Os equipamentos para UTI, incluindo aqueles utilizados em procedimentos de intubação, devem oferecer interoperabilidade entre sistemas para viabilizar respostas rápidas, monitoramento integrado e maior segurança assistencial.
A intubação orotraqueal é um dos procedimentos mais críticos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exigindo precisão, agilidade e equipamentos de alta performance.
Nesse ambiente, a confiabilidade dos recursos tecnológicos disponíveis é determinante para o sucesso da intervenção e a segurança do paciente.
Este artigo detalha os principais equipamentos para UTI voltados à intubação, oferecendo critérios objetivos para auxiliar gestores hospitalares, intensivistas e anestesiologistas na escolha dos dispositivos mais adequados às suas realidades clínicas.
Tipos de UTIs e suas demandas de equipamentos
As Unidades de Terapia Intensiva podem ser classificadas de acordo com o perfil do paciente atendido: adulto, neonatal, pediátrica ou especializada (como a cardiológica ou neurológica).
Cada uma possui demandas específicas e modos diversos de gestão da UTI. O que não muda, porém, é a necessidade de uma estrutura tecnológica robusta, integrada e padronizada com as diretrizes da Anvisa.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 7 da Anvisa, de 24 de fevereiro de 2010, estabelece os requisitos mínimos para funcionamento das UTIs, incluindo a disponibilidade de:
- ventiladores pulmonares;
- monitores multiparamétricos;
- sistemas de aspiração, entre outros.
A complexidade dos casos tratados e a imprevisibilidade da necessidade de intubação tornam indispensável a presença de equipamentos confiáveis e atualizados.
Principais equipamentos para UTI utilizados em procedimentos de intubação
A intubação na UTI exige uma série de equipamentos para intubação hospitalar, que incluem desde instrumentos para visualização da glote até sistemas de ventilação mecânica e monitoramento após o procedimento. Confira os principais:
Vídeolaringoscópio
Facilita a visualização direta das cordas vocais, especialmente em casos de via aérea difícil. Estudo realizado pela Universidade del Rosario aponta que o uso de videolaringoscópios reduz significativamente o tempo de intubação e o risco de falha na primeira tentativa.
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Laringoscópio tradicional
Seguem como uma alternativa segura, especialmente em contextos de backup ou em ambientes onde a disponibilidade de recursos é limitada. Esses dispositivos continuam sendo amplamente aceitos pela comunidade médica pela sua eficácia e confiabilidade em situações de rotina.
Leia também: Videolaringoscópio ou laringoscópio: qual é a melhor opção?
Ventiladores mecânicos
Essenciais no suporte respiratório de pacientes críticos, esses equipamentos oferecem modos de ventilação avançados, como PRVC (Pressure Regulated Volume Control) e APRV (Airway Pressure Release Ventilation). Eles se adaptam dinamicamente ao quadro respiratório do paciente, com resposta rápida a variações de complacência pulmonar e resistência das vias aéreas, contribuindo para a estabilidade hemodinâmica e melhor troca gasosa.
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Tubos endotraqueais
Com cuff de alto volume e baixa pressão, que garantem vedação adequada sem causar lesão traqueal.
Monitores multiparamétricos
Possibilitam o acompanhamento em tempo real dos sinais vitais críticos, incluindo capnografia — essencial para confirmar o posicionamento do tubo. Um exemplo é o Monitor Multiparamétrico IX10 da EDAN, que reúne tecnologia de ponta, tela touch de 10,1″, análise avançada com algoritmo iSEAP™ e conectividade Wi-Fi/Ethernet, garantindo diagnósticos ágeis e suporte clínico eficaz em ambientes de alta demanda.
Aspirador cirúrgico
O aspirador cirúrgico é indispensável para manter a via aérea limpa durante o procedimento, prevenindo aspiração pulmonar.
Camas hospitalares elétricas
Indispensáveis em ambientes de cuidados intensivos e procedimentos críticos, as camas hospitalares elétricas oferecem inclinação ajustável, controle remoto e recursos que permitem o posicionamento adequado do paciente para intervenções como a intubação. Esses ajustes são fundamentais para otimizar a ventilação, reduzir o risco de complicações e facilitar o trabalho das equipes médicas em situações de urgência.
