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O que é o modo RCP?

O RCP é uma modalidade ventilatória de emergência utilizada durante a ressuscitação cardiopulmonar – sequência de manobras e procedimentos para manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente, podendo ser realizada manualmente ou com equipamentos automáticos.

Esse modo permite que o equipamento emita instruções visuais e de voz para orientar as manobras de RCP. Ele foi desenvolvido seguindo as mais recentes diretrizes da American Heart Association (AHA) e do European Resuscitation Council (ERC).

Qual a sua finalidade

Sua finalidade é guiar e orientar a equipe multidisciplinar a realizar com precisão a reanimação do paciente por meio de estímulos visuais e sonoros, além de oferecer uma ventilação automática e segura.

No modo de RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume, podendo realizar a operação nas três formas: [30:2], [15:2] e [contínuo]. O volume da corrente é definido pelo usuário.

Onde encontrar

O modo RCP pode ser encontrado em todos os ventiladores de transporte AMOUL T5, T6 e T7, em uma aba específica para esta função [Figura 1].

Além disso, é possível integrar o ventilador AMOUL T5 ao equipamento de compressão torácica E6 [Figura 2] para operarem de forma simultânea.

Com essa comunicação, o ventilador enviará as ventilações mandatórias automaticamente em sincronia com as compressões, oferecendo mais segurança e facilidade no fluxo de trabalho durante uma parada cardiorrespiratória.

Figura 1: Modo RCP no ventilador T7 
Figura 1: Modo RCP no ventilador T7
Figura 2: Ventilador T5 e compressor torácico E6 AMOUL
Figura 2: Ventilador T5 e compressor torácico E6 AMOUL

Como ajustar o modo RCP?

No modo RCP, é utilizada a ventilação controlada por volume. Neste modo, os valores de volume corrente estão pré-definidos para cada tipo de paciente (adulto, pediátrico, neonatal), porém, podem ser configurados pelo operador. Diferentes modos de operação também têm diferentes frequências respiratórias pré-programadas.

Passo 1

  • Pressione o botão RCP (CPR), situado na parte frontal do equipamento;
  • O comando de voz “Selecionar o modo de operação” será emitido;
  • Os três modos de operação correspondem às três modalidades de RCP mais praticadas e recomendadas pelos protocolos de saúde internacionais (AHA e ERC);
  • No modo simples (30:2), recomendado para quando o atendimento é realizado por um socorrista, o ventilador guia o profissional na aplicação de 30 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
  • No modo duplo (15:2), recomendado para quando o resgate é realizado por dois socorristas, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 15 compressões, ao fim das quais fornece 2 ventilações ao paciente;
  • No modo contínuo, o ventilador guia o socorrista na aplicação de 30 compressões, sem intervalo para ventilações.

Os três modos de operação da ventilação RCP estão resumidos na tabela:

Passo 2

  • Inicie a RCP;
  • Após a escolha do modo de operação, o equipamento emitirá o comando de voz “faça compressões de 5 cm de profundidade” e, em seguida, “inicie as compressões”;
  • Durante a RCP, o equipamento emite um som indicando ao socorrista o ritmo das compressões;
  • Nos modos simples e duplo, este som é alternado com a mensagem “ventilando”, indicando que o equipamento está fornecendo as ventilações ao paciente;
  • Instruções visuais são exibidas na tela, conforme mostrado.

Conheça mais soluções de urgência e emergência

Na MA Hospitalar, contamos com diferentes equipamentos da Amoul para urgência e emergência.

Desde ventiladores de transporte, até compressores torácicos e desfibriladores externos automáticos, que podem ser utilizados em resgate, transporte e unidades de tratamento intensivo, de forma prática e com portabilidade.

A Amoul conta com certificações e patentes que unem segurança e inovação no setor da saúde, contribuindo para que as equipes tenham mais recursos e possibilidades no atendimento.

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A parada cardiopulmonar ou parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como a ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou respiração agônica, ofegante.

O termo “parada cardíaca” é mais comumente utilizado quando se refere a um paciente que não está respirando e não tem pulso palpável. Devido a essa situação, existem manobras para reverter esse quadro. 

Mas como funciona o atendimento nessa situação?

