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A calibração de equipamentos hospitalares é fundamental para garantir que eles estejam adequados, evitando assim diagnósticos incorretos, diminuição da vida útil dos aparelhos e prejuízos financeiros.

A calibração tem o intuito de garantir que os equipamentos hospitalares estejam adequados e entreguem resultados precisos nos exames, cirurgias e/ou outros procedimentos. O processo é de suma importância, já que desempenha papel fundamental nos diagnósticos dos pacientes e tratamentos de saúde.

A importância da calibração também se dá pela economia financeira que ela proporciona, já que aparelhos descalibrados e que falham constantemente podem gerar ônus financeiros.

Muitas pessoas não sabem, mas essa calibragem deve ser feita de maneira periódica de acordo com as indicações do fabricante. O processo é indicado, especialmente, quando o equipamento sofre algum dano que altere sua precisão.

Além disso, é preciso estar atento a alguns fatores importantes, como às normas de calibração hospitalar, e o tipo de calibragem a ser feita. Leia para saber mais! 

O que é calibração de equipamentos médicos?

De forma simples, pode-se dizer que a calibração é um procedimento associado à metrologia, uma ciência que abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições. 

Ela serve para garantir que os aparelhos funcionem corretamente, evitando erros no diagnóstico, aumentando a vida útil dos mesmos e garantindo que os objetos estejam em conformidade com as normas e regulamentações nacionais.

Para realizar o processo, compara-se um instrumento padrão (regulado) com aquele que se deseja calibrar. Em seguida, são feitos os ajustes ou reparos necessários e um certificado de equipamentos é gerado, mostrando as medições realizadas antes e depois do teste.

A calibração de equipamentos médicos é realizada em vários instrumentos, entre eles:

  • máquinas de raio- x
  • tomografias computadorizadas
  • máquinas de ressonância magnética
  • ultrassonografias
  • autoanalizadores
  • oxímetros de pulso, entre outros.

Se feita corretamente e na época certa, a calibragem se torna parte da manutenção preventiva e evita maiores dores de cabeça para a equipe médica e para os donos de hospitais. 

É importante lembrar que essa calibragem deve atender às normas técnicas brasileiras, especialmente os requisitos da ISO/IEC 17025:2005.

Tipos de calibração

Na hora de fazer a manutenção das máquinas é preciso escolher o tipo correto de calibragem, por isso a atuação de especialistas é fundamental. Conheça alguns exemplos:

  • Temperatura e umidade: é indicada para câmeras térmicas, termômetros, geradores de umidade, estações meteorológicas e quaisquer outros dispositivos que funcionam usando a medição de temperatura e umidade. Atenção: esse tipo de calibração precisa acontecer em ambiente isolado e controlado, de modo que mudanças externas não devem atrapalhar os resultados.
  • Pressão: essa calibração é usada em transmissores, medidores de teste e barômetros. Para fazê-la, o espectro de pressão hidráulica e de gás é medido, e o equipamento hospitalar precisa ser ajustado seguindo um padrão nacional ou internacional.
  • Mecânico: uma das mais comuns, a calibração mecânica é usada para ajustar objetos que usam força, massa, vibração ou torque. Um exemplo, são as balanças, micrômetros e chaves de torque.
  • Elétrica: dispositivos que medem frequência, tensão ou resistência exigem calibração elétrica. Entre eles estão medidores de pinça, registradores de dados e testadores de isolamento.

Além desses tipos mais comuns de calibração, pode ser necessário ajustar diferentes aparelhos de maneiras distintas. Lembre-se que cada objeto exigirá um método e que o indicado é sempre seguir as recomendações do fabricante.

Impacto da calibração de equipamentos hospitalares

Além de aumentar a vida útil do equipamento hospitalar, a calibração garante que o objeto seja usado de maneira correta e com isso, entregue resultados precisos. Não é difícil entender porque tal precisão dos dispositivos médicos é fundamental para garantir diagnósticos adequados e, consequentemente, um tratamento médico mais eficiente.

Quando se fala em vida e saúde, toda atenção e cuidado é válida e necessária. Mas, além disso, a calibração correta também impacta na saúde financeira do negócio. 

Aparelhos mal calibrados além de gastar mais energia ainda proporcionam retrabalho, uma vez que é preciso fazer os exames novamente e começar um novo tratamento adequado. É perda de tempo e de dinheiro.

A situação fica ainda mais grave quando se trata de procedimentos de saúde mais urgentes como quimioterapias, hemodiálises, entre outros.

