Search
política de privacidade MA Hospitalar

Ultrassom com doppler e sem doppler: comparação técnica e benefícios

Saber qual a diferença de ultrassom com doppler e sem doppler é essencial para a prática médica, visto que esses equipamentos mapeiam as estruturas corporais, formando imagens anatômicas e rastreando o fluxo sanguíneo. O exame em modo B e o Doppler representam abordagens complementares, com finalidades diagnósticas bem definidas. 

A ultrassonografia é um dos exames de imagem mais realizados na prática médica por ser seguro, acessível e capaz de fornecer informações importantes sobre a estrutura interna do corpo. Utilizando um aparelho de ultrassom, essa tecnologia permite a visualização em tempo real de órgãos, tecidos e vasos sanguíneos, sem exposição à radiação.

Dentro dessa tecnologia, dois recursos ganham destaque: o ultrassom modo B e o ultrassom com Doppler. Embora muitas vezes utilizados juntos, esses métodos têm funções distintas — e entender suas diferenças é essencial para a escolha adequada em cada situação clínica. Neste artigo, você confere o que muda entre eles, suas indicações e benefícios.

O que é o ultrassom sem Doppler?

O ultrassom sem Doppler, também conhecido como modo B, é uma técnica de imagem que permite visualizar as estruturas internas do corpo em tempo real, com base na emissão e recepção de ondas sonoras. 

Ele fornece informações morfológicas e anatômicas, sendo amplamente utilizado em exames abdominais, obstétricos, musculoesqueléticos e de partes moles. Trata-se da forma mais convencional de ultrassonografia.

O que é o ultrassom com Doppler?

O ultrassom com Doppler é um complemento do modo B que permite avaliar o fluxo sanguíneo dentro de vasos ou órgãos. 

Essa modalidade fornece dados sobre direção, velocidade e padrão da circulação, sendo fundamental em contextos vasculares, obstétricos e cardiológicos, permitindo uma análise mais completa quando há suspeita de alterações vasculares ou hemodinâmicas.

Quando é indicado usar o ultrassom com Doppler?

O uso é indicado sempre que há necessidade de avaliar o fluxo sanguíneo e a hemodinâmica vascular, incluindo casos como suspeita de trombose venosa, estenoses ou obstruções arteriais, aneurismas, insuficiência venosa, e avaliação da vascularização tumoral. 

Na obstetrícia, ele é fundamental para monitorar a circulação fetal e placentária, identificando alterações que possam comprometer o desenvolvimento do bebê.

Além disso, o exame que avalia a circulação sanguínea é usado em cardiologia para analisar o fluxo intracardíaco e valvopatias, em nefrologia para avaliar as artérias renais e em transplantes para verificar a perfusão do órgão. 

Também é útil para guiar procedimentos intervencionistas e para investigar inflamações ou processos que alteram a circulação local. 

Leia também: Tipos de ultrassom: variedades e seus usos específicos

Qual a diferença de ultrassom com doppler e sem doppler?

A principal diferença entre esses dois métodos está no tipo de informação que oferecem. Enquanto o modo B exibe imagens das estruturas internas — como a forma e contornos de um órgão — o Doppler avalia o movimento do sangue dentro dos vasos. Ou seja:

  • Ultrassom modo B: mostra imagens estáticas em tons de cinza das estruturas do corpo;
  • Ultrassom com Doppler: mostra a dinâmica do sangue, indicando velocidade e direção do fluxo.

Na prática clínica, essas modalidades são frequentemente complementares. Primeiro, utiliza-se o modo B para a análise estrutural e, se necessário, o Doppler para investigar a circulação local.

Aplicações práticas do Doppler em anestesiologia e medicina intensiva

No contexto da anestesiologia e medicina intensiva, o procedimento de imagem voltado à análise vascular tem diversas aplicações práticas importantes para análise rápida e precisa do paciente, auxiliando no diagnóstico e na tomada de decisão clínica.

Anestesiologia

As aplicações do doppler na anestesia ajudam a identificar vasos com fluxo adequado para punção, melhorando o sucesso e reduzindo complicações em cateterizações arteriais e venosas centrais. 

A ultrassonografia em anestesiologia também permite a avaliação do débito cardíaco, função ventricular e fluxo em grandes vasos durante cirurgias complexas ou em pacientes com instabilidade.

