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Ultrassom morfológico: como a inteligência artificial pode otimizar os resultados?

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A combinação entre a tecnologia de ultrassom morfológico e a medicina fetal permite diagnósticos mais precisos e seguros durante o pré-natal.

Durante uma gravidez, o acompanhamento pré-natal é o primeiro passo para garantir a saúde tanto da gestante quanto do bebê. Sua avaliação contínua é fundamental para o acompanhamento do desenvolvimento do bebê, assim como para identificação e prevenção de complicações. 

Dentre os exames necessários solicitados para o acompanhamento, podemos citar a Ultrassonografia Morfológica – USG, um exame de imagem não invasivo realizado por um médico especialista em medicina fetal. 

O exame de USG geralmente é realizado durante o primeiro e segundo trimestre da gestação e possui inúmeras aplicações, além de abordar a estimativa de idade gestacional. Sua principal importância é avaliar e identificar a possibilidade de malformações congênitas através de uma análise da morfologia fetal.

Como o exame é realizado? 

O USG precisa ser realizado por um médico especialista por motivos de complexidade em leitura e avaliação, pois durante o exame são realizadas algumas medições importantes para a identificação de possíveis doenças, tais como: Espinha bífida, Fenda palatina, Síndrome de Down, Doenças cardíacas, entre outras. 

O exame tem uma duração, em média, de 20 a 60 minutos, e a avaliação é realizada pelo obstetra através de um equipamento de ultrassom, utilizando recursos manuais para diversas medições dos parâmetros. 

Para entendermos melhor a duração de tempo do exame, podemos citar, por exemplo, que durante uma avaliação de crânio e sistema nervoso central, o médico irá identificar os parâmetros de Diâmetro biparietal (DBP), Circunferência cefálica (CC), Índice cefálico (IC), Diâmetro occipitofrontal (DOF), Diâmetro transverso do cerebelo (DTC) e Cisterna magna (CM) ou Fossa posterior (FP). Estes são parâmetros fundamentais para a avaliação de diâmetro da cabeça do bebê, possíveis alterações de simetria do crânio, avaliação do sistema nervoso central e análise de malformações ou hidrocefalia. 

Existem ainda outros parâmetros em que se pode avaliar o desenvolvimento do bebê, tais como análises da Face – indicativo para algumas síndromes –, Cavidade Abdominal – avalia o crescimento do bebê e órgãos –, Cavidade Torácica – pulmões e doenças cardíacas –, Ossos, Coluna e Pescoço, além dos anexos fetais para acompanhamento de placenta, cordão umbilical e líquido amniótico.

Como a IA pode auxiliar durante a realização do exame

Com o avanço da tecnologia, o uso de ferramentas como a Inteligência Artificial, para o complemento de análises dos exames realizados, possibilitou uma otimização para a leitura e interpretação das avaliações dos parâmetros durante o ultrassom morfológico. 

Além disso, quando pensamos na necessidade de investimento na saúde pública, em comparação ao sistema de atendimento privado, podemos notar a falta de acessibilidade para o acompanhamento correto de um pré-natal, principalmente devido à alta fila de espera para atendimento. 

Equipamentos de ultrassom que possuam a ferramenta de IA para o acompanhamento dos exames, além do auxílio aos profissionais durante uma interpretação das imagens, também tem como recurso a diminuição no tempo de realização do exame. 

Atualmente, já existem equipamentos capazes de auxiliar na identificação de estruturas morfológicas para as medições. Pensando nisto, os ultrassons da EDAN vêm para expandir ainda mais o campo de imagens, com uma IA avançada onde o exame pode ser realizado em até 3 minutos. 

A tecnologia do ultrassom EDAN, denominado como EAssist, possui uma IA amplamente validada junto com a equipe médica e consegue identificar as estruturas de forma automática sem nenhuma interferência do usuário.

Durante o exame, com o manuseio do transdutor pela cavidade abdominal da gravida, quando possuímos uma boa qualidade de visualização da imagem, o sistema consegue identificar as estruturas do bebê e correlacionar as medidas necessárias da forma anatômica. 

A partir dessa identificação, o equipamento consegue salvar os parâmetros e transferir para pequenos campos na tela, onde é possível que o obstreta acompanhe quais foram as medições realizadas através da IA. Com esta otimização, o operador consegue avaliar quais são as estruturas que ainda precisam ser avaliadas e validar as medições realizadas.  

Durante a análise, quando as medições apresentadas através da IA estiverem fora dos padrões, o médico pode dar um foco maior para a área em específico, visando um melhor laudo. Ainda durante o exame, caso o sistema identifique que uma imagem coletada posterior seja mais precisa do que a salva inicialmente, a IA faz a sobreposição de forma automática. 

Dessa forma, com a incorporação da tecnologia EAssist em equipamentos de ultrassonografia da linha EDAN, podemos notar um avanço significativo no cuidado pré-natal, especialmente em contextos em que o tempo e os recursos são limitados. Isso contribui para um atendimento mais eficiente e acessível, e otimiza o trabalho dos profissionais de saúde com a automatização das medições e a precisão e agilidade na identificação das estruturas fetais.

Este recurso possui lançamento no Brasil previsto para o segundo semestre de 2025

Na MA Hospitalar trabalhamos com uma grande linha de equipamentos voltados para o cuidado contínuo e, juntos com a EDAN, podemos prover uma tecnologia completa e segura para o atendimento de todos os tipos de pacientes.

Se quiser saber mais sobre essa tecnologia ou últimas tendências de mercado, dê uma olhada em nossa linha LX Series e AX Series de ultrassons e fale conosco para mais informações!

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