Importância financeira da calibração de equipamentos para os hospitais

Como já foi dito, ao calibrar os equipamentos hospitalares, as organizações de saúde  – sejam elas hospitais ou clínicas médicas – economizam com manutenção corretiva, prolongam a vida útil dos equipamentos, evitando a substituição precoce e ainda aumentam as chances de fidelização dos pacientes.

Além disso, há ainda a valorização do patrimônio, já que os equipamentos calibrados e bem cuidados têm valor de mercado maior, o que é importante no momento de venda ou troca.

Outro motivo é que ao fazer a calibração, é possível garantir que os aparelhos estejam adequados às normas técnicas, evitando multas para as organizações responsáveis.

Quem pode fazer calibração de equipamentos?

Para fazer esse ajuste nos aparelhos, é preciso contar com a expertise de empresas especializadas em calibração para hospitais. Elas têm conhecimento e técnicas em metrologia e conseguem ajustar diferentes tipos de equipamentos. Quem faz a calibração, geralmente, são técnicos ou engenheiros registrados nos órgãos de classe.

Lembrando que após esse processo, é gerado um certificado que mostra quais são os erros de medição do equipamento durante o procedimento, faixas de tolerância, método utilizado, entre outros. 

No documento deve constar os seguintes dados:

  • Título
  • Nome e endereço do laboratório 
  • Local onde as calibrações foram feitas
  • Identificação única do certificado de calibração
  • Nome e endereço do cliente;
  • Método utilizado
  • Resultados das leituras (erros e incertezas calculados)
  • Data de realização e o prazo de validade
  • Responsáveis técnicos pela realização e aprovação do relatório

Para que o certificado seja emitido é preciso que os equipamentos se adequem às normas NBR ISO/IEC 17025, assim como já foi mencionado anteriormente.

Gostaria de saber mais sobre o processo de calibração de equipamentos hospitalares

Conte com os especialistas da MA Hospitalar, assim você terá a tranquilidade de saber que seu equipamento estará em boas mãos e será calibrado corretamente.

Os ventiladores pulmonares são dispositivos fundamentais em ambientes hospitalares, que fornecem o suporte vital para pacientes com problemas respiratórios graves. Mantê-los em perfeitas condições e usá-los corretamente é crucial para garantir a segurança dos pacientes e o fluxo de determinados atendimentos clínicos.

O tema é importante. Tanto que, em 2021, a ANVISA emitiu um alerta reforçando a atenção dos profissionais da saúde e instituições no uso e na compra desse equipamento.

Com os riscos envolvidos na utilização equivocada e o surgimento de novas tecnologias, a instituição reforçou que os equipamentos devem “apresentar requisitos mínimos aceitáveis, que os caracterizam como ventiladores de uso contínuo para suporte ventilatório mínimo.” 

Preparamos este artigo para você entender mais sobre o assunto. Veja quais cuidados são necessários com o ventilador pulmonar e porque a manutenção correta é essencial.

O que é o ventilador pulmonar e para o que serve?

Um ventilador pulmonar, também conhecido como ventilador mecânico ou respirador artificial, é um dispositivo médico projetado para fornecer suporte respiratório a pacientes com dificuldades respiratórias agudas ou crônicas.

Ele desempenha um papel crucial no tratamento de condições como insuficiência respiratória, pneumonia grave, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), lesão pulmonar aguda, entre outras.

O ventilador pulmonar fornece ar enriquecido com oxigênio para os pulmões do paciente e ajuda a remover dióxido de carbono do corpo, imitando a ação do sistema respiratório natural. Ele controla o fluxo de ar, a pressão e a frequência respiratória de acordo com as necessidades específicas do paciente, proporcionando um suporte respiratório adequado para garantir uma oxigenação adequada e manter os níveis de dióxido de carbono dentro dos limites fisiológicos.

Quais tipos de ventiladores pulmonares existem?

Existem vários tipos de ventiladores pulmonares, cada um com características específicas projetadas para atender às necessidades de diferentes pacientes e situações clínicas. 

Alguns dos tipos mais comuns incluem:

Ventiladores de Volume Controlado (VCV): Nesses ventiladores, o volume de ar entregue a cada respiração é fixo e controlado pelo dispositivo. Eles são frequentemente utilizados em pacientes com condições respiratórias estáveis.

Ventiladores de Pressão Controlada (PCV): Nesse tipo, a pressão do ar é controlada durante a inspiração, enquanto o volume pode variar dependendo da complacência pulmonar do paciente. São úteis em situações onde é necessário um controle preciso da pressão pulmonar.

