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Muito mudou em relação às práticas operacionais nos últimos 30 anos, quando aconteceram os maiores avanços nas técnicas minimamente invasivas. Na década de 1990, a remoção de um apêndice inflamado exigia uma incisão de 7 a 10 centímetros e o paciente precisava ficar no hospital por muitos dias. Atualmente, o apêndice pode ser removido por meio de algumas pequenas incisões abdominais, geralmente menores que 2 centímetros, e a maioria dos pacientes pode ir para casa no mesmo dia.

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O QUE É CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA?

Na cirurgia minimamente invasiva, os cirurgiões usam uma variedade de técnicas para operar com menos danos ao corpo do que a cirurgia aberta. A maioria dos pacientes que passa por uma cirurgia minimamente invasiva pode ir para casa no mesmo dia ou permanecer no hospital por um período mais curto. A laparoscopia — cirurgia feita por meio de uma ou mais pequenas incisões, usando pequenos tubos e pequenas câmeras e instrumentos cirúrgicos — foi um dos primeiros tipos de cirurgia minimamente invasiva. 

Muitos termos têm sido empregados na referência à abordagem cirúrgica minimamente invasiva. Oriundas do latim e do grego, respectivamente, as palavras scopium e skópion significam ver, observar.  Associadas ao termo endo (porção interna), obtém-se a endoscopia. Com o acesso à visualização da porção externa das vísceras ocas e também de órgãos parenquimatosos, na abordagem abdominal utiliza-se a palavra laparoscopia (por consagração, já que lapa, do grego, refere-se a flanco).

Se analisarmos a partir do latim, de forma purista, a terminologia videoscopia seria inadequada, já que a palavra vídeo traduz o ato de ver, significando o mesmo que scopium. Entretanto, em nossa língua, vídeo significa a parte do equipamento que permite a percepção visual da emissão de imagens. E assim nos deparamos com os termos cirurgia videolaparoscópica, cirurgia laparoscópica, cirurgia videoendoscópica e videocirurgia, entre outros.

Com o progresso tecnológico desse tipo de abordagem, outros órgãos, áreas anatômicas e cavidades também passaram a ser acessíveis, e, especialmente com melhor compreensão fisiopatológica, o termo genérico que melhor reflete o método é cirurgia minimamente invasiva.

O crédito da realização da primeira laparoscopia cabe a Georg Kelling, que, em 1901, na Alemanha, submeteu um cão vivo ao procedimento, utilizando um cistoscópio. Em 1911, H. C. Jacobaeus relatou a primeira série de laparoscopias em humanos. Em 1929, Kalk introduziu algumas inovações, entre elas o uso de dois trocartes. Um marco expressivo foi a publicação de Ruddock, um clínico geral, que em 1937, nos Estados Unidos, relatou 500 casos de laparoscopia, com 39 biópsias. Em 1938, Janos Veress desenvolveu uma agulha com mecanismo automático de proteção em sua ponta para a criação segura de pneumotórax, e suas variações são utilizadas na atualidade para a confecção de pneumoperitônio. Nos anos 1960, Kurt Semm criou vários instrumentos para laparoscopia terapêutica e um aparelho para insuflação automática de gás. Hopkins, em 1966, desenvolveu bastante o sistema óptico. Entretanto, apenas em 1986, com o advento de câmeras filmadoras modernas (videochips), iniciou-se ampla difusão do método entre os cirurgiões gerais. Para eles, o marco inicial simbólico da cirurgia minimamente invasiva foi o ano de 1987, com a realização da primeira colecistectomia laparoscópica em Lyon, França, por Philippe Mouretl. Desde então, o crescimento da tecnologia e de sua aplicabilidade vem ocorrendo de forma logarítmica.

