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NIRS: monitorização em pacientes sem lesão cerebral 

NIRS: monitorização em pacientes sem lesão cerebral 

Complicações cerebrais são críticas e frequentemente associadas a outras complicações.  

A monitorização não invasiva é ideal para acompanhar pacientes em risco de lesões ou disfunções cerebrais.  

Entre as opções disponíveis, a Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) destaca-se como uma das mais eficazes. 

O Dr. Giorgio Pretto, Doutor em Anestesiologia pela Faculdade de Medicina da USP e Embaixador Clínico da MA Hospitalar, analisou o estudo “The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients” de Chiara Robba, Denise Battaglini, Francesco Rasulo, Francisco A. Lobo e Basil Matta, publicado em abril de 2023.

Reunimos os principais pontos dessa análise, que fornecem uma visão clara sobre os benefícios e as aplicações dessa tecnologia, reforçando sua relevância para a melhoria dos cuidados aos pacientes. 

Importância da monitorização da oxigenação cerebral em pacientes sem lesão cerebral 

Este estudo destaca que a monit. neurológica não invasiva em pacientes sem lesão cerebral aumentou, devido ao reconhecimento de que muitos desses pacientes estão em risco de lesão cerebral em diversos cenários clínicos. 

Principais pontos do estudo

  • Situações clínicas críticas: pacientes com síndrome pós-parada cardíaca, sepse, insuficiência hepática, insuficiência respiratória aguda e em ambientes perioperatórios têm alto risco de complicações neurológicas. 
  • Benefícios da NIRS: a NIRS permite intervenções preventivas, melhorando os resultados dos pacientes ao prevenir hipóxia cerebral tanto em unidades de terapia intensiva quanto em ambientes perioperatórios. 
  • Comparação com outras técnicas: muitas modalidades de monit. neurológica são invasivas ou requerem habilidades especiais. Em contraste, a NIRS oferece uma medida contínua e não invasiva da oxigenação cerebral. 
  • Recomendações atuais: as recomendações atuais para monitorização padrão durante a anestesia ou em terapia intensiva geral concentram-se principalmente na monit. hemodinâmica e respiratória, sem especificações detalhadas sobre monit. cerebral.

Outros pontos para análise

Oxigenação Cerebral 

  • O cérebro recebe um grande fluxo sanguíneo, com extração de O2 de 75 a 80%. 
  • O aumento na extração de oxigênio é um dos primeiros sinais de desbalanço entre oferta e consumo. 
  • Quando o fluxo sanguíneo cerebral cai abaixo de 50%, o aumento da extração não será suficiente. 
  • Existe uma relação crucial entre hemoglobina, ventilação, fluxo sanguíneo e consumo de oxigênio. 

Riscos 

  • Lesões cerebrais diretas (AVC) 
  • Disfunções cerebrais (delirium e distúrbio cognitivo) 
  • Aumento da morbimortalidade 
  • Riscos relacionados à inadequação do fluxo sanguíneo cerebral 

Manejo 

Intervenções são necessárias quando: 

  • Redução de 10% do valor basal 
  • Redução da saturação abaixo de 50% 
  • O tempo total abaixo destes limiares está relacionado com a gravidade das complicações. 
  • Sensibilidade: 60 a 100% 
  • Especificidade: 94-98% 
Sugestão de manejo na monitorização.
Sugestão de manejo.

Conclusão 

A Espectroscopia de Infravermelho Próximo (NIRS) tem se mostrado uma ferramenta crucial na monit. da oxigenação tecidual, especialmente em contextos cirúrgicos e críticos.  

Suas aplicações abrangem desde a redução de complicações pós-operatórias até a melhoria dos resultados cognitivos e funcionais dos pacientes.  

A adoção de tecnologias avançadas como a NIRS é essencial para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança dos pacientes.

Oximetria regional O3 

A plataforma de monitoramento e conectividade de pacientes expansível, versátil e personalizável Root permite que a Oximetria Regional O3 seja combinada a outras modalidades de monitoramento e registre automaticamente os dados do paciente em registros médicos eletrônicos (EMRs). 

Essa tecnologia pode ajudar os médicos a monitorar a oxigenação cerebral em situações em que a oximetria de pulso periférica sozinha pode não ser capaz de indicar o nível de oxigênio no cérebro.  

A Oximetria Regional O3 monitora a saturação regional de oxigênio da hemoglobina no sangue (rSO2) na região cerebral de pacientes bebês, neonatais, pediátricos e adultos. 

Com seu design flexível, os sensores O3 adaptam-se facilmente e permitem a aplicação ergonômica em testas de todos os tamanhos. 

Leia nosso artigo sobre as evidências científicas do O3 – NIRS!

Visibilidade expandida do cérebro 

O Root com Oximetria Regional O3 e a Nova Geração do Monitoramento da Função Cerebral SedLine®, disponível para pacientes adultos e pediátricos, fornece uma visão mais completa do cérebro.  

Esse sistema avançado ajuda o médico a monitorar o estado do cérebro sob anestesia com aquisição de dados bilaterais e processamento de quatro eletrodos de sinais de eletroencefalograma (EEG), permitindo a avaliação contínua de ambos os lados do cérebro. 

Saiba mais sobre outras funções da plataforma ROOT no artigo sobre eletroencefalografia para anestesiologistas!

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Na MA Hospitalar estamos comprometidos com a inovação e a excelência no atendimento médico-hospitalar.  

Fornecemos tecnologias avançadas, como a NIRS, para melhorar os cuidados perioperatórios e a segurança do paciente.  

Esse recurso você encontra na Plataforma ROOT da Masimo, que está disponível em nosso catálogo.

Entre em contato conosco e peça um orçamento!

Referências

  1. Robba C, Battaglini D, Rasulo F, Lobo FA, Matta B. The importance of monitoring cerebral oxygenation in non brain injured patients. J Clin Monit Comput. 2023 Aug;37(4):943-949. doi: 10.1007/s10877-023-01002-8. Epub 2023 Apr 12. PMID: 37043157; PMCID: PMC10091334.

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