Ventiladores de Assistência Controlada (ACV): Nesses ventiladores, o paciente recebe um suporte total para respiração, onde tanto a frequência respiratória quanto o volume corrente são controlados pelo dispositivo.

Ventiladores de Ventilação Mandatória Intermitente (IMV): Esses ventiladores alternam entre respirações assistidas pelo dispositivo e respirações espontâneas do paciente, permitindo um grau de independência respiratória.

Ventiladores de Suporte de Pressão (PSV): Eles fornecem suporte ventilatório durante a inspiração, com o paciente controlando o momento e o volume da respiração. São usados para facilitar a ventilação espontânea em pacientes que estão prontos para respirar por conta própria, mas ainda necessitam de algum suporte.

Ventilador pulmonar de transporte e para CTI: qual a diferença?

A diferença principal entre um ventilador pulmonar de transporte e um ventilador pulmonar para a CTI (Centro de Tratamento Intensivo) está nas funcionalidades, adaptadas para atender às necessidades específicas de cada ambiente e situação clínica. 

Vamos explorar essas diferenças:

O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de transporte

Esses ventiladores são projetados para serem leves, compactos e facilmente transportados, muitas vezes em ambulâncias ou durante transferências intra-hospitalares. Normalmente são construídos para resistir a condições adversas durante o transporte, como vibrações, choques e variações de temperatura.

Um ponto importante é que os ventiladores pulmonares de transporte geralmente possuem baterias embutidas ou opções de alimentação de energia para garantir o funcionamento mesmo em situações onde a energia elétrica não está disponível.

E, claro, devido ao espaço limitado e à necessidade de facilidade de uso durante situações de emergência, os ventiladores de transporte muitas vezes têm funcionalidades mais básicas em comparação com os ventiladores de CTI. 

Dentre os melhores modelos do mercado estão:

Ventilador de Transporte Pulmonar T5: Com início rápido e pronto para ser usado em qualquer lugar, este modelo é  resistente à água e muito adequado para emergências. Leve e compacto, ele tem uma tela touch para uma operação fácil e intuitiva, facilitando a ação da equipe. 

Ventilador de Transporte Pulmonar T7: Equipamento de alta qualidade e multiuso, ideal para resgates, ambulâncias e UTIs. Com 17 opções de modos de ventilação, permite ajustar a concentração de oxigênio de 40% a 100% e possui uma válvula PEEP interna. Além disso, emite alarmes sonoros e visuais para múltiplos parâmetros, garantindo uma operação segura e eficiente.

Ventilador de Transporte Pulmonar T6:  O T6 foi projetado para uso em sala de UTI, ambulância e para locais de resgate, por isso mesmo é leve e fácil de transportar. Ele  fornece ventilação invasiva e não-invasiva com fluxo de oxigênio concorrente, possui uma interface fácil e rápido início.

O que você precisa saber sobre o ventilador pulmonar de CTI?

Os ventiladores de CTI vêm equipados com sistemas de monitoramento avançado, que permitem acompanhar em tempo real uma variedade de dados respiratórios, como pressão das vias aéreas, fluxo de ar, oxigenação sanguínea, capnografia, entre outros.

Isso permite uma avaliação contínua da função pulmonar e uma resposta rápida a quaisquer alterações na condição do paciente. Em geral, é usado em casos clínicos de insuficiência respiratória aguda ou crônica.

Esses ventiladores são equipados com alarmes sonoros e visuais para alertar sobre condições potencialmente perigosas, como desconexão do circuito, alta ou baixa pressão das vias aéreas, apnéia, entre outras.

Por que a manutenção correta dos ventiladores pulmonares é obrigatória?

Como você deve imaginar, qualquer falha no funcionamento desses dispositivos pode ter consequências graves, até mesmo fatais. Além disso, a manutenção adequada dos ventiladores pulmonares pode prolongar sua vida útil, reduzir custos com reparos e garantir o máximo desempenho.

A manutenção regular dos equipamentos médicos, incluindo ventiladores pulmonares, é obrigatória por lei. As instituições de saúde são obrigadas a cumprir regulamentações específicas de segurança e qualidade para garantir a integridade dos dispositivos e a segurança dos pacientes.

No Brasil, durante a pandemia, houve um marco neste sentido após a criação da  RDC 386/2020.  Diante da necessidade de procedimentos extraordinários para fabricação, comercialização e doação de equipamentos, foram estabelecidos direcionamentos para clínicas e requisitos técnicos fundamentais para a fabricação e manutenção. 

