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Como comprar um eletrocardiógrafo e escolher o modelo ideal para sua clínica

Imagem de um aparelho de eletrocardiograma.

Saber como comprar um eletrocardiógrafo exige atenção a critérios como qualidade, número de canais, praticidade no uso e suporte técnico. É importante avaliar a credibilidade do fornecedor, comparar custos e funcionalidades, garantindo segurança, precisão nos exames e melhor custo-benefício para a clínica ou hospital.

A escolha de um eletrocardiógrafo exige um planejamento criterioso, considerando um equipamento de cardiologia necessário para a realização do eletrocardiograma

Mais do que adquirir um aparelho, é preciso avaliar critérios técnicos, regulamentações e recursos que assegurem a precisão, confiabilidade e segurança ao paciente. 

A decisão impacta a prática clínica e a eficiência dos serviços hospitalares, demandando profissionais capacitados para o correto manuseio do dispositivo. Confira, a seguir, como comprar um eletrocardiógrafo!

O que é e como funciona o eletrocardiógrafo?

O eletrocardiógrafo é um equipamento médico usado na realização do eletrocardiograma (ECG). Ele tem como objetivo registrar a atividade elétrica do miocárdio, permitindo a detecção de arritmias, isquemias e outras alterações cardiológicas.

O funcionamento se baseia na colocação de eletrodos na superfície cutânea do paciente, os quais captam a atividade elétrica do miocárdio. 

Então, o eletrocardiógrafo amplifica, filtra e processa os sinais, removendo ruídos e interferências externas para registrar o traçado com clareza.

Como comprar um eletrocardiógrafo?

A compra de um eletrocardiógrafo pode ser feita por meio de lojas especializadas tanto físicas quanto online. 

Uma máquina de eletrocardiograma custa entre R$2,5 mil e R$50 mil, mas esse valor pode aumentar de acordo com fatores como marca, modelo e recursos.

Por sua vez, o valor do eletro de coração é impactado diretamente pela clínica ou hospital em que ele é realizado. Em média, o valor fica entre R$50 a R$200, variando conforme a região e o tipo de exame, o que pode aumentar.

Como escolher um eletrocardiógrafo: pontos técnicos essenciais

O primeiro aspecto a ser avaliado é o registro ativo junto à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

Além disso, é recomendada atenção a pontos como o sistema de proteção contra desfibrilador, que preserva tanto o aparelho quanto o paciente em situações de parada cardiorrespiratória, e a presença de ventosas com seis eletrodos, essenciais para exames de rotina, bem como:

1. Tamanho e design

Modelos compactos oferecem maior praticidade, especialmente em ambientes com restrição de espaço, sem comprometer a qualidade do exame. Além disso, facilitam a higienização e a segurança do armazenamento.

2. Conectividade

Equipamentos de diagnóstico com conexão USB ou wireless permitem a transmissão rápida dos dados para sistemas hospitalares, mas também a alimentação do aparelho por notebooks, garantindo autonomia em locais com restrição de energia elétrica.

3. Usabilidade do software

Softwares intuitivos, mas robustos, reduzem o tempo de execução dos exames e diminuem a curva de aprendizado da equipe. Além disso, interfaces bem projetadas contribuem para minimizar erros operacionais.

4. Desempenho técnico

Especificações como taxa de amostragem, resolução dos sinais, filtros de ruído e capacidade de detecção automática de arritmias precisam ser analisadas cuidadosamente. Um modelo de alta performance assegura a captura de dados mais fidedignos, contribuindo para diagnósticos precisos e intervenções oportunas.

Tipos de eletrocardiógrafos

Os tipos de aparelhos de eletrocardiograma são: 

  • Eletrocardiógrafo portátil: equipamento leve e fácil de transportar, ideal para atendimentos domiciliares ou locais com espaço reduzido.
  • Eletrocardiograma elétrico: funciona conectado à rede elétrica, indicado para uso contínuo em clínicas e hospitais.
  • Eletrocardiograma a bateria: operação sem fio e independente da rede elétrica, útil em emergências ou locais sem energia constante.

Leia também: Tipos de ECG e aplicações na prática clínica

Principais modelos e acessórios

Além dos tipos, é importante conhecer os modelos de eletrocardiógrafos, divididos em: analógicos, que imprimem os traçados em papel e digitais, que permitem a visualização e o armazenamento dos exames diretamente em sistemas eletrônicos.

