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Manutenção preventiva: como garantir a performance dos equipamentos hospitalares 

imagem de técnico de óculos e camiseta azul fazendo uma manutenção preventiva em uma placa de equipamento GE Healthcare Manutenção preventiva

A manutenção preventiva é de extrema importância para assegurar desempenho, segurança e vida útil dos equipamentos hospitalares, reduzindo falhas e garantindo continuidade assistencial. 

A manutenção preventiva deixou de ser um “custo operacional” e se tornou parte estratégica da gestão de tecnologia em saúde.  

Em um ambiente onde minutos fazem diferença clínica e qualquer falha pode comprometer a segurança do paciente, manter os equipamentos estáveis, calibrados e auditáveis é tão importante quanto investir em novas tecnologias.  

Hoje, a confiabilidade dos dispositivos médicos é sustentada por rotinas sistemáticas de inspeção, testes, ajustes e monitoramento, seguindo protocolos internacionalmente validados. 

Além de evitar interrupções críticas, a manutenção preventiva reduz riscos legais, melhora a previsibilidade financeira e otimiza o ciclo de vida das tecnologias.  

Isso é particularmente relevante diante da crescente digitalização dos dispositivos hospitalares, que exigem calibrações mais complexas, atualizações de software e acompanhamento contínuo de performance. 

A manutenção preventiva, quando bem estruturada, conecta eficiência técnica, segurança do paciente e sustentabilidade operacional — pilares indispensáveis para qualquer instituição de saúde moderna. 

A importância clínica da manutenção preventiva 

Equipamentos hospitalares desempenham papéis diretos no diagnóstico, monitoramento e intervenção terapêutica.  

Uma bomba de infusão descalibrada pode alterar a taxa de administração de medicamentos; um monitor multiparamétrico com sensores degradados pode comprometer a leitura de sinais vitais; um aparelho de ultrassom sem revisão periódica perde qualidade de imagem e reduz a acurácia diagnóstica. 

A literatura é consistente: instituições com programas estruturados de engenharia clínica registram menos falhas inesperadas, menor tempo de indisponibilidade e redução significativa de eventos adversos relacionados a tecnologia.  

Além disso, a manutenção preventiva melhora a confiabilidade de medições críticas, como pressão arterial invasiva, ritmo cardíaco, débito ventilatório e rastreamento hemodinâmico contínuo. 

Outro ponto importante é a rastreabilidade. Protocolos como AAMI, ISO 13485 e RDC 665/2022 exigem histórico de inspeções, calibrações e substituições de peças. Sem esses registros, a instituição fica vulnerável a inconformidades regulatórias e riscos operacionais. 

Como a manutenção preventiva otimiza rotinas hospitalares 

A manutenção preventiva impacta diretamente a produtividade da equipe assistencial. Equipamentos calibrados e confiáveis reduzem retrabalho, minimizam alarmes falsos e evitam interrupções durante atendimentos de urgência. 

No setor de diagnóstico por imagem, por exemplo, a revisão periódica garante estabilidade térmica, precisão do transdutor e consistência da renderização ultrassonográfica. Em UTIs, a manutenção preventiva evita paradas inesperadas de monitores e bombas de infusão — pontos críticos para pacientes instáveis. 

Do ponto de vista econômico, a manutenção preventiva reduz custos com trocas emergenciais, prolonga a vida útil dos dispositivos e melhora o retorno sobre o investimento (ROI). Estudos mostram que cada R$ 1 investido em manutenção preventiva pode economizar de 3 a 5 vezes esse valor em reparos corretivos. 

Principais recomendações internacionais para manutenção preventiva 

Sociedades médicas e organismos regulatórios reforçam que a manutenção preventiva deve seguir protocolos padronizados, periodicidade definida pelo fabricante e critérios mínimos de validação técnica. Entre as diretrizes mais relevantes estão: 

  • AAMI (Association for the Advancement of Medical Instrumentation): define padrões de calibração, inspeção e segurança elétrica. 
  • ISO 13485: orienta sistemas de gestão da qualidade aplicados a dispositivos médicos. 
  • ANVISA – RDC 665/2022: regulamenta o gerenciamento de tecnologias em saúde, incluindo manutenção e rastreamento. 
  • ISMP Brasil: reforça a importância da manutenção em bombas de infusão para reduzir erros de medicação. 
  • EFSUMB e ACEP: destacam a necessidade de inspeção periódica de transdutores e sistemas ultrassonográficos. 