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TIPOS DE CIRURGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS

Cirurgias minimamente invasivas agora se tornaram as técnicas cirúrgicas padrão em muitas operações de rotina, incluindo:

  • Cirurgia anti-refluxo ou de hérnia de hiato
  • Apendicectomia, remoção do apêndice
  • Cirurgia do câncer, para diagnosticar ou remover o câncer
  • Colecistectomia, remoção da vesícula biliar
  • Colectomia para remover partes de um cólon doente ou câncer de cólon
  • Cirurgia de ouvido, nariz e garganta
  • Cirurgia endovascular para tratar ou reparar vasos sanguíneos
  • Cirurgia ginecológica para tratar o útero e ovários
  • Esplenectomia para remover o baço
  • Cirurgia urológica para cirurgias de bexiga e rins
  • Cirurgia ortopédica de quadril
  • Cirurgia ortopédica de coluna
  • Cirurgia ortopédica de joelho

BENEFÍCIOS DA CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA

Inovações contínuas em cirurgia minimamente invasiva a tornam benéfica para pessoas em uma ampla gama de condições. As vantagens das técnicas operacionais minimamente invasivas incluem:

  • Menos dor
  • Recuperação mais rápida
  • Retorno ao trabalho mais rápido
  • Menores lesões na pele e com poucas cicatrizes
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O ARCO CIRÚRGICO

Um procedimento cirúrgico envolve, além de uma equipe, uma série de equipamentos necessários para o bom andamento do processo e a segurança do paciente. A boa visibilidade é um aspecto importantíssimo, garantindo que os cirurgiões possam compreender e visualizar tudo que está acontecendo dentro do corpo do paciente.

Assim como o raio-X, o arco cirúrgico possibilita a radiografia estática, porém é utilizado predominantemente para imagens fluoroscópias intraoperatórias, fornecendo imagens dinâmicas de alta resolução em tempo real. Isso permite que os cirurgiões monitorem o progresso das cirurgias e operem imediatamente os procedimentos necessários.

O arco cirúrgico é formado por arcos montados sobre rodas, tubos de raio-X, colimador, painel de comando, intensificador de imagens e sistema de monitores com suporte móvel. Esse equipamento permite a produção de imagens em tempo real com até milhares de tons cinza através de geração de imagens digitais.  Eles são normalmente utilizados em cirurgias em geral, urologia, ortopedia, vasculares, implantes de marcapasso, entre outros procedimentos.

O painel de comandos do equipamento possui algumas funções para atuar e se adequar a procedimentos cirúrgicos variados. Entre as principais destas funções estão:

  • Subtração óssea: técnica utilizada para subtrair e eliminar todas as estruturas com alto índice de densidade
  • Radiografia digital: após a localização da estrutura que será radiografada, realizada com escopia, a radiografia digital é utilizada para conseguir uma imagem com maior qualidade
  • Escopia: é uma técnica usada para visualizar estruturas em movimento e em tempo real
  • Road map: técnica utilizada como uma roda para punção de cateteres e fios
  • Gerenciamento de espaço dinâmico
  • Escopia pulsada

GE HEALTHCARE SURGERY

A GE Healthcare Surgery vem desenvolvendo tecnologia para arcos cirúrgicos há mais de 4 décadas e está estruturada em diversas partes do globo onde possui fábricas, centros de pesquisa e engenharia. 

Em seu Headquarter (sede), localizado em Salt Lake City, Utah, EUA, a GE Healthcare Surgery possui sua estrutura mais robusta que abriga o setor de Engenharia, P&D, Fábrica, Serviços, Qualidade, MKT, administração global e conta com mais de 400 funcionários dedicados.

Com o portfólio da OEC de arcos cirúrgicos, a GE prioriza a entrega dos melhores resultados clínicos, com a menor dose de radiação para o paciente e equipe clínica, aprimorando a produtividade e possibilitando uma maior versatilidade clínica. Os softwares avançados como Gestão de faixa Dinâmico (DRM), Subtração Tolerante ao Movimento (MTS) e SmartMetal foram de maneira pioneira incorporados pela GE em seu portfólio de Arcos Cirúrgicos, elevando sobremaneira o nível de importância desta tecnologia.

Arco cirúrgico da GE Healthcare, fundamental em cirurgias minimamente invasivas.

Te convidamos para conhecer uma das mais modernas “plataformas de orientação por imagem” da GE Healthcare: o OEC ONE

REFERÊNCIAS

https://cbc.org.br/

https://www.gehealthcare.com/products/surgical-imaging/oec–one

https://www.sobracil.org.br/apresentacao.asp

https://www.multiimagersurgical.com/

https://www.mayoclinichealthsystem.org/

https://www.hospitalmoinhos.org.br/