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Acesso vascular guiado por ultrassom: técnicas, tipos e aplicações

Acesso vascular guiado por ultrassom: técnicas, tipos e aplicações

A utilização do ultrassom no acesso vascular tem transformado a prática clínica com mais segurança e assertividade.

O acesso vascular é um procedimento fundamental na rotina hospitalar e de pronto atendimento, utilizado para administração de medicamentos, coleta de exames, transfusões e monitoramento hemodinâmico. No entanto, inserções vasculares mal-sucedidas estão associadas a diversas complicações, desde hematomas até pneumotórax, especialmente em pacientes com anatomia difícil. Nesse cenário, o acesso vascular guiado por ultrassom (USG) emergiu como uma técnica altamente eficaz, capaz de reduzir falhas, otimizar o tempo do procedimento e elevar a segurança do paciente.

Estudos mostram que o uso do ultrassom para guiar punções vasculares aumenta significativamente a taxa de sucesso da primeira tentativa, reduz o número de punções e minimiza complicações, tanto em veias centrais quanto periféricas. As evidências são tão robustas que diversas diretrizes internacionais, como as da American Society of Anesthesiologists (ASA) e do National Institute for Health and Care Excellence (NICE), recomendam o uso sistemático da técnica para acessos venosos centrais.

Vantagens clínicas do acesso vascular guiado por ultrassom

A principal vantagem da técnica guiada por USG é a visualização em tempo real da anatomia vascular. Isso permite ao profissional:

  • Identificar vasos colapsados, variantes anatômicas ou estruturas adjacentes de risco;
  • Verificar a profundidade e o diâmetro do vaso antes da punção;
  • Monitorar o avanço da agulha até a luz do vaso, reduzindo perfurações acidentais.

Um estudo publicado no Journal of Clinical Anesthesia apontou que o uso do ultrassom reduziu em até 57% as complicações em acessos venosos centrais comparado à técnica baseada em pontos de referência anatômicos.

Técnicas utilizadas: transversal e longitudinal

Existem duas abordagens principais no acesso vascular guiado por ultrassom:

  • Técnica transversal (ou eixo curto): a veia é visualizada em corte transversal, e a agulha é inserida perpendicular ao transdutor. É mais fácil para iniciantes, porém dificulta o acompanhamento da ponta da agulha.
  • Técnica longitudinal (ou eixo longo): o vaso é visualizado em toda sua extensão, permitindo o seguimento da agulha em tempo real. Requer maior habilidade, mas oferece melhor controle da punção.

A escolha entre uma ou outra depende da experiência do profissional, da anatomia do paciente e da disponibilidade de equipamentos com boa resolução de imagem.

Saiba mais: O uso do ultrassom nos acessos vasculares

Principais tipos de acesso vascular realizados com auxílio do ultrassom

  • Acesso venoso periférico difícil (AVPD): muito comum em pacientes com obesidade, histórico de múltiplas punções ou doenças crônicas. O USG é considerado o método padrão ouro nesses casos.
  • Acesso venoso central (AVC): utilizado para cateteres centrais de inserção periférica (PICC), acesso subclávio, jugular interna e femoral. O ultrassom melhora a precisão e reduz complicações como punção arterial ou pneumotórax.
  • Acesso arterial: comum em pacientes críticos, o USG evita punções múltiplas na artéria radial ou femoral.
  • Punções para hemodiálise: o acesso vascular guiado é essencial em pacientes renais crônicos, reduzindo falhas na inserção de cateteres temporários.

Aplicações em diferentes especialidades médicas

O acesso vascular guiado por ultrassom é amplamente utilizado em:

  • Emergência e UTI, para acesso venoso rápido e seguro;
  • Anestesiologia, para administração de anestesia venosa central;
  • Pediatria, em pacientes com veias finas e de difícil localização;
  • Oncologia, para cateterização de longo prazo com menor trauma;
  • Nefrologia, na inserção de acessos para diálise.

Essa abrangência reforça o ultrassom como ferramenta essencial em qualquer hospital, clínica ou centro cirúrgico moderno.

Linha Edan: Ultrassons portáteis e estacionários para punção vascular com alta precisão

Para que o acesso vascular guiado por ultrassom seja eficaz, o equipamento deve oferecer resolução de imagem superior, resposta rápida e portabilidade — especialmente em ambientes de urgência.

Ultrassom Portátil AX2 Edan

Leve, compacto e robusto, o AX2 Edan é ideal para emergências, UTIs e pronto-socorros. Possui:

  • Excelente qualidade de imagem para estruturas vasculares superficiais e profundas;
  • Modo B, Doppler e M-Mode otimizados para punções;
  • Interface intuitiva com tela sensível ao toque;
  • Peso de apenas 4,5 kg e baterias de longa duração.

Ultrassom Estacionário LX25 Edan

Ideal para centros cirúrgicos e clínicas de imagem, o LX25 Edan é um equipamento de alto desempenho, com:

  • Arquitetura avançada para excelente definição de vasos;
  • Monitor de 21,5” full HD com ajuste ergonômico;
  • Plataforma expandida para múltiplos tipos de transdutores;
  • Integração com PACS e relatórios digitais.

Ambos os modelos oferecem custo-benefício competitivo e conformidade com padrões internacionais, sendo ideais para aplicação clínica em procedimentos de acesso vascular.

Conclusão

O acesso vascular guiado por ultrassom representa um avanço significativo na segurança, precisão e agilidade dos procedimentos hospitalares. Sua adoção é respaldada por evidências científicas e recomendada por sociedades médicas internacionais. No entanto, o sucesso da técnica depende diretamente da qualidade do equipamento utilizado. A linha AX e LX da Edan, disponível na MA Hospitalar, oferece soluções tecnológicas de alto desempenho para profissionais que buscam excelência no atendimento e eficiência clínica.

Entre em contato com a MA Hospitalar e descubra a solução ideal para seu hospital ou clínica.

Fontes utilizadas no artigo:

  1. CETRUS – Técnica de acesso vascular guiado por USG
    https://educa.cetrus.com.br/tecnica-de-acesso-vascular-guiado-por-usg/
  2. ASA – Practice Guidelines for Central Venous Access (Anesthesiology Journal) https://pubs.asahq.org/anesthesiology/article/116/3/539/13185/Practice-Guidelines-for-Central-Venous-Access
  3. NICE – Guidance on Ultrasound Guidance for Central Venous Access
    https://www.nice.org.uk/guidance/ipg137
  4. Journal of Clinical Anesthesia – Ultrasound-guided central venous catheter placement
    https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0952818010001983

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