Essas recomendações reforçam que manutenção preventiva não é “boa prática”: é exigência de segurança. 

Como estruturar um programa eficaz de manutenção preventiva 

A construção de um plano eficiente exige que a instituição mapeie todos os equipamentos, defina periodicidade, estabeleça indicadores e mantenha rastreabilidade total. Entre os pilares essenciais estão: 

1. Inventário técnico completo 
Catalogar modelo, número de série, fabricante, ano de aquisição, criticidade clínica e histórico de manutenção. 

2. Periodicidade baseada em risco 
Equipamentos críticos — como ventilador pulmonar, monitores e bombas — exigem ciclos mais frequentes. 

3. Calibração conforme especificação do fabricante 
Ajustes inadequados podem degradar sensores, transdutores e módulos eletrônicos. 

4. Testes de segurança elétrica 
Avaliam fuga de corrente, resistência do aterramento e integridade dos cabos. 

5. Atualizações de software e firmware 
Fundamentais para correção de bugs, estabilidade operacional e segurança cibernética. 

6. Relatórios auditáveis 
A rastreabilidade protege a instituição em auditorias, acreditações e processos regulatórios. 

Onde os serviços da MA Hospitalar se destacam 

A MA Hospitalar oferece uma estrutura completa para garantir a segurança, performance e confiabilidade dos seus equipamentos médicos.  

Nossa equipe especializada trabalha para preservar o portfólio da sua instituição e apoiar os profissionais do seu time, assegurando que cada dispositivo entregue o máximo de eficiência durante o cuidado ao paciente. 

Com serviços que vão desde manutenção e calibração até treinamentos e garantia estendida, promovemos mais previsibilidade, menos paradas inesperadas e maior vida útil dos seus equipamentos. 

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Manutenções preventivas e corretivas 

Realizamos manutenções preventivas que aumentam a segurança operacional dos equipamentos, reduzem custos inesperados e incluem substituição de peças de desgaste, lubrificação, testes funcionais e limpeza completa. 

Nas manutenções corretivas, nossos técnicos habilitados estão prontos para atendimentos em campo ou em laboratório, utilizando simuladores, softwares de diagnóstico e analisadores de alta precisão. 

Calibração técnica com confiabilidade certificada 

Nossos processos de calibração garantem que cada equipamento esteja operando dentro dos parâmetros exigidos. Com comparação controlada, cálculos de incerteza, certificação e análise detalhada, asseguramos precisão e conformidade com órgãos auditores. 

Treinamentos e suporte especializado 

Oferecemos um programa de treinamentos que capacita equipes técnicas para o primeiro atendimento, abordando configuração, arquitetura, principais falhas e boas práticas de uso e manutenção. Assim, ampliamos a autonomia do time e aumentamos a vida útil dos equipamentos. 

Garantia estendida 

Com a garantia estendida de até 24 meses, você protege seus equipamentos contra defeitos após o fim da garantia do fabricante, incluindo custos de peças e mão de obra — mais segurança, menos preocupação. 

MA Hospitalar oferece soluções de alta tecnologia e fabricantes que priorizam segurança, precisão e manutenção simplificada. Fale conosco e cuide da saúde tecnológica da sua instituição. 

Fontes 

  1. AAMI. Medical Equipment Maintenance Standards. 2022. 
  1. The New England Journal of Medicine. Medical Technology and Patient Safety. 2023. 
  1. ISMP Brasil. Boletim sobre segurança em bombas de infusão. 2022. 
  1. EFSUMB. Ultrasound Safety and Quality Guidelines. 2021. 
  1. ANVISA. RDC 665/2022 – Gerenciamento de Tecnologias em Saúde. 

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