O atendimento da PCR é descrito na literatura como Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca e garantir a sobrevida do paciente. 

PASSO NÚMERO 1 – VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Pacientes no ambiente hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado para prevenir a PCR, mas, caso a PCR ocorra, é necessária uma interação harmoniosa dos vários departamentos e serviços da instituição e de uma equipe multidisciplinar de profissionais, que inclui médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. 

A nova diretriz preconiza o acionamento imediato na iminência de pacientes com deterioração clínica aguda, com o objetivo de prevenir a PCRIH.

Acredita-se que equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação podem diminuir a ocorrência de uma PCIH e, caso ocorra, aumentar a chance de um melhor desfecho no atendimento da PCR. 

PASSO NÚMERO 2 – RECONHECIMENTO E ACIONAMENTO IMEDIATO DO SERVIÇO MÉDICO DE EMERGÊNCIA 

O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: 

  • Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo nome! 
  • Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 10 segundos. 
  • Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicitar a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: Acione a equipe médica; Traga o carrinho de emergência; Traga o desfibrilador/DEA

PASSO NÚMERO 3 – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE 

Após o acionamento da equipe médica, deve-se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os pacientes adultos com parada cardiorrespiratória (PCR), seja por causa cardíaca ou não cardíaca: 

  • Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos; 
  • Frequência: 100 a 120 compressões/minuto; 
  • Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo de 2,4 polegadas (6 cm); 
  • Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões; 
  • Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos; 
  • Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível. 
Ilustrações mostrando o processo de RCP em uma parada cardiorrespiratória

PASSO NÚMERO 4 – DESFIBRILAÇÃO RÁPIDA 

Assim que chegar o Desfibrilador externo automático (DEA): 

  • Verificar o ritmo; 
  • Em caso de ritmo chocável (Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso): 

1 – Aplique 1 choque;

2 – Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo; 

3 – Continue até que o Suporte Avançado de Vida assuma ou a vítima se movimente. 

  • Em caso de ritmo não chocável: 

1 – Reinicie a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para verificação do ritmo; 

2 – Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente. 

Em hospitais, onde não há disponível o DEA, somente o desfibrilador manual, e, nesse caso, necessita que a equipe médica esteja disponível 24 horas, tendo em vista que é um procedimento privativo do profissional médico.  

Neste caso, a equipe de enfermagem realizará o suporte básico de vida com a RCP de alta qualidade com o desfibrilador posicionado próximo ao paciente para quando o médico assumir o atendimento possa utilizá-lo imediatamente. 

PASSO NÚMERO 5 – DESFIBRILAÇÃO 

Desfibrilação: procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua ‘não sincronizada’ no músculo cardíaco.

Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. 

VOCÊ SABIA QUE PODE UTILIZAR ÓTIMOS RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE VÃO TE AUXILIAR EM UMA PCR? 

A primeira solução é o DEA i5 da Amoul 

O Desfibrilador Externo Automático (DEA) Amoul i5 foi desenvolvido para ser usado por socorristas e por heróis anônimos no salvamento de adultos e crianças em parada cardíaca súbita – assim como o DEA i3

Desfibrilador Externo Automático i5 da Amoul

O DEA Amoul i5 possui tela colorida de 7 polegadas para fácil compreensão das instruções de operação e visualização completa do ECG durante a análise do ritmo cardíaco.

Para aumentar a efetividade do resgate, o desfibrilador emite instruções de voz precisas durante todo o processo de desfibrilação, até as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP).

A segunda solução traz agilidade e segurança em situações de parada cardiorrespiratória

O CPR Compressor Torácico E6 Amoul é um aparelho para compressões pulmonares de controle eletrônico, com portabilidade e consistência, que oferece segurança e precisão em suas operações.

O aparelho garante praticidade e aproveita recursos tecnológicos para evitar problemas que ocorrem em compressões torácicas manuais. 

O RCP E6 ainda permite efetuar outras tarefas essenciais na ressuscitação, como iniciar terapia IV, administrar medicação, ventilação ou efetuar a intubação. 

Saiba mais sobre essas soluções!

Na MA Hospitalar, fornecemos soluções de urgência e emergência, juntamente com o suporte necessário para sua unidade de saúde ou estabelecimento público.

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