Saber para que serve a bomba de infusão é compreender seu papel essencial na segurança e na precisão dos tratamentos, garantindo a administração controlada de medicamentos, fluidos e nutrientes em diferentes contextos hospitalares.
A precisão e a eficiência são pilares fundamentais no cuidado do paciente e uma das prioridades para instituições hospitalares. Neste contexto, entender para que serve a bomba de infusão e como auxilia na administração precisa de fluidos, medicamentos e nutrientes ao longo do tratamento médico é essencial.
Dominar o uso desses dispositivos requer compreender os tipos, as configurações adequadas para cada situação clínica e, acima de tudo, familiaridade com as melhores práticas de segurança.
Pensando nisso, preparamos este artigo para quem busca aprimorar seus conhecimentos e habilidades no uso desse equipamento.
O que é a bomba de infusão?
A bomba de infusão é um dispositivo eletrônico que ajuda no controle sobre a administração de líquidos diretamente na corrente sanguínea do paciente.
O princípio básico do seu funcionamento envolve um sistema de propulsão do fluido (que pode ser mecânico, eletrônico ou pela própria pressão do dispositivo), associado a um mecanismo de controle, que define a velocidade, o volume e a duração da infusão.
A bomba de infusão apita, ou seja, emite um alarme quando a infusão chega ao fim, há obstrução do equipamento, bateria fraca (se existe conexão com a rede elétrica), vazamento ou finalização de um período de alerta.
Entre os principais medicamentos administrados por meio dela, estão sedativos e analgesias, bloqueadores neuromusculares, soluções de reposição de eletrólitos, soluções de manutenção para pacientes em unidades críticas com polifarmácia endovenosa, medicamentos de infusão contínua e intermitente, antineoplásicos entre outros.
Para que serve a bomba de infusão hospitalar?
O equipamento garante que a administração de medicamentos intravenosos seja feita na quantidade exata e no ritmo adequado, evitando os riscos de subdosagem ou superdosagem.
O objetivo da infusão é garantir que medicamentos, fluidos ou nutrientes sejam administrados diretamente na corrente sanguínea ou no organismo do paciente, de forma controlada, precisa e segura.
Isso permite manter níveis terapêuticos adequados, corrigir déficits hídricos e eletrolíticos, oferecer suporte nutricional e promover tratamentos contínuos em situações críticas.
Essa precisão é importante em situações delicadas, como em pacientes críticos, pediátricos ou oncológicos, em que pequenas variações podem impactar diretamente a evolução clínica.
Além do controle rigoroso da taxa de infusão, a bomba traz também segurança e praticidade no dia a dia. Ela permite programar infusões contínuas ou intermitentes, adequando-se a diferentes protocolos e necessidades terapêuticas.
Tipos de bomba de infusão
Existem diversos tipos e aplicações da bomba de infusão. Separamos alguns dos mais usados para que você entenda suas características:
Volumétrica
A bomba de infusão volumétrica administra fluidos a uma taxa específica, geralmente em ml/hora. Ela é frequentemente usada para infundir soluções intravenosas, como soro fisiológico ou medicamentos diluídos em solução, em doses precisas ao longo do tempo.
Se você busca um equipamento com essas características, a Bomba de Infusão Modelo SYS-6010 Medcaptain é a mais indicada. O equipamento possui vários modos de infusão, é fácil de utilizar e adaptável para diferentes situações.
Um dos seus maiores diferenciais é a conectividade avançada, por meio do Wi-fi, é possível integrar o equipamento aos sistemas CIS ou HIS para compartilhamento de dados clínicos.
Seringa
Utilizada principalmente para administrar medicamentos em pequenas doses, a bomba de seringa é configurada com uma seringa contendo o medicamento e fornece uma infusão precisa a taxas muito baixas, geralmente em ml/hora ou ml/minuto.
A Bomba de Infusão TCI HP30 Neo MedCaptain é um dos melhores modelos do mercado e indicada para pacientes que estão em tratamentos intensivos. Dentre os seus diferenciais estão a instalação automática da seringa, que simplifica e agiliza o processo de preparação.
Outra opção relevante é a Bomba de Infusão TCI Modelo Eleveld HP Medcaptain. O modelo é adaptável a todo tipo de paciente, de diferentes idades ou pesos, e facilita muito a transição para técnicas de anestesia venosa, permitindo uma adoção mais rápida e efetiva.
Enteral
Utilizada para administrar a dieta enteral diretamente no trato gastrointestinal. A Bomba de Infusão Enteral EP90 Medcaptain é uma solução avançada que garante uma infusão controlada de fórmulas nutricionais em pacientes que não podem consumir alimentos pela via oral.
Ela foi desenvolvida tanto para ambiente hospitalar quanto para o home care. Além de compacta e leve, ela conta com tecnologia de ponta com facilidade de operação.
Elastomérica
Também chamada de “bomba de balão”, esse dispositivo é ideal para tratamentos domiciliares, mas também encontra aplicação no ambiente hospitalar. A bomba elastomérica é indicada para a administração contínua de medicamentos líquidos, como anestésicos, antibióticos e analgésicos.
Um de seus diferenciais é que não necessita de componentes eletrônicos ou baterias, pois o bombeamento de medicamentos ocorre de forma controlada por meio da própria pressão do paciente, o que reduz custos e facilita o uso em diferentes contextos de cuidado.
No entanto, é importante destacar que sua precisão é menor em comparação às bombas eletrônicas, por isso não é indicada para todos os tipos de medicamentos ou para taxas de infusão que exijam maior exatidão.
Peristáltica
O funcionamento da bomba peristáltica baseia-se na compressão e descompressão rítmica de uma mangueira, que impulsiona o líquido em direção ao paciente. Para isso, conta com “sapatas” fixadas em um rotor, responsáveis por pressionar o fluido de forma contínua e controlada.
Esse tipo de bomba é muito utilizado em pacientes submetidos à diálise e em outras terapias que exigem precisão na administração de fluidos. Normalmente, a bomba peristáltica permite programar a taxa de infusão (fluxo) e, em alguns casos, a pressão de alarme (oclusão).
Leia também: Como escolher a melhor bomba de infusão?
Entenda os 5 cuidados essenciais para utilização
É crucial ter cuidado com esse equipamento por diversas razões, muitas delas relacionadas à segurança e ao bem-estar do paciente.
Além disso, a bomba de infusão também impacta positivamente a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde.
Ele ajuda a tornar o trabalho da equipe mais eficaz e ágil, permitindo que os colaboradores dediquem mais tempo à avaliação clínica, ao monitoramento dos sinais vitais e à comunicação com os pacientes e suas famílias. Entre os cuidados essenciais, destacam-se:
1. Realize a inspeção de forma regular
Antes de iniciar a infusão, é necessário inspecionar visualmente o aparelho para garantir que esteja em boas condições, sem danos visíveis ou falhas operacionais.
Verifique se todos os cabos e conexões estão seguros e se não há vazamentos ou obstruções nos tubos de infusão. A manutenção de bomba de infusão preventiva deve ser mantida em dia e feita de acordo com as instruções do fabricante.
2. Faça a calibração adequada do equipamento
Certifique-se de calibrar a bomba de infusão conforme as instruções do fabricante e de acordo com a taxa de infusão prescrita pelo médico. A calibração inadequada pode resultar em doses incorretas de medicamentos ou fluidos, colocando o paciente em risco.
3. Faça o monitoramento, mesmo que o equipamento seja automatizado
Durante o período de infusão, monitore a bomba de infusão para garantir que esteja funcionando corretamente e que a taxa de infusão esteja sendo mantida conforme prescrito. Fique atento a qualquer sinal de alarme ou anomalia na bomba e tome medidas imediatas para corrigir quaisquer problemas.
Leia também: Segurança do paciente: 7 princípios no uso da bomba de infusão
4. Preze pela higienização e assepsia do equipamento
Mantenha a bomba de infusão e todos os componentes relacionados limpos e higienizados conforme os protocolos de controle de infecção. Isso inclui a limpeza regular das superfícies externas da bomba, troca de filtros e acessórios.
5. Realize treinamentos contínuos da equipe
Todos os profissionais de saúde envolvidos na operação da bomba de infusão devem receber um treinamento adequado sobre seu uso seguro e eficaz. Além disso, devem estar atualizados sobre as diretrizes e melhores práticas relacionadas ao uso, por meio de educação continuada e participação em programas de desenvolvimento.
Aqui, vale reforçar o cuidado com os registros das infusões realizadas, sua equipe pode fazer uma documentação que inclui detalhes sobre os medicamentos administrados, volumes infundidos, taxas de infusão, duração da infusão e quaisquer eventos adversos ou complicações observadas.
Aplicações clínicas da bomba de infusão
A bomba de infusão é um dos equipamentos médicos hospitalares mais importantes e é usado por diferentes especialidades. Na oncologia, por exemplo, ela é fundamental para o sucesso da quimioterapia. Muitos dos fármacos utilizados têm margens terapêuticas estreitas, o que significa que qualquer variação na dose pode trazer consequências sérias.
Com a bomba, é possível administrar a medicação de forma contínua e controlada, minimizando efeitos colaterais e aumentando a eficácia do tratamento.
Na anestesia e nos centros cirúrgicos, a precisão é ainda mais evidente. Durante uma cirurgia, pequenas alterações na dose de anestésico podem afetar diretamente a estabilidade do paciente.
Por isso, esse equipamento permite ajustar em tempo real a quantidade de drogas administradas, mantendo parâmetros como pressão arterial e frequência cardíaca dentro de limites seguros.
Já nas UTIs, o uso é praticamente diário. Pacientes críticos muitas vezes precisam de múltiplas medicações administradas simultaneamente, desde drogas vasoativas, como noradrenalina, até sedativos e antibióticos. A bomba de infusão garante que cada uma dessas terapias seja entregue no ritmo exato, permitindo que a equipe ajuste o tratamento conforme a resposta clínica.
Nos cuidados paliativos, ela se torna uma grande aliada do conforto do paciente. A possibilidade de programar a liberação contínua de analgésicos e medicamentos para controle de náusea ou falta de ar reduz a necessidade de intervenções frequentes da equipe e proporciona alívio constante, o que faz toda a diferença na qualidade de vida.
Até mesmo na nutrição parenteral, utilizada quando o paciente não pode se alimentar pela via oral ou enteral, a presença do dispositivo é fundamental, pois garante que nutrientes e eletrólitos sejam administrados em doses seguras, evitando complicações metabólicas.
Benefícios da utilização da bomba de infusão
Um trabalho¹ avaliou o impacto da interoperabilidade de “smart pumps” (isto é, integração entre a bomba inteligente e o prontuário eletrônico ou sistemas de prescrição) em diversos hospitais.
Os resultados mostraram que os erros de administração de medicamentos de alto risco foram reduzidos de 12,8 para 6,8 por 100 infusões; erros em medicações contínuas, de 12,6 para 6,0 por 100 infusões.
Esse é apenas um dos exemplos entre os vários estudos, mas os ganhos são evidentes:
- Melhora na segurança do paciente: menos erros implicam em menos complicações, menos readmissões relacionadas a falhas terapêuticas, e potencial de diminuir mortalidade, especialmente em crianças, pacientes críticos ou quem recebe medicamentos de alto risco.