Entre as opções disponíveis no mercado, as Camas Hospitalares Elétricas Baxter se destacam pela robustez, facilidade de operação e múltiplas posições de inclinação, proporcionando mais segurança e conforto ao paciente, além de contribuir para a eficiência dos procedimentos clínicos.
Outro ponto essencial para garantir qualidade e segurança nos cuidados intensivos é a interoperabilidade entre os equipamentos hospitalares. Segundo estudo publicado na Journal of Clinical Engineering, a integração entre dispositivos — mesmo de fabricantes diferentes — permite o monitoramento centralizado em tempo real, reduz erros assistenciais, otimiza a comunicação entre equipes e agiliza decisões clínicas em momentos críticos.
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Critérios para a escolha de equipamentos para intubação na UTI
A seguir, veja 4 critérios principais a se considerar na escolha dos equipamentos de intubação da UTI:
1. Certificações e conformidade com normas da Anvisa
Todos os equipamentos devem estar devidamente registrados na Anvisa e apresentar certificações de qualidade, como ISO 13485. Isso assegura que passaram por testes rigorosos de segurança e eficácia.
2. Tecnologia, recursos de segurança e alarmes
A presença de alarmes visuais e sonoros é essencial, especialmente em ventiladores e monitores. Recursos como compensação automática de fuga (em ventiladores) e alarme de desconexão trazem mais segurança à equipe.
3. Compatibilidade com a estrutura da UTI
Dispositivos que se integram a plataformas hospitalares e sistemas de prontuário eletrônico facilitam a gestão da informação clínica. A compatibilidade com rede elétrica, gases medicinais e suportes físicos (como trilhos) também deve ser avaliada.
4. Facilidade de uso e treinamento da equipe
Equipamentos com interface intuitiva e recursos de simulação para treinamento garantem menor curva de aprendizado. Isso reduz o risco de erros operacionais, principalmente em turnos com equipes mistas.
A importância da manutenção e calibração dos equipamentos
Conforme demonstrado por Corciova et al. (2023), durante a 6ª International Conference on Nanotechnologies and Biomedical Engineering, práticas estruturadas de manutenção de equipamentos hospitalares — incluindo calibração periódica, conformidade regulatória e protocolos de gestão da qualidade — são essenciais para garantir o desempenho seguro e preciso dos dispositivos ao longo do tempo.
O estudo propõe um modelo integrado de gestão da manutenção, com foco em monitoramento contínuo, resposta ágil a falhas e capacitação técnica das equipes, pilares indispensáveis para a operação eficiente das UTIs.
Complementando essa perspectiva, uma pesquisa realizada em uma unidade de terapia intensiva brasileira (Correa et al., Evaluation of Equipment Contamination in an ICU, 2023) evidenciou que a higienização com álcool a 70% foi o único método eficaz na completa eliminação de colônias bacterianas em equipamentos de uso coletivo.
Esses achados reforçam que manutenção técnica e desinfecção regular não são processos isolados, mas sim práticas complementares e indissociáveis na promoção da segurança e da qualidade do cuidado intensivo.
Avanços tecnológicos em equipamentos para UTI
O futuro dos equipamentos para UTI está diretamente ligado à personalização do cuidado e à automação de tarefas repetitivas, permitindo que os profissionais foquem na tomada de decisão clínica.
Alguns avanços relevantes incluem:
- Inteligência artificial aplicada à ventilação mecânica, com algoritmos que ajustam automaticamente os parâmetros ventilatórios;
- Capnografia volumétrica com análise de curva em tempo real;
- Videolaringoscópios portáteis com gravação em HD e transmissão remota para ensino e validação técnica;
- Integração com sistemas de prontuário eletrônico, permitindo a rastreabilidade de eventos e ajustes em tempo real;
- Camas hospitalares com sensores de movimento, que auxiliam na prevenção de lesões por pressão e na reabilitação precoce.
A escolha dos equipamentos para UTI voltados à intubação exige conhecimento técnico, visão estratégica e atenção às normas regulatórias.
Investir em dispositivos de alta tecnologia, com certificações reconhecidas e compatíveis com a realidade hospitalar, é uma medida que salva-vidas e otimiza recursos.
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