Dois dispositivos frequentemente empregados, o videolaringoscópio e o laringoscópio, destacam-se por suas abordagens distintas e por seus aspectos únicos voltados para uma mesma função.
Na prática médica atual, a seleção criteriosa de instrumentos desempenha um papel vital em procedimentos como a intubação endotraqueal.
Este artigo busca uma análise que considere características, vantagens e desvantagens para orientar profissionais de saúde na escolha entre esses dispositivos.
Definição e funcionamento
O laringoscópio convencional é composto por uma lâmina que permite visualização direta das cordas vocais durante a intubação.
Em contraste, o vídeo laringoscópio possui uma câmera integrada, transmitindo imagens em tempo real para um monitor, oferecendo uma visualização mais abrangente e detalhada.
Vantagens do videolaringoscópio
- Visualização aprimorada: A capacidade de fornecer uma visão mais clara e ampla das vias aéreas é uma característica fundamental, permitindo uma intubação mais precisa e segura.
- Treinamento facilitado: A transmissão de imagens em tempo real torna o videolaringoscópio uma ferramenta valiosa para o treinamento de profissionais de saúde, contribuindo para a aquisição de habilidades técnicas.
Desvantagens do videolaringoscópio
- Custo: Um fator limitante pode ser o custo em comparação ao laringoscópio, o que pode ser um desafio financeiro para algumas instituições de saúde.
- Complexidade de manuseio: O uso do videolaringoscópio pode exigir habilidades técnicas mais avançadas, demandando treinamento adicional para garantir um uso eficaz.
Vantagens do laringoscópio
- Custo acessível: O laringoscópio tradicional é, geralmente, mais acessível no seu preço, tornando-se uma opção viável em contextos com restrições orçamentárias.
- Simplicidade de uso: Devido à ausência de tecnologia avançada, o laringoscópio é mais simples de operar, demandando menos treinamento para sua utilização eficaz.
Desvantagens do laringoscópio
- Visualização limitada: A visualização direta pode ser restrita em determinadas situações, especialmente em casos de anatomia difícil, podendo comprometer a eficácia do procedimento.
- Menos eficiente em condições complexas: Em situações de intubação difícil, o laringoscópio pode não oferecer a mesma eficácia que o videolaringoscópio, exigindo abordagens alternativas.
O que a ciência diz sobre o assunto?
Um estudo realizado por VASCONCELOS (2022) proporcionou uma visão aprofundada sobre a eficácia do videolaringoscópio em comparação ao laringoscópio tradicional durante a intubação em adultos.
A pesquisa, conduzida por meio de uma revisão integrativa utilizando bases de dados como Pubmed e Scielo, abrangeu artigos publicados entre 2014 e 2022, totalizando quinze estudos diferentes.
Os resultados revelaram que o videolaringoscópio oferece uma série de vantagens significativas em comparação ao laringoscópio direto.
A visualização indireta proporcionada pelo videolaringoscópio foi destacada como uma ferramenta valiosa em casos de via aérea difícil, minimizando o risco de intubações malsucedidas.
O dispositivo mostrou-se particularmente eficaz ao facilitar o acesso em situações complexas, contribuindo para o aprendizado de profissionais durante o procedimento.
Além de reduzir a chance de falhas na intubação, o videolaringoscópio demonstrou benefícios adicionais, como a minimização da movimentação da coluna cervical e uma visão aprimorada das estruturas das vias aéreas.
A pesquisa também ressaltou que a técnica videolaringoscópica se torna a principal alternativa em situações de intubação malsucedida.
Além disso, a versatilidade do videolaringoscópio em diversas situações clínicas, como cirurgias bucomaxilofaciais, destaca sua importância em contextos além da intubação tradicional.
Então, qual é o melhor?
A escolha entre vídeo laringoscópio e laringoscópio é estritamente vinculada às necessidades específicas de cada procedimento e ao contexto em que são aplicados.
O vídeo laringoscópio, apesar de ter um custo maior, destaca-se pela visualização avançada, enquanto o laringoscópio tradicional oferece simplicidade e acessibilidade financeira.
Profissionais de saúde devem ponderar cuidadosamente os prós e contras de cada dispositivo, priorizando a segurança e eficácia do paciente.
Porém, em um cenário médico em constante evolução, a pesquisa fornece uma base sólida para a preferência do videolaringoscópio em comparação ao laringoscópio tradicional.
Os benefícios identificados têm o potencial de aprimorar significativamente os resultados clínicos, promovendo uma abordagem mais segura e eficaz nas intervenções nas vias aéreas em adultos.
Esta conclusão reforça a importância da atualização constante das práticas médicas para garantir o melhor cuidado possível aos pacientes.
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Equipado com uma tela sensível ao toque de 3,5 polegadas e resolução de 640×960 pixels, o dispositivo oferece visualização clara e detalhada das vias aéreas, mesmo em ambientes de baixa iluminação.
Seu design ergonômico inclui uma câmera HD com tecnologia de antiembaçamento instantâneo, eliminando a necessidade de aquecimento prévio e garantindo imagens nítidas durante todo o procedimento .
A tela possui rotação vertical de até 140° e horizontal de até 270°, permitindo ajustes conforme a necessidade do profissional.
O VS-10 é compatível com cinco tipos de lâminas descartáveis esterilizadas, adequadas para diferentes perfis de pacientes, desde neonatais até adultos com vias aéreas difíceis, promovendo maior controle de infecções e praticidade no uso .
Além disso, o dispositivo possui capacidade de armazenamento para até 10.000 fotos e 2 horas de vídeo, facilitando a documentação e revisão dos procedimentos.
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Referências
- VASCONCELOS, Raíssa Meirelles Abreu; TAVARES, Lívia Hygino; VIEIRA, Ana Izabel Aparecida; SILVEIRA, Mayra Dias; FILIPPI, Ana Claudia Zon. BENEFÍCIOS DO USO DO VIDEOLARINGOSCÓPIO FRENTE AO LARINGOSCÓPIO TRADICIONAL EM ADULTOS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 4, p. 459–465, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i4.5004. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/5004. Acesso em: 22 jan. 2024.