- Eficiência para a equipe de saúde: com alerta automatizados e integração do sistema, há menor necessidade de verificações manuais em cada passo, menos retrabalho, menos interrupções, além de que o uso de protocolos e bibliotecas padronizadas facilita o treinamento e a adesão.
- Padronização e consistência: quando se padronizam concentrações, utiliza-se a mesma biblioteca de drogas, os procedimentos ficam mais homogêneos entre turnos, entre equipes. Isso reduz a variação indesejada e permite comparar e monitorar resultados sistematicamente.
Conclusão
Entender sobre bombas de infusão e para que serve traz mais segurança, precisão e previsibilidade em cada etapa do tratamento.
Ao investir no conhecimento e na utilização adequada desses aparelhos, profissionais e instituições de saúde não apenas otimizam processos, mas também elevam o padrão de atendimento aos pacientes.
Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim. A MA Hospitalar possui as melhores marcas do mercado quando o assunto é equipamento hospitalar. Se você busca por uma bomba de infusão ou outro equipamento, conheça nossa loja e entre em contato conosco.
Referência:
- Skog, J., Rafie, S., Schnock, K. O., Yoon, C., Lipsitz, S., & Lew, P. (2022). The Impact of Smart Pump Interoperability on Errors in Intravenous Infusion Administrations: A Multihospital Before and After Study. Journal of Patient Safety, 18(3), e666-e671. https://doi.org/10.1097/PTS.0000000000000905
A bomba de infusão enteral é um recurso importante na prevenção de erros na administração de dieta enteral, promovendo precisão, segurança e rastreabilidade no cuidado nutricional hospitalar.
A nutrição enteral é um procedimento fundamental em pacientes que não conseguem manter alimentação oral adequada, garantindo aporte calórico e nutricional seguro. No entanto, estudos mostram que erros na administração de dieta enteral representam uma das causas mais comuns de eventos adversos hospitalares relacionados à nutrição, variando desde falhas na programação da taxa de infusão até desconexões acidentais e contaminações cruzadas.
Para reduzir esses riscos, o uso de bombas de infusão enteral automatizadas é hoje uma prática essencial em hospitais e unidades de terapia intensiva. Esses equipamentos permitem controle rigoroso do volume, da taxa e do tempo de infusão, minimizando falhas humanas e assegurando a entrega exata da nutrição prescrita.
Principais erros na administração de dieta enteral
Os erros na administração de dieta enteral mais comuns envolvem:
- Taxas incorretas de infusão (infusão muito rápida ou lenta, comprometendo a absorção);
- Conexões erradas entre sondas enterais e sistemas intravenosos;
- Programações equivocadas de volume total;
- Ausência de alarmes e monitoramento contínuo;
- Interrupções não documentadas ou trocas de frascos sem registro adequado.
De acordo com um estudo publicado no Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN, 2021), até 36% dos eventos adversos em terapia nutricional estão associados à administração incorreta de dietas enterais, sendo a falta de tecnologia de infusão segura um dos principais fatores de risco.
O uso de bombas enterais com sistemas dedicados evita conexões indevidas e permite melhor rastreabilidade das infusões, reduzindo significativamente a probabilidade de erro humano.
Leia mais: Como programar a bomba de infusão para dieta enteral?
Segurança em nutrição enteral: o papel da tecnologia
A segurança em nutrição enteral depende não apenas de treinamento da equipe, mas também do uso de equipamentos confiáveis e calibrados. Bombas modernas, como a EP90 da Medcaptain, oferecem alarmes visuais e sonoros que alertam sobre obstruções, ar no sistema ou término da infusão, garantindo a continuidade e a precisão do tratamento.
Esses recursos são essenciais em pacientes críticos, onde a taxa de administração incorreta pode causar diarreia, aspiração pulmonar, distensão abdominal ou desequilíbrios metabólicos. 
Além disso, tecnologias com memória de programação, calibração automática e compatibilidade com equipos dedicados reforçam o controle da equipe de enfermagem, tornando o processo mais confiável e rastreável. 
Bomba de infusão enteral EP90 Medcaptain: precisão e segurança
A Bomba de Infusão Enteral EP90 Medcaptain é um dos modelos mais avançados do mercado, desenvolvida para garantir máxima segurança em nutrição enteral.
Projetada especificamente para infusões de dietas, a EP90 impede o uso incorreto de equipos intravenosos, reduzindo drasticamente o risco de conexões erradas e contaminações.
Entre seus principais diferenciais:
- Precisão de infusão de ±5%, com controle contínuo de volume e velocidade;
- Alarmes inteligentes para oclusão, fim de infusão e ar na linha;
- Display amplo e interface intuitiva, facilitando a operação por enfermeiros e nutricionistas;
- Compatibilidade com equipos dedicados da linha Medcaptain;
- Função de memória automática, permitindo retomada segura após pausas;
- Design leve e portátil, ideal para hospitais e home care.
A combinação de tecnologia, segurança e facilidade de uso faz da EP90 uma aliada indispensável no cuidado de pacientes em nutrição enteral prolongada.
Boas práticas para evitar erros de administração
Para maximizar a segurança no uso de bombas enterais, recomenda-se:
- Verificar o tipo de dieta e volume prescritos antes de iniciar a infusão;
- Confirmar a conexão correta do equipo na via enteral, nunca intravenosa;
- Utilizar equipos e sondas compatíveis com o dispositivo;
- Manter a bomba calibrada e higienizada conforme instruções do fabricante;
- Documentar o início, pausas e término da infusão em prontuário eletrônico.
Essas medidas, combinadas ao uso de equipamentos certificados, reduzem significativamente os riscos de complicações e garantem um processo nutricional seguro e eficiente.
Leia mais: Como usar a bomba de infusão? 5 dicas essenciais
Conclusão
A adoção de bombas de infusão enteral como a EP90 Medcaptain é um passo fundamental para eliminar falhas na administração de dietas enterais e elevar o padrão de segurança em nutrição hospitalar. 
Com recursos inteligentes e design voltado à precisão, esse equipamento oferece confiança tanto para a equipe de saúde quanto para o paciente, tornando a prática mais segura, padronizada e eficaz. 
Para conhecer mais detalhes técnicos e adquirir a Bomba de Infusão Enteral EP90, acesse a MA Hospitalar e descubra soluções completas em nutrição clínica e suporte hospitalar.
Fontes consultadas
- American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). 
 Guidelines for Safe Practices for Enteral Nutrition Therapy. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN), 2017.
 Disponível em:
 https://aspenjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1177/0148607116673053
- Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN). 
 Enteral Nutrition Misconnections and the Role of ENFit Connectors. 2021.
 Disponível em:
 https://aspenjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/jpen.1935
- Medcaptain Medical Technology Co., Ltd. 
 Manual Técnico – Bomba de Infusão Enteral EP90.
 Disponível em:
 https://www.medcaptain.com/products/ep-90-enteral-infusion-pump
Uma tecnologia simples que pode reduzir a transmissão de patógenos em procedimentos críticos.
A intubação traqueal é um procedimento crítico em unidades de terapia intensiva, salas de cirurgia e emergências. Apesar de indispensável, esse procedimento apresenta risco elevado de transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde. A contaminação cruzada durante a intubação pode ocorrer devido ao contato direto com secreções respiratórias, superfícies de equipamento e mãos dos operadores.
Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma tecnologia capaz de aumentar a segurança do procedimento, oferecendo melhor visualização da via aérea e minimizando a necessidade de manipulação direta das vias aéreas do paciente. Diferente do laringoscópio tradicional, que exige aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização da laringe em um monitor, reduzindo a exposição a fluidos biológicos e, potencialmente, diminuindo o risco de infecção cruzada.
Estudos recentes indicam que o uso de videolaringoscópios, especialmente modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis, está associado a uma redução significativa na contaminação ambiental e na transmissão de patógenos durante procedimentos de intubação (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021). Além disso, a tecnologia proporciona uma curva de aprendizado mais rápida, permitindo que profissionais menos experientes realizem intubações com segurança, mantendo a distância adequada do paciente.
O papel do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada
Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma das tecnologias mais relevantes para aumentar a segurança durante a intubação traqueal. Seu principal diferencial está na câmera acoplada à lâmina, que transmite a imagem da via aérea em tempo real para um monitor. Essa mudança simples de perspectiva traz impactos importantes tanto para a eficácia do procedimento quanto para a biossegurança.
Diferente do laringoscópio tradicional, que exige a aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização à distância. Com isso, reduz-se a necessidade de contato próximo com secreções respiratórias, saliva ou sangue — fatores críticos na transmissão de patógenos. Essa barreira física natural contribui para minimizar o risco de infecção cruzada, protegendo não apenas os pacientes, mas também a equipe de saúde.
Outro ponto essencial é o design do equipamento. Modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis facilitam a desinfecção e o descarte seguro, evitando a reutilização de superfícies potencialmente contaminadas. Evidências científicas reforçam esse benefício: estudos recentes indicam que o uso do videolaringoscópio está associado à redução significativa da contaminação ambiental e da transmissão de microrganismos durante o procedimento (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021).
Além da proteção contra infecções, a tecnologia também representa um avanço no treinamento e na prática clínica. Por oferecer uma visão ampliada e nítida da laringe, o videolaringoscópio facilita a curva de aprendizado, permitindo que profissionais menos experientes alcancem taxas mais altas de sucesso logo nas primeiras tentativas. Isso garante maior segurança ao paciente e reduz complicações relacionadas a múltiplas tentativas de intubação.
Em resumo, o videolaringoscópio não é apenas um recurso tecnológico sofisticado, mas um aliado estratégico para hospitais e clínicas que buscam reduzir riscos de contaminação, otimizar o tempo de resposta em situações críticas e proteger a equipe de saúde em um dos procedimentos mais desafiadores da prática médica.
Saiba mais: Videolaringoscópio: para que serve?
Benefícios do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada
- Redução do contato direto: Ao permitir a visualização da laringe via monitor, o operador mantém maior distância do paciente, diminuindo o risco de exposição a secreções e aerossóis.
- Descarte ou esterilização facilitada: Modelos com lâminas descartáveis ou autoclaváveis evitam a reutilização inadequada de equipamentos e reduzem a necessidade de múltiplos ciclos de desinfecção.
- Precisão na intubação: Uma intubação mais rápida e assertiva diminui o tempo de exposição do operador e do paciente, contribuindo para menor risco de contaminação.
- Integração com protocolos de biossegurança: Em ambientes hospitalares, o videolaringoscópio facilita a adesão às normas de controle de infecção, alinhando-se a protocolos recomendados por órgãos como a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Considerações na escolha do videolaringoscópio
Para maximizar a redução do risco de infecção cruzada, alguns critérios devem ser considerados na escolha do equipamento:
- Lâminas descartáveis ou autoclaváveis
- Monitor de alta definição
- Compatibilidade com tubos endotraqueais variados
- Facilidade de desinfecção do corpo do equipamento
- Ergonomia e peso reduzido para uso prolongado
Exemplos de modelos utilizados em hospitais de referência incluem dispositivos portáteis e compactos da linha Medcaptain e Edan, que combinam visualização clara, materiais de fácil limpeza e compatibilidade com protocolos de biossegurança hospitalar.
