A nutrição enteral é um componente fundamental no cuidado de pacientes que não conseguem se alimentar adequadamente por via oral, seja em ambiente hospitalar ou domiciliar. Administrar a dieta enteral de forma correta é crucial para garantir que o paciente receba os nutrientes necessários, evitar complicações e otimizar a recuperação clínica.
A administração adequada da dieta enteral vai muito além da simples infusão de nutrientes: ela exige conhecimento técnico, monitoramento contínuo e o uso de equipamentos confiáveis. Quando realizada de maneira correta, a nutrição enteral reduz complicações, melhora a absorção de nutrientes, contribui para a recuperação clínica e fortalece o sistema imunológico do paciente.
Além disso, a nutrição enteral desempenha papel crítico em diversas situações clínicas, incluindo pacientes em terapia intensiva, idosos acamados, indivíduos com dificuldades de deglutição ou portadores de doenças crônicas que comprometam a ingestão oral. A administração precoce e adequada da dieta enteral está associada à menor incidência de infecções hospitalares, redução da permanência hospitalar e melhor balanço nitrogenado, fatores decisivos para a recuperação clínica e a qualidade de vida do paciente.
Diante dessa complexidade, entender como administrar a nutrição enteral de forma segura, precisa e eficiente é um passo fundamental para profissionais de saúde, garantindo que cada paciente receba exatamente o suporte nutricional necessário para seu quadro clínico.
O que é nutrição enteral
Nutrição enteral é a administração de fórmulas nutricionais diretamente no trato gastrointestinal, geralmente através de sondas nasoenterais, gastrostomias ou jejunostomias. Diferente da nutrição parenteral, que é intravenosa, a enteral preserva a função intestinal, melhora a motilidade e reduz o risco de complicações infecciosas.
Estudos mostram que a nutrição enteral precoce em pacientes críticos está associada à menor incidência de complicações infecciosas e a uma recuperação mais rápida, incluindo redução da permanência hospitalar e melhora do balanço nitrogenado.
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Tipos de administração
Existem diferentes métodos de administração da dieta enteral, que devem ser escolhidos de acordo com o estado clínico do paciente, a tolerância intestinal e os objetivos nutricionais:
- Bolo: Administração rápida da dieta em intervalos determinados. Indicado para pacientes estáveis com boa tolerância gástrica.
- Contínua: Uso de bombas de infusão para fornecer a dieta de forma lenta e constante, ideal para pacientes críticos ou com risco de intolerância gastrointestinal.
- Cíclica: Administração contínua durante períodos específicos do dia ou da noite, geralmente utilizada para pacientes que precisam de nutrição domiciliar ou reabilitação gradual.
Cuidados essenciais na administração
Para garantir a segurança do paciente, é necessário seguir boas práticas durante a administração:
- Verificação da posição da sonda: Confirmação por métodos radiológicos ou aspirativo antes do início da infusão.
- Higiene e manipulação segura: Evitar contaminação da fórmula e do sistema de administração.
- Monitoramento clínico: Avaliar tolerância gastrointestinal, presença de diarreia, distensão abdominal ou vômitos.
- Controle do débito e volume: Ajustar a velocidade e o volume da dieta de acordo com a prescrição médica e o estado do paciente.
Leia mais: Como escolher a melhor bomba de infusão?
Uso de bombas de infusão para nutrição enteral
O uso de bombas de infusão, como a EP-90 da Medcaptain, garante precisão no volume administrado, reduz o risco de erros de dosagem e permite programações personalizadas de velocidade e duração da dieta. Esses equipamentos são ideais tanto para unidades hospitalares quanto para pacientes em cuidado domiciliar, promovendo maior segurança e conforto.
A EP-90 da Medcaptain é ideal para administração contínua ou intermitente de dietas enterais, com precisão na dosagem e recursos de segurança avançados. Pode ser utilizada tanto em hospitais quanto em domicílios, garantindo conforto e segurança para o paciente.
Vantagens das bombas de infusão
- Controle exato do fluxo de dieta.
- Alarmes de obstrução ou desconexão.
- Programação de ciclos contínuos ou intermitentes.
- Registro de volume administrado, facilitando a documentação clínica.
Conclusão
Administrar nutrição enteral exige conhecimento técnico, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos confiáveis. Seguir protocolos adequados e utilizar dispositivos como bombas de infusão aumenta a segurança do paciente e garante que as necessidades nutricionais sejam atendidas de forma eficaz.
Investir em treinamento de equipe e em tecnologias certificadas, como os produtos da Medcaptain e Edan, contribui para a excelência no cuidado nutricional, reduzindo riscos e promovendo recuperação mais rápida e segura.
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Fontes científicas
- McClave, S.A., Taylor, B.E., Martindale, R.G., et al. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support therapy in the adult critically ill patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN). JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2016;40(2):159-211.
https://doi.org/10.1177/0148607115621863 - Singer, P., Blaser, A.R., Berger, M.M., et al. ESPEN guideline on clinical nutrition in the intensive care unit. Clin Nutr. 2019;38(1):48-79.
https://doi.org/10.1016/j.clnu.2018.08.037