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A Trombose Venosa Profunda (TVP) e o Tromboembolismo Pulmonar (TEP) são condições graves que representam um risco significativo à saúde, especialmente em pacientes hospitalizados.

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), de maneira geral, há 60 casos de Trombose Venosa Profunda (TVP) para cada 100 mil habitantes.

O Tromboembolismo Pulmonar (TEP) é responsável por 5-10% das mortes em pacientes hospitalizados, fazendo com que o TEV seja a principal causa de morte evitável nestes pacientes. No Brasil estima-se que a prevalência seja 16,6%. 

Os pacientes cirúrgicos ou clínicos com alto risco de sangramento, seja pelo tipo de cirurgia (p.ex. neurocirurgia), seja por outros fatores associados, devem ser tratados preferencialmente de forma mecânica — compressão pneumática intermitente (CPI) e/ou meia compressiva graduada (MCG) — enquanto durar esse risco [evidência nível B2].

A gravidez inclui-se neste grupo de risco, uma vez que as possibilidades de uma mulher desenvolver a TVP é de 3 em 1000 depois de um parto por cesária (mas os riscos existem no parto vaginal também), aumentando assim em até 7 vezes, o risco da embolia pulmonar.

COVID-19 MAIS UM FATOR GRAVE DE RISCO

O mais recente desafio da ciência é a alta prevalência da Trombose Venosa Profunda nos pacientes internados com COVID-19, nos estágios mais avançados da doença. Estima-se que a mortalidade também está diretamente relacionada às complicações da TVP.

Segundo um consenso elaborado por médicos chineses e europeus, a prevenção mecânica, isto é, Compressão Pneumática Intermitente (CPI) e o uso de Meias de Compressão Graduada (MCG) são grandes aliados na diminuição da letalidade das complicações causadas pelo vírus SARS-COV-2.

SISTEMA INDIVIDUALIZADO PARA CADA PACIENTE

Já é consenso a indicação da Compressão Pneumática Intermitente (CPI) e das Meias de Compressão Graduada (MCG), em pacientes com alto risco de desenvolver a Trombose Venosa Profunda, associado ao risco eminente de sangramentos.

Estes métodos devem ser imediatamente aplicados assim que o paciente é admitido na unidade hospitalar, após a avaliação do score de gravidade de cada indivíduo (métodos mecânicos, farmacológicos ou ambos).

SMART COMPRESSION™ KENDALL SCD™ 700

A Cardinal Health tem compressor pneumático com eficácia comprovada para prevenção mecânica da Trombose Venosa Profunda (TVP) para pacientes adultos acamados ou com mobilidade reduzida.

Com sistema exclusivo, que mede o tempo de retorno venoso — tecnologia patenteada — o compressor ajusta automaticamente a duração dos ciclos, permitindo uma terapia personalizada para cada paciente.

Além da compressão circunferencial e sequencial ser mais eficiente comparada com a uniforme, a medição do tempo do retorno venoso consegue esvaziar totalmente a veia, havendo assim maior eficácia contra a formação de trombos nos membros inferiores.

A interface intuitiva e de fácil manuseio permite que a equipe assistencial possa controlar o tempo de terapia, proporcionando assim um melhor acompanhamento e garantindo a eficácia da terapêutica mecânica.

Confortáveis, por respeitarem a anatomia e tamanho do paciente, as perneiras — comprimentos até a coxa e joelho — são confeccionadas em tecido hipoalergênico, o que evita reações alérgicas. Além disso, possuem sistema de ventilação, o que melhora a experiência do paciente no uso, garantindo assim maior aderência ao tratamento.

As Meias de Compressão Graduadas TED apresentam níveis de compressão adequados ao longo da perna, favorecendo o aumento do fluxo sanguíneo, mais uma garantia na prevenção mecânica da Trombose Venosa Profunda de forma eficaz.