Videolaringoscópio Medcaptain VS-10: segurança e redução de infecção cruzada
O videolaringoscópio Medcaptain VS-10 oferece visualização em Full HD, permitindo intubações rápidas e precisas, com menor risco de múltiplas tentativas. Seu design ergonômico garante conforto no manuseio, mesmo em procedimentos prolongados, e contribui para a eficiência clínica em ambientes hospitalares e de emergência.
Além disso, é compatível com lâminas descartáveis, eliminando a necessidade de reprocessamento entre pacientes e reduzindo significativamente o risco de infecção cruzada. O VS-10 ainda permite registro de imagens, auxiliando na documentação e treinamento das equipes de saúde.
Conclusão
O videolaringoscópio representa um avanço tecnológico que vai além da simples facilitação da intubação: ele atua diretamente na redução do risco de infecção cruzada, protegendo tanto profissionais quanto pacientes. A escolha de modelos com lâminas descartáveis, autoclaváveis e alta qualidade de imagem é essencial para garantir segurança clínica, otimização do procedimento e conformidade com protocolos de controle de infecção.
Em hospitais, unidades de emergência e até em atendimentos domiciliares especializados, o uso desse equipamento se mostra cada vez mais indispensável, alinhando eficácia clínica com biossegurança.
Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.
Fontes científicas
- Kandil, E., Othman, A., & El-Masry, R. Effectiveness of video laryngoscopy in reducing cross-contamination during intubation. Saudi J Anaesth. 2020;14(2):188-193.
 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7206265/
- Lewis, S.R., Butler, A.R., Parker, J., Cook, T.M. Videolaryngoscopy versus direct laryngoscopy for adult patients requiring tracheal intubation: a Cochrane review. Cochrane Database Syst Rev. 2021;2021(11):CD011136.
 https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011136.pub3/full
- CDC – Guidelines for Infection Control in Health Care Personnel during Tracheal Intubation. Centers for Disease Control and Prevention.
 https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/index.html
- Sakles, J.C., Chiu, S., Mosier, J., et al. Video laryngoscopy improves first-attempt success rates and reduces intubation-related complications. J Emerg Med. 2019;56(5):514-521.
 https://doi.org/10.1016/j.jemermed.2019.01.015
A importância da bomba de infusão para a dieta enteral
A dieta enteral é fundamental para pacientes que não conseguem se alimentar por via oral, seja por condições médicas temporárias ou crônicas. Para garantir a administração adequada de nutrientes, a bomba de infusão é uma ferramenta essencial, proporcionando precisão na quantidade e no tempo de infusão.
Neste artigo, abordamos como programar a bomba de infusão EP-90 da Medcaptain, um equipamento moderno e eficiente, ideal para o fornecimento de nutrição enteral. O passo a passo a seguir ajudará profissionais de saúde e cuidadores a configurarem o aparelho corretamente para garantir a segurança e eficácia no tratamento do paciente.
Passo a passo: Como programar a bomba de infusão para dieta enteral?
1. Ligue a bomba e prepare o sistema de infusão
Antes de iniciar a programação, conecte o sistema de infusão à bomba, verificando se a linha de infusão está limpa e sem obstruções. Certifique-se de que o frasco ou bolsa de fórmula enteral está corretamente conectado à bomba e pronto para ser administrado.
2. Selecione o modo de infusão
A bomba de infusão EP-90 da Medcaptain permite selecionar diferentes modos de infusão, como:
- Infusão contínua: A fórmula será administrada de forma contínua ao longo de um período de tempo.
- Infusão intermitente: O fornecimento da dieta ocorre de forma intercalada, com pausas programadas.
Para a maioria dos casos de dieta enteral, a infusão contínua é a opção mais indicada, mas a escolha depende das necessidades do paciente.
3. Defina a taxa de infusão (ml/hora)
Para programar a taxa de infusão na bomba de infusão EP-90, siga este procedimento:
- No painel da bomba, toque no botão de configurações.
- Selecione o campo “Taxa de Infusão”.
- Insira o valor desejado de ml/hora (por exemplo, 50 ml/h). Este valor será a quantidade de fórmula administrada por hora.
- Pressione “Confirmar” para salvar a configuração.
A taxa de infusão é fundamental para evitar que o paciente receba uma quantidade excessiva ou insuficiente de nutrientes. Ela deve ser calculada com base na necessidade nutricional do paciente, levando em consideração a recomendação médica.
4. Defina o volume total a ser infundido
Em alguns casos, é importante configurar o volume total da dieta enteral. Isso garante que a bomba pare de infundir automaticamente ao atingir o volume programado, prevenindo o risco de infusão excessiva.
- No menu da bomba, selecione a opção “Volume Total”.
- Insira o valor total desejado, geralmente indicado pelo nutricionista ou médico. Por exemplo, 1000 ml para a infusão do dia.
- Pressione “Confirmar” para salvar a configuração.
5. Ajuste os alarmes de segurança
A bomba de infusão EP-90 possui sistemas de alarme para alertar sobre qualquer problema durante a infusão, como obstrução, falha de fluxo ou fim de infusão. A programação dos alarmes pode ser ajustada para:
- Alarme de oclusão: Quando a linha de infusão estiver bloqueada.
- Alarme de fim de infusão: Quando a bolsa ou frasco estiver vazio.
Certifique-se de que os alarmes estão ativados para garantir a segurança da infusão e evitar complicações durante o tratamento.
6. Inicie a infusão
Após a configuração, pressione o botão “Iniciar” na bomba de infusão EP-90 para começar a administração da dieta enteral. Monitore o fluxo e observe o funcionamento da bomba para garantir que o processo esteja ocorrendo conforme o esperado.
7. Acompanhe o processo e ajuste conforme necessário
Durante a infusão, acompanhe de perto o paciente e a bomba para garantir que a taxa de infusão está sendo mantida corretamente. Se necessário, ajuste a taxa de infusão ou interrompa temporariamente a administração conforme as necessidades do paciente.
Como utilizar a bomba de infusão EP-90 da Medcaptain de forma prática
A bomba de infusão EP-90 da Medcaptain foi desenvolvida com uma interface simples e intuitiva, facilitando o manuseio por profissionais de saúde e cuidadores. Seu design ergonômico e compacto também a torna ideal para uso domiciliar, proporcionando flexibilidade no tratamento nutricional do paciente.
Vantagens da bomba de infusão EP-90:
- Precisão no controle do fluxo: Garante a entrega exata da fórmula enteral.
- Fácil programação e manuseio: Interface intuitiva com tela LCD.
- Segurança: Alarmes de oclusão e fim de infusão, protegendo o paciente.
- Versatilidade: Pode ser usada em ambientes hospitalares e em cuidados domiciliares.
Para um demonstrativo visual completo, assista ao vídeo de instruções sobre como programar a bomba de infusão EP-90 e otimize o processo de infusão na sua clínica ou residência:
Assista ao vídeo: Como programar a bomba de infusão EP-90 Medcaptain
Conclusão
Programar a bomba de infusão para dieta enteral de forma adequada é essencial para garantir o fornecimento preciso de nutrientes ao paciente. Com o modelo EP-90 da Medcaptain, você tem uma solução confiável, segura e fácil de usar tanto para ambientes clínicos quanto domiciliares. Ao seguir o passo a passo descrito neste artigo, você garante a eficácia do tratamento nutricional e promove a segurança e o conforto do paciente.
A MA Hospitalar oferece soluções tecnológicas de alto desempenho para profissionais que buscam excelência no atendimento e eficiência clínica.
Se você deseja mais informações ou precisa de suporte na escolha de equipamentos médicos, entre em contato com a MA Hospitalar para receber assistência especializada.
Fontes:
Journal of Parenteral and Enteral Nutrition (JPEN)
https://academic.oup.com/jpen
Nutrients Journal
https://www.mdpi.com/journal/nutrients
European Journal of Clinical Nutrition
https://www.nature.com/ejcn/
American Journal of Health-System Pharmacy (AJHP)
https://www.ajhp.org/
PubMed Central (PMC) – Infusion Pumps in Enteral Nutrition
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/
Os equipamentos para UTI, incluindo aqueles utilizados em procedimentos de intubação, devem oferecer interoperabilidade entre sistemas para viabilizar respostas rápidas, monitoramento integrado e maior segurança assistencial.
A intubação orotraqueal é um dos procedimentos mais críticos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exigindo precisão, agilidade e equipamentos de alta performance.
Nesse ambiente, a confiabilidade dos recursos tecnológicos disponíveis é determinante para o sucesso da intervenção e a segurança do paciente.
Este artigo detalha os principais equipamentos para UTI voltados à intubação, oferecendo critérios objetivos para auxiliar gestores hospitalares, intensivistas e anestesiologistas na escolha dos dispositivos mais adequados às suas realidades clínicas.
Tipos de UTIs e suas demandas de equipamentos
As Unidades de Terapia Intensiva podem ser classificadas de acordo com o perfil do paciente atendido: adulto, neonatal, pediátrica ou especializada (como a cardiológica ou neurológica).
Cada uma possui demandas específicas e modos diversos de gestão da UTI. O que não muda, porém, é a necessidade de uma estrutura tecnológica robusta, integrada e padronizada com as diretrizes da Anvisa.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 7 da Anvisa, de 24 de fevereiro de 2010, estabelece os requisitos mínimos para funcionamento das UTIs, incluindo a disponibilidade de:
- ventiladores pulmonares;
- monitores multiparamétricos;
- sistemas de aspiração, entre outros.
A complexidade dos casos tratados e a imprevisibilidade da necessidade de intubação tornam indispensável a presença de equipamentos confiáveis e atualizados.
Principais equipamentos para UTI utilizados em procedimentos de intubação
A intubação na UTI exige uma série de equipamentos para intubação hospitalar, que incluem desde instrumentos para visualização da glote até sistemas de ventilação mecânica e monitoramento após o procedimento. Confira os principais:
Vídeolaringoscópio
Facilita a visualização direta das cordas vocais, especialmente em casos de via aérea difícil. Estudo realizado pela Universidade del Rosario aponta que o uso de videolaringoscópios reduz significativamente o tempo de intubação e o risco de falha na primeira tentativa.
Conheça o Vídeolaringoscópio VS10S com 10 Lâminas Descartáveis Medcaptain e garanta mais segurança e agilidade nos seus procedimentos
Laringoscópio tradicional
Seguem como uma alternativa segura, especialmente em contextos de backup ou em ambientes onde a disponibilidade de recursos é limitada. Esses dispositivos continuam sendo amplamente aceitos pela comunidade médica pela sua eficácia e confiabilidade em situações de rotina.
Leia também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?
Ventiladores mecânicos
Essenciais no suporte respiratório de pacientes críticos, esses equipamentos oferecem modos de ventilação avançados, como PRVC (Pressure Regulated Volume Control) e APRV (Airway Pressure Release Ventilation). Eles se adaptam dinamicamente ao quadro respiratório do paciente, com resposta rápida a variações de complacência pulmonar e resistência das vias aéreas, contribuindo para a estabilidade hemodinâmica e melhor troca gasosa.
Conheça o Ventilador de Transporte Pulmonar T6 Adulto e Pediátrico Amoul, equipado com turbina de alta potência, tela touch intuitiva e múltiplos modos de ventilação invasiva e não-invasiva.
