Sabemos que os pacientes neonatais são frágeis e propensos à instabilidade, e qualquer sinal de alteração é crucial para o acompanhamento desses pacientes.
Recém-nascidos prematuros e nascidos a termo são propensos a um padrão de respiração chamado respiração periódica, no qual ocorrem apneias curtas recorrentes em intervalos aproximadamente regulares, ou seja, respiração periódica (1).
A respiração periódica está associada à fragmentação do sono, hipoxemia intermitente e ativação do sistema nervoso simpático, bem como oscilações da frequência cardíaca e da pressão arterial (2).
Diante dessa fragilidade, precisamos encontrar ferramentas que nos auxiliem a monitorar essas variáveis e identificar o evento primário, uma vez que uma alteração na frequência respiratória pode afetar a frequência cardíaca e assim por diante.
Pensando nisso, o Oxicardiorespirograma é a ferramenta capaz de verificar qual evento desencadeou uma instabilidade clínica apresentada pelo paciente neonatal.
MAS AFINAL, O QUE É O OXICARDIORESPIROGRAMA?
O Oxicardiorespirograma é uma ferramenta não invasiva que avalia o paciente neonatal de maneira completa, combinando a frequência cardíaca (FC), a frequência respiratória (FR) e a oxigenação de pulso (O2).
Figura 1
Essa ferramenta está presente em nossa linha de monitores GE B105, B125 e B155, que oferecem desempenho clínico premium em todas as áreas de tratamento.
Eles possibilitam o monitoramento dos sinais vitais essenciais e ainda permitem o armazenamento de até 70 curvas gravadas, com dados de tendências de 6 minutos antes e 2 minutos após o evento apresentado.
Isso garante a confiabilidade da monitorização do paciente e auxílio na resolução clínica apresentada.
Figura 2
Figura 3
Sua usabilidade é muito fácil e intuitiva. Basta seguir os passos no monitor GE:
- Selecione o modo recém-nascido.
- Acesse o menu principal.
- Clique em OxyCRG.
- Você terá acesso às configurações e tendências (figura 1 e figura 3).
Figura 4
Conclui-se que o Oxicardiorespirograma viabiliza a monitorização completa do paciente neonato, permitindo verificar a causa primária de uma instabilidade, facilitando o diagnóstico e garantindo maior segurança ao paciente por meio de uma monitorização eficaz.
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REFERÊNCIAS
1. Barrington KJ, Finer NN, Wilkinson MH. Progressive Shortening of the Periodic Breathing Cycle Duration in Normal Infants. Vol. 21, International Pediatric Research Foundation, Inc. 1987.
2. Schreib AW, Arzt M, Heid IM, Jung B, Böger CA, Stadler S. Periodic breathing is associated with blood pressure above the recommended target in patients with type 2 diabetes. Sleep Med X. 2020 Dec 1;2.