A DIFERENÇA DO SISTEMA INDIVIDUALIZADO PARA CADA PACIENTE

Tecnologia Patient Sensing™ monitora a adesão à terapêutica, isto é, possibilita ver o tempo de uso real do sistema do paciente, informando se a perneira foi removida, fornecendo uma ferramenta de medição do tempo real de uso da terapêutica.

O sistema patenteado VRD – Verificação do Retorno Venoso — mede o tempo de retorno venoso e ajusta a duração dos ciclos compressivos. E isso é individualizado para cada paciente. 

A verificação é realizada em cada membro, e durante o tempo de terapia esta medição ocorre de maneira temporal. Adaptando a terapia às situações clínicas individuais, assim como ao posicionamento do paciente no leito. 

Um estudo, realizado no Reino Unido, concluiu que, devido ao sistema VRD, houve uma redução significativa de 29,9% da incidência da Trombose Venosa Profunda (TVP) em pacientes restritos ao leito vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico — e, na sobrevida em seis meses, uma redução em 14% de risco de mortalidade na população estudada.

Interessante destacar que o sistema de prevenção foi instalado nas primeiras 24 horas da internação desse paciente na unidade de saúde, e acompanhou o paciente até a alta hospitalar.

Outro estudo mostrou que a incidência de TVP em cirurgia bariátrica, com uso de Compressão Pneumática Intermitente como única medida de prevenção, foi de 0,26%. No mesmo estudo não se observou nenhum episódio de Embolia Pulmonar.

Smart Compression™ Kendall SCD™ 700 e as meias antiembólicas TED são os aliados na segurança do pacientes em situações de risco do desenvolvimento da TEV (Tromboembolismo Venoso) já conhecidas — e nos novos desafios que a ciência vem enfrentando na pandemia do COVID-19.

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REFERÊNCIAS

A Trombose Venosa Profunda (TVP) é o resultado da alteração da coagulação sanguínea causada pelo Sars-Cov-2, o que pode aumentar as complicações dos pacientes internados com esta doença.

A trombose venosa profunda (TVP) é caracterizada por uma coagulação mais intensa e propícia a gerar uma massa sólida de sangue – e isso dificulta o retorno venoso ao coração.

Tende a atingir as pernas e, entre outras coisas, provocar dor. Mas o perigo mesmo é quando os chamados trombos viajam pelo corpo e se instalam nos pulmões, causando a embolia pulmonar – quadro que pode ser fatal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), de maneira geral, há 60 casos de TVP para cada 100 mil habitantes.

O Tromboembolismo Pulmonar (TEP) é responsável por 5-10% das mortes em pacientes hospitalizados, fazendo com que o Tromboembolismo Venoso (TEV) seja a principal causa de morte evitável nesses pacientes. No Brasil estima-se que sua prevalência seja 16,6%.

Dentre os principais fatores de risco, pode-se citar [evidência nível A1]:

  • Idade
  • Imobilização
  • Tempo de cirurgia, anestesia com duração maior que 30 minutos com anestesia geral
  • História anterior de TEV
  • Câncer
  • Obesidade
  • Trauma
  • Gravidez e Puerpério
  • Acidente Vascular Cerebral

O MAIS NOVO DESAFIO DA COMUNIDADE MÉDICA É A INCIDÊNCIA DA TVP NOS PACIENTES HOSPITALIZADOS COM COVID-19.

TROMBOSE E A COVID-19

Um estudo publicado em julho 2020, realizado em pacientes críticos em UTI, demonstraram taxa de trombose venosa profunda (TVP) de 27% e trombose arterial de 3,7%, mesmo em uso de métodos preventivos medicamentosos.

No caso da COVID-19, a anticoagulação é indicada e aplicada, seja nos protocolos precoces ou já no início do tratamento.

COMO PREVENIR

A prevenção é de extrema importância — e na maioria das vezes é feita apenas o uso de medicamentos.