Tubos endotraqueais
Com cuff de alto volume e baixa pressão, que garantem vedação adequada sem causar lesão traqueal.
Monitores multiparamétricos
Possibilitam o acompanhamento em tempo real dos sinais vitais críticos, incluindo capnografia — essencial para confirmar o posicionamento do tubo. Um exemplo é o monitor b125 da GE Healthcare, que reúne tecnologia de ponta e garante diagnósticos ágeis e suporte clínico eficaz em ambientes de alta demanda.
Aspirador cirúrgico
O aspirador cirúrgico é indispensável para manter a via aérea limpa durante o procedimento, prevenindo aspiração pulmonar.
Camas hospitalares elétricas
Indispensáveis em ambientes de cuidados intensivos e procedimentos críticos, as camas hospitalares elétricas oferecem inclinação ajustável, controle remoto e recursos que permitem o posicionamento adequado do paciente para intervenções como a intubação. Esses ajustes são fundamentais para otimizar a ventilação, reduzir o risco de complicações e facilitar o trabalho das equipes médicas em situações de urgência.
Entre as opções disponíveis no mercado, as Camas Hospitalares Elétricas Baxter se destacam pela robustez, facilidade de operação e múltiplas posições de inclinação, proporcionando mais segurança e conforto ao paciente, além de contribuir para a eficiência dos procedimentos clínicos.
Outro ponto essencial para garantir qualidade e segurança nos cuidados intensivos é a interoperabilidade entre os equipamentos hospitalares. Segundo estudo publicado na Journal of Clinical Engineering, a integração entre dispositivos — mesmo de fabricantes diferentes — permite o monitoramento centralizado em tempo real, reduz erros assistenciais, otimiza a comunicação entre equipes e agiliza decisões clínicas em momentos críticos.
Descubra a Cama Hospitalar Elétrica Centuris PRO Hillrom-Baxter e proporcione mais conforto e segurança aos seus pacientes com a excelência da linha Hillrom™
Critérios para a escolha de equipamentos para intubação na UTI
A seguir, veja 4 critérios principais a se considerar na escolha dos equipamentos de intubação da UTI:
1. Certificações e conformidade com normas da Anvisa
Todos os equipamentos devem estar devidamente registrados na Anvisa e apresentar certificações de qualidade, como ISO 13485. Isso assegura que passaram por testes rigorosos de segurança e eficácia.
2. Tecnologia, recursos de segurança e alarmes
A presença de alarmes visuais e sonoros é essencial, especialmente em ventiladores e monitores. Recursos como compensação automática de fuga (em ventiladores) e alarme de desconexão trazem mais segurança à equipe.
3. Compatibilidade com a estrutura da UTI
Dispositivos que se integram a plataformas hospitalares e sistemas de prontuário eletrônico facilitam a gestão da informação clínica. A compatibilidade com rede elétrica, gases medicinais e suportes físicos (como trilhos) também deve ser avaliada.
4. Facilidade de uso e treinamento da equipe
Equipamentos com interface intuitiva e recursos de simulação para treinamento garantem menor curva de aprendizado. Isso reduz o risco de erros operacionais, principalmente em turnos com equipes mistas.
A importância da manutenção e calibração dos equipamentos
Conforme demonstrado por Corciova et al. (2023), durante a 6ª International Conference on Nanotechnologies and Biomedical Engineering, práticas estruturadas de manutenção de equipamentos hospitalares — incluindo calibração periódica, conformidade regulatória e protocolos de gestão da qualidade — são essenciais para garantir o desempenho seguro e preciso dos dispositivos ao longo do tempo.
O estudo propõe um modelo integrado de gestão da manutenção, com foco em monitoramento contínuo, resposta ágil a falhas e capacitação técnica das equipes, pilares indispensáveis para a operação eficiente das UTIs.
Complementando essa perspectiva, uma pesquisa realizada em uma unidade de terapia intensiva brasileira (Correa et al., Evaluation of Equipment Contamination in an ICU, 2023) evidenciou que a higienização com álcool a 70% foi o único método eficaz na completa eliminação de colônias bacterianas em equipamentos de uso coletivo.
Esses achados reforçam que manutenção técnica e desinfecção regular não são processos isolados, mas sim práticas complementares e indissociáveis na promoção da segurança e da qualidade do cuidado intensivo.
Avanços tecnológicos em equipamentos para UTI
O futuro dos equipamentos para UTI está diretamente ligado à personalização do cuidado e à automação de tarefas repetitivas, permitindo que os profissionais foquem na tomada de decisão clínica.
Alguns avanços relevantes incluem:
- Inteligência artificial aplicada à ventilação mecânica, com algoritmos que ajustam automaticamente os parâmetros ventilatórios;
- Capnografia volumétrica com análise de curva em tempo real;
- Videolaringoscópios portáteis com gravação em HD e transmissão remota para ensino e validação técnica;
- Integração com sistemas de prontuário eletrônico, permitindo a rastreabilidade de eventos e ajustes em tempo real;
- Camas hospitalares com sensores de movimento, que auxiliam na prevenção de lesões por pressão e na reabilitação precoce.
A escolha dos equipamentos para UTI voltados à intubação exige conhecimento técnico, visão estratégica e atenção às normas regulatórias.
Investir em dispositivos de alta tecnologia, com certificações reconhecidas e compatíveis com a realidade hospitalar, é uma medida que salva-vidas e otimiza recursos.
A MA Hospitalar tem como compromisso oferecer soluções modernas, seguras e eficientes para o cuidado intensivo. Conte com nosso time especializado para montar ou atualizar sua UTI com equipamentos de ponta, alinhados às melhores práticas do mercado.
Eficiência na reanimação começa com a escolha certa de equipamentos, e o cardioversor é uma das soluções mais eficazes em ambiente hospitalar.
A segurança na reanimação cardíaca é uma das maiores prioridades nas instituições de saúde. Todos os anos ocorrem mais de 350 000 paradas cardíacas fora do hospital só nos EUA; no ambiente intra‑hospitalar a incidência varia de 1,2 a 9,0 paradas por 1000 admissões, com quase 60 % dos eventos acontecendo em unidades de terapia intensiva.
Sem choque ou RCP imediatos, a probabilidade de sobrevivência cai de 7 a 10 % a cada minuto.
A eficácia do choque também depende do tipo de onda: estudos clínicos mostram que a onda bifásica precisa de menos energia (120–200 J) para restaurar o ritmo, com sucesso semelhante ou superior à monopásica de 200–360 J e menor lesão miocárdica residual.
Esses números reforçam por que a escolha do cardioversor/desfibrilador — muitas vezes integrado a um monitor multiparamétrico — é decisiva para salvar vidas.
Cardioversor e desfibrilador: qual a diferença prática?
Apesar de frequentemente usados como sinônimos, cardioversor e desfibrilador têm funções específicas:
- Cardioversores realizam choques sincronizados com o ciclo cardíaco, sendo indicados para arritmias como fibrilação atrial ou flutter.
- Desfibriladores cardíacos são usados em choques não sincronizados, comuns em casos de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.
Muitos dispositivos modernos combinam ambas as funções em um só aparelho, otimizando o uso e aumentando a eficiência da equipe médica.
Monitor multiparamétrico integrado: resposta em tempo real
Modelos que integram monitor multiparamétrico ao cardioversor proporcionam leitura contínua de sinais vitais essenciais, como:
- ECG de múltiplas derivações;
- Saturação periférica de oxigênio (SpO₂);
- Pressão arterial não invasiva (PANI);
- Frequência respiratória e temperatura.
Essa integração agiliza decisões clínicas críticas durante o atendimento à parada cardiorrespiratória ou manejo de arritmias, oferecendo uma visão completa do estado do paciente antes, durante e após o choque.
Critérios técnicos para escolher um desfibrilador cardíaco
Na hora de decidir qual cardioversor ou desfibrilador adquirir, algumas características são indispensáveis:
- Energia bifásica: proporciona choques mais eficazes com menor risco de lesão miocárdica;
- Modo automático ou manual: aparelhos com ambos permitem uso por equipes treinadas e leigas;
- Interface intuitiva: agilidade no manuseio durante emergências;
- Portabilidade: fundamental em atendimentos de urgência intra-hospitalar e transporte;
- Capacidade de gravação e impressão: importante para documentação e análise clínica;
- Compatibilidade com monitores multiparamétricos ou integração direta, como nos modelos modernos.
Recomendações da MA Hospitalar para cardioversores
A MA Hospitalar oferece soluções de alta confiabilidade em cardioversores e desfibriladores cardíacos, com destaque para modelos que integram monitor multiparamétrico e tecnologia bifásica avançada.
O cardioversor i6 da Amoul reúne 4 funções em 1 (DEA + manual + marca‑passo + monitor multiparamétrico) em apenas 5,2 kg. Oferece:
- Choques bifásicos de 1 a 360 J com carga a 200 J em < 5 s
- Tela de 7″ de alto contraste e navegação simplificada
- Monitorização completa (ECG 3/5‑derivações, SpO₂, PANI, EtCO₂ opcional)
- Modos de marca‑passo fixo e sob demanda
- Conformidade EN1789:2020 e IEC60601‑2‑4:2018
Com o i6, sua equipe dispõe de um cardioversor compacto, rápido e alinhado às diretrizes mais recentes de reanimação.
- Leia também: Guia de como usar um desfibrilador

Conclusão: segurança e precisão para salvar vidas
A escolha de um desfibrilador cardíaco com recursos de monitor multiparamétrico é um investimento estratégico que impacta diretamente os desfechos clínicos. Ao optar por equipamentos de alta performance, sua instituição estará mais preparada para responder com agilidade e segurança às situações críticas de reanimação.
Para encontrar o cardioversor ideal para sua instituição e receber suporte especializado, entre em contato com nossa equipe. Nossa missão é garantir que a tecnologia esteja a serviço da vida — com qualidade, confiança e resultados comprovados.
As lâminas de laringoscópio variam em tamanho para se adaptar à anatomia do paciente, desde neonatos até adultos. A escolha do tamanho adequado facilita a visualização da via aérea e a intubação, garantindo mais segurança no procedimento. O uso correto depende da experiência do profissional e da necessidade clínica.
A escolha ideal do tamanho da lâmina do laringoscópio é um fator crítico para a segurança e eficácia da intubação.
Pequenas variações nesse parâmetro podem impactar diretamente a visualização das vias aéreas, a precisão da manobra e o risco de complicações.
Para anestesiologistas e gestores hospitalares, compreender essas especificidades, não é apenas uma questão de preferência clínica, mas uma decisão estratégica que influencia desde a padronização dos protocolos institucionais até a aquisição de equipamentos hospitalares.
Entre as lâminas retas e curvas, os diferentes comprimentos atendem a perfis anatômicos distintos, exigindo conhecimento técnico refinado para sua correta indicação. Mas, afinal, quais fatores determinam a escolha ideal para cada cenário clínico? Continue a leitura!
O que são lâminas de laringoscópio e para que são usadas?
A laringoscopia direta é um dos pilares da prática anestésica, e a escolha da lâmina adequada pode ser determinante para uma intubação rápida e segura.
Mais do que um simples acessório, as lâminas de laringoscópio evoluíram significativamente, incorporando variações em design, material e tecnologia para atender às diferentes complexidades anatômicas e cenários clínicos.
