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Videolaringoscópio reduz infecção cruzada?

Videolaringoscópio reduz infecção cruzada?

Uma tecnologia simples que pode reduzir a transmissão de patógenos em procedimentos críticos.

A intubação traqueal é um procedimento crítico em unidades de terapia intensiva, salas de cirurgia e emergências. Apesar de indispensável, esse procedimento apresenta risco elevado de transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde. A contaminação cruzada durante a intubação pode ocorrer devido ao contato direto com secreções respiratórias, superfícies de equipamento e mãos dos operadores.

Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma tecnologia capaz de aumentar a segurança do procedimento, oferecendo melhor visualização da via aérea e minimizando a necessidade de manipulação direta das vias aéreas do paciente. Diferente do laringoscópio tradicional, que exige aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização da laringe em um monitor, reduzindo a exposição a fluidos biológicos e, potencialmente, diminuindo o risco de infecção cruzada.

Estudos recentes indicam que o uso de videolaringoscópios, especialmente modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis, está associado a uma redução significativa na contaminação ambiental e na transmissão de patógenos durante procedimentos de intubação (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021). Além disso, a tecnologia proporciona uma curva de aprendizado mais rápida, permitindo que profissionais menos experientes realizem intubações com segurança, mantendo a distância adequada do paciente.

O papel do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada

Nesse contexto, o videolaringoscópio surge como uma das tecnologias mais relevantes para aumentar a segurança durante a intubação traqueal. Seu principal diferencial está na câmera acoplada à lâmina, que transmite a imagem da via aérea em tempo real para um monitor. Essa mudança simples de perspectiva traz impactos importantes tanto para a eficácia do procedimento quanto para a biossegurança.

Diferente do laringoscópio tradicional, que exige a aproximação direta dos olhos do profissional à boca do paciente, o videolaringoscópio permite a visualização à distância. Com isso, reduz-se a necessidade de contato próximo com secreções respiratórias, saliva ou sangue — fatores críticos na transmissão de patógenos. Essa barreira física natural contribui para minimizar o risco de infecção cruzada, protegendo não apenas os pacientes, mas também a equipe de saúde.

Outro ponto essencial é o design do equipamento. Modelos descartáveis ou com lâminas removíveis e autoclaváveis facilitam a desinfecção e o descarte seguro, evitando a reutilização de superfícies potencialmente contaminadas. Evidências científicas reforçam esse benefício: estudos recentes indicam que o uso do videolaringoscópio está associado à redução significativa da contaminação ambiental e da transmissão de microrganismos durante o procedimento (Kandil et al., 2020; Lewis et al., 2021).

Além da proteção contra infecções, a tecnologia também representa um avanço no treinamento e na prática clínica. Por oferecer uma visão ampliada e nítida da laringe, o videolaringoscópio facilita a curva de aprendizado, permitindo que profissionais menos experientes alcancem taxas mais altas de sucesso logo nas primeiras tentativas. Isso garante maior segurança ao paciente e reduz complicações relacionadas a múltiplas tentativas de intubação.

Em resumo, o videolaringoscópio não é apenas um recurso tecnológico sofisticado, mas um aliado estratégico para hospitais e clínicas que buscam reduzir riscos de contaminação, otimizar o tempo de resposta em situações críticas e proteger a equipe de saúde em um dos procedimentos mais desafiadores da prática médica.

Saiba mais: Videolaringoscópio: para que serve? 

Benefícios do videolaringoscópio na prevenção de infecção cruzada

  1. Redução do contato direto: Ao permitir a visualização da laringe via monitor, o operador mantém maior distância do paciente, diminuindo o risco de exposição a secreções e aerossóis.
  2. Descarte ou esterilização facilitada: Modelos com lâminas descartáveis ou autoclaváveis evitam a reutilização inadequada de equipamentos e reduzem a necessidade de múltiplos ciclos de desinfecção.
  3. Precisão na intubação: Uma intubação mais rápida e assertiva diminui o tempo de exposição do operador e do paciente, contribuindo para menor risco de contaminação.
  4. Integração com protocolos de biossegurança: Em ambientes hospitalares, o videolaringoscópio facilita a adesão às normas de controle de infecção, alinhando-se a protocolos recomendados por órgãos como a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

Considerações na escolha do videolaringoscópio

Para maximizar a redução do risco de infecção cruzada, alguns critérios devem ser considerados na escolha do equipamento:

  • Lâminas descartáveis ou autoclaváveis
  • Monitor de alta definição
  • Compatibilidade com tubos endotraqueais variados
  • Facilidade de desinfecção do corpo do equipamento
  • Ergonomia e peso reduzido para uso prolongado

Exemplos de modelos utilizados em hospitais de referência incluem dispositivos portáteis e compactos da linha Medcaptain e Edan, que combinam visualização clara, materiais de fácil limpeza e compatibilidade com protocolos de biossegurança hospitalar.

Videolaringoscópio Medcaptain VS-10: segurança e redução de infecção cruzada

O videolaringoscópio Medcaptain VS-10 oferece visualização em Full HD, permitindo intubações rápidas e precisas, com menor risco de múltiplas tentativas. Seu design ergonômico garante conforto no manuseio, mesmo em procedimentos prolongados, e contribui para a eficiência clínica em ambientes hospitalares e de emergência.

Além disso, é compatível com lâminas descartáveis, eliminando a necessidade de reprocessamento entre pacientes e reduzindo significativamente o risco de infecção cruzada. O VS-10 ainda permite registro de imagens, auxiliando na documentação e treinamento das equipes de saúde.

Conclusão

O videolaringoscópio representa um avanço tecnológico que vai além da simples facilitação da intubação: ele atua diretamente na redução do risco de infecção cruzada, protegendo tanto profissionais quanto pacientes. A escolha de modelos com lâminas descartáveis, autoclaváveis e alta qualidade de imagem é essencial para garantir segurança clínica, otimização do procedimento e conformidade com protocolos de controle de infecção.

Em hospitais, unidades de emergência e até em atendimentos domiciliares especializados, o uso desse equipamento se mostra cada vez mais indispensável, alinhando eficácia clínica com biossegurança.

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Fontes científicas

  1. Kandil, E., Othman, A., & El-Masry, R. Effectiveness of video laryngoscopy in reducing cross-contamination during intubation. Saudi J Anaesth. 2020;14(2):188-193.
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7206265/
  2. Lewis, S.R., Butler, A.R., Parker, J., Cook, T.M. Videolaryngoscopy versus direct laryngoscopy for adult patients requiring tracheal intubation: a Cochrane review. Cochrane Database Syst Rev. 2021;2021(11):CD011136.
    https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011136.pub3/full
  3. CDC – Guidelines for Infection Control in Health Care Personnel during Tracheal Intubation. Centers for Disease Control and Prevention.
    https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/index.html
  4. Sakles, J.C., Chiu, S., Mosier, J., et al. Video laryngoscopy improves first-attempt success rates and reduces intubation-related complications. J Emerg Med. 2019;56(5):514-521.
    https://doi.org/10.1016/j.jemermed.2019.01.015

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