Atualmente, a literatura e a prática hospitalar apontam para a preferência pelo digital, devido à integração com prontuários eletrônicos, maior precisão na análise e redução de custos com insumos físicos.

Critérios para escolher um modelo de eletrocardiógrafo adequado

 A compra de equipamentos médicos, como o eletrocardiógrafo, deve considerar critérios alinhados às necessidades do local em que será utilizado.

Capacidade de integração

É importante analisar conectividade e integração nativa ao sistema de prontuário eletrônico (PEP) ou ao sistemas de gestão hospitalar (HIS) da instituição. Essa compatibilidade reduz retrabalho, otimiza processos e garante rastreabilidade clínica.

Recursos de apoio diagnóstico avançado

Modelos modernos oferecem algoritmos inteligentes de análise automática de traçados, alguns baseados em inteligência artificial. Isso não substitui a avaliação médica, mas pode acelerar a triagem de casos críticos e apoiar o cardiologista na tomada de decisão.

Escalabilidade e perfil de uso

A escolha deve considerar o volume esperado de exames e o perfil dos pacientes atendidos. 

Clínicas, por exemplo, podem priorizar modelos de 3 canais. Já os hospitais costumam demandar equipamentos de 12 canais, com maior detalhamento diagnóstico.

Suporte técnico e disponibilidade de peças

A decisão deve incluir uma análise da rede de assistência técnica, tempo médio de resposta em reparos e disponibilidade de peças originais no mercado. Um equipamento robusto, mas sem suporte local eficiente, pode se tornar inviável no médio prazo.

Leia também: Você ainda usa o eletrocardiógrafo de maneira convencional?

Como identificar um eletrocardiógrafo desqualificado?

Um eletrocardiógrafo desqualificado compromete três pontos essenciais: segurança, precisão do exame e confiabilidade no uso diário. Detectar esses sinais antes da compra evita riscos clínicos e gastos desnecessários.

Nos consultórios particulares, os modelos analógicos podem atender bem, mas apresentam limitações: exigem papel específico e os registros impressos se apagam após alguns anos. 

Já os digitais oferecem vantagens importantes, como armazenamento de longo prazo, portabilidade, envio de arquivos e integração de laudos, sendo mais indicados para clínicas e exames ocupacionais.

Também devem ser evitados aparelhos que:

  • Não oferecem portabilidade;
  • Possuem softwares confusos ou pouco intuitivos;
  • Apresentam alto custo sem entregar benefícios adicionais.

Manutenção de eletrocardiógrafos e assistência técnica

A manutenção preventiva deve seguir protocolos regulares definidos pelo fabricante e pelas normas técnicas, como as da ABNT NBR IEC 60601, que tratam da segurança e desempenho de equipamentos eletromédicos. Entre os procedimentos:

  • Calibração periódica, para assegurar que os sinais captados representem com precisão a atividade do monitor cardíaco;
  • Testes de segurança elétrica, garantindo que não haja riscos ao paciente ou ao operador;
  • Verificação de cabos e eletrodos, já que falhas nesses componentes são causas comuns de ruídos ou perda de sinal;
  • Atualização do software, quando disponível, para correções de falhas e melhoria de desempenho.

Mesmo com o controle preventivo, falhas podem acontecer. Nesse caso, é importante contar com assistência técnica hospitalar autorizada, que utilize peças originais e siga padrões de qualidade estabelecidos pelo fabricante. 

Tecnologia e inovação nos modelos atuais 

Os modelos mais modernos contam com conectividade avançada, permitindo a integração direta com sistemas de gestão hospitalar (HIS) e prontuário eletrônico do paciente. Isso elimina etapas manuais de registro, reduz erros de transcrição e melhora a rastreabilidade das informações clínicas.

Modelos compactos e conectados a tablets ou smartphones vêm ganhando espaço, principalmente em serviços de atenção primária e programas de saúde ocupacional. Essa inovação possibilita a realização do exame em locais remotos, com transmissão instantânea dos dados para especialistas à distância.

A escolha do eletrocardiógrafo influencia a precisão diagnóstica e a eficiência do hospital, sendo necessário considerar aspectos técnicos, suporte e recursos inovadores. Após conhecer esses pontos essenciais, explore os modelos disponíveis na MA Hospitalar e selecione a opção que oferece o melhor equilíbrio entre tecnologia, precisão e custo-benefício. E caso queira mais informações, entre em contato!

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