Com a crescente busca por técnicas que minimizem complicações e otimizem o tempo de intubação, compreender as particularidades de cada modelo e suas aplicações estratégicas tornou-se essencial para anestesiologistas comprometidos com a excelência na condução da via aérea.
Quais são os tamanhos de lâminas de laringoscópio?
A escolha da estatura adequada influencia diretamente a facilidade da laringoscopia e a redução de complicações, especialmente em pacientes com anatomia desafiadora ou via aérea difícil.
As lâminas de laringoscópio, classificadas principalmente nos modelos Macintosh e Miller, foram desenvolvidas em diversos tamanhos para atender neonatos, crianças e adultos. Os tamanhos mais utilizados são:
- Lâmina 0: utilizada principalmente para neonatos prematuros e bebês de baixo peso.
- Lâmina 1: indicada para recém-nascidos e lactentes.
- Lâmina 2: aplicada em crianças pequenas e pacientes pediátricos com maior desenvolvimento.
- Lâmina 3: feita para adolescentes e adultos de porte pequeno a médio.
- Lâmina 4: recomendada para adultos de porte médio a grande.
A numeração segue padrões internacionais e pode variar ligeiramente entre fabricantes. Os tamanhos são escolhidos com base em parâmetros anatômicos e clínicos do paciente.
Como escolher o tamanho correto da lâmina de laringoscópio?
A seleção do tamanho da lâmina depende de fatores como idade, peso e anatomia das vias aéreas. Alguns pontos a serem considerados incluem:
Dimensão da cavidade oral
A amplitude de abertura da boca influencia diretamente na seleção. Pacientes com limitação na abertura oral, como aqueles com trauma facial, artrite reumatoide avançada ou trismo, podem necessitar de tipos menores para permitir uma introdução mais fácil e evitar lesões nos tecidos moles.
Proporção da epiglote
A relação entre a epiglote e a estrutura da via aérea é um aspecto relevante, especialmente em neonatos e crianças pequenas. Nesses pacientes, a epiglote tende a ser proporcionalmente maior e mais flexível, dificultando sua elevação com modelos convencionais.
Presença de alterações anatômicas
Pacientes com variações anatômicas significativas podem demandar tamanhos específicos para garantir um manejo seguro. Algumas condições que podem influenciar essa escolha incluem:
- Macroglossia: pode dificultar a passagem de lâminas maiores.
- Retrognatia: pode tornar necessário o uso de tipos menores ou técnicas alternativas para visualização adequada da glote.
- Deformidades cervicais ou restrição de mobilidade do pescoço: podem exigir exemplares de diferentes comprimentos para compensar a dificuldade de alinhamento das vias aéreas.
Contexto clínico e tipo de procedimento
O ambiente e o objetivo do procedimento também impactam a escolha. Em situações de emergência, pode ser necessário optar por tamanhos padronizados que garantam uma abordagem mais rápida.
Já em cenários eletivos, a avaliação prévia da via aérea permite uma escolha mais precisa baseada em exames como a escala de Mallampati e a distância tireomentoniana.
Preferência do profissional
A experiência clínica do anestesiologista ou intensivista também influencia a decisão. Alguns profissionais preferem lâminas curvas devido à sua capacidade de deslocar a língua lateralmente, proporcionando uma visão direta das estruturas.
Outros optam por lâminas retas, principalmente ao lidar com vias aéreas mais difíceis ou na intubação pediátrica, onde a manipulação direta da epiglote pode ser vantajosa.
Veja também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?
Existem diferenças entre os tamanhos de lâminas para adultos, crianças e neonatos?
Sim, as diferenças anatômicas entre esses grupos determinam o tamanho e o tipo de lâmina a ser utilizado.
Em neonatos e lactentes, a epiglote é proporcionalmente maior e mais flexível, tornando mais eficiente o uso de lâminas retas, como a de Miller. Já em crianças maiores e adultos, lâminas curvas, como a de Macintosh, são mais comuns por facilitarem a visualização da glote.
Os desafios da intubação variam conforme a idade do paciente. Um estudo publicado no British Journal of Anaesthesia demonstrou que a escolha inadequada da lâmina pode aumentar significativamente o tempo de intubação e a necessidade de tentativas repetidas, elevando os riscos de hipóxia e traumas locais.
Quais são as recomendações para a manutenção e cuidados com as lâminas de laringoscópio?
A esterilização adequada e a conservação desse material é importante para garantir a segurança do paciente e a durabilidade do equipamento. Algumas práticas recomendadas incluem:
- Limpeza imediata após o uso: resíduos biológicos devem ser removidos antes do processo de desinfecção.
- Desinfecção adequada: a imersão em soluções germicidas ou a utilização de autoclaves garante eliminação de microrganismos patogênicos.
- Inspeção periódica: deve-se avaliar a integridade da lâmina, evitando seu uso caso apresente sinais de corrosão ou desgaste excessivo.
- Armazenamento adequado: manter elas secas e protegidas contra impactos mecânicos previne danos estruturais.
- Atenção a materiais descartáveis: alguns modelos são de uso único e devem ser descartadas corretamente após a intubação.
A adesão às normas sanitárias, como as diretrizes da Anvisa, é necessária para reduzir riscos de contaminação cruzada.
A escolha do tamanho correto da lâmina de laringoscópio influencia diretamente na segurança e eficiência do procedimento de intubação.
Profissionais da saúde devem considerar fatores anatômicos, clínicos e as melhores práticas baseadas em evidências para garantir uma abordagem adequada.
Para saber mais sobre equipamentos de intubação e soluções tecnológicas para sua instituição de saúde, fale com nosso consultor ou acesse a loja de MA Hospitalar e explore nosso portfólio!
Na hora de comprar aparelhos médicos, é preciso saber escolher o mais adequado para cada necessidade. Por isso, é importante aprender as diferenças de modelos de videolaringoscópio, e decidir entre os vários disponíveis no mercado.
Usados em hospitais e clínicas médicas, o videolaringoscópio é um instrumento que permite visualizar as cordas vocais e as vias aéreas dos pacientes, facilitando o procedimento de intubação.
Ele surgiu como uma forma de modernizar os aparelhos laringoscópicos convencionais e facilitar as manobras médicas, causando menos danos à saúde dos pacientes, uma vez que reduz as falhas.
Existem vários tipos desse instrumento, mas você sabe quais são as diferenças de modelos de videolaringoscópio? Sabe como escolher o melhor para suas necessidades? Se você ainda tem dúvidas, neste artigo vamos explicar melhor cada um deles.
O que é um videolaringoscópio e para que serve?
Antes de iniciar a utilização do videolaringoscópio, é fundamental compreender suas características e funções.
Em termos gerais, é um dispositivo médico composto por um endoscópio equipado com uma câmera de alta definição, cuja principal função é fornecer imagens em tempo real das vias respiratórias superiores, transmitindo-as para um monitor externo.
Esse monitor pode variar entre modelos portáteis e fixos, sendo que a versão portátil é particularmente útil em emergências, como em unidades móveis de atendimento (SAMU), permitindo a realização de videolaringoscopia no cenário pré-hospitalar.
A câmera acoplada deve possuir uma alta capacidade de resolução para garantir a transmissão de imagens precisas e nítidas, imprescindíveis para uma avaliação acurada das estruturas laringeanas e adjacentes.
Além disso, o sistema de iluminação do dispositivo, frequentemente baseado em LEDs, é integrado para assegurar uma visibilidade ideal, minimizando sombras e distorções durante o exame.
Esse dispositivo é projetado com um cabo flexível e ergonômico, facilitando a manipulação durante o procedimento.
O controle remoto do videolaringoscópio permite ajustes refinados, como a movimentação da câmera, o foco da imagem e a intensidade da iluminação, proporcionando uma visualização personalizada e otimizada das vias aéreas superiores, com base nas necessidades do exame e características do paciente.
Ele tem várias utilidades, e pode ser usado para:
- Avaliação das vias aéreas: permitindo enxergar detalhadamente lesões, tumores e outras anormalidades;
- Assistência na ventilação: facilitando a passagem de tubos endotraqueais e outros dispositivos de ventilação mecânica;
- Procedimentos de emergência: utilizado em situações de parada cardiorrespiratória e outras emergências que exigem intubação rápida, facilitando o manejo das vias aéreas em UTI. Principalmente cirurgias, onde o anestesista é responsável por fazer a intubação.
Você pode se interessar: Protocolo para intubação: passo a passo essencial para profissionais de saúde
Quais as principais diferenças entre videolaringoscópio e laringoscópio convencional?
Mais moderno e fácil de ser manuseado, o videolaringoscópio revolucionou como a traqueia, laringe, faringe e outras estruturas da anatomia do paciente são visualizadas.
Diferente do laringoscópio convencional, que utiliza uma lâmina para afastar a língua e visualizar as cordas vocais indiretamente, este tem uma câmera acoplada a uma lâmina, proporcionando uma visualização direta e ampliada das estruturas da laringe.
Isto permite uma intubação traqueal segura e mais eficiente, e também faz com que o aparelho se torne uma ótima opção entre os dispositivos para intubação difícil — aquelas no qual o paciente tem anomalias congênitas, malformações cervicais, distúrbios musculoesqueléticos, obesidade, etc.
Além disso, outro diferencial importante da videolaringoscopia é que ela mantém a mesma técnica da laringoscopia convencional, com a qual os anestesiologistas já estão familiarizados, facilitando a adaptação rápida ao aparelho.
Existem outras diferenças entre a videolaringoscópio e laringoscópio convencional. Veja:
Uso da força
Com o uso do videolaringoscópio, não é necessário aplicar força para levantar a valécula (no caso da lâmina curva) ou a epiglote (no caso da lâmina reta).
Isso acontece porque, ao contrário da visão direta, a imagem é transmitida pela ponta da lâmina. Desse modo, não é necessário levantar os tecidos com força — o que poderia machucar o paciente —, mas sim ajustar a câmera na ponta da lâmina para que a glote, ou parte dela, fique visível na tela.
Aumento da eficiência
Os videolaringoscópios exibem a imagem tanto para o anestesista responsável pela intubação quanto para o assistente, simplificando a manipulação externa da laringe. Este recurso melhora as chances de sucesso, tanto pela via oral quanto pela nasal.
Quais os principais modelos de videolaringoscópio no mercado?
Com a distinção dos diferentes modelos de videolaringoscópio, é preciso seguir com a análise detalhada dos principais dispositivos disponíveis no mercado para aquisição.
Existem pelo menos quatro modelos, sendo eles:
- Lâminas descartáveis: usado para visualizar as vias aéreas durante a intubação, garantindo mais segurança e higiene, já que suas lâminas são descartáveis e evitam contaminações cruzadas;
- Lâminas reutilizáveis: permite visualizar as vias aéreas difíceis durante a intubação, equipado com câmera e lâminas que podem ser esterilizadas e reutilizadas, reduzindo custos e impacto ambiental;
- Portátil: ideal para uso em emergências, tem design compacto e leve;
- Com câmera HD: proporciona uma imagem de alta qualidade, facilitando a identificação de estruturas anatômicas.
As lâminas de videolaringoscópios geralmente são componentes separados, não necessariamente integrados ao equipamento. Um único videolaringoscópio pode ser compatível com ambos os tipos de lâminas, oferecendo maior versatilidade durante o uso.