Quando o assunto é o diagnóstico de trombose venosa profunda, ele se mostra fundamental para excluir pacientes com risco aumentado, antes de procedimentos anestésicos.

Medicina Intensiva

A ultrassonografia com estudo hemodinâmico auxilia na análise do fluxo em artérias renais, mesentéricas e cerebrais, importante para monitorar pacientes críticos e ajustar suporte hemodinâmico.

Também é usado para avaliação rápida do estado cardíaco, detecção de insuficiência valvar, alterações do débito cardíaco e presença de derrames pericárdicos.

Em pacientes acamados ou com cateteres, o procedimento de imagem voltado à análise vascular é essencial para identificar tromboses venosas e prevenir complicações.

Quais as vantagens e limitações de cada método?

Algumas das vantagens do exame sem o doppler são:

  • Imagens detalhadas da anatomia e estrutura dos órgãos e tecidos;
  • Técnica simples, rápida e amplamente disponível;
  • Baixo custo em relação a métodos mais avançados;
  • Não invasivo e sem exposição à radiação.

Contudo, ele traz consigo limitações, como:

  • Falta de avaliação do fluxo sanguíneo ou dos parâmetros hemodinâmicos;
  • Pode ter baixa sensibilidade para detectar alterações funcionais;
  • Imagens podem ser prejudicadas por obesidade, gás intestinal ou ossos.

Já quando o assunto são as vantagens do exame com doppler, devemos citar:

  • Avaliação da circulação sanguínea em tempo real, fornecendo informações hemodinâmicas essenciais;
  • Permite detectar estenoses, tromboses, insuficiências e alterações vasculares;
  • Útil para monitoramento funcional de órgãos e avaliação vascular detalhada;
  • Complementa a avaliação estrutural do modo B, aumentando o diagnóstico clínico.

Contudo, ele também apresenta limitações, sendo as principais:

  • Exige maior habilidade técnica e experiência do operador;
  • Pode ser limitado por ângulo de insonação inadequado e fluxo muito lento ou muito rápido;
  • Pode ter menor qualidade de imagem em pacientes obesos ou com artefatos gasosos.

Estudos e evidências científicas que comparam os métodos (se tiver)

Diversos estudos têm comparado a eficácia da ultrassonografia em modo B e do ultrassom Doppler colorido em diferentes contextos clínicos.

Um estudo prospectivo avaliou a capacidade desses métodos na detecção de trombose venosa profunda (TVP) em membros inferiores. Para tromboses proximais, ambos os recursos apresentaram alta sensibilidade — 100% para o modo B e 89% para a ultrassonografia vascular com Doppler —, além de especificidade elevada (100% para o modo B e 98% para o Doppler).

Já no caso das tromboses distais, o modo B demonstrou desempenho superior, com sensibilidade de 95%, enquanto o Doppler alcançou 76%.

Outro estudo analisou a aplicação da ultrassonografia em modo B, Doppler colorido e elastografia de deformação axial na avaliação de tendinopatia do tendão de Aquiles. Nesse cenário, a elastografia apresentou a maior acurácia diagnóstica (94,7%), seguida pela ultrassonografia em modo B, que também se mostrou um recurso confiável para o diagnóstico dessa condição.

De todo modo, entender qual a diferença de ultrassom com doppler e sem doppler é fundamental para fornecer os cuidados necessários para cada paciente. A escolha entre os métodos deve ser baseada na questão clínica específica, e muitas vezes, a combinação de ambos oferece uma avaliação mais abrangente e precisa.

Entre os modelos de destaque, o Portátil Acclarix AX 2 EDAN se destaca pela compactação e excelente qualidade de imagem. Com modo B aprimorado e Doppler colorido otimizado, oferece o melhor de dois mundos, proporcionando ótima definição e detecção precisa do fluxo sanguíneo. 

Já para quem busca uma solução mais robusta e completa, o Ultrassom Estacionário Acclarix LX 25 EDAN é uma excelente escolha, reunindo alta performance em imagem e recursos avançados para diagnósticos detalhados em clínicas e hospitais.

Sua bateria dupla permite mais de duas horas de uso contínuo, e a interface com tela sensível ao toque garante operação intuitiva. Acesse nossa loja ou entre em contato para mais detalhes!

Sumário

Newsletter

Inscreva-se para receber nossa Newsletter

Newsletter
Aceite