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Tipos de ultrassom: variedades e seus usos específicos

Ultrassom da edan.

Os tipos de ultrassom são modalidades específicas de exames de imagem que utilizam ondas sonoras para diversas aplicações médicas.

A ultrassonografia é um método diagnóstico seguro, versátil e não invasivo, amplamente integrado à prática clínica em diversas especialidades médicas. 

Como esse exame pode ser realizado para diferentes finalidades e com técnicas variadas, ele foi classificado em várias categorias.

Neste artigo, explicaremos os principais tipos de ultrassom, suas aplicações e as expectativas para o futuro da ultrassonografia na medicina diagnóstica.

O que é um ultrassom e como ele funciona?

O ultrassom, chamado também de ecografia ou ultrassonografia, é um exame de imagem utilizado para diagnóstico. Por meio de ondas sonoras de alta frequência, ele permite visualizar em tempo real as estruturas internas do corpo.

O procedimento é realizado com o auxílio de um transdutor (sonda), um dispositivo colocado sobre a superfície da pele para emitir e receber ondas ultrassônicas. 

Quando essas ondas entram em contato com os tecidos do corpo, elas geram ecos que retornam ao transdutor. Esses ecos são convertidos em sinais elétricos, processados eletronicamente para formar as imagens.

Esse processo pode ser realizado de várias maneiras, sendo o modo-B (brilho) o mais comum, já que permite a criação de imagens bidimensionais. 

Além desses métodos, outras técnicas, como o modo-A (gera gráficos de amplitude) e modo-M (gráficos de movimentação temporal), são usados com outras finalidades, como ecocardiograma.

Quais são os tipos de ultrassom?

A ultrassonografia é uma ferramenta diagnóstica versátil, com modalidades específicas para diferentes necessidades clínicas. Por isso, existem vários tipos de ultrassom. Conheça alguns deles a seguir e suas aplicações especificas:

Ultrassom morfológico

O morfológico é realizado durante a gestação para avaliar o desenvolvimento e a estrutura do feto. Ele é recomendado em três momentos da gravidez: 

  • Primeiro trimestre (entre a 11ª e a 14ª semana): para avaliar possíveis riscos de síndromes genéticas no bebê;
  • Segundo trimestre (entre a 18ª e a 22ª semana): permite avaliar o desenvolvimento dos órgãos e sistemas, além de monitorar o peso e o crescimento adequados para a idade gestacional;
  • Terceiro trimestre (entre a 33ª e a 34ª semana): permite a análise 3D (tridimensional) do bebê.

Ultrassom abdominal

Este exame é utilizado para examinar órgãos internos, como fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins e bexiga. Ele é realizado quando o médico precisa analisar esses órgãos e identificar possíveis condições patológicas.

O procedimento pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo da região avaliada, como:

  • Abdome superior: indicado para avaliação do fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço e vias biliares;
  • Abdome total: analisa órgãos como rins, bexiga e vias urinárias;
  • Parede abdominal: foca na análise dos músculos abdominais e na detecção de hérnias e lesões.

Ultrassom transvaginal

O transvaginal oferece uma visualização detalhada das estruturas pélvicas da mulher. Ele é realizado para avaliar a saúde dos órgãos reprodutivos femininos, incluindo o útero, os ovários e as trompas de Falópio. 

Por isso, ele pode ser utilizado para diagnosticar condições como cistos ovarianos, infecções, gravidez ectópica e até câncer. 

Em mulheres grávidas, o procedimento também pode ser feito para detectar sinais precoces de aborto, avaliar a saúde da placenta e monitorar os batimentos cardíacos do feto.

Ultrassom Doppler

O ultrassom Doppler se baseia no efeito Doppler, que observa as mudanças na frequência das ondas sonoras refletidas por objetos em movimento. Ele é utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo, a velocidade e a direção do sangue nos vasos do paciente. 

Por isso, esse procedimento pode ser aplicado com diferentes finalidades, como avaliar a função cardíaca, detectar obstruções nos vasos sanguíneos e identificar doenças vasculares e inflamatórias.

Ultrassom da tireoide

Este exame permite a avaliação da estrutura da tireoide e dos linfonodos cervicais. Normalmente, ele é solicitado quando o médico suspeita de alterações nessa glândula ou para monitorar nódulos, cistos e doenças autoimunes.

Ultrassom de mamas

A ultrassonografia das mamas analisa as estruturas internas das mamas e das axilas. Ele é importante para identificar nódulos, cistos ou lesões palpáveis e não palpáveis, além de diferenciar cistos de nódulos sólidos.

Ele também é utilizado para monitorar próteses mamárias e orientar a realização de biópsias ou punções. Vale lembrar que esta ação não substitui a mamografia, mas complementa seus resultados.

Ultrassom transretal

Esse exame é indicado para analisar a condição da próstata, permitindo uma visualização precisa da glândula por meio da inserção do transdutor no reto.

Veja mais: Ultrassom portátil: vantagens e aplicações para o diagnóstico

Como a tecnologia de ultrassom tem evoluído ao longo dos anos?

Essa tecnologia passou por grandes transformações desde sua introdução na medicina, na década de 1940. Naquela época, médicos e pesquisadores adaptaram equipamentos de sonar, originalmente utilizados na guerra, para realizar os primeiros exames diagnósticos por imagem. 

O primeiro equipamento a utilizar o modo-B (bidimensional) surgiu somente na década de 1950. Vinte anos depois, em 1970, deram um grande salto com a introdução do escaneamento em tempo real, permitindo aos médicos observarem movimentos dentro do corpo.

Nos anos 80, os sistemas evoluíram de analógicos para digitais, melhorando a qualidade das imagens e a capacidade de processamento. Essa época também marcou a evolução das aplicações da tecnologia Doppler.

Nos anos 90, surgiram os primeiros dispositivos capazes de realizar ultrassonografia tridimensional (3D). No final da década, tivemos um novo salto com o ultrassom 4D, permitindo a observação dos movimentos dos órgãos em tempo real.

Agora, a ultrassonografia continua a evoluir. Desde a década de 2000, novos recursos, como o ultrassom portátil, a elastografia, a ultrassonografia com contraste e a integração com smartphones e tablets, foram desenvolvidos. 

O modelo Acelarix AX 2 EDAN é um dispositivo de alta performance que combina mobilidade e qualidade de imagem excepcional. Pesando apenas 4,5 kg, seu design compacto em liga de magnésio facilita o transporte e o uso em diversos ambientes clínicos. 

Qual é o futuro da ultrassonografia na medicina?

O futuro da ultrassonografia na medicina está fortemente ligado aos avanços tecnológicos, especialmente à integração da Inteligência Artificial (IA) na análise de exames de imagem.

Algoritmos de IA já conseguem identificar padrões nas imagens que poderiam passar despercebidos pelos olhos humanos. Isso deve facilitar a detecção precoce de anomalias e doenças, além de reduzir erros médicos e minimizar o tempo necessário para interpretar os exames.

A miniaturização dos equipamentos também deve continuar avançando. A chegada de dispositivos mais compactos e portáteis permitirá que os exames sejam realizados em áreas remotas ou de difícil acesso. 

Além disso, o uso de ferramentas de 5D deve se popularizar, permitindo a visualização de imagens ultrarrealistas em tempo real.

Isso mostra que hospitais e profissionais de saúde precisarão investir em capacitação e atualização tecnológica para aproveitar todo o potencial dessas tendências.

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