Vale lembrar também que o aparelho pode ter uma ou mais dessas características ao mesmo tempo. Ele pode ser portátil, com lâmina curva e câmera HD, por exemplo.
O Vídeo Laringoscópio VS-10 da Medcaptain com lâminas descartáveis é ideal para procedimentos seguros em pacientes de diferentes perfis. Conta com tela sensível ao toque de 3,5”, câmera HD com tecnologia antiembaçante e rotação multiangular. Registra até 10.000 fotos ou 2 horas de vídeo e possui entrada USB Tipo-C para carregamento.
Quais as vantagens de cada modelo de videolaringoscópio?
Cada tipo do aparelho apresenta vantagens específicas para determinados usos. No caso daqueles com lâmina reta, os benefícios são: melhor visualização da glote em pacientes com dificuldades anatômicas, facilidade de manuseio e uso (especialmente em quem tem mandíbula pequena ou grande) e visualização clara e direta.
Os com lâmina curva, por sua vez, são uma boa opção para adultos e crianças maiores, ajudam a melhorar o controle da intubação e seu modo de uso se assemelha mais aos da laringoscopia convencional.
Já aqueles com lâminas descartáveis garantem maior higiene e controle de infecções e facilidade de preparação, uma vez que não há necessidade de esterilização, economizando tempo e recursos. Tais lâminas podem ser compradas separadamente, o que ajuda a baratear os custos.
Os modelos com tela integrada reduzem o risco de erros de visualização e ainda facilitam o uso para o operador e o assistente. Os com lâmina flexível, por sua vez, diminuem as chances de trauma, promovem maior versatilidade e se adequam mais facilmente as anatomias não convencionais.
Por último, mas não menos importante, os portáteis asseguram mais praticidade e rapidez, especialmente em ambientes de baixo recurso, onde o equipamento tradicional não está disponível.
Importante lembrar que dependendo do videolaringoscópio, ele pode utilizar ambos os tipos de lâminas, realizando a troca quando necessário.
Escolha o melhor videolaringoscópio na MA Hospitalar
Agora ficou mais fácil entender os benefícios da videolaringoscopia e as diferenças de cada aparelho. Com essas informações em mãos, você conseguirá escolher o melhor modelo para as suas necessidades médicas e sua instituição.
Se você busca um equipamento moderno e eficiente para a visualização das vias aéreas, entre em contato com a MA Hospitalar. Nossa equipe especializada está pronta para te auxiliar na escolha ideal para suas demandas.
O protocolo para intubação via aérea fornece o passo a passo para orientar os profissionais de saúde a realizarem esse procedimento da forma correta e minimizar riscos.
A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento médico que consiste na introdução de um tubo orotraqueal através da boca e da traqueia, passando pelas cordas vocais. O tubo cria uma via aérea artificial, conectando o paciente a dispositivos de ventilação mecânica ou manual.
O objetivo desse procedimento é garantir a permeabilidade das vias aéreas e permitir a ventilação adequada do paciente em emergências, cirurgias ou durante tratamento de condições graves.
Assim como outros procedimentos, a IOT não está isenta de complicações, que podem ser causadas por vários fatores, inclusive pela realização inadequada do procedimento.
Para evitar esses problemas e garantir a segurança do profissional de saúde e do paciente, foram desenvolvidos os chamados protocolos para intubação de vias aéreas. Entenda a seguir o que são esses protocolos e o passo a passo para colocá-los em prática.
Qual é o protocolo para intubação?
O protocolo para intubação consiste em diretrizes padronizadas que orientam os profissionais de saúde sobre como realizar o procedimento de maneira correta, segura e com o menor risco possível para o paciente.
Ele funciona como um guia que detalha os passos básicos, os cuidados necessários e os materiais essenciais para a IOT.
Esse procedimento pode ser feito conforme a orientação de diferentes tipos de protocolos, que variam conforme as abordagens e técnicas consideradas durante sua elaboração. Alguns dos mais comuns são a Sequência Rápida de Intubação (SRI) e o Protocolo de Vias Aéreas Difíceis.
Quais as indicações para uso do protocolo de intubação?
O uso do protocolo para intubação é indicado sempre que o manejo das vias aéreas for necessário para proteger ou estabilizar a respiração do paciente. Confira a seguir algumas de suas indicações de uso:
- Insuficiência respiratória aguda grave e refratária;
- Proteção de vias aéreas em pacientes com rebaixamento do nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow (GCS) ≤ 8);
- Procedimentos e cirurgias que exigem anestesia geral;
- Hipóxia e/ou hipercapnia;
- Parada cardiorrespiratória;
- Instabilidade hemodinâmica grave;
- Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos, edema de glote ou trauma facial grave.
Leia também: Por que a escolha do melhor aparelho de anestesia importa?
E as contra-indicações?
A única contraindicação absoluta para o procedimento é a transecção da traqueia, uma vez que a intubação pode agravar a lesão e comprometer ainda mais a ventilação.
Além disso, o procedimento pode ser contraindicado em pacientes com doenças glóticas ou supraglóticas. Essas condições podem dificultar ou impedir o posicionamento correto do tubo endotraqueal, e ainda podem ser agravadas devido à inserção do tubo.
Quais os preparativos antes da intubação?
O primeiro passo para garantir que o protocolo seja aplicado corretamente é se preparar para a intubação do paciente. Confira a seguir algumas orientações para se preparar para esse procedimento:
Avalie as vias aéreas do paciente
Antes de iniciar a IOT, avalie as condições das vias aéreas para identificar possíveis dificuldades durante a intubação, como pescoço curto e musculoso, instabilidade da coluna cervical, boca pequena, entre outros.
Prepare os equipamentos para intubação
Separe e verifique todos os equipamentos e instrumentos necessários para o procedimento de intubação, incluindo:
- Videolaringoscópio ou laringoscópio com lâmina adequada (preferencialmente lâmina curva).
- Tubo endotraqueal com o tamanho adequado (de 7,5 a 8,0 mm para mulheres e de 8,0 a 8,5 mm para homens);
- Fio guia (se necessário);
- Cânula de Guedel;
- Máscara laríngea;
- Equipamento de fixação do tubo (cadarço).
- Seringa para insuflar o cuff (balão ou balonete);
- Dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) conectado à fonte de oxigênio.
Cuide da monitorização e aspiração do paciente
Conecte os monitores de pressão arterial, oxímetro de pulso e monitor cardíaco para acompanhar o estado do paciente durante o procedimento.
Além disso, conecte uma cânula de aspiração ao vácuo e verifique se ela está funcionando corretamente. Ela será usada para evitar aspirações durante a intubação.
Garanta o acesso venoso
Garanta que o paciente tenha pelo menos um acesso venoso pérvio. Se necessário, é importante providenciar um segundo acesso.
Passo a passo do protocolo para intubação
Os protocolos variam conforme o contexto clínico, mas existem diretrizes que guiam os profissionais de saúde em diferentes situações.
Técnica de laringoscopia
Esta técnica é normalmente indicada para pacientes com vias aéreas de difícil acesso. Confira seu passo a passo a seguir:
- Faça a pré-oxigenação: administre oxigênio a 100% por pelo menos 4 minutos no paciente;
- Abra a boca do paciente: com cuidado, abra a boca do paciente utilizando um dedo ou um dispositivo adequado;
- Insira o laringoscópio: introduza o laringoscópio pelo lado direito da rima bucal, desviando a língua para a esquerda. Evite que o equipamento transpasse a epiglote;
- Ajuste a língua e tecidos moles: use a lâmina do laringoscópio para deslocar a língua e os tecidos moles para o lado esquerdo;
- Localize a epiglote e a glote: identifique a epiglote e melhore a visão da glote utilizando técnicas como elevação da cabeça e extensão do pescoço;
- Insira o tubo endotraqueal: guie o tubo pela traqueia até as cordas vocais sob visão direta. Se necessário, use um fio;
- Insufle o cuff: remova o fio guia (se tiver sido utilizado) e insufle o balonete;
- Confirme a posição da cânula: faça a ausculta epigástrica e pulmonar para garantir ventilação bilateral. Ajuste o tubo caso ele esteja seletivo (ventilando apenas um pulmão);
- Fixe o tubo endotraqueal: utilize material apropriado (como cadarços ou adesivos) para fixar o tubo na posição correta.
- Ajuste a ventilação mecânica: ajuste os parâmetros do ventilador mecânico conforme as necessidades do paciente;
- Faça a sedação de manutenção: caso seja necessário, inicie a sedação de manutenção utilizando bomba de infusão contínua.
Vale lembrar que a saturação de oxigênio do paciente deve ser monitorada durante todo o procedimento. Se houver queda progressiva na saturação (especialmente abaixo de 80%), o processo deve ser interrompido.
Em seguida, é necessário retornar à ventilação com o ambu até que as condições melhorem ou uma nova tentativa possa ser feita com segurança.
Sequência rápida de intubação (SRI)
O protocolo de SRI orienta a realização da IOT em sete passos, conhecidos como 7Ps. Ela é amplamente utilizada em situações emergenciais, quando é necessário aumentar a proteção e reduzir complicações do paciente.
Confira seu passo a passo a seguir:
- Preparação: avalie o paciente em busca de sinais que indiquem uma intubação difícil. Para isso, use ferramentas como a técnica LEMON e a Classificação de Mallampati;
- Pré-oxigenação: administre oxigênio a 100% por 3-5 minutos, utilizando máscara não reinalante ou ambu com fluxo de 10 a 12 L/min. Caso o paciente tenha respiração espontânea, evite compressões no ambu para prevenir regurgitação;
- Pré-tratamento: avalie as condições do paciente para verificar a necessidade uso de medicações para controle de dor e controle hemodinâmico. Se necessário, administre medicamentos como fentanil e lidocaína. Elas devem administradas 3 minutos antes da sedação para intubação;
- Paralisia com indução: escolha e administre sedativos (como etomidato, midazolam, propofol e quetamina) e bloqueadores neuromusculares (como succinilcolina e rocurônio) com base no quadro clínico do paciente;
- Posicionamento: use coxins suboccipitais ou lençóis para posicionar o paciente na “sniffing position”, também conhecida como posição olfativa/ do cheirador. Isso deve garantir o alinhamento entre a boca, a faringe e a traqueia, facilitando o procedimento;
- Passagem do tubo orotraqueal: aplique a técnica da laringoscopia (com exceção da etapa de pré-oxigenação, que já foi realizada anteriormente);
- Pós-intubação: fixe o tubo e ajuste os parâmetros do ventilador mecânico conforme necessário. Faça a monitorização contínua do paciente para conferir possíveis complicações e adotar medidas para minimizá-las e preservar a saúde do paciente.
Quais as possíveis complicações da intubação orotraqueal?
Assim como outros procedimentos, a IOT também envolve riscos. Por isso, é importante monitorar o paciente e verificar a ocorrência de complicações, tais como:
- Lesões nas vias aéreas superiores, incluindo trauma laríngeo e traqueal;
- Lesões dentárias causadas durante a introdução do tubo;
- Complicações sistêmicas, como hipotensão e arritmias;
- Hipoxemia;
- Colapso cardiovascular;
- Hipercapnia;
- Síndrome de Mendelson;
- Agravamento de lesões na coluna cervical.