As observações são válidas e até hoje podem servir de direcionamento para os procedimentos que necessitam de equipamentos de suporte respiratório. 

Quais cuidados sua equipe deve ter com o ventilador pulmonar?

Esses dispositivos requerem operação precisa e compreensão profunda de suas funcionalidades para garantir a segurança e eficácia do tratamento. A utilização dos  ventiladores exige treinamento especializado para evitar erros na configuração ou ajuste dos parâmetros ventilatórios. 

Além disso, a monitorização constante dos pacientes e dos parâmetros do ventilador é essencial para identificar qualquer problema ou necessidade de ajuste imediato.

Dentre outras questões essenciais, valeu mencionar: 

Limpeza regular

A limpeza regular é fundamental para prevenir a contaminação cruzada e garantir um ambiente seguro para os pacientes. A equipe hospitalar precisa seguir as instruções do fabricante para limpar as superfícies externas do ventilador pulmonar com desinfetantes adequados e se lembrar de desligar o dispositivo da fonte de alimentação antes de iniciar a limpeza.

Verificação dos parâmetros

É importante verificar e calibrar os parâmetros do ventilador pulmonar, como pressão inspiratória, frequência respiratória e volume corrente. Os ajustes devem estar de acordo com as necessidades do paciente e os padrões clínicos estabelecidos.

Inspeção visual

A gestão da sua clínica ou hospital deve fazer inspeções visuais periódicas para identificar sinais de desgaste, danos ou mau funcionamento. É importante ter atenção especial aos cabos, conectores e tubos, pois essas partes podem se deteriorar com o tempo e comprometer a segurança do paciente.

Treinamento da equipe

Toda a equipe que opera os ventiladores pulmonares precisa estar devidamente treinada e atualizada com relação aos procedimentos de cuidados e manutenção. Promova a conscientização sobre a importância desses cuidados para a segurança dos pacientes.

Registro de manutenção

Mantenha registros detalhados de todas as atividades de manutenção realizadas em cada ventilador pulmonar. Isso inclui datas de limpeza, calibração, substituição de peças e quaisquer problemas detectados durante as inspeções.  

O que mais você precisa saber?

Os ventiladores pulmonares desempenham um papel crucial no suporte à vida de pacientes com comprometimento respiratório. Portanto, é essencial que esses dispositivos recebam cuidados e manutenção adequados para garantir sua eficácia e segurança.

No momento da compra, priorize marcas de confiança e conhecidas do mercado. Como comentamos acima, as funcionalidades oferecidas pelo equipamento podem fazer muita diferença no atendimento e na atuação dos colaboradores.

Ao seguir as dicas apresentadas neste artigo e manter um programa de manutenção preventiva, você pode prolongar a vida útil dos ventiladores pulmonares e proporcionar um ambiente mais seguro para seus pacientes.  

Este conteúdo foi útil? Esperamos que sim! A MA Hospitalar é especialista em equipamentos hospitalares e atua com as marcas mais relevantes do mercado. Se você busca por ventiladores pulmonares ou outros dispositivos, conheça nossa loja.

Quem atua no setor da saúde sabe que a eficiência no ambiente hospitalar está diretamente conectada com o bom funcionamento dos equipamentos médicos. Além de garantir a continuidade dos serviços e sua vida útil dos dispositivos, a manutenção também visa a segurança das pessoas.

Um ponto importante é que a frequência da manutenção (corretiva ou preventiva), depende do tipo de equipamento, da intensidade do uso e das recomendações do fabricante. Mas, como regra geral, elas são obrigatórias e devem ser feitas conforme os direcionamentos legais do Ministério de Saúde e da ANVISA.

Qual deve ser a frequência das manutenções?

Além de seguir as normas legais e os direcionamentos do fabricante, como comentamos acima, existem outros fatores que influenciam nos períodos da manutenção e podem ajudar você a determinar o momento da manutenção. Para isso, observe: 

Indicadores de Desempenho

Monitorar indicadores de desempenho, como tempo médio entre falhas (MTBF) e tempo médio para reparo (MTTR), pode ajudar a identificar quando a manutenção é necessária. Se os indicadores começarem a mostrar um aumento nas falhas ou no tempo de inatividade do equipamento, isso pode ser um sinal de que a manutenção é necessária.

Feedback da equipe clínica

A equipe clínica pode identificar problemas ou sinais de desgaste que podem não ser aparentes em uma inspeção padrão. Portanto, é importante solicitar feedback regular da equipe para ajudar a determinar quando a manutenção é necessária.

Eventos adversos

Qualquer evento adverso relacionado ao equipamento, como falhas durante procedimentos médicos ou incidentes de segurança do paciente, deve ser investigado imediatamente. Esses eventos podem indicar a necessidade de manutenção corretiva ou ajustes no plano de manutenção preventiva.

Um médico mexendo em um equipamento hospitalar
Crédito: FreePik

Qual a diferença entre manutenção preditiva e corretiva?

Apesar dos dois procedimentos serem amplamente conhecidos no setor hospitalar, vale revisitar as diferenças entre eles e seus objetivos. Veja só:

A manutenção preventiva, como o próprio nome sugere, tem um caráter proativo. Através de inspeções periódicas, lubrificações, limpezas e calibrações regulares, busca-se identificar e corrigir pequenas falhas antes que se transformem em problemas maiores. 

Já a manutenção corretiva entra em cena quando um problema já se manifestou. Nesses casos, a equipe técnica especializada atua para diagnosticar a falha e repará-la o mais rápido possível, restaurando a funcionalidade do equipamento.

A manutenção dos equipamentos e uma boa gestão hospitalar

Equipamentos mal conservados podem representar riscos graves à saúde dos pacientes, atrasar procedimentos, gerar diagnósticos imprecisos e aumentar custos associados à reparação dos dispositivos.

Com organização e planejamento, fica mais fácil garantir que os ativos da instituição permaneçam em condições ideais para uso. Neste contexto, o gerenciamento passa pela criação de um cronograma, com priorização e mapeamento do que deve ser analisado.

De forma resumida, o plano pode ser dividido nessa ordem:

  • Planejamento e programação: que indica o que deve passar por uma vistoria, os setores em que se encontram e os prazos em que as manutenções devem ser feitas.
  • Execução: que envolve inspeções de rotina, substituições de peças desgastadas, reparação de falhas e a realização de testes de funcionamento.
  • Monitoramento e Controle: análise de indicadores que ajudam a avaliar a eficácia das estratégias de manutenção e identificar áreas de melhoria.

É importante que esse processo seja visto como um pilar estratégico da instituição, não apenas como uma obrigação legal ou um custo a ser minimizado. 

Ao adotar uma cultura que cuida da manutenção, a instituição garante a qualidade dos serviços, conscientiza os funcionários sobre o uso e ainda permite que a experiência do paciente não fique em segundo plano.

Como a manutenção dos equipamentos ajuda no inventário?

Um inventário hospitalar é um registro detalhado e sistemático de todos os bens e ativos presentes em uma instituição de saúde e serve para garantir o controle dos recursos.

Quando a manutenção dos equipamentos é eficaz, ela oferece um histórico e informações precisas, que permitem que os gestores acompanhem a vida útil dos aparelhos e, principalmente, tomem decisões estratégicas sobre investimentos e substituições. 

Quem deve fazer a manutenção dos equipamentos?

Esta é uma tarefa complexa, que exige profissionais qualificados e experientes, além do uso de ferramentas adequadas. De acordo com a RDC nº 2/2010 da ANVISA, a manutenção deve ser feita por especialistas, internos ou contratados externamente.

De forma geral, quem faz a manutenção são engenheiros e técnicos com formação específica. Além das manutenções, realizam o controle de qualidade dos equipamentos, o monitoramento de desempenho e o descarte seguro —  uma questão fundamental, pois evita a contaminação do meio ambiente e a proliferação de doenças.

Além disso, os equipamentos hospitalares que possuem parâmetros mensuráveis devem ser calibrados periodicamente, de acordo com as recomendações do fabricante.

Como os colaboradores podem ajudar nesse contexto?

Por fim, existe uma questão que não pode escapar quando se fala na manutenção dos equipamentos hospitalares: a capacitação adequada para os profissionais que vão usá-los. 

Seja por meio de workshops e treinamentos, certifique-se de que o time responsável consiga operar os equipamentos corretamente, de forma segura e com eficiência. 

Funcionários treinados estão mais propensos a buscar formas de melhorar os processos, ajudam a identificar oportunidades de otimização e a implementar melhores práticas do setor. Como eles estão na linha de frente e usam essas ferramentas no dia a dia, de certa forma, também garantem que a vida útil dos equipamentos seja maior.

Este artigo foi útil? A MA Hospitalar possui um time de especialistas em manutenção de equipamentos, que está pronta para ajudar a sua instituição sempre que necessário. Entre em contato conosco e saiba mais.