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Acesso desigual ao pré-natal faz milhões de brasileiras passarem pela gestação sem exames essenciais no início da gravidez

Foto de uma gestante

Falta de infraestrutura, escassez de equipamentos e barreiras de mobilidade ainda dificultam o acesso a exames necessários do pré-natal em regiões mais vulneráveis do Brasil.

No Brasil, mais de 2,5 milhões de mulheres engravidam anualmente, segundo o IBGE. No entanto, uma parcela significativa dessas gestantes só realiza exames essenciais de pré-natal, como o ultrassom obstétrico.

De acordo com o DATASUS, cerca de 40 mil partos prematuros entre adolescentes foram registrados em 2023, revelando uma taxa nacional de prematuridade próxima a 12%. Esses dados evidenciam a fragilidade do acompanhamento pré-natal entre populações mais vulneráveis.

Regiões Norte e Nordeste têm os piores índices

Levantamentos regionais mostram que menos de 70% das gestantes do Norte e Nordeste realizam ultrassonografias até a 24ª semana. Esse número contrasta com as recomendações do Ministério da Saúde, que orienta o início do pré-natal até a 12ª semana, com ao menos um exame no primeiro trimestre para detectar malformações, gestação ectópica ou risco de aborto espontâneo.

Falta de estrutura é o principal obstáculo para gestantes

Especialistas da MA Hospitalar, empresa referência em soluções técnicas para saúde, alertam que o problema não é a falta de informação, mas sim a falta de estrutura. “As gestantes não estão deixando de fazer os exames porque não sabem da importância deles. O problema é que o equipamento, muitas vezes, simplesmente não está disponível”, afirma a equipe técnica da empresa.

Tecnologia portátil leva exames a regiões remotas

Para resolver esse gargalo, a tecnologia tem se mostrado uma aliada. O uso de equipamentos portáteis pode descentralizar o atendimento e ampliar o acesso, especialmente em áreas remotas ou com baixa cobertura médica.

Tecnologias que estão fazendo a diferença:

  • Ultrassom portátil: permite a realização de exames em postos de saúde, clínicas menores e até residências, facilitando o diagnóstico precoce;
  • Monitor fetal: acompanha a frequência cardíaca do bebê a partir do segundo trimestre e auxilia na detecção de possíveis complicações;
  • Doppler fetal portátil: escuta os batimentos do feto nas primeiras semanas, promovendo vínculo entre gestante e profissionais de saúde;
  • Eletrocardiógrafo portátil: avalia a saúde cardiovascular da gestante, fundamental em casos de hipertensão ou diabetes.

Integrar essas tecnologias à rotina de atendimento é uma forma estratégica de garantir um pré-natal mais ágil, humano e eficaz. Em um país com desigualdades tão marcantes, equipamentos móveis deixam de ser luxo e se tornam instrumento de equidade no acesso à saúde.

Para que esse avanço seja efetivo, é fundamental que gestores públicos, profissionais da saúde e instituições privadas trabalhem de forma integrada, priorizando soluções que realmente alcancem quem mais precisa. Com políticas públicas consistentes e investimento em inovação acessível, é possível transformar o cuidado materno-infantil e oferecer um futuro mais saudável para mães e bebês em todo o Brasil.

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