Esses riscos reforçam a importância de um protocolo rigoroso para a intubação. Ao mesmo tempo, eles mostram que a experiência clínica e o julgamento do profissional de saúde são fundamentais para a realização da IOT e o manejo de possíveis complicações.
Por isso, é importante investir em treinamentos contínuos e em equipamentos médicos que aumentem a segurança durante o procedimento.
A MA Hospitalar tem mais de 20 anos de experiência fornecendo equipamentos, insumos e serviços de qualidade para hospitais, clínicas e cuidado domiciliar em todo o Brasil!
Entre em contato ou acesse nossa loja e conheça nossas soluções para intubação!
Para decidir como escolher monitor multiparâmetro é preciso considerar fatores como as funcionalidades existentes, autonomia de bateria, capacidade de personalização e boa usabilidade
O monitor multiparâmetro é um equipamento indispensável em diversos ambientes hospitalares, como clínica médica, hospitais, UTI, emergência e centros cirúrgicos. Sua principal função é analisar os sinais vitais dos pacientes e, assim, transmitir informações precisas para o corpo médico.
Justamente por se tratar de um aparelho tão importante, é que ele precisa estar sempre calibrado. Além disso, é fundamental considerar uma série de critérios essenciais de como escolher o monitor multiparâmetro para não errar na hora de comprar um.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura do artigo a seguir!
O que é monitor multiparâmetro?
Antes de aprender como escolher o melhor aparelho, é preciso entendê-lo completamente. Este monitor é um equipamento médico-hospitalar que tem como principal função auxiliar a equipe médica na tomada de decisões rápidas e assertivas, a partir de informações emitidas pelo corpo do paciente — como batimentos cardíacos, pressão sanguínea, saturação de oxigênio, temperatura, entre outros — especialmente em emergências.
Como funciona o monitor multiparâmetro?
O aparelho funciona coletando, processando e exibindo informações dos sinais vitais de uma pessoa em tempo real. Ele coleta sinais biológicos do usuário através de sensores e eletrodos distribuídos pelo corpo do paciente.
Os locais onde os eletrodos estarão variam de acordo com o parâmetro que deseja ser monitorado. Para os cardíacos, por exemplo, eles são colocados no peitoral, próximo ao coração.
Após a coleta, o monitor calcula e converte os sinais em números que deverão ser interpretados, a partir dos valores considerados normais, os chamados valores de referência.
Os dados são exibidos na tela do equipamento em formato de ondas, gráficos e números para leitura do profissional. A maioria dos aparelhos ainda emite um sinal de alerta quando os parâmetros ultrapassam o limite estabelecido para que, assim, o médico seja acionado e a análise feita agilmente.
Se houver qualquer anormalidade, a equipe médica conseguirá agir a tempo, aumentando as chances de sucesso no tratamento.
Por fim, o monitor multiparamétrico pode ser conectado e integrado a diversos sistemas hospitalares, como o prontuário eletrônico, enviando os dados do paciente em tempo real, permitindo que os profissionais monitorem o paciente a distância e armazene o histórico do mesmo.
Saiba ainda como o monitor multiparâmetro pode melhorar a eficiência do cuidado intensivo.
Como escolher monitor multiparâmetro?
Para não errar na escolha, é importante considerar os ambientes onde ele será utilizado e as possíveis necessidades da equipe médica, como monitoramento de pacientes cardíacos, respiratórios ou em pós-operatório.
Confira a seguir quais são os parâmetros básicos de um monitor multiparâmetro que podem te auxiliar na escolha da melhor opção:
Funcionalidades necessárias
Um dos principais critérios pensando em como escolher o monitor multiparâmetro é selecionar quais os critérios precisam ser monitorados com o equipamento. Os mais comuns são:
Sinais Vitais
Entre os principais estão sinais vitais analisados, se destacam o eletrocardiograma (ECG), pressão arterial não invasiva (PAM), pressão arterial invasiva (PAP), saturação de oxigênio (SpO2), temperatura, capnografia (EtCO2) e gases sanguíneos.
Personalização dos parâmetros
A personalização é essencial para que o monitor multiparamétrico se ajuste às necessidades do paciente e do ambiente em que será utilizado.
Alarmes e alertas
Os alarmes devem permitir seus ajustes, de acordo com diferentes medidas com alertas sonoros e visuais para a equipe identificar imediatamente qual o tipo de situação está enfrentando. Há opções em que ainda é possível registrar eventos críticos e alarmes para posterior análise.
Facilidade de manuseio
Um monitor hospitalar com uma interface intuitiva e fácil manuseio é sempre a melhor opção. Este deve ser prático e com botões de simples usabilidade.
As telas devem ser grandes e com informações organizadas em gráficos e números. Isso fará com que a leitura seja feita de forma ágil e que evite erros em emergências.
O peso e o tamanho também devem ser considerados. Um monitor leve e compacto o suficiente para ser transportado com facilidade e rapidez para diferentes espaços.
Para o bom uso do equipamento e todas as suas funcionalidades a equipe passa por um treinamento com uma série de conhecimentos e habilidades, como: interpretação de dados, manutenção e transporte do monitor.
Autonomia da bateria
Este também deve ser um grande diferencial na decisão final. O monitor deve ter uma bateria de longa duração e com capacidade de ser operado sem estar conectado a uma fonte de energia por um período considerável, visto que ele poderá ser usado em locais com difícil alimentação ou pouca estrutura.
Você pode se interessar: Quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador e quais fatores influenciam?
Conectividade
A conectividade e integração do monitor com os sistemas hospitalares utilizados no dia a dia, permite que a transferência de dados e acompanhamento médico do paciente seja feita em tempo real e contínuo.
Os monitores podem se conectar com o prontuário eletrônico do paciente, gerando um histórico do mesmo. Além disso, também podem se comunicar com dispositivos móveis por meio de USB, rede sem fio, bluetooth e outros tipos de equipamentos como impressoras térmicas.
Portabilidade
Entender as principais necessidades e utilizações do equipamento em diferentes ambientes irá auxiliá-lo na escolha correta. Será um monitor multiparâmetro para centro cirúrgico ou um monitor de UTI, por exemplo? Ele será movimentado com frequência?
Com essas respostas, você poderá avaliar a melhor opção portátil, considerando a necessidade do seu local de trabalho, o peso e tamanho do equipamento.
Conte com a MA Hospitalar para encontrar as melhores marcas!
Agora que você já sabe a importância desse aparelho para o corpo médico e os critérios que precisam ser considerados na hora de comprá-lo, ficou mais fácil tomar sua decisão.
Não se esqueça, no entanto, que, seja qual for a sua necessidade, é importante escolher marcas reconhecidas e com garantia de mercado e bons resultados. Também é fundamental considerar a facilidade para analisar os parâmetros, as personalizações disponíveis, o manuseio do monitor hospitalar e, claro, a autonomia da bateria.
Lembrando que estas são só algumas das opções disponíveis. Acesse o site e conheça outros modelos e acessórios disponíveis na MA Hospitalar. Se precisar de ajuda, é só entrar em contato com nossa equipe de atendimento especializada!
Com o auxílio de equipamentos que monitoram as atividades cerebrais, médicos dos Estados Unidos constataram que o estado de coma não significa o fim das tarefas cognitivas
Pacientes que estão em uma cama hospitalar, com lesões cerebrais graves podem escutar quando estão desacordados, segundo um estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine.
Os pesquisadores norte-americanos afirmam que 25% das pessoas que se encontram em estado de coma podem realizar tarefas cognitivas em resposta ao que acontece ao seu redor — ainda que não possam falar ou se mexer.
A dissociação motora cognitiva (TMC) foi atribuída a pacientes mais jovens, com maior tempo de lesão e traumas cerebrais como fator etiológico, ou seja, com relação a doenças e não acidentes.
Essa é uma síndrome em que uma pessoa em coma ou estado vegetativo parece não responsiva, mas ainda apresenta atividades cognitivas relacionadas ao pensamento intencional.
Para obter esses resultados, os médicos fizeram alguns comandos simples aos pacientes, como imaginar o abrir e fechar das mãos ou a prática de esportes.
A partir disso, foram coletados dados clínicos e comportamentais com o apoio de aparelhos de ressonância magnética funcional (RMF) — que fizeram a captura e análise de imagens cerebrais —, e eletroencefalograma (EEG), um teste que registra as atividades elétricas do cérebro.
O estudo foi feito em seis centros médicos nos Estados Unidos, Reino Unido e outros países da Europa. Foram analisados 353 adultos que sofrem de distúrbios de consciência há 7.9 meses (tempo mediano). A idade média dos pacientes era de 37.9 anos.
Avanços tecnológicos na medicina
O estudo sobre a responsividade de pacientes em coma só foi possível graças ao RMF e EEG, dois recursos tecnológicos da medicina moderna que ajudam na realização de pesquisas e tratamento generalizado.

A medicina passou por um longo caminho desde os seus primórdios, iniciado pelas antigas civilizações, como os gregos, egípcios e chineses. A cronologia dos avanços médicos é extensa, mas algumas descobertas e invenções, especialmente em relação ao estudo do coma e do desenvolvimento de equipamentos, podem ser mencionadas:
- 1249: Roger Bacon estuda lentes de aumento que posteriormente se tornaram óculos de grau;
- 1590: Zacharias Janssen inventa o microscópio óptico;
- 1672: Thomas Willis usa o termo “coma” pela primeira vez na monografia De anima brotorum;
- 1816: René Laennec inventa o estetoscópio;
- 1853: Charles Gabriel Pravaz e Alexander Wood inventam a seringa;
- 1887: Otto Wichterle e Adolf Gaston Eugen Fick criam as lentes de contato;
- 1895: Wilhelm Conrad Roentgen descobre o raio-x;
- 1913: Paul Dudley White encabeça o uso do eletrocardiograma (ECG);
- 1928: Philip Drinker e Louis Shaw inventam o pulmão artificial;
- 1930: William Kouwenhoven inventa o desfibrilador;
- 1940: Karl Theodoro Dussik usa o ultrassom pela primeira vez;
- 1946: No livro Brain Diseases, Arie Biemond dedica um capítulo inteiro aos exames clínicos e diferentes diagnósticos relacionados ao coma;
- 1950: John Hopps inventa o marca-passo;
- 1963: Thomas Fogarty inventa o cateter;
- 1968: primeiros passos da telemedicina pela Universidade de Harvard;
- 1975: Robert S. Ledley inventa a tomografia computadorizada;
- 1985: Willem J. Kolff inventa o equipamento de hemodiálise;
- 2001: Jacques Marescaux realiza a primeira cirurgia remota;
- 2007: criação do primeiro olho biônico, Argus II;
- 2014: uso de impressora 3D para transplante de crânio;
- 2021: uso de Inteligência Artificial (IA), robôs automatizados e telemedicina para tratamento avançado.
Equipamentos essenciais para a área médica
Todos as descobertas e equipamentos citadas na linha cronológica acima são de extrema importância para o tratamento de pacientes em todos os cantos do planeta.
Considerando o contexto atual da medicina, alguns equipamentos são essenciais para o pleno funcionamento de clínicas e hospitais.
Bomba de infusão TCI

A bomba de infusão TCI permite a administração de medicamentos anestésicos com mais precisão e segurança, diminuindo os riscos de dosagens incorretas em pacientes de todas as idades, pesos e condições de saúde.
A tela com touchscreen garante navegação rápida e visualização simplificada de informações relevantes, auxiliando no processo de tomada de decisão mesmo em momentos em que ações rápidas são necessárias.
Monitor de função cerebral Sedline

A avaliação de profundidade anestésica é a principal função do monitor Sedline, módulo presente na plataforma Root. Juntamente ao PSI (Patient State Index), é possível traduzir a atividade cerebral do paciente a uma escala compreensível.
Esse monitor também oferece outros indicadores fundamentais para a administração segura de anestésicos, como SR (Suppression Ratio), matriz espectral (DAS), assimetria da atividade cerebral, SEF (frequência de borda espectral) e eletromiografia (EMG).
O Sedline tem alta capacidade de adaptação, com ajustes específicos para crianças a partir de um ano e pacientes com EEG de baixa potência — condição comum em idosos.
Já a integração do monitor cerebral Sedline com outros módulos do Root torna a monitorização perioperatória mais extensa. Ao utilizar vários monitores na mesma plataforma, além da verificação de profundidade anestésica, também é possível incorporar a oximetria cerebral e a avaliação periférica da hemoglobina.
Esfigmomanômetro

O esfigmomanômetro, popularmente conhecido como aparelho de pressão, permite medir a pressão arterial de maneira simples e não invasiva.
A aferição é fundamental para o direcionamento de linhas de tratamento, monitoramento individual e coletivo de pacientes diagnosticados com hipertensão e para a identificação de possíveis fatores de risco associados à pressão alta ou baixa.
A versão sem engrenagens do esfigmomanômetro aumenta consideravelmente a durabilidade do produto, que pode suportar quedas de até 76 cm de altura. Sem látex, também permite a integração de braçadeiras de diversos tipos, como de modelos infantis ou neonatais.
De alta tecnologia, o aparelho garante precisão de resultados e não necessita de constante calibração.
Cama hospitalar

Além de garantir mais conforto — reduzindo o risco do surgimento de escaras causadas por longos períodos na mesma posição —, a cama hospitalar é importante para atender às necessidades de pacientes com distúrbios de consciência.
A depender do modelo, pode contar com funcionalidades que estimulam a circulação sanguínea nos membros inferiores, previnem a aspiração de fluidos e reduzem a falta de ar.
Existem alguns tipos diferentes:
- Cama hospitalar elétrica;
- Cama hospitalar semielétrica;
- Cama hospitalar manual;
- Cama hospitalar PPP (pré-parto, parto e pós-parto).
Desfibrilador

O desfibrilador é um equipamento essencial para o atendimento de emergências cardiovasculares, especialmente em casos de parada cardiorrespiratória.
Ele é responsável por enviar choques elétricos ao coração para restaurar o ritmo normal quando detectadas arritmias graves, como a fibrilação ventricular.
Existem dois tipos principais de desfibriladores: o Desfibrilador Externo Automático (DEA) e o Desfibrilador Externo Manual. O DEA é amplamente utilizado em espaços públicos por ser intuitivo e de fácil operação, com comandos de voz e visuais para orientar o usuário.
Já o modelo manual é mais comum em hospitais e UTI, onde profissionais treinados podem ajustar a energia do choque conforme a necessidade do paciente.
Esses dispositivos modernos possuem sistemas de autodiagnóstico e armazenamento de dados para análise posterior.
Tecnologia e evolução são essenciais para salvar vidas
Quando o médico francês René Laennec criou o estetoscópio em 1816, ou quando o norte-americano Robert S. Ledley desenvolveu a tomografia computadorizada em 1975, estavam pavimentando o caminho para o desenvolvimento de muitos procedimentos e estudos. Um deles é sobre a atividade cerebral de pacientes em coma, publicado pelo The New England Journal of Medicine. A pesquisa foi realizada graças à ressonância magnética funcional e ao eletroencefalograma, recursos fundamentais na área médica.
Dessa forma, as invenções do passado serviram como uma espécie de preparação para tudo o que acontece e existe atualmente, seja em relação a estudos ou equipamentos hospitalares.
Isso mostra que a constante evolução médica é a resposta para a saúde, a longevidade e a qualidade de vida de toda a humanidade.
A capnografia é um procedimento crucial na anestesia, pois mede a quantidade de dióxido de carbono no corpo. Ela auxilia na avaliação da respiração e no monitoramento contínuo dos pacientes durante os procedimentos médicos.
A importância da capnografia na prática anestésica é multifacetada. Ela proporciona um monitoramento direto e em tempo real da ventilação alveolar do paciente, permitindo a detecção de hipoventilação ou hiperventilação.
Além disso, pode ser vital para a identificação rápida de complicações intraoperatórias, como a obstrução das vias aéreas, o deslocamento do tubo endotraqueal e a ocorrência de eventos respiratórios adversos.
Neste contexto, a evolução contínua da tecnologia é fundamental para maximizar os benefícios da capnografia. A integração de dispositivos mais sofisticados e precisos, aliados a algoritmos avançados, tem potencializado a capacidade dos profissionais em fornecer um monitoramento ainda mais eficaz.
O que é capnografia?
A capnografia pode ser entendida como um procedimento médico que monitora a concentração de dióxido de carbono (CO2) nos gases respiratórios expirados por um paciente.
Conforme reforça o artigo científico “Capnography as a tool to detect metabolic changes in patients cared for in the emergency setting”, da Revista Latino-Am. Enfermagem. 2017:
“A capnografia é um método alternativo que pode ajudar a avaliar o estado metabólico dos pacientes de maneira não invasiva, e que na realidade, tem sido usada há anos como um padrão de qualidade nos processos de monitorização de pacientes em diversas áreas do atendimento em anestesia e reanimação, cuidados intensivos e emergências.”
Ela é feita por meio de um sensor que é aplicado nas vias aéreas ou pela aspiração de uma amostra de ar. Na prática, serve como um parâmetro indicativo de acidose respiratória incipiente — uma condição que ocorre quando o sistema respiratório não consegue eliminar o dióxido de carbono (CO2) do sangue de forma adequada— e também como um processo que ajuda no desmame do respirador artificial.
Como é feita a medição?
Quando o resultado oscila entre 35 a 45 mmHg, significa que o paciente está em condições normais de respiração.
Abaixo desse valor é possível que haja redução da atividade muscular, hipotermia, choque hipovolêmico, hipotireoidismo, hiperventilação alveolar ou que o paciente esteja sob efeito de anestesia geral. Quando chega ao zero, significa que o paciente não está respirando e/ou já veio ao óbito
Por sua vez, se for encontrado resultado superior a 45 mmHg, o paciente pode estar sofrendo de hipertermia, sepsis ou hipoventilação alveolar.
Como a tecnologia influencia este processo?
Assim como as demais tecnologias usadas nos serviços médicos, os aparelhos de capnografia e a forma de coletar os resultados vêm evoluindo com o tempo, contribuindo para a modernização da medicina como um todo.
Há alguns anos, esses monitores começaram a incorporar tecnologias que possibilitam medir os índices de ETCO2 em tempo real, em cada fase respiratória, por meio de sensores que ficam fixados no circuito dos pacientes. A isso, deu-se o nome de capnografia Mainstream e Sidestream. A principal diferença entre uma e outra está no posicionamento do sensor no paciente.
No primeiro caso, esse sensor é fixado entre o circuito do respirador e o tubo endotraqueal, e a análise do CO2 acontece na via aérea. Já na sidestream, o sensor fica no monitor, ou seja, fora do circuito respiratório, e a análise é feita por meio de uma cânula que fica no nariz do paciente e que aspira manifestações de gases expelidos.
Além do capnógrafo, o sistema de amostragem também é importante para a avaliação dos resultados do paciente. Ele é feito com tubos e conectores que transportam o ar exalado do paciente até o sensor. A escolha desse sistema dependerá do tipo de sensor (mainstream ou sidestream) e da aplicação clínica.
Há ainda outros componentes que podem fazer parte de sistemas de capnografia mais complexos. Veja:
- Calibrador: usado para garantir a precisão das medidas do capnógrafo
- Fonte de alimentação: fornece energia para o equipamento
- Filtros: removem umidade e outras partículas do ar exalado, o que ajuda a proteger o sensor.
Existem outros tipos de procedimentos feitos com a capnografia?
Apesar de menos comuns, existem outros tipos de capnografia além da mainstream e sidestream. Conheça três:
- Convencional: mede a concentração de CO2 no ar exalado.
- Colorimétrica: utiliza um indicador químico que muda de cor na presença de CO2, oferecendo uma forma visual de monitoramento.
- Infravermelha: A mais comum, utiliza a absorção de luz infravermelha pelo CO2 para medir sua concentração.
Como é feita a integração da capnografia com outros dispositivos?
A integração com outros dispositivos, como os aparelhos de anestesia, aprimora significativamente a performance dos profissionais e aumenta a segurança dos procedimentos. Essa conexão permite que informações cruciais sobre o paciente sejam correlacionadas com outros parâmetros vitais, facilitando uma gestão mais eficaz.
Um exemplo desse nível de integração é o Carestation CS650 Prime da GE Healthcare. Reconhecido como um dos melhores no mercado, o equipamento possui interfaces avançadas que permitem a integração de dados de diversos dispositivos. Isso inclui a sincronização com monitores de pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio, entre outros.
A capacidade de exibir dados de capnografia juntamente com outros parâmetros em uma única tela oferece uma visão abrangente e clara do estado do paciente, tornando a monitorização muito mais intuitiva e eficiente.
Os módulos de capnografia da GE Healthcare, como os utilizados na linha CARESCAPE, podem ser solicitados separadamente para monitores e oferecem medições detalhadas dos níveis de dióxido de carbono (CO₂) e de outros gases.
Esses módulos realizam monitoramento em tempo real do EtCO₂ e da frequência respiratória, essenciais para a avaliação contínua da ventilação. Integrados a outras funções, como a medição de gases anestésicos, eles aumentam a segurança e a precisão, especialmente em procedimentos anestésicos, ao sinalizar rapidamente mudanças na condição respiratória do paciente.
Qual é a importância da capnografia pré-hospitalar?
Ela pode ser essencial tanto para pacientes fora do ambiente hospitalar, como em serviços de emergência e durante o transporte. Esses dispositivos, projetados para serem compactos e móveis, devem estar devidamente calibrados e mantidos para assegurar a precisão das medições.
Antes do uso, é fundamental verificar se as baterias estão carregadas e se todos os componentes, como sensores e tubos, estão limpos e funcionais. Vale evidenciar que essa abordagem não invasiva permite monitorar os pacientes de forma segura, sem causar desconforto adicional e sem alterar seu estado físico.
Este artigo foi útil? A MA Hospitalar oferece uma extensa gama de produtos médicos e serviços técnicos para atender às necessidades de médicos, hospitais e pacientes.
Se você busca um equipamento de anestesia que se destaque pela precisão, confiabilidade e integração avançada com sistemas de monitoramento, aproveite nossas ofertas especiais em equipamentos hospitalares!
Confie na MA Hospitalar para elevar o padrão de cuidado e assegurar a eficácia e a segurança em seus procedimentos. É só falar conosco!