Os doentes cirúrgicos ou clínicos com alto risco de sangramento, seja pelo tipo de cirurgia (p.ex. neurocirurgia), seja por outros fatores associados, devem ser tratados preferencialmente de forma mecânica — compressão pneumática intermitente (CPI) e meia elástica — enquanto durar este risco [evidência nível B2].

Por isso, a importância de selecionar qual o melhor e mais adequado método preventivo para cada paciente hospitalizado, seja porque irá realizar uma cirurgia (o parto cesária também) ou por motivos clínicos, é fator fundamental para uma assistência hospitalar voltada para a segurança do paciente.

Para isto há os protocolos de classificação de risco, baseados na literatura médica, e consagrados pela ciência, auxiliam na decisão de qual método será mais eficaz: farmacológico ou mecânico ou até mesmo os dois em conjunto.

PREVENÇÃO MECÂNICA: O QUE É?

De acordo com o grau de risco do paciente em desenvolver a Trombose Venosa Profunda, a prevenção é desde a movimentação ativa das pernas, fisioterapia hospitalar, uso de meias compressivas graduadas até a Compressão Pneumática Intermitente (CPI).

A Compressão Pneumática Intermitente, trata-se de um aparelho que envolve as pernas do paciente através de perneiras, e que, ao se insuflar de ar de forma intermitente, comprime os tornozelos, as panturrilhas e coxas, aumentando o fluxo sanguíneo, diminuindo o risco de formação de trombos no local (panturrilha e ou coxa). Também há a possibilidade de uso nos pés.

Dentre estes métodos, a CPI, foi mais efetiva na prevenção da TVP em pacientes hospitalizados, conforme um levantamento de estudos científicos com um total de 16.164 pacientes estudados. E quando a prevenção mecânica é associada a farmacológica, essa efetividade na redução da TEV, é maior ainda.

A preocupação com o bem-estar e segurança do paciente está cada vez mais em evidência e proporcionar uma prevenção certeira e adequada para uma doença evitável, e por muitas vezes fatal, pode significar uma experiência agradável e de confiança do paciente no ambiente hospitalar.

Para aprimorar esse aspecto na sua instituição, entre em contato para adquirir os melhores equipamentos e insumos hospitalares – ou acesse a nossa loja!

REFERÊNCIAS

  1. Lopes, B A Candido , Teixeira, I P, Souza, T D, Tafarel, J R. Sabemos prescrever profilaxia de tromboembolismo venoso nos pacientes internados? J Vasc Bras. 2017 Jul-Set;16(3):199-204. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1677-5449.008516>
  2. Disponível em: http://www.sbacv.org.br/imprensa/estimativas/
  3. Cohen AT, Tapson VF, Bergmann JF, et al. Venous thromboembolism risk and prophylaxis in the acute hospital care setting ENDORSE study: a multinational cross-sectional study. Lancet. 2008;371(9610):387-94. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(08)60202-0
  4. Klok FA, Kruip M, van der Meer NJM, Arbous MS, Gommers D, Kant KM, et al.  Incidence of thrombotic complications in critically ill ICU patients with COVID-19. Thromb Res. 2020.
  5. Kwok M. Ho, MPH, PhD, FRCP; Jen Aik Tan, MBBS. Stratifed Meta-Analysis of Intermittent Pneumatic Compression of the Lower Limbs to Prevent Venous Thromboembolism in Hospitalized Patients Circulation. 2013;128:1003-1020.
  6. Terra M Fo, Menna Barreto SS, Rocha AT, et al. Recomendações para o Manejo da tromboembolia pulmonar. J Bras Pneumol. 2010;36 (Supl 1):S1-68.Disponível em : http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132010001300001 .
  7. Diretrizes de TVP. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
  8. Farhat F C L G, Gregório H C T , Carvalho R D P. Avaliação da profilaxia da trombose venosa profunda em um hospital geral J Vasc Bras. 2018 Jul.-Set.;17(3):184-192. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/1677-5449.007017>