação mais precisa e confiável.

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