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Quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador e quais fatores influenciam?

mãos de enfermeiro segurando aparelho de desfibrilação

A duração da bateria de desfibriladores varia entre 2 a 10 anos, dependendo do modelo e cuidados. Fatores como tecnologia, frequência de uso, armazenamento e condições ambientais influenciam, tornando a manutenção essencial para garantir a funcionalidade do equipamento.

Usado em hospitais, clínicas e ambulâncias, o desfibrilador é um equipamento médico essencial que pode salvar vidas de pacientes que sofrem algum tipo de problema cardíaco, como o infarto e arritmias. 

Disponível em vários modelos — portáteis ou tradicionais —, o DEA, como é chamado, precisa de cuidados e manutenção para que sua vida útil seja prolongada e não haja problemas na hora de utilizá-lo.

Pensando nisso, é importante saber quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador, e como ela deve ser trocada. Quer aprender sobre o assunto? Então, confira este artigo com todas as informações que você precisa saber para cuidar do aparelho corretamente.

Quanto tempo dura em média a bateria de um desfibrilador?

De modo geral, a vida útil da bateria de um desfibrilador pode variar entre 2 a 5 anos, dependendo do modelo, da marca e da forma como o equipamento é usado. Esses valores são, na verdade, uma estimativa e a duração real pode ser influenciada por diversos fatores, como a frequência de autotestes e a qualidade da manutenção.

Alguns aparelhos como o DEA i5 Amoul, exibem o status da bateria em tempo real e tem bateria de alta capacidade.

Quando se trata de desfibriladores implantáveis (o CDI) — recomendados para pacientes que apresentam consequências de infarto no miocárdio ou outras condições cardíacas que podem levar a parada cardíaca —, estima-se que a vida útil da bateria seja de aproximadamente 10 anos.

Leia também: Desfibriladores: qual a importância e como funcionam?

Quais fatores influenciam na duração da bateria de um desfibrilador?

O tempo de vida útil da bateria de desfibrilador é influenciado por diversos fatores, como a idade e qualidade dela, frequência de uso etc. Baterias mais antigas, utilizadas com frequência em ambientes com altas temperaturas e umidade, tendem a se desgastar mais rapidamente.

Outros fatores são:

1. A tecnologia da qual ela é feita

A tecnologia da bateria (lítio-iodo, lítio-dióxido de manganês etc.) afeta diretamente sua capacidade e vida útil, porque estes materiais têm mais capacidade de armazenar energia. Eles também se desgastam mais lentamente quando não estão em uso.

Além disso, materiais superiores reduzem os processos internos que podem causar desgaste, como formação de dendritos no lítio ou corrosão nos eletrodos. Por isso, na hora de escolher qual comprar, é preciso considerar o material do qual ele é feito.

2. Funções em standby

O uso do aparelho em standby, ou seja, quando ele não está sendo usado, também pode consumir energia. Isso porque o modo de espera mantém sensores e alarmes ativos. Assim, é importante sempre verificar se o aparelho ainda tem carga suficiente para ser usado.

No caso dos CDIs, como eles funcionam ininterruptamente no corpo do paciente, esta atividade contínua também gasta energia. Sendo assim, pacientes que utilizam esse aparato devem fazer revisão anualmente no seu médico de confiança.

3. Condições ambientais

Assim como as baterias do celular, as dos desfibriladores também funcionam melhor em temperaturas controladas. Isso significa que o frio ou calor extremo podem reduzir sua eficiência e duração, assim como ambientes muito úmidos podem causar danos aos componentes internos.

4. Manutenção e armazenamento inadequados

Armazenar incorretamente os desfibriladores também desgastam sua bateria. Deixar um desfibrilador externo por longos períodos sem verificar a carga da bateria pode causar perda de capacidade. 

5. Tecnologia do dispositivo

Se por um lado, modelos mais recentes tendem a ser mais eficientes em termos de consumo de energia, por outro, eles trazem funções adicionais (como monitoramento remoto ou integração com outros sistemas) que podem aumentar o consumo energético.

Como verificar o nível da bateria de um desfibrilador?

Se você ficar em dúvida se o desfibrilador ainda tem carga suficiente, pode chegar a saúde da bateria de três formas diferentes. Uma delas é por meio dos indicadores visuais e auditivos.

A maioria dos DEA possui luzes de status (verde, vermelho ou laranja) ou uma tela que exibe o nível de bateria. Também há modelos que emitem um alarme sonoro para alertar que a carga está acabando.

Outra forma é por meio de testes. Muitos aparelhos realizam autotestes periódicos (diários, semanais ou mensais) para verificar a funcionalidade da bateria e dos circuitos internos. Os resultados são exibidos através do LED de status ou mensagens na tela.

Já alguns modelos permitem também a inspeção manual. Nela, o usuário pressiona um botão de teste para verificar a carga da bateria e a funcionalidade do aparelho.

Note que, independentemente da forma escolhida para fazer a manutenção de desfibriladores e checagem da bateria, é sempre importante conferir o manual do fabricante. Se houver alguma dúvida ou se notar que o aparelho possui algum defeito, entre em contato e peça uma análise mais aprofundada.

Quando e como a bateria de um desfibrilador deve ser substituída?

A substituição da bateria de desfibrilador deve acontecer sempre que o aparelho apresentar algum defeito de carga e também após o tempo máximo de uso. 

De forma geral, esse processo é bem simples. Para os aparelhos externos, basta substituir a bateria velha pela nova. Ela geralmente se encontra na parte traseira ou inferior do DEA e pode ser removida ao pressionar um botão.

A bateria antiga deve ser descartada corretamente em locais adequados. Algumas empresas recolhem o material e fazem a reciclagem do mesmo. Nunca a jogue na natureza, pois o lítio e os demais compostos químicos são prejudiciais para o meio ambiente.

Para CDIs, o ideal é que o paciente que o porta sempre faça consultas regulares, pois o médico conseguirá saber o momento exato em que a troca deve ser feita. Neste caso, substitui-se o aparelho todo, com exceção dos eletrodos que, se estiverem em bom estado, serão mantidos.

Desfibriladores com baterias recarregáveis e descartáveis

A escolha entre baterias recarregáveis e descartáveis para desfibriladores varia conforme o modelo do equipamento e as necessidades de quem o utiliza. 

Desfibriladores usados em serviços de urgência, emergência e resgates geralmente demandam baterias recarregáveis, pois esses dispositivos estão em constante uso e precisam estar sempre prontos para operar. Esse tipo de bateria é ideal para socorristas e hospitais, oferecendo eficiência e menor necessidade de substituições frequentes.

Por outro lado, desfibriladores instalados em estabelecimentos comerciais ou locais com grande circulação de pessoas, como academias, escolas e aeroportos, podem optar por baterias descartáveis. 

Ali, o uso do equipamento é esporádico, e as baterias descartáveis oferecem a conveniência de não depender de recarga. Além disso, esses dispositivos geralmente possuem indicadores de carga que facilitam a verificação do estado da bateria, garantindo que estejam prontos para uso em caso de emergência.

A durabilidade também é um fator importante a ser considerado. Baterias descartáveis podem durar meses ou até anos em modo de espera, enquanto as recarregáveis oferecem longas horas de operação contínua. No entanto, ambas precisam de manutenção adequada e substituição periódica para assegurar a funcionalidade do desfibrilador e evitar falhas em situações críticas.

Independentemente da escolha, é fundamental adquirir baterias originais e compatíveis com o modelo do desfibrilador. Isso não apenas garante a eficiência do equipamento, mas também prolonga sua vida útil, reduzindo custos de manutenção e substituição.

O cuidado com a bateria do desfibrilador ajuda a preservar seu funcionamento por mais tempo

Como você pode notar, não existe uma única resposta para a pergunta de quanto tempo dura a bateria de um desfibrilador. Cada caso é único e dependerá da forma como o aparelho é usado e conservado. Ainda assim, usar baterias originais e de boa qualidade ajudam (e muito!) a preservar a vida útil